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Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

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©

Código do

Imposto

sobre o

Rendimento

das

Pessoas

(2)

2

(Não dispensa a consulta do Diário da República)

Índice

Notas ... 9

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ... 18

Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro ... 18

Artigo 1º ... 18 Aprovação do Código ... 18 Artigo 2º ... 18 Entrada em vigor ... 18 Artigo 3º ... 18 Impostos abolidos ... 18 Artigo 3º-A ... 18

Regime transitório de enquadramento dos agentes desportivos ... 18

Artigo 4º ... 19

Regime transitório da categoria B ... 19

Artigo 5º ... 19

Regime transitório da categoria G ... 19

Artigo 6º ... 20

Reporte de rendimentos ... 20

Artigo 7º ... 20

Obrigação de contabilidade organizada ... 20

Artigo 8º ... 20

Modelos de impressos ... 20

Artigo 9º ... 20

Recibos e livros ... 20

Artigo 10º ... 20

Regime transitório aplicável a Macau ... 20

Artigo 11º ... 20

Sociedades de simples administração de bens e de profissionais ... 20

Artigo 12º ... 21

Pagamento de impostos ... 21

Artigo 13º ... 21

Pagamentos por conta ... 21

Artigo 14º ... 21

Declaração de inscrição no registo ... 21

Artigo 15º ... 22

Regulamentação de cobrança e reembolsos ... 22

Artigo 16º ... 22

As modificações do Código ... 22

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES ... 22

CAPÍTULO I ... 31 Incidência ... 31 SECÇÃO I ... 31 Incidência real ... 31 Artigo 1.º ... 31 Base do imposto ... 31 Artigo 2.º ... 31 Rendimentos da categoria A ... 31 Artigo 2.º-A ... 49

Delimitação negativa dos rendimentos da categoria A ... 49

Artigo 3.º ... 50

Rendimentos da categoria B ... 50

Artigo 4.º ... 55

Atividades comerciais e industriais, agrícolas, silvícolas e pecuárias ... 55

Artigo 5.º ... 56

Rendimentos da categoria E... 56

Artigo 6.º ... 68

(3)

3

Artigo 7.º ... 69

Momento a partir do qual ficam sujeitos a tributação os rendimentos da categoria E ... 69

Artigo 8.º ... 69 Rendimentos da categoria F ... 69 Artigo 9.º ... 70 Rendimentos da categoria G ... 70 Artigo 10.º ... 73 Mais-valias ... 73 Artigo 10.º-A ... 86

Perda da qualidade de residente em território português ... 86

Artigo 11.º ... 89

Rendimentos da categoria H ... 89

Artigo 12.º ... 89

Delimitação negativa de incidência ... 89

SECÇÃO II ... 97 Incidência pessoal ... 97 Artigo 13.º ... 97 Sujeito passivo ... 97 Artigo 14.º ... 100 Uniões de facto ... 100 Artigo 15.º ... 101 Âmbito da sujeição ... 101 Artigo 16.º ... 101 Residência ... 101 Artigo 17.º ... 107

Residência em região autónoma ... 107

Artigo 17.º-A ... 108

Regime opcional para os residentes noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu ... 108

Artigo 18.º ... 111

Rendimentos obtidos em território português ... 111

Artigo 19.º ... 116 Contitularidade de rendimentos ... 116 Artigo 20.º ... 116 Imputação especial ... 116 Artigo 21.º ... 117 Substituição tributária ... 117 CAPÍTULO II ... 118

Determinação do rendimento coletável... 118

SECÇÃO I ... 118

Regras gerais ... 118

Artigo 22.º ... 118

Englobamento ... 118

Artigo 23.º ... 121

Valores fixados em moeda sem curso legal em Portugal ... 121

Artigo 24.º ... 122

Rendimentos em espécie ... 122

SECÇÃO II ... 126

Rendimentos do trabalho ... 126

Artigo 25.º ... 126

Rendimentos do trabalho dependente: deduções ... 126

Artigo 26.º ... 128

Contribuições para regimes complementares de segurança social ... 128

Artigo 27.º ... 128

Profissões de desgaste rápido: Deduções ... 128

SECÇÃO III... 129

Rendimentos empresariais e profissionais ... 129

Artigo 28.º ... 129

(4)

