• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Localvisão TV (Guarda)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Localvisão TV (Guarda)"

Copied!
78
0
0

Texto

(1)

fl

IREI

folitécnico

Polytechnic

o! Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação Multimédia

Nelson Filipe Rodrigues Sousa dezembro

1

2015

(2)

Gesp.010.02 (provisória)

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

NELSON FILIPE RODRIGUES SOUSA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

(3)

i

Ficha de identificação

Nome:Nelson Filipe Rodrigues Sousa

Número aluno: 5007743

Curso: Licenciatura em Comunicação Multimédia

Estabelecimento de ensino: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda

Docente Orientador: Prof. Doutor Carlos Canelas

Local de estágio

Instituição: Localvisão TV

Morada: Rua General Póvoas, nº3 6300-825 Guarda

Telefone: 271 222 078

Email:guarda@localvisao.tv

Site: www.localvisao.tv/

Supervisora: Dr.ª Sara Castro

Grau Académico: Licenciada

(4)

ii

Agradecimentos

O estágio curricular assume particular importância na consolidação de conhecimentos e na definição de metas e estratégias a adotar futuramente no contexto profissional. Dada esta importância, quero agradecer a todos aqueles que desempenharam, direta ou indiretamente, um papel fundamental ao longo do meu percurso académico.

À Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e ao corpo docente do curso de Licenciatura em Comunicação Multimédia. À Localvisão TV e a toda a equipa, Sara Castro, Paula Pinto e Diogo Reis, pela confiança que depositaram em mim e no meu trabalho e por me transmitirem os conhecimentos que serão essenciais no meu futuro como profissional.

Ao Professor Carlos Canelas, enquanto docente e orientador de estágio, pelo acompanhamento e interesse em ajudar a concluir esta fase.

A toda a minha família e ao círculo de amigos pela motivação que possibilitou o sucesso desta caminhada, tornando sempre mais fácil atingir este objetivo.

(5)

iii

Resumo

Para a obtenção da Licenciatura em Comunicação Multimédia é necessário a concretização de um estágio final com a duração de três meses. Esse estágio decorreu no período compreendido entre 17 de junho e 17 de setembro de 2015. Este foi realizado na Localvisão TV delegação da Beira Interior que se situa na cidade da Guarda.

O estágio serviu para consolidar e pôr em prática conhecimentos adquiridos ao longo das unidades curriculares. No decorrer do mesmo, pude fazer parte da equipa e efetuei a captação e edição de vídeo de conteúdos jornalísticos, criei oráculos e, ainda, fiz um separador para ser apresentado nos canais da cabo da Localvisão TV.

O relatório encontra-se dividido em dois capítulos. No primeiro faço uma apresentação da instituição de acolhimento para a realização do estágio, apresentando a sua missão e estrutura organizacional. Para além disso, é ainda feita uma análise à identidade visual da instituição, bem como à sua comunicação interna e externa. No segundo capítulo, descrevo as atividades concretizadas durante os três meses de estágio na empresa. Por fim, apresento uma reflexão sobre o estágio e a crucial importância que a Licenciatura em Comunicação Multimédia exerce na preparação dos alunos para as suas funções laborais.

(6)

iv

Índice Geral

Agradecimentos ... ii

Resumo ... iii

Índice de Figuras...vi

Índice de Tabelas ...vi

Glossário de Termos Técnicos ... vii

Lista de Acrónimos e Siglas ... vii

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO 1 – LOCALVISÃO TV ... 2

1.1 Apresentação da Organização ... 3

1.2 Jornalismo de Proximidade ... 3

1.3 Importância e Papel da Informação Televisiva ... 4

1.4 Localvisão TV – Beira Interior ... 5

1.5 Missão ... 5 1.6 Estrutura organizacional ... 6 1.7 Identidade Visual ... 7 1.7.1 Marca ... 8 1.7.2 Símbolo ... 9 1.7.3 Logótipo ... 10 1.7.3 Slogan ... 10 1.8 Comunicação ... 11 1.8.1 Comunicação Interna... 12 1.8.2 Comunicação Externa ... 12 1.9 Análise SWOT ... 13 CAPÍTULO 2 - ESTÁGIO... 15 2.1 Objetivos ... 16

(7)

v

2.2 Estratégias ... 16

2.3 Atividades Desenvolvidas ... 17

2.3.1 Captação de imagem ... 17

2.3.1.1 Características da captação de imagem ... 18

2.3.1.1.1 Planos de captação de imagem ... 19

2.3.1.1.2 Câmara ... 20 2.3.1.1.3 Tripé ... 21 2.3.1.1.4 Iluminação ... 22 2.3.1.2 Planos de corte ... 23 2.3.1.3 Reportagem ... 24 2.3.1.4 Entrevista ... 25 2.3.1.5 Vivos ... 26 2.3.2 Edição de vídeo ... 27 2.3.2.1 Edição de Reportagem ... 27 2.3.2.2 Edição de arquivo ... 28 2.3.3 Afetação de peças ... 29 2.3.4 Grafismos ... 29 2.3.5 Projeto ... 31 REFLEXÃO FINAL ... 32 BIBLIOGRAFIA ... 33 Anexos

(8)

vi

Índice de Figuras

Figura nº1- Organograma da Localvisão TV Beira Interior ... 7

Figura nº2- Divisão dos diferentes componentes da marca Localvisão TV ... 8

Figura nº3- Símbolo utilizado na marca Localvisão TV ... 9

Figura nº4- Demonstração do logótipo na marca Localvisão TV ... 10

Figura nº5- Escala de planos ... 19

Figura nº6- Câmara utilizada na captação de imagem ... 20

Figura nº7- Tripés utilizados durante o estágio ... 21

Figura nº8- Cenário de captação de entrevista com três câmaras ... 25

Figura nº9- Vivo exibido na televisão ... 26

Figura nº10- Exemplos de grafismos elaborados durante o estágio... 30

Figura nº11- Animação de imagem para introdução de vídeo ... 30

Figura nº12- As diferentes versões do projeto ... 31

Índice de Tabelas

Tabela nº1- Análise SWOT ... 14

(9)

vii

Glossário de Termos Técnicos

Delay - termo usado para designar o atraso do som em relação à imagem.1

H.264 - Formato de compressão de vídeo.

MPEG-2 - Formato de codificação de vídeo digital.

Pintar - Preenchimento da reportagem com os planos captados durante a mesma de forma

a fazer coincidir o que é dito pelo jornalista com as imagens apresentadas.

Planos de Corte - Planos utilizados para sobrepor as entrevistas ou para “pintar” a

voz-off da notícia.

Raccord - Sequência de dois planos sucessivos de moda a ter continuidade fílmica.2

Voz-Off - Parte da reportagem narrada pelo jornalista.

Lista de Acrónimos e Siglas

CPM - Centro de Produção Multimédia. dB - Decibel.

HD - Heigh Definition. LED - Ligh Emitting Diode. SD - Standard Definition.

SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats. TV - Televisão.

XLR - eXternal Live Return.

1 Baseado em: https:// http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2010/06/30/tv-a-cabo.jhtm

(acedido em outubro de 2015).

2 Baseado em:

http://educamedia.educatic.info/index.php?option=com_content&view=article&id=231&Itemid=137 (acedido em outubro de 2015).

(10)

1

Introdução

Este relatório de estágio teve como objetivo a obtenção do grau de licenciado em Comunicação Multimédia, levando-me para o relacionamento direto com uma empresa no mercado, permitindo-me aplicar algumas das competências adquiridas ao longo do percurso académico e a obtenção de conhecimentos por parte da empresa no decorrer do estágio.

A instituição que escolhi para realizar o estágio curricular foi a Localvisão TV. Esta minha opção foi devido ao facto de gostar de captação e edição de vídeo e o facto da mesma se localizar perto do meu local de residência. A Localvisão TV é um canal de televisão que, durante alguns anos, apenas fazia difusão exclusiva pela internet. Presentemente, a Localvisão TV está disponível em alta definição (HD) no pacote base de todos os operadores de televisão por subscrição, habitualmente denominada como televisão por cabo.

