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Normas Gerais de Policiamento M3

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATO DO COMANDANTE GERAL

APROVA as “Normas Gerais de Policiamento (M-3)” e determina sua impressão.

O Comandante Geral da PMERJ, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 11, inciso II, do Decreto no 913, de 30 de setembro de 1976, e, tendo em vista o previsto nos artigos 16 e 17 das “Instruções para Publicações da PMERJ (I - 1)”,

RESOLVE: Art. 1o - APROVAR as “NORMAS GERAIS DE POLICIAMENTO (M-3)” e determinar sua impressão.

Art. 2o - O presente ATO entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 31 de Janeiro de 1983

EDGARD DA SILVA PINGARILHO FILHO - Cel Comandante-Geral

NORMAS GERAIS DE POLICIAMENTO

CAPÍTULO I - GENERALIDADES ARTIGO I - FINALIDADE

Consolidar os princípios normativos para as diferentes formas de policiamento que a Corporação executa, no sentido de orientar o planejamento e a executação do policiamento por parte das UOp PM.

ARTIGO II - OBJETIVOS

1. Padronizar o emprego dos diferentes elementos da Corporação do Policiamento Ostensivo.

2. Padronizar o comportamento dos policiais-militares.

3. Assegurar a integração das diferentes formas de Policiamento.

ARTIGO III - DOCUMENTOS BÁSICOS

1. Bases Doutrinárias para Emprego da PMERJ (Bol Res da PM no 68, de 15 Out 82).

2. Diretriz Geral de Operações (Bol Res da PM no 74, de 05 Nov 82).

CAPÍTULO 2 - DO POLICIAMENTO EM GERAL ARTIGO IV - FINALIDADE

Estabelecer normas e procedimentos comuns a todas as formas de policiamento.

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Homogeneizar e integrar a atuação de todos os componentes da Corporação, no que for comum e genérico, independentemente da forma de policiamento executado.

ARTIGO VI - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. Cada UOp dividirá, mediante planejamento, a sua Área de policiamento em Subárea de Policiamento e estas em Setores de Patrulhamento (St Ptr).

b. Para cada St Ptr serão planejados pela UOp PM de três a cinco Roteiros de Patrulhamento (Rot Ptr), que deverão abranger, em conjunto, todos os pontos extremos e todos os quarteirões do setor.

c. Os pontos sensíveis ou críticos existentes no St Ptr serão levantados e relacionados por Rot Ptr, dos quais farão parte integrante, para observação mais apurada.

d. Para melhor caracterização, os St Ptr serão identificados pela letras maiúsculas do alfabeto, a partir de A; os Rot Ptr, por um código formado pela correspondente ao St Ptr, acrescido de um algarismo, na ordem crescente, a partir de 1, sendo o Rot 1 que estiver localizado mais próximo da UOp PM e assim sucessivamente.

e. Os Subsetores de Patrulhamento (SSt Ptr) serão numerados de acordo com as disposições do Capítulo 13 das presentes NGP. Se houver necessidade de se fazer referência ao Subdiretor de Patrulhamento, situando no respectivo Setor, a codificação deverá ser precedida do indicativo da letra correspondente. Ex: SSt Ptr-A-503.

f. As representações cartográficas do St Ptr não deverão ultrapassar as seguintes medidas: 21x30 cm (Regra Geral) ou 40x60 cm (Casos Especiais).

Caso as representações não se enquadrem nas medidas preconizadas, dever-se-ão fazer reduções pelo método xerográfico até os limites determinados, desde que permaneçam legíveis.

g. O policiamento será apoiado em cada área por carros de presos, que se destinarão a auxiliar o policiamento no transporte de presos e detidos dos locais das ocorrências para as DP; poderão, a critério do Cmt da UOp PM, ficar estacionados em pontos da Área de Policiamento.

h. O policiamento não motorizado também será dotado de rádios portáteis. 2. Modo de Atuação

a. Durante o policiamento os policiais-militares deverão, por iniciativa própria, intervir nas ocorrências policiais encontradas, devendo, em qualquer caso, ser comunicado o fato ao COPOM da Corporação, imediatamente, para a abertura da ocorrência e orientação.

b. Toda viatura participará ao COPOM sua saída e regresso, bem como, ao término do serviço, participará os dados das ocorrências em que tenha atuado.

c. Em princípio, o policial-militar de serviço não se deve distrair em conversas com quem quer que seja.

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e. Os policiais-militares deverão estar de posse dos documentos necessários ao serviço e do Manual do Policial-Militar.

f. Em serviço, estar sempre atento aos dados técnicos da profissão para bem atuar e proteger a si e ao (s) companheiro (s).

CAPÍTULO 3 - RADIOPATRULHA ARTIGO VII - CONCEITUAÇÃO

Forma básica de policiamento da Corporação em torno da qual todas as demais gravitam, executada dentro do Setor de Patrulhamento (St Ptr), em roteiros previamente elaborados, tomando por base os logradouros do setor.

Exerce ação preventiva. É controlada pelo COPOM dos Comandos de Policiamento, ou, eventualmente, pelos Centros de Operações das UOp PM.

ARTIGO VIII - OBJETIVO

Atuar preventivamente contra os tipo de infração, em coordenação com as demais formas de policiamento.

ARTIGO IX - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. O policiamento de Radiopatrulha é feito em viatura própria, dotada de rádio e com guarnição especial.

b. A guarnição será constituída de dois (às vezes três) patrulheiros, tendo 1 (um) patrulheiro comandante e 1 (um) patrulheiro motorista, obrigatoriamente.

c. Equipamentos obrigatórios da RP:

Além dos equipamentos normais, deverão possuir: - sirene;

- farolete de mão;

- duas lanternas elétricas de 3 pilhas; - uma lona para cobrir cadáveres;

- 5 m de cabo de aço (c/ganchos nas pontas); - caixa de primeiros socorros;

- duas algemas de metal ou carga renovável de algemas plásticas; - prancheta portátil de anotação;

- Guia-Rex do ano;

- lanterna elétrica “pisca-pisca”;

- 20 m de corda chumbada c/ganchos nas pontas; - 1 (um) machado;

- Manual do Policial-Militar;

- Código Penal e Lei das Contravenções Penais; - 2 (dois) coletes fosforescentes.

As especificações dos equipamentos serão sempre atualizados pelo órgão de apoio logístico da Corporação.

d. Armamento da guarnição 1) Pessoal

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2) Coletivo

- 1 (uma) metralhadora de mão;

- 5 (cinco) granadas de gás lacrimogêneo, periodicamente renovadas. A metralhadora será guardada em local discreto, porém acessível.

e. O rádio da viatura deve ser posto a funcionar no momento em que a viatura deixar o quartel, e permanecerá em funcionamento enquanto estiver em policiamento, só sendo desligado ao chegar ao pátio da Unidade e mesmo assim depois de comunicação com o COPOM.

f. O patrulhamento é feito a uma velocidade média de 40 km/h. Para os deslocamentos, inclusive atendimento de ocorrência, as viaturas, em princípio, não deverão ultrapassar os limites de velocidade estabelecidos para os logradouros públicos. Em certos casos (perseguições, socorro e enfermo grave, ocorrência muito grave) as O

elas letras RP e os três últimos algarismos do número de ordem da viatura, código esse que constituirá o prefixo da RP para efeito das comunicações. Ex: RP 033 chamando...

i. O operador do rádio da viatura será, normalmente, o Cmt da guarnição. j. Quando a RP estiver estacionada no PB, será obrigatória a permanência de um dos integrantes da guarnição fora da viatura, porém junta à mesma, devidamente atento ao que ocorre nas imediações.

2. Modo de Atuação

a. O tempo de permanência de uma RP em PB será determinado pelo planejamento da UOp PM e variará de 10 a 30 minutos, findo o qual iniciará ou reiniciará o patrulhamento.

b. Em cada Rot Ptr serão instalados de três a cinco PB (Pontos-Bases) onde deverá a RP estacionar alternadamente, segundo critério da UOp PM, visando a dar maior proteção a agências bancárias, postos de gasolina, padarias, escolas, supermercados, empresas de ônibus e outros setores de atividades.

c. Em princípio, o PB deverá ficar situado em local que disponha de telefone para ligação da guarnição com o COPOM (e vice-versa) e que não seja área de sombra”.

d. As substituições de RP, por ocasião do término de quarto de serviço, serão feitas no próprio setor, sempre que possível.

e. Como parte de Apoio Administrativo Operacional, a RP deverá dispor de uma pasta especial contendo:

1) Representação cartográfica de cada St Ptr da área de UOp, em escala de 1:10.000, com seus respectivos limites, e indicação dos pontos sensíveis e críticos, do setor.

2) Exemplares do Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (BRAT). 3) Relação de autos procurados.

4) Roteiro do todos os St Ptr com a indicação das Delegacias Policiais a que estão afetas e os pontos críticos, por setor.

