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Eixo Temático: Educação

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Academic year: 2021

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Título: ESTAGIÁRIO NA ESCOLA: TECENDO LAÇOS E CONSTRUINDO SAÚDE Nome do Autor: Maria Isabel Ramos da Silva.

Instituição: ONG Tempo de Crescer – TCER E-mail: isabelrs76@gmail.com

Resumo

A Tempo de Crescer - TCER é uma Associação sem fins lucrativos criada em 2006 cuja preocupação maior está em torno da melhoria da qualidade de vida das crianças marcadas pelo autismo e psicose infantil, articulando as áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Justiça. Atualmente a Associação conta com uma equipe formada por cinco Psicólogas, uma Pedagoga e uma Assistente Técnica em Enfermagem. Nasceu como um desdobramento do Projeto “Saúde na Escola: Tempo de Crescer”, desenvolvido desde 1997 e apoiado pelo Unicef desde 1999. Estas profissionais vêm acumulando ao longo do trabalho desenvolvido no Projeto uma larga experiência no que diz respeito à formação e capacitação de Estagiários e Profissionais de Saúde, Educação e Assistência Social, prestando seus serviços nas Secretarias de Saúde e Educação dos Municípios do Recife, Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, assim como às Varas da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Em parceria com as Secretarias de Educação, desenvolve um trabalho junto aos estagiários de Psicologia e Pedagogia onde cada um deles entra como um articulador no processo de (re)significação das funções estabelecidas dentro do ambiente escolar, ouvindo os Professores contarem de seus alunos e de sua Prática Pedagógica, buscando implicá-los no seu fazer Escolar, bem como, quando necessário, ouvindo as Famílias e as crianças que apresentam alguma queixa, além de produzir no Ambiente Escolar um olhar individualizado para cada criança. Este trabalho possibilita um novo olhar sobre os lugares ocupados dentro da Instituição Familiar e Escolar, potencializando e melhorando a ação educativa, e garantindo um processo de fortalecimento da família bem como uma melhor Intervenção Pedagógica, além de encaminhamentos, quando necessários, mais seguros e eficazes à Saúde e à Assistência Social (Conselhos Tutelares, centros de convivência e programas de auxílio à família). O dispositivo “Estagiário na Escola” é uma intervenção destes estudantes em formação no Cotidiano Escolar que, além de beneficiar a Escola e o seu Corpo Docente, beneficia os estudantes. O Estagiário tem uma especificidade que o diferencia do modelo de Estagiários

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que se encontram lotados nas Escolas Municipais. Os estudantes de Pedagogia e Psicologia são “Estagiários do Projeto” o que marca uma igualdade de função, facilitada pela concepção de interdisciplinaridade. Os estudantes estão nas Escolas para atuarem como um articulador que provoque a Escola “subjetivamente” a se organizar enquanto local de promoção da aprendizagem, mas também do “sujeito psíquico”. Sua atuação se faz através de observação em sala de aula do Professor, da dinâmica dos alunos, da entrevista e constante articulação com o Diretor e Coordenador Pedagógico, além da escuta e orientação as Famílias dos alunos e encaminhamentos a outros segmentos sociais que são responsáveis pela criança e pelo adolescente. Paralelamente, desenvolvem outras atividades no âmbito escolar como: Observações em sala de aula, Diagnose Escolar, Definição do perfil de sala de aula junto aos professores para provocar uma reflexão individual sobre seus alunos, Escuta e implicação da família no processo de constituição da cidadania do sujeito. Na escola os estagiários tentam organizar um “espaço de escuta” aos Professores, Direção, Família, alunos e auxiliares, pois é importante que a escola aprenda a falar e escutar para haver uma reestruturação nas relações. A presença dos Estagiários se faz importante também no sentido de um novo olhar no meio do Movimento Institucional. Perceber qual o discurso comum é a grande “charada” para suas intervenções, pois é importante que seja localizado o sintoma da Escola para que as intervenções possam ser eficientes e eficazes. Os Estagiários encontram Escolas engessadas em paradigmas que precisam ser desfeitos e re-significados, discursos comuns sobre os alunos e mecanismos de atuação que demonstram um certo descaso frente ao alunado; há uma falta de perspectiva para esses Professores e alunos, que padecem de muito sofrimento. Neste sentido, os Estagiários exercem a função de ouvir essas pessoas que estão em sofrimento. Mudanças efetivas nas Escolas que têm recebido Estagiários do Projeto têm sido observadas, com um novo olhar lançado, em especial, à criança que se encontra em processo de inclusão. Mudanças vêm acontecendo a partir deste dispositivo. A parceria com o Unicef proporcionou a sistematização e a organização da experiência na publicação de um livro, o que demonstra seu apoio para efetivação das ações deste Projeto.

