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PLANO DE ENSINO. 2. OBJETIVOS - Inserir-se em espaços educativos, buscando conhecer aspectos gerais de estrutura e organização do trabalho docente.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO -DEPARTAMENTO DE ENSINO E CURRÍCULO

EDU 02X13 – ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA I (6 cr.) – 2008/1 PRÉ-REQUISITOS

EDU02032–TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

MAT01070–LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA I MAT01071–LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA II

DOCENTES E-MAILS

Francisco Egger Moellwald (responsável) francisco.eggermoellwald@ufrgs.br

Cristina Cavalli Bertolucci cristina.bertolucci@ufrgs.br

TURMAS: A e B HORÁRIO: 5134

PLANO DE ENSINO

1.SÚMULA

Estudo teórico-analítico das diferentes práticas que constituem o campo de estágio. Inserção em espaços educativos, com foco no conhecimento de aspectos gerais de estrutura e organização do trabalho docente, problematizando práticas que constituem os espaços educacionais.

2.OBJETIVOS

- Inserir-se em espaços educativos, buscando conhecer aspectos gerais de estrutura e organização do trabalho docente.

- Problematizar práticas sócio-político-culturais que constituem espaços educacionais.

- Conhecer e participar do cotidiano, das rotinas, da estrutura e da organização do espaço escolar e de outros espaços educativos.

- Movimentar-se em práticas de leitura, escrita e pesquisa.

- Contribuir via relatos, observações e críticas nas conversações do grupo, objetivando refletir em torno das diferentes práticas que constituem a Educação e a Educação Matemática em diferentes espaços educativos.

- Vivenciar diferentes realidades educacionais e práticas propostas pela Universidade com postura ética.

3.CONTEÚDOS/TEMAS

- O Estágio de Docência em Educação Matemática e sua contribuição à formação profissional do professor de matemática.

- O projeto político-pedagógico institucional: perspectivas de análise.

- Relações étnico-raciais; relações de gênero e sexualidade; práticas de disciplinamento e de inclusão/exclusão escolar: implicações curriculares.

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2 4.METODOLOGIA

O estágio de docência em Educação Matemática I será realizado por meio de: (a) seminários temáticos e (b) um trabalho de campo em espaço(s) educativo(s) específico(s):

(a) Os seminários temáticos serão desenvolvidos na Universidade sob a responsabilidade do professor orientador do Estágio. As temáticas a serem abordadas relacionam-se aos conteúdos/temas explicitados no item 3 deste plano de ensino, que encontram um suporte nas leituras sugeridas em sua Bibliografia. Os seminários também visam subsidiar a atuação e a produção dos estagiários, ao desenvolverem seu trabalho de campo em espaço(s) educativo(s) específico(s), incluindo observações, relatos, discussões e reflexões em torno das práticas vivenciadas. A carga horária desta atividade ao longo do semestre é de 24 horas.

(b) O trabalho de campo refere-se ao conjunto de atividades que o estagiário realizará em instituição educacional específica, e será previamente organizado por meio de um plano de trabalho, no qual devem constar: os tipos de atividades a serem realizadas e suas respectivas cargas horárias. A carga horária desse trabalho ao longo do semestre é de 36 horas. O referido plano de trabalho deverá ser organizado pelo estagiário, em conjunto com a instituição na qual desenvolverá seu trabalho de campo, e aprovado pelo professor orientador antes de sua execução.

Dentre as atividades que podem ser organizadas nesse plano de trabalho, sugerem-se: - Atividades junto ao serviço de Orientação educacional da escola;

- Atividades junto à Supervisão escolar; - Atividades junto ao Grêmio estudantil;

- Atividades de monitoria ou co-participação em sala de aula de Matemática, tais como a organização de propostas e materiais pedagógicos “alternativos”, instrumentos de registro e avaliação do processo pedagógico, planos e programas de estudo.

- Participação em conselhos de classe e reuniões pedagógicas do corpo docente da escola;

- Participação em grupos de estudos e atividades diversas a convite da instituição educativa - campo de estágio.

Observação: São vedadas atividades que possam caracterizar-se como regência de classe.

As atividades de orientação serão realizadas de forma coletiva ou individual, conforme necessário e a critério do professor orientador de Estágio, em datas e horários previamente agendados.

Orientações ao estagiário

- Os trabalhos que forem solicitados pelo orientador, como resumos, sínteses e relatos de experiência devem ser preferencialmente digitados e entregues nas datas solicitadas. Recomenda-se a utilização das normas da ABNT, e de fonte 11 ou 12 e espaço 1,5 entre parágrafos. Uma justificativa deve ser apresentada quando da impossibilidade de sua digitação. E, nesse caso, os mesmos devem estar escritos de forma legível.

