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Anais 5º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, MS, 22 a 26 de novembro 2014 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p.

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Aptidão pedomorfológica, uso e cobertura da terra em três assentamentos extrativistas da região Sudoeste Mato-grossense, contidos na bacia do Alto Paraguai

Maurício Ferreira Mendes 1 Sandra Mara Alves da Silva Neves 1

Jesã Pereira Kreitlow 1 Kelly Sinara Alves de Carvalho 1

Ronaldo José Neves 1

1Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT Curso de Licenciatura em Geografia/Laboratório de Geotecnologias

Av. Santos Dumont, s/n. bloco 1, sala 11, Cidade Universitária, 78200-000 Cáceres- MT, Brasil

mauricio.f3@hotmail.com; ssneves@unemat.br {jesapk1,kellysinaraalves}@hotmail.com

rjneves@unemat.br

Resumo. Este estudo teve como objetivo analisar a aptidão pedomorfológica, uso e cobertura da terra em três assentamentos extrativistas da região Sudoeste de Mato Grosso, contidos na bacia do Alto Paraguai. Os temas Geomorfologia e Pedologia foram recortados pelo arquivo vetorial que contem a área dos três assentamentos analisados neste estudo. Compõem a área de estudo os assentamentos: a) Corixo b) Facão/Bom Jardim e c) Margarida Alves, todos localizados na bacia do Alto Paraguai, região Sudoeste de Planejamento do estado de Mato Grosso. O desenvolvimento da pesquisa possibilitou constatar que nos assentamentos Margarida Alves e Corixo não existem impedimentos para o desenvolvimento de atividades agrícolas por causa do tipo de solo e de relevos encontrados. Está situação não ocorre no assentamento Facão/Bom Jardim, onde o desenvolvimento de atividades agrícolas deve ser realizado com orientações e/ou assistência técnica devido as características de solo e relevo que são encontradas naquela área. Apesar das características distintas que os assentamentos possuem, todos praticam atividades de extrativismo vegetal como forma de diversificação do sistema produtivo. Nos três assentamentos, a atividade agrícola predominante praticada pelos camponeses é a criação de gado para corte e produção leiteira e a renda é complementada pela comercialização dos produtos do extrativismo via mercado institucional. A utilização de geoprocessamento para análise da dinâmica do uso da terra e da cobertura vegetal nas áreas dos assentamentos estudados, mostrou-se eficiente, possibilitando uma visão geral sobre as áreas ocupadas para fins de planejamento e adequações no contexto ambiental.

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Abstract. This study aimed to analyze the pedomorfologica fitness, use and land cover in three extractive settlements in the Southwest region of Mato Grosso, contained in the Upper Paraguay Basin. The Geomorphology and Pedology themes were cut by vector file containing the area of the three settlements analyzed in this study. Comprise the study area settlements: a) Corixo b) Facão/Bom Jardim c) Margarida Alves, all located in the Upper Paraguai Basin, Southwest region planning of the state of Mato Grosso. The development of research enabled us to see that settlements Margarida Alves and Corixo there are no impediments to the development of agricultural activities because of soil type and reliefs found. ‘s Situation does not occur in the settlement Facão/Bom Jardim, where the development of agricultural activities should be performed with guidelines and or technical assistance due to the characteristics of soil and relief that are found in that area. Despite the distinct characteristics that have settlements all practice of plant extraction activities as a means of diversification of the productive system. In the three settlements, the predominant agricultural activity practiced by farmers is raising cattle for slaughter and milk production and income is supplemented by marketing the products of extraction via institutional market. The use of GIS to analyze the dynamics of land use and vegetation cover in areas of settlements studied, proved to be efficient, providing an overview of the areas occupied for the purposes of planning and adjustments in the environmental context.

Key-words: Rural settlements, Extraction, Geotechnologies. 1. Introdução

A partir da década de 1970, a ocupação do Cerrado se deu em escala gigantesca e ritmo acel-erado, considerada prioridade máxima em termos econômicos e geopolíticos, esta ocupação foi entendida como um espaço capaz de fornecer novos recursos e ampliar o mercado interno. O mais grave, porém é que a ocupação do Cerrado não valoriza os recursos naturais, privilegiando as monoculturas e o agronegócio (Sampaio, et al., 2004).