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g. Será empregada a expressão “RESOLVIDO NO LOCAL”, quando tiver havido alguma ocorrência, mesmo que a patrulha nada mais encontre.

h. Será empregada a expressão “SEM FUNDAMENTO” quando se tratar de chamada falsa, isto é, quando for verificado, depois de investigado no local, que nada ocorreu, que ninguém viu coisa alguma ou fato anormal; enfim, que ninguém sabe de nada, do que será dado ciência ao COPOM.

i. As ocorrências policiais deverão ser resolvidas na DP. Para solução “NO LOCAL” , deverá ser solicitada permissão ao COPOM.

j. A patrulha, ao atender ocorrência de suicídio, arrombamento, auto abandonado, afogamento, encontro de cadáver, colisão com vítima, desabamento, homicídio, inundação, tentativa de suicídio e outras que importem em interdição no local, mas dispensam a presença de toda a guarnição no mesmo, a espera da perícia, rabecão, etc, passará a operar provisoriamente do local da ocorrência, participando ao COPOM ou SALA DE OPERAÇÕES, ao qual pedirá a sua substituição por PON, que será providenciado, para que a RP seja liberada o mais rápido possível para prosseguir no patrulhamento.

CAPÍTULO 4 - PATRULHAMENTO TÁTICO MOTORIZADO (PATAMO)

ARTIGO X - CONCEITUAÇÃO

Forma de patrulhamento, executado dentro dos Setores de Patrulhamento, (St Ptr), em toda área da UOp, em roteiros previamente elaborados, tomando por base os logradouros do setor. Exerce ação preventiva-repressiva. É controlado pela UOp PM.

ARTIGO XI - OBJETIVOS

1. Complementar o policiamento ostensivo das UOp PM com a formação de grupos treinados e selecionados para ações policiais especiais, em diversas situações.

2. Atuar sobre concentrações de delinqüentes e/ou nitidamente caracterizadas por forte incidência criminal e contravencional.

ARTIGO XII - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. O PATAMO será executado, de preferência, por uma fração do efetivo constituído de qualquer uma das Cia PM de policiamento ostensivo. Em situações especiais ou a critério do Cmt da UOp PM, respeitadas as disponibilidades do efetivo existente na Unidade, poderá formar uma Subunidade especial.

b. As ações do PATAMO deverão desenvolver-se conforme um planejamento adredemente estabelecido, para ações diárias, semanais ou mensais, que deverá ser estruturado com base em conhecimentos sobre:

1) terreno;

2) concentrações de delinqüentes em determinados horários e locais;

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4) avaliação dos resultados, procurando quantificar os delitos ocorridos antes e depois da ação policial.

c. A saturação de uma área restrita em um momento determinado será o principal método de emprego do PATAMO.

d. As chamadas de rotina pelo rádio não deverão ser feitas ao PATAMO. Para isso existem as RP. Os PATAMO só em caso de emergência serão utilizados em apoio às RP.

e. O pessoal do PATAMO deverá ser selecionado, escolhendo-se aqueles que estejam em melhores condições disciplinares e que tenham demonstrado aptidões para o uso de armas, contato com o público ou motivação para esse tipo de serviço.

f. Deverão receber treinamento intensivo sobre táticas de patrulhamento motorizado, uso do armamento utilizado na Corporação, abordagem de veículos e pessoas, observação, educação física, relações públicas, ataque e defesa, primeiros socorros e outros assuntos julgados de interesse para o aprimoramento específico do serviço de PATAMO.

g. A viatura a adotar será, de preferência, a modelo C-14 (Veraneio), ou outro tipo de caminhonete com xadrez, dotada com o seguinte equipamento:

- rádio; - sirene;

- 02 (duas) lanternas elétricas de pilha; - 10 metros de corda;

- 01 (uma) caixa de primeiros socorros; - 05 (cinco) algemas; e

- 02 (duas) camisas-de-força

h. A patrulha deverá dispor do seguinte armamento: 1) Pessoal: revólver, bastão policial e clava química.

2) Coletivo: 01 (um) metralhadora e 10 (dez) granadas de gás lacrimogêneo. i. A guarnição do PATAMO será composta do seguinte pessoal:

- Cmt: 1 Subten ou Sgt; - Patrulheiro: 1 Cb e 02 Sd; e - Motoristas: 1 Sd.

j. Em caso de disponibilidade de viaturas, e se for necessário, a UOp PM poderá utilizar mais de uma patrulha simultaneamente, quando, então, o Cmdo será de Oficial Subalterno.

2. Modo de Atuação

a. O Comandante do PATAMO será responsável pela atuação do mesmo, de acordo com as tarefas que receber para executar.

b. Em determinadas situações e/ou áreas, as viaturas e PATAMO podem e devem fazer patrulhamento a pé, utilizando o veículo como estação móvel e de comando. A área de patrulhamento a pé deve ser batida em direções definidas, evitando-se pontos “cegos” e a perda do contato visual com a viatura. O motorista da viatura e o Subcomandante do patrulhamento, ou quem o Cmt do PATAMO determinar, permanecerão no interior do veículo.

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especiais, a seu critério. Seus itinerários e horários de serviço obedecerão ao planejamento da UOp PM, devendo cobrir as 24 horas do dia, nos horários críticos.

CAPÍTULO 5 - PATRULHAMENTO MOTORIZADO ESPECIAL (PAMESP)

ARTIGO XIII - CONCEITUAÇÃO

Patrulhamento de caráter eventual, destinado a atender necessidades temporárias, em épocas, dias e horas críticas, a critério do Comando da UOp PM.

ARTIGO XIV - OBJETIVO

Complementar a ação da RP e PATAMO, de modo a intensificar o patrulhamento, com vistas a problemas que afetem a rede escolar, bancária, o problema de menores ou quaisquer outros setores de atividades que, pela sua importância, requeiram atenção especial.

ARTIGO XV - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. As ações do PAMESP serão desenvolvidas de acordo com o planejamento da UOp PM, e por essas controladas.

b. O atendimento a determinado problema deverá ter caráter geral, evitando-se o atendimento a casos isolados.

c. Poderá ser utilizado qualquer tipo de viatura operacional.

d. O armamento e o equipamento serão estabelecidos pelo Cmt da UOp PM, tendo em vista a natureza da missão.

e. Os itinerários e horários de serviços obedecerão ao planejamento da UOp PM.

2. Modo de Atuação

a. Os PAMESP adotarão, no que for aplicável, o modo de atuação das RP. b. Para cada tipo de problema a UOp PM deverá explicitar por escrito o modo de atuação do pessoal empregado nos PAMESP.

c. A implantação e a supressão dessa forma de policiamento ficam a critério do Cmdo da UOp PM.

d. Deverá ser mantido contato constante com o pessoal dos setores de atividades considerados, a fim de que haja perfeito entrosamento entre a Polícia Militar e a comunidade.

e. As UOp PM deverão planejar e explicitar a forma de se efetuar esse entrosamento.

CAPÍTULO 6 - POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL (POG) ARTIGO XVI - CONCEITUAÇÃO

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ARTIGO XVII - OBJETIVOS

1. Executar o policiamento ostensivo em subsetores de patrulhamento (SSt Ptr), complementando o patrulhamento motorizado.

2. Atuar preventivamente contra todas as formas de inflação, em coordenação com as demais formas de policiamento.

ARTIGO XVIII - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

O POG deve ser executado de modo dinâmico (Patrulhamento) e compreende:

a. Patrulhamento de Subsetores

É o patrulhamento dos Subsetores de Patrulhamento, assim entendido de conformidade com o Capítulo II das presentes NGP.

b. Patrulhamento de Subsetores Especiais Patrulhamento executado em:

1) Feiras livres

É uma modalidade de POG em que a ação dos patrulheiros visa a: - manter a ordem pública no recinto e nas proximidades das feiras livres; - zelar pelo sossego público, impedindo algazarras, gritos e ruídos desnecessários por ocasião da descarga e armação dos tabuleiros e barracas e descarga de mercadorias;

- impedir a entrada de caminhões no recinto das feiras; - impedir a presença de desocupados; e

- prestar auxílio à Fiscalização, mediante solicitação. 2. Patrulhamento de Praias

É uma modalidade de POG, com cobertura previsível para épocas e horários específicos, em que a missão dos patrulheiros é voltada precipuamente para a proteção aos freqüentadores das praias, com uniforme e modo de patrulhar próprios. Tem ação preventiva e repressiva, contra jogos e práticas proibidas nas praias, consoante regulamentação especifica.

3. Patrulhamento de Terminais

Modalidade de POG com características especiais, em que a missão dos patrulheiros será voltada precipuamente para os passageiros e usuários dos terminais rodoviários, aeroviários, marítimos ou ferroviários, provendo-lhes segurança e orientação. A atuação dos patrulheiros deverá restringir-se às tarefas de domínio público.

c. Posto de Policiamento (PP)

Policiamento fixo, executado em pontos sensíveis, interdições e guardas. 2. Modo de Atuação

a. O homem do POG pode ser empregado isoladamente, em duplas, em patrulhas a pé (1 graduado e 4 soldados) ou em grupos de polícia.