- Situações não previstas devem ser comunicadas e tratadas com o professor orientador. O contato poderá ser feito por e-mail ou pessoalmente, em horário a ser combinado.

- A freqüência mínima para as atividades referentes às leituras e aos seminários é de 75%, conforme regimento interno da Universidade. A freqüência para as atividades referentes ao plano de trabalho é de 100%, sob pena do estágio ser suspenso.

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- A organização e a execução do plano de trabalho são de inteira responsabilidade do estagiário. Uma descrição detalhada de seu desenvolvimento será apresentada na forma de um relatório, devidamente documentado, no final do estágio. As orientações mencionadas no final de (b) constituem um espaço para o desenvolvimento dessa descrição.

- O plano de trabalho, após ter sido aprovado pelo orientador, deverá ser encaminhado pelo estagiário à instituição educativa que o acolheu. Ela será co-responsável pelo desenvolvimento das atividades propostas nesse plano, devendo emitir comprovação pertinente a cada uma das atividades realizadas pelo estagiário.

- Qualquer alteração no plano de trabalho deverá ser comunicada ao professor orientador, com uma antecedência de no mínimo 48 horas de sua execução.

- A supervisão in loco das atividades dos estagiários pelo professor orientador, a fim de verificar o andamento do plano de trabalho proposto, poderá ser realizada sem prévio agendamento.

- Demais critérios de organização do estágio e orientações específicas da disciplina serão discutidas e definidas com os estudantes ao longo do semestre.

Observação: A chamada será realizada no início de cada período.

5.AVALIAÇÃO

Aavaliação será realizada ao longo de todo o semestre, considerando-se as seguintes práticas:

1) Resumos e sínteses de leituras referidas no Cronograma e Produção escrita individual em torno dos Seminários (peso 4,0);

2) Elaboração e execução do plano de trabalho bem como produção e entrega do respectivo relatório (peso 6,0).

Constituirá a nota final da disciplina a média ponderada das notas obtidas (de 0 a 10) em cada uma dessas práticas avaliativas. O conceito final da disciplina consiste da transformação dessa nota de acordo com as seguintes correspondências: os conceitos A, B, C e D correspondem, respectivamente, aos intervalos [9.0; 10.0], [7.5; 9.0), [6.0; 7.5) e [0.0; 6.0).

Observação: Em consonância com a seção Orientações ao estagiário, a aprovação na disciplina dependerá da realização de no mínimo 75% das atividades previstas para a prática avaliativa 1, independentemente do aproveitamento obtido na prática avaliativa 2.

Observação: A nota da prática avaliativa 1 será constituída pela média aritmética das notas obtidas nas atividades previstas para ela.

6.RECUPERAÇÃO

I) A nota da prática avaliativa 1 - Resumos e sínteses de leituras referidas no Cronograma e Produção escrita individual em torno dos Seminários, poderá ser recuperada no final do semestre por meio de uma produção textual acerca dos conceitos tratados na disciplina. Para tanto, o aluno deverá ter freqüência mínima de 75% nas atividades referentes a essa prática.

II) A elaboração do relatório será acompanhada pelo professor orientador ao longo do período de orientações, por meio de eventuais revisões, sugestões, etc. Portanto, a recuperação relativa a essa prática estará sendo constituída durante esse período.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

São critérios básicos para a avaliação do Estágio em Educação matemática I:

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- autonomia, criatividade e originalidade na elaboração e realização das atividades do plano de trabalho. - reorganização das atividades do plano de trabalho, nos casos em que forem solicitadas alterações, correções, reformulações.

- pontualidade na entrega de resumos, sínteses, relatos, solicitados pelo professor orientador. - participação ativa nos seminários e realização das leituras solicitadas para os mesmos.

- capacidade de problematizar, incorporando experiências e tramando-as com elementos teóricos devidamente referenciados.

- elaboração e entrega de um relatório, segundo as normas da ABNT, contendo: descrição da execução do plano de trabalho em espaço educativo específico e síntese reflexiva em torno da experiência realizada, considerando as discussões efetuadas em sala de aula. No relatório deverá também ser obrigatoriamente incluída a documentação comprobatória da execução das atividades do plano de trabalho e outras que o professor orientador venha solicitar.

- a elaboração da síntese reflexiva a compor o relatório deverá utilizar paráfrases, condensações ou citações dos diferentes conceitos e idéias contidas nos textos trabalhados e outros indicados pelo professor orientador, conforme as exigências da ABNT para cada situação.

7.BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁLVARES-URÍA, Fernado. Microfísica da escola. Educação & Realidade, vol. 21, n. 2 (jul./dez.), 1996. p. 31-42.

BACKES, José Licínio. Articulando raça e classe: efeitos para a construção da identidade afrodescendente. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 95 (mai./ago.), 2006. p. 429-443.

