• Nenhum resultado encontrado

ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

(538T) A EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO

ESTADO DO PARÁ

ADRYRLENO DA ROCHA CORDEIRO

Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) adryrlenocordeiro@gmail.com

FRANCISCO CALDEIRA PANTOJA

Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) fcpantoja3@gmail.com

GERSON DENER ALVEZ MUNIZ

Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) gersondener@gmail.com

AILTON CASTRO PINHEIRO Instituto Federal do Pará (IFPA) ailton.pinheiro@ifpa.edu.br

RESUMO

A evidenciação contábil das entidades sem fins lucrativos é útil para demonstrar a transparência dos recursos obtidos, sendo bem elaborado disponibiliza a identificação do retorno social gerado. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará – TRE/PA tem como função fiscalizar os partidos políticos. Dessa forma, esta pes-quisa analisa o nível de evidenciação contábil dos partidos políticos no Estado do Pará diante das prestações de contas do exercício de 2014 a partir de uma matéria publicada no jornal O Liberal que trata das presta-ções de contas dos partidos políticos do Estado do Pará referente ao ano de 2014. Dentre as 32 coligapresta-ções partidárias existentes no Estado apenas 20 coligações teriam prestado conta dentro do prazo estabelecido por lei (dia 30 de abril), as demais seriam intimadas a prestar conta em 72 horas. Para garantir esse ob-jetivo foram analisadas as prestações de contas de 20 agremiações partidárias, enviadas ao TRE-PA até o prazo estabelecido por lei. O modelo utilizado para identificar o nível de evidenciação foi adaptado, a partir do estudo do Silveira (2007), o qual relaciona vários aspectos que devem ser observados nas prestações de contas de acordo com os requisitos da norma contábil. Após a análise dos dados, percebeu-se que as conformidades contábeis com os demonstrativos analisados ainda estão distante dos resultados almejados (100%), situação que imaginávamos ser diferente, pois os partidos políticos lidam com recursos financeiros oriundo das doações de pessoas físicas e/ou jurídicas, repasses do Fundo Partidário e estão sobre vigilân-cia da Justiça Eleitoral. Foram constatados que a maior carênvigilân-cia das informações prestadas diz respeito ao reconhecimento do trabalho voluntário dos integrantes da administração e o do trabalho voluntário obtido, ambos com 0%. Já as informações mais divulgadas foram relativas à: a nomenclatura da conta Superávit ou Déficit do Período no Patrimônio Líquido (70%); a inserção da data de encerramento do período de reporte (65%); o registro da depreciação acumulada dos bens do ativo imobilizado (60%). Todas relacionadas com o balanço patrimonial. É notável que as entidades demonstraram mais itens do balanço patrimonial do que itens da demonstração do resultado do exercício, por consequência há uma evidenciação mais apurada neste demonstrativo, mas não nível suficiente para considerá-lo adequado. Concluímos que a verificação do nível de evidenciação dos itens analisados nas demonstrações contábeis comprovou que os nem mesmo os itens fundamentais foram levados em consideração por tais agremiações o que comprova que ainda existe muito a evoluir na transparência e qualidade das informações prestadas por meio da contabilidade.

Palavras-chave: Terceiro Setor, Evidenciação Contábil, Partidos Políticos, Transparência Pública, Pres-tação de Contas.

(2)

1. INTRODUÇÃO

A evidenciação contábil é útil por apresentar e transparecer as informações relevantes aos usuários internos e externos da contabilidade. Fato que contribui para que as entidades do terceiro setor possam disponibilizar a seus investidores sociais a forma como gerem os seus recursos.

O nível de evidenciação das entidades do Terceiro Setor é útil por trazer a compreensão dos trativos contábeis por parte de todos aqueles que irão usufruir dessas informações. Sendo esses demons-trativos independentes dos interesses de quem o produz, de maneira que a evidenciação seja isenta de viés e com essência própria.

O terceiro setor é representado pelas entidades sem fins lucrativos, o que não quer dizer que elas não possam praticar atividades econômicas. Sendo característica que o diferencia das demais empresas, a apli-cação do resultado econômico positivo (superávit), quando houver, na própria finalidade.

O crescimento das entidades que não visam o lucro tem sido pauta de discussão em congressos e semi-nários, por conta do volume financeiro que essas organizações movimentam. Como exemplo dos Estados e Municípios que concederam mais de dois bilhões de reais para as 5.500 ONGs (Organizações Não Governa-mentais) no período de 2007 a 2013. Assuntos como esses foram tratados e discutidos no II Seminário do Terceiro Setor ocorrido na capital paraense (2014).