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c. O emprego do homem em duplas não significa que os dois tenham que caminhar juntos. Poderão trabalhar juntos, porém a uma certa distância, coordenando as suas ações. Nas ruas de grande movimento poderão trabalhar, por exemplo, um no lado par e outro no lado ímpar. O próprio Plano Geral de Policiamento poderá prever tal distribuição.

d. O emprego da patrulhas a pé ou de grupos de polícia dar-se-á em grandes concentrações de massa, ou para efeito psicológico em situações especiais.

e. O homem do POG deverá conhecer as técnicas de patrulhamento a pé, devendo ser conscientizado de que ocorrer no seu subsetor de patrulhamento é da sua responsabilidade.

f. Nos casos em que tiver que intervir fará uma avaliação do problema para verificar se precisará ou não de apoio.

g. Deverá ainda ser conscientizado de que faz parte de um sistema, e que, não só para apoio, como para qualquer esclarecimento, poderá comunicar-se com o Centro de Operações ou com a própria UOp.

CAPÍTULO 7 - POLICIAMENTO OSTENSIVO NORMAL MONTADO (PON MONT)

ARTIGO XIX - CONCEITUAÇÃO

É o policiamento executado por uma patrulha montada (Ptr Mont) no âmbito de um ou mais Subsetores de Patrulhamento (SSt Ptr), de maneira ostensiva, destinada à prevenção e/ou repressão a todos os tipos de infração, pela aplicação de características e propriedades ao emprego montado.

1. Características

Mobilidade e capacidade de choque. 2. Propriedades

Oriundas da combinação das características: - grande raio de ação;

- rapidez e flexibilidade de manobra; - multiplicidade de formas de emprego; e - aproveitamento dos efeitos psicológicos.

ARTIGO XX - OBJETIVOS

1. Executar o policiamento ostensivo em Setores de Patrulhamento.

2. Atuar preventiva e/ou repressivamente contra todos os tipos de infrações. 3. Patrulhar locais em que o acesso seja difícil ou impossível para outras formas de policiamento.

4. Patrulhar locais de grandes concentrações populares com vistas a economia de efetivos a pé.

ARTIGO XXI - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

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- patrulhamento montado de Subsetores de Patrulhamento (SSt Ptr); - patrulhamento de praias;

- patrulhamento de parques e jardins; - patrulhamento de terminais rodoviários; e - patrulhamento florestal.

b. O POG pode ser executado em apoio a policiamento em: - pontos sensíveis;

- estabelecimentos penais (parte externa); e - grandes eventos.

c. Locais de emprego

O POG Mont pode ser executado em qualquer terreno: - zona urbana;

- zona urbanizada; - zona não urbanizada; - zona rural; e

- centros comerciais. d. Alcance

O POG Mont, empregado por seus próprios meios (a cavalo) e em razão das velocidades e andaduras regulamentares, terá o seguinte alcance:

- ao passo (andadura normal de patrulhamento) 6 Km/h ou 100 m/min; - ao trote (pode ser usado em deslocamento) 13 Km/h ou 220 m/min; - ao galope (somente para emergência) 19 Km/h ou 320 m/min.

Se transportado por meios motorizados até o subsetores a serem patrulhados, logicamente seu alcance é bem maior.

2. Modo de Atuação

a. O elemento básico do POG Mont é a Ptr Mont (dupla) que pode ser aumentada até compor 1 GP Mont, se necessário.

b. A Ptr Mont (dupla) é composta por 1 Cb Cmt e 1 Sd patrulheiro guarda-cavalos ou por 2 (dois) Sd, sendo o mais antigo Cmt e o outro ptr/guarda-guarda-cavalos.

c. A Ptr Mont efetua o patrulhamento ao passo, evitando tanto quanto possível transitar sobre as calçadas (nas ruas urbanizadas), sempre por dois, isto é, os patrulheiros lado a lado.

d. Ao atuar em uma ocorrência, o Cmt Ptr apeia e sua montada fica com o ptr/guarda-cavalos, que permanece montado; se o número de envolvidos na ocorrência for grande, o Cmt Ptr não apeia e ambos atuam montados.

e. No POG Mont se distinguem os seguintes elementos:

1) Ponto-Base (PB): local preestabelecido para apear da patrulha com fins de reajuste do arreamento; tal local é estabelecido no âmbito do subsetor de patrulhamento.

2) Ponto de Desembarque e/ou Embarque (PDE): aplica-se quando ocorre deslocamento motorizado. É o local em que a vtr transporte de animais estaciona para desembarque da patrulha e embarque após o patrulhamento.

f. Procedimento no PB: ao atingir o PB, a patrulha apeia e os patrulheiros providenciam o seguinte:

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- verificação das ferraduras.

É permitido apear no PB de 10 a 15 minutos após cada hora de patrulhamento.

g. Procedimento no PDE 1) Ao embarcar

- retirar a cabeçada e colocar cabeçada de prisão; - retirar a espada c/bainha do porta-espada;

- retirar o mosquetão c/porta mosquetão (se for o caso);

- prender o solípede na argola da carroça, sempre em sentido contrário ao do outro solípede (cabeça c/cola).

2) Ao desembarcar

- colocar a cabeçada e retirar cabeçada de prisão; - colocar o armamento.

h. Supervisão: (de acordo com o conceito já estabelecido). Pode ser executada por meios motorizados ou por meios hipomóveis (a cavalo).

CAPÍTULO 8 - POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO (PO TRAN)

ARTIGO XXII - CONCEITUAÇÃO

Policiamento especial, executado com vistas a problemas especiais de trânsito na Zona Urbana, com a finalidade precípua de:

- evitar congestionamento; - facilitar a circulação;

- fazer cumprir a legislação de trânsito; e - orientar condutores e pedestres.

ARTIGO XXIII - OBJETIVO

Minimizar os efeitos causados pelo aumento constante do número de veículos e pela falta de capacidade das vias.

1. Condições de Emprego

a. O policiamento ostensivo de trânsito é realizado em dois escalões distintos:

1) 1o escalão - policiamento de rotina, de natureza sistemática, levado a

efeito pelas UOp em suas respectivas áreas de policiamento; e

2) 2o escalão - policiamento de apoio ou emergencial, levado a efeito por Unidade Subunidades especiais, em qualquer parte do território do Estado, sem condicionamento a limites de áreas, para fazer face a situações especiais.

Em qualquer escalão, o policiamento ostensivo de trânsito, de acordo com a natureza da missão, é executado nas seguintes formas:

a) Subsetor de Trânsito (SSt Tran)

SSt de Pol, atribuído a um Sd a pé, que tem por missão orientar e controlar o trânsito, visando a garantir fluidez às correntes de tráfego e segurança aos veículos e pedestres, em determinado trecho da via.

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b) Posto de Controle de Trânsito (PC Tran)

Modalidade em que o homem é fixado em um ponto da via, com missão definida e limitada, para fazer bali

... ...

r

luxo das correntes de tráfego nas vias públicas. e) Autopatrulha de Trânsito (AP Tran)

Patrulhamento feito em viaturas dotadas de rádio, que se destina a: - verificar as condições gerais do trânsito nas vias públicas; e

- apoiar o restante do PO Tran existente na área de Policiamento, efetuando o controle de trânsito, sempre que necessário.

Será dotado, ainda, dos seguintes meios auxiliares: sinalização emergencial (cones, defensas, etc); placas c/letreiros diversos.

2. Modo de Atuação

a. Regras a serem observadas no planejamento do PO Tran:

1) Não serão escalados homens do PO Tran para missões que possam ser executadas pelo POG e pelo policiamento de RP, cumulativamente.

2) Nas vias de trânsito rápido devem ser evitados, ao máximo, os pontos de retenção do trânsito, inclusive instalações de formas de policiamento.

3) Nos cruzamentos que tenham sinal luminoso não serão escalados policiais-militares.

4) Os SSt Tran serão estabelecidos em locais de posição estratégica ou em vias de importância vital, cujo fluxo de veículos, em determinadas horas, seja maior que a capacidade de escoamento, tornando assim, indispensável a eliminação de qualquer fator de retenção o mais rápido possível.

5) Os policiais-militares do PO Tran deverão ter sempre um eixo ou parte de um eixo sob seu comando.

b. Comportamento no SSt Tran

1) O PM de serviço no SST Tran é o responsável pela perfeita ordenação do trânsito no seu SSt, e as suas ordens, expressas por meio de gestos, prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.

2) Assim, comandará o trânsito conforme as necessidades do momento, devendo, para tanto:

a) Conhecer, o mais detalhadamente possível, a área adjacente ao seu SSt Tran, afim de, em casos de emergência, saber informar aos condutores sobre outros itinerários ou desvios ou mesmo ele próprio efetuar o desvio, se este não depender de outras providências, como inversão de mão de direção, anulação de sinais, remoção de obstáculos, etc.

b) Solicitar apoio, sempre que houver necessidade de proceder a desvio do trânsito e não puder fazê-lo sozinho.

O policial-militar de serviço no SSt Tran colocar-se-á onde melhor possa ver e ser visto pelos condutores.