A modernização do território do Cerrado a partir das práticas modernizadoras no campo (modernização da agricultura), intensificada a partir dos anos (1970), provocou a adoção das inovações tecnológicas que redundaram numa intensa mecanização, quimificação, expulsão de milhares de famílias do campo, concentração fundiária e impactos ambientais substanciais. Estabeleceu-se um novo padrão agrário no país, baseado na modernização conservadora, onde o Cerrado, tornou-se um imenso laboratório para as novas exigências do capital agroindustrial e financeiro, que investido de novas técnicas e tecnologias, transformou as paisagens cerradeiras num celeiro agrícola, implementando relações capitalistas em todo o circuito produtivo (Men-donça, 2004).

Mas se essas formas de explorar o Cerrado trazem grandes prejuízos ambientais, outras como o extrativismo, não só estão aumentando a renda do camponês como ajudando a preservar a natureza. No Cerrado existem várias espécies nativas que podem ser aproveitadas na alimen-tação, a partir de pesquisas e orientações técnicas tem sido possível agregar valor a esses frutos modificando a realidade de muitas comunidades, por exemplo, o buriti e o pequi tem alta con-centração de betacaroteno, que se transforma em vitamina A no organismo humano, e o jatobá é rico em cálcio que é importante para os dentes e ossos.

O extrativismo ou uma economia extrativa é, no sentido mais básico, uma maneira de produzir bens na qual os recursos naturais úteis são retirados diretamente da sua área de ocorrência natural, em contraste com a agricultura, o pastoreio, o comércio, o

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Porém, o extrativismo sofre forte desvalorização diante dos produtos sintéticos, da massi-ficação da mídia por produtos industrializados, da baixa rentabilidade econômica, da tendência de generalização dos processos de trabalho no espaço rural. Contudo os anos passaram e a atividade extrativista permanece como sustento, renda e diversificação da dieta alimentar de milhares de famílias camponesas em diversos territórios dos biomas brasileiros (Mota, et al., 2014).

Além disso, a ausência de políticas públicas no Brasil aliada a falta de informações técnicas e estudos têm dificultado a atividade extrativista vegetal. Segundo dados da Embrapa Cerrados (2004) existem mais de 100 espécies nativas que podem ser aproveitadas na alimentação, e a partir de pesquisas e orientações técnicas tem sido possível agregar valor a esses frutos, modi-ficando a realidade de muitas comunidades rurais.

Segundo Guerra (1980) para planejar e utilizar os recursos naturais faz-se necessário o conhecimento prévio dos mesmos, ou seja, as suas características qualitativas e quantitativas. As geotecnologias agregam ferramentas que possibilitam à caracterização física de uma área, o conhecimento, a gestão, o monitoramento, e consequentemente a otimização e aproveitamento dos recursos naturais existentes. No contexto da temática de estudo a utilização das geotecno-logias constitui um instrumento importante para caracterização ambiental de áreas para fins de atividades agrícolas e extrativistas, a fim de replicação em outras comunidades e assentamentos da região.

2. Objetivo

Analisar os fatores limitantes para a produção agrícola e extrativista com base no solo, na geo-morfologia e na cobertura vegetal e uso da terra e em três assentamentos rurais localizados na região Sudoeste de Mato Grosso, contidos na bacia do Alto Paraguai.

3. Material e métodos 3.1 Áreas de estudo

O estudo foi desenvolvido em três assentamentos extrativistas: Corixo, Facão/Bom Jardim e Margarida Alves, localizados na região Sudoeste de Mato Grosso, contidos na bacia do Alto Paraguai (Figura 1).

O assentamento Corixo é composto por 72 famílias de agricultores distribuídas em lotes de 40 hectares, está localizado no município de Cáceres, a 90 km da cidade e foi criado pelo INCRA em 2002. As principais atividades econômicas praticadas pelas famílias assentadas são a pecuária leiteira e as culturas anuais como feijão, milho e arroz. Em 2006, as agricultoras começaram a investir no extrativismo a fim de melhorar a alimentação e posteriormente gerar renda complementar. No assentamento há uma unidade de processamento do pequi (Caryocar brasiliense) utilizada por diversas famílias para a produção de alimentos (pães, bolachas, fa-rinha e conserva), que são comercializados nas unidades escolares próximas ao assentamento.