O presente relatório descreve as principais atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, estando dividido em dois capítulos.

No primeiro, faz-se uma breve contextualização, apresentando a entidade onde foi realizado o estágio, abordando a sua história, a missão, a estrutura organizacional e apresentando a análise SWOT. É ainda abordado o jornalismo de proximidade e a importância e papel da informação televisiva.

O segundo centra-se no estágio propriamente dito, procurando fazer uma descrição objetiva dos projetos que elaborei, fazendo uma devida contextualização teórica.

(11)

CAPÍTULO 1

(12)

3

Neste primeiro capítulo, vou fazer um enquadramento da instituição de acolhimento onde foi realizado o estágio curricular e abordar o jornalismo de proximidade, bem como a importância da informação televisiva. São também pontos deste relatório a missão da instituição, a estrutura organizacional e a identidade visual.

1.1 Apresentação da Organização

A Localvisão TV surgiu em 2006 como um projeto de televisão multiplataforma, de forma a acompanhar as notícias de cada região em que se encontra inserida. Através de equipas próprias, produz e exibe conteúdos de proximidade, dinamizando as regiões e promovendo a informação e a comunicação de interesse local/regional.

Durante alguns anos apenas fazia difusão exclusivamente pela internet. Agora, a Localvisão TV está disponível em Alta Definição (HD) no pacote base de todos os operadores de televisão por subscrição, habitualmente chamada como televisão por cabo. Em alguns operadores da cabo também está disponível uma segunda versão de qualidade

standard (SD).

A equipa da Localvisão TV é composta maioritariamente por profissionais jovens, motivados e entusiastas. Dispersas pelo território continental, as sete delegações (Bragança, Guarda, Aveiro, Braga, Lisboa, Évora e Faro) recolhem e preparam a informação enviada ao CPM que está sedeado em Bragança.

1.2 Jornalismo de Proximidade

O jornalismo de proximidade é realizado por meios de comunicação social de uma determinada região. O modo como esses agem está direcionado para a região onde estão inseridos, e os conteúdos que produzem também dizem respeito à mesma. Estes meios de comunicação assumem um papel importante “na informação e contributo para a manutenção de laços de autêntica familiaridade entre as gentes locais e as comunidades

(13)

4

de emigrantes dispersas pelas partes mais longínquas do mundo.” (Estatuto da Imprensa Regional).

Ao jornalismo de proximidade está associada a ideia de que os conteúdos noticiosos, o tema e o público-alvo têm de estar relacionados. O conteúdo da notícia deve ser pertinente e ter importância para a audiência para a qual é produzida (Almeida, 2013).

Segundo Duarte (2010), não se pode falar de jornalismo de proximidade sem se falar em jornalismo regional e local. Estes temas estão relacionados, mas não são idênticos. Os órgãos de imprensa regional remetem mais para meios vocacionados para a história do quotidiano das comunidades locais, do que para o país ou o mundo. Os órgãos locais remetem mais para meios vocacionados para mensários das freguesias e das pequenas localidades, geralmente propriedades de associações culturais, juntas de freguesia, fábricas de igreja ou particulares.

De acordo com as afirmações referidas, a Localvisão TV pratica um jornalismo de proximidade de âmbito regional, pois acompanha as notícias de cada região em que se encontra inserida, aproximando os cidadãos dos factos, juntando-os à narrativa.

1.3 Importância e Papel da Informação Televisiva

A informação televisiva não é mais do que uma pesquisa daquilo que acontece na realidade, transmitindo depois à audiência com seriedade, para que seja o recetor a chegar à perceção do que aconteceu (Herreros apud Cruz, 2008). Para Jespers (1998), a informação televisiva tem como objetivo satisfazer necessidades como a curiosidade e a participação na vida coletiva, ou responder a necessidades sociais ou cívicas, ajudando à ação individual ou coletiva do homem no mundo.

Segundo o mesmo autor (Jespers, 1998), a importância da informação televisiva é a de ajudar o homem a compreender-se, a conhecer e a dominar o mundo que o rodeia, a situar-se e a agir na sociedade a que pertence. Esta informação deve ainda situar-ser vista como um serviço de utilidade pública.

(14)

5

A informação televisiva tem como objetivo detetar o que poderá ser uma notícia. Para isso, deve selecionar os aspetos fundamentais e descartar os de menor importância, captar as imagens e sons mais representativos e posteriormente deve ordená-los de acordo com a narração jornalística. (Herreros apud Cruz, 2008).

O fator para detetar o noticiável pela Localvisão TV é o facto de que o conteúdo informativo tem de ser, entre outros, de caráter positivo, pois esta rege-se, segundo Paula Pinto, chefe de redação da Localvisão TV delegação da Beira Interior, por uma comunicação positiva.

1.4 Localvisão TV – Beira Interior

A delegação da Beira Interior existe oficialmente desde fevereiro de 2009, localizando-se na cidade da Guarda na Rua General Póvoas, nas instalações da junta de freguesia da Guarda. A equipa que a integra é constituída por uma chefe de redação, neste caso exercendo também a profissão de jornalista, uma outra jornalista e um repórter de imagem.

Os temas que integram a sua agenda são, entre outros, Política, Sociedade, Economia, Desporto, Cultura, Media, Etnografia e Comunidades. Desde a entrada em funcionamento, já produziu um número considerável de peças de diferentes tipos, tais como documentários, reportagens e notícias, de âmbito local e regional.

1.5 Missão

O enfoque principal é a comunicação de proximidade de âmbito regional. É uma aposta na identificação cultural, social e empresarial das diversas regiões. Especialmente orientada para uma narrativa distante dos grandes temas nacionais e internacionais, dando relevância a temas que, pelo elevado grau de proximidade, tendencialmente geradoras de menor índice de audiências, escapam consecutivamente ao interesse das cadeias nacionais de televisão. Numa sociedade cada vez mais global, onde se partilham valores e dinâmicas

(15)

6

económicas, a Localvisão TV revitaliza a comunicação em contexto regional explorando a diferença e a identidade. A Localvisão TV procura ser uma “televisão de vizinhança”, com um muito bem definido contorno editorial, aproximando os cidadãos dos factos, juntando-os à narrativa.3

Deste modo, como foi referido no ponto 1.2 deste relatório, a Localvisão TV pratica um jornalismo de proximidade pelo facto de ter como missão acompanhar as notícias de diferentes regiões, permitindo aos cidadãos ficarem mais próximos dos factos.

1.6 Estrutura organizacional

A estrutura organizacional das empresas é um gráfico da estrutura hierárquica de uma organização social complexa, representando simultaneamente os diversos elementos do grupo e as suas relações respetivas (Priberam, 2015).

No caso da delegação da Localvisão TV da Beira Interior, esta divisão é muito simples, dado o número de trabalhadores que a integram.

A delegação da Beira Interior, aquando do meu estágio, contava com três trabalhadores, a tempo inteiro e eu como estagiário.

O Dr. Carlos Ramalho, diretor geral do canal, é quem está no topo da hierarquia do canal e quem comanda a informação e programação de todo o canal.

Paula Pinto, chefe de redação da delegação da Beira Interior, tem ainda a função de jornalista e de captação e edição de vídeo.

Sara Castro, minha supervisora de estágio, é também uma das jornalistas do canal Localvisão TV. Para além de jornalista desempenha outras funções, nomeadamente a captação e edição de vídeo.

A Localvisão TV Beira Interior conta também com um repórter de imagem, Diogo Reis, que é quem faz a captação e também a edição de vídeo de reportagens.

(16)

7

Figura nº1- Organograma da Localvisão TV Beira Interior Fonte: Elaborado pelo estagiário

1.7 Identidade Visual

Para Wheeler (2008), uma identidade visual de fácil reconhecimento é que permite o reconhecimento da marca. A visão, mais do que qualquer sentido, proporciona informação sobre o mundo que nos rodeia. Por isso, através da exposição repetida, os símbolos tornam-se fáceis de reconhecer.