No dia 6 de maio de 2015, foi publicado no jornal O Liberal uma matéria a respeito da prestação de con-tas dos partidos políticos do Estado do Pará referente ao ano de 2014. Dentre as 32 coligações partidárias existentes no Estado apenas 20 coligações teriam prestado conta dentro do prazo estabelecido por lei (dia 30 de abril), as demais seriam intimadas a prestar conta em 72 horas.

Dias depois, o mesmo jornal divulgou números expressivos de doações eleitorais recebidas ilegalmente pelos partidos políticos sediados em neste Estado. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, dos 3.836 casos de doações irregulares registrados, 3.669 foram feitas por pessoas físicas e 167 por pessoas jurídicas (CAVALCANTE, 2015).

Diante deste contexto, surgiu a seguinte questão a ser pesquisada: Qual o nível de evidenciação con-tábil dos partidos políticos no Estado do Pará? Com o intuito de alcançar o objetivo geral – identificar o nível de evidenciação contábil dos partidos políticos no Estado do Pará a partir das prestações de contas do exercício de 2014 – propõem-se dois objetivos específicos: (1) Compreender a teoria de evidenciação contábil em partidos políticos; (2) Identificar o nível de evidenciação contábil nos partidos políticos da base de dados do Tribunal Regional Eleitoral do Pará(TRE-PA) do exercício de 2014.

Este trabalho se restringiu ao Balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, por serem os demonstrativos contábeis publicados em tempo hábil na revista eletrônica do TRE-PA.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.2 Os partidos políticos e o terceiro setor

Os partidos políticos – nos âmbitos nacionais, estaduais ou distrital, municipais, tivera sua personalida-de jurídica reconhecida a partir da Lei n° 10.825 (2003) assim como as organizações religiosas. São pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de lucro, fato que o caracteriza como entidades do terceiro setor. Sua legislação, a Lei n° 9.096 (1995), determina que tais entidades partidárias tenham personalidade jurí-dica na forma da lei civil – Cadastro Nacional de Pessoa Juríjurí-dica (CNPJ), bem como o estatuto registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Assim como as demais entidades do terceiro setor, as coligações partidárias, também devem prestar contas aos órgãos fiscalizadores, neste caso à Justiça Eleitoral. Uma vez que essas entidades movimentam valores relevantes para a nossa economia, recursos estes, oriundos do fundo partidário, de contribuições próprias e doações.

(3)

Cabe à Justiça Eleitoral o importante papel de fiscalizar as prestações de contas dos partidos políticos. No que tange a escrituração contábil, deve averiguar se a movimentação financeira e patrimonial reflete a realidade; As origens das doações, uma vez que é vedado o recebimento de qualquer valor monetário advin-do de órgãos públicos, por exemplo; As despesas realizadas com recursos advin-do Funadvin-do Partidário.

A Contabilidade é clausula obrigatória a ser estabelecida nas normas estatutárias desses partidos, obedecendo aos Princípiosde Contabilidade, segundo Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC n° 1.282 (2010); às Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC’s), bem como as Interpretações Técnicas específicas.

O terceiro setor é representado pelas entidades sem fins lucrativos, o que não quer dizer que elas não possam praticar atividades econômicas. Sendo característica que o diferencia das demais empresas, a apli-cação do resultado econômico positivo (superávit), quando houver, na própria finalidade. Assim, seus recur-sos são oriundos das próprias atividades, de doações, contribuições e subvenções.

Pela expressão sem fins lucrativos, Olak e Nascimento enunciam que:

A expressão sem fins lucrativos, largamente usada para designar as entidades fora do contexto do Estado e do mercado (que congrega as entidades de fins econômicos), não reflete, por si só, o que são e qual o efetivo papel que desempenha no contexto social, econômico e politico contemporâneo. (OLAK; NASCIMENTO, 2010, p.1)

2.3 A contabilidade e sua evidenciação

A contabilidade segundo Sá (2010, p. 46): “é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocu-pando-se com realidades, evidencias e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia funcional das células sociais.”.

Dessa forma, contabilidade é a ciência que busca compreender o patrimônio das entidades como objeto de estudo, tendo como objetivo o fornecimento de relatórios e demonstrações aos seus usuários internos e externos relacionados com a saúde financeira, econômica da entidade. Informações isentam de viés, úteis e relevantes à tomada de decisão posterior.

