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AS IFRS COMO FATOR
IMPULSIONADOR DA
ECONOMIA E DA
PROFISSÃO CONTÁBIL NO
BRASIL
JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR
PALESTRANTE JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR PhD – Doctor of Philosophy in Administration -Florida Christian University - USA
Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica e Bacharel em Ciências Contábeis –Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Professor de cursos de MBA da Fundação Getulio Vargas
Diretor do Instituto Hernandez de Desenvolvimento Profissional Autor / co-autor de diversos livros publicados pela Editora Atlas Ex-diretor da PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes.
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HARMONIZAÇÃO MUNDIAL DAS
NORMAS DE CONTABILIDADE
CONTABILIDADE INTERNACIONAL E NORTE AMERICANA 1.973 - FASB - Financial Accounting Standards Board
JNCF – Junta de Normas de Contabilidade Financeira
Emissor: US GAAP – United Estates Generally Accepted Accounting Principles Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA
1.973 - IASC - International Accounting Standards Committee CNCI – Comitê de Normas de Contabilidade Internacional Emissor: IAS - International Accounting Standards
NIC - Normas Internacionais de Contabilidade
2.001 - IASB - International Accounting Standards Board (Sucessor do IASC) JNCI – Junta de Normas de Contabilidade Internacional
Emissor: IFRS - International Financial Reporting Standards NRFI - Normas de Relatórios Financeiros Internacionais 2002 – FASB e IASB assinaram acordo (Norwalk Agreement) para convergência de USGAAP e IFRS
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1.973 - IASC - International Accounting Standards
Committee Emissor das
41
IAS - International Accounting Standards
NIC - Normas Internacionais de Contabilidade
2.001 – IASB
www.ifrs.org
Emissor das 13
IFRS - International Financial Reporting Standards NRFI - Normas de Relatórios
Financeiros Internacionais
CONVERGÊNCIA DAS NBC Normas Brasileiras de Contabilidade para IFRS 2.001 IASB - International Accounting Standards Board
JNCI – Junta de Normas de Contabilidade Internacional Emite: IFRS - International Financial Reporting Standards
NRFI - Normas de Relatórios Financeiros Internacionais IAS - International Accounting Standards (emitidas pelo IASC) NIC - Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASC 2.005 Resolução CFC nº 1.055/05 criou o CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ABRASCA, APIMEC, BM&FBOVESPA, CFC, FIPECAFI e IBRACON) para emissão de Pronunciamentos Técnicos baseados nos padrões internacionais (IFRS). CFC – Conselho Federal de Contabilidade
Emite: NBC TG – Norma Brasileira de Contabilidade - Técnica Geral relativa a cada Pronunciamento do CPC, com o mesmo número. Ex. CPC 01 = NBC TG 01.
2.007 Lei 11638/07 - Alterou Lei 6404/76 SA – Convergência – Estendeu a aplicação das normas contábeis e obrigatoriedade de auditoria e divulgação às entidades de grande porte.
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CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CFC - Conselho Federal de Contabilidade
46 = CPC = Pronunciamentos Técnicos estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados.
46 = NBC TG= Normas Brasileiras de
Contabilidade Técnica Geral
18 =ICPC= Interpretações são
emitidas para esclarecer, de forma mais ampla, os Pronunciamentos Técnicos.
18 = IT= Interpretação Técnica
6 = OCPC= Orientações possuem caráter transitório e informativo, destinando-se a dar esclarecimentos sobre a adoção dos Pronunciamentos Técnicos e/ou Interpretações.
6 = CT= Comunicado Técnico
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Mudança cultural = Code-law X Common-law
Code-law= código legal (código civil, tributário, penal, etc) regime com visão legalista, onde tudo tem que estar previsto em lei.
detalhamento das regras ;
o que não é permitido por lei, é proibido;
não propicia flexibilidade dos relatórios financeiros; e
ênfase maior é atribuída à proteção de credores.
Common-law= direito comum é o direito desenvolvido por meio das decisões dos tribunais (jurisprudência), e não mediante atos legislativos ou executivos.
sem detalhamento de regras;
o que não é proibido por lei, é permitido;
propicia a inovação nos relatórios financeiros; e
True and fair view = visão justa e verdadeira = essência sobre a forma
Total segregação entre
contabilidade (common-law) e
fisco (code-law - código tributário)
Não importa forma de tributação
Lucro Real ou Presumido Simples
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Código Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002:
Seção III - Da Administração
Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o inventário
anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Art. 1.065. Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado
econômico.
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na
escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e
a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
CONTABILIDADE DE TODAS EMPRESAS
CFC – Conselho Federal de Contabilidade
ITG - Interpretação Técnica Geral 2000
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
REGIME DE COMPETÊNCIA
PARTIDAS DOBRADAS
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Benefícios da adoção de IFRS
Harmonização internacional (130 países);
Linguagem contábil global para servir de base
nas negociações internacionais;
Permite comparabilidade na avaliação do
desempenho de empresas em nível mundial;
Facilita o ensino da contabilidade;
Facilita a transferência de pessoal entre as
empresas de um grupo multinacional;
Benefícios da adoção de IFRS
Facilita o acesso das empresas a recursos financeiros internacionais; Permite que as empresas negociem seus papéis em diferentes bolsas de valores; Imediata utilização pelo público internacional; Aumento do fluxo de capitais para as empresas brasileiras; Redução de custos de adaptação dos relatórios financeiros; e Tendência à redução de juros em captações de recursos.Instituto Hernandez
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Desafios da adoção de IFRS
Mudança cultural (princípios X regras); Preparação de profissionais (novos e antigos) da contabilidade; Envolvimento das áreas operacionais; Implantação de controles internos eficazes; Adaptação de sistemas; Alterações significativas nos resultados e Patrimônio Líquido; Formalização das atividades; e Preparação dos usuários das demonstrações financeiras.NBC TG = Estrutura Conceitual
CPC -Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
IASB IFRS Framework
CFC NBC TG
46 – Pronunciamentos CPC 41 IAS / IASC + 13 IFRS / IASB
Hierarquia das normas
CFC → IT CT CPC → ICPC / OCPC IAS → SIC / IFRS → IFRIC
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NBC TG – Objetivo da Estrutura Conceitual:
(a)
dar suporte aos Pronunciamentos Técnicos;
(b)
dar suporte à harmonização das normas
contábeis;
(c)
dar suporte aos órgãos reguladores
nacionais;
(d)
auxiliar os responsáveis pela elaboração das
demonstrações financeiras;
(e)
auxiliar os auditores independentes a formar
opinião sobre as demonstrações financeiras; e
(f)
auxiliar os usuários na interpretação das
demonstrações financeiras.