4

Artigo 29.º ... 134 Imputação ... 134 Artigo 30.º ... 134 Atos isolados ... 134 Artigo 31.º ... 135 Regime simplificado ... 135 Artigo 31.º-A ... 144

Valor definitivo considerado para efeitos de liquidação de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis ... 144

Artigo 32.º ... 145

Remissão ... 145

Artigo 32.º-A ... 145

Rendimentos derivados de profissões de desgaste rápido ... 145

Artigo 33.º ... 145

Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais ... 145

Artigo 34.º ... 147

Custos das explorações plurianuais ... 147

Artigo 35.º ... 147

Critérios valorimétricos ... 147

Artigo 36.º ... 147

Subsídios à agricultura e pesca ... 147

Artigo 36.º-A ... 147

Subsídios não destinados à exploração ... 147

Artigo 36.º-B ... 147

Mudança de regime de determinação do rendimento ... 147

Artigo 37.º ... 148

Dedução de prejuízos fiscais ... 148

Artigo 38.º ... 148

Entrada de património para realização do capital de sociedade ... 148

Artigo 39.º ... 151

Aplicação de métodos indiretos ... 151

Artigo 39.º-A ... 151

Dupla tributação económica ... 151

SECÇÃO IV ... 151

Rendimentos de capitais ... 151

Artigo 40.º ... 151

Presunções e juros contáveis ... 151

Artigo 40.º-A ... 152

Dupla tributação económica ... 152

Artigo 40.º-B ... 153

Swaps e operações cambiais a prazo... 153

SECÇÃO V ... 153 Rendimentos prediais ... 153 Artigo 41.º ... 153 Deduções ... 153 SECÇÃO VI ... 155 Incrementos patrimoniais ... 155 Artigo 42.º ... 155 Deduções ... 155 Artigo 43.º ... 155 Mais-valias ... 155 Artigo 44.º ... 158 Valor de realização ... 158 Artigo 45.º ... 160

Valor de aquisição a título gratuito ... 160

Artigo 46.º ... 160

Valor de aquisição a título oneroso de bens imóveis ... 160

Artigo 47.º ... 161

(5)

5

Artigo 48.º ... 161

Valor de aquisição a título oneroso de partes sociais e de outros valores mobiliários ... 161

Artigo 49.º ... 162

Valor de aquisição a título oneroso de outros bens e direitos ... 162

Artigo 50.º ... 162 Correção monetária ... 162 Artigo 51.º ... 163 Despesas e encargos... 163 Artigo 52.º ... 163 Divergência de valores ... 163 SECÇÃO VII ... 164 Pensões ... 164 Artigo 53.º ... 164 Pensões ... 164 Artigo 54.º ... 166

Distinção entre capital e renda ... 166

SECÇÃO VIII ... 167 Dedução de perdas ... 167 Artigo 55.º ... 167 Dedução de perdas ... 167 SECÇÃO IX ... 171 Abatimentos ... 171 Artigo 56.º ... 171

Abatimentos ao rendimento líquido total ... 171

Artigo 56.º-A ... 172

Sujeitos passivos com deficiência ... 172

SECÇÃO X ... 172

Processo de determinação do rendimento coletável ... 172

Artigo 57.º ... 172

Declaração de rendimentos ... 172

Artigo 58.º ... 174

Dispensa de apresentação de declaração ... 174

Artigo 58.º-A ... 175

Declaração automática de rendimentos... 175

Artigo 59.º ... 176

Tributação de casados e de unidos de facto ... 176

Artigo 60.º ... 177

Prazo de entrega da declaração ... 177

Artigo 61.º ... 179

Local de entrega das declarações ... 179

Artigo 62.º ... 179

Rendimentos litigiosos ... 179

Artigo 63.º ... 179

Agregado familiar ... 179

Artigo 64.º ... 180

Falecimento de titular de rendimentos ... 180

Artigo 65.º ... 180

Bases para o apuramento, fixação ou alteração dos rendimentos ... 180

Artigo 66.º ... 181

Notificação e fundamentação dos atos ... 181

Artigo 67.º ... 181

Revisão dos atos de fixação ... 181

CAPÍTULO III ... 181

Taxas ... 181

Artigo 68.º ... 181

Taxas gerais ... 181

Artigo 68.º-A ... 186

Taxa adicional de solidariedade ... 186

(6)

