A VERDADEIRA EFICI NCIA DA
DESLlGNIFICA˙ˆO
COM OXIG NIO EIMns Ratnlek8 Vera Sacon Cl vis Zlmmer Celso Foelkel RIOCELL S A Guafba RS Brasil 1Introdu ªo
A deslignifica ªo por meio de oxigŒnio tem sido uma op ªo industrial de
grande sucesso nopresente cenÆrio tecnol gico O segmento de produ ªo de celu
lose qu mica adotou o usodeste insumo naforma de umaextra ªo alcalina oxidati
va com graus variÆveis de intensidade de aplica ªo Tem sido aplicado antes do branqueamento propriamente dito geralmente na forma de um ou dois estÆgios pressurizados Podem se incluir refor os oxidativos naforma de adi ªo conjunta ou
escalonadade mais oxigŒnio ou per xidos incrementos de temperatura consistŒn
cia e pressıes parciais de gases Enfim diferentes altera ıes tem sido propostas
evidenciando seassim que atecnologia apesar de nªo serembem compreendidos
seusfundamentos estÆ em um estÆgio avan ado de aprimoramento A hist ria da tecnologia tem registrado que a maioria dos avan os tem acontecido pela maneira
indutiva primeirodescobrem se osefeitos depois estudam se ascausas
As tentativas com a deslignifica ªo com oxigŒnio jÆ remontam o in cio do
sØculo quando as primeiras provas mostravam que ocorria a remo ªo de lignina
mas a seletividade na manuten ªo da estrutura polimØrica da celulose era severa
mente afetada Mais adiante a descoberta de adjuvantes protetores possibilitou o
retorno ao estudo desta op ªo com atransposi ªo dos testes para plantas indus
triais
As tentativas de uso do oxigŒnio em presen a de elevadas quantidades
de material dissolvido tais como nosdigestores ou sua periferia mostrou que ocor re elevado consumo deste gÆs e Ælcali A explica ªo simplificada estÆ na presen a
de concentra ªo elevada defragmentos de Iignina e a œcares quimicamente instÆ
veis aptos a reagirem no meio oxidante A utiliza ªo deste estÆgio como prØ branqueamento ou mesmo dentro da seq Œncia de branqueamento sªo op ıes
amplamentetestadas de usocorrente
A questªo bÆsica de como incrementar ograu de deslignifica ªo com o uso desta tecnologia com seletividade esbarra novamente nos seus prim rdios Hoje pode se fazer umamodelagem cinØtica razoÆvel do fen meno descrevem se
muitas dasrea Oes qu micas pass veis de ocorrer no ambiente oxidativo mas com
este conhecimento pouco consegue se incrementar a deslignifica ªo sem compro
meter a integridade da celulose Em suma avan amos mas o dilema primordial da
seletividade estÆ de volta
Trabalho apresentado no 10 Congresso LatinoAmericano de Deslignifica
ªo realizado pela Associa ªo Brasileira TØcnica de Celulose e Papel
Parece nosque somente alguns aspectos pouco estudados ou conheci
dos podem ajudar no pr ximo saltotecnol gico A impossibilidade de modelagem da Iignina e do complexo estrutural da celulose associados com as rea ıes qu mi cas em tres fases sªo problemas nªo resolvidos A mobilidade e o transporte de
res duos da ligninapara fora das fibras tem sidoestudado mas de forma pouco vin culada com a deslignifica ªo por oxigŒnio O esfor o ligado ao quimismo e cinØtica
de rea ªo devem ser aliados com igual desenvolvimento nos mecanismos de trans porte de lignina para fora das fibras Exemplos claros distojÆ sªo dados em Æreas
correlatas como nasmodifica ıes da digestªo kraft com extra ıes circula ıes e
controle doperfil de remo ªo de lignina dentro dopr prio digestor
2
Objetivos