Dr. Carlos

Ramalho

Paula

Pinto

Sara

Castro

Nelson

Sousa

Diogo

Reis

(chefe de redação) (jornalista) (diretor geral) (jornalista) (repórter de imagem) (estagiário)

(17)

8

As marcas fazem uma comunicação virtual que toca a mente das pessoas, já a identidade da marca é algo real e que apela os sentidos. A identidade visual é um modo visual e verbal de expressar corretamente uma marca. Esta dá apoio, expressão, comunicação e sintetiza a marca. Começa por ser só um nome e um símbolo e posteriormente produz instrumentos de comunicação(Wheeler, 2008).

Segundo Lindon et al. (2004), os elementos que compõem a identidade visual de uma marca são o logótipo e o símbolo.

1.7.1 Marca

No que diz respeito à marca, González (2010) defende que a marca é o nome comercial de um produto, empresa ou serviço que se oferece ao público. E esta marca pode coincidir ou não com o próprio nome da organização.

“Uma marca pode ser composta por um só ou por vários componentes. A abundância de sinais distintivos, todavia, prejudica a leitura da marca e a compreensão do consumidor.” (Lindon et al. 2004: 177).

Figura nº2- Divisão dos diferentes componentes da marca Localvisão TV Fonte: Elaborada pelo estagiário

Pelo que foi dito, esta não é uma marca com uma abundância de sinais, o que a torna de fácil leitura e compreensão. A marca da Localvisão TV é composta apenas por três componentes, sendo eles um símbolo, um logótipo que se encontra à esquerda do símbolo e um slogan por baixo do logótipo.

(18)

9

1.7.2 Símbolo

Como é referido por Gonzalez (2010), o símbolo é um elemento gráfico que constitui uma representação da entidade da empresa. Este elemento gráfico pode ser figurativo ou abstrato. Segundo tendências, estilos e a imagem que se transmite, o seu nível de relação gráfica com a empresa ou produto poderá ser mais ou menos explícita.

“O símbolo consiste num sinal gráfico que passa a identificar um nome, uma ideia, um produto ou serviço. O símbolo associado ou não ao logótipo tem um sinal específico e desperta nas pessoas uma série de informações e experiências armazenadas.” (Lindon et.

al. 2004: 178).

Figura nº3- Símbolo utilizado na marca Localvisão TV Fonte: Captada pelo estagiário

O símbolo presente na marca Localvisão TV é apresentado na figura 3. Este tem uma forma quadrada, o que para Gonzalez (2010), a forma de um quadrado transmite a sensação de firmeza, estabilidade e resistência. Essa forma geométrica é criada com um grafismo que reproduz as letras LV, tendo o significado de Localvisão, e por baixo as palavras TV de televisão.

No caso particular deste símbolo, as cores vivas e as letras conduzem o utilizador para a característica da própria instituição, ou seja, o viver perto, no local a sua televisão.

(19)

10

1.7.3 Logótipo

Segundo Gonzalez (2010), o logótipo é o nome de uma empresa ou de uma marca mas com alguns atributos próprios em relação à tipografia. Esses atributos dizem respeito ao tipo de letra, tamanho, cor e qualquer outra indicação que defina a sua forma ou estilo. Um logótipo pode ser uma ou várias palavras independentes. Estas podem ser o nome de uma empresa ou um acrônimo. Os melhores logótipos são compostos por palavras legíveis com caraterísticas de uma fonte tipográfica e também podem incluir elementos abstratos (Wheeler, 2008).

Figura nº4- Demonstração do logótipo na marca Localvisão TV Fonte: Elaborada pelo Estagiário

Como se pode observar na figura 4, para o logótipo da marca Localvisão Tv foi utilizado o próprio nome da empresa. Esse logótipo foi construído com base na fonte Mimbus Sans

Novus e consiste na palavra “Localvisão” em maiúsculas e a negrito e na palavra “TV”

apenas a maiúsculas. De acordo com o que foi dito nos parágrafos anteriores, no caso deste logótipo são usadas apenas duas palavras bem legíveis, o que o torna de fácil leitura.

1.7.3 Slogan

Como refere Lampreia (2003), o slogan, no sentido de transmitir uma mensagem o mais precisa possível, deve ser breve, claro, conciso, de fácil memorização e deve ser sempre positivo. Este deve ainda ser pensado tendo o longo prazo como objetivo.

(20)

11

O slogan é uma frase curta, em que normalmente é constituída por não mais do que cinco palavras. Esta resume o espirito e a missão da instituição. O slogan é uma palavra proveniente do gaélico “sluagh-ghaim”, em que era a expressão que representava o grito de guerra que incentivava os guerreiros celtas (Beirão et al. 2008).

O slogan da Localvisão TV, como é composto por uma frase curta com apenas quatro palavras e que abrevia a missão da instituição, identifica-se exatamente com as características acima citadas. A frase do slogan que representa a Localvisão é:

“Portugal visto de perto”

1.8 Comunicação

Para Lindon et al. (2004), a imagem geral da empresa é o resultado de uma estratégia de comunicação definida internamente. Os mesmos autores defendem ainda que a imagem da empresa junto do público é fulcral para garantir a longevidade de uma empresa, bem como para assegurar o seu sucesso a nível comercial. Logo, por muito bom que o produto seja, é fundamental ter uma boa estratégia de comunicação para que uma marca possa ter sucesso.

A este respeito, Rasquilha e Caetano (2007) sustentam que a comunicação são todas as formas que uma empresa ou os seus colaboradores utilizam para interagir entre si e com o seu público. Estes definem o público como indivíduos de interesse para a empresa. A comunicação consiste no ato da troca de informação ente um emissor e um recetor, independentemente do meio utilizado. Este ato é essencial à sobrevivência humana assim como ao sucesso empresarial. Para tal acontecer com sucesso foram definidos modelos para comunicar com os públicos internos e externos, denominados por comunicação interna e comunicação externa (Macdonald e Tanner, 2002).

(21)

12

1.8.1 Comunicação Interna

Segundo Lindon et al. (2004), a comunicação interna de uma empresa é a junção das variadas atividades de comunicação produzidas no interior da própria empresa, especialmente dirigida aos funcionários da mesma.

Assim, comunicação interna, como o próprio nome indica, é um instrumento para a comunicação entre os colaboradores da empresa. Ao contrário do que se possa pensar, esta comunicação não deve estar apenas ao serviço das chefias, mas sim de todos os colaboradores independentemente da posição que ocupem na hierarquia da instituição. Este tipo de comunicação envolve o funcionário nos objetivos da empresa e serve como fator motivacional, capitalizando o valor humano em benefício da instituição (Silva, 2010).

Essa comunicação interna praticada na Localvisão TV é feita através de e-mail, telefone e cara-a-cara. Com o recurso a uma linguagem familiar é possível a comunicação entre os funcionários e os chefes de redação. Desta forma é criado um ambiente quase familiar onde qualquer elemento se sente uma peça chave e fundamental para o alcance dos resultados pretendidos.

1.8.2 Comunicação Externa

A comunicação externa tem como finalidade mostrar e divulgar a empresa, bem como as suas ações, produtos ou serviços junto do público externo, sejam eles consumidores, clientes, concorrentes, sindicatos, imprensa, poderes públicos, governos ou bancos. Este tipo de comunicação é um instrumento fundamental para construir e solidificar a imagem empresarial (Empresa Ágil, 2014).

Toda a atividade de comunicar deverá não apenas ser exercida internamente nas empresas, mas também fora delas. Quando se tem bastante informação sobre os seus públicos pode elaborar-se um programa muito mais eficiente. (Caetano e Rasquilha, 2009).

(22)

13

Na Localvisão TV, essa comunicação é feita pelos próprios funcionários, publicando as reportagens on-line no site da Sapo Vídeos e nas redes sociais, com a divulgação das reportagens por grupos potencialmente interessados no tema. Para além disso, as reportagens são ainda transmitidas na televisão por cabo onde elas têm a sua própria promoção e onde são transmitidas.