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Figura 1. Localização dos assentamentos extrativistas contidos na bacia do Alto Paraguai, região Sudoeste Mato-grossense.

O assentamento Bom Jardim/Furna São José criado em 1998, está localizado no município de Cáceres, distante da sede municipal 20 km, possui 40 famílias distribuídas em lotes que variam de 10 a 40 hectares. As principais atividades econômicas são: agricultura (mandioca, banana e milho) criação de pequenos animais (galinha, porco etc.) e o extrativismo do cumbaru (Dipteryx alata) realizado pelas famílias, cujo aproveitamento é feito na unidade de proces-samento edificada pelas agricultoras. Nesta unidade de procesproces-samento são produzidos pães, bolachas, bolos e castanhas torradas a partir do cumbaru para venda via mercado institucional. O assentamento Margarida Alves foi criado em 1996, situado nos municípios de Mirassol D’Oeste e Cáceres, é composto por 145 propriedades de 25 hectares cada. Foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O uso da terra predominante é por pastagens, que sustenta a atividade leiteira. O assentamento possui uma unidade de processa-mento do babaçu (Orbignya speciosa) em que as famílias trabalham para gerar produtos ali-mentícios que contribuem com a segurança alimentar, bem como complementam a renda das famílias. Os alimentos comercializados a partir do babaçu são: pães, bolachas e mesocarpo, que são vendidos via mercado institucional através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

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mm (Neves et al., 2011).

3.2 Procedimentos metodológicos

Foi adotado para esta pesquisa, levantamento bibliográfico sobre o tema, visando subsidiar teoricamente as análises efetuadas; coleta de dados e informações nos órgãos públicos.

No estudo foram identificados três assentamentos extrativistas, contidos na bacia do Alto Paraguai, região sudoeste de Mato Grosso. Estes assentamentos processam e comercializam frutos do Cerrado via mercado institucional, além da produção agrícola e pecuária, principal-mente para a produção de leite.

Os dados de Geomorfologia e Pedologia tiveram como fonte a Secretaria de Planejamento do Estado de Mato Grosso (Seplan) e os de uso e cobertura da terra e áreas dos assentamentos (vetores) o banco de dados do laboratório de Geotecnologias (Unemat). De posse desses mapas fez-se o recorte das áreas de estudo (Assentamentos: Corixo, Facão/Bom Jardim e Margarida), utilizando-se, como mascara os arquivos vetoriais dos assentamentos. Esses procedimentos foram realizados através da ferramenta Clip, conforme metodologia proposta por Kreitlow et al. (2012).

Por fim, no SIG ArcGis, versão 9.2 (ESRI, 2007), as áreas de cada classe de informação, dos mapas dos assentamentos, foram quantificadas e realizados os referidos layouts. Os dados quantificados foram exportados em formato de tabela para que fossem realizadas as análises que são apresentadas neste estudo.

4. Resultados e discussões

Ao se realizar análise dos dados apresentados na Tabela 1 e Figura 2 foi possível observar que nos assentamentos Corixo e Margarida Alves os tipos de solo são favoráveis ao desenvolvim-ento de atividades agrícolas, pois os solos são aptos para este tipo de atividade sem que ocorram riscos de ocorrência de erosão. Estes dois assentamentos estão completamente inseridos em solos do tipo Latossolos. No assentamento Bom Jardim/Furna São José a situação se apresenta de forma diferente, pois aproximadamente 50% de sua área está inserida em um solo do tipo Neossolos e, neste caso, apresenta inaptidão para o desenvolvimento de atividades agrícolas. O restante da área do assentamento está inserido em Latossolos e Argissolos.

Os assentamentos Corixo e Margarida Alves não apresentam restrições ao desenvolvim-ento de atividades por causa das formas de relevo em que estes estão inseridos. No caso do as-sentamento Corixo, este se encontra totalmente inserido na formação geomorfológica Sistema Regional de Aplanamento 3, apresentando em sua área pouca ou nenhuma declividade.