Este trabalho demonstraalguns aspectos da experiŒncia da RIOCEll na deslignifica ªo por oxigŒnio ao n vel industrial Sªo demonstrados alguns perfis de comportamento de variÆveis t picas que se associam instala ªo de deslignifica
ªo
Um dosobjetivos especif cos deste trabalho Ø demonstrar que a simples
tarefa de calcular aeficiŒncia de remo ªo de lignina da celulose submetida etapa
de deslignifica ªo torna se um assunto complexo se examinado o comportamento
dosequipamentos perifØricos de lavagemassociados antes edepois do reator Pro curam se discutir as evidŒncias encontradas em alguns experimentos ao n vel in
dustrial
Outro objetivo Ø adiscussªo de evidŒncias industriais que ajudam aex
plicar a menor incidŒncia de problemas de pitch que diminuiram sensivelmente ap s a instala ªo dadeslignifica ªo
3 Materiais e mØtodos
Os dados coletados para elabora ªo deste trabalho sªo provenientes de
avalia ªo de resultados operacionais globais da linha de fibras realizados atravØs
de anÆlises normais de controle do processo
Algumas anÆlises foram realizadas especialmente para complementar o
conhecimento de alguns fatoresespecif cos de interesse para otrabalho Os perfis de comportamento de algumas das variÆveis da linha defibras foram determinados
atravØs de coletas repetidas ao acaso naplanta de modo avalidar observa ıes na
sØrie temporal
Foram utilizadas as anÆlises denœmero kappae alvura em celulose Nos
extra dos da celulose foram determinados a condutividade lignina pH demanda qu mica de oxigŒnio DOO e part culas coloidais Por extra do entenda se a fase l quida que acompanha a amostra de celulose As anÆlises de nœmero kappa alvu
ra condutividade e pH sªo aquelas normatizadas por TAPPI O teor de Iignina foi
determinado fotometricamente no extra do da celulose conforme norma interna da Kvaerner Pulping A DOO foi determinada conforme tØcnica de tubos selados do
Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater AWWAlAPHA O teor de part culas coloidais foi determinado por microscopia tica direta com aco
plamento amonitorCRT por contagemem c mara de Neubauer
Figuras IAeIB esquema da linha de fihras da RIOCELL S A DIGESTOR DIFUSOR E ESTOCAGEM PICAGEM
r
j j CAVACOS 1DEPURA˙ˆO
DESUGNIFICA˙ˆO
Mi m Nmm ESTOCAGEMDESLIGNIFICA˙ˆO
BRANQUEAMENTOTorre 11 Torre 11I
ESTOCAGEM
BRANQUEADA
DEPURA˙ˆO
c
4 Discusslo dos resultados
4 1 Verifica lo da eficiŒncia dedeslignifica lJo
O nœmero kappa Ø a anÆlise padrªo de deslignifica ªo Consiste na determina ªo
de material oxidÆvel pelo permanganato de potÆssio contido em uma amostra de celulose lavada previamente em laborat rio Nªo Ø uma tØcnica direta de determi na ªo de lignina seus fragmentos ou molØculas derivadas sendo s mente uma
tØcnica classicamente aceita de execu ªo simples A lavagem laboratorial da
amostra de celulose para usar noensaio de nœmero kappa igualmente Ø arbitra
da nªo tendo correspondŒncia com oprocessamento industrial Ela supostamente corresponde remo ªo de Iignina solubilizada no meio externo s fibras Nada
sabe se sobre o quanto remove material interno s fibras ou ainda o quanto esta
condi ªo laboratorial insolubiliza definitivamente material IixiviÆvel em condi ıes vigentes no processo industrial Contudo pode se aceitar a anÆlise na maioria dos
casos e o seu usocorrente acomprova suficientemente segura
O equil brio necessÆrio para obter se a deslignifica ªo industrial da celu
