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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO Nº 051, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2010

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO

FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA, no uso de

suas atribuições legais conferidas pela Lei nº 11.892, de 29/12/2008, publicada no D.O.U. de

30/12/2009, RESOLVE:

Art. 1º APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em

Agroecologia na modalidade Integrado ofertado no Campus Avançado Cacoal, a partir do 1º

Semestre de 2011.

Art. 2º Revogar a partir desta data a Resolução nº 045 de 28 de setembro de

2010.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RAIMUNDO VICENTE JIMENEZ

Presidente do Conselho Superior

do Instituto Federal de Rondônia

(2)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

PROJETO PEDAGÓGICO:

CURSO TÉCNICO EM

AGROECOLOGIA INTEGRADO

AO ENSINO MÉDIO

Organização Curricular aprovada no Conselho Superior

Resolução n.º 051, de 07 de dezembro de 2010.

(3)

2010

SUMÁRIO

1

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

... 8

1.1

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ... 9

1.1.1

Histórico do Campus Avançado Cacoal ... 10

2

APRESENTAÇÃO ... 12

2.1

DADOS GERAIS DO CURSO ... 12

2.2

JUSTIFICATIVA ... 12

2.3

OBJETIVOS ... 14

2.3.1

Objetivo geral ... 14

2.3.2

Objetivos Específicos ... 14

3

CONCEPÇÃO CURRICULAR ... 15

3.1 METODOLOGIA ... 15

3.2

REGIME DE TEMPO INTEGRAL

... 16

3.3

MATRIZ CURRICULAR

... 16

3.4

EIXOS FORMADORES ... 20

3.5

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTOS ... 21

3.6

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 21

3.7

ESTÁGIO ... 22

3.8

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ... 23

3.9

RELAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ... 24

3.10 PERFIL DO EGRESSO ... 25

3.11 CERTIFICAÇÃO ... 26

4

PÚBLICO ALVO

... 27

5

EQUIPE DE PROFESSORES ... 27

5.1

REQUISITOS DE FORMAÇÃO ... 26

5.2

EQUIPE DOCENTE CONSTÍTUIDA PARA O CURSO ... 28

(4)

6

APOIO PEDAGÓGICO E TÉCNICO ... 29

6.1

CONSELHO DE CLASSE ... 29

6.2

DIRETORIA DE ENSINO ... 29

6.3

DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO ... 31

6.4

DEPARTAMENTO DE PESQUISA ... 31

6.5

SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ... 32

6.6

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECES. EDUC. ESPECIAIS 32

7

AMBIENTES EDUCACIONAIS E RECURSOS DIDÁTICOS E DE SUPORTE ... 32

7.1

BIBLIOTECA ... 33

7.2

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA... 33

7.3

LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ... 33

7.4

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA... 34

7.5

RECURSOS DE HIPERMÍDIA ... 34

8

EMBASAMENTO LEGAL ... 36

REFERÊNCIAS

... 38

APÊNDICE: PLANOS DE DISCIPLINA

... 40

PRIMEIRO ANO

... 41

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA ... 41

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ... 41

DISCIPLINA: FÍSICA ... 42

DISCIPLINA: QUÍMICA ... 42

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

... 43

DISCIPLINA: HISTÓRIA

... 43

DISCIPLINA: BIOLOGIA ... 44

DISCIPLINA: FILOSOFIA ... 44

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA ... 45

DISCIPLINA: ARTE

... 45

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

... 46

(5)

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À AGROECOLOGIA ... 47

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DO SOLO ... 47

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE PLANTAS I ... 48

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE ANIMAIS I

... 48

SEGUNDO ANO

... 49

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

... 49

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ... 50

DISCIPLINA: FÍSICA ... 50

DISCIPLINA: QUÍMICA ... 50

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

... 51

DISCIPLINA: HISTÓRIA

... 52

DISCIPLINA: BIOLOGIA ... 53

DISCIPLINA: FILOSOFIA ... 53

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA ... 54

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

... 54

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS

... 55

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: ESPANHOL

... 55

DISCIPLINA: GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS ... 56

DISCIPLINA : ORIENTAÇÃO PARA PRÁTICA PROFISSIONAL E PESQUISA ... 56

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE PLANTAS II ... 57

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE ANIMAIS II ... 57

DISCIPLINA : EXTENSÃO RURAL

... 58

DISCIPLINA : AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO RURAL

... 59

TERCEIRO ANO... 59

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA ... 59

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ... 60

DISCIPLINA: BIOLOGIA

... 60

DISCIPLINA: FILOSOFIA

... 61

(6)

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA ... 62

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS ... 62

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: ESPANHOL ... 63

DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL E CIDADANIA

... 63

DISCIPLINA: SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

... 64

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO

... 64

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE ORGANISMOS ESPONTÂNEOS ... 64

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS AGROECOLÓGICOS ... 64

DISCIPLINA: GEOPROCESSAMENTO ... 64

DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ... 65

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE PROPRIEDADES RURAIS ... 65

DISCIPLINA: MANEJO DA BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO EM SISTEMAS

AGROFLORESTAIS ... 66

(7)

LISTA DE QUADROS E TABELAS

Quadro 1: Eixos formadores e práticas transcendentes ... 19

Quadro 2: Necessidade de profissionais para o quadro docente ... 26

Quadro 3: Demonstrativo do docentes em exercícios no Campus ... 28

Quadro 4: Demonstrativo de vagas previstas no próximo concurso aprovado no

colégio de dirigentes ... 28

Quadro 5: Laboratórios específicos para o curso ... 33

(8)

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nome do IF/Campus: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Rondônia — Campus Ji-Paraná/Campus Avançado Cacoal

CNPJ: 10.817.343/0008-73

Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia;

Nome Fantasia: IFRO — Campus Avançado Cacoal

Esfera Administrativa: Federal

Endereço: BR 364, km 228, Lote 2A, Caixa Postal 146, Cacoal/RO

Telefone: (69) 3443-2445

E-mail: campuscacoal@ifro.edu.br

Site da unidade: www.ifro.edu.br

Reitor: Raimundo Vicente Jimenez

Pró-Reitora de Ensino: Mércia Gomes Bessa Coelho

Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Artur de Souza Moret

Pró-Reitora de Extensão: Marilise Doege Esteves

Pró-Reitor de Administração e Planejamento: Jorge Luiz dos Santos Cavalcante

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Jackson Bezerra Nunes

Diretor-Geral: Vonivaldo Gonçalves Leão

Diretor: Juliano Cristhian da Silva

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Presidente da Comissão: Sérgio Nunes de Jesus

Membro da Comissão: Edslei Rodrigues de Almeida

Membro da Comissão: Leonardo Mota de Andrade

Membro da Comissão: Rodrigo Diego Quoos

(9)

1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO),

autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi criado através da

Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que reorganizou a rede federal de

educação profissional, científica e tecnológica composta pelas escolas técnicas,

agrotécnicas e CEFETs, transformando-os em 38 Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia distribuídos em todo o território nacional.