A escrituração contábil dos partidos políticos deverá definir suas receitas e despesas de acordo com o artigo 32 da Lei nº 9.096 (1995), os partidos estão obrigados a enviar, anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de abril do ano seguinte.

No que diz respeitoàs entidades do terceiro setor (partidos políticos), o CFC disponibiliza a ITG 2002 – Entidades sem fins lucrativos, o qual estabelece critérios e procedimentos específicos a serem adotados para este tipo de entidade. Assim como os Princípios de Contabilidade, a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas, isto é, as IFRS – International Financial Reporting Standards, quanto aos aspectos não abordados por estaInterpretação Técnica.

Contudo, o Capítulo V da Resolução TSE n° 23.432 (2014) versa sobre a escrituração contábil dos ór-gãos partidários, os obrigando a fazer uso da escrituração contábil digital:

Art. 26. A escrituração contábil digital compreende a versão digital: I – do Livro Diário e seus auxiliares;

II – do Livro Razão e seus auxiliares; e

III – do Livro Balancetes Diários, balanços e fichas de lançamento comprobatórios dos assentamentos neles transcritos.

§ 1º A escrituração contábil digital deverá observar o disposto nesta Resolução e nos atos expedidos pela Receita Federal do Brasil e pelo Conselho Federal de Contabilidade

(4)

QUADRO 1 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONFORME AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

Sociedade Anônima e

Empresas de Grande Porte NBC TG 26

· Balanço Patrimonial;

· Demonstração do Resultado do Exercício; · Demonstração do Resultado Abrangente;

· Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; · Demonstração do Fluxo de Caixa;

· Demonstração do Valor Adicionado; · Notas Explicativas.

Pequenas e Médias Empresas NBC TG 1000

· Balanço Patrimonial;

· Demonstração do Resultado do Exercício; · Demonstração do Resultado Abrangente;

· Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; · Demonstração do Fluxo de Caixa;

· Notas Explicativas.

Microempresa e Empresas de

Pequeno Porte ITG 1000

· Balanço Patrimonial;

· Demonstração do Resultado do Exercício; · Notas Explicativas.

Entidades Sem Finalidade de

Lucros ITG 2002

· Balanço Patrimonial;

· Demonstração do Resultado do Exercício;

· Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; · Demonstração do Fluxo de Caixa;

· Notas Explicativas. Fonte: Adaptada pelos autores.

Além disso, no parágrafo 1° que tal Resolução não se impõe soberanamente sobre os atos expedidos pela Receita Federal do Brasil e pelo Conselho Federal de Contabilidade. Logo, as coligações partidárias deverão levar em consideração tambémas Normas Contábeis e Interpretações Técnicas específicaseditadas por este conselho profissional.

Quanto à adoção da escrituração contábil digital transmitida por meio do Sistema Público de Escritu-ração Digital (SPED) o artigo 68 da Resolução TSE n° 23.432 (2014) esclarece que os órgãos estaduais dos partidos políticos farão o envio por meio digital somente a partir do dia 30 de abril de 2017, quando pres-tarão contas do exercício de 2016.

Com base nisso, as agremiações partidárias deverão ter seus livros contábeis de acordo com as for-malidades disciplinadas pelo item 9 da ITG 2000, que trata da escrituração contábil, tais como: (a) Serem encadernados; (b) Terem suas folhas numeradas sequencialmente; (c) Conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado.

Cabendo também a essas entidades, assim como todas as sociedades empresárias, a autenticação des-ses livros no Registro Público competente da sede onde está situado o órgão partidário, conforme disciplina o artigo 1.181 do Código Civil (2002).

As demonstrações contábeis a serem elaboradas pelas entidades sem fins lucrativas e transcritas no Livro Diário são determinadas pela ITG 2002 e conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável. Veja o quadro 1.

Além da escrituração contábil, a prestação de contas dos partidos políticos também é composta por peças complementares como: (I) relação das contas bancárias abertas; (II) documentos fiscais que compro-vem a efetivação dos gastos realizados com recursos oriundos do Fundo Partidário, sem prejuízo da realiza-ção de diligências para apresentarealiza-ção de comprovantes relacionados aos demais gastos; (III) Demonstrativo de Recursos Recebidos e Distribuídos do Fundo Partidário; (IV) Demonstrativo de Doações Recebidas; den-tre outras relacionadas no parágrafo 1° do artigo 29 da Resolução TSE n°23.432 (2014).