lose produzida deve considerar a configura ªo do sistema e a seletividade de
modo aatingirem se os objetivos projetados para oproduto No casode da digestªo
kraftseguida de deslignifica ªo por oxigŒnio existe o necessÆrio encadeamento em
sØrie do digestor com o reator fato tecnologicamente recente necessÆria a defi
ni ªo dospontos timos de seletividade em cada etapa E devem considerar se os
efeitos da lavagem em contracorrente de todaa Iignina equ micos removidos
l gico examinar se a eficiŒncia de uma opera ªo realizando o balan o
de entradas e sa das de um determinado equipamento ou opera ªo considerada
dentro dos limites de controle A defini ªo incorreta dos limites de controle ou a superestima ªo da confiabilidade das anÆlises envolvidaspode determinar algumas surpresas Este Ø oobjetivoda demonstra ªo do perfil de nœmero kappa da celulose entre o digestor e a entrada do branqueamento com avalia ıes de nœmero kappa em pontos selecionados Afigura 2 descreve os dados de nœmero kappa na des
carga do digestor ap s a lavagem por difusªo na entrada do primeiro lavador ap s openeiramento de n s e depura ªo de celulose nªo branqueada na des
cargado segundo lavador que envia celulose para o sistema dedeslignifica ªo por oxigØnio na descarga do reatorde deslignifica ªo e por fim na descarga do œltimo
lavadorpressurizado do sistema de lavagem do reator
Figura 2 perfildedeslignifica ªo medido atravØs do nœmero kappa entreodigestor e a
entrada dobranqueamento Ospercentuais mostrados dentro dogrÆfico representam o
grau dedeslignifica ªo relativoaovalor obtidonadescarga do digestor Os bra os que
se estendem de cadaponto mØdio representam mÆximos em nimos
19 17 15
J
1a e E 11 z 9 7 5 DO 41AprÆtica atual dedeslignifica ªo indica que para acelulose de eucalipto nœmeros kappa inferiores a 20 na descarga do digestor adequando se o nœmero kappa com a melhor seletividade poss vel e menor gera ªo de rejeitos Para a en
trada do branqueamento valores de nœmero kappa da ordem de 8 estªo no limiar
onde ainda consegue se uma rela ªo aceitÆvel entre o nœmero kappa e a viscosi
dade da celulose Dentro desta faixa de trabalho pode se sintonizar a qualidade produzida pelo digestor com adeslignlfica ªo finalno reatorcom oxigŒnio
E razoÆvel medir se o grau de deslignifica ªo naentrada e sa da deum
reator No entanto a instala ªo em sØrie de dois reatores de deslignifica ªo digestore reator poroxigŒnio intercalados por sistemas delavagem pr prios que
por atuarem em contracorrente passaram a interferir um com o outro Assim verifi
ca se que parteda lignina que antes nªo sa a facilmente no sistema de lavagem do digestor passa a lixiviar mais na lavagem Como o nœmero kappa Ø medido na
amostra de celulose lavada com Ægua limpa e neutra parece que parte da lignina
nªo Iixivia durante esta lavagem laboratorial mas sim progressivamente nascondi
ıes das instala ıes industriais especialmente ap s a instala ªo com oxigŒnio ter
sido implementada
O fen meno de lixivia ªo alcalina durante alavagem nªo Ø fato novo Di
versos trabalhos publicados referem se Iixivia ªo controlada como uma forma de
prover se maior grau de deslignifica ªo antes do branqueamento da celulose Na
nossa fÆbrica era comumobservar se queda do nœmero kappa entrea descarga do digestor e o œltimo lavador industrial mesmo antes da instala ªo do reator de des lignifica ªo Anovidade residenofato de que este fen meno aumentou suaintensi