O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) surgiu como resultado da integração

da Escola Técnica Federal de Rondônia (à época em processo de implantação,

tendo Unidades em Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena) com a Escola

Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste — esta, na época, possuindo 15 anos de

existência.

Esta Instituição faz parte de uma rede federal de educação profissional,

científica e tecnológica quase centenária, que teve sua origem no Decreto n.º 7.566,

de 23 de setembro de 1909, assinado pelo Presidente Nilo Peçanha, através do qual

foram criadas 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada capital federativa,

para atender os filhos dos ―desfavorecidos da fortuna‖, ou seja, as classes

proletárias da época.

Marcos Históricos do Instituto Federal de Rondônia:

 1993: criação da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste

através da Lei n.º 8.670, de 30/6/1993;

 1993: criação da Escola Técnica Federal de Porto Velho através da Lei n.º

8.670, de 30/6/1993, que porém não foi implantada;

 1993: criação da Escola Técnica Federal de Rolim de Moura através da

Lei n.º 8.670, de 30/6/1993, mas também não implantada;

 2007: criação da Escola Técnica Federal de Rondônia através da Lei n.º

11.534, de 25/10/2007, com unidades em Porto Velho, Ariquemes,

Ji-Paraná e Vilhena;

 2008: criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Rondônia (IFRO), através da Lei n.º 11.892, de 29/12/2008, que integrou

em uma única instituição a Escola Técnica Federal de Rondônia e a

Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste.

(10)

O Instituto Federal de Rondônia está fazendo investimentos substanciais na

ampliação de seus Campi e de sua rede. Para o início de 2010, a configuração é

esta: uma Reitoria; cinco Campi em funcionamento

— Porto Velho, Ariquemes,

Ji-Paraná, Vilhena e Colorado do Oeste; um Campus Avançado (de Ji-Paraná)

também em funcionamento, na cidade de Cacoal; e um Campus Avançado (de Porto

Velho) em implantação.

1.1.1 Histórico do Campus Avançado Cacoal

O Campus Avançado Cacoal surgiu da concepção de que o município — em

vista de sua posição estratégica no eixo da BR 364 (uma das principais vias do

desenvolvimento local) e das necessidades de sua comunidade quanto à formação

profissional técnica

— necessitava de uma instituição educacional que oferecesse

cursos de tecnologia, licenciatura e outros, previstos para os Institutos Federais, em

especial o de Rondônia. A migração pendular de jovens e adultos para outros

municípios, em busca da formação profissional no campo da educação, ciência e

tecnologia, veio sendo forçada não por opção estratégica, mas por necessidade

espontânea ou de interesse da população.

A instalação do Campus viabilizou-se com a transferência, por doação, de um

lote rural (assim como seus bens e benfeitorias) ao Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Rondônia. A doação foi efetivada pela Lei Municipal n.º

2.449/PMC/09, de 21 de maio de 2009, e abrange toda a área de ocupação da

Escola Agrícola Municipal de Ensino Fundamental Auta Raupp, composta por um

lote de 50,8194 ha (cinquenta hectares, oitenta e um ares e noventa e quatro

centiares)

— uma subdivisão do lote original 2, Gleba 8, Setor de Gy-Paraná,

originário do Projeto Integrado de Colonização Gy Paraná (matrícula 5.434), de 12

de novembro de 1991, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

(INCRA).

A Escola Auta Raupp foi inaugurada em 1997 e passou a oferecer as séries

finais do Ensino Fundamental (5.ª à 8.ª), em cujas grades eram oferecidas, por

acréscimo, as disciplinas Zootecnia, Agronomia, Técnicas Comerciais, Técnicas

Industriais e Educação para o Lar. Essas cinco disciplinas, constantes da parte

diversificada da matriz curricular, não visavam a uma formação técnica em

específico (no sentido da formação profissional em sentido estrito), mas ao

(11)

atendimento às necessidades extracurriculares de instrução dos alunos para uma

economia familiar, bastante vinculada à produção agrícola. Inicialmente, cerca de

95% dos alunos eram oriundos do meio rural; embora, com o tempo, mais jovens da

zona urbana tenham passado a ingressar na escola, manteve-se (até sua fase de

transição para o Instituto Federal) um percentual sempre superior de alunos filhos de

produtores agropecuários.

A partir de 2009, iniciou-se a fase de transição. A Escola Auta Raupp passou

a funcionar em fase de progressiva extinção, com prazo de finalização para o

segundo semestre de 2014, conforme convênio assinado entre o IFRO e a Prefeitura

Municipal de Cacoal. Também em 2009, criou-se o Núcleo Avançado de Cacoal,

vinculado ao Campus Ji-Paraná. Em 28 de setembro, foi realizada uma audiência

pública para apresentação do Instituto e dos resultados de uma pesquisa de

atividades econômicas regionais, que embasam parcialmente a produção dos

projetos pedagógicos de cursos a serem oferecidos no mesmo Campus.

A extensão do Campus Ji-Paraná para Cacoal foi fundamental para atender à

demanda de interesses e necessidades do município e ao mesmo tempo viabilizar a

expansão do Instituto Federal de Rondônia. Em 1.º de fevereiro de 2010, o Núcleo

foi transformado em Campus Avançado, com a previsão de oferta do Curso Técnico

em Agropecuária Subsequente ao Ensino Médio. Novos cursos estão previstos e

serão definidos conforme diálogos com as comunidades, em audiências públicas e

outras estratégias de inter-relação. Consolida-se aqui, dentre eles, o Curso Técnico

em Agroecologia Integrado ao Ensino Médio.

(12)

2 APRESENTAÇÃO

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO

Nome do curso: Técnico em Agroecologia

Modalidade: Presencial, Integrado ao Ensino Médio

Área de conhecimento a que pertence: Recursos naturais

Habilitação: Técnico em Agroecologia Integrado ao Ensino Médio

Carga Horária: 4480

Forma de ingresso: Processo seletivo anual

Distribuição de vagas: 40 por ano

Turno de funcionamento: Diurno

Campus de funcionamento: Campus Avançado Cacoal

Regime de matrícula: Anual

Prazo para integralização do curso: No mínimo 3 (três) e no máximo 6 (seis) anos.

2.2 JUSTIFICATIVA

O Estado de Rondônia foi criado em 1981 e possui importante

representatividade na região Norte do país. Possui a extensão territorial de

237.576,167 Km

2

e uma população em torno de 1,5 milhão de habitantes em 2009,

distribuída em 52 municípios, conforme dados do IBGE (2010).

Dentre os municípios do Estado, Cacoal se destaca como um dos mais

prósperos e importantes, pois sua consistente economia está em plena expansão,

sobressaindo-se como grande produtor agropecuário. Tem sua história ligada à

expansão agrícola nacional e à convergência de fluxos migratórios para o Estado de

Rondônia.

