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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Jorinterior - Jornal O Interior, Lda (Guarda)

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IREI

Polyteehnic

oC Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação Muitimédia

Andreia Filipa Fernandes Anciães dezembro 2017

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i

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de Estágio

Andreia Filipa Fernandes Anciães

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

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Ficha de Identificação

Estagiária: Andreia Filipa Fernandes Anciães Número de aluna: 5008157

Estabelecimento de ensino

Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Docente Orientador: Prof. Doutor Joaquim Brigas

Entidade Acolhedora: Jorinterior - Jornal O Interior, Lda

Rua da Corredoura, 80 – R/C Direito C 6300 Guarda

Email: ointerior@ointerior.pt Site: www.ointerior.pt

Coordenador de Estágio: Jornalista Luís Baptista-Martins Início de Estágio 18 de julho de 2016

Duração: 3 meses

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Agradecimentos

Primeiro, quero agradecer à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) do Instituto Politécnico da Guarda, pela sua formação de excelência e pela forma calorosa com que fui recebida desde o primeiro dia.

Ao meu orientador de estágio, professor Joaquim Brigas, pelo apoio e disponibilidade. A toda a equipa do Jornal O Interior, ao director, jornalista Luís Baptista Martins por todo o apoio, compreensão, ajuda e confiança depositada em mim. Ao chefe de redação, jornalista Luís Martins e paginador, Jorge Coragem, às jornalistas Ana Inácio e Patrícia Garrido por toda a ajuda, paciência, amizade, boa disposição, por tudo o que me ensinaram e por me terem ajudado a crescer na área do jornalismo. Agradeço acima de tudo, o excelente ambiente de trabalho que vivi durante estes 3 meses.

Ao Daniel Fernandes e Pedro Freire por toda a dedicação prestada ao longo dos 3 anos, por sempre estarem disponíveis em ajudar quando surgiam dúvidas.

Ao meu padrinho, Paulo Fernandes e ao meu afilhado, António Ladeira, por toda a amizade, simpatia, humildade e boa disposição e também um agradecimento especial à Comissão de Praxe por me ter integrado da melhor maneira nesta cidade. Quero também agradecer ao meu grupo de amigos de infância por estes vinte e dois anos de muita união e amizade

À minha mãe, Isabel, por ser mãe e pai, e à minha avó Delfina, por toda a confiança que depositam em mim, por nunca me terem deixado faltar nada e pelo esforço que fizera m para que pudesse estudar nesta Instituição. Foram e são os meus pilares, o meu porto seguro.

Ao meu padrasto, por me ter incentivado a prosseguir estudos nesta Instituição.

Ao meu querido avô, António, por ter sido a minha figura paternal, o meu melhor amigo e companheiro de risadas, só eu sei o quanto gostava que ainda estivesse presente para me acompanhar em mais uma etapa importante da minha vida.

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iii

“Se , a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”

Albert Einstein1

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Resumo

O presente relatório é elaborado no âmbito do estágio curricular, da licenciatura em Comunicação Multimédia, do Instituto Politécnico da Guarda.

Tem como objetivo primordial a contextualização ao nível da entidade onde foi realizado o estágio durante três meses, o Jornal O Interior, com sede na Guarda, assim como a descrição do trabalho desenvolvido no seio da mesma.

O estágio baseou-se na produção de notícias, alguns registos fotográficos e produção de reportagem escrita e falada. Para uma boa realização do trabalho, era necessário proceder-se a uma preparação e investigação quanto ao tema, recolher dados informativos no terreno, dados estes que se encontram em bruto. Posteriormente procede-se à seleção e hierarquização dos mesmos e finalmente a sua edição.

Por fim, depois da edição e exportação do ficheiro que foi editado no Abobe Premier, procedia à sua divulgação na plataforma Youtube e Facebook.

Este relatório encontra-se dividido em dois capítulos: o primeiro diz respeito à caraterização da empresa, e no segundo, constam todas as atividades realizadas enquanto estagiária desta instituição.

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Índice

Ficha de Identificação ...i

Agradecimentos ... ii

Resumo... iv

Índice de Figuras ... vii

Índice de Tabelas ... vii

Glossário de siglas e termos técnicos... viii

Introdução ... 1

Capítulo I- Jornal O Interior... 2

1.1. A Organização. Jornal O Interior ... 3

1.1.1. O Interior TV ... 4

1.2. Breve caraterização histórica da organização ... 5

1.3. Estrutura Organizacional... 5 1.4. Identidade corporativa... 7 1.5. Análise Swot... 8 1.5.1. Forças... 9 1.5.2. Fraquezas ... 9 1.5.3. Oportunidades ... 9 1.5.4. Ameaças... 9 Capítulo II – Estágio ... 10 2.1. Estágio... 11 2.2. Objetivos ... 11 2.3. Estratégias ... 11 2.4. Cronogramas ... 11

2.5. Descrição das atividades desenvolvidas ... 13

2.5.1. Notícias ... 13 2.5.2. O Lead ... 14 2.5.3. O corpo da notícia ... 15 2.6. A reportagem... 15 2.6.1. O corpo da reportagem ... 16 2.7. A entrevista ... 16 2.8. Produção de reportagens ... 19

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vi

2.8.1. Preparação ... 19

2.8.2. Recolha de informação no terreno ... 20

2.8.3. Seleção e hierarquização da informação recolhida no terreno ... 23

2.9. Edição de vídeo ... 23

2.10. Difusão das reportagens ... 25

2.11. Gestão de conteúdos online e partilha em redes sociais ... 25

2.12. Fotografias de Notícias ... 26

2.1.1. Edição de fotografias ... 27

Reflexão Crítica ... 28

Bibliografia ... 29 Anexos

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Índice de Figuras

Figura 1- Local do Estágio ... 4

Figura 2- página youtube do O interior TV ... 4

Figura 3 - Logótipo do Jornal ... 7

Figura 4- Análise Swot do Jornal O Interior... 8

Figura 5- Notícia... 14

Figura 6 - Primeira entrevista ... 18

Figura 7- Segunda entrevista ... 18

Figura 8- Exemplo de Ficha de Trabalho ... 18

Figura 9 -Anotações antes de ir para o terreno ... 20

Figura 10-Exemplo de partilha no Youtube ... 25

Figura 11- Exemplo de publicação da foto de "Bom Dia" ... 25

Figura 12- Fotografia de notícias... 26

Figura 13- Fotografia para uma breve ... 26

Figura 14- Secção Destaques do website ... 27

Figura 15- Imagem sem edição ... 27

Figura 16- Imagem com edição ... 27

Índice de Tabelas

Tabela 1-cronograma das atividades do mês de julho ... 12

Tabela 2-cronograma das atividades do mês de agosto ... 12

Tabela 3-cronograma das atividades do mês de setembro ... 12

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Glossário de siglas e termos técnicos

Flv: é o formato de arquivo de vídeo originário do Adobe Flash Player. Este formato

tornou-se muito comum na Internet, em sites como o YouTube.

Voz-off: é uma gravação de narração ou texto falado feito em separado das imagens. Oráculos: informação escrita, colocada sobre a imagem.

