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ilvaCampinas – SP
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umário
PrefáCio ...iX
a Parábolada ovelhaPerdida ...1
servirsemPre ... 5
mensagemaosquesofrem ... 9
JesuseoJovemriCo... sóCraTeseomoço PlaTão... ...13
enseJo ...25
CaridademaTerialeCaridademoral ... 29
asamargurasde umsanTo ...37
e agora, zé? ... 47
ComoCriarumdelinqüenTe ...53
amar osnossosinimigos ...57
a vidaseCreTadasPlanTas – ParTe i ...61
a vidaseCreTadasPlanTas – ParTe ii ... 69
hiPóTesesobreaCriaçãodohomem ...77
evolução da leide adoração – ParTe i ... 83
evolução da leide adoração – ParTe ii ... 89
TríPliCeasPeCTo – a verdadeiraunifiCação ... 93
seria oswaldo Cruz oesPíriTodeandréluiz? ... 97
ComenTando ...107
ChamPollion, “o egíPCio”, umsugesTivoCasodereenCarnação ... 113
subJugaçãoePossessão ... 123
esTudo sobreamorTe ... 131
esPíriTo emaTéria ...139
é PossívelaComuniCação dos “morTos” Comosvivos? ...145
P
refáCio
Porlongosanos, manoel Cândidoe silvafoiColaborador
dedicado e perseverante da área doutrinária no Centro Espírita “Allan Kardec”, de Campinas (SP), ministrando aulas e dirigindo grupos mediúnicos. Ali tive a oportu-nidade feliz de conhecê-lo e acompanhar a realização de alguns de seus labores.
Militou, também, na imprensa espírita, onde seus artigos atraíam o interesse dos leitores pelo conheci-mento doutrinário e forma de comunicação acessível a todos.
Especial atenção lhe mereciam as pesquisas em tor-no de pontos controversos ou necessitados de melhores esclarecimentos, pesquisas em que colocava toda sua dedicação e cuidado meticuloso, deixando contribuição valiosa para o movimento espírita.
manoel Cândidoe silva
É um pouco desse material precioso que trazemos a você, amigo leitor, certos de que lhe proporcionamos ali-mento para a mente e para o espírito, dentro da pureza doutrinária que Manoel Cândido e Silva sempre prezou e resguardou em todos os seus escritos e atitudes.
Boa leitura e pleno proveito lhe desejamos, caro leitor.
Therezinha Oliveira
a
Parábola
da
ovelha
Perdida
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha achá-la?
Lucas, XV, v. 1-10
esTaParábolaTrouXe-meàmenTeavidade andré luizeTem
muita relação com o que sabemos sobre esse Espírito, com letra maiúscula. Não sabemos quem é André Luiz, Isto é, quem foi na Terra em sua última encarnação entre nós...
Por seu progresso atual no plano espiritual, vemos que ele tinha muita bagagem, muita aquisição de vidas passadas. Também não sabemos que aprisco deixou, em
manoel Cândidoe silva
sua última romagem entre nós quando, sob as vistas de seu pastor (guia), essa ovelha se desgarrou do rebanho espiritual.
A ovelha desgarra-se do rebanho porque se deixa le-var por uma vegetação mais tenra e, pastando aqui e ali, vai se afastando... afastando... e quando vê, já se encontra muito distante das companheiras de rebanho e não mais ouve o chamado do pastor, nem o balido das companhei-ras; está perdida, então se apavora e bale desesperada...
Assim pensamos que acontece com o espírito, quan-do deixa o aprisco, ou seja, a colônia em que estava, para se reencarnar. Uma vez na carne se esquece de tudo, de todos os compromissos! E, como a ovelha, vai se afas-tando aos poucos de seu pastor (espírito protetor) e dos amigos encarnados (o rebanho) – e quando menos per-cebe está sozinho e perdido no meio da selva humana, envolvido em prazeres sensuais, mesas lautas, bebidas ex-citantes, sem ouvir o balido do rebanho, o chamamento do pastor e se acha, então, completamente emaranhado no cipoal da vida, nos espinheiros das paixões... Nada o faz despertar, nem mesmo a dor de suas criações men-tais... Fica cego e surdo! E quando surge o lobo faminto e perseguidor de ovelhas desgarradas, abate a pobrezinha – a morte – então o deserto é triste e pavoroso, cheio de lobos famintos, produtos de suas próprias criações. Sofri-mentos alucinatórios aderem, perde a última esperança e luta presa nos espinheiros que entreteceu em volta de si mesma; luta como se estivesse num lodaçal e quanto mais luta mais se agita, mais se afunda...
s
ervir
semPre
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Emmanuel
Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar sua vida em resgate de muitos.
Mateus, XX, v. 28
o esPíriToTemváriasneCessidades, eumadelaséservir...
Quando falamos em servir, não é pensando no ser-viço remunerado, recompensado, não! É servir por amor ao próximo, sem esperar gratidão. Qualquer ocasião que se nos depare, devemos estar prontos a servir, a este ou aquele que precise de ajuda...
m
ensagem
aos
que
sofrem
o sofrimenTo Tem semPre uma Causa que lhe dá origem, e
quando sofremos nunca paramos um pouco para me-ditar nas causa de nosso sofrimento. Esse, como a dor, quando se manifesta, é para nos avisar de que algo está errado conosco, em nosso modo de proceder e mesmo de viver...
Uns já nascem sofrendo, outros de um momento para outro passam a ter o sofrimento como companhei-ro inseparável, outcompanhei-ros ainda têm uma vida alternada en-tre o sofrimento e a satisfação, e outros, ainda, existem que levam a maior parte de sua vida em gozos e saúde...
10 manoel Cândidoe silva
o sofrimento vem aparecer na velhice, e quando surgem, são os “mistérios” de nossas vidas...
Assim, notamos que todos sofrem mais cedo ou mais tarde. O sofrimento visita sempre a uns e outros...
As causas do sofrimento são várias, e quando so-fremos não procuramos saber sua causa, mas pensamos sempre que somos injustiçados pela vida, por Deus...
Podemos sofrer o mal que fizemos no passado aos outros, ou a nós próprios, e aí temos uma causa remota, mas sofremos também pelo que estamos fazendo na vida presente. É o arremesso de se atirar a bola à parede e que ao voltar às nossas mãos, voltará com mais força, nos machucando. A isso chamamos: lei do retorno...
Quanto à utilidade do sofrimento, só o estudo da Doutrina dos Espíritos nos traz esse esclarecimento so-bre o porquê da dor e do sofrimento, nos diz o Evan-gelho: “As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa”.
E quando estudamos o Sermão da Montanha , no capítulo VI, v. 24 a 26, vemos o porquê das dores:
Mais ai de vós, ricos! Porque já tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chora-reis.