Objetivo das Demonstrações Financeiras de Uso Geral
Desempenho Econômico Regime de Competência Demonstração do Resultado
Abrangente
Resultado = Receitas (Despesas) Outros resultados abrangentes PL Ajustes de Avaliação Patrimonial
LLE - Lucro Líquido do Exercício
Desempenho Financeiro Regime de Caixa
DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Recebimentos (Pagamentos)
Saldo Final
Posição Patrimonial e financeira BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Recursos Econômicos Bens Reivindicações da empresa Direitos PASSIVO Reivindicações de terceiros Obrigações Patrimônio Líquido
Valor residual de Ativos menos Passivos
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Características qualitativas
Fundamentais
Relevância – natureza e materialidade
Representação fidedigna – completa, neutra e livre
de erro
De melhoria
Comparabilidade – consistência e uniformidade
Verificabilidade – direta e indireta
Tempestividade - confiabilidade e utilidade
Compreensibilidade – notas explicativas
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
VALOR JUSTO
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ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
A forma (documento) nem sempre representa a essência dos fatos
Arrendamento Operacional ou Financeiro
Depende de quem detém controle e risco sobre o bem arrendado
Arrendador Arrendatário
Operacional Financeiro Operacional Financeiro
Propriedade Imóvel Veículo
Posse Imóvel Veículo
Forma contratual Aluguel Aluguel Aluguel Aluguel
Essência ? ? ? ?
Controle e risco Proprietário Cliente
Essência Aluguel Financiamento
Bem arrendado Imobilizado Imobilizado Direito Obrigação
ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
A forma (documento, papel) nem sempre representa a essência dos fatos
Desconto de duplicatas:
Forma
: Antecipação de recebíveis Classificação: Conta redutora do ativoEssência
: EmpréstimoInstituto Hernandez
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Base de avaliação de Ativos e Passivos
Valor Justo (Fair Value)
NBC TG 46 CPC 46 (IFRS 13)
Valor justo é o preço que seria recebido pela
venda de um ativo ou
que seria pago pela
liquidação de um
passivo em
uma
transação não forçada entre
participantes do mercado na data de
mensuração.
Valor Justo
Geralmente, o preço da transação é igual ao valor justo.
Exemplo: Venda e Compra de matéria prima pelo preço
normal de R$ 1.000
Vendedor:
Receita de venda = Valor Justo =
Preço de venda = R$ 1.000
Comprador: Estoque = Valor Justo =
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Valor Justo diferente do preço da transação
Exemplo: Empresa recebe do governo doação de terreno para instalar fábrica no prazo de 2 anos, caso contrário, o terreno deverá ser devolvido ou pago.
Valor justo do terreno
Média do metro quadrado na região = R$ 2.000 Contabilização:
Ativo: Imobilizado = custo de aquisição = R$ 0 Ativo: Imobilizado = valor justo = R$ 2.000 Passivo: Incentivo fiscal = Valor Justo = R$ 2.000 Após a construção da fábrica, o Passivo será baixado e apropriado como Ganho do período
Fontes de valor justo
Nível 1 - Preços cotados em
mercado ativo
Nível 2 - Inputs observáveis direta
ou indiretamente no mercado
Nível 3 - Inputs significativos não
observáveis no mercado
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3 – ADMINISTRADOR Responsável
1 - Empreendedores / Investidores: Sócios (Ltda), Acionistas (SA) e Empresários (EI) Fornecedores, Clientes, Financiadores, Governo, Funcionários
Stakeholders aplicam Recursos (dinheiro, bens, serviços)
2 - EMPRESA Gestão de Recursos 7 – CONTABILIDADE Escrituração ITG 2000 Diário e Razão 14 - Demonstrações Financeiras CFC NBC TG - IFRS Obrigações acessórias 11 - Prestação de contas Código Civil 8 - Relatórios contábeis Balancete Contador 6 – Documentos e Informações Essência e Valor Justo
12 - Demonstrações Contábeis Contador CFC – NBC TG - IFRS 13 - Informações financeiras e não contábeis Notas explicativas 9 - Relatórios gerenciais Controladoria 5 - Relatórios operacionais Compras, Vendas, Produção... 10 - Decisão controle 15 – Auditoria Opinião NBC TG IFRS 4 - Organização
Comercial Industrial Financeiro
Operações
Você não sente nem vê,
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo Que uma nova mudança em breve vai acontecer E o que há algum tempo era jovem, novo
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer Belchior
Precisamos todos rejuvenescer nossos paradigmas e conhecimentos.
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