6

Quociente familiar ... 188 Artigo 70.º ... 189 Mínimo de existência ... 189 Artigo 71.º ... 191 Taxas liberatórias ... 191 Artigo 72.º ... 204 Taxas especiais ... 204

Artigo 72.º-A [cessou vigência] ... 214

Sobretaxa extraordinária ... 214

Artigo 73.º ... 214

Taxas de tributação autónoma ... 214

Artigo 74.º ... 219

Rendimentos produzidos em anos anteriores ... 219

CAPÍTULO IV ... 220

Liquidação ... 220

Artigo 75.º ... 220

Competência para a liquidação ... 220

Artigo 76.º ... 220

Procedimentos e formas de liquidação... 220

Artigo 77.º ... 222

Prazo e fundamentação da liquidação ... 222

Artigo 78.º ... 223

Deduções à coleta ... 223

Artigo 78.º-A ... 233

Deduções dos dependentes e ascendentes ... 233

Artigo 78.º-B ... 233

Dedução das despesas gerais familiares ... 233

Artigo 78.º-C ... 235

Dedução de despesas de saúde ... 235

Artigo 78.º-D ... 239

Dedução de despesas de formação e educação ... 239

Artigo 78.º-E ... 244

Dedução de encargos com imóveis ... 244

Artigo 78.º-F ... 249

Dedução pela exigência de fatura ... 249

Artigo 79.º ... 253

Deduções dos sujeitos passivos, descendentes e ascendentes ... 253

Artigo 80.º ... 255

Crédito de imposto por dupla tributação económica ... 255

Artigo 81.º ... 255

Eliminação da dupla tributação jurídica internacional ... 255

Artigo 82.º ... 259

Despesas de saúde ... 259

Artigo 83.º ... 262

Despesas de educação e formação ... 262

Artigo 83.º-A ... 264

Importâncias respeitantes a pensões de alimentos ... 264

Artigo 84.º ... 265

Encargos com lares ... 265

Artigo 85.º ... 267

Encargos com imóveis ... 267

Artigo 85.º-A ... 273

Deduções ambientais ... 273

Artigo 86.º ... 273

Prémios de seguros ... 273

Artigo 87.º ... 277

Dedução relativa às pessoas com deficiência... 277

Artigo 88.º ... 280

(7)

7

Artigo 89.º ... 281 Liquidação adicional ... 281 Artigo 90.º ... 282 Reforma de liquidação ... 282 Artigo 91.º ... 282 Juros compensatórios ... 282 Artigo 92.º ... 282 Prazo de caducidade... 282 Artigo 93.º ... 283 Revisão oficiosa ... 283 Artigo 94.º ... 283 Juros indemnizatórios ... 283 Artigo 95.º ... 283 Limites mínimos ... 283 Artigo 96.º ... 284

Restituição oficiosa do imposto ... 284

CAPÍTULO V ... 284

Pagamento... 284

Artigo 97.º ... 284

Pagamento do imposto ... 284

Artigo 98.º ... 284

Retenção na fonte - Regras gerais ... 284

Artigo 99.º ... 286

Retenção sobre rendimentos das categorias A e H ... 286

Artigo 99.º-A ... 287

Retenção na fonte - Sobretaxa extraordinária [cessou vigência] ... 287

Artigo 99.º-B ... 288

Situação familiar ... 288

Artigo 99.º-C ... 288

Aplicação da retenção na fonte à categoria A ... 288

Artigo 99.º-D ... 289

Aplicação da retenção na fonte à categoria H ... 289

Artigo 99.º-E ... 289

Mecanismo de retenção nos rendimentos das categorias A e H... 289

Artigo 99.º-F ... 289

Tabelas de retenção na fonte ... 289

Artigo 100.º ... 290

Retenção na fonte - Remunerações não fixas ... 290

Artigo 101.º ... 293

Retenção sobre rendimentos de outras categorias ... 293

Artigo 101.º-A ... 298

Retenção sobre juros contáveis e diferenças entre valor de reembolso e preço de emissão ... 298

Artigo 101.º-B ... 299

Dispensa de retenção na fonte... 299

Artigo 101.º-C ... 299

Dispensa de retenção na fonte e reembolso de imposto relativo a rendimentos auferidos por não residentes ... 299