Nesse sentido, destacamos que a realidade no meio rural é dinâmica e vem

mudando ao longo dos anos, especialmente com o aprofundamento da crítica ao

modelo de desenvolvimento tecnológico implantado nos últimos anos em países em

desenvolvimento. Tal desenvolvimento, baseado em pacotes tecnológicos, trouxe

consequências danosas do ponto vista ambiental, social e econômico

(PRIMAVESSI, 1997; ALTIERI, 1989, apud SOUZA; SIQUEIRA, 2010).

(13)

É cada vez mais questionável a construção de pacotes tecnológicos que

estimulam a produção em grandes áreas com plantio de monoculturas e o uso

intensivo de agrotóxicos, adubos altamente solúveis e a utilização de aditivos

químicos nas rações dos animais.

Com isso, as propostas de intervenção para o campo a partir de um ensino

profissionalizante moldado à luz de uma educação de pacotes tecnológicos

homogeneizados traduzem uma incompatibilidade com a realidade da maioria dos

agricultores familiares (PRIMAVESSI, 1997; ALTIERI, 1989 apud SOUZA;

SIQUEIRA, 2010).

A Agroecologia é uma ciência que tem suas raízes nos métodos e práticas

tradicionais de manejo produtivo dos ecossistemas que se baseiam na valorização

dos recursos naturais disponíveis em cada localidade.

Portanto, há um desafio para percorrer quanto a formação de técnicos e

tecnólogos, no que tange à reconstrução dos parâmetros curriculares em uma

perspectiva de formação mais integral, que considere aspectos sociais, culturais,

políticos, ambientais e econômicos, que venham contribuir de fato para a melhoria

da qualidade de vida da comunidade rural.

A produção de alimentos em larga escala tem sido uma prática constante do

homem ao longo de sua história, porém tem ocorrido um custo ambiental elevado,

que compromete a sustentabilidade dos ecossistemas agrícolas.

A Agroecologia, como metodologia de trabalho a ser adotada no campo, tem

ganhado cada vez mais espaço e, de acordo com o Ministério de Desenvolvimento

Agrário

— MDA, mais de 50 mil agricultores familiares brasileiros já praticam esse

modelo, considerado como a transição entre a agricultura tradicional e a sustentável.

O projeto do Curso Técnico em Agroecologia Integrado ao Ensino Médio

pretende oportunizar às comunidades rurais e local, possibilitando-lhes a

apropriação de meios para uma atuação mais participativa na sociedade, bem como

estabelecer condições de permanência na terra.

É preciso prevenir o êxodo rural, sob a perspectiva de que há condições de

realização dos jovens, adultos e seus familiares, tomando-se como estratégia a

Agroecologia e pela aplicação dos pressupostos deste novo paradigma em

experiências concretas de comunidade rurais.

O Instituto Federal de Rondônia, por meio do Curso de Agroecologia, investe

na oferta de oportunidades para a qualificação profissional, envolvendo um setor que

(14)

sempre proporcionou alternativas de investimento e sempre careceu de formação

qualificada para o melhor aproveitamento das alternativas. O Campus Avançado

Cacoal, com sua vocação educacional agrícola (haja vista dispor de uma extensa

área rural produtiva e projetos de ampliação estrutural para o setor), propõe este

curso de nível médio com ideais condições de aplicabilidade, atende às

necessidades regionais urgentes e se consolida no propósito de atender às

demandas sociais e se adequar ao desenvolvimento rural local.

2.3 OBJETIVOS

2.3.1 Objetivo geral

Formar profissionais com competência técnica, ética e política em

Agroecologia, capazes de enfrentar o desafio de se manter no campo, elevar sua

qualidade de vida e das populações com as quais se envolvem e fomentar a

agricultura local sustentável.

2.3.2 Objetivos Específicos

a) Formar profissionais para atuar como agentes de desenvolvimento

local sustentável;

b) Levar o aluno a participar dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando teoria e prática nas diversas áreas

do saber;

c) Oferecer condições de desenvolvimento do senso crítico em relação

aos diferentes modelos de agricultura e de avaliação das

características socioeconômicas de cada processo;

d) Difundir modelos de produção baseados na solidariedade, na ética, no

respeito ao ser humano e ao meio ambiente;

e) Preparar o profissional para que realize com competência técnica, o

manejo agroecológico das culturas e criação de animais.

(15)

3 CONCEPÇÃO CURRICULAR

3.1 METODOLOGIA

O currículo está organizado de modo a garantir o desenvolvimento global do

aluno, conforme as diretrizes fixadas pelas Resoluções CEB/CNE 3/98 (diretrizes do

Ensino Médio) e 4/99 (diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica de nível

médio), a sistemática de integração entre Ensino Médio e Educação Profissional

definida pela Resolução CEB/CNE 1/2005 e os princípios educacionais defendidos

pelo Instituto Federal de Rondônia, pautados numa educação significativa.

A organização curricular para a Habilitação de Técnico em Agroecologia

está estruturada em séries (ou anos), de modo a fomentar o desenvolvimento de

capacidades, em ambientes de ensino que estimulem a busca de soluções e

favoreçam ao aumento da autonomia e da capacidade de atingir os objetivos da

aprendizagem.

As disciplinas de cada período letivo representam importantes instrumentos

de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois,

adaptando-se às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e

mantêm a unidade e a equivalência dos processos formativos. A concomitância de

disciplinas de formação geral com as de formação profissional, não raro inter e

transdisciplinar, orienta à construção de um aprendizado que seja fundamental para

todas as instâncias da vida pessoal e social dos educandos.

O curso privilegia o aluno enquanto agente do processo da aprendizagem, por

prever o desenvolvimento de projetos, atividades científico-culturais, promoção da

inter e transdisciplinaridade e processos dialógicos de formação, dentre outros

princípios construtivistas de ensino e aprendizagem. Os conteúdos associam o

mundo do trabalho, a escola e a sociedade, assim como se definem pela

contextualização. Serão trabalhados com recursos tecnológicos e estratégias

inovadoras, usando como mediação as relações afetivas, interacionais e

transformadoras.

O ensino é concebido como uma atividade de compartilhamento e não de

transferência de conteúdos, e a aprendizagem, como um processo de construção e

não de reprodução de conhecimentos. Nesse sentido, os alunos e os professores

serão sujeitos em constante dialética, ativos nos discursos e efetivos para interferir

nos processos educativos e no meio social. Caberá a cada professor definir, em

(16)

plano de ensino de sua disciplina, as melhores estratégias, técnicas e recursos para

o desenvolvimento do processo educativo, mas sempre tendo em vista esse ideário

metodológico aqui delineado.

É prioritário estabelecer a relação entre a teoria e a prática. O processo de

ensino e aprendizagem, portanto, deve prever estratégias e momentos de aplicação

de conceitos em experiências (pesquisas, testes, aplicações) que preparem os

alunos para o exercício de sua profissão. Isso não ocorrerá apenas com o

desenvolvimento do estágio ou com o alternativo trabalho de conclusão de curso;

serão realizadas atividades contextualizadas e de experimentação prática ao longo

de todo o processo de formação.