BRASIL. PARECER N.º28/2001- CNE/CP . MEC, Brasília DF., 2001. Site: www.mec.gov.br BRASIL, PARECER 9/2001 - CNE/CP . mec, Brasília DF., 2001. Site: www.mec.gov.br

COSTA, Marisa Vorraber. Currículo e Política Cultural. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP& A, 1998. p.37-68.

FELIPE, Jane. Do amor (ou de como glamourizar a vida): apontamentos em torno de uma educação para a sexualidade. In: III Seminário Corpo, gênero, sexualidade – discutindo práticas educativas. UFRGS (16-18 de maio), 2007. 14p. Texto digitado.

FILIPOUSKI, Ana Mariza & SCHÄFFER, Neiva Otero. Projeto Político pedagógico, documento de identidade da escola contemporânea. In: FILIPOUSKI, Ana M. et al. Teorias e fazeres na escola em Mudança. Porto Alegre: EDUFRGS, 2005. p. 25-34.

HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.

KAERCHER, Gládis. As representações do/a professor/a negro/a na literatura infanto-juvenil ou sobre os fluxos das águas... In: SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. (Org.). Professoras que as histórias nos contam. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 93-108.

LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de Babel. Trad. Cynthia Farina. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 267-275.

LOURO, Guacira Lopes. Segredos e mentiras do currículo. Sexualidade e gênero nas práticas escolares. In: Heron da Silva (Org.). A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 33-47.

______. O currículo e as diferenças sexuais e de gênero. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998. p. 85-92.

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MARKS, Russel. Legitimating industrial capitalism: philanthropy and individual differences. In: ARNOVE, Robert F. (Ed.). Philanthropy and cultural imperialism: the foundations at home and abroad. Bloomington, IN: Indiana University Press, 198. p. 87-122.

MELO, Maria de Fátima Aranha de Queiros. O poder e a ética na formação de professores. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 38 (dez.), 2003. p. 89-108.

MEYER, Dagmar Estermann. Etnia, Raça e Nação: o currículo e a construção de fronteiras e posições sociais. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP& A, 1998. p. 69-83.

PARNET, Claire. P de professor. In: O abecedário de Gilles Deleuze (Texto digitado. Tradução de Tomaz T. da Silva)

POPKEWITZ, Thomas S. História do Currículo, regulação social e poder. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). O sujeito da Educação: estudos foucaultianos. 5ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 173-210.

QUINN, Daniel. Meu Ismael: o fenômeno continua. Trad. Celso Nogueira. São Paulo: Peirópolis, 1999. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lílian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

SANTOS, Jailson Alves dos. O papel do professor na construção do projeto político-pedagógico. Presença pedagógica, v. 8, n. 43 (jan./fev.), 2002. p. 27-37.

SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. p. 73- 102.

______. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

______. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica. 2000.

VARELA, Julia. O estatuto do saber pedagógico. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). O sujeito da Educação: estudos foucaultianos. 5ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 87-96.

VEIGA-NETO, Alfredo. Currículo e Exclusão Social. In: MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. (Org.). Ênfase e Omissões no currículo. Campinas: Papirus, 2001. p. 229-240.

______. A didática e as experiências de sala de aula. Educação & Realidade, vol. 21, n. 2 (jul./dez.), 1998. p. 161-175.

WALKERDINE, Valerie. O raciocínio em tempos pós-modernos. Educação & Realidade, vol. 20, n. 2 (jul./dez.), 1995. p. 207-226.

Observação: Este Plano de Ensino será discutido com a turma no primeiro dia de aula, podendo sofrer alterações durante o semestre, considerando-se as necessidades do grupo e as publicações recentes nas áreas da Educação e da Educação Matemática.

CRONOGRAMA -TURMAS A E B

06/3 Apresentação do Plano de Ensino. Funcionamento da disciplina. Estágio de Docência em Educação Matemática. Orientações para o plano de trabalho e demais atividades.

13/3 Leituras preliminares.

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3/4 Seminário I – Projetos político-pedagógicos e relações éticas no ambiente escolar. Prática Avaliativa 1.

10 e 17/4 Estágio na escola com acompanhamento de leituras.

24/4 Seminário II – Relações étnico-raciais e relações éticas no ambiente escolar. Prática Avaliativa 1. 8/5 Estágio na escola com acompanhamento de leituras.

15/5 Seminário III – Relações de gênero e sexualidade e relações éticas no ambiente escolar. Prática Avaliativa 1.

22 e 29/5 Estágio na escola com acompanhamento de leituras.

5/6 Seminário IV – Práticas de disciplina e disciplinamento e relações éticas no ambiente escolar. Prática Avaliativa 1.

12/6 Estágio na escola com acompanhamento de leituras. 19/6 Entrega de relatórios.

26/6 Recuperação da prática avaliativa I.

Referências

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