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cruzamento ou num dos lados da via, de onde se deslocará para o centro da via, cujo fluxo de veículos tenha retido, toda vez que alterar a circulação do trânsito no local.

3) O pedestal com coberta e a guarita especial, destinados tanto à proteção contra as intempéries, quanto à segurança física, serão usados no SSt Tran, onde não se disponha de pontos com boa localização ao risco de acidentes, principalmente atropelamento, contra a sua pessoa.

c. Uso de Apito

1) O apito deverá ser usado somente de acordo com o que preceitua o Regulamento do Código Nacional de Trânsito.

2) Os repetidos apitos, usados para apressar o fluxo de trânsito, deverão ser substituídos por gestos manuais, uma vez que aqueles podem causar confusão, e já que a fluidez depende, sempre, dos veículos que estão à frente, cujos condutores vêem os gestos do PM, torna-se desnecessário, portanto, o constante apitar, que só serve, assim, para irritar e aumentar a poluição sonora.

d. Linguagem e Tratamento

O diálogo com os condutores deve restringir-se ao mínimo indispensável, porém, sempre que o PM tiver de mantê-lo, fica obrigado a empregar tratamento respeitoso, não importando a categoria profissional ou aparência do condutor, usando as expressões “SENHOR, POR FAVOR” para homens, ou “SENHORA, POR FAVOR” , para mulheres, seguidas do comandamento ou orientação que pretende dar (por exemplo: “SENHOR, POR FAVOR, SIGA” , “SENHORA, POR FAVOR, ENCOSTE À DIREITA”, “O SENHOR AVANÇOU O SINAL, VOU NOTIFICÁ-LO, SEUS DOCUMENTOS”).

Se o condutor quiser argumentar ou discutir, o PM repetirá o que tiver dito, apenas acrescentando: “SOU UM PM, ESTOU CUMPRINDO COM O MEU DEVER” .

e. O Policiamento de trânsito, de caráter extraordinário (PO Tran Extra), será, em princípio, atribuição da Unidade responsável pela área de policiamento onde ocorrer o evento que lhe der causa, ficando o horário da execução do mesmo limitado exclusivamente ao período de duração do evento. O EM poderá determinar o emprego da Unidade Especial, em substituição ao apoio da UOp PM da área.

CAPÍTULO 9 - POLICIAMENTO RODOVIÁRIO (POL RV) ARTIGO XXIV - CONCEITUAÇÃO

De caráter especial, o Policiamento Rodoviário (Pol Rv) é uma forma de policiamento ostensivo executado pela PM, destinado precipuamente ao controle do trânsito nas estradas e rodovias estaduais, ou em outras, mediante convênio, completando o policiamento das UOp das respectivas áreas.

ARTIGO XXV - OBJETIVOS

1. Fazer cumprir a legislação de trânsito 2. Prevenir acidentes

3. Orientar os condutores

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ARTIGO XXVI - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. Será executado, em princípio, sob a forma de patrulhamento motorizado (Ptr Mtz), se possível em todas as estradas e rodovias, através de Patrulhas Rodoviárias (Ptr Rv).

b. Restritamente, sob a forma de postos de controle de trânsito rodoviário (PC Tran Rv), nos pontos críticos das estradas ou nos locais onde freqüentemente ocorram acidentes.

Os PC Tran Rv ficarão instalados em construções de alvenaria, ou em “trailers” , o que lhes possibilitará mobilidade.

c. Na elaboração do planejamento serão levados em consideração: 1) Reconhecimento prévio dos locais;

2) Índices estatísticos de acidentes nas estradas;

3) Observações dos patrulheiros em seus relatórios e partes;

4) Dados colhidos dos relatórios de levantamento do volume de tráfego, fornecidos pelos orgãos rodoviários; e

5) Outros levantamentos executados pela própria UOp Rv.

d. O plano de policiamento deverá conter um anexo, dispondo sobre o fechamento dos acessos e saídas das principais rodovias estaduais, com vistas à repressão ao crime em geral.

e. Nas viaturas operacionais e “trailers” operarão no mínimo dois patrulheiros.

f. O Pol Rv utiliza: 1) Viaturas

- viaturas Sedan de 4 portas, de potência igual ou superior a 80 HP, dotadas de rádio, devidamente equipadas para a missão;

- motocicletas simples, de potência igual ou superior a 750 cilindradas, dotadas de rádio;

- “trailers” devidamente equipados;

- viaturas com adaptação para colocar “trailers”; - carros-guinchos para reboque de veículos; e - caminhões para transporte de animais recolhidos. 2) Equipamento

Além dos previstos para as RP, os seguintes:

- uma câmara fotográfica com fotômetro automático e estojo de couro;

- um “flash” eletrônico para duas pilhas de 1,5 volts para corrente de 110/220 volts, com estojo de couro;

- equipamento de segurança rodoviária, para balizamento ou interdição de pista;

- sirene;

- farolete de mão;

- duas lanternas elétricas de pilhas, adaptadas com bocais vermelho e verde; - uma lona para cobrir cadáver;

(15)

- duas algemas de metal ou carga renovável de algemas plásticas; - prancheta portátil de anotação;

- guia REX do ano;

- duas lanternas elétricas pisca-pisca;

- vinte metros de corda chumbada com ganchos nas pontas; - guia do patrulheiro;

- dois coletes fosforescentes (de cor alaranjada); - uma trena (20 m); e

- um cronômetro.

3) Outros equipamentos (Vtr de supervisão e certas Ptr Rv):

- Binóculos prismáticos, de lentes iguais ou superiores a 8x30, com estojo de couro.

2. Modo de Atuação

O pessoal empenhado no Pol Rv, no sentido de melhor desenvolver as suas ações, deverá:

a. Fazer o policiamento da estrada e áreas adjacentes, tendo em mente os delitos para os quais os meliantes utilizem o automóvel e a rodovia.

b. Prestar assistência e promover medidas para garantir a segurança dos usuários nos casos de acidentes, interrupções, avarias ou quaisquer situações de perigo nas estradas.

c. Fazer relato dos acidentes de trânsito remetendo cópia dos mesmos ao órgão rodoviário competente, quando solicitado.

d. Prestar os primeiros socorros aos acidentados.

e. Auxiliar os motoristas encontrados nas estradas em dificuldade para reparar pequenos defeitos mecânicos e elétricos, inclusive para troca de pneus.

f. Recolher animais soltos nas estradas, que possam causar acidentes, e encaminhá-los ao órgão competente.

g. Prestar informações aos usuários sobre o estado de conservação das estradas e facilidades de escoamento do trânsito, bem como sobre localização de utilidades (pontos turísticos, hotéis, restaurantes, postos de gasolina etc).

h. O controle operacional das patrulhas rodoviárias, motocicletas e demais meios das UOp Rv será feito pelo Centro de Operações, que poderá ser o da própria UOp Rv.

i. O carro-guincho somente será utilizado nas desobstrução das pistas de rolamento ou em apoio às viaturas da UOp Rv.

j. Nos casos de acidentes de trânsito sem vítimas, o carro-guincho deverá remover os veículos que estejam sobre a pista de rolamento para o refúgio ou acostamento mais próximo.

l. A não ser por necessidade ou conveniência do serviço, o carro-guincho não deverá rebocar os veículos acidentados para os postos fixos, nem áreas próximas a estes.

(16)

n. Nos demais locais a remoção dos veículos deverá ser sempre providenciada, quando estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego, sempre para o acostamento.

o. Quando do acidente resultar morte, será o corpo removido do leito da via pública de maneira a não prejudicar o tráfego, permanecendo, porém, no local até a chegada dos encarregados da perícia.

p. Providenciada a remoção, O Cmt da Guarnição deverá preencher o Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (BRAT), consignando o fato, as vítimas, as testemunhas e quaisquer outras circunstâncias úteis ao esclarecimento da verdade, utilizando para tal o impresso próprio.

CAPÍTULO 10 - DESTACAMENTO DE POLICIAMENTO

OSTENSIVO (DPO) E POSTO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (PPC) ARTIGOXXVII - CONCEITUAÇÃO

1. Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO)

É uma fração de tropa que executa uma forma de policiamento ostensivo em locais muito afastados da Sede da UOp, em que se torne inviável a irradiação do policiamento diretamente do aquartelamento. Pode executar todos os tipos de policiamento.

2. Posto de Policiamento Comunitário (PPC)

Forma de policiamento em que uma fração de tropa é empenhada em locais de difícil acesso ou que não apresentem condições para a normal movimentação do homem, animal ou veículo. É empregado em favelas, conjuntos habitacionais ou outros locais de grande concentração populacional.

ARTIGO XXVIII - OBJETIVOS

1. Assegurar a presença do policiamento em determinadas áreas onde a presença do policiamento normal da Unidade Operacional seja dificultada por qualquer fator.

2. Dinamizar as ações nos locais em que se localizem os DPO e PPC, dotando-os de condições de funcionamento como elemento avançado.