Upload: envio de dados de um computador local para um computador remoto.

Vivo: declarações do entrevistado, onde este aparece na imagem e expressa a sua opinião,

ou apenas responde a uma pergunta feita pelo entrevistador.

YouTube: é um site que permite aos seus utilizadores, carregar e compartilhar vídeos em

formato digital.

MP3: tipo de compressão de áudio com perdas quase impercetíveis ao ouvido humano. Zoom: é a relação entre as distâncias mais curta ou mais longa de uma objetiva zoom;

pode incluir distância focal ótica e digital.

GIMP: é um programa de código aberto voltado principalmente para a criação e ediçã o

de imagens.

Selo: é a seção a que se destina uma notícia.

Análise SWOT: Ferramenta de gestão dos pontos fortes e fracos, oportunidades e

ameaças de uma empresa.

Breves: São pequenas notícias que têm no máximo 10 a 15 linhas. AAG: Associação Académica da Guarda

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1

Introdução

Este relatório de estágio é enquadrado na unidade curricular de Estágio/Projeto, presente no último semestre do plano da Licenciatura em Comunicação Multimédia do Instituto Politécnico da Guarda.

Ao encerrar o ano letivo, chega a hora de colocar em prática os conhecimentos que fui adquirindo ao longo da licenciatura. O objetivo deste relatório é apresentar as atividades que desenvolvi durante o estágio curricular realizado no Jornal O Interior, entre dia 18 de julho e 18 de outubro de 2016.

Assim que iniciei o estágio, reuni-me com o diretor do Jornal O Interior, Luis Martins, para decidirmos quais as atividades que iria realizar durante o período de estágio, atividades essas que integram o Plano de Estágio (Anexo I).

Para a realização do presente relatório, consultei livros referentes à comunicação e ao vídeo.

Com a biblioteca local não possui livros relacionados com o vídeo/ multimédia, tive que realizar variadas pesquisas na internet e recorrer a bibliotecas online.

A opção de realizar estágio ao invés de um projeto, foi a escolha mais acertada uma vez que é uma preparação para o mundo do trabalho ao integrar uma equipa de redação.

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1.1. A Organização. Jornal O Interior

O Interior2, situado na cidade da Guarda(Fig.1), é um jornal semanal de informação geral,

com caráter regional, incluindo também assuntos de caráter nacional, orientado por critérios de criatividade e sem dependência de qualquer ordem.

Aposta numa informação diversificada, abrangendo assuntos de caráter geral, na regional do interior e transfronteira, procurando corresponder ao interesse e motivação de um público diverso. O jornal considera importante divulgar os eventos culturais e atividade ligadas à educação e ao desporto. Tem uma opinião plural e os seus colaboradores têm diversas motivações sociais, políticas, religiosas entre outras. As crónicas são assinadas e refletem a opinião dos seus autores independentemente da posição do jornal.

O jornal é também um agente de formação e informação, promovendo a análise e o debate dos problemas regionais, em prol do desenvolvimento da região e é responsável perante os leitores, numa relação clara e independente.

O jornal assume assim, o compromisso de respeitar os princípios deontológicos e a ética profissional dos jornalistas, bem como pela boa-fé dos leitores.

O diretor do jornal é o jornalista Luís Baptista-Martins, conta com uma equipa de redação composta por mais 2 jornalistas, Luís Martins (Chefe de redação) e Ana Eugénia Inácio. Do conselho editorial do jornal fazem parte: António Ferreira, Nuno Amaral Jerónimo, Cláudia Quelhas, João Canavilhas, José Carlos Alexandre, Diogo Cabrita e Maurício Vieira.

São colunistas e colaboradores: Albino Bárbara, Américo Brito, António Ferreira, António Costa, António Godinho, Cláudia Quelhas, Cláudia Teixeira, David Santiago, Diogo Cabrita, Fernando Pereira, Frederico Lucas, Hélder Sequeira, Honorato Robalo, Joaquim Igreja, João Canavilhas, Joaquim Nércio, Jorge Noutel, José Carlos Lopes, José Pires Manso, Júlio Salvador, Marcos Farias Ferreira, Miguel Sousa Tavares e Norberto Gonçalves.

O cartoon é elaborado por Luís Veloso e Maurício Vieira, a Paginação está a cargo de Jorge Coragem e o projeto gráfico é de Maurício Vieira.

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4 A impressão do jornal é elaborada pela empresa FIG- Industrias Gráficas, S.A. localizada na Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra. Sendo o número atual de tiragens de 7.200 exemplares.

Com o avanço das novas tecnologias, houve a necessidade de distribuir os seus conteúdos em várias plataformas e redes sociais, facilitando o acesso àqueles que se encontram fora do país, podendo mostrar o que se passa na região.

1.1.1. O Interior TV

O Interior TV3 é um projeto de WebTV implementado em parceria pela Rádio Altitude e

o Jornal O Interior em www.ointerior.tv. O Interior TV pretende fazer um novo tipo de jornalismo caraterizado pela ligação entre o audiovisual, a imprensa e a rádio. O Portal (Fig.2), com a sua página de notícias e reportagens ou mesmo vídeos promociona is, assume o compromisso de criteriosamente eleger os assuntos de maior interesse público, social e cultural.

3 Informação consultada em https://www.youtube.com/watch?v=3WcaVHyyLr8

Figura 1- Local do Estágio Fonte: Fonte própria

Figura 2- página youtube do O interior TV Fonte: Fonte própria

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1.2. Breve caraterização histórica da organização

Foi no ano de 2000 que nasceu o Jornal O Interior.

No verão de 2002, o jornal O Interior organizou a “I Festa do Livro”, ocupou a Rua do Comércio com livros, esculturas (de Maria Lino e de Pedro Figueiredo), com xadrez, com música, com literatura e teatro.

Em 2004, a “Festa do Livro” regressou à Praça Velha, desta vez com uma tenda “giga nte ” para livros, música, teatro e animação.

Em 2009, surge o projeto O Interior TV.

Em 2015, no decorrer da celebração do seu 15º aniversário, foi inaugurada uma exposição “15 anos a dar notícias, 15 páginas, 15…” no Centro Comercial Vivaci Guarda.

Em 2016, presença em stand na Feira S. Bartolomeu de Trancoso.

1.3. Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional4 numa empresa é fundamental, pois é a maneira pela qual as

atividades desenvolvidas por uma organização são divididas, organizadas e coordenadas. A estrutura organizacional do Jornal O Interior (Gradim, 2008: 25) é composta por:

 Diretor: define a orientação e a linha editorial da publicação, o que faz, entre outras formas, através dos editoriais que periodicamente escreve. Representa o jornal em ocasiões importantes para a vida da publicação. Convidar e manter a ligação com os colaboradores mais importantes do jornal. Assume as responsabilidades legais decorrentes dos textos não assinados que são publicados no jornal e corresponsabilizar-se pelos textos cujo autor está identificado. Promove a ligação entre a administração do jornal, de quem tem a confiança e a redação. Faz a orientação da administração, gestão de pessoal e de custos, assim como também, zela pelo bom ambiente na redação e pela integridade do produto final.