dade ap s ainstala ªo do novo estÆgio de deslignifica ªo e lavagem Percebe se pelo perfil apresentado nafigura 2 que a eficiŒncia cumulativa do sistema como um
todo limita amaiordeslignifica ªo a ser praticada noreatorcom oxigŒnio embora o
reatortenha capacidade para tal fim Notaseque alixivia ªo extra reatorou diges
tor ocorre pr ximo aodigestor na regiªo do difusor ou pr ximo ao reatorcom oxi
gŒnio nofinal dalavagem prØvia aoreator No per odo estudado a eficiŒncia mØdia
do reatorfoi de 4 2 unidades de nœmero kappa ou 31 base entrada e sa da do
reator ou 25 unidades percentuais em rela ªo aos47 de redu ªo de nœmero ka
ppa obtidos entre odigestor e a estocagem prØvia aobranqueamento propriamente
dito Note se que os limites superiores e inferiores para cada ponto estudado na figura 2 mostram que os equipamentos estªo dimensionando a deslignifica ªo
dentrode toda afaixa de nœmeros kappaentre 19e7
Em discussıes informais comtØcnicos de outrasfÆbricas soube seque a
eficiŒncia t pica de reatores escandinavos base entrada sa da Ø de 35 Tantoos nossos valores como a informa ªo dos reatores escandinavos indica opera ªo
abaixo daquela de projetopara o reatorem si mas atØ mesmo acima doespecifica
do quando verificam se os valores globais de deslignifica ªo entre odigestor e o branqueamento
Procedeu se uma busca aosmotivos que pudessem explicarporque cer
ca de 50 da deslignifica ªo ocorre fora do reatorcom oxigŒnio As figuras 3A e
38 indicam que a anÆlise deextra dos de celulose quanto DOO e teor de lignina
tem perfis semelhantes e confirmam saltos de solubiliza ªo de Iignina e matØria org nica nos pontos onde ocorre a deslignifica ªo extra reator com alguma pro
porcionalidade E interessante salientar aforte interdependŒncia estabelecida entre o sistema do reator com o sistema lavador situado imediatamente antes dele A concentra ªo deIignina na descarga do reator Ø semelhante a dadescarga do la
Figuras 3A e 3B perfis de concentra io de Iignina e carga quimicamente oxidÆvel
DQO nosequipamentos colocados entreo digestore obranqueamento
600 500 J
ir
400 ai c 300 l ai c c 200 Cl J 100 O 70 60 50 J 40 30 20 10 r DtIIIIor 1 2 R II O D r laYaIIer 1 r2 lPaMr IIA avalia ªo da influŒncia doÆlcali no sistema Ø mostrado nasfiguras 4A
e 48 atravØs das medidas da condutividade epH nosextra dos de celulose Como
esperado ocorre um pico de condutividade e pH pr ximos ao digestor e reator Os picossªo coincidentes com as regiıes ondeocorre a deslignifica ªo extradigestor eextra reator suportando a hip tese de Iixivia ªo alcalina da lignina Pelo perfil de pH fica claro que o sistema de lavagem antes do reator permanece com um pH
pr ximo a 12 somente decrescendo naregiªo da depura ªo nªo branqueada Este perfil associado s temperaturas de lavagem da ordem de 80 oC torna poss vel
imaginar todo o sistema de lavagem intermediÆrio como um estÆgio de extra ªo al
calina em tempo
prolongado
Isto estÆ de acordo com alguns autores que pregam aremo ªo extensiva de Iignina em meio alcalino e temperaturas adequados desde
que providos tempos suficientemente longos de difusªo Destasobserva ıes surge
uma grande questªo acerca doquanto nossossistemas tem sido efetivos em remo ver fragmentos de lignina com lenta difusªo para fora das fibras em rela ªo aos