ARTIGO XXIX - EXECUÇÃO

a. A instalação ou desativação dos DPO e PPC dependerão de publicação em Bol da PM, precedida de processo em que todos os aspectos sejam considerados para se determinar a sua viabilidade, ouvida a UOp PM e o EM.

b. O efetivo empregado na cobertura dessas frações constituirá um grupamento da UOp PM que deverá ser comandado por Sargento ou Oficial subalterno conforme a sua aproximação ao grupo ou pelotão, e a sua importância.

c. Os DPO e PPC, sempre que possível, disporão de viatura, rádio e telefone para exercer as suas atividades.

(17)

e. A característica fundamental do DPO e PPC é que o seu pessoal dispõe de pequeno aquartelamento, que é a sua Sede, e que serve como base para a execução do policiamento.

f. Os DPO e PPC deverão possuir a segu

... ...

anhia, ou ao Oficial-de-Dia, todos os casos de transgressão da disciplina em que estejam envolvidos policiais-militares ou militares.

d. Deverá conhecer e cadastrar, se possível, a população da área coberta pelo Destacamento.

e. Os DPO e PPC deverão atuar nas operações policiais-militares e nas ações comunitárias realizadas em suas áreas por iniciativa da UOp PM.

f. O Cmt do Destacamento ou Posto deverá programar “rondas” para o seu pessoal, evitando que, nesses casos, o homem seja empregado isoladamente, principalmente à noite.

CAPÍTULO 11 - POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC)

ARTIGO XXX - CONCEITUAÇÃO

É uma forma de policiamento que tem por finalidade a dinamização do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) e a realização de missões específicas, que excedam o policiamento normal. Responde às situações imprevistas criadas pela ação da criminalidade. O planejamento abarca diferentes tipos de operações de aspecto preventivo e repressivo, visando a identificar e prender os agentes da criminalidade.

ARTIGO XXXI - OBJETIVOS

1. Intensificar o policiamento ostensivo executado pela Corporação.

2. Possibilitar aos Cmt de UOp PM meios de combater ações criminosas e contravencionais que fujam à capacidade do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO).

3. Otimizar o desempenho do pessoal na realização do POC. 4. Padronizar as medidas de planejamento e de execução.

5. Padronizar os procedimentos das frações e dos homens individualmente.

ARTIGO XXXII - CONCEITOS BÁSICOS

Para efeito da aplicação das presentes Normas, prevalecem os seguintes conceitos:

1. Operação Policial-Militar

É a ação de caráter preventivo-repressivo, planejada e comandada, que tem objetivo definido e que obedece a tática e técnicas pertinentes.

2. Equipe

É a reunião de dois ou mais homens (elementos) com missão definida dentro da operação.

(18)

Componente da fração, atuando isoladamente e com missão definida. Aplica-se também o termo a cada um dos componentes das equipes.

4. Equipe de Observação

É a que se situa em local privilegiado dentro da área da operação e tem a missão de observar o desenvolvimento das ações, comunicando ao Cmt da mesma quaisquer irregularidades ou atitudes suspeitas que requeiram pronta intervenção.

5. Equipe de Bloqueio de Trânsito

Tem a missão de controlar e/ou bloquear o trânsito, facilitando o trabalho das outras equipes.

6. Equipe de Seleção

Seleciona os veículos e/ou pessoas, segundo condições preestabelecidas, que deverão ser abordadas.

7. Equipe de Triagem

É a equipe que, nas operações de grande envergadura, faz a triagem das pessoas que devam ser conduzidas à DP.

8. Equipe de Revista

É a equipe que aborda veículos e/ou pessoas e procede revista meticulosa à procura de armas e outros materiais utilizados para a prática de crime ou contravenção.

9. Equipe de Fiscalização

É a encarregada de abordar veículos e/ou pessoas com a finalidade de identificá-los e/ou fiscalizar a sua documentação.

10. Equipe de Apoio de Fogo

É a que se ocupa do apoio à equipe que faz a revista ou fiscalização de veículos e/ou pessoas ou à que faz incursão a edificações.

11. Equipe de Segurança

É a que faz a segurança de toda a área de operação, garantindo a integridade física de todos os elementos da fração empenhada.

Podem também ser empregados atiradores de escol, colocados à distância em locais estratégicos.

12. Equipe de Perseguição e Captura

É a encarregada de perseguir e capturar veículos e/ou pessoas que tentem fugir à abordagem.

13. Equipe de Custódia

Encarrega-se da guarda de pessoas detidas e do material apreendido durante a operação.

14. Equipe de Cerco

É a que tem a missão de cercar todo o local da operação para impedir a fuga de pessoas e/ou veículos. É empregada também para cobrir a fuga de criminosos por vias de entrada e saída de determinada área.

15. Equipe de Incursão

(19)

16. Equipe de Interceptação Forçada

É a que se encarrega de interceptar, utilizando artifícios e obstáculos físicos, os veículos que tentarem evadir-se da abordagem.

17. Ponto de Interceptação (P Int)

Ponto da via de trânsito adredemente escolhido, em que se faz a interceptação de veículos a serem revistados ou fiscalizados.

18. Equipe de Socorro ao Público

É encarregada de auxiliar e socorrer o público externo e, eventualmente, o interno, em caso de acidentes ou incidentes durante a operação. É empregada nas operações de trânsito para auxiliar condutores de veículos em pane ou acidentados.

19. Posto de Controle

Ponto da área da operação adredemente escolhido, em que se faz, nas operações de grande envergadura, o controle e/ou a coordenação das ações quanto ao cumprimento de horários e seqüência das ações, utilizando-se rádio, relógio, cronômetro, apito, sinais, ou outros meios.

20. Posto de Comando

É o local adredemente escolhido dentro da área de operação em que, nas operações de grande envergadura, se situa o Comando da Operação.

21. Ponto de Reunião

É o local adredemente escolhido para a reunião ou reorganização dos meios para o prosseguimento da operação.

ARTIGO XXXIII - EXECUÇÃO

OPERAÇÕES POLICIAIS-MILITARES 1. A Prev - Presença

a. Condições de Emprego

1) Caracteriza-se esta operação pelo desenvolvimento de ações de Policiamento Ostensivo Ordinário (POO), em locais, horários e dias críticos, utilizando patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou motorizadas. Seu objetivo é não somente desestimular a prática de delitos pela presença da PM como também infundir, psicologicamente, uma sensação de segurança na população.

2) Emprega-se este tipo de operação quando se identifica o sentimento de insegurança generalizada pela população da área considerada, ou se verifica a necessidade estratégica de saturação do policiamento.

3) É realizada normalmente:

- em dias e horários de grande movimento comercial; - às vésperas de datas de grande movimento comercial; - em eventos que envolvam grande concentração de público.

4) Não é recomendável em locais de alto índice de criminalidade ou em horas “mortas”.

b. Modo de Atuação

(20)

2) No planejamento, dever-se-á prever: - Equipe (s) de Custódia;

- Posto de Controle (Pct); - Posto (s) de Comando (PC); - Ponto de Reunião (P Reu); e

- Apoio de transporte e comunicações.

3) A área da operação deverá ser fracionada em setores, atribuindo-se a responsabilidade dos mesmos às frações empenhadas.

2. A Rep 1 - Vasculhamento a. Condições de Emprego

1) É caracterizada pelo desenvolvimento de ações de caráter genérico, visando a repressão de todas as formas de crime ou contravenção, pelo vasculhamento da área considerada (apelido: Arrastão).

2) É empregada quando se constata acentuada elevação dos índices de criminalidade em determinada área.

3) É realizada normalmente em áreas de grande concentração populacional. b. Modo de Atuação

1) A tropa deverá ser empregada em frações até o mínimo de patrulha a pé (1 Gd e 4 Sd), estando a área dividida em setores, com roteiros definidos.

2) No planejamento dever-se-á prever: - Posto de Comando (PC);

- Ponto de Reunião (P Reu); - Posto (s) de Controle (Pct); - Equipe (s) de Observação;

- Equipe (s) de bloqueio de trânsito; - Equipe (s) de triagem;

- Equipe (s) de revista e/ou fiscalização; - Equipe de Apoio de fogo;

- Equipe de Perseguição e Captura; - Equipe de Custódia;

- Equipe de Cerco; e - Equipe de Incursão.

3) O pessoal empenhado deverá ser convenientemente orientado quanto aos principais problemas policiais da área, bem como quanto aos marginais procurados, com descrição de suas características e, se possível, fotografias, dados esses fornecidos pela Seção de Informações da UOp PM. Assim, deverão ser relacionados os “Inferninhos” , “bocas-de-fumo” , “pontos de bicho”, antros de prostituição, etc.

4) Dever-se-á dar ênfase ao apoio de transportes e de comunicações.

5) O pessoal atuará repressivamente, revistando pessoas, veículos e locais suspeitos, sob comando do comandante da fração considerada, e nunca o homem atuará isoladamente.

(21)

3) A Rep 2 - Busca e Captura a. Condições de Emprego

1) Desenvolvimento de ações com o objetivo específico de reprimir uma determinada espécie de crime ou contravenção, visando à busca e detenção dos delinqüentes envolvidos e à apreenção de materiais utilizados para a prática do delito considerado (apelido: Tarrafa).