(5)

2.3 Estudos anteriores sobre evidênciação

QUADRO 2 – ESTUDOS ANTERIORES

Autores Trabalho Resultado

Alves A. D. F. et al (2012)

Evidenciação de fundações privadas brasileiras: Prestação de contas e qualidade da informação.

Percebeu-se que as fundações têm muito a evoluir em termos de processo de evidenciação e pesquisas futuras precisarão discutir pontos inerentes à preparação das demonstrações contábeis para fins de prestação de contas.

PRESTE, J. E.; OLIVEIRA, R. N. (2012)

O princípio da transparência aplicado na gestão dos recursos públicos do tribunal de contas do estado do amazonas via portal eletrônico.

Constatou-se que a transparência aos gastos do TCE/ AM foi insuficiente, via Portal, para a compreensão da sociedade, obscurecendo as ações de seus gestores implícitas nos gastos ocorridos e ali informados. A qualidade das informações é insatisfatória, visto que são dispostos no Portal somente empenhos de serviços, diárias, compras, obras etc., omitindo liquidações e pagamentos. Assim, concluiu-se que é importante para a sociedade o atendimento ao princípio da transparência, alcançando-se nesta pesquisa o objetivo proposto de demonstrar a importância dos gastos públicos a serem expostos claramente no Portal da transparência do TCE/AM.

Araujo, F. R. et al (2013) Nível de evidenciação contábil das organizações do terceiro setor

A pesquisa mostrou que as entidades enfatizam a evidenciação, e apresentam informações quantitativas de maneira sintética em sua maioria.

Fonte: Adaptada pelos autores.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Com o intuito de atender o objetivo proposto neste artigo, realizou-se pesquisa descritiva, a qual possui como características descrever determinada população ou fenômeno (GIL, 2002).

Empregou-se a pesquisa bibliográfica e documental como os meios adequados para a busca de dados e observações diretas das demonstrações contábeis.

Este estudo fez uso da pesquisa bibliográfica, a qual se propõe a explicar e discutir o tema ou problema com base em referências teóricas já publicadas em livros, revistas, periódicos, artigos científicos etc. como conceitua Silva (2010, p. 54). E por ter finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto conforme assegura Marconi e Lakatos (2005, p.185).

Também se fez necessária a investigações de documentos no interior de órgão públicos. Fato que ca-racteriza esta consulta como pesquisa documental, uma vez que este material ainda não recebeu nenhum tipo de tratamento analítico, diferente da pesquisa bibliográfica (SILVA, 2010). Sobre isso, Gil (2010, p. 31) argumenta que pode ser considerada fonte documental o material consultado interno à organização, e fonte bibliográfica aqueles obtidos em bibliotecas ou base de dados.

Foi utilizada como método de pesquisa uma abordagem analítica, que segundo Thomas e Nelson (1996) envolvem o estudo e a avaliação aprofundados de informações disponíveis na tentativa de explicar o con-texto de um fenômeno.

A tabulação dos dados se deu através de planilhas eletrônicas (Excel). Os dados foram tabulados e trata-dos analiticamente, o que possibilitou o seu mapeamento e aplicação do modelo adaptado de Silveira (2007).

(6)

3.1 MEIOS DE EVIDENCIAÇÃO

A pesquisa descreveu os meios de evidenciação a partir da analisee observação dos demonstrativos contábeis inseridos na prestação de contas dos partidos políticos enviados ao TRE-PA dentro do prazo legal: Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, sem qualquer semelhança com os estudos do referido autor que teve oportunidade de trabalhar com todos os Demonstrativos Contábeis exigidos pelo SICAP e as NBC.

Este trabalho se diferencia do estudo preparado por Silveira (2007), na questão dos itens analisados por este autor, que separou três níveis para análise da evidenciação contábil: (1) Perfil das entidades anali-sadas; (2) Meios de evidenciação analisados e (3) verificação de itens evidenciados.

Não se utilizou o perfil das entidades pelo fato das mesmas possuírem área de atuação em comum: a Po-lítica, diferente das fundações estudas por Silveira (2007). Diante disso, procuramos avaliar a qualidade das informações contidas nessas demonstrações, por meio de itens exigidos através de normas contábeis vigentes.