tratamentos qu micos subseq entes que se nªo removem ou modificam estes frag mentos degradam aestrutura da celulose A resposta tecnol gica atual para prover
melhor remo ªo tem sido a lavagem rÆpida sob prensagem elevada da manta celu
l sica Pelo contrÆrio talvez fosse o casode usarem se meios de inchamento ex
tensivo das fibras seja por alcaliniza ªo ou por qualquer outra modifica ªo f sico qu mica daparede fibrosa ou prover tempo e temperatura adequadamente longos
Tal considera ªo Ø especialmente importante para fibras de folhosas que nªo pos suem boas estruturas de condu ªo dentro da estruturafibrosa
Figuras4Ae 4B perfis depHe condutividade espec fica de extraidos da celuloseao longo da linha de fibrasentreo digestor e o branqueamento
14 13 r a 12 11 10 o o la 1 2 Reator II 60 50 E 40 E ao 5 20 8 10 o
o DtfIIIor lJmuIer 1 lDa4IDr 2 Reator IIIwHr II 11
A alvura da celulose alØm deser uma anÆlise relativamente fÆcil de rea lizar mostrou excepcional sensibilidade para o perfil dedeslignifica ªo ao longo da
linha de fibras nªo branqueadas Afigura 5 mostra tal habilidade onde os patama res de resistŒncia ao n vel da depura ªo e lavagem p s reator claramente sªo as regiıes da linha de fibras onde ocorreu pouca deslignifica ªo Nos pontos onde ocorreu a deslignifica ªo hÆ expressiva sensibilidade da anÆlise para varia ıes
com pequena dispersªo estat stica de valores o que determina aalvura como can
Figura 5 sensibilidade da anÆlise de alvura para avaliara deslignifica ªo 60 55 o 50 2 ¸ 45 I 40 35 30 r1 lMa r 2 lavaIIer 11
4 2Deslignifica lo sem uso deoxigŒnio
A reavalia ªo de per odos de prØ opera ªo do reator de deslignfica ªo por oxigØnio quando da sua entrada em opera ªo em 1990 permitiu coletar algu
mas evidŒncias do efeito da adi ªo do Ælcali dentro do reatoroperando sem adi ªo
deoxigŒnio Os resultados de tais per odos de opera ªo somente com Ælcali reve
lam o efeito de Iixivia ªo que a re inje ªo alcalina causa sobre o sistema de polpa
nªo branqueada
Foram analisados alguns per odos deopera ªo que comprendiam 10ho
ras com oreatoroperando somente com adi ªo de soda alternando com adi ªo de
oxigØnio e Ælcali Os dadosencontram senaTabela I abaixo
Tabela I comportamento do nœmero kappa nosistema dedeslignifica ªo em rela ªo ao digestor em opera ªo alternandoo usode oxigŒnio eÆlcali comperiodo de 10 horas
somentecomÆlcali sem oxigŒnio
tatu doreatar aOH OxlaiDlo temperatura pH DO bppo DO kappa redu Ao bppo
llDel eDtrad dl tar reatar dl tor reator kg tAD kg OltAD oc
comO2 13 5 11 92 11 9 15 5 9 3 40
semO2 10 6 o 87 117 15 5 11 7 25
Produ lonoperfodo 930 tAO dla
Os dados da tabela acima confirmam que a deslignifica ªo com o reator
sem o uso deoxigØnio somente com Ælcali tem o mesma magnitude dedeslignifica
ªo entre o digestor e aentrada do reatorobservados para afigura 2 eque podem
ser atribu dos Iixivia ªo deIignina nosistema de lavagem Ou seja Ø Iignina resi dual que nªo foi removida no digestor e que somente sai com lavagem demorada em meio adequadamentealcalino Dosfatos atØ agora relatados surgea questªo do quanto a fase inicial da curva de cinØtica de deslignifica ªo alcalina por oxigØnio
que ocorre nos primeiros minutos nªo ser tambØm uma fase de mobiliza ªo de
4 3Remo ijo departiculas coloidais depitch
