• Nenhum resultado encontrado

PONTO 1: Poderes Administrativos: - Poder Hierárquico continuação. - Poder de Polícia. - Poder Vinculado. - Poder Discricionário.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PONTO 1: Poderes Administrativos: - Poder Hierárquico continuação. - Poder de Polícia. - Poder Vinculado. - Poder Discricionário."

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

DIREITO ADMINISTRATIVO

PONTO 1: Poderes Administrativos: - Poder Hierárquico – continuação. - Poder de Polícia.

- Poder Vinculado. - Poder Discricionário.

1)Poderes Administrativos:

Poder hierárquico – continuação:

- Poder de Comando:

A Lei 10.520/02 (pregão) estabelece que a autoridade pode escolher a modalidade pregão quando quiser comprar bens comuns ou contratar serviços.

O decreto 5450/05 no âmbito federal impõe a realização da modalidade pregão quando autoridade se deparar com bens comuns (combustível) e serviços comuns (serviço de jardinagem) – Decreto 3555/00.

- Poder de Revisão

A autoridade superior no exercício da autotutela (controle interno) deve anular atos ilegais e pode revogar atos legais que deixaram de ser convenientes e oportunos (Lei 9784/99, art. 531).

Poder Regulamentar:

É a competência atribuída para órgãos públicos, entidades administrativas e também algumas autoridades, permitindo a produção de atos normativos de caráter infralegal para gerar a fiel aplicação das leis.

Obs:

No topo do ordenamento jurídico está a CF, a íntegra das Emendas Constitucionais, além dos tratados que versam sobre direitos humanos que são internacionalizados no direito brasileiro (art. 5º, §3º2, CF).

1Art. 53, Lei 9784/99 - A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los

(2)

Ex: Modificação do prazo de vigência das Medidas Provisórias – a E.C. 32/01, art. 2º, refere que as medidas provisórias anteriores permanecerão, produzindo os efeitos infinitivamente, salvo as revogadas (regra de transição).

No segundo nível (infraconstitucional) encontram-se as leis ordinárias, leis complementares, leis delegadas, as medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções (art. 593

, CF).

O poder regulamentar se revela por decretos executivos (art. 84, IV4, CF), portarias, circulares, instruções normativas (art. 87, II5, CF) e resoluções administrativas (art. 21, XI, XII6 e art. 177, §2º, III7

, CF). Encontra-se no terceiro nível (infralegal).

CF, E.C., Tratados Direitos Humanos LO, LC, LD, MP, DL, Resoluções (Senado) DE, Portarias, Circular, IN, Resoluções (administrativas)

2 Art. 5º, § 3º, CF - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do

Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

3 Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição;

II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções.

4 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

5 Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 6 Art. 21. Compete à União:

XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. 7 Art. 177, § 2º - A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:

(3)

Como regra geral o poder regulamentar não pode ultrapassar os limites da Lei, ou seja, criar regras e exigências novas em relação ao que já está estabelecido.

OBS: Um Decreto Executivo pode ser objeto de uma ADI? Não, pois devido a hierarquia do ordenamento jurídico, deverá ter que verificar se o erro do decreto foi em virtude da lei. Então, a ADI será da Lei. Caso o Decreto seja o problema, este será ilegal.

Normalmente não caberá ADI de um ato normativo de caráter infralegal, salvo quando nitidamente ele procura desempenhar o papel da Lei, ou seja, uma espécie de decreto autônomo em hipótese não autorizada pela CF.

Ver art. 84, VI8, CF – exemplo de decreto autônomo. Neste caso, cabe ADI do decreto.

Poder de Polícia:

Compreende o poder do Estado a partir da CF e das Leis de restringir e eventualmente suprimir direitos individuais para proteger o interesse público e o bem comum.

Tem como atributos: a discricionaredade, a coercibilidade e autoexecutoriedade. Nota-se que nem Nota-sempre Nota-será discricionário o poder de polícia, uma vez que em determinadas situações será vinculado.

O Poder de Polícia pode ser dividido em três categorias: a polícia administrativa, a polícia judiciária e a polícia ostensiva.

A polícia administrativa (art. 789, CTN) – tem como competência fiscalizar, apreender e multar - “uti singuli”.