 Conselho editorial: é um órgão com responsabilidades na definição da linha editorial do jornal, em que os próprios elementos podem ser, igualme nte, colaboradores da publicação. Tem como tarefa aconselhar a direção, refletir à

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6 cerca do produto e o cumprimento da linha editorial, e zelar pela qualidade e aperfeiçoamento do jornal.

 Chefe de redação: tem como função coordenar e supervisionar todo o trabalho produzido na redação, organizar cada edição do jornal e responsabilizar-se com ou sem a direção, pela execução da primeira página.

 Redatores: são os jornalistas que elaboram os textos que compõem o jornal. Na maior parte dos casos estão ligados a uma seção e especializam-se na área em que trabalham: Sociedade, Cultura, Educação, Política, mas devem dominar todos os géneros pois serão solicitados para diversos serviços. O jornal O Interior conta com dois redatores, inclusive o chefe de redação e tem as seguintes seções: Editorial, Opinião Sociedade, Política, Região, Economia, Cultura, Desporto, No Fio da Navalha e Cara a Cara.

 Editores de seção: tarefa de coordenar os trabalhos dos redatores da sua área, editar as peças jornalísticas por eles produzidas, e definir, consoante o número de páginas que lhes forem atribuídas em cada edição, os textos que serão inseridos, a localização e paginação. No Jornal O Interior, como é um jornal de pequenas dimensões, possui apenas um editor, que trata de todas a seções.

 Colaboradores: estas pessoas colaboram com uma publicação através da realização de trabalho jornalístico, e fazem-no de forma regular. O tipo de colaboração prestada varia consoante o acordo em vigor entre o colaborador e a empresa, e este pode ir desde o auxílio nas seções de desporto ao fim de semana, até ao profissional que propõe trabalhos da sua autoria aos editores, em que ficam encarregues de os executar.

Existem também colaboradores que asseguram rubricas fixas nas publicações, assim como, na gastronomia, cinema, política, faits-drivers e opinião. Apesar de realizarem apenas estas tarefas, os colaboradores não integram as rotinas de trabalho dos outros jornalistas da redação, permanecendo invisíveis aos jornalistas, porque lidam diretamente com os chefes ou os editores de área, onde fazem chegar os seus trabalhos à redação, onde raramente se deslocam. Estes que podem ou não ser jornalistas profissionais, não são funcionários da empresa, e como não trabalham a tempo inteiro, o seu trabalho pode ser remunerado ou não.

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7  Colunistas: os colunistas asseguram rubricas de opinião fixas nos jornais onde colaboram. Ao contrario dos editoriais, e dos artigos de opinião não assinados, os trabalhos dos colunistas não representam a linha editorial do jornal nem comprometem toda a publicação e os que nela trabalham. Os colunistas exprime m e emitem opiniões em nome individual, sobre temas gerais ou áreas específicas. O Jornal O Interior conta com vinte e três colaboradores e colunistas.

 Departamento comercial: a sua função é gerir a publicidade que irá fazer parte da publicação.

1.4. Identidade corporativa

Para González (2010), a identidade corporativa é a definição do que a empresa quer ser, do que quer representar e de como quer ser percebida pelos diferentes segmentos a que é dirigida. Ou seja, é como a empresa é percebida e o que ela representa para o seu público. A marca é o nome comercial do produto, a empresa ou o serviço oferecido ao público. Pode ou não, coincidir com o nome da organização.

Logótipo é o nome da empresa ou da marca, mas com os atributos próprios das escolhas tipográficas, tipo de letra, tamanho, cor e qualquer outra indicação que defina formas ou estilos.

Símbolo é o elemento gráfico figurativo ou abstrato que constitui uma representação da identidade da empresa. De acordo com tendências, estilos e até mesmo a imagem que se deseja transmitir. Pode-se verificar na figura seguinte o logótipo do jornal O Interior (Fig.3).

Figura 3 - Logótipo do Jornal Fonte: Printscreen retirado da edição

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1.5. Análise Swot

«O diagnóstico acrescenta valor suplementar à análise, preparando-nos para as decisões operacionais e estratégicas, e consiste em elaborar uma síntese das análises interna e externa.» (Lindon et al., 2008: 451).

De um lado, são apresentados os principais aspetos que a diferenciam dos seus concorrentes no mercado considerado, onde são identificados os pontos fortes e os pontos fracos da empresa. Do outro lado, identificam-se perspetivas de evolução do mercado, as principais ameaças e as principais oportunidades. Esta avaliação apresenta-se sob uma tabela, onde são apresentadas as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa, identificadas ao longo da análise de mercado e da concorrência (Fig.4). Ao conjunto destes quadros dá-se o nome de SWOT (strengths, weaknesses, opportunities and threats) e as condições de sucesso desta análise são as seguintes:

 A análise SWOT é a conclusão das análises externa e interna;

 A análise SWOT não é um resumo das análises anteriores, mas deve identificar os elementos chave que permitam estabelecer prioridades;

 A análise SWOT prepara recomendações, no final, deve ser possível ver claramente quais são os riscos a ter em conta e os problemas a resolver;

FORÇAS

• Divulgação de conteúdos através da internet, o que os torna acessíveis a pessoas de todo o Mundo.

• Forte presença nas redes sociais.

• Repórteres qualificados. • Conteúdos credívies. • Plataforma gratuita- youtube

Fraquezas

• Material de reportagem pouco eficiente.

Ameaças

• População cada vez mais idosa e sem acesso às novas tecnologias.

• Poucas visualizações de Web's TV em algumas resportagens. • Concorrência regional

(Local Visão e Guarda TV)

Oportunidades

• Uso de novas tecnologias. • Ser reconhecido

internacionalmente devido aos suportes utilizados -youtube e versão online do jornal.

Figura 4- Análise Swot do Jornal O Interior

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1.5.1. Forças

A internet é uma ferramenta bastante utilizada. É praticamente acessível a todos, pois existem espaços em que a mesma é gratuita. Visto ser um meio de comunicação que não está limitado apenas à região é utilizada por pessoas de todo o mundo. A empresa tem também uma equipa de repórteres qualificados, que faz de tudo para que a informação chegue ao público-alvo clara, concisa e com conteúdos credíveis.

1.5.2. Fraquezas

Apesar de existirem duas máquinas de filmar, referi que o material se encontra pouco eficiente, uma vez que as baterias possuem pouca autonomia. Deste modo, têm que estar constantemente ligadas à corrente para que numa eventual saída para reportagem, se possa filmar tudo o que nos interessa para a reportagem.

1.5.3. Oportunidades

O uso das novas tecnologias facilita a divulgação do canal, o mesmo, pode ser visto a qualquer hora e a qualquer momento, tal como a versão online do jornal

1.5.4. Ameaças

A concorrência existente a nível regional, nomeadamente a Localvisão e GuardaTV são uma Web TV que têm como finalidade atualizar os seus conteúdos regularme nte, tornando-as assim mais dinâmicas. A população do interior é cada vez mais idosa e este grupo etário não tem acesso a novas tecnologias.