A amostra desta pesquisa foi composta pelos Partidos Políticos do Estado do Pará, mediante as presta-ções de contas enviadas ao TRE-PA. São atualmente 32 coligapresta-ções partidárias existentes neste Estado, sendo que excluímos os partidos que não entregaram suas prestações de contas em tempo hábil exigido pela Lei nº 9.096/1995. Dessa forma, foram analisadas apenas 20 entidades partidárias (ver Quadro3).

QUADRO 3 – PROTOCOLO DE ENTREGA PERANTE TRE-PA

Partido politicos Data de entrega publicação*Data de Partido politicos Data de entrega publicação*Data de

dEM 28/04/2015 12/06/2015 PSC 30/04/2015 16/06/2015 PDT 30/04/2015 18/06/2015 PSD 30/04/2015 16/06/2015 PEN 30/04/2015 15/06/2015 PSDB 29/04/2015 24/06/2015 PHS 30/04/2015 17/06/2015 PSDC 30/04/2015 16/06/2015 PMDB 30/04/2015 15/06/2015 PSOL 30/04/2015 18/06/2015 PP 02/03/2015 01/06/2015 PSTU 29/04/2015 11/06/2015 PR 30/04/2015 17/06/2015 PT 30/04/2015 24/06/2015 PRB 27/04/2015 05/10/2015 PV 30/04/2015 09/06/2015 PROS 30/04/2015 24/06/2015 SD 30/04/2015 15/06/2015 PRP 23/04/2015 08/06/2015 PSB 30/04/2015 18/06/2015

Fonte: Adaptada pelos autores.

*Considerado publicado no Diário de Justiça Eletrônico, conforme certidão.

3.2 Verificação dos itens evidenciados

De posse desses demonstrativos, procurou-se averiguar a qualidade das informações prestadas por essas agremiações partidárias fazendo uso de alguns itens de verificação selecionados a partir da estrutura

(7)

QUADRO 4 – ITENS DE VERIFICAÇÃO A SEREM EVIDENCIADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL

Ordem Itens de verificação Base normativa Item

1 Houve substituição de nomenclatura da conta Capital Social por Patrimônio Social no Patrimônio Líquido? ITG 2002 (R1) 23

2 A nomenclatura da conta Lucro ou Prejuízo foi substituído por Superávit ou Déficit do Período no Patrimônio Líquido? ITG 2002 (R1) 23

3 Houve o registro de perdas por desvalorização para algum ativo? NBC TG 01 2 4 As informações divulgadas são comparativas com o período anterior? NBC TG 26 38

5 Foi inserida a data de encerramento do período? NBC TG 26 51 (c)

6 Foi destacada a moeda de apresentação? NBC TG 26 51 (d)

7 Houve o registro da depreciação dos bens do ativo imobilizado? NBC TG 27 43 Fonte: Adaptada pelos autores.

QUADRO 5 – ITENS DE VERIFICAÇÃO A SEREM EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Ordem Itens de verificação Base normativa Item

1 As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio... e as respectivas despesas foram registradas em contas próprias? ITG 2002 (R1) 12

2 Foi reconhecido o trabalho voluntário dos integrantes da administração (pelo valor justo)? ITG 2002 (R1) 19

3 A nomenclatura da conta Lucro ou Prejuízo foi substituído por Superávit ou Déficit? ITG 2002 (R1) 23

4 Foi reconhecido o trabalho voluntário obtido? (pelo valor justo)? ITG 2002 (R1) 24 5 As informações divulgadas são comparativas com o período anterior? NBC TG 26 38

6 Foi destacada a moeda de apresentação? NBC TG 26 51 (d)

7 Foi inserida a data de encerramento do período? NBC TG 26 51 (c)

Fonte: Adaptada pelos autores.

Os critérios utilizados por Silveira (2007) serviram de base para demonstrar o nível de evidenciação dos partidos políticos. Pois para cada item confirmado nas demonstrações, se atribuíram pontos de acordo as respostas:

a. Pontuação “1”, caso a resposta seja afirmativa (sim). b. Pontuação “0”, caso a resposta seja negativa (não).