8 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos

públicos;

(4)

Ex: agente de trânsito na rua; agências reguladoras (fiscalizam empresas de telefonia - ANATEL). No caso de emissão de passaporte a Polícia Federaç está exercendo função administrativa.

Polícia Judiciário (CF, art. 14410

) – sua competência predominante é investigar e prender – “Uti universi”.

No RS é a polícia civil. No âmbito federal é a competência predominante da Polícia Federal.

Polícia Ostensiva (CF, art. 144) – sua atividade está direcionada para a proteção da ordem pública – “Uti Universi”. No RS é chamada de Brigada Militar, nos demais estados é chamada de Polícia Militar.

Nota-se que não se pode delegar o poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado (Lei 11.079/04, art. 4º, III11).

OBS: As empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, não podendo ser delegado o poder polícia. Ou seja, para nenhuma das pessoas jurídicas de direito privado pode ser delegado esse poder.

A decisão do caso de Belo Horizonte foi julgada pelo STJ, REsp 817.534 de 2010.

9 Art. 78, CTN - Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,

interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

10 DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública

e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

11 Art. 4º - Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do

(5)

O STF, na ADI 1717-6, e na ADI 2310, também afirmou que somente pessoas jurídicas de direito público e servidores estatutários (cargo público) podem exercer o poder de polícia.

Obs:

Um delegado federal no final do mês deve receber subsídio ou remuneração? Art 39, §4º12

e §8º13

, CF, neste artigo não consta o Delegado no rol dessa lista, porém, preenche os requisitos de cargo, carreira, faltando a lei. Art 144, §9º14, CF, de acordo com este artigo, o Delegado deve receber o subsídio.

Poder Vinculado:

Está identificado com a prática de atos administrativos que decorrem de ordens dadas pela lei à autoridade.

São atos que tem autoridade competente (competência), a sua finalidade (finalidade), se a forma é escrita ou não escrita (forma), a sua razão (motivo) e o seu conteúdo (objeto) definido na lei.

Exemplo:

Lei 8666/93, art. 23, I15 – quando a obra ultrapassa 1.500.000,00 é obrigatório licitar modalidade concorrência.

12 Art. 39, § 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e

Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

13 Art. 39, § 8º - A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

14 Art. 144, § 9º - A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do §

4º do art. 39.

15 Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos

seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

I - para obras e serviços de engenharia:

a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

(6)

Poder Discricionário:

Compreende a competência do Poder Público de avaliar a conveniência e a oportunidade de praticar determinados atos administrativos.

A prática de atos discricionários tem na lei a definição da autoridade competente (competência), a finalidade do ato (finalidade) e a forma que ele deve ter (forma).

Contudo, o motivo que embasa a prática do ato (motivo) e o seu conteúdo ou consequência (objeto) dependerão de uma escolha segundo critérios de conveniência ou oportunidade.

Outrossim, o poder discricionário é relativo, não é absoluto. O poder discricionário é vinculado à lei nos requisitos competência, finalidade e forma.

Esse espaço de escolha que existe nos atos discricionários é denominado o mérito do ato administrativo.

É importante destacar que o mérito do ato administrativo é uma zona imunizada a apreciação judicial.

Referências

Documentos relacionados

Parafuso Flangeado M8x85 - Fixa Coletor/Cabeçote Porca Flangeada M8 - Fixa Coletor/CAbeçote Prisioneiro M8x25 - Fixa Coletor/Cabeçote Parafuso Banjo M8 - Tubo Boost Control

- Orientar a comunidade em geral, mas com ênfase na comunidade escolar (alunos, profissionais e familiares) sobre a importância da prevenção do diabetes; - Capacitar profissionais

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde

Neste domínio, contudo, o conceito de mais vasta aplicação é o de média aritmética, seja no caso de amostras de dados não classificados, seja no de classificados.. Acontece,

Durante o perÍodo chuvoso todas as cultivares no apresentaram bons resultados em termos de pro- dutividade e produção por planta e, ao contrArio da cultura de me- lo, apresentaram

Garantir que a rede pública municipal de ensino de Várzea Grande seja considerada estratégica, entendida como essencial para o desenvolvimento do município, que

Os volumes de cada solução foram calculados para que, da mesma forma que nos catalisadores híbridos, a razão mássica entre o catalisador de síntese de

Prevê o art. 189 do Código Civil que, “violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. Ou seja,