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2.1. Estágio

A realização do estágio curricular para a conclusão do curso de Comunicação Multiméd ia, ajudou-me a desenvolver capacidades a nível de captação de vídeo, edição e jornalismo. Algo que nunca pensei vir a fazer foi a realização de algumas entrevistas e redação de breves. Breves são pequenas noticias que têm no máximo dez a 15 linhas. Assim, saí da minha “zona de conforto”, o que foi bastante gratificante. Inicialmente sentia-me insegura para exercer esta função, mas tudo se tornou mais fácil com a ajuda da equipa que me ajudou na preparação de textos e a melhorar alguns aspetos.

Senti que houve uma evolução enorme dia após dia e foi gratificante no final do estágio ter o reconhecimento dos meus colegas.

Coloquei em prática tudo o que foi lecionado nas unidades curriculares de Captação de Áudio e Vídeo I e II e Jornalismo Digital durante o meu estágio e não ponho de parte a hipótese da minha carreira profissional passar pela captação e edição de vídeo.

2.2. Objetivos

Os objetivos deste estágio passaram pela integração numa equipa de trabalho, conhecer o funcionamento da empresa para complementar a minha formação académica.

Coloquei em prática bastantes conhecimentos e sem dúvida, pude obter novos conhecimentos.

2.3.

Estratégias

Para que as atividades a que me predispus realizar corressem da melhor maneira, fiz pesquisas sobre material existente para ver como eram realizadas. No caso das notícias, pesquisei no arquivo do site do jornal pequenas breves para que me tivesse uma base de iniciação. Dentro na empresa, a boa integração ajudou-me bastante para que o trabalho realizado tivesse o maior sucesso.

2.4. Cronogramas

É uma ferramenta5 de gestão de atividades apresentada normalmente em forma de tabela

e que contempla o tempo gasto nas atividades a realizar.

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12 Os cronogramas apresentados de seguida possuem de forma resumida as atividades realizadas de 18 de julho a 18 de outubro de 2016.

O meu horário de trabalho era igual ao dos outros colaboradores, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30, exceto o fim de semana.

No primeiro mês de estágio (tabela 1), em julho as atividades principais foram a captação e edição de imagem vídeo, redação de noticias e gestão de redes sociais.

No mês de agosto (tabela 2), para além das atividades realizadas no mês anterior, realize i duas entrevistas.

No mês de setembro (tabela 3), foi-me proposta mais uma atividade, a de fotografia. Atividades semanais mês julho

Atividade/Dias 18-21 25-29 Visualização de material existente Captação e edição de vídeo Redação de notícias Gestão de redes sociais

Tabela 1-cronograma das atividades do mês de julho Fonte: Fonte Própria

Atividades semanais mês agosto

Atividade/Dias 1-5 8-12 15-19 22-26 29-31 Captação e edição de vídeo Redação de notícias Gestão de redes sociais Entrevistas

Tabela 2-cronograma das atividades do mês de agosto Fonte: Fonte própria

Atividades semanais mês setembro

Atividade/Dias 1-2 5-9 12-16 19-23 26-30 Captação e edição de vídeo Redação de notícias Gestão de redes sociais Fotografia

Tabela 3-cronograma das atividades do mês de setembro Fonte: Fonte própria

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13 No último mês outubro (tabela 4) e último mês de estagio a ordem de trabalhos

manteve-se.

2.5. Descrição das atividades desenvolvidas

2.5.1. Notícias

«Notícia é um facto verdadeiro, inédito ou atual, de interesse geral, que se comunica a um público, depois de recolhido, pesquisado e avaliado por quem controla o me io utilizado para a sua difusão» (Letria, 2000: 27).

«A notícia é o género literário mais descarnado, reduzido à ossatura do facto ou do acontecimento que se pretende transmitir através da sua descrição. É um género jornalístico mais puro, bastante e objetivo no seu propósito teórico da linguagem formal utilizada pelo jornalista» (Letria, 2000: 28).

Para uma melhor compreensão acerca da elaboração escrita da notícia é recomendáve l que se avaliem os elementos do conteúdo da informação (Letria, 2000: 29).

1) Atualidade: proximidade no tempo; 2) Proximidade: proximidade no espaço;

3) Importância: repercussões do facto em si mesmo;

4) Relevância pessoal: valorização de atuações públicas de figuras públicas capazes de criarem factos que lhes conferem o título de newsmakers;

5) Expectativa: facto surpresa, capaz de despertar interesse pelo que ocorre e suas consequências;

6) Raridade: aquilo que é raro, exemplo: homem morde o cão; 7) Conflito: desavenças, polémicas, interesses contraditórios;

8) Sexo: fator decisivo em muitas notícias de todo o tipo de imprensa; Atividades semanais mês outubro

Atividade/Dias 3-7 10-14 17-18 Captação e edição de vídeo Redação de notícias Gestão de redes sociais Fotografia

Tabela 4-cronograma das atividades do mês de outubro Fonte: Fonte própria

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14 9) Emoção: drama humano, casos de interesse para os sentimentos dos eleitores,

empolgamento, confiança nos valores da civilização;

2.5.2.

O Lead

«O lead é o primeiro parágrafo do texto informativo, seja este de uma notícia, reportagem, crónica, artigo, etc» (Letria, 2000: 30).

A informação que o lead contém, tem uma importância decisiva.

Existem algumas diferenças, enquanto que num artigo, crónica ou reportagem, o lead visa chamar a atenção, cativar o leitor, mobilizar a atenção deste para o resto do texto, numa notícia, o lead destina-se a reunir todos os elementos essenciais à compreensão dum facto, hoje vinculado à regra dos cinco Ws.

Esta regra permite, a quem administra a informação, prescindir de outos elementos complementares e desenvolvidos acerca do facto ou factos descritos, por motivos de economia de espaço ou de tempo. A informação jornalística é um género narrativo, de relato breve e esquemático de acontecimentos recentes (Letria, 2000: 30).

A caraterística essencial deste género é o objetivo de comunicar a terceiros um facto verdadeiro, inédito ou atual e de interesse genérico (Fig.5).

Os cinco W’s são as cinco perguntas a que este parágrafo tem de responder: Quem (Who); O quê (What); Quando (When); Onde (Where); Porquê (Why).

Figura 5- Notícia Fonte: fonte própria

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2.5.3. O corpo da notícia

Após o lead, ou entrada, vem então o que normalmente é designado pelo corpo da notícia, sendo que este corpo é constituído geralmente pela conhecida pirâmide invertida.

A pirâmide é composta pelos pormenores circunstanciais do acontecimento, seguindo uma ordem decrescente na importância ou hierarquia dos elementos de mais relevo da própria notícia. Uma notícia escrita corretamente, respeitando estas regras, permite uma rápida e segura manipulação do texto no ato de paginar, ou de alinhar os espaços ou tempos de informação. No corpo da notícia é recomendável o uso de informação que forneça dados biográficos, antecedentes do acontecimento, sucessos analógicos e relacionamentos históricos (Letria, 2000: 31).