1.9 Análise SWOT

O objetivo de uma análise SWOT é verificar qual a viabilidade de uma organização, a sua capacidade de continuidade no mercado atual e a sua competitividade quanto à concorrência. Esta análise é feita através de fatores que se diferenciam por serem opostos: ao nível interno, analisam-se os pontos fortes e os pontos fracos; a análise do ambiente externo estrutura-se em oportunidades e ameaças. A reunião de todos os fatores resulta na sigla SWOT, equivalente a: Strengths ou pontos fortes; Weaknesses ou pontos fracos;

Opportunities ou oportunidades; e Threats ou ameaças.4

A análise SWOT que apresento no quadro seguinte é muito elementar e, daí, o facto de se aplicar não só à Delegação da Beira Interior, mas à Localvisão em geral.

(23)

14

Tabela nº1- Análise SWOT Fonte: Elaborada pelo estagiário

Dos fatores especificados no quadro anterior, saliento a oportunidade que reside na utilização das novas tecnologias. Estas vieram revolucionar a comunicação e, graças à sua evolução, tornaram-se um grande mercado para empresas. Algumas destas têm crescido determinantemente, graças às vantagens que proporciona, de modo mais eficaz e aos baixos custos que implica. O caminho mais rápido para difundir informação e alcançar um vasto número de pessoas em simultâneo, a um custo mais baixo, é, sem dúvida, a internet.

A este propósito, Renato Póvoas (2009: 142) escreve que “a explosão tecnológica registada veio permitir chegar de forma mais direta e participativa a públicos-alvo muito bem definidos”, acrescentando que “à partida, a taxa de sucesso nesta abordagem é superior, pois a mensagem está perfeitamente segmentada…” (Póvoas, 2009: 142). A Localvisão reconheceu que a internet é o meio de comunicação mais adequado para alojar um projeto audaz e ambicioso, fazendo a sua difusão através da internet, que está mais próxima do público, sendo-lhe também mais fácil a partilha dos seus conteúdos.

Pontos Fortes:

 Um quadro de pessoal qualificado;

 A Web televisão chega a todo o lado;

 Delegações distribuídas por vários pontos do país, o que permite uma maior cobertura;

 Uma boa comunicação interna.

Pontos Fracos:

 A escassez de recursos;

 Possíveis falhas no sistema

informático, impossibilitando o envio de peças das delegações para o CPM;

 Repetição de conteúdos.

Oportunidades:

 O uso das novas tecnologias para divulgação de conteúdos;

 Temas não abordados pelas grandes cadeias televisivas.

Ameaças:

 Nem toda a população tem acesso à internet ou televisão por cabo;

 A concorrência dos outros meios de comunicação locais, como por exemplo, os jornais;

(24)

CAPÍTULO 2

(25)

16

Neste capítulo, apresento inicialmente os objetivos a que me propus. Mais à frente, irei enumerar as atividades que desenvolvi, explicando os conhecimentos obtidos quer nas unidades curriculares lecionadas ao longo dos três anos, quer no próprio estágio.

2.1 Objetivos

Para este estágio foram definidos como principais objetivos adotar uma postura de profissionalismo e seriedade para melhor adquirir experiência e conhecimento, para encarar melhor o mundo de trabalho.

No primeiro encontro com a minha supervisora Dr.ª Sara Castro, delineamos quais seriam as tarefas que iria desempenhar e qual seria o meu plano de estágio (anexo I). Fiquei então encarregue da captação de imagem, edição, arquivo e afetação de vídeo. Para além disso, era também expectável que desta experiência profissional desenvolvesse um projeto que fosse ao encontro dos conhecimentos adquiridos.

2.2 Estratégias

A minha estratégia, inicialmente, centrou-se na observação do trabalho desenvolvido pelos colegas, tendo como objetivo melhorar e aprender novas técnicas. Passado pouco tempo, comecei a aplicar as teorias e as técnicas que adquiri no âmbito do curso, assim como o que já tinha aprendido anteriormente observando os colegas. A vontade de aprender foi muito importante, uma vez que me ajudou a desempenhar as atividades propostas e a ultrapassar as dificuldades.

A meu ver, um dos aspetos fundamentais da minha aprendizagem durante o decorrer do estágio foi o facto de questionar tudo, principalmente o que não me era familiar, conseguindo assim ultrapassar com facilidade todos os obstáculos que surgiram.

(26)

17

2.3 Atividades Desenvolvidas

A cronologia de todas as atividades que foram executadas ao longo do estágio curricular pode ser consultada em anexo (anexo II).

Durante os três meses de estágio, realizei inúmeros trabalhos (anexo III, IV, V e VI) sempre com a supervisão dos meus colegas de redação. Trabalhos esses maioritariamente no campo da captação e edição de imagem.

Para os trabalhos de edição de imagem, era utilizado o programa Adobe Premiere, que, com os conteúdos aprendidos nas unidades curriculares ao longo do curso, foi de fácil adaptação e execução.

Executei trabalho de arquivo e afetação de vídeo, que tem como objetivo ter uma base de planos de peças que foram já transmitidas e aproveitar os melhores planos para uma possível utilização futura.

Apresentei ainda uma proposta de um clip de vídeo que pode servir como introdução ou separador de reportagens no canal da Localvisão TV, sendo este aceite tanto pela delegação da Localvisão TV da Beira Interior, como pelo CPM em Bragança.

2.3.1 Captação de imagem

Num ramo audiovisual, como é a Localvisão TV, é de se destacar a elevada importância que assume a imagem, perante o espetador. Como tal, torna-se vital a recolha de imagens de uma forma atrativa para melhor dar a entender a envolvente.

Tal como recorda Nuno Oliveira (2007: 13), “a televisão é o império da imagem. Não há televisão sem imagem e tudo se subordina à imagem. Associada ao som, a imagem condiciona a televisão e dá-lhe corpo, essência, significado e representação. Mesmo na informação, a imagem representa dois terços da mensagem.”

Há a referir que, na recolha das imagens deve haver uma preparação prévia sobre o que captar, isto porque assumirá enorme importância aquando da edição.

(27)

18

2.3.1.1 Características da captação de imagem

Na captação de imagem, devemos posicionar a câmara de forma a que não haja nem movimentos bruscos nem pequenos tremores, devendo, se possível, estar fixa a um tripé. Só em casos de impossibilidade de utilizar o tripé, como foi o caso de alguns planos utilizados na peça “Altice já funciona na Guarda” apresentado no anexo III e a peça “Feira Raiana” do mesmo anexo, é que devemos colocar a câmara no ombro, tentando controlar a respiração para uma melhor captação. No caso dessas duas peças, a impossibilidade de utilizar o tripé deveu-se ao facto do elevado número de jornalistas e fotógrafos quererem registar o mesmo momento.

Um dos erros mais comuns no momento em que estamos a fazer captação de imagem é o de colocarmos a câmara ao ombro. O tripé deverá ser usado sempre que possível, pois dá mais estabilidade a câmara. Só devemos utilizar a câmara ao ombro em casos excecionais. (Simão e Fernandes, 2007).

Quando se está a fazer captação temos de nos colocar na posição de espectador, isto porque o que é captado deve ir ao encontro do que o espectador pretende visualizar. Assim, características como o plano de fundo, o ponto de vista ou a colocação da câmara assumem muita importância.

Dependendo do tipo de peça jornalística a apresentar também poderá ser dada mais liberdade ao repórter de imagem. Por exemplo, se for uma peça sobre um desporto radical, o repórter de imagem poderá apresentar uns planos mais arrojados e diferentes. No caso da reportagem “Trofeu Urban Cup” (anexo III), como estava a captar imagens de uma prova de corrida de motas e era algo mais radical, tive outra liberdade para utilizar planos mais arrojados. Numa peça sobre uma exposição de arte, como foi a “Academia Sénior de Mêda” ou uma mais clássica como a “Clássicos vêm ao Interior”, aqui já tive de ter mais cuidado no tipo de planos e tive de assumir uma postura mais formal.