No assentamento Margarida Alves, estão duas formações geomorfológicas distintas: o Sistema Regional de Aplanamento 3 e o Sistema de Dissecação/Lagos. Como no assentamento anterior, este possui mais de 90% de sua área na primeira formação e por este motivo a geomor-fologia e a declividade não interferem no desenvolvimento de atividades agrícolas.

No assentamento Facão/Bom Jardim a situação se mostra diferente que nos outros assenta-mentos, pois ele possui praticamente 100% de sua área inserida na formação geomorfológica Sistema de Faixas Dobradas, por ter sido criado em áreas onde se localiza a Província Serrana no município de Cáceres. Neste assentamento as atividades agrícolas só podem ser realizadas nos vales das serras e, portanto, se as atividades degradarem as áreas de serras, provavelmente haverão problemas de conservação dos solos, com risco de erosão e ainda infligirão a legislação vigente, neste caso, o novo Código Florestal Brasileiro (Brasil, 2012).

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Tabela 1. Características pedomorfológicas, uso e cobertura da terra em três assentamentos extrativistas da região Sudoeste Mato-grossense.

Produção vegetal ex-trativista

Assentamento Solo Geomorfologia Uso da terra e cobertura

vegetal*

Pequi Corixo Latossolos=

32,53(100%) de Aplanamento 3= Sistema Regional 32,53(100%)

Ap+Vs= 15,81(48,59%) Sd+Sa= 16,72(51,41%) Cumbaru Bom Jardim/

Furna São José 8,38(17,81%)Argissolos= Latossolos= 13,07(27,78%) Neossolos= 25,57(54,35%) Sistema de Dissecação em Colinas e Morros =0,011(0,024%) Sistema de Faixas

Dobra-das = 47,02(99,96%) Ap+Vs= 18,46(39,24%) Fa= 0,011(0,02%) Sa+Sd= 28,54(60,67%) Sd=0,012(0,025%) Babaçu Margarida

Alves 37,55(100%)Latossolos= Sistema de Dissecação/ Lagos = 6,06(16,13%) Sistema Regional de Aplanamento 3= 34,48 (91,80%) Ap+Vs= 34,18(91,00%) Cana= 0,0003(0,0007%) (Fa)=2,12(5,64%) Sd= 1,25(3,32%) * Legenda:

Ap + Vs = Pecuária com presença de vegetação secundária Sd + Sa = Savana florestada com presença de savana arborizada Fa = Floresta estacional semi-decidual aluvial

Sa + Sd = Savana arborizada com presença de savana florestada Sd = Savana florestada

Nenhum assentamento apresenta restrições a implementação de atividades agrícolas devido as formas do relevo, no entanto, o assentamento Bom Jardim/Furna São José apresentando a forma de relevo (Sistema de faixas dobradas - Sd) em 99,96% de sua extensão, não apresenta restrição por estar localizado nos vales da Província Serrana.

A principal formação vegetal encontrada nos três assentamentos é Savana Arborizada (Sa) com presença de Savana Florestada (Sd). É encontrada ainda nos três assentamentos a classe de vegetação Floresta Estacional Semi-decidual aluvial (Fa) (Figura 2). Cabe ressaltar que a vegetação de Cerrado stricto sensu na área investigada está sendo gradativamente suprimida em favor da pecuária, necessitando investimentos em medidas conservacionistas, visando à longevidade da produção agroextrativista, além disso, no assentamento Margarida Alves, a monocultura da cana-de-açúcar tem avançado nos últimos anos, contribuindo para a perda da biodiversidade e destruição dos recursos naturais.

Calaça (2010) referindo-se ao Cerrado, afirma que à expansão do agronegócio alterou e continua alterando, a biodiversidade em áreas de preservação da natureza. Os produtores rurais

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de conhecimentos produzidos pela sociedade local na interação com a natureza. Em nome do aumento da produtividade, cria-se a dependência de sementes e insumos produzidos pelo mercado, em detrimento das experiências na produção de sementes crioulas, produzidas pelas populações do Cerrado, que praticamente já se perdeu. Quanto mais avançadas são as tecnologias empregadas na produção agrícola, maiores são os níveis de substituição da vegetação nativa por espécies exógenas, de interesse comercial.