De acordo com Joaquim Letria (2000: 32) um bom repórter deve fazer uma consulta ao arquivo ou centro de documentação para relacionar factos, cruzar informações, pesquisar dados em falta. Os dados fidedignos que um jornalista consiga dirigir para o seu público são o melhor da sua informação e da sua escrita. Daí o facto de se aceder às fontes diretas, de testemunhar, de presenciar, de falar com quem presenciou, devidamente identificado e interrogado, para que no momento de escrever a notícia esta possa ter a vida própria dum facto presenciado, ou descrito com alguns pormenores.

Só se deve iniciar a escrita de uma notícia depois de o jornalista estar na posse de um conjunto de dados considerados suficiente e que justifique a responsabilidade de se tornar público.

2.6. A reportagem

«A reportagem é um relato jornalístico, livre quanto ao tema, objetivo na sua técnica de escrita e redigido preferencialmente em estilo direto» (Letria, 2000, p. 33). É assim, um relato jornalístico, descritivo ou narrativo com uma extensão significativa, estilo literário pessoal, através do qual se transmite como aconteceram certos factos não necessariame nte recentes (Letria, 2000: 35).

A escrita deve ser culta e correta, uma vez que o leitor procura estar ao corrente dos factos e das ideias que mais lhe interessam.

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2.6.1. O corpo da reportagem

Existe uma grande variedade no que toca à estrutura do corpo da reportagem. Os tipos de reportagem existentes são os de acontecimento, de ação e de entrevistas.

Na reportagem de acontecimento, o jornalista oferece uma visão estática dos factos, como uma coisa consumada. «Pode-se dizer que escreve fora do que aconteceu, é um observador que contempla o objeto do seu relato, é particularmente útil na descrição, ou seja, nos casos em que estes se apresentam de modo simultâneo e perfeito, não acompanhando a sua evolução no tempo» (Letria, 2000: 37).

A reportagem de ação permite que o jornalista ofereça um tipo de relato dinâmico dos factos, seguindo assim, o seu ritmo próprio de evolução. É um modelo recomendado para o exercício da narração, o que explica a sua importância na massa de noticiário escrito ou audiovisual.

A reportagem de citação, ou entrevista, é geralmente entendida como uma forma de entrevista jornalística. É uma reportagem onde se alterna a escrita de palavras do seu autor com citações textuais de personagens interrogadas, cabendo as descrições e as narrações ao jornalista.

Ao longo do meu estágio realizei os 3 tipos de reportagens.

2.7. A entrevista

«A entrevista, na forma de reportagem de citações, tem grande aceitação popular, explicando assim a razão porque a empresa tabloide, incluindo os jornais desportivos, a escolhem tão conscientemente» Letria (2000: 38). Um dos pontos positivos desta reportagem, é a transferência de calor humano muito próprio, com a sensação de instantaneidade e de ser o próprio leitor a disfrutar da oportunidade de conversar com quem é citado. Através deste género, a imprensa escrita procura atenuar os efeitos atrativos dos audiovisuais, competindo através deste género com o contato direto que estes órgãos estabelecem, quase desaparecendo como intermediários entre a fonte e o ouvinte, ou espetador.

A entrevista só se deve justificar quando o verdadeiro interesse da noticia radica em como é e como pensa a pessoa que provocou um facto.

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17 As entrevistas plenamente justificadas são aquelas que se podem definir como entrevistas de personalidade, ou seja, as que se centram numa pessoa e não em declarações suas (Letria, 2000: 38).

Modalidades da entrevista

 Declarações: não é exatamente uma entrevista. É uma noticia ou reportagem apresentada sob a forma de diálogo e permite que um jornalista não se comprometer com as palavras e ideias de outros. As declarações podem ser obtidas por escrito, através de um questionário submetido ao entrevistado, ou por meio de breves perguntas telefónicas gravadas.

 Entrevista de personalidade: são as que mais importância e relevo concedem à personalidade do entrevistado. As palavras servem para irem revelando a personalidade do entrevistado, mostrando o seu modo de ser, a sua reação a factos, ideias, formas de reagir a declarações de outrem, modos de superar adversidades, maneiras de complementar informação biográfica. São as verdadeiras entrevistas.

 Entrevista- cliché: A forma mais conhecida talvez seja a do «questionário Proust», assim chamada por Marcel Proust ter sido o primeiro a aceitar submeter-se à sua fórmula. É na verdade, um teste psicológico que serve para revelar a personalidade de quem responde. É de extrema importância não cortar nenhuma das perguntas, pois este teste vale principalmente pelo seu todo. Uma entrevista não é mais do que a transcrição escrita de uma conversa, mas para isso, assim como existem regras de conversação, também existem regras de escrita e edição destas transcrições.

O jornalista deve saber guiar a conversa, conduzindo o entrevistado para as perguntas que deseja que obtenham determinados resultados, ou não, mas quer pela positiva, quer pela negativa, que sejam significativos.

No decorrer do estágio fiz duas entrevistas, a primeira (Fig.6) foi realizada com recurso a câmara vídeo e a partir daí tirei as transcrições que achei mais importantes. A segunda entrevista (Fig.7), desloquei-me ao local sozinha e gravei a entrevista com recurso ao gravador do telemóvel. Ou seja, estas duas entrevistas são entrevistas de personalidade, uma vez que o entrevistado vai revelando a sua personalidade e mostra o seu modo de ser.

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18 Na redação tínhamos acesso a pastas no computador criadas através do servidor. Estas pastas, com o nome de cada jornalista serviam para guardar trabalhos que tinham sido atribuídos a cada um. Por exemplo, quando guardava um trabalho meu na pasta da jornalista Ana, todos os outros conseguiam ter acesso a esse trabalho.

Assim que o trabalho estivesse na pasta, tínhamos que preencher uma ficha (Fig.8), para o chefe de redação saber o nome do trabalho e em que pasta estava guardada para posterior correção. Nesta mesma ficha o chefe de redação indicava a coluna em que o paginador deveria colocar a notícia.

Autor: Nome do jornalista que escreveu a notícia; Retranca: Título da notícia; Selo: é a seção a que se destina; Carateres: número de carateres (incluindo espaços).

Figura 8- Exemplo de Ficha de Trabalho Fonte: Fonte própria

Figura 6 - Primeira entrevista Fonte: fonte própria

Figura 7- Segunda entrevista Fonte: fonte própria

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19

2.8. Produção de reportagens

A produção de reportagens6 foi uma das atividades desenvolvidas durante o estágio.

Segundo Pierre Ganz reportagem, etimologicamente, significa relatório. Apesar de ambos os textos tenham capacidade de informar, as suas finalidades são bastante distintas. Por um lado, um relatório é um instrumento de comunicação de iniciado, por outro, a reportagem é um modo de comunicação que descreve o espetáculo de um acontecime nto a um grande publico.