É normal o repórter de imagem captar imagens fora do contexto, mas que ao fim da edição, com a sua colocação certa, farão todo o sentido. Essas imagens têm como objetivo “pintar”, ou seja, é uma seleção de planos utilizados para dar imagem aquando da

(28)

19 2.3.1.1.1 Planos de captação de imagem

Como é referido por Oliveira (2007), nem todos os planos têm o mesmo valor, os mais fechados apelam mais à emoção, enquanto os mais abertos são mais dirigidos a informar. Durante as saídas de captação de imagem que tive ao longo do estágio, tive sempre presente o que foi dito anteriormente. Uma prova disso é, por exemplo, a reportagem “Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos” (anexo III), onde tentei utilizar mais planos fechados para transmitir alguma emoção. Já na reportagem “CM 1166 Remodelado” do mesmo anexo, utilizei maioritariamente planos abertos, pois aí a ideia era a de informar as pessoas de onde se localizava aquele caminho e de como ficou depois da remodelação. Cabe ao repórter de imagem decidir qual dos planos a aplicar para melhor dar a explicar o acontecimento.

Figura nº5- Escala de planos Fonte: Simão, 2007: 14

 Plano geral médio (PGM) – A figura humana é enquadrada por inteiro, dando a perceber todas as ações que executa bem como algum meio envolvente.

 Plano americano (PA) – O corte inferior deste plano é feito ao nível dos joelhos, focando-se ainda na ação do indivíduo.

(29)

20

 Plano médio (PM) – O plano é cortado pela cintura, focando-se essencialmente na ação do indivíduo.

 Plano próximo (PP) – Este plano é enquadrado do peito para cima, permitindo captar expressões faciais.

 Grande plano (GP) – Neste plano a figura humana é enquadrada dos ombros para cima, retirando a ação e o ambiente da imagem.

 Muito grande plano (MGP) – É um plano que é enquadrado pelo queixo e pela testa, colocando uma carga emotiva na imagem.

 Plano de detalhe (PD) – A câmara enquadra uma parte do rosto ou do corpo, de forma a criar uma imagem com grande carga emocional.

2.3.1.1.2 Câmara

As câmaras de vídeo utilizadas na captação de imagem na Localvisão são câmara JVC gy 150. Durante os três meses de estágio foi com esta câmara que fiz todas os trabalhos de captação de imagem.

Figura nº6- Câmara utilizada na captação de imagem

Fonte: http://pro.jvc.com/pro/attributes/CAMERA/photos/300w/gyhm150_300.jpg

A referida câmara processa o sinal Full HD 1920 x 1080, independentemente do modo de gravação. Todas as principais resoluções HD são suportadas, incluindo 1920 x 1080, 1440 x 1080 e 1280 x 720, bem como 720 x 480 (SD). Grava ainda em dois canais de

(30)

21

áudio de 16 bits. Os níveis de áudio podem ser controlados manual ou automaticamente. Conectores XLR são fornecidos na alça para um microfone externo e/ou recetor sem fio. Sempre que utilizava as câmaras para exercer a minha função na empresa, era necessário ter vários cuidados ao nível do transporte e utilização das mesmas. Os cuidados que tinha era de evitar que as câmaras apanhassem chuva, pó e evitar qualquer queda.

Outros cuidados que tinha antes da captação de imagem, era o de verificar se a objetiva se encontra limpa e, caso não estivesse, deveria ser limpa com um pano seco. Quando instalada no tripé, confirmava sempre se estava trancada para evitar quedas.

2.3.1.1.3 Tripé

O tripé deve ser sempre usado, pois ele permite a estabilidade necessária para as imagens terem qualidade. A sua adaptação a qualquer tipo de terreno é muito grande, permitindo encontrar uma estabilidade nivelada em escadas, muros, declives e todo o tipo de superfícies. Para tal, basta usar diferentes ajustes nas “pernas” e verificar o indicador de nível, a “bolha”.

Como foi referido no anterior ponto 2.3.1.1, devemos colocar a câmara de forma a evitar movimentos bruscos e tremores. Neste caso, um tripé é fundamental para evitar esses pequenos movimentos. Só em casos de impossibilidade de utilizar o tripé, é que devemos

Figura nº7- Tripés utilizados durante o estágio

Fonte: http://rent.pixel24.ru/pictures/category-148-%D1%88%D1%82%D0%B0%D1%82%D0%B8%D0%B2%D1%8B.jpg http://static.bhphoto.com/images/images250x250/1399215042000_1045089.jpg

(31)

22

utilizar a câmara ao ombro ou utilizar outro modo de tentar estabilizar a câmara o máximo possível.

Durante o estágio, houve uma situação em que não se utilizou o tripé e em que eu não achei a melhor escolha, pois não havia nada a impossibilitar o seu uso. Essa situação passou-se na reportagem “Cerco de Almeida” (anexo III), em que eu estava responsável por captar os planos de corte e uma segunda câmara, com outra jornalista, captava as entrevistas. A jornalista que ficou responsável por captar as entrevistas optou por fazer a sua recolha sem recurso ao tripé, o que deu origem, a meu ver, a imagens desnecessariamente tremidas e com movimentos.

2.3.1.1.4 Iluminação

Existem diversos estilos e tipos de equipamentos de iluminação que podem ser usados na gravação de vídeos: refletores, painéis de LED (incluindo os pequenos que podem ser colocados na câmara), tungstênio ou outros tipos de unidades de luz constantes são todos equipamentos de iluminação que podem ser usados na captação de imagem.

Durante algumas reportagens tive de recorrer ao painel de LEDs. Isto pelo facto de algumas peças serem realizadas durante a noite, como por exemplo a peça “Canecofest 2015” (anexo III), ou por serem captadas em interiores com poucas condições de luz, como foi o caso da “Academia Sénior de Mêda” (anexo III).

Foi-me ainda possível trabalhar com outro tipo de iluminador com que nunca tinha trabalhado. Esses iluminadores eram os de tungstênio, que são iluminadores mais fortes que utilizam uma lâmpada e que têm que ser ligados à eletricidade. Tive a oportunidade de trabalhar com este tipo de iluminadores durante as grandes entrevistas apresentadas no anexo V.

A iluminação é um aspeto fundamental em televisão. Por isso, um dos objetivos do jornalista e do repórter de imagem é fazer com que o rosto do convidado permaneça sempre bem iluminada. (Simão e Fernandes, 2007).

(32)

23

Sempre que realizava a função de repórter de imagem, tinha em mente o que foi referido anteriormente, pois quando as condições de luz não eram as melhores para ter um rosto bem iluminado, recorria ao iluminador LED, como aconteceu na reportagem “Trancoso e UTAD Assinam Protocolo” apresentada no anexo III, em que foi captada no interior de um auditório node tinha pouca luz.

Na Localvisão estão disponíveis dois tipos de iluminação. Um iluminador de luzes LED para ser fixado na câmara em caso de necessidade de sair em reportagem, e tem ainda projetores de tungstênio com tripé que são mais utilizados em entrevistas longas (Anexo V), em interiores.

2.3.1.2 Planos de corte

Os planos de corte são planos de pormenores captados no local. Estes são usados fundamentalmente para serem feitas mudanças de planos ou de cenário sem que choque o espetador. Este tipo de planos também são muito utilizados para esconder algumas imperfeições das entrevistas captadas durante a reportagem, como pequenos ajustes de câmara ou acertos de focagem.

São ainda utilizados para preencher as reportagens, enquanto o entrevistador fala, principalmente quando o jornalista faz alguma pergunta. Quando ficava responsável por algumas reportagens e sempre que era possível, coordenava o que se estava a ouvir com um plano de corte que estivesse relacionado. Prova disso, são os trabalhos que realizei durante o estágio (anexo III e IV).

Para isso, a captação destes planos deve ser o mais variada possível e de preferência criar alguns raccords de imagem, para que a reportagem seja mais fluida e não se torne monótona. Contudo, não podemos esquecer o objetivo principal, que é contar uma história e não colocar apenas um conjunto de imagens que não se ligam entre si nem com o que é narrado.

(33)

24

2.3.1.3 Reportagem

Como é sublinhado por Oliveira (2007), uma reportagem é uma história contada por imagens com pessoas e muito ritmo, ação e interesses para criar impacto. Uma reportagem pode facilmente chamar a atenção do espetador para uma questão e levá-lo a consumir o seu conteúdo.