Desde afase deprojeto da unidade de deslignifica ªo por oxigŒnio pre via se que um dosbenef cios da instala ªo seria a melhoria do controle do pitch Seja por melhoria da lavagem industrial seja por modifica ªo doscompostos extra tivos por oxida ªo ambos osfatos foram relatadosemtrabalhos anteriorespor nos soCentro Tecnol gico como agentes responsÆveis pela diminui ªo da incidŒncia de
pitchem processos produtivos
A diminui ªo drÆstica dos problemas com o pitch realmente ocorreu a partir da opera ªo com o reator de deslignifica ªo Acreditamos por muito tempo
que amelhorexplica ªo provinha dasafirma ıes acima
A linha de fibras atual apenas experimenta problemas desujeira na celu lose final que sªo atribu veis ao pitch mais diretamente quando existem problemas prolongados com alguma etapa de lavagem industrial Tal observa ªo deprocesso combina com a expectativa de melhoria de lavagem e redu ªo de problemas de pitch
Apartir da constata ªo da influŒncia do reatorna lixivia ªo de lignina no
sistema de lavagem pode se provar a eficiŒncia de remo ªo de col ides precurso
resde pitchde forma anÆloga A figura 6demonstra que adispersªo de col ides de pitch efetivamente ocorrede formasimilar naregiªo pr xima ao digestor bem como ao n vel do reator dedeslignifica ªo Istosignifica que linhas de fibra contendo rea
tores de tal natureza possuem um ponto adicional de lavagem depart culas coloi
dais devido re alcaliniza ªo
Figura 6 disperslio alcalina departiculas coloidais depitch aolongo da linha de fibras
especialmente nasregiıes deconcentra lio alcalina mais elevada
errei 11 1 2 lJnador II aut Tem11 TOI ItIIII o 50 100 150 200 250 ParUculas oololdals mllh es mL
A alcaliniza ªo como forma de remover materiais extrativos da celulose nªo Ø uma novidade em si masØ naforma como isto ocorre nos sistemascontendo
a deslignifica ªo por oxigØnio Note se que mesmo os pontos deextra ªo alcalina
dentro do branqueamento representados pela descarga das torres I e11 onde estªo
os estÆgios de extra ªo alcalina do branqueamento tem uma melhor redispersªo
coloidal Se houver adequada lavagem associada a estes pontos dedispersªo co loidal elevada o potencial deproblemas dedep sitos depitch Ø atenuado
5 Conclusıes
Das evidŒncias obtidas neste trabalho podem se elaborar conclusıes
que tem valorprÆtico no controle industrial do conjunto de equipamentos envolvidos
com a deslignifica ªo por oxigŒnio Ficando claro que existe influŒncia da re alcaliniza ªo do sistema de celulose nªo branqueada apartir da inje ªo de Ælcali no
reator dedeslignifica ªo estaaltera ªo causa
efeitos
significativos
fora do reator na fonna de lixivia ªo delignina
e 0lubiliza iio
de col ides hidrof bicos estendendo sepor todaalinha de lavagem em
dire iio
aodigestor
Istoaltera oconceito demedi iio
de eficiŒnciado sistema
pois
apr pria
linha delavagem
intennediÆria passa a comportarse como um
estÆgio
prolongado
deextra ªo alcalinatal efeito de
lixivia ªo
detenninaanecessidade de balancearadequadamente
o
objetivo
dodigestor
e do reator quanto aograu dedeslignifica iio
paracada um sobpena de ocorrersub
utiliza ªo
dacapacidade
dedeslignifica
ªo doreatorcom
oxigŒnio
a anÆlise de nœmero
kappa
por suaslimita ıes
apresenta uma respostacongelada
do teor delignina
noponto de amostragem Nada infonna quantoaquantidade
delignina
aindapass vel
de removerporlixivia ªo alcalina nos
estÆgios
delavagem subseq entes
seforo casooentendimento de que aanÆlise do nœmero
kappa
estÆ infonnando valoresparciais
numdetenninadopontodoprocessoauxilia na otimiza iio da seletividadeena