3.2 REGIME DE TEMPO INTEGRAL

O regime de funcionamento do curso Técnico em Agroecologia é na

modalidade integrado integral (manhã e tarde). A intenção desta proposta é

concretizar, pelas possibilidades que a própria estrutura física e organizacional do

Campus propicia, principalmente por atender um percentual de alunos em regime de

residência (será oferecida vagas de residência estudantil masculina), uma formação

técnica que incorpore trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que

devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular.

A seleção das vagas para moradia estudantil será realizada pela

Coordenação de Assistência ao Educando em conjunto com o serviço de

Assistência Social. A opção pelo regime de residência deverá ser requerida no ato

da matrícula para avaliação dentro dos critérios estabelecidos no regimento interno.

3.3 MATRIZ CURRICULAR

O curso está organizado em itinerários formativos definidos como anos

(séries), e envolve disciplinas distribuídas em quatro núcleos: a base nacional

comum do Ensino Médio, a parte diversificada, o núcleo profissional e o núcleo

complementar.

(17)

a) Núcleo da base nacional comum

É composto por disciplinas do currículo comum obrigatório do Ensino Médio,

conforme a legislação da modalidade determina e que são necessárias à formação

do aluno na modalidade do curso, com vistas ao preparo para a continuidade na vida

acadêmica e à formação para a cidadania. Tais disciplinas envolvem as áreas do

conhecimento indicadas pelo Ministério da Educação, assim englobadas:

Linguagens, códigos e suas tecnologias, que buscam por meio das

disciplinas Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Arte e Educação

Física, a estruturação da língua e sua influência no mundo global como

parte integrante da formação do indivíduo.

Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, que englobam

as disciplinas Matemática, Física, Química e Biologia, focadas na

construção do saber lógico como elemento de interpretação e intervenção

na realidade.

Ciências humanas e suas tecnologias, que integram as disciplinas

História, Filosofia, Geografia e Sociologia, orientadas à constituição do

pensamento crítico pelo homem globalizado acerca do espaço e suas

inter-relações filosóficas, sociológicas e históricas.

b) Núcleo diversificado

É constituído pelas disciplinas que a equipe pedagógica do Campus entende

como estratégicas para a complementaridade da formação cidadã e da formação

profissional. Ao envolver linguagens aplicadas na era da globalização, atitudes

éticas diante das vivências cotidianas e no mundo do trabalho, bem como outros

aspectos da formação geral, este núcleo amplia a formação do aluno para além das

competências específicas requeridas. Trata-se de um conjunto de abordagens cujo

tratamento tende a tornar o indivíduo mais crítico e seguro no desenvolvimento de

sua autonomia.

(18)

c) Núcleo profissional

O Núcleo Profissional é composto por disciplinas específicas do currículo do

Curso Técnico em Agroecologia, conforme a legislação e o que a modalidade

determina. As disciplinas consolidam uma formação do aluno com perspectivas ao

preparo para o trabalho e à formação para a vida em sociedade. Elas envolvem

conhecimentos básicos específicos que o habilitem a desempenhar atividades junto

à sociedade, no sentido de orientar, acompanhar e produzir alimentos suficientes e

de qualidade, valorizando o ambiente, a terra e o homem, entendendo a

agroecologia não apenas como um método de produção, mas como uma forma de

vida e manutenção dos recursos não-renováveis.

As competências dos alunos estão relacionadas ao uso, com segurança e

competência, da tecnologia para a construção de projetos e gestão dos serviços nas

organizações. O desenvolvimento das ações é pautado pelo conhecimento técnico e

científico da modalidade escolhida para o exercício de profissão. As disciplinas deste

núcleo agregam à formação dos alunos, de forma interdisciplinar, os saberes e

conhecimentos necessários para a formação técnica, humana e social.

d) Núcleo Complementar

Integra a Prática Profissional da formação pretendida e mostra a amplitude do

trabalho do Técnico em Agroecologia na sociedade. Tem como característica

determinante a abordagem de atividades específicas. Trata das ações de caráter

prático realizado ao longo do curso, que consolidam as competências necessárias

ao profissional, complementadas ao final do processo de formação com a realização

do estágio obrigatório ou o alternativo trabalho de conclusão de curso (TCC).

A matriz curricular apresentada a seguir demonstra a sistematização e a

ordenação anual do oferecimento das disciplinas.

(19)

CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO — CAMPUS AVANÇADO CACOAL — Aprovada pela Resolução n.º ... — Conselho Superior do IFRO

LDB 9.394/96, Art. 24; Resoluções CEB/CNE 3/98, 4/99 e 1/2005; Decreto n.º 5.154/2004 Carga horária total dimensionada para 40 semanas, com garantia de 200 dias letivos anuais

Duração da Aula: 50 minutos — Regime de Tempo Integral

c le o s DISCIPLINAS AULAS SEMANAIS POR ANO LETIVO

Horas-Aula Horas-Relógio 1.º 2.º 3.º Base Naci o n al Co mu m

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira 4 3 3 400 333

Matemática 4 3 3 400 333 Física 2 2 - 160 133 Química 2 2 - 160 133 Geografia 2 2 - 160 133 História 2 2 - 160 133 Biologia 2 2 2 240 200 Filosofia 1 1 1 120 100 Sociologia 1 1 1 120 100 Arte 2 - - 80 67 Educação Física 2 2 2 240 200

Total de aulas por semana — Base Nacional 24 20 12 2240 1865

CARGA HORÁRIA DA BASE NACIONAL COMUM

cle o Dive rsific ado

Língua Estrangeira Moderna: Inglês - 2 1 120 100

Língua Estrangeira Moderna: Espanhol - 2 1 120 100

Introdução à Informática 2 - - 80 67

Ética Profissional e Cidadania - 1 40 33

Saúde e Segurança no Trabalho - 1 40 33

Empreendedorismo - - 1 40 33

Total de aulas por semana — N. Diversificado 2 4 5 440 366

CARGA HORÁRIA DO NÚCLEO DIVERSIFICADO

cle o P ro fis sion ali z ant e Introdução à Agroecologia 2 80 67

Manejo Agroecológico do Solo 3 120 100

Manejo Agroecológico de Plantas I 3 120 100

Manejo Agroecológico de Animais I 2 80 67

Gestão de Propriedades Rurais 2 80 67

Orientação p/ Prática Profissional e Pesquisa 1 40 34

Manejo Agroecológico de Plantas II 3 120 100

Manejo Agroecológico de Animais II 2 80 67

Extensão Rural 3 120 100

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural 3 120 100

Manejo Agroecológico de organismos espontâneos 3 120 100

Legislação e Certificação de Produtos

Agroecológicos 2 80 67

Geoprocessamento 2 80 67

Gestão de Recursos Hídricos 3 120 100

Planejamento de Propriedades Rurais 2 80 67

Manejo da Biodiversidade e Conservação em

Sistemas Agroflorestais 3 120 100

Total de aulas por semana — N. Profissional. 10 14 15

CARGA HORÁRIA DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE 1560 1303

N . C . Estágio Obrigatório 240 200

Total geral de aulas por semana 36 38 32

N.º de componentes curriculares por ano 15 17 17

Carga horária anual (em hora-aula) 1440 1520 1280

Carga horária anual (em hora-relógio) 1200 1267 1067

(20)

3.4 EIXOS FORMADORES

O curso se compõe de eixos temáticos que se definem pelas diretrizes

nacionais da educação e pela própria natureza da formação, conforme se verá no

quadro a seguir.