Artigo 101.º-D ... 300

Sujeição parcial de rendimentos a retenção ... 300

Artigo 102.º ... 301

Pagamentos por conta ... 301

Artigo 102.º-A ... 304

Direito à remuneração no reembolso ... 304

Artigo 102.º-B ... 305

Direito à restituição ... 305

Artigo 102.º-C ... 305

Responsabilidade pelo pagamento ... 305

Artigo 103.º ... 306

(8)

8

Artigo 104.º ... 306

Pagamento fora do prazo normal ... 306

Artigo 105.º ... 306

Local de pagamento ... 306

Artigo 106.º ... 307

Como deve ser feito o pagamento ... 307

Artigo 107.º ... 307 Impressos de pagamento ... 307 Artigo 108.º ... 307 Cobrança coerciva... 307 Artigo 109.º ... 307 Compensação ... 307 Artigo 110.º ... 307 Juros de mora ... 307 Artigo 111.º ... 307 Privilégios creditórios ... 307 CAPÍTULO VI ... 308 Obrigações acessórias ... 308 Artigo 112.º ... 308

Declaração de início de atividade, de alterações e de cessação ... 308

Artigo 113.º ... 309

Declaração anual de informação contabilística e fiscal ... 309

Artigo 114.º ... 309

Cessação de atividade ... 309

Artigo 115.º ... 310

Emissão de recibos e faturas ... 310

Artigo 116.º ... 312

Registos ... 312

Artigo 117.º ... 313

Obrigações contabilísticas ... 313

Artigo 118.º ... 314

Centralização, arquivo e escrituração ... 314

Artigo 119.º ... 314

Comunicação de rendimentos e retenções ... 314

Artigo 120.º ... 323

Entidades emitentes de valores mobiliários ... 323

Artigo 121.º ... 323

Comunicação da atribuição de subsídios ... 323

Artigo 122.º ... 324

Empresas gestoras de fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação .... 324

Artigo 123.º ... 324

Notários, conservadores, secretários judiciais, secretários ... 324

Artigo 124.º ... 325

Operações com instrumentos financeiros ... 325

Artigo 125.º ... 326

Registo ou depósito de valores mobiliários ... 326

Artigo 126.º ... 326

Entidades emitentes e utilizadoras de títulos de compensação extrassalarial ... 326

Artigo 127.º ... 327

Comunicação de encargos ... 327

Artigo 128.º ... 332

Obrigação de comprovar os elementos das declarações ... 332

Artigo 129.º ... 333

Processo de documentação fiscal ... 333

Artigo 130.º ... 333

Representantes ... 333

Artigo 130.º-A ... 333

Renúncia à representação ... 333

(9)

9

Pluralidade de obrigados ... 334 CAPÍTULO VII ... 334 Fiscalização... 334 Artigo 132.º ... 334 Entidades fiscalizadoras ... 334 Artigo 133.º ... 334 Dever de colaboração ... 334 Artigo 134.º ... 334

Dever de fiscalização em especial ... 334

Artigo 135.º ... 335

Declarações e outros documentos ... 335

Artigo 136.º ... 335

Assinatura das declarações ... 335

Artigo 137.º ... 335

Garantia de observância de obrigações fiscais ... 335

Artigo 138.º ... 335

Aquisição e alienação de ações e outros valores mobiliários ... 335

Artigo 139.º ... 336

Pagamento de rendimentos a sujeitos passivos não residentes ... 336

CAPÍTULO VIII ... 336

Garantias ... 336

Artigo 140.º ... 336

Meios de garantia ... 336

Artigo 141.º ... 337

Classificação das atividades ... 337

Artigo 142.º ... 337 Competência territorial ... 337 CAPÍTULO IX ... 337 Disposições diversas ... 337 Artigo 143.º ... 337 Ano fiscal ... 337 Artigo 144.º ... 337 Modelos oficiais ... 337 Artigo 145.º ... 338

Declarações e outros documentos ... 338

Artigo 146.º ... 338

Assinatura das declarações ... 338

Artigo 147.º ... 338

Recibo de documento... 338

Artigo 148.º ... 339

Prazo para envio pelo correio ... 339

Artigo 149.º ... 339

Notificações ... 339

Artigo 150.º ... 340

Registo dos sujeitos passivos ... 340

Artigo 151.º ... 340

Classificação das atividades ... 340

Artigo 152.º ... 340

Consignação a favor de instituições culturais com estatuto de utilidade pública ... 340