A produção de uma reportagem televisiva requer alguns equipamentos e técnicas, pelo que, neste aspeto, a sua produção é mais delicada que nos outros meios. No que toca à recolha de depoimentos, se for usado um microfone de mão, devemos usar um plano próximo (PP) ou um grande plano (GP). Como foi o caso de todos os trabalhos de captação de imagem que realizei (anexo IV), em que tive sempre a preocupação de enquadrar com esses planos.

Em relação ao enquadramento, neste género jornalístico devemos deixar um pouco de ar em cima e à frente do interveniente, ou seja, na direção de quem presta o depoimento. O plano de fundo desses depoimentos deve, sempre que possível, estar relacionado com o conteúdo do depoimento. Se tivermos que registar depoimentos de várias pessoas no mesmo local, devemos variar o plano de fundo, o lado onde fica quem presta o depoimento e, se possível, devemos alternar também o género.

A câmara deve ser colocada ao lado de quem faz as perguntas e deve utilizar um ângulo normal, pois se utilizar um ângulo picado (de cima para baixo) estamos a dar a ideia de que o entrevistado é uma pessoa diminuída, e se for captado de um ângulo contrapicado (de baixo para cima) estamos a dar uma imagem de poder. O entrevistado não deverá olhar diretamente para a câmara, mas sim para quem está a formular as perguntas. Todas estas técnicas para captar imagem em reportagens foram abordadas em sala de aula durante o curso, e que coloquei em prática durante o período de estágio. Assim, a minha adaptação a estas técnicas foi mais fácil, pois já me sentia familiarizado com isso.

(34)

25

2.3.1.4 Entrevista

A entrevista, como refere Oliveira (2007), é um género jornalístico destinado a conhecer e divulgar a opinião de alguém devidamente qualificado sobre um determinado assunto. Um jornalista – entrevistador – conversa com um convidado – entrevistado – de modo a obter todas as informações jornalisticamente relevantes e que só o entrevistado, pelo seu cargo, qualificações ou representatividade, pode fornecer com autoridade e conhecimento de causa.

Durante os três meses de estágio, tive o prazer de colaborar em duas grandes entrevistas com autarcas (anexo V). Estas entrevistas eram feitas com uma jornalista, o diretor da Localvisão e um autarca. As entrevistas eram captadas como falsos diretos, ou seja, eram registadas e posteriormente editadas e colocadas no canal. Ambas entrevistas tinham a duração de cerca de uma hora, tendo uma pequena pausa aos trinta minutos.

Para estas entrevistas era montado um cenário (figura 8), onde eram posicionadas três câmaras, dois iluminadores de tungstênio descritos no ponto 2.3.1.1.4 e os microfones de lapela. A primeira câmara captava um plano geral do cenário, onde registava a jornalista, o diretor do canal e o autarca entrevistado, todos no mesmo plano. Já a segunda, apenas captava o autarca entrevistado com um plano próximo ou um grande plano. Por fim, a terceira câmara fazia duas funções, isto é, captava o diretor do canal quando ele intervinha, e registava também a jornalista. Nestes dois planos eram utilizados planos próximos e grandes planos.

Figura nº8- Cenário de captação de entrevista com três câmaras Fonte: Captada pelo estagiário

(35)

26

Como estas entrevistas eram falsos diretos e para facilitar posteriormente a edição, era preciso coordenar as câmaras para que, na edição, os clipes das três câmaras estivessem coordenados e não ocorresse delay, pois a captação do áudio apenas era feita na terceira câmara. Assim, todas as outras tinham que ser coordenadas através da imagem de uma claquete a bater.

2.3.1.5 Vivos

Um “vivo” é uma declaração do jornalista ou de um entrevistado. Na Localvisão TV, os “vivos” são utilizados no final da reportagem (figura 9) para acrescentar alguma informação à peça, ou ainda, para criar apenas um clip de um vivo para se divulgar algum evento e apresentar a reportagem sobre esse mesmo evento no canal.

Figura nº9- Vivo exibido na televisão Fonte: Captada pelo estagiário

(36)

27

Enquanto estagiário na Localvisão TV, pude participar em dois “vivos”. Um foi para acrescentar informação à peça “Campo Internacional de Arqueologia” (anexo III), e o outro foi um “vivo” para divulgar o evento apresentado na reportagem “Feira Franca” apresentada no anexo III.

Um bom “vivo” deverá transmitir emoção, sentimento, um estado de alma e um testemunho. Contudo, um bom vivo apenas deve ser um elemento extra de uma peça, não deve ser o elemento fundamental da história (Simão e Fernandes, 2007).

Para a realização dos “vivos” dos jornalistas não há uma regra predefinida sobre quando se deve entrar em vivo, porém, devem ser encarados como um acrescento de informação e não apenas para aparecer.

2.3.2 Edição de vídeo

Durante o estágio realizei edições de dois tipos. Um deles era a edição de reportagens, com a finalidade de ser transmitida na internet e no canal. Esta exige maior precisão e maior criatividade na sua execução, porque se destina ao espetador.

O outro tipo de edição destinava-se ao arquivo e, como tal, o intuito aqui era aproveitar excertos para futuros projetos, o que não exigia tanta precisão e criatividade.

2.3.2.1 Edição de Reportagem

A edição corresponde à última fase no processo de produção de uma peça. Esta consiste na recolha de todo o bruto captado e sequenciá-lo de forma a contar uma história. Na edição de uma peça é necessário ter em conta vários aspetos entre os quais é necessário destacar dois que são extremamente pertinentes. Um aspeto é a não utilização de dois planos seguidos em que exista movimento, devendo intercalar um plano fixo com um de movimento. O outro aspeto a ter em conta é a importante relação entre as imagens de corte e o sentido em que se inserem, devendo estas sempre acompanhar o discurso, para que de alguma forma comprovasse aquilo que se está a noticiar.

(37)

28

Desde a primeira edição de reportagem que fiz na Localvisão TV, que me foram referidos os aspetos anteriores, e que deveria ter sempre isso em atenção. Daí que todas as reportagens que editei e que podem ser vistas no anexo IV, são uma prova de que tive em conta os aspetos anteriormente abordados.

Deve também referir-se que era na edição que se acertavam os áudios, ou seja, era na edição que ajustava os níveis de áudio de maneira a que os sons ambientes não se sobrepusessem ao som das entrevistas ou da voz-off. Depois dos áudios estarem todos ajustados, fazia um teto de áudio de 6.20 dB, para que estes não ultrapassassem esse valor e correr o risco do áudio ficar distorcido. Esta maneira de acertar os áudios e de fazer os tetos de áudio, foi também um aspeto que me foi falado durante o estágio.

Em questão do formato, a peça tem de ser exportada para o formato pretendido. No caso da Localvisão TV são exportados três vídeos em dois formatos diferentes. Um será para a publicação online no Sapo Vídeos, por isso é um ficheiro mais leve e com menos qualidade. Neste caso o formato utilizado é o h.264. Os outros dois são exportados em MPEG-2, um ficheiro muito maior mas com qualidade Full HD. Estes últimos, um vai para o arquivo interno e o outro é para ser enviado para o CPM onde posteriormente é colocado na programação do canal.

2.3.2.2 Edição de arquivo

Esta tarefa consiste no aproveitamento de certos planos utilizados em peças anteriores para posterior utilização em futuros projetos. Assim, se num futuro projeto houver a necessidade de ir buscar planos relacionados com o atual projeto, o editor tem a possibilidade de ir ao arquivo e utilizar esses planos.

Um dos objetivos desta tarefa é poupar espaço digital e aproveitar planos para utilizar em peças onde não houve possibilidade de captar planos de corte. Neste tipo de tarefa prevalece o uso de planos e eliminam-se as entrevistas, pois não se utilizam no futuro.

(38)

29

A organização destas imagens de arquivo é feita através de uma pasta por concelho ou por temas. O formato utilizado para exportar estas edições é o MPEG-2 1920x1080 para que fiquem com boa qualidade e, posteriormente poderem ser utilizadas sem correr o risco de ficarem com uma qualidade inferior.