A reportagem diferencia-se da notícia, uma vez que esta, se interessa pela atualidade imediata e urgente. A reportagem evolui no sentido em que se pode ter uma ligação na forma de produção dos documentários, em que:

 tem maior atenção na fase de preparação, fase de investigação e documentação do tema;

 no tempo de apresentação da reportagem é mais flexível, para não prejudicar a ideia inicial;

 dá-se maior atenção à qualidade da imagem, tanto no seu aspeto técnico, assim como no estético ou elaborado;

 dá-se uma maior importância na fase de montagem, onde realmente se constrói a historia;

A reportagem televisiva recorre maioritariamente à imagem. Segundo Jean Jespers (“A reportagem na televisão”, 2005, para.13), «uma reportagem pode facilmente sensibilizar o público, chamar a sua atenção para uma questão e potencialmente mobilizá-lo».

2.8.1. Preparação

Esta é uma fase de grande importância, pois depende de uma boa preparação7 para que a

reportagem tenha sucesso (Fig. 9).

Para isso, o repórter deve estar ocorrente do acontecimento e dos seus intervenie ntes diretos, após a seleção do tema, o repórter deve obter o máximo de informações do acontecimento, dos seus agentes, do seu enquadramento e do contexto pelo qual se inscreve.

6 Consultado em: http://www.ipv.pt/forumedia/4/17.htm 7 Consultado em: http://www.ipv.pt/forumedia/4/17.htm

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20 Antes de sair com a equipa, o repórter deve proceder à localização previa, assim como preparar convenientemente o seu material jornalístico, que o repórter deve possuir ao dirigir-se para o local.

Uma vez que chega ao local, o jornalista deve procurar fontes locais fiáveis e aperfeiçoar o seu conhecimento sobre o assunto tratado.

No contato com as fontes, o repórter tem de se identificar todas as vezes que forem necessárias, explicando quem é, e para que emissão trabalha.

2.8.2. Recolha de informação no terreno

Este ponto consiste na recolha de material audiovisual no terreno, onde devemos primeiramente considerar o que será necessário na realização do processo de edição de vídeo.

Segundo Simão e Fernandes (2007:37), um bom trabalho de campo implica a procura de pormenores, criatividade e audácia, para que o trabalho final seja rico, interessante e com essência.

Uma equipa que no terreno se esqueça ou até desvalorize certos pormenores, que no momento da edição pudessem acrescentar valor à história, acaba por apresentar um trabalho final sem gosto, primário e pouco sedutor.

É com as imagens recolhidas no terreno, que iremos contar uma história.

A captação de imagens é feita através de vários planos, pois cada plano possui a sua própria força e significado, apesar de que os planos não têm o mesmo valor.

Como refere Jorge Nuno Oliveira (2007:14), os planos mais fechados apelam à emoção, enquanto que os planos mais abertos são mais dirigidos à informação. Da mesma forma que o zoom in sugere tensão e aumenta a perspetiva, o zoom out remete-nos para distanciamento e distensão.

Figura 9 -Anotações antes de ir para o terreno Fonte: Fonte Própria

(31)

21 Em vídeo existem inúmeros planos e desta forma surgem assim três grupos de planos. Os planos de ambiente, ação e de expressão (Simão e Fernandes, 2007:13).

Os planos de ambiente podem ser:

 Plano muito geral (PMG): este plano não tem quaisquer limites, sendo bastante geral. Contém essencialmente, o ambiente e o elemento humano quase que não é visível na imagem.

 Plano geral (PG): apesar de este plano também se centrar no ambiente, o elemento humano já visível. Apesar de o ambiente prevalecer, este plano já contém alguma ação.

Os planos de ação podem ser:

 Plano geral médio (PGM): a figura humana torna-se visível onde surge dos pés à cabeça e é um ponto central da imagem tornando-se percetível as ações por ele executadas. Há um grande equilíbrio entre a ação e o ambiente que o envolve.  Plano americano (PA): apesar do ambiente estar presente, o conteúdo principal

é a ação das personagens. O limite inferior da imagem corta o ser humano pelo meio da coxa.

 Plano médio (PM): o ambiente não surge neste plano. Plano caraterizado essencialmente pela ação da parte superior do corpo humano. O plano é cortado pela cintura e é considerado um plano intermédio entre a ação e a expressão.

Os planos de expressão podem ser:

 Plano próximo (PP): este plano é cortado pouco abaixo das axilas. Corta totalmente o ambiente que o rodeia e privilegia o que é transmitido pela expressão facial.

 Grande plano (GP): neste plano surge a expressão na sua máxima importância. É um plano que é cortado pela parte superior dos ombros e retira a ação e o ambiente da imagem.

 Muito grande plano (MGP): é um plano de expressão exagerado e que é cortado pelo queixo e pela testa. Este plano permite que seja aumentada a carga emotiva da imagem para o telespectador.

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22  Plano de detalhe (PD): neste plano é apenas focado parte de um corpo. Este plano permite também que seja aumentada a carga emotiva da imagem, ao focar, por exemplo, uns olhos a chorar.

Para Jorge Oliveira (2007:16), a posição da câmara em relação à pessoa ou ao objeto captado também pode variar.

Se a câmara estiver num plano superior ao do objeto, o plano é picado, no caso de estar num plano inferior ao do objeto, o plano é contrapicado.

Nunca se deve filmar um convidado ou jornalista de cima para baixo (picado), ou de baixo para cima (contrapicado). Ao filmarmos alguém de cima para baixo transmitimos uma imagem do convidado como sendo alguém diminuído. Por sua vez, se filmarmos alguém de baixo para cima também damos uma falsa imagem de poder. O olhar da pessoa deve estar sempre ao nível da objetiva.

Relativamente aos planos em movimento, estes devem ser usados à medida do movimento do olho humano. Devem ser pausados e evitando ao máximo movime ntos demasiado rápidos e forçados.

Temos assim (Simão e Fernandes, 2007: 16):

 Foca-desfoca: plano que ao focar o primeiro elemento mais próximo desfoca o segundo elemento.

 Zoom: é a aproximação ou afastamento de um dado objeto. Deve ser um plano equilibrado, não deve ser nem demasiado rápido nem demasiado lento.

 Panorâmicas: é um movimento efetuado de acordo com a nossa leitura, ou seja, da esquerda para a direita apesar de se poder efetuar no sentido contrário. Este plano requer bastante equilíbrio, não devendo ser demasiado rápido nem muito lento. Este movimento da câmara é apoiado no eixo do tripé.

 Tilts: é bastante parecido com a panorâmica e é efetuado também de acordo com a nossa leitura, de cima para baixo, ou vice-versa. É um plano que requer bastante equilíbrio e não deve ser nem muito rápido nem muito lento.

 Travelling: este movimento é bastante utilizado no cinema. A câmara efetua um certo percurso e é normalmente utilizado em situações de explicação de uma determinada situação.

(33)

23  Tracking: movimento que segue uma personagem ou um dado objeto que se

movimenta, num género de uma perseguição.

Para Simão e Fernandes (2007) é importante ter atenção à iluminação, pois esta é fundamental em televisão. Ter a cara do convidado bem iluminada deve ser o primeiro objetivo do jornalista e do repórter de imagem para se obter as melhores condições de trabalho possíveis.

Deve ser sempre utilizado um tripé, pois este permite a estabilidade necessária para garantir qualidade das imagens.

O material utilizado no estágio foi uma máquina de filmar Sony, tripé e microfone sem fios.