2) É empregada quando se constata a incidência de determinado tipo de crime ou contravenção na área considerada, ou a atuação particular de criminosos ou bando.

3) É realizada normalmente em área restrita ou ponto determinado. b. Modo de Atuação

1) A tropa atuará repressivamente, aproveitando-se do fator surpresa para a prisão dos delinqüentes procurados.

2) No planejamento dever-se-á prever: - Posto de Controle (Pct);

- Ponto de Reunião (P Reu); - Equipe de Observação;

- Equipe de Segurança e/ou Apoio de Fogo; - Equipe de Bloqueio de Trânsito;

- Equipe de Perseguição e Captura; - Equipe de Custódia;

- Equipe de Cerco; e - Equipe de Incursão.

3) O emprego do pessoal será precedido de levantamento minucioso do local, de acessos, saídas e entradas, bem como das características dos criminosos ou contraventores e seu modo de atuação, dados esses fornecidos pela Seção de Informações da UOp PM.

4) Em situações especiais poderão ser utilizados recursos tais como: cães, cavalos, helicópteros, lanchas, etc.

4. A Rep 3 - Revista a. Condições de Emprego

1) Desenvolvimento de ações inopinadas, em locais estratégicos e em horários especiais, revistando veículos particulares e/ou coletivos e/ou de carga, com a finalidade de apreender armas, tóxicos ou quaisquer outros materiais utilizados para a prática de crime ou contravenção, identificando e revistando os seus ocupantes e/ou passageiros. É também utilizada para a repressão ao roubo e ao furto de automóveis. (apelido: Peneira).

2) Deve ser realizada sempre que se constatar elevação do índice de criminalidade em determinada área, em vias adredamente selecionadas, segundo a preferência de delinqüentes motorizados.

3) O ponto de interceptação (P Int) escolhido deve-se situar longe de curvas e lombadas, e de preferência em vias com acostamento ou suficientemente amplas.

(22)

1) O pessoal deverá atuar repressivamente, e a operação desenvolver-se-á seletivamente, isto é, revistando-se apenas os veículos suspeitos, que serão detectados mediante o emprego de técnicas apropriadas.

2) O dispositivo da operação deverá conter essencialmente: - Equipe de bloqueio de trânsito;

- Equipe de seleção; - Equipe de revista;

- Equipe de apoio de fogo;

- Equipe de perseguição e captura; e - Equipe de custódia.

3) Poderá conter ainda, se necessário: - Equipe de observação;

- Equipe de incursão;

- Equipe de interceptação forçada; e - Equipe de segurança.

4) As equipes deverão atuar com a missão definida por elemento.

5) Atuando-se seletivamente, procurar-se-á evitar o congestionamento de veículos no local da operação e o ressentimento dos ususários. Os veículos não deverão permanecer no local de operação por tempo superior ao estritamento necessário.

6) Os critérios para a seleção dos veículos devem ser estabelecidos com antecedência, de acordo com o objetivo específico de cada operação.

7) A operação de revista deve ser realizada inopinadamente, em horários e locais alternados.

5. A Rep 4 - Cerco a. Condições deEmprego

1) Caracteriza-se pelo desenvolvimento simultâneo de operações repressivas de REVISTA, mediante planejamento prévio, visando coibir a fuga de criminosos por vias de entrada e saída da área considerada, subdividindo-se, de acordo com a referida área, em:

a. Operação de Cerco Amplo

Em área que exceda a capacidade operacional de uma UOp; e b. Operação de Cerco Restrito

Em área de uma UOp, dentro da capacidade operacional da própria UOp, que poderá ter mais de uma subárea de cerco restrito.

2) É empregada normalmente quando se verifica a ocorrência de assaltos a banco (s) ou grande (s) investida (s) criminosa (s) na área considerada, perpetradas por bandos motorizados.

3) É planejada partindo-se de hipóteses de tais ocorrências prevendo-se inclusive a coordenação com outras Unidades e outros órgãos, no sentido de se “cercar” toda área, simultaneamente.

(23)

5) Dentro da Operação Cerco, as Operaçãoes de Revista poderão conter apenas:

- Equipe de Bloqueio de Trânsito e/ou Revista; - Equipe de Apoio de Fogo e/ou Perseguição; e - Equipe de Interceptação Forçada.

6) Em casos excepcionais, poder-se-á atribuir essas funcões a uma única equipe, motorizada.

b. Modo de Atuação

1) Acionando o dispositivo, todas as equipes se dirigem aos seus locais de atuação e passam a proceder segundo as instruções do Centro de Operações ou do Posto de Comando (PC), que transmitirá as características do (s) veículo (s) em fuga e outros dados importantes.

2) Nos locais de cerco, o procedimento das equipes será o mesmo da Operação Revista.

6. Op Tran 1 - Orientação a. Condições de Emprego

1) Caracteriza-se pelo desenvolvimento de ações de orientação por ocasião de grandes eventos, tais como: festas populares, grandes competições esportivas, e outros, tendo em vista a necessidade de ordenar o fluxo de veículos, bem como esclarecer os condutores, quanto a desvios, esquemas eventuais, etc. É utilizada também nas rodovias nos fins de semana e em épocas de grande movimento, com emprego de pessoal especializado.

2) Deve ser empregada quando a amplitude do evento desaconselhar o emprego apenas do policiamento Ostensivo de trânsito (PO Tran) regular.

3) Deve obedecer a planejamento minucioso, em conjunto com os demais órgãos empenhados, especialmente o responsável pelas medidas de engenharia de trânsito.

b. Modo de Atuação

1) Empregar-se-á pessoal especializado, tendo as suas missões definidas “a priori”.

2) A coordenação das ações é fundamental para o êxito da operação. O dispositivo deverá conter:

- Posto de Comando (PC); - Posto (s) de Controle (P Ct); - Equipe de Socorro ao Público; e - Equipe de Observação.

3) Neste tipo de operação a equipe de observação poderá utilizar um helicóptero.

4) O pessoal empenhado deve conhecer todo o planejamento, possibilitando assim a adoção de novas medidas de urgência sem afetar o planejamento global.

7. Op Tran 2 - Fiscalização a. Condição de Emprego

(24)

2) É empregada quando:

- se constata a necessidade de fazer cumprir as normas de trânsito; - a incidência de determinado tipo de infração aumenta;

- se constata a ocorrência de infrações cometidas por determinadas classes de condutores;

- há necessidade de se incrementar a educação dos usuários; e

- há necessidade de se verificar as condições de segurança dos veículos, pricipalmente dos coletivos e veículos de carga.

3) No planejamento deverão ser especificadas as classe de condutores ou categorias de veículos a serem fiscalizados, bem como os procedimentos do pessoal empenhado.

4) Ponto de interceptação (P Int) pode-se situar em qualquer via, desde de que não interfira na corrente de trânsito.

b. Modo de Atuação

1) Empregar-se-á pessoal especializado, tendo as suas missões definidas “a priori”.

2) O dispositivo deverá conter essencialmente: - Equipe de Bloqueio de Trânsito e Seleção; - Equipe de Fiscalização; e

- Equipe de Apoio de Fogo e Custódia.

3) Dependendo das condições em que tiver que ser realizada a operação, poderão ser designadas equipes exclusivas para executar as tarefas de seleção e de custódia.

4) O planejamento poderá prever, se necessário, equipes suplementares, tais como:

- Equipe de Interceptação Forçada; - Equipe de Perseguição e Captura; e - Equipe de Observação.

5) Deve-se evitar o emprego de grandes efetivos nesse tipo de operação 8) OP Tran 3 - Repressão

a. Condições de Emprego

1) Desenvolvida contra práticas perigosas e delituosas por parte de condutores, tais como: excessos de velocidade, embriaguez, corridas não autorizadas, “pegas”, direção perigosa, etc. Tais operações são planejadas com base em informações prévias da Seção de Informações.

2) É empregada quando:

- se constata a ocorrência de práticas perigosas e delituosas pelos condutores ou grupos de condutores;

- se tem conhecimento da realização de corridas não autorizadas ou de “pegas”; e

- há necessidade de se evitar a utilização do veículo para outras práticas criminosas paralelas.

(25)

participantes, nomes dos participantes, placas características dos veículos utilizados, vias de fuga, etc.

b. Modo de Atuação

1) O pessoal empenhado atuará repressivamente, adotando os procedimentos previstos no planejamento.

2) Em se tratando de “pegas”, a área deverá ser cercada, colocando-se EQUIPES DE CERCO nas vias de fuga previamente levantadas.

3) Procurar-se-á prender os infratores em flagante, no desenvolvimento do “pega” ou no ponto de reunião dos participantes do mesmo.

4) O dispositivo poderá conter, mediante planejamento: - Equipe (s) de Cerco;

- Equipe (s) de Bloqueio de Trânsito; - Equipe (s) de Revista e Fiscalização; - Equipe (s) de Apoio de Fogo;

- Equipe (s) de Perseguição e Captura; - Equipe (s) de Custódia;

- Equipe (s) de Incursão; - Equipe (s) de Observação; - Equipe (s) de Triagem;

- Equipe (s) de Interceptação Forçada; e - Equipe (s) de Segurança.