Artigo 153.º ... 340

Consignações em sede de IRS ... 340

Notas

O preâmbulo que antecede o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, e o texto do próprio Código, encontram-se actualizados, de acordo com:

(10)

10

Declaração publicada no Diário da República, Série I, 1º Suplemento, nº 49, de 28-2-1989); Lei n.º 114/88, de 30-12;

Decreto-Lei n.º 215/89, de 1-7; Decreto-Lei n.º 354/89, de 17-10; Lei n.º 101/89, de 29-12;

Decreto-Lei n.º 95/90, de 20-3, conforme rectificado pela Declaração, publicada no Diário da República, Série I, 2º Suplemento, nº 99, de 30-4-1990;

Decreto-Lei n.º 206/90, de 26-6; Decreto-Lei n.º 331/90, de 29-10; Decreto-Lei n.º 377/90, de 30-11; Lei n.º 65/90, de 28-12; Lei n.º 34/91, de 27-7; Decreto-Lei n.º 267/91, de 6-8; Decreto-Lei n.º 360/91, de 28-9; Lei n.º 2/92, de 09-03; Decreto-Lei n.º 141/92, de 17-7; Lei n.º 30-C/92; Decreto-Lei n.º 263/92, de 24-11; Decreto-Lei n.º 6/93, de 9-1; Decreto-Lei n.º 232/93, de 2-7; Lei n.º 71/93, de 26-11; Lei n.º 75/93, de 20-12; Lei n.º 39-B/94, de 27-12; Decreto-Lei n.º 37/95, de 14-02; Lei n.º 31/95, de 18-08;

Decreto-Lei n.º 280/95, de 26-10, conforme Declaração de Rectificação nº 156/95, publicada no Diário da República, nº 300, Série I-A, 1º Suplemento, de 30 de Dezembro de 1995;

Decreto-Lei n.º 7/96, de 07-02, conforme Declaração de Rectificação nº 7-A/96, publicada no Diário da República, nº 101, Série I-A, 1º Suplemento, de 30 de Abril de 1996;

Lei n.º 10-B/96, de 23-03; Lei n.º 52-C/96, de 27-11; Decreto-Lei n.º 18/97, de 21-01; Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31/12;

Decreto-Lei n.º 3/97, de 8-1,conforme Declaração de Rectificação nº 4-D/97, publicada no Diário da República, nº 26, Série I-A, 2º Suplemento, de 31 de Janeiro de 1997;

Decreto-Lei n.º 18/97, de 21-01; Decreto-Lei n.º 23/97, de 23-01; Lei n.º 127-B/97, de 20-12; Decreto-Lei n.º 25/98, de 10-02; Decreto-Lei n.º 45/98, de 03-03; Decreto-Lei n.º 366/98, de 23-11; Lei n.º 87-B/98, de 31-12; Decreto-Lei n.º 67/99, de 11-03;

Decreto-Lei n.º 472/99, de 08-11, conforme Declaração de Rectificação nº4-C/2000, de 31-01;

Decreto-Lei n.º 486/99, de 13-11; Lei n.º 3-B/2000, de 04-04; Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14-04;

Lei n.º 30-C/2000, de 29-12, conforme Declaração de Rectificação nº 7/2001, publicada no Diário da República, nº 60, Série I-A, de 12 de Março de 2001;

Lei n.º 30-G/2000, de 29-12; Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03-07; Lei n.º 85/2001, de 04-08; Decreto-Lei n.º 221/2001, de 07-08; Lei n.º 109-B/2001, de 27-12; Lei n.º 16-A/2002, de 31-05;

(11)

11

Decreto-Lei n.º 228/2002, de 31-10; Lei n.º 32-B/2002, de 30-12; Decreto-Lei n.º 80/2003, de 23-04; Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19-07; Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12-11; Lei n.º 107-B/2003, de 31-12; Decreto-Lei n.º 17/2004, de 15-01; Lei n.º 55-B/2004, de 30-12; Lei n.º 39-A/2005, de 29-07; Lei n.º 50/2005, de 30-08; Decreto-Lei n.º 192/2005, de 07-11; Lei n.º 60-A/2005, de 30-12; Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20-12; Lei n.º 53-A/2006, de 29-12; Decreto-Lei n.º 361/2007, de 02-11;