O somatório das pontuações de todos os itens verificados apresenta o nível de evidenciação contábil dos partidos políticos tabulados a partir de planilhas eletrônicas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com o objetivo principal desta pesquisa, o nível de evidenciação dos partidos políticos do Es-tado do Pará referente exercício 2014, a partir do balanço patrimonial da demonstração do resulEs-tado do

(8)

exer-TABELA 1 – NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DOS ITENS ANALISADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL

Ordem Itens de verificação IA* IE* % IE*

1 Houve substituição de nomenclatura da conta Capital Social por Patrimônio Social no Patrimônio Líquido? 20 11 55%

2 A nomenclatura da conta Lucro ou Prejuízo foi substituído por Superávit ou Déficit do Períodono Patrimônio Líquido? 20 14 70% 3 Houve o registro de perdas por desvalorização para algum ativo? 20 1 5% 4 As informações divulgadas são comparativas com o período anterior? 20 9 45%

5 Foi inserida a data de encerramento do período de reporte? 20 13 65%

6 Foi destacada a moeda de apresentação? 20 7 35%

7 Houve o registro da depreciação acumulada dos bens do ativo imobilizado? 20 12 60% Fonte: Adaptada pelos autores.

*IA – Itens Analisados / IE – Itens Evidenciados / % IE – Percentual dos Itens Evidenciados

Quanto as substituições de nomenclaturas perguntadas em 1 (55%) e 2 (70%), verifica-se um nível pouco satisfatório para a relevância que possuemessas substituições. Visto que as contas Patrimônio Social e Superávit ou Déficit do Período dão ênfase as demonstrações das entidades sem fins lucrativos, os diferen-ciando daquelas que obtém o lucro.

O baixo nível de evidenciação relacionado com a pergunta 3 (5%), demonstra pouco conhecimento a respeito da desvalorização dos ativos, desprezando o conceito do NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperá-vel dos Ativos. Além de inferir a confiabilidade (isenta de erros e vieses), uma das características qualitativa fundamental da informação contábil.

A pergunta 4 (45%), demonstra discordância entre o que é exigido pela NBC TG 26 e os parâmetros apresentado em tais demonstrativos. Não deixando estes apenas de seguir as NBC’s, mas também a ca-racterística qualitativa de melhoria da informação contábil: A comparabilidade, que disponibiliza aos seus usuários comparar as informações contábeis com outros anos e outras entidades.

Sobre a pergunta 5 (65%). Não inserir a data de encerramento do período de reporte afeta a característica qualitativa de melhoria da informação contábil: a tempestividade, no qual a divulgação dos informes contábeis só terá relevância quando seus usuários externos e internos receberem em tempo hábil à tomada de decisão.

O percentual apurado na pergunta 6 (35%), demonstra a irrelevância aos princípios contábeis, no caso o Princípio do Registro pelo Valor Original, o qual determina que os itens que compõem o patrimônio da en-tidade devem ser inicialmente registrados pelo valor de origens das transações, expresso em moeda do país. A depreciação acumulada ressaltada na pergunta 7 (70%) registra o desgaste econômico do bem de acordo com a sua vida útil, fato este que está relacionado diretamente com o Princípio da Oportunidade, dais quais a apresentação e mensuração dos itens patrimoniais tem que ser íntegras e tempestivas

Observou-se que as perguntas 6 e7 vêm ferindo os princípios básicos da contabilidade (Princípio do Registro pelo Valor Original, Princípio da Oportunidade), fato que justifica o baixo nível de evidenciação contábil dos partidos.

TABELA 2 – NÍVEL DE EVIDENCIAÇÃO DOS ITENS ANALISADOS NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Ordem Itens de verificação IA* IE* % IE*

1 As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio... e as respectivas despesas foram registradas em contas próprias? 20 10 50% 2 Foi reconhecido o trabalho voluntário dos integrantes da administração (pelo valor justo)? 20 0 0% 3 A nomenclatura da conta Lucro ou Prejuízo foi substituído por Superávit ou Déficit? 20 2 10% 4 Foi reconhecido o trabalho voluntário obtido? (pelo valor justo)? 20 0 0% 5 As informações divulgadas são comparativas com o período anterior? 20 2 10%

(9)

No que tange a segregação das receitas exposta na pergunta 1 (50%), percebe-se o infligimento por parte da metades das agremiações ao Princípio da Competência, o qual procura confrontar as receitas e despesas ocorridas no mesmo período, independentemente da sua movimentação financeira.

As perguntas 2 (0%) e 4 (0%) nós apresentam os mais escassos níveis de evidenciação, fato que nos faz refletir sobre a interação do demonstrativo analisado e sua real complacência ao que se pede na característi-ca qualitativa de melhoria da informação contábil Integridade. Sua ausência tende a distorcer os resultados pretendidos pela entidade.