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Lugar de criança é na Escola. Essa é uma premissa que foi construída ao longo da história da humanidade. Contudo, essa Escola não foi sempre a mesma: acompanhando as mudanças acentuadas ao longo dos séculos, observamos que o conceito de Escola surgiu e se modificou. De acordo com Ariès (1978), durante séculos a educação foi garantida pela aprendizagem, graças à convivência da criança ou do jovem com os adultos. A criança aprendia as coisas que devia saber ajudando os adultos a fazê-las.

Somente a partir do séc. XIX que a escolaridade se tornaria uma questão da infância e da adolescência “não se estenderia mais, como na Idade Média ou no Renascimento, as idades da maturidade, mas seria uma escolaridade relativamente longa”.(Ariès, 1978. p. 127). Foi a partir do séc. XX que a Escola volta-se ao ensino e as influências da Ciência, sendo invadida pelos avanços da Biologia, Física e Matemática, provocando turbulências em sua ordem e concepções.

As crianças marcadas pelo autismo ou psicose infantil pouco são mencionadas na História, pois sempre foram marginalizados devido à sua condição psíquica que sempre foi vista como impeditivo para sua permanência e inserção no ambiente social e escolar. Embora na atualidade considere-se que as crianças com transtornos, entendidas como sujeitos com necessidades educativas especiais, devam compartilhar do mesmo ambiente e não mais serem mantidas isoladas, o que ainda se percebe é uma dificuldade de inclusão desses sujeitos, de torná-los parte do todo da Escola.

A Escola é uma instituição complexa que abriga dentro de si funções diversas. Entretanto, o não reconhecimento dessas diferentes funções, assim como o não exercício das mesmas, contribui para a obstrução do processo de inclusão. Faz-se necessário uma proposta de trabalho que esteja voltada para a definição de lugares e papeis na Instituição Escolar.

A infância é um tempo de construção de uma estrutura psíquica onde os responsáveis são a Família, a Comunidade e os Gestores nas distintas esferas. A ética que anima e organiza a criança esta pautada na ética da constituição do sujeito.

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Considerar a constituição de um sujeito implica em entender que a função simbólica é específica da condição humana e esta se organiza como linguagem. Essa linguagem revela-se nas dores e nas alegrias – uma história – que produz efeitos no corpo. Podendo nós observar a forma que cada criança se apresenta, no mundo, por vezes deixando de: ouvir, falar, andar, ver e aprender.

Entendemos que para além das questões inatas, as crianças marcadas pelos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, são crianças cuja linguagem não se organizou, ou se desenvolveu de maneira extremamente particular de modo que a impede de estabelecer laços sociais, tendo como conseqüência prejuízo severo na comunicação e interação social além de apresentar área de interesse muito peculiar e restrita.

Buscar uma relação mais harmoniosa da sociedade com esses sujeitos pode ser possível se não tentarmos submetê-los a um imperativo da normalidade. Dito de outra forma, exclusão não é apenas uma questão de leis e decretos eficazes que garantam a inscrição desses sujeitos no mundo, é também uma questão de atitude social, de desejo.

A exclusão social passa pelo discurso, na medida que viver a diferença e na diferença é problemático, dá trabalho, dói e por vezes incompreensível. Desde a antiguidade até a atualidade, o diferente nos soa como estranho, enigmático, que precisamos esquecer, excluir, banalizar, normatizar. Sob o impacto da diferença somos capazes de maquiar a dor isolando pessoas em Hospitais Psiquiátricos, Centros, Instituições, ou Leis modernas que escamoteiam práticas de exclusão milenares através de instrumentos e saberes progressistas.

No Estado de Pernambuco, a clinica desenvolvida em Serviços de Saúde Mental Infantil levou a necessidade de estabelecer uma relação de parceria mais estreita com a Escola e posteriormente de outras Instituições que se ocupam das crianças, surgindo o Projeto “Saúde na Escola: Tempo de Crescer” e como desdobramento, afim de melhor atendê-lo, a Associação Tempo de Crescer –TCER.