Lei n.º 67-A/2007, de 31-12, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 2/2008, de 28-1; Lei n.º 64/2008, de 05-12;

Lei n.º 64-A/2008, de 31-12;

Decreto-Lei n.º 175/2009, de 04-08 com entrada em vigor em 1 de Setembro de 2009; Lei n.º 94/2009, de 01-09;

Lei n.º 100/2009, de 07-09;

Lei n.º 103/2009, de 11-09 - com entrada em vigor em 28-10-2010 - dia seguinte ao da publicação do diploma regulamentador previsto no seu artigo 33º;

Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23-09, produzindo efeitos desde 1 de Janeiro de 2009;

Decreto-Lei n.º 292/2009, de 13-10 (as alterações efectuadas nos artigos 113º e 127º entram em vigor a 1 de Janeiro de 2010);

Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril; Lei n.º 11/2010, de 15 de Junho;

Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de Junho, com início de vigência no dia seguinte ao da sua publicação e produção de efeitos a 1 de Janeiro de 2010;

Lei n.º 12-A/2010, de 30 de Junho, com início de vigência a 1 de Julho de 2010; Lei n.º 15/2010, de 26 de Julho;

Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro;

Lei n.º 49/2011, de 7 de Setembro, com início de vigência no dia seguinte ao da sua publicação;

Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2012; Lei n.º 20/2012, de 14 de Maio, com início de vigência a 15 de Maio de 2012;

Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2013; Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro, com início de vigência a 30 de Outubro de 2012; Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2013; Lei n.º 51/2013, de 24 de Julho, com inicio de vigência em 25 de Julho de 2013; Lei n.º 53/2013, de 26 de Julho, com início de vigência a 31 de Julho de 2013;

Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2014; Lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro, com produção de efeitos a 1 de Janeiro de 2014;

Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, aplicando-se aos períodos de tributação que se iniciem, ou aos factos tributários que ocorram, a partir de 1 de janeiro de 2015;

Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2015; Lei n.º 67/2015, de 6 de Julho, produzindo efeitos desde 1 de Janeiro de 2015, tendo caráter clarificador e interpretativo;

Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência a 31 de Março de 2016, Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de Agosto, com início de vigência a 2 de Agosto de 2016, Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2017, e Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2018.

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NOTA I:

Os artigos 229º e 230º da Lei nº 114/2017, de 29 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2018), dispõem o seguinte:

«Artigo 229.º

Medidas transitórias sobre deduções à coleta a aplicar à declaração de rendimentos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares relativa ao ano de 2017

1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, no que se refere ao apuramento das deduções à coleta pela AT os sujeitos passivos de IRS podem, na declaração de rendimentos respeitante ao ano de 2017, declarar o valor das despesas a que se referem aqueles artigos.

2 - O uso da faculdade prevista no número anterior determina, para efeitos do cálculo das deduções à coleta previstas nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, a consideração dos valores declarados pelos sujeitos passivos, os quais substituem os que tenham sido comunicados à AT nos termos da lei.

3 - O uso da faculdade prevista no n.º 1 não dispensa o cumprimento da obrigação de comprovar os montantes declarados referentes às despesas referidas nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, relativamente à parte que exceda o valor que foi previamente comunicado à AT, e nos termos gerais do artigo 128.º do Código do IRS.

4 - Relativamente ao ano de 2017, o disposto no n.º 7 do artigo 78.º-B do Código do IRS não é aplicável às deduções à coleta constantes dos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, sendo substituído pelo mecanismo previsto nos números anteriores.

Artigo 230.º

Autorização legislativa no âmbito do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

1 - Fica o Governo autorizado a alterar o artigo 78.º-F do Código do IRS.

2 - O sentido e a extensão das alterações a introduzir, nos termos da autorização legislativa referida no número anterior, são os de alargar a dedução à coleta, prevista no artigo 78.º-F do Código do IRS, ao IVA suportado com a aquisição de serviços de mobilidade na modalidade de sharing, como sejam o bike sharing e car sharing, bem como com a aquisição de unidades de energia solar, a entidades com a classificação das atividades económicas apropriada.

3 - A presente autorização legislativa tem a duração do ano económico a que respeita a presente lei.»