A substituição da nomenclatura da conta Lucro ou Prejuízo por Superávit ou Déficit na pergunta 3 (10%) é útil para a distinção e compreensão dos demonstrativos das entidades sem fins lucrativos.

Figura 1: Análise comparativa entre B.P e DRE.

Fonte: Adaptada pelos autores.

Na comparaçãodos itens em comum evidenciados tanto no balanço patrimonial como na demonstração do resultado do exercício (ver Figura 1), percebe-se o maior grau de evidenciação dado ao balanço patrimo-nial, fato este que demonstra inconsistência com a DRE, uma vez que estes itens são exigidos por todos os demonstrativos conforme as NBC’s.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme versa a própria legislação partidária, cabem os partidos políticos, o dever de assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defesa dos direitos funda-mentais definidos na Constituição Federal.

E tendo essas organizações um importante papel perante a sociedade, bem como sua inserção num contexto de grande movimentação financeira que giram entorno das suas finalidades. Coube a esta pesquisa o interesse em investigar a forma como esses partidos se comunicam com o público externo, no que diz res-peito à publicação dos seus demonstrativos contábeis inseridos na prestação de contas.

A contabilidade, instrumento apropriado para auferir do patrimônio de qualquer entidade empresa-rial, possuiu em seu arcabouço teórico princípios e normas que regulamentam o contador no desempenho das suas atividades profissionais, soube o risco de punições que variam desde multas pecuniárias à suspen-são do registro profissional.

Com base nisso, percebeu-se que o nível de conformidade das normas contábeis com os demonstra-tivos analisados, avaliados segundo o modelo de Silveira (2007), ainda está muito distante dos resultados almejados (100%).

(10)

Com relação aos “Meios de Evidenciação” utilizados, verificou-se mais empenho por parte das entida-des partidárias em evidenciar os itens do balanço patrimonial do que os itens da demonstração do resultado do exercício. Fato que culminou para uma evidenciação mais apurada neste demonstrativo, mas não nível suficiente para considerá-lo adequado.

Quanto aos “Itens evidenciados”, foram constatados que a maior carência das informações prestadas diz respeito ao reconhecido do trabalho voluntário dos integrantes da administração e o do trabalho volun-tário obtido, ambos com 0%. Já as informações mais divulgadas foram relativas à: a nomenclatura da conta Superávit ou Déficit do Período no Patrimônio Líquido (70%); a inserção da data de encerramento do pe-ríodo de reporte (65%); o registro da depreciação acumulada dos bens do ativo imobilizado (60%). Todas relacionadas com o balanço patrimonial.

O resultado da presente pesquisa expõe queos partidos políticos do Estado do Pará ainda têm muito a evoluir no sentido da transparência e qualidade das informações prestadas por meio da contabilidade. A ava-liação por meio da verificação do nível de evidenciação dos itens analisados nas demonstrações contábeis comprovou que os nem mesmo os itens fundamentais foram levados em consideração por tais agremiações.

Agradecimentos

Primeiramente a Deus, que mais do que nunca tem nos dado seu amor e misericórdia em nossas vidas. Aos nossos pais, incentivadores natos dos nossos estudos e pelo apoio ao caminho o qual escolhemos dar rumo a nossas vidas, pelos incentivos aos estudos e por ser quem primeiro acreditou, ainda quando nem pensávamos estar aqui. As nossas esposas, namorada, pela paciência, carinho e compreensão diante dos momentos que não pudemos desfrutar juntos em virtude deste projeto, e pelos debates que travamos a respeito da importância da transparência dos Partidos Políticos.

Ao orientador deste trabalho, por incentivar o estudo da transparência dos partidos políticos, pela dis-ponibilidade de nos ajudar a explorar o tema proposto com desejo sempre de superar os obstáculos durante a pesquisa.

E por fim, não menos importantes a todos nossos mestres, amigos que encontramos no decorrer desse curso e nos deram apoio para alcançar nossos objetivos.

(11)

REFERÊNCIAS

ARAUJO, F. R. Índice de Transparência Municipal: Um estudo nos municípios mais populosos do Rio Grande do Norte. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade. Senhor do Bonfim, v. 3., n. 3., set./dez. 2013. Disponí-vel em: < http://www.revistas.uneb.br/index.php/financ/article/view/373> Acesso em: 14 abr. 2015. ARAUJO, S. R. B. II seminário do Terceiro Setor com o tema: “A Participação da Sociedade Civil na Rea-lização de Políticas Públicas”. Belém, 2014. Disponível em:

<https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/index.php?action=Noticia.show&id=1347&oOr-gao=56> Acesso em: 14 mai. 2015.