2.3.3 Afetação de peças

A afetação de peças consiste numa listagem de todas as peças que foram produzidas, sendo feita todos os meses uma lista. Assim, é fácil ver quais as peças que foram publicadas num determinado dia de cada mês, bem como para que concelho e freguesia foram feitas, quem foi o repórter de imagem, quem foi o jornalista, quem gravou a

voz-off e finalmente quem editou a peça.

Deste modo, torna-se mais fácil a pesquisa das peças elaboradas, seja para utilização de imagens noutras peças, já que o arquivo de vídeo está também organizado desta forma, ou para no final de cada mês ser feita a contagem do número de peças feitas para cada município.

Quando finalizava a edição de uma reportagem, fazia a afetação da peça, para que assim ficasse tudo registado nessa lista e para quem a consultasse tivesse acesso aos dados sobre essa reportagem.

2.3.4 Grafismos

O design gráfico também é uma das minhas áreas preferidas, e durante o estágio pude por em prática as aprendizagens obtidas ao longo do curso.

Logo nos primeiros dias de estágio, tive a oportunidade de observar como eram produzidos os oráculos para algumas reportagens. Na Localvisão TV – Beira Interior, sempre que se faz uma reportagem tenta dar-se mais vida e dinamismo, elaborando novos oráculos de acordo com o tema da peça e diferentes dos habituais.

(39)

30

Assim sendo, sempre que era feita uma peça maior, eu disponibilizava-me para elaborar a parte gráfica dos oráculos (anexo VI). O que acontecia também era que sempre que eu editava uma dessas peças, tentava colocar outro tipo de grafismo nas imagens iniciais, dando mais dinamismo às peças e deixando-as viver um pouco mais ao início e ao fim.

Figura nº10- Exemplos de grafismos elaborados durante o estágio Fonte: Captada pelo estagiário

Um dia na redação, foi solicitada pela autarquia de Pinhel a colaboração da Localvisão TV para editar um vídeo onde fossem descritas todas as atividades que iriam decorrer durante o mês de agosto. Para o vídeo não ficar muito monótono e sem vida, foi pedida a minha colaboração para fazer uma animação com uma imagem que seria utilizada durante as atividades de verão. Eu rapidamente aceitei esse desafio e no dia seguinte apresentei a animação (figura 11). Essa animação que elaborei e apresentei foi aceite e utilizada no vídeo final que foi publicado no site e nas redes sociais da autarquia.

Figura nº11- Animação de imagem para introdução de vídeo Fonte: Captada pelo estagiário

(40)

31

2.3.5 Projeto

Este projeto que aqui apresento foi uma proposta minha para a Localvisão TV, não sendo pedido por nenhum membro da equipa. Este consiste num separador para ser utilizado entre as reportagens transmitidas no canal.

A elaboração deste projeto foi para mim um desafio, pois para a elaboração do mesmo utilizei o Adobe After Effects, um programa de criação de grafismo com movimento e efeitos visuais bastante usado na pós-produção de vídeo. Como esse software não foi lecionado em nenhuma unidade curricular durante o curso, foi desafiante trabalhar e explorar essa ferramenta.

Depois de elaborar o projeto que pretendia, apresentei-o à equipa da delegação da Beira Interior. Todos os colaboradores gostaram bastante do projeto que tinha realizado e decidiram que o iam apresentar ao CPM em Bragança. Passados alguns dias, e já perto do final do meu estágio, o CPM contactou a delegação da Beira Interior dizendo que estariam dispostos a utilizar o meu separador na transmissão da TV. Contudo, teria que fazer umas pequenas alterações ao nível das cores utilizadas, pois deveria utilizar as cores que são usadas na identidade visual do canal.

Figura nº12- As diferentes versões do projeto Fonte: Captada pelo estagiário

(41)

32

Reflexão Final

O estágio curricular na Localvisão TV - delegação da Beira Interior serviu, essencialmente, para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo dos semestres do curso de licenciatura em Comunicação Multimédia e serviu para testar se é realmente esta a área que quero seguir, pois o estágio é fundamental para refletirmos em que área gostaríamos de trabalhar.

Durante estes três meses ganhei experiência quer a nível profissional quer a nível pessoal, preparando-me o melhor possível para o mundo do trabalho atual em que cada profissional tem de ser o mais polivalente possível e estar em constante atualização. Ao nível de aplicações técnicas, considero que foram fundamentais os conhecimentos adquiridos ao longo de todos os anos do curso de licenciatura em Comunicação Multimédia. Com esses conhecimentos pude tornar-me rapidamente um membro válido a executar qualquer tarefa, gozando de total confiança da equipa da Localvisão TV logo nas primeiras semanas de estágio.

Os aspetos que apreciei na Localvisão TV foram vários. Devo destacar em primeiro lugar a camaradagem entre a equipa da Localvisão TV e os estagiários que por ela são recebidos, em segundo a excelente organização que reina na redação tornando muito mais fácil a realização das tarefas e, finalmente, a atenção extrema que todos os elementos da redação têm com os estagiários, querendo ouvir sempre e cuidadosamente todas as suas dúvidas para que estas possam ser corrigidas rápida e facilmente.

Com o fim do estágio fiquei ciente de todo o trabalho e dedicação que é necessário para elaborar uma peça jornalística. Depois de acabar o estágio, estou muito satisfeito pela escolha que fiz, tanto pela entidade que escolhi para a realização do estágio como pela área de trabalho que é a da comunicação social e televisão, pois tive a oportunidade de trabalhar com uma equipa excelente, com a qual pude aprender muito, o que me fez evoluir bastante e espero no futuro poder ter uma carreira nesta área da comunicação social e mais propriamente da televisão.

(42)

33

Bibliografia

Beirão, Inácio et al. (2008). Manual de Comunicação Empresarial. Lisboa: Plátano Editora.

Caetano, J. & Rasquilha, L. (2007). Gestão da Comunicação. Porto: Quimera.

Cruz, C. (2008). A Telerealidade: uma abordagem hermenêutica da construção social da

realidade pela informação televisiva de actualidade. Lisboa: Universidade Técnica de

Lisboa.

Empresa Ágil (2014). Comunicação Empresarial na Prática. Empresa Ágil.

González, P. (2010). Teoría y práctica de la publicidade impresa. Valencia: Campgráfic.

Jespers, Jean-Jacques (1998). Jornalismo Televisivo. Coimbra: Minerva.

Lampreia, J. M. (2003). Comunicação Empresarial - As relações públicas na gestão (2ª

ed.). Lisboa: Publicações Texto Editora

Lindon, D., Lendrevie, J., Lévy, J., Dionísio, P. e Rodrigues, J. V. (2004). Mercator XXI:

Teoria e Prática do Marketing (10ª ed.). Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Macdonald, J. e Tanner, S. (2002). Aprenda a comunicar com êxito no trabalho. Jornal de Negócios

Oliveira, J., (2007). Manual de Jornalismo de Televisão (1ª ed.). Lisboa: CENJOR.

(43)

34

Silva, E. (2010). Manual de Comunicação Interna. Salvador: Clube de Autores.

Simão, J. e Fernandes, N. (2007). Manual de Jornalismo Televisivo – UTAD TV. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Wheeler, Alina (2008). Design de Identidade da Marca (2ª ed). Porto Alegre: BOOKMAN

Outras Fontes

Almeida, Maryline Sales de (2013), O Jornalismo de Proximidade como Promotor da

Cultura e Identidade de uma Região: o caso do Porto Canal, Relatório de Estágio de

Mestrado em Jornalismo, Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa, disponível em: http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/3237/1/RELATORIO%20FINAL%20ultimo .pdf

Duarte, Ângela (2010), Jornalismo de Proximidade: o papel informativo da imprensa

local, Dissertação de Mestrado, Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, disponível em:

https://localmediapt.files.wordpress.com/2010/11/duarte2010-jornalismo-proximidade.pdf

Educamedia

(http://educamedia.educatic.info/index.php?option=com_content&view=article&id=23 1&Itemid=137 (acedido em outubro de 2015).

Estatuto da Imprensa Regional (Decreto-Lei n.º 106/88, de 31 de Março), disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/estado-portugues-estatuto-imprensa-regional.pdf

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

(http://www.iapmei.pt/iapmei-art-01.php) (acedido em novembro de 2015).