Quadro 1: Eixos formadores e práticas transcendentes

Eixo Dimensão Disciplinas/Atividades

Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

A estrutura e a natureza das linguagens e sua aplicação no mundo global

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira

Línguas Estrangeiras Modernas: Inglês e Espanhol Arte Educação Física Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias A construção do saber lógico como elemento de interpretação e intervenção na realidade Matemática Física Química Biologia Ciências humanas e suas tecnologias

A relação do sujeito com o tempo, o espaço, os acontecimentos e a vida pessoal e coletiva História Geografia Filosofia Sociologia Informática Instrumentalização e desenvolvimento da competência técnica O sujeito e a construção do conhecimento técnico aplicado ao setor tecnológico Introdução à Agroecologia Manejo Agroecológico do Solo

Manejo da Biodivers. e Conserv. em Sist. Agro Manejo Agroecológico de Plantas I

Manejo Agroecológico de Plantas II Manejo Agroecológico de Animais I Manejo Agroecológico de Animais II

Efetivação dos processos de gerenciamento e aplicação dos conceitos da profissão Normatização da ação humana, coletiva e responsável do técnico em agroecologia

Gestão de Recursos Hídricos Gestão de Propriedades Rurais Geoprocessamento Ação e produção: sustentáculos da prática profissional do técnico em agroecologia A construção da prática profissional e a intervenção na sociedade

Legislação e Certificação de Produtos Agroecológicos

Orientação para Prática Profiss. e Pesquisa Planejamento de Propriedades Rurais Extensão Rural

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural

Prática profissional Sistematização do

aprendizado

Estágio

Trabalho de Conclusão de curso Atividades

transcendentes

A amplitude do trabalho educativo junto à sociedade rondoniense

Estágios, visitas técnicas, jogos, mostras, seminários, pesquisa, atividades laboratoriais e outras.

(21)

3.5 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTOS

Poderá acontecer aproveitamento de disciplinas, de acordo com a oferta do

curso, levando-se em conta a realidade da instituição que as ofereceu e do IFRO.

Da mesma forma, proceder-se-á quanto à certificação de conhecimentos adquiridos

por meio das experiências vivenciadas previamente ao início dos estudos e que

estarão tratadas na Organização Didática do Instituto:

a) Aproveitamento de Estudos: As disciplinas cumpridas em cursos

equivalentes ao Curso Técnico em Agroecologia oferecido no IFRO

poderão ser aproveitadas, mediante requerimento do aluno e análise da

Direção de Ensino. Serão fatores importantes a serem considerados: a

matriz curricular, as ementas do curso e o aproveitamento obtido

conforme o histórico escolar apresentado.

b) Certificação de Conhecimentos: A partir de requerimento do estudante,

o IFRO poderá oferecer meios de certificar os conhecimentos adquiridos

por intermédio de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora do

ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de alguma(s)

disciplina(s) integrante(s) da matriz curricular do curso. O respectivo

processo de certificação consistirá em uma avaliação teórica ou

teórico-prática, conforme as características da disciplina ofertada.

3.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do desempenho do aluno, elemento fundamental para

acompanhamento e redirecionamento do processo de desenvolvimento de

competências relacionadas com a habilitação profissional, será contínua e

cumulativa. Possibilitará o diagnóstico sistemático do ensino-aprendizagem,

prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

obtidos ao longo do processo da aprendizagem sobre eventuais provas finais,

conforme previsão na LDB 9.394/96. Será realizada da seguinte forma:

a) Observação sistemática dos alunos, com a utilização de instrumentos

próprios: fichas de observação, diário de classe, registro de atividades;

b) Auto-avaliação;

(22)

c) Análise das produções dos alunos (relatórios, artigos, portfólio);

d) Assiduidade e participação ativa nas aulas;

e) Atividades específicas de avaliação (exame oral, escrito, entrevista,

produção textual, realização de projetos e de relatórios próprios, etc.).

Para a avaliação do desempenho, deverão ser utilizados, em cada

componente curricular, dois ou mais instrumentos de avaliação, elaborados pelo

professor. Os demais critérios de avaliação da aprendizagem estão definidos no

Regimento Geral do IFRO e no Regimento Interno do Campus, que atenderão,

dentre outros, aos princípios relativos às notas e frequências.

3.7 ESTÁGIO

O estágio consiste em uma prática profissional metódica com vistas à

construção de experiências específicas na formação do educando, esse por sua vez

vinculado ao trabalho. Ele é definido na modalidade obrigatório, contempla no

mínimo 200 horas de duração e consiste em requisito para obtenção de diploma.

Deverá ser realizado com atendimento à Lei 11.788/2008, que prevê assinatura de

Termo de Compromisso Tripartite, orientação (por professor das áreas específicas

do curso e supervisor do local de realização do estágio), avaliação,

acompanhamento e apresentação de relatórios. A própria Instituição também poderá

conceder vagas para estágio aos alunos deste curso, neste caso cumprindo os

princípios da Orientação Normativa n.º 7/2008, do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão.

As formas de realização do estágio deverão ser definidas conforme o

Regulamento próprio e o Manual de Orientação de Estágio, aprovados pelo Instituto

Federal de Rondônia. Questões omissas nos referenciais e neste projeto,

relacionadas às condições de realização da prática no âmbito do Campus, poderão

ser resolvidas pelos órgãos consultivos do IFRO.

Os estágios devem ser iniciados a partir do 2.º ano e encerrados até o prazo

final de integralização do curso. Não se aceitará, para fins de diplomação neste

Campus, que estágios sejam realizados em prazo posterior. O tempo de realização

do estágio será acrescido à carga horária de formação do aluno, nos documentos de

conclusão do curso.

(23)

Caso não seja possível realizar o estágio, por inexistência comprovada de

vagas suficientes para tal prática complementar, esta poderá ser realizada na forma

de trabalho de conclusão de curso (TCC). Quem justifica a inexistência de vagas é o

Departamento de Extensão do Campus, que deve emitir um parecer atestando o

fato.

O TCC consiste numa opção de prática a ser desenvolvida pelo aluno e

orientada por um professor do curso. O aluno matriculado no 2.º ano apresentará um

projeto voltado para a resolução de um problema na área de sua formação. Até o

final do prazo de integralização do curso, desenvolverá o projeto e apresentará o

relatório com os resultados obtidos, conforme as normas de TCC baixadas pela

instituição.