NOTA II:

Os artigos 192.º, 193.º,194.º e 195.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2017) dispõem o seguinte:

“Artigo 192.º

Medidas transitórias sobre deduções à coleta a aplicar à declaração de rendimentos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares relativa ao ano de 2016

1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, no que se refere ao apuramento das deduções à coleta pela AT os sujeitos passivos de IRS podem, na declaração de rendimentos respeitante ao ano de 2016, declarar o valor das despesas a que se referem aqueles artigos.

2 - O uso da faculdade prevista no número anterior determina, para efeitos do cálculo das deduções à coleta previstas nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, a consideração dos valores declarados pelos sujeitos passivos, os quais substituem os que tenham sido comunicados à AT nos termos da lei.

3 - O uso da faculdade prevista no n.º 1 não dispensa o cumprimento da obrigação de comprovar os montantes declarados referentes às despesas referidas nos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, relativamente à parte que exceda o valor que foi previamente comunicado à AT, e nos termos gerais do artigo 128.º do Código do IRS.

(13)

13

4 - Relativamente ao ano de 2016, o disposto no n.º 7 do artigo 78.º-B do Código do IRS não é aplicável às deduções à coleta constantes dos artigos 78.º-C a 78.º-E e 84.º do Código do IRS, sendo substituído pelo mecanismo previsto nos números anteriores.

Artigo 193.º

Disposição transitória relativa às liquidações de IRS de 2016 decorrentes da determinação automática dos elementos relevantes pela Autoridade Tributária e Aduaneira

1 - Relativamente aos rendimentos de 2016, o disposto no artigo 58.º-A do Código do IRS aplica-se apenas aos sujeitos passivos que preencham cumulativamente as seguintes condições:

a) Apenas tenham auferido rendimentos do trabalho dependente ou de pensões, com exclusão de rendimentos de pensões de alimentos, bem como de rendimentos tributados pelas taxas previstas no

artigo 71.º do Código do IRS e não pretendam, quando legalmente permitido, optar pelo seu englobamento;

b) Obtenham rendimentos apenas em território português, cuja entidade devedora ou pagadora esteja obrigada à comunicação de rendimentos e retenções prevista no artigo 119.º do Código do IRS; c) Não aufiram gratificações previstas na alínea g) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS; d) Sejam considerados residentes durante a totalidade do ano a que o imposto respeita; e) Não detenham o estatuto de residente não habitual;

f) Não usufruam de benefícios fiscais e não tenham acréscimos ao rendimento por incumprimento de condições relativas a benefícios fiscais;

g) Não tenham pago pensões de alimentos;

h) Não tenham dependentes a cargo nem deduções relativas a ascendentes.

2 - Às liquidações de IRS do ano de 2016 previstas no artigo 58.º-A do Código do IRS não são aplicadas as deduções à coleta previstas nas alíneas a), f), i), j) e k) do n.º 1 do artigo 78.º do CIRS. 3 - A possibilidade de indicação da composição do agregado familiar, prevista nos n.os 6 e 7 do

artigo 58.º-A do Código do IRS entra em vigor em 1 de janeiro de 2018, sendo as declarações provisórias relativas ao ano de 2016 apresentadas com base nos elementos pessoais declarados no ano anterior e, na sua falta, são apresentadas considerando que o sujeito passivo não seja casado ou unido de facto e não tenha dependentes.

Artigo 194.º Sobretaxa de IRS

1 - A sobretaxa em sede de IRS, a que se refere a Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro, é aplicável aos sujeitos passivos que aufiram em 2017 rendimentos que excedam o limite superior do 2.º escalão da tabela do n.º 1 do artigo 68.º do Código do IRS, nos termos dos números seguintes.

2 - As retenções na fonte previstas no n.º 8 do artigo 3.º da Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro, são aplicadas aos rendimentos auferidos em 2017 às taxas aplicadas em 2016, e sujeitas a um princípio de extinção gradual, nos seguintes termos:

a) Ao 3.º escalão são aplicáveis retenções na fonte aos rendimentos auferidos até 30 de junho de 2017;

b) Ao 4.º e 5.º escalões são aplicáveis retenções na fonte aos rendimentos auferidos até 30 de novembro de 2017.