2.8.3. Seleção e hierarquização da informação recolhida no terreno

Após a recolha de informação, visualizava em conjunto com a jornalista todo o material audiovisual em bruto e selecionávamos os planos mais importantes, assim como os vivos de mais relevo. Após esta seleção a jornalista escrevia o texto para a voz-off que iria então compor a reportagem. Para Simão e Fernandes (2007: 21), é a imagem que comanda o texto e não o contrário, por isso, é essencial que exista uma coordenação no terreno. entre o jornalista e o repórter de imagem

«A montagem deve ser narrativa e cronológica, na maior parte dos casos. Através de sucessivas fases da ação, a montagem fará descobrir os diversos elementos da informação que se quer mediatizar»8 .Os vivos que integram uma reportagem devem transmitir

emoção, sentimento e testemunho. Dado que um “vivo” é apenas e só um elemento da peça, este não deve ser o suporte fundamental da história não devendo ter mais do que dez segundos.

2.9. Edição de vídeo

Para Peter Ward (2000), a edição de vídeo9 é um processo que consiste em selecionar e

coordenar um plano, com vista à construção de uma sequência de planos que formem, por sua vez, uma narrativa lógica e coerente. O trabalho do editor de vídeo consiste em selecionar os planos que lhe interessam, ordenando-os da forma que achar mais adequada.

8 Consultado em: http://www.ipv.pt/forumedia/4/17.htm

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24 Herbert Zettl (2006) atribui quatro funções à edição de vídeo:

 Combinar: a forma mais simples de editar é combinar os planos, para se obter uma sequência adequada de acordo com os objetivos do programa audiovisual.  Ordenar: muitas das operações efetuadas na edição passam pela seleção e

ordenação dos planos captados e, consequentemente, pela rejeição dos planos que não vão ser utilizados. Deste modo, o material audiovisual captado está sujeito a um processo de seleção.

 Corrigir: consiste em corrigir falhas, quer seja para eliminar planos mal captados, quer para substituí-los por outros mais adequados.

 Construir: é aquela que exige mais do editor de vídeo, mais a nível de termos estéticos e criativos, sendo com certeza a mais satisfatória, pois é nesta fase que o profissional pode dar asas à sua criatividade.

O primeiro passo é capturar o vídeo no Adobe Premier, em que todas as imagens recolhidas ficam aglomeradas apenas num clip. Primeiro devemos tratar os vivos, devemos ouvir e selecionar as imagens que nos interessam. Após ouvirmos as declarações, a jornalista escreve a voz-off, pois é fundamental que exista uma correspondência semântica entre o som e a imagem.

Uma vez escrita a voz-off, esta deve ser gravada com recurso a um gravador mp3 ou com o microfone para a cassete. Com tudo pronto, passamos a voz-off para a nossa timeline e dividimos de forma a ser possível a colocação dos vivos previamente selecionados nos respetivos lugares. Por fim, ficamos com a peça praticamente completa, ficando apenas os espaços sem imagens, mas que em seguida iremos “pintar”.

Devemos ainda ajustar os áudios, pois poderão haver ruídos de fundo que podem constituír uma barreira à comunicação. Quando colocávamos um “vivo”, mas a imagem que mostrava era de outro plano, tinha que retirar o som do plano, para que a voz do entrevistado se ouvisse bem.

Durante a peça, devemos colocar legenda nos vivos com o nome no entrevistado e no final da peça o nome da jornalista e do repórter de imagem. O oráculo do InteriorTV era colocado sempre no canto superior direito.

(35)

25

2.10. Difusão das reportagens

Este é a fase final, em que consiste fazer o upload do clip exportado para que seja visualizado pelo público (Fig.10).

No O Interior TV as peças são divulgadas no seu canal no site www.youtube.pt. Para tal, é necessário que aquando da exportação, o vídeo seja compatível com o YouTube (flv). Antes de o importarmos para o Youtube devemos sempre verificar que não existem erros.

2.11. Gestão de conteúdos online e partilha em redes sociais

As redes sociais são uma plataforma que nos permite chegar a um público-alvo e dar a conhecer os seus produtos e serviços. No jornal O Interior, sempre que se chega à redação, a primeira coisa a fazer é colocar no facebook uma fotografia de algum monumento ou de paisagens dos catorze municípios do distrito com uma mensagem de “Bom dia” (Fig.11). Também as notícias colocadas no site e reportagens colocadas no YouTube são partilhadas na página.

Figura 10-Exemplo de partilha no Youtube Fonte: Fonte própria

Figura 11- Exemplo de publicação da foto de

"Bom Dia"

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26

2.12. Fotografias de Notícias

A grande maioria das fotografias publicadas num jornal ou numa revista de informação geral são fotografias de notícias. Durante o meu estágio, fiz quatro registros fotográficos, cada um para uma notícia diferente.

Estive presente na tomada de posse do novo Presidente da AAG, no Museu da Guarda para a abertura de uma exposição, na campanha do Matos & Prata que se realizou em plena Praça Velha com uma exposição automóvel e na reportagem feita a uma senhora da minha terra conhecida como D. Juditinha, que coleciona bonecas caraterísticas dos países que visitava (Fig.12).

No mês de julho é realizado na cidade de Mêda o Festival Mêda +, ao qual me ofereci para fotografar o ambiente de festival uma vez que eu iria estar presente.

Durante o evento captei algumas fotografias e no momento enviei um email para o jornal, para que ao outro dia pudessem fazer uma breve sobre a noite de concertos (Fig.13).

Figura 12- Fotografia de notícias Fonte: Fonte própria

Figura 13- Fotografia para uma breve Fonte: Fonte própria

(37)

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2.1.1. Edição de fotografias

Os destaques, são uma secção do website do jornal (Fig.14), que era atualizada regularmente ao longo do dia. Quando escrevia um destaque, competia-me encontrar uma imagem (Fig.15) na internet que correspondesse à notícia. Por vezes, para auxiliar as minhas colegas, eu editava a fotografia enquanto elas escreviam a notícia.

O editor de imagens que utilizava para esta tarefa era o GIMP, que é um programa de criação e edição de imagens.

Para que o título do destaque fosse legível corretamente, houve a necessidade de inserir uma marca de água nas imagens selecionadas (Fig.16).

Figura 14- Secção Destaques do website Fonte: Fonte própria

Figura 15- Imagem sem edição Fonte: retirada da internet1

Figura 16- Imagem com edição Fonte: Fonte própria

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28

Reflexão Crítica

O estágio curricular realizado, num período de 3 meses, na empresa Jornal O Interior, foi uma mais valia para mim, assim como também para o jornal, conforme reconheceram as “colegas” com quem tive o privilégio de trabalhar.

Quando me disseram que ia começar a escrever notícias fiquei com algum receio, pois o facto de não ter no curso de Comunicação Multimédia nenhuma unidade curricular de jornalismo, achei que não iria estar à altura do desafio. A ajuda dos colegas jornalista foi fundamental para superar o desafio.

Senti maior difuculdade na 2ª reportagem que fiz, talvez pelo nervosismo de ir sozinha, mas com as indicações que me foram dadas correu tudo bem.