Figura 2. Mapa de solos, geomorfologia e uso e cobertura da terra nos assentamentos Corixo, Bom Jardim/Furna São José e Margarida Alves, região Sudoeste Mato-grossense.

Referente a comercialização foi gerado uma renda de R$ 120.000,00 na safra 2012/2013 com diversos subprodutos do pequi, cumbaru e babaçu. A renda obtida varia de acordo com a dedicação na coleta dos frutos e o trabalho dos camponeses, podendo chegar a R$ 4.500,00 por agricultora/ano via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) operacionalizado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) (Mendes, 2012).

A comercialização via mercado institucional, através do Programa de Aquisição de Alimen-tos (PAA/Conab), sinaliza um novo estágio referente às políticas de fortalecimento da agricul-tura familiar, sobretudo porque abre um canal de comercialização para essa categoria social, garantindo a aquisição de seus produtos pelo Estado por meio de mecanismos diferenciados. A garantia de comercialização traz um novo alento a essas famílias, que podem lançar mão de suas especificidades, de seus valores e suas práticas locais para articular-se com diversos públi-cos consumidores (Grisa et al., 2011).

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5. Conclusões

O desenvolvimento da pesquisa possibilitou constatar que nos assentamentos Margarida Alves e Corixo não existem impedimentos para o desenvolvimento de atividades agrícolas por causa do tipo de solo e de relevo encontrado. Está situação não ocorre no assentamento Facão/Bom Jardim onde o desenvolvimento de atividades agrícolas deve ser realizado com assistência téc-nica devido às características de solo e relevo que são encontradas naquela área. Apesar das car-acterísticas distintas que os assentamentos possuem, todos praticam atividades de extrativismo vegetal. Nos três assentamentos, a atividade agrícola predominante praticada pelos assentados é a criação de gado para corte e produção leiteira e a renda é complementada pela comercializa-ção dos produtos do extrativismo via mercado institucional.

6. Agradecimentos

Dados gerados no âmbito do projeto de pesquisa “Modelagem de indicadores ambientais para a definição de áreas prioritárias e estratégicas à recuperação de áreas degradadas da região sudoeste de Mato Grosso/MT”, vinculado à sub-rede de estudos sociais, ambientais e de tec-nologias para o sistema produtivo na região sudoeste mato-grossense – REDE ASA, finan-ciada no âmbito do Edital MCT/CNPq/FNDCT/FAPs/MEC/CAPES/PRO-CENTRO-OESTE Nº 031/2010.

7. Referências

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Agricultura, v. 6, p. 115-137, jul. 1996.

Embrapa Cerrados. Manejo e aproveitamento de frutas nativas do cerrado. Dia de Campo na TV, 2004. Grisa, C.; Schmitt, C. J. S.; Mattei, L. F.; Maluf, R. S.; Leite, S. P. Contribuições do Programa de Aquisição de Alimentos à segurança alimentar e nutricional e à criação de mercados para a agricultura familiar. Revista

Agri-culturas, v. 8, n.3, p. 34-41, set., 2011.

Guerra. A. T. Recursos naturais do Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1980, 220p.

Kreitlow, J. P.; Neves, S. M. A. S. N.; Serafim, M. E.; Neves, R. J. Zoneamento do cultivo de Teca (Tectona

grandis) no município de Cáceres/MT. In: 4º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal. Anais... Bonito, MS,

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Mendes, M. F. Agricultura familiar extrativista de frutos do Cerrado na região sudoeste matogrossense –

Brasil: produção e manejo ecológico. 2012. 73p. Dissertação (Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção

Agrícola) – Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Tangará da Serra. 2012.

Mendonça, M. R. A urdidura espacial do capital e do trabalho no cerrado do Sudeste goiano. 2004. 448p. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente. 2004. Mota, D. M.; Schmitz, H.; Silva Junior, J. F. O Extrativismo em tempos de globalização no nordeste

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