A apresentação do TCC ou de relatório de estágio, aprovado pelo professor

orientador, é requisito imprescindível para a obtenção de diploma.

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Aos alunos do Curso Técnico em Agroecologia será dada a oportunidade

de participar das diversas atividades extracurriculares do curso, tais como:

a) Eventos Científicos, como mostras culturais, seminários, fóruns, debates e

outras formas de construção e divulgação do conhecimento;

b) Programas de Iniciação Científica, que reforçam os investimentos da

instituição na pesquisa e na consequente produção do conhecimento;

c) Atividades de Extensão, que envolvem, além dos eventos científicos, os

cursos de formação e diversas ações de fomento à participação interativa

e à intervenção social;

d) Monitorias que realçam os méritos acadêmicos, dinamizam os processos

de acompanhamento dos alunos e viabilizam com agilidade o

desenvolvimento de projetos vários;

e) Palestras sobre temas diversos, especialmente os que se referem à

cidadania, sustentabilidade, saúde, orientação profissional e relações

democráticas;

f) Visitas técnicas

— também em sua função de complementaridade da

formação do educando, buscam na comunidade externa (daí a importância

de relações empresariais e comunitárias bem articuladas) algumas

(24)

oportunidades que são próprias deste ambiente, em que se verificam

relações de produção em tempo real e num espaço em transformação. Os

cursos técnicos exigem essa observação direta do papel dos

trabalhadores no mercado de trabalho.

3.9

RELAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O Instituto Federal de Rondônia idealiza o Curso Técnico em Agroecologia

Integrado ao Ensino Médio em consonância com as diretrizes estabelecidas em

seu Projeto Pedagógico Institucional. Por essa razão, o trajeto a ser seguido pelos

alunos nesse curso os levará a compreenderem questões críticas e a influenciarem

no desenvolvimento local e regional. Terão condições de vivenciar e superar

problemáticas existentes, para prestarem o atendimento profissional conforme as

necessidades do setor em que se inserem.

A concepção de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) orienta os

processos de formação com base nas premissas da integração e da articulação

entre ciência, tecnologia, cultura e conhecimentos específicos. Visa ao

desenvolvimento da capacidade de investigação científica como dimensão essencial

à manutenção da autonomia e dos saberes necessários ao permanente exercício da

laboralidade, que se traduzem nas ações de ensino, pesquisa e extensão. Por outro

lado, tendo em vista que é essencial à Educação Profissional e Tecnológica

contribuir para o progresso socioeconômico, as atuais políticas dialogam

efetivamente com as políticas sociais e econômicas, com destaque para aquelas

com enfoques locais e regionais.

Assim, o fazer pedagógico desse curso trabalhará a superação da separação

ciência/tecnologia e teoria/prática, conceberá a pesquisa como princípio educativo e

científico, e as ações de extensão como um instrumento de diálogo permanente com

a sociedade. Para isso, organizará suas atividades de modo a incentivar a iniciação

científica, o desenvolvimento de atividades com a comunidade, a prestação de

serviços

— em suma, incentivará a participação ativa dentro de um mundo de

complexa e constante integração de setores, pessoas e processos.

(25)

3.10 PERFIL DO EGRESSO

O Técnico em Agroecologia, a ser formado pelo IFRO, deverá apresentar

um perfil de egresso que o habilite a desempenhar atividades voltadas para a

produção de alimentos de qualidade, saudáveis e sem agrotóxicos, respeitando o

ambiente e valorizando o homem e o seu trabalho. Terá por competências e

habilidades:

a) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos

fatores que nela intervêm como produtos da ação humana e do seu papel

como agente social;

b) Conhecer o processo de evolução da agricultura avaliando as

características socioeconômicas de cada modelo;

c) Analisar sistemas de produção, considerando os aspectos de

sustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental;

d) Orientar quanto ao manejo agroecológico do solo, considerando suas

características físicas, químicas e biológicas;

e) Planejar e orientar a implantação de sistemas e métodos de controle de

insetos,

doenças

e

plantas

espontâneas,

utilizando

princípios

agroecológicos;

f) Realizar, com competência técnica e ética, o manejo agroecológico das

culturas regionais e criação de animais;

g) Estimular a participação e o compromisso coletivo no desenvolvimento de

projetos agrícolas, utilizando práticas de cooperação e organização entre

agricultores;

h) Ser um agente impulsionador do desenvolvimento sustentável da região,

integrando a formação técnica à humana na perspectiva de uma formação

continuada;

i) Posicionar de maneira crítica e ética frente às inovações tecnológicas,

avaliando seu impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade.

De uma forma simplificada, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos

Técnicos (2010), o Técnico em Agroecologia:

Atua em sistemas de produção agropecuária e extrativista fundamentados em princípios agroecológicos e técnicas de sistemas orgânicos de produção. Desenvolve ações integradas unindo a preservação e

(26)

conservação de recursos naturais à sustentabilidade social e econômica dos sistemas produtivos. Atua na conservação do solo e da água. Auxilia ações integradas de agricultura familiar considerando a sustentabilidade da pequena propriedade e os sistemas produtivos. Participa de ações de conservação e armazenamento de matéria-prima e de processamento e industrialização de produtos agroecológicos.

Ainda conforme o Catálogo, a atuação do técnico em agroecologia ocorrerá

nos seguintes ambientes:

―Instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

Instituições de certificação agroecológica. Instituições de pesquisa e extensão.

Parques e reservas naturais.‖

3.11 CERTIFICAÇÃO

Após o cumprimento integral da matriz curricular que compõe o curso, será

conferido ao egresso o Diploma de Técnico em Agroecologia

,

conforme

orientações do artigo 7.º do Decreto 5.154/2004.

4 PÚBLICO-ALVO

O corpo discente será composto por alunos oriundos das zonas urbana e

rural, que tenham concluído pelo menos o 9.º ano do Ensino Fundamental, a

ingressar no curso por meio de processo seletivo. O quantitativo obedece à seguinte

projeção, para um período mínimo de três anos:

Tabela 1: Quantitativo de alunos no curso, em quatro anos

Ano Total Anual

2011 40

2012 40

2013 40

Total Geral 120

Fonte: IFRO (2010)

O perfil desses alunos serão traçados por meio de questionário

sócio-econômico, aplicado no início do ingresso. O questionário deverá envolver, dentre

outras informações importantes para a interferência de apoio, os dados relativos à

origem e condição econômica.

(27)

5 EQUIPE DE PROFESSORES

A expansão institucional está relacionada ao crescimento quantitativo e

qualitativo de seu quadro de profissionais. A seleção de docentes se dá a partir da

publicação de edital de concurso público para os cargos disponíveis, após

autorização do Ministério da Educação. A contratação é realizada conforme a

disponibilidade de vagas, seguindo a ordem de classificação do concurso e

mediante autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

5.1 REQUISITOS DE FORMAÇÃO

O quadro a seguir expressa as necessidades para o curso.