A entrevistada, D. Juditinha, como é conhecida na nossa Terra Natal, dirigiu-se a mim manifestando o seu agrado com a entrevista e com a leitura da reportagem no jornal O Interior, deixando-me bastante feliz e com sentimento de missão cumprida ao ter conseguido transmitir a sua história na sua essência.

Para finalizar, considero que este estágio foi bastante produtivo. Não apenas pelo facto de ficar com a noção de como é o ambiente de trabalho numa redação, mas também de aprender a gerir trabalhos e acima de tudo por ter integrado uma equipa de trabalho, onde fui tratada como elemento da equipa, sentindo-me plenamente integrada.

Resta-me agradecer ao Jornal O Interior a oportunidade que me foi dada e à Escola de Educação, Comunicação e Desporto bem como os docentes da Licenciatura de Comunicação Multimédia a qualidade de formação proporcionada.

(39)

29

Bibliografia

González, P. (2010). Teoria y prática de la publicidade impresa. Valencia: Campgráfic. Gradim, A. (2000). Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior, disponível em:

<http://www.bocc.ubi.pt/pag/gradim-anabela-manual-jornalismo-1.pdf.>.

Letria, J. (2000). Pequeno Breviário Jornalístico (2ª ed.). Lisboa: Editorial Notícias. Lindon, D., Lendrevie, J., Lévy, J., Dionísio, P., e Vicente Rodrigues, J. (2008). Mercator, Teoria e prática do marketing, Lisboa: Dom Quixote

Oliveira, N. (2007). Manual de Jornalismo de Televisão. Lisboa: Cenjor, disponível em:

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Canelas, C. (s/d). Os Sistemas de Edição de Vídeo: linear versus não – linear; Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-canelas-video.pdf (acedido a 03-12-2017) https://www.youtube.com/watch?v=3WcaVHyyLr8 (consultado a 27-10-2016) http://www.ointerior.pt/jornal/fichatecnica.asp (consultado a 15-11-2016) http://www.ipv.pt/forumedia/4/17.htm (acedido a 28-12-2016) https://www.significados.com.br/cronograma/ (acedido a 12-12-2017)

(40)

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(41)

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Lista de Anexos

Anexo I- Plano de Estágio Anexo II- Atividades realizadas Anexo III- Apoio de trabalho

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Anexo I-Plano de Estágio

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 “Concursos de obras públicas aumentam e diminuem os contratos celebrados”. http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=872&id=51817&idSeccao=12499 &Action=noticia

 “Mêda+ começa hoje com receção ao campista”.

(46)

 “Guarda recebe etapa “rainha” na quarta-feira”.

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=873&id=51872&idSeccao=12509 &Action=noticia

 “Fogo consome mato em Mêda”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=874&id=51978&idSeccao=12535 &Action=noticia

 Fio “Câmara da Guarda”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=875&id=51988&idSeccao=12547 &Action=noticia

(47)

 “Belmonte medieval até segunda-feira”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=875&id=52012&idSeccao=12543 &Action=noticia

 “Fogos fustigam concelhos da região”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=875&id=51998&idSeccao=12538 &Action=noticia

(48)

 “Petição contra corte de árvores no parque municipal da Guarda”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=875&id=52009&idSeccao=12541 &Action=noticia

 Breve “99 bombeiros combatem três incêndios no distrito da Guarda” http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=9213

 “O regresso às origens apenas para férias”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=876&id=52068&idSeccao=12561 &Action=noticia

(49)

 Fio “Emigrantes”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=876&id=52058&idSeccao=12567 &Action=noticia

 “Associação Calafrio recebe sessão do Ciclo Contradizer”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=877&id=52153&idSeccao=12582 &Action=noticia

 “Exposição “Douro Património Mundial” em Vila Nova de Foz Côa”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=877&id=52151&idSeccao=12582 &Action=noticia

 “Arte rupestre de Bangu-Dae no Museu do Côa”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=877&id=52150&idSeccao=12582 &Action=noticia

(50)

 “Encanta-me trazer sempre uma boneca em todas as viagens que faço” mais a fotografia http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=877&id=52132&idSeccao=12575 &Action=noticia  Fio “Incêndios” http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=877&id=52125&idSeccao=12584 &Action=noticia

 “Obras no mercado municipal arrancam este mês”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=878&id=52211&idSeccao=12597 &Action=noticia

 “Fogo na Guarda combatido por 62 bombeiros”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=878&id=52265&idSeccao=12608 &Action=noticia

(51)

 “Município e Transdev lançam transportes coletivos”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=878&id=52242&idSeccao=12605 &Action=noticia

 “Descarrilamento de comboio na Galiza faz pelos menos três mortos”

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=879&id=52342&idSeccao=12625 &Action=noticia

 “Nuno Pereira preside à Associação Académica da Guarda” mias fotografia http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=883&id=52635&idSeccao=12685 &Action=noticia

 “Fogo em Quadrazais combatido por 86 bombeiros” e “Fogo dominado em Quadrazais”

http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=9492 http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=9495

(52)

Peças O Interior TV

 Lago do Parque Municipal da Guarda sem água deu origem à frase "Guardenses a cair como patos". https://www.youtube.com/watch?v=dK_7NwnKsgA

 “Mêda+ regressa hoje para sétima edição” https://www.youtube.com/watch?v=acJ6srlUDx8

 Santa Casa da Misericórdia apoia medenses há 90 anos

https://www.youtube.com/watch?v=VSI4virh3hc&t=1s

 Feira de S. Bartolomeu, em Trancoso, já arrancou https://www.youtube.com/watch?v=6CqkNHnMW2Y

(53)

 O regresso às origens apenas para férias

https://www.youtube.com/watch?v=WPZs9BR6eVg&t=58s

 Abate de árvores no parque municipal da Guarda travado pelo tribunal https://www.youtube.com/watch?v=IzjHfz52fjo

 Requalificação no Jardim José de Lemos já arrancou https://www.youtube.com/watch?v=62oHZD__tcg

(54)

 Gestão de rede social (alguns exemplos)

https://www.facebook.com/ointerior/photos/a.214437098571122.69485.1 98475783500587/1402039909810829/?type=3&theater

(55)
(56)
(57)

 Fotografia “ Tomada de posse do presidente da AAG”

 Fotografia da entrevista “Encanta-me trazer sempre uma boneca em todas as viagens que faço

(58)

 Alguns exemplos da foto de “Bom dia” https://www.facebook.com/ointerior/photos/a.214437098571122.69485.1 98475783500587/1395049783843175/?type=3&theater  https://www.facebook.com/ointerior/photos/a.214437098571122.69485.1984757 83500587/1372371016111052/?type=3&theater  https://www.facebook.com/ointerior/photos/a.214437098571122.69485.1984757 83500587/1386475538033933/?type=3&theater

(59)

 Realização de uma tabela em EXCEL para a notícia.

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=873&id=51822&idSeccao=12515 &Action=noticia (Página 4)

 Ajuda na montagem do stand O Interior na Feira de S. Bartolomeu em Trancoso.

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Referências

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