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Essas parcerias foram e são possíveis, pelo apoio do Unicef e investimento dos Profissionais das Secretarias de Educação e Saúde, e posteriormente, da Assistência Social e Justiça, dos Municípios envolvidos, através da formação continuada permanente, escuta e sensibilização.

A ONG Tempo de Crescer é uma Associação sem fins lucrativos criada em 2006, cuja preocupação maior está em torno da melhoria da qualidade de vida das crianças marcadas pelo autismo e psicose infantil, articulando as áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Justiça, apoiado pelo Unicef desde 1999. Surgiu como conseqüência da atuação clínica desenvolvida no CAPSi Centro Médico Psicopedagógico Infantil - CEMPI, da Prefeitura Municipal de Recife, no Estado de Pernambuco. Nos atendimentos com as crianças que sofrem de autismo e psicose infantil, entendia-se que era preciso ir além dos muros da Instituição. Era observado que as crianças que freqüentavam a Escola concomitantemente com a Intervenção Clínica apresentavam melhor desenvolvimento.

Em parceria com os Municípios envolvidos, foi criado o dispositivo “Estagiário na Escola” que é uma intervenção de estudantes de Psicologia e Pedagogia, em formação, no cotidiano escolar. Além de beneficiar a Escola e o seu Corpo Docente, beneficia os estudantes – o investimento na formação de futuros profissionais tem sido uma outra importante estratégia adotada e aprovada pelos Profissionais da Educação que acompanham as ações do Projeto, assim como pelos Dirigentes dos quatro Municípios de Pernambuco, através das assessorias diretas oferecidas aos Estagiários.

O Estagiário tem uma especificidade que o diferencia do modelo de Estagiários que se encontram lotados nas Escolas Municipais. Os estudantes de Pedagogia e Psicologia são “Estagiários do Projeto” o que marca uma igualdade de função, facilitada pela concepção de interdisciplinaridade. Os estudantes estão nas Escolas para atuarem como um articulador que provoque a Escola “subjetivamente” a se organizar enquanto local de promoção da aprendizagem, mas também do “sujeito psíquico”. Sua atuação se faz através de observação em sala de aula do Professor, da dinâmica dos alunos, da entrevista e constante articulação

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com o Diretor e Coordenador Pedagógico, além da escuta e orientação as Famílias dos alunos e encaminhamentos a outros segmentos sociais que são responsáveis pela criança e pelo adolescente.

No âmbito escolar, desenvolvem outras atividades, tais como: - Observações em sala de aula, para melhor conhecer a dinâmica pedagógica dos Professores e dos alunos em vista do entendimento de como se processam as relações na sala, que repercutem no “todo escolar”; - Diagnose Escolar, que consiste na obtenção de dados quantitativos sobre a Escola, e ainda fazer os diversos segmentos da Instituição pensarem em suas funções; - Definição do perfil de sala de aula junto aos Professores para provocar uma reflexão individual sobre seus alunos, já que nas salas, por serem tão lotadas, às vezes os estudantes não são vistos em suas potencialidades; - Escuta e implicação da Família no processo de constituição da cidadania do sujeito; e se for preciso há o encaminhamento seguro do aluno à Saúde, a Assistência Social ou a Justiça.

Na Escola os Estagiários tentam organizar um “espaço de escuta” aos Professores, Diretores, Família, alunos e auxiliares, pois é importante que a Instituição Escolar aprenda a falar e escutar para haver uma reestruturação nas relações. A presença dos Estagiários se faz importante também no sentido de um novo olhar no meio do movimento Institucional. Perceber qual o discurso comum é a grande “charada” para suas intervenções no sentido de organizar a Escola enquanto organizar psíquico, o que resulta numa Escola mais viva e capaz de desempenhar melhor sua função. É importante que seja localizado o sintoma da Escola para que as intervenções possam ser eficientes e eficazes.

Os Estagiários encontram escolas engessadas em paradigmas que precisam ser desfeitos e re-significados, discursos comuns sobre os alunos e mecanismos de atuação que demonstram um certo descaso frente ao alunado; há uma falta de perspectiva para esses Professores e Alunos, que padecem de muito sofrimento. Neste sentido, os Estagiários exercem a função de ouvir essas pessoas que estão em sofrimento. Os estudantes têm um encontro semanal, mediado por uma assessora do Projeto, onde fazem um estudo teórico no primeiro momento, e no segundo falam do cotidiano do trabalho juntamente de suas

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intervenções, submetendo então a sua vivencia a uma reflexão, podendo falar de suas angústias frente a situações vivenciadas na escola.