Quadro 2: Necessidade de profissionais para o quadro docente

N.º Disciplina Formação Mínima Exigida

FORMAÇÃO GERAL E PARTE DIVERSIFICADA

1 Arte Graduação em Arte

2 Biologia Graduação em Biologia

3 Educação Física Graduado em Educação Física

4 Filosofia Graduado em Filosofia e/ou História

5 Física Graduação em Física

6 Geografia Graduação em Geografia

7 História Graduação em História

8 Informática Graduado em Informática

9 Língua Estrangeira

Moderna: Espanhol Graduação em Língua Espanhola

10 Língua Estrangeira

Moderna: Inglês Graduação em Inglesa

11 Língua Portuguesa e

Literatura Brasileira Graduado em Letras

12 Matemática Graduação em Matemática

13 Química Graduação em Química

14 Sociologia Graduado em Sociologia e/ou Geografia

FORMAÇÃO PROFISSIONAL 15 Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia

16

Introdução à Agroecologia

Graduação em Agronomia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia Sociologia 17 Manejo Agroecológico de Plantas I Manejo Agroecológico de Plantas II Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia

18 Manejo Agroecológico de

Animais I

Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia

(28)

Manejo Agroecológico de Animais II

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia

19

Extensão Rural

Graduação em Agronomia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia Sociologia 20 Geoprocessamento Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia Graduação em Biologia Graduação Geografia

Graduação em Sistemas de Informática Graduação em Engenharia Florestal 21 Gestão de Propriedades Rurais Graduação em Administração Engenharia Agronômica Graduação em Zootecnia

Graduação em Desenvolvimento Rural 22

Gestão de Recursos Hídricos

Graduação em Agronomia

Graduação em Engenharia Florestal Graduação em Biologia

Graduação em Desenvolvimento Rural 23

Legislação e Certificação de Produtos Agroecológicos

Graduação em Agronomia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia

Sociologia 24

Manejo Agroecológico de organismos espontâneos

Graduação em Engenharia Agronômica Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia Graduado em Biologia 25 Manejo Agroecol ógico do Solo Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia Graduação em Biologia Graduação Geografia 26 Manejo da Biodiversidade e Conservação em Sistemas Agroflorestais Graduação em Agronomia

Graduação em Desenvolvimento Rural Engenheiro Florestal

Graduação em Biologia Tecnólogo em Agroecologia

27

Orientação para Prática Profiss. e Pesquisa Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia 28 Planejamento de Propriedades Rurais Graduação em Agronomia Graduação em Zootecnia

Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia

(29)

5.2 EQUIPE DOCENTE CONSTITUÍDA PARA O CURSO

Quadro 3: Demonstrativo do docentes em exercícios no Campus.

N.º Nome Formação Car g a h o rár ia d e tr abalho Regim e d e tr abalho

1 ANA ROSA ALVES DE OLIVEIRA ZOOTECNIA 40 DE

2 ANGELITA APARECIDA COUTINHO

PICACEVICZ

AGRONOMIA

40

DE

3 EDSLEI RODRIGUES DE ALMEIDA

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS 40 DE

4 ILMA RODRIGUES DE SOUZA FAUSTO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 40 DE

5 LEONARDO MOTA DE ANDRADE

LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA 40

DE

6 MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA ZOOTECNIA- ULFA 40 DE

7 SÉRGIO NUNES DE JESUS

LICENCIATURA EM LETRAS – HABILITAÇÃO EM PORTUGUÊS/INGLÊS E LITERATURA 40 DE

5.3

VAGAS CONTEMPLADAS NO PRÓXIMO CONCURSO PARA O CAMPUS

Quadro 4: Demonstrativo das vagas previstas no próximo concurso aprovado no colégio de dirigentes. N.º DISCIPLINAS F OR M Ã O V aga s 1 Agroecologia Graduação em Agronomia Graduação em Desenvolvimento Rural Tecnólogo em Agroecologia Engenheiro Florestal 02

2 Artes Graduação em Artes 01

3 Educação Física Graduação em Educação

Física 01

4 Física Graduação em Física 01

5 Geografia Graduação em Geografia 01

6 História Graduação em História 01

(30)

6 APOIO PEDAGÓGICO E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O Campus Avançado Cacoal organiza-se de modo que o curso seja aplicado

com um trabalho cooperativo, que envolve o apoio de colegiados e pessoal

pedagógico-administrativo, nos setores a seguir apresentados.

6.1 CONSELHO DE CLASSE

O Campus contará com um Colegiado para o Curso, cujas formas de ação,

competências e outras fundamentações próprias do papel do Colegiado serão

definidas no Regimento Geral da Instituição e no Regulamento da Organização

Acadêmica.

6.2 DIRETORIA DE ENSINO

Articula-se com a Direção-Geral e com os demais setores de manutenção e

apoio ao ensino para o desenvolvimento das políticas institucionais de educação.

Delibera a respeito de programas, projetos e atividades de rotina, conforme

competências descritas no Regimento Interno do Campus e as instruções da

Direção-Geral; organiza, executa e distribui tarefas referentes ao desenvolvimento

do ensino, pesquisa e extensão. Conta com as seguintes seções de apoio:

Coordenação de Apoio ao Ensino, Coordenação de Assistência ao Educando,

Coordenação de Registros Acadêmicos e Coordenação de Biblioteca.

a) Coordenação de apoio ao ensino

Desenvolve atividade de suporte à Diretoria de Ensino; presta apoio ou

exerce atividade de orientação a professores e alunos, no que tange a elaboração,

tramitação, organização, recebimento e expedição de documentos referentes ao

ensino profissionalizante médio; controla materiais e recursos didáticos

disponibilizados aos docentes e acadêmicos deste nível de ensino; com auxílio de

uma equipe de pedagogos e técnicos em assuntos educacionais, atua na dimensão

do ensino técnico para prestar apoio pedagógico aos alunos e professores.

(31)

b) Coordenação de assistência ao educando

Desenvolve atividade de suporte à Diretoria de Ensino e à Coordenação de

Apoio ao Ensino; presta informações a todos de direito no que se refere às notas

obtidas nas etapas; oferece orientação a alunos quanto a aproveitamento,

frequência, relações de interação no âmbito da Instituição e outros princípios

voltados para o bom desenvolvimento dos estudos.

O atendimento/acompanhamento pedagógico às turmas e aos alunos, de

forma individualizada, tem como objetivo o desenvolvimento harmonioso e

equilibrado em todos os aspectos

— físico, mental, emocional, moral, estético,

político, educacional e profissional.