5) Em se tratando de “pegas”, recomenda-se o emprego de grandes efetivos. 6) Quando se pretende reprimir as outras práticas delituosas e perigosas. o dispositivo e o efetivo poderão ser minimizados.

ARTIGO XXXIV - PRESCRIÇÕES DIVERSAS

1. O dimensionamento das operaçãoes é função das Ordens de Operações (O Op) específicas.

2. O dispositivo e o modo de atuação aqui sugeridos servem apenas de ponto de partida para o planejamento das UOp.

3. As equipes serão constituídas de tantos elementos quantos forem necessários ao cumprimento da missão recebida em cada operação, e cada elemento receberá sua missão individualmente.

4) Os dados necessários sobre armamento, equipamento, comunicações, “croquis”, uniforme, e qualquer apoio serão especificados também na Ordem de Operações (O Op) de cada operação.

CAPÍTULO 12 - POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO (POE)

ARTIGO XXXV - CONCEITUAÇÃO

(26)

em coordenação com as medidas de Defesa Civil desenvolvidas pelo ógão competente.

ARTIGO XXXVI - OBJETIVOS

1. Possibilitar condições para que a concentração de pessoas nos eventos acima mencionados não prejudique a realização dos mesmos.

2. Assegurar clima de tranqüilidade e de ordem aos participantes e assistência.

3. Manter a ordem nos casos de incidentes referidos acima.

ARTIGO XXXVII - EXECUÇÃO 1. Condições de Emprego

a. O Policiamento Ostensivo Extraordinário será executado, em princípio, com as disponibilidades de efetivo e de viaturas das UOp PM.

b. Se o evento extrapolar a capacidade da UOp PM, esta solicitará apoio ao escalão superior.

c. O POE é executado com efetivos adequados à extensão de evento, mediante planejamento.

d. O planejamento, sendo o evento ou incidente previsível com razoável antecedência, deverá ser consubstanciado em planos específicos, em que o emprego do efetivo, de viaturas e a previsão de apoio devem constar.

e. O POE é adotado para os casos em que as formas de Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) não puderem resolver o problema, forem insuficientes, ou não for recomendável o seu emprego, por qualquer motivo, a critério do Comandante da UOp PM.

2. Modo de Atuação

a. Em princípio, o modo de atuação do pessoal empregado no POE é o mesmo dos demais tipos de Policiamento Ordinário da Corporação.

b. Para cada evento, o planejamento deverá prever o modo de atuação específico dos diferentes elementos empenhados.

c. Recomenda-se que, nas grandes concentrações populares, o fracionamento mínimo seja o da patrulha a pé (1 Gd e 4 Sd).

d. Considerada a natureza do evento, dever-se-á sistematizar o modo de atuação e procedimentos com base na experiência adquirida na execução do POE.

CAPÍTULO 13 - PLANEJAMENTO DAS UOP ARTIGO XXXVIII - GENERALIDADES

1. As UOp PM deverão possuir um Plano Geral de Policiamento, documento de caráter permanente e orientador das atividades da UOp PM.

Os PGP serão organizados em capítulos, sendo que neles apenas constarão os policiamentos com CARACTERÍSTICAS PERMANENTES.

2. Os policiamentos extraordinários, eventuais ou de curta duração não constarão dos PGP.

(27)

4. Considera-se para efeito de organização do PGP, dentro dos Setores e Subsetores de Patrulhamento, com policiamentos de características permanentes:

a. Setores de Patrulhamento (St Pr): - Patrulhamento Motorizado (Ptr Mtz). b. Subsetores de Patrulhamento (SSt Ptr): - PON;

- PO Tran;

- Postos de Policiamento; e

- Policiamento Especial (praias, terminais e feiras livres). c. DPO e PPC.

d. Forma: Os PGP serão apresentados em folhas de papel Bufon 24 quilos (gramatura) na medida padrão 210 x 297, datilografados em espaço 2. As tabelas (TM) serão mimeografadas ou impressas conforme modelos do Anexo II e preenchidas à máquina, conforme instruções do Anexo III.

e. As UOp Especiais, com responsabilidade de policiamento, elaborarão os seus Planos Gerais de Policiamento a partir das disposições contidas no presente documento, com as adaptações que se fizerem necessárias.

f. As UOp Especiais, sem responsabilidade de policiamento, adotarão idêntico procedimento para a elaboração do seu PLANO DE ATUAÇÃO.

ARTIGO XXXIX - CONFECÇÃO

Os PGP serão organizados em cinco Capítulos, com a seguinte distribuição: - CAPÍTULO I - Generalidades

- CAPÍTULO II - Policiamento Motorizado (Pol Mtz) - CAPÍTULO III - Policiamento Ostensivo Normal (PON)

- CAPÍTULO IV - Policiamento Ostensivo de Trânsito (PO Tran)

- CAPÍTULO V - Destacamento de Policiamento Ostensivo e Posto de Policiamento Comunitário (PPC).

a. CAPÍTULO I - GENERALIDADES

Neste Capítulo serão tratados os assuntos gerais que digam respeito a:

1) Área de Policiamento - extensão territorial; aspecto físico; densidade demográfica, municípios, distritos, regiões administrativas e delegacias policiais afetas; índices de criminalidade, condições sócio-econômicas da população e problemas característicos.

2) Subárea de Policiamento - critérios usados na divisão e de características gerais (coincidir com as circunscrições das DP).

b. CAPÍTULO II - POLICIAMENTO MOTORIZADO Neste capítulo constarão:

1) Dados gerais sobre: a) Radiopatrulha b) PATAMO c) PAMESP

(28)

Normas Gerais de Policiamento (acompanha cada representação uma descrição dos limites).

3) Tabelamento dos Setores de Patrulhamento (St Ptr) - TM 01.

c. CAPÍTULO III - POLICIAMENTO OSTENSIVO NORMAL (PON) Neste Capítulo constarão:

1) Tabelamento dos Subsetores de Patrulhamento (Sst Ptr) - TM 02.

2) Tabelamento dos Postos de Policiamento (PP), de longa duração - TM 03. 3) Tabelamento de Subsetores de Patrulhamento (policiamento de praias) - TM 04.

4) Tabelamento de Subsetores de Patrulhamento (policiamento em terminais) - TM 05.

5) Tabelamento de Subsetores de Patrulhamento (policiamento de feiras livres) - TM 06.

d. CAPÍTULO IV - POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO (PO TRAN)

Neste Capítulo constarão:

1) Tabelamento dos Subsetores de Trânsito (SSt Tran) - TM 08. 2) Tabelamento dos Roteiros da AP Tran e MP Tran - TM 09.

e. CAPÍTULO V - DESTACAMENTO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO E POSTO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO (DPO e PPC)

Neste Capítulo constarão:

1) Dados gerais sobre DPO e PPC.

2) Tabelamento dos Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPO) e Postos de Policiamento Comunitário (PPC) - TM 07.

CAPÍTULO 14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO XL - CIRCULAÇÃO DE ORDENS E INSTRUÇÕES 1. Ordem de Operação (O Op)

Expedidas com base nos Planos de Operações (POp), são documentos elaborados para pormenorizar ações no combate à criminalidade ou em casos de perturbação da ordem.

2. Ordem de Serviço (OS)

Expedidas para pormenorizar procedimentos em casos de cerimonial militar ou em grandes eventos.

3. Ordem de Policiamento (O Pol)

Expedida para determinar policiamento em local certo, em que não seja necessário pormenorizar procedimentos, constando apenas: evento, dia, hora, local, missão e efetivo.

4. Nota de Instrução (NI)

As Normas Gerais de Policiamento (NGP) abordam os aspectos gerais do policiamento que a Corporação executa. A particularização e o esclarecimento de pormenores técnicos serão objeto das Notas de Instrução, documentos esclarecedores de procedimentos e de divulgação de assuntos técnicos.

(29)

enfoque específico, ensejando a publicação de manuais técnicos específicos sobre os diferentes assuntos que se relacionam com o emprego da Corporação.

ARTIGO XLI - DOCUMENTOS REVOGADOS 1. Normas para Policiamento de Radiopatrulha.

2. Normas para o Policiamento Ostensivo de Trânsito (NPO), Bol da PM no 245, de 21 Dez 72.

3. Instruções Provisórias sobre Destacamento de Policiamento Ostensivo e de Postos de Policiamento Comunitário (DPO e PPC), Bol da PM no 104, de 06 Jun 77.