Pretende-se com esse dispositivo “Estagiário na Escola” potencializa o atendimento à criança e ao adolescente na Instituição Escolar, formando uma Rede de Atenção Integral a criança e ao adolescente partindo, primordialmente, da Instituição Educacional para os demais segmentos da sociedade responsáveis pelos mesmos (a Saúde, Assistência Social e Justiça). Nesse trabalho, os Estagiários de Psicologia e Pedagogia entram como um articulador no processo de (re)significação das funções estabelecidas dentro do ambiente escolar, ouvindo os Profissionais falarem de seus alunos e de sua Prática Pedagógica, buscando implicá-los no seu fazer Escolar, bem como quando necessário, ouvindo as Famílias e as crianças que apresentam alguma queixa, além de produzir no ambiente Escolar um olhar individualizado para cada criança.

Este trabalho possibilita um novo olhar sobre os lugares ocupados dentro da Instituição Familiar e Escolar, potencializando e melhorando a ação educativa e garantindo um processo de fortalecimento da Família bem como uma melhor Intervenção Pedagógica, além de encaminhamentos, quando necessários, mais seguros e eficazes à Saúde e à Assistência Social.

Para a Tempo de Crescer - TCER, escola inclusiva é uma educação para todos, que passa pelas concepções de Saber do Docente, Prática Pedagógica, Projeto Político Pedagógico e o Cotidiano Escolar. Os Decretos e as Diretrizes são importantes instrumentos para orientar e regulamentar as ações a serem desenvolvidas, mas elas não realizam a inclusão. Elas emitem o primeiro chamado, convocam, tentam despertar o desejo, e nós, cidadãos e profissionais, formados por essa Escola, permitimos ser fisgado por esse convite, e assim, continuar a transmissão do saber.

A Escola poderá oferecer a criança um lugar. Lugar de ser reconhecido enquanto sujeito, com igualdade e diferenças, com inclusão e exclusão de grupinhos. Sem essa dialética, a criança fica perdida, sem referências, sem compreensão do mundo a sua volta. Para

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Santiago, esse lugar somente é possível para aquele que se coloca na posição de não-saber diante do outro (SANTIAGO, 2005, P.29). Ora, é preciso que o adulto adote frente à criança uma posição de escutar o que ela tem a dizer, o que lhe acontece para assim possibilitar o seu desenvolvimento.

Sabemos que há uma construção de afetos e conhecimentos por parte da criança desde o nascimento, mediada pela Família, Escola e Comunidade que são garantias para a circulação desses pequenos no discurso.

Contudo, um dos pressupostos para a realização do trabalho Escolar é a perspectiva de que os seus resultados extrapolem a sala de aula. O Professor através de palavras e atitudes produz um intercambio de afetos que são assimilados pelas crianças e adolescentes. Somando-se a isso, o Projeto Pedagógico, planos de trabalho, ajustes das condições do ambiente ao aprendiz, sempre em articulação com a Família, a Comunidade e os Gestores, produzirá Cidadãos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARIÈS, P. (1978). História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC.

JERUSALINSK, J. (2002). Enquanto o futuro não vem: A Psicanálise na clínica interdisciplinar com bebês. Salvador: Agalma.

KUPFER, M. C. (2001). Educação para o Futuro. Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta.

KUPFER, M.C.(2004). Freud e a Educação: O mestre do impossível. São Paulo: Scipione.

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LIMA, S. (2004). Saúde na Escola: Tempo de Crescer. Recife: UNICEF.

OLIVEIRA, Z. R. (2005). Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

PATTO, M. H. S. (1997). Introdução â Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo.

SANTIAGO, A. L. (2005). A Inibição Intelectual na Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

SILVA, M. I.R. (2004). Representações sociais do professor e matemática sobre o aluno da escola pública. Mestrado em Educação – UFPE, Recife.

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Créditos

Nome: Anamaria Vasconcelos

Função: Psicanalista, Sócia Fundadora da ONG Tempo de crescer – TCER, Coordenadora e Idealizadora do Projeto Saúde na Escola: Tempo de Crescer.

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