Localvisão TV (http://www.localvisao.tv/index.php/2012-11-18-19-20-23/sobre-a-lvtv) (acedido em outubro de 2015).

(44)

35

Priberam (http://www.priberam.pt/dlpo/estrutura%20social) (acedido em outubro de 2015).

Uol Televisão (http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2010/06/30/tv-a-cabo.jhtm) (acedido em outubro de 2015).

(45)
(46)

Lista de Anexos

Anexo I – Plano de Estágio

Anexo II - Cronograma de Atividades Anexo III – Captação de Imagem Anexo IV – Edição de Imagem Anexo V – Entrevistas

(47)

Anexo I

(48)
(49)

Anexo II

(50)
(51)
(52)

Anexo III

(53)

Anexo III – Captação de Imagem

Clássicos vêm ao interior

http://videos.sapo.pt/AWz4uZAqOzN6ZTZ9QOeF

Festival de Folclore Cidade de Mêda

http://videos.sapo.pt/pTGoDeZkNM2ueqcZhOB2

Festa da História

4

(54)

Canecofest 2015

http://videos.sapo.pt/hGkGpKtLG5rJW78SYUlp

Festival Salva a Terra

http://videos.sapo.pt/9yT4sE2WtJr6wlSuTlpW

Caminhos de Maçainhas

(55)

Lagar de Azeite de Maçainhas

http://videos.sapo.pt/9gIsuZE6yuQlKsgebYtp

Feira da Batata

http://videos.sapo.pt/dK4OujLkrNZBGqidRyJn

Desfile Medieval em Belmonte

(56)

11º Festival da Melancia

http://videos.sapo.pt/WE1nYb9nClFMhjfs2SqM

Academia Sénior de Mêda

http://videos.sapo.pt/1P8ZdA2kGtS1aGu5quVe

Mêda +

(57)

Altice já Funciona na Guarda

http://videos.sapo.pt/IsPDM13Nt5w9HF0Ik2W8

Dia Mundial do Idoso

http://videos.sapo.pt/e9kDuvdB81gw3kDgRlvZ

Trancoso e UTAD Assinam Protocolo

(58)

Feira Raiana

http://videos.sapo.pt/7g2AhVb9eH1VVNJznMUC

Troféu Urban Cup

http://videos.sapo.pt/GfyQ1dakuozgKImTbhqf

Campo Internacional de Arqueologia

(59)

Penha Garcia Templária

http://videos.sapo.pt/VvZKLWpzl5OeHYal0hrq

Alfaiates no tempo de D. Manuel

http://videos.sapo.pt/TzzyIVcfT6P87QamKd3q

A Lenda Renasce

(60)

Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos

http://videos.sapo.pt/ydU2KQYdsGgjlBZU6tVU

Perícias automóvel na Mêda

http://videos.sapo.pt/DCFp5Tm5rH2k8fGGTWbt

Figueira com Vida

(61)

Feira Agrícola de Figueira de Castelo Rodrigo http://videos.sapo.pt/r65b2MybmKlS1zFb7GyU XXX Festival do Forcão http://videos.sapo.pt/vMHVKyarU2gv1p4QgMfw Feira Agropecuária http://videos.sapo.pt/F4qpvHozZlacLQSd0rF5

(62)

Feira Farta

http://videos.sapo.pt/LE9iF4D9mzcg3lO0OlJv

Pinhel Cidade Falcão

http://videos.sapo.pt/FDYTZEzvRZKd6ZNuw7AU

Cerco de Almeida

(63)

CM 1166 Remodelado http://videos.sapo.pt/31kHCpaZNYa1zEzMG9Jn Feira Farta http://videos.sapo.pt/PP3veZcMDc8EocCHhWFd Mercado Kosher http://videos.sapo.pt/W57lZjY8LafKDozBDKJw

(64)

Anexo IV

(65)

Anexo IV – Edição de Imagem

Clássicos vêm ao interior http://videos.sapo.pt/AWz4uZAqOzN6ZTZ9QOeF Canecofest 2015 http://videos.sapo.pt/hGkGpKtLG5rJW78SYUlp Multibanco Chegou http://videos.sapo.pt/O3MVy70WIN4HISoERJvC

(66)

Caminhos de Maçainhas

http://videos.sapo.pt/56GVTEZzLtfFH3Z4KZMN

Marofa Folk & Blues Fest 2015

http://videos.sapo.pt/JR0AbcZiDPMlZ8zpTnTB

Rock in Raia

(67)

Academia Sénior de Mêda

http://videos.sapo.pt/1P8ZdA2kGtS1aGu5quVe

Slalom de Castelo Rodrigo

http://videos.sapo.pt/LJjzHsGQz6IZn0WwQ2Zc

Dia dos Avós

(68)

ab initio Geologicamente

http://videos.sapo.pt/NmFQsU1J6efST4dqAjLn

Dia Mundial do Idoso

http://videos.sapo.pt/e9kDuvdB81gw3kDgRlvZ

Trancoso e UTAD Assinam Protocolo

(69)

Truféu Urban Cup

http://videos.sapo.pt/GfyQ1dakuozgKImTbhqf

Freguesias Sem Fronteiras 2015

http://videos.sapo.pt/Lq6DukK7uWQzgMTFEAEl

A Lenda Renasce

(70)

Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos

http://videos.sapo.pt/ydU2KQYdsGgjlBZU6tVU

Perícias automóvel na Mêda

http://videos.sapo.pt/DCFp5Tm5rH2k8fGGTWbt

Feira Agrícola de Figueira de Castelo Rodrigo

(71)

XXX Festival do Forcão

http://videos.sapo.pt/vMHVKyarU2gv1p4QgMfw

Pinhel Cidade Falcão

http://videos.sapo.pt/FDYTZEzvRZKd6ZNuw7AU

Cerco de Almeida

(72)

Feira Farta

http://videos.sapo.pt/PP3veZcMDc8EocCHhWFd

Mercado Kosher

(73)

Anexo V

(74)

Anexo V – Entrevistas

Grande Entrevista Presidente CM Idanha

http://videos.sapo.pt/zY92HqNW6EAHncoaEry2

Grande Entrevista Presidente Guarda

(75)

Anexo VI

(76)

Anexo VI – Grafismos

Oráculo Paixão Equestre

http://videos.sapo.pt/rVD9MDZ7ghOMiTZ3m6On

Oráculo Mêda+

(77)

Animação do Logo I Love Pinhel Verão 2015

https://www.facebook.com/cmpinhel/videos/1187584114601705/?theater

Oráculo Vídeo Promocional Pinhel Verão 2015

(78)

Oráculo Cerco de almeida

Referências

Documentos relacionados

Ao se acrescentar doces mistos de frutas do cerrado de baixo valor calórico com FOS a rações dos animais, esperava-se que a glicemia dos animais elevasse a um nível abaixo da

"Trabalhar com projeto tem sentido porque parte das questoes de investigacoes.. desenvolver estudos, pesquisar em diferentes fontes, buscar, seleeionar e articular informaeoes

Em azul, localização do gene SHOX (cromossomos X e Y, em região pseudoautossômica), cujas sequências foram utilizadas para a confecção das sondas XYp presentes nos kits SALSA

costurei, eu mandava costurar. Eu ajudava em casa, cuidava dos meus irmão menores, ela ia pra loja e mandava costurar, tinha as costureiras dela. Depois eu me casei, fui pra

Vertov admira essa vanguarda no sentido do louvor à máquina, dos benefícios da tecnologia e da velocidade da vida moderna, manifestados em seu filme em termos

On the other hand, few studies in dogs have been conducted to evaluate the efficacy of sildenafil in the treatment of PH (Bach et al 2006, Kellum and Stepien 2007, Brown et al

Average saturated hydraulic conductivity values of soil samples submitted to different concentrations of sodium hydroxide (NaOH). Such decrease, even on

Os operadores com maior variação percentual positiva em sua latência, são aqueles que dão sinais de que algo pode estar afetando seu desempenho e através de métricas de utilização