4. Normas para o Policiamento Rodoviário, Bol da PM de 27 Fev 75. 5. NI no 29, de 18 Set 78 (PATAMO).

6. Diretriz de Operações no 04/76, de 02 Fev 76.

7. Normas para Confecção do Plano Geral de Policiamento.

ARTIGO XLII - ANEXOS 1. Anexo I - Modelos

- Modelo 01 - Talão de Registro de Ocorrências (TRO) - Modelo 02 - Placas de Ponto-Base

- Modelo 03 - Relação de veículos procurados

- Modelo 04 - Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito. - Modelo 05 - Abrigos para o policiamento de trânsito. 2. Anexo II - Tabelas-Modelo

- TM-01 - Setores de Patrulhamento - St Prt (Ptr Mtz) - TM-02 - Subsetores de Patrulhamento - SSt Ptr (PON)

- TM-03 - Subsetores de Patrulhamento - (Postos de Policiamento) - TM-04 - Subsetores de Patrulhamento - (Policiamento de Praias) - TM-05 - Subsetores de Patrulhamento - (Policiamento de Terminais) - TM-06 - Subsetores de Patrulhamento - (Policiamento em Feiras Livres) - TM-07 - Destacamento de Policiamento Ostensivo e Posto de Policiamento Comunitário (DPO e PPC)

- TM-08 - Subsetores de Trânsito (SST Tran) - TM-09 - Roteiro das AP Tran e MP Tran

3. Anexo III - Instruções para o preenchimento do modelo 01 (TRO) e das TM Tabelas-Modelo.

NORMAS GERAIS DE POLICIAMENTO ANEXO III

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO MODELO 01 (TRO) E DAS TM (TABELAS-MODELOS)

1.MODELO 01 - TALÃO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS (TRO) PREENCHIMENTO:

(30)

b. Preencherá, a seguir, os dados sobre a ocorrência, dando-lhe número, em rigorosa ordem cronológica, e anotando a hora do início e o local da ocorrência (rua, número e bairro).

c. O histórico deverá ser redigido sucintamente, com clareza e precisão, evitando-se palavras desnecessárias que não se refiram ao fato em si.

d. na coluna “PESSOAS ENVOLVIDAS” anotará os nomes e endereços do (s) acusado (s), ofendido (s) e testemunha (s) (se possível três), cuja condição será especificada na subcoluna intitulada “COND” através do código abaixo:

- acusado - A, - ofendido - O, e - testemunha - T.

e. Quando houver autuação, além de assinalar com um X na casa própria, ainda registrará na lacuna respectiva o artigo do Código Penal Comum ou da Lei das Contravenções Penais em que foi incurso o acusado nos autos do processo.

f. Se não houver autuação, assinalará com um X na casa correspondente e registrará na lacuna à frente da expressão “REGISTRO SIMPLES” o número como o fato foi consignado na DP.

g. Nos casos em que qualquer vtr chegar ao local e nada encontrar, depois de se certificar que a solicitação foi infundada o Cmt da guarnição marcará o X na casa correspondente à expressão “SEM FUNDAMENTO”.

h. Quaisquer observações ou dados complementares que esclareçam melhor a ocorrência ou que ultrapassem os limites dos quadros que lhes forem reservados, serão lançados na parte encimada pelo título “Obs”.

i. Finalmente, o policial-militar assinará legivelmente o talão e lançará o número de seu RG.

2. TM 01 - PATRULHAMENTO MOTORIZADO

a. St Ptr - lançar as letras do alfabeto, a partir de A para Z.

b. Roteiros - deverão ser planejados de 3 (três) a 5 (cinco) roteiros de patrulhamento, tomando-se por base a letra do Setor de Patrulhamento correspondente, seguida da numérica a partir de 1.

3. TM 02 - POLICIAMENTO OSTENSIVO NORMAL As tabelas serão preenchidas da forma seguinte:

a. SSt Ptr no - lançar o número referente ao Subsetor planejado, a partir de

500 até o necessário.

b. Local - lançar o local onde está instalado, com os logradouros compreendidos, inclusive numeração dos prédios que venha a compreender.

c. Prioridade - lançar “A” (para os setores de grande importância e de POSSÍVEL cobertura).

lançar “B” (para os setores de relativa importância e para cuja cobertura da UOp PM não disponha de meios).

d. Cobertura e efetivo - lançar nos respectivos horários de serviço os efetivos planejados para cobertura imediata ou possível necessidade de cobertura.

- somente nos de prioridade “A” serão lançados os efetivos.

(31)

f. OBSERVAÇÕES - lançar as peculiaridades de cada setor de prioridade “A” que venham influir na forma de policiar ou missões outras não citadas ainda e particulares. Também recomendações especiais sobre procedimentos e pontos críticos. Os subsetores referentes aos Policiamentos de Praia, Terminais e Feiras Livres serão tabelados separadamente.

4. TM 03 - POSTOS DE POLICIAMENTO

Os PP serão tabelados de forma a grupar os de mesma espécie. Obedecido o critério de grupar os PP, as tabelas serão preenchidas da forma seguinte:

a. PP no - lançar o número do PP, que obrigatoriamente será o do SSt Ptr, no qual o local do PP estiver incluído, seguido de letra do alfabeto, a partir de A para Z, à medida em que forem criados os PP dentro de um mesmo SSt Ptr.

5. TM 04 - SUBSETORES DE PATRULHAMENTO (POLICIAMENTO DE PRAIAS)

Os SSt Ptr serão tabelados e numerados de forma contínua, considerada a orla marítima afeta à UOp PM, de forma que Subsetor seja continuado pelo seguinte, sem que isto implique necessariamente na cobertura de todos.

Preenchimento:

a. SSt Ptr NR.... - Pr - lançar o número do SSt, que será numerado conforme os subsetores de Patrulhamento a pé, a cavalo ou em bicicleta (a partir de 500), devendo estes Subsetores específicos de praias receberem numeração contínua, seguida do código Pr. Ex: SSt Ptr 502-Pr, SSt Ptr 503-Pr.

b. Local - discriminar o nome da praia e os limites do Subsetor (da rua X a rua Y ou do no 12 da Av Atlântica ao no 90, ou do canal N ao Club Z).

c. Previsão - lançar os meses, os dias da semana e os horários, nos quais se planeja a cobertura.

6. TM 05 - SUBSETORES DE PATRULHAMENTO (POLICIAMENTO DE TERMINAIS)

Preenchimento:

a. Código - lançar o número de Sst, que será numerado conforme os Subsetores de Patrulhamento a pé, a cavalo ou em bicicletas (a partir de 500), devendo estes Subsetores específicos de terminais receberem numeração contínua, seguida do Código Term. Ex: SSt Ptr 502-Term.

7. TM 06 - SUBSETORES DE PATRULHAMENTO (POLICIAMENTO EM FEIRAS LIVRES)

As tabelas referentes ao policiamento das feiras livres serão preenchidas da forma seguinte:

a. Codificação - lançar o número do Sst, que será numerado conforme os Subsetores de Patrulhamento (a partir de 500), devendo estes subsetores específicos em feiras livres receberem numeração contínua, seguida do código FL. Ex: SSt Ptr 503-FL.

b. Dias - lançar os dias da semana em que a feira livre funciona.

c. Local - lançar o logradouro onde a feira livre é realizada com a sua delimitação (Ex: Rua do túnel, da Rua das Palmeiras ao no 913).

(32)

As tabelas referentes aos Destacamentos de Policiamento Ostensivo e Postos de Policiamento Comunitário serão preenchidas da forma seguinte:

a. Nome - lançar o nome do DPO ou PPC. Ex: PPC CIDADE DE DEUS, PPC ACARI ... etc.

b. Localização - lançar o local da área de atuação e da instalação da sede: Ex: CIDADE DE DEUS - Rua 33, no 162 ou Conjunto Habitacional de Cachambi - Rua A no 32 ou Morro dos Macacos - ao lado da Escola X ... etc.

c. População local - lançar o dado oficial obtido ou, na falta deste, uma estimativa.

d. Vias de acesso - discriminar as vias de acesso, tanto para a sede do DPO ou PPC, quanto para a área de atuação considerada.

e. St Ptr mais próximo - discriminar o que seja mais próximo ou que envolva ou que tangencie a área de atuação do DPO ou PPC.

f. Raio de ação - definir o setor de atuação do DPO ou PPC, fixando seus limites da forma mais identificável possível.

g. Pontos importantes e críticos - discriminar os pontos críticos do Setor de Ação (torres de transmissão, tendinhas, pontos de reunião de marginais etc.) ou outros estabelecimentos públicos e privados.

9. TM 08 - POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO Os SSt Tran serão tabelados na forma seguinte:

a. SSt Tran no - lançar o número referente ao SSt Tran planejado a partir de 001 a 499, obedecendo a uma seqüência tão consecutiva tanto quanto possível.

b. Local - discriminar a localização do SSt Tran.

c. Prioridade - Lançar “A” (para os SSt Tran de grande importância e cuja cobertura seja imprescindível); lançar “B” (para os SSt Tran de relativa importância e cuja cobertura seja necessária, porém não seja imprescindível).

10. TM 09 - ROTEIROS DAS AP TRAN E MP TRAN

a. Roteiros - lançar o código, referente ao Rot a ser percorrido, que será formado pela letra correspondente ao Setor de Patrulhamento (St Ptr), seguida da numérica e a partir de 01 acrescido de Tran - Ex: Rot A1-Tran.

Referências

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