A Coordenação de Assistência ao Educando tem ainda, como serviços

específicos:

Serviço social: prestará assistência ao aluno em relação aos aspectos

sócio-econômicos, que envolvem: construção do perfil sócio-econômico

dos que ingressam no IFRO; levantamento de necessidades; elaboração

de planos de apoio financeiro que envolvam, por exemplo, bolsa-trabalho

e bolsa-monitoria; realização de outras atividades de atendimento

favorável à permanência do aluno no curso e ao seu bem-estar;

Serviço de psicologia: atenderá aos alunos em relação aos aspectos

psicológicos, por meio de orientações, estudos de caso, diagnósticos e

atendimentos de rotina.

c) Coordenação de registros acadêmicos

É um setor de registro, acompanhamento, informação e controle de notas,

frequência e outros dados relativos à vida escolar do aluno. Incluem-se nas suas

atividades os trâmites para expedição de diplomas.

d) Coordenação de biblioteca

Registra, organiza, cataloga, informa, distribui e recolhe livros e outras obras

de leitura; interage com professores, alunos e demais agentes internos ou externos

para o aproveitamento das obras da biblioteca no desenvolvimento do ensino e da

(32)

aprendizagem e/ou da formação geral; mantém o controle e o gerenciamento do uso

das obras, impressas ou em outras mídias.

6.3 DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO

Orienta os agentes das comunidades interna e externa para o

desenvolvimento de projetos de extensão, considerando a relevância dos projetos e

a viabilidade financeira, pedagógica e instrumental do Campus; participa de

atividades de divulgação e aplicação dos projetos, sempre que oportuno e

necessário; oferece orientação vocacional aos alunos.

Por meio da Coordenação de Integração entre Escola, Empresa e

Comunidade, cumprirá as atividades de rotina relativas a estágio (levantamento de

vagas de estágio, credenciamento de empresas, encaminhamento ao mercado de

trabalho, estabelecimento de relação quantitativa e qualitativa adequada entre

alunos e docentes orientadores, etc.), desenvolverá planos de intervenção para

conquista do primeiro emprego, acompanhará egressos por meio de projetos de

integração permanente, construirá banco de dados de formandos e egressos, fará

as diligências para excursões e visitas técnicas, dentre outras funções.

Em geral, o Departamento de Extensão apoia a Administração, a Diretoria de

Ensino e cada membro das comunidades interna e externa no desenvolvimento de

projetos que favoreçam ao fomento do ensino e da aprendizagem. Usa como

estratégia a projeção, a instrução, a logística, a intermediação e o marketing.

6.4 DEPARTAMENTO DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Atende às necessidades da Instituição também de forma articulatória,

relacionando a pesquisa e a inovação com as atividades de ensino; responde pela

necessidade de informação, organização e direcionamento das atividades afins,

atentando-se para as novas descobertas e o desenvolvimento de projetos de

formação e aperfeiçoamento de pessoas e processos.

Por meio da Coordenação de Pesquisa e Inovação, trabalhará com

programas de fomento, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica

— PIBIC Júnior e outros, e projetos específicos de desenvolvimento da

(33)

pesquisa, desenvolvidos no âmbito interno ou não, envolvendo apenas os alunos e

professores como também a comunidade externa.

6.5 SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

É um setor que trabalha pela automação e desenvolvimento de sistemas nos

mais diversos níveis e segmentos, envolvendo: Gestão da Rede Nacional de

Educação Profissional e Tecnológica (EPT) dos Institutos Federais; Observatório

Nacional do Mundo do Trabalho; EPT Virtual; Portal Nacional de EPT; EPT

Internacional; Acessibilidade Virtual; Controle Acadêmico (responsável pelo controle

da documentação do aluno), dentre outros programas, sistemas e processos.

6.6 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Os alunos que se encontrarem com alguma desigualdade social que implique

em uma dificuldade extraordinária para a sua permanência no curso poderão contar

com o serviço de apoio do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades

Educacionais Especiais — NAPNE. Dentre as principais atividades previstas, podem

ser citadas a possibilidade de oferta de instrumentos especiais para pessoas com

deficiência física (órteses, próteses, equipamentos para a superação de baixa visão

ou baixa audição), o desenvolvimento de ações para a superação de barreiras

arquitetônicas, atitudinais e pedagógicas, a criação e aplicação de estratégias para a

garantia da educação inclusiva e a articulação com órgãos públicos, empresas

privadas, grupos comunitários, organizações não governamentais e outros grupos

ou pessoas que possam atuar em favor da inclusão. Informações mais completas

podem ser conferidas no projeto de implantação do Núcleo.

7 AMBIENTES EDUCACIONAIS E RECURSOS DIDÁTICOS E DE SUPORTE

As instalações físicas estão sendo organizadas gradativamente para o

funcionamento do curso.

(34)

7.1 BIBLIOTECA

O IFRO oferecerá ampla biblioteca aos alunos, em ambiente climatizado,

dinâmico e organizado, contendo referências bibliográficas imprescindíveis a sua

formação. Entende-se que o conhecimento construído ao longo dos tempos,

especialmente sistematizados em livros e outras formas de divulgação, deve ser

objeto de estudo e ficar disponibilizado aos alunos, para a fundamentação teórica de

suas atividades estudantis e profissionais. Por isso, salienta-se a importância a ser

dada à Biblioteca, que contará ainda com acervo virtual de consulta e sistemas de

acesso a este acervo.

As ementas, em anexo, trazem uma lista de bibliografia básica que estará

presente na Biblioteca do Campus.

7.2

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O laboratório será estruturado com computadores conectados à internet e

interligados em rede, nobreaks, impressoras, projetor multimídia. Possibilita a

instrumentalização do aluno na linguagem da informática (software, hardware),

inserindo-o no mundo globalizado.

7.3 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Os laboratórios para atividades específicas do curso serão estruturados,

conforme quadro a seguir:

Laboratório Descrição e objetivos

Unidades Educativas de Produção (UEPs): Zootecnia I Zootecnia II Zootecnia III

As UEPs de Zootecnia irão permitir a realização, acompanhamento, orientação e avaliação do desempenho dos alunos em atividades técnico-educativas de criação, reprodução e manejo de animais de pequeno porte (aves, abelhas, minhocas, coelhos), de médio porte (suínos, caprinos e ovinos) e de grande porte (equinos, bovinos e bubalinos). As atividades visam à formação técnica de qualidade, com execução de projetos que atendam à comunidade quanto à melhoria da produção zootécnica.

Unidades Educativas de

Produção:

Agricultura I Agricultura II

Nas UEPs de Agricultura os alunos irão elaborar e executar projetos técnico-educativos implantados e desenvolvidos sob orientação docente, incluindo-se a comercialização de produtos. Os projetos visam ao planejamento de ações referentes à produção de culturas anuais (feijão, milho, arroz, soja), de culturas perenes (mamão, maracujá, banana, abacaxi, cupuaçu, pupunha, café, pastagem, árvores de reflorestamento) e de olerícolas (alface, beterraba,

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre Página 1 de 13 – Edital Nº 50/2018.. EDITAL Nº 50, DE 28 DE AGOSTO

4.1 A ata de registro de preços, durante sua validade, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública que não tenha participado do certame licitatório,

CLÁUSULA TERCEIRA: Pela concessão de uso remunerado do espaço na exploração da cantina, objeto do presente contrato, a CONTRATADA pagará ao IFBA, nas condições e