ALVES, A. D. F et al. Evidenciação De Fundações Privadas Brasileiras: Prestação De Contas E Qualidade Da Infor-mação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 19., 2012, Belém. Anais eletrônicos... Belém: [s.n.], 2012. Disponível em: <http://www.congressocfc.org.br/anais/fscommand/342C.pdf> Acesso em: 14 abr. 2015. BRASIL. Lei n° 9.096, de 19 de setembro de 1995. Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ L9096.htm> Acesso em: 25 mai. 2015.

______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui sobre o código civil. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm> Acesso em: 25 mai. 2015.

______. Lei n° 10.825, de 22 de dezembro de 2003. Dá nova redação aos arts. 44 e 2.031 da Lei no 10.406,

de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/2003/l10.825.htm> Acesso em: 22 mai. 2015.

______. Tribunal Superior Eleitoral. Resolução n° 23.432, de 16 de dezembro de 2014. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/normas-editadas-pelo-tse/resolucao-no-23-432-de--16-de-dezembro-de-2014-2013-brasilia-2013-df> Acesso em: 21 mai. 2015.

CAVALCANTE, I. Doações eleitorais irregulares disparam. O Liberal, Pará, 10 mai. 2015. Caderno Poder, p. 7. Conselho Regional De Contabilidade do Rio Grande do Sul. Terceiro setor: guia de orientação para o pro-fissional da contabilidade. Rio Grande do Sul, 2011. Disponível em: <http://www.crcrs.org.br/arquivos/ livros/livro_3setor.pdf?2cd7ae> Acesso em: 12 abr. 2015.

Conselho Federal de Contabilidade. Resolução n° 1.409 de 21 de setembro de 2012. ITG 2002 – Entidade sem Fins Lucrativos. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/> Acesso em: 2 mai. 2015.

Doze partidos ainda não prestaram contas. O Liberal, Pará, 6 mai. 2015. Caderno Poder, p. 5. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

IUDÍCIBUS, S. Teoria da Contabilidade. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas 2005. OLAK, P. A.; NASCIMENTO, D. T. Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PRESTE, J. E.; OLIVEIRA, R. N. O princípio da transparência aplicado na gestão dos recursos públicos do tribunal de contas do estado do amazonas via portal eletrônico. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABI-LIDADE, 19., 2012, Belém. Anais eletrônicos... Belém: [s.n.], 2012. Disponível em: < http://www.congres-socfc.org.br/anais/fscommand/188C.pdf> Acesso em: 12 abr. 2015.

SÁ, A. L. Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SILVEIRA, D. Evidenciação contábil de fundações privadas de educação e pesquisa: Uma análise da conformidade das Demonstrações Contábeis de Entidades de Santa Catarina. Florianópolis, 2007. 133 p. Dissertação de mestrado – Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.

SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada á contabilidade: orientações de estudos, projetos, artigos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

THOMAS, J. R. e NELSON, J. K. (1996) Research methods in physical activity.

Referências

Documentos relacionados

Para isto, informaações dos ativos em períodos de baixa do mercado (worst state) foram agrupados por meio do agrupamento hierárquico (hierarchical clustering), e

O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da expertise dos membros em Contabilidade e Finanças, por meio da formação acadêmica em Contabilidade e em áreas Business

Assim, o objetivo desta pesquisa é identificar empírica e cien- tificamente se há padrões de erros conceituais na resposta dos alunos de graduação em Ciências Contábeis, por meio

Assim, torna-se importante realizar tal avalia- ção a partir de novos indicadores, pouco sugerida na literatura, tendo em conta a antiguidade dos índices de valores

O objetivo deste artigo é verificar de que forma o modo de apresentação das informações interferem no processo de tomada de decisão dos gestores, no intuito de evidenciar que a

Everett, Johnson e Madden (2012) afirmam que uma demonstração das mutações da posição financeira utiliza conceitos de ‘working capital’ (diferença entre o ativo e o

Percebe-se então, que a aplicação do pronunciamento técnico CPC 27 em relação à depreciação obser- vando a lei 12.973/2014, não gera impacto na apuração dos tributos sobre

Cabe salientar que uma empresa de capital aberto tem acesso às alternativas que o mercado de capitais proporciona como fontes de financiamentos (fundo de direito creditório –