3 - Para os rendimentos auferidos em 2017, a sobretaxa aplicável observa o disposto na tabela seguinte: Rendimento coletável (euros) Taxas (percentagem) De mais de 20261 até 40522……… De mais de 40522 até 80640……….. Superior a 80640……… 0,88% 2,75% 3,21%

4 - É aplicável à sobretaxa prevista no presente artigo o disposto no artigo 3.º da Lei n.º 159-D/2015 de 30 de dezembro.

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Artigo 195.º

Norma transitória no âmbito do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

1 - Para os efeitos do n.º 14 do artigo 2.º do CIRS, no ano de 2017 é considerado o valor fixado para o mês de janeiro.

2 - O aditamento do artigo 153.º entra em vigor em 1 de janeiro de 2018, sendo as consignações relativas às declarações de rendimentos do ano de 2016 efetuadas aquando da confirmação ou entrega da declaração de rendimentos, ou, nos casos previstos no n.º 3 do artigo 58.º-A, através da entrega de declaração de substituição.

3 - As despesas de educação referentes à alimentação em refeitório escolar, de alunos inscritos em qualquer grau de ensino, em 2016, são dedutíveis à coleta de IRS nos termos previstos no n.º 1 do

artigo 78.º-D do Código do IRS, independentemente da entidade que presta o referido serviço e da taxa de IVA aplicada, com as necessárias adaptações e de acordo com os procedimentos a definir pelo Governo.”

NOTA III:

O artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de Agosto, dispõe o seguinte:

“Artigo 8.º

Disposição interpretativa no âmbito do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

As alterações introduzidas pelo presente decreto-lei ao n.º 2 do artigo 31.º, ao n.º 6 do artigo 78.º e à alínea a) do n.º 1 do artigo 101.º do Código do IRS têm caráter interpretativo.”

NOTA IV:

A Lei n.º 159-D/2015, de 30 de Dezembro, veio extinguir a sobretaxa aplicável em sede de IRS, sobre os rendimentos auferidos a partir de 1 de Janeiro de 2017, e aprovar novos valores de sobretaxa para os rendimentos auferidos em 2016.

NOTA V:

Os artigos 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 17º da Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro, dispõem o seguinte:

«Artigo 11.º

Regime especial aplicável às mais-valias imobiliárias

1 - A exclusão de tributação prevista no n.º 5 do artigo 10.º do Código do IRS é extensível às situações em que o valor de realização seja aplicado na amortização de eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel alienado.

2 - Nas situações referidas no número anterior em que o valor de realização seja apenas parcialmente aplicado na finalidade aí prevista, a exclusão de tributação abrange somente a parte proporcional dos ganhos correspondentes àquela aplicação.

3 - O regime previsto no n.º 1 não é aplicável se, à data da alienação, o sujeito passivo for proprietário de outro imóvel habitacional.

4 - O disposto nos números anteriores aplica-se às alienações de imóveis ocorridas nos anos de 2015 a 2020, em que os contratos de empréstimo tenham sido celebrados até 31 de dezembro de 2014.

Artigo 12.º

Evolução do quociente familiar

1 - Tendo em conta os resultados alcançados pela reforma da tributação do rendimento das pessoas singulares operada pela presente lei e em função da avaliação da evolução da situação económica e financeira do país, os divisores do quociente familiar correspondentes aos dependentes que integram

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o agregado familiar e aos ascendentes devem ser aumentados, nos anos de 2016 e 2017, respetivamente:

a) Para 0,4 e 0,5, nos casos previstos na alínea a) do n.º 3 e no n.º 4 do artigo 68.º-A, na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 69.º do Código do IRS na redação dada pela presente lei, e

b) Para 0,2 e 0,25, nos casos previstos na alínea b) do n.º 3 do artigo 68.º-A e na alínea b) do n.º 1 do

artigo 69.º do Código do IRS na redação dada pela presente lei.

2 - Em função da ponderação efetuada nos termos do número anterior, devem igualmente ser aumentados em 12,5 %, nos anos de 2016 e 2017, os limites à aplicação do quociente familiar.

Artigo 13.º

Evolução da sobretaxa em sede de IRS e da taxa adicional de solidariedade

Tendo em conta os resultados alcançados pela reforma da tributação do rendimento das pessoas singulares operada pela presente lei e em função da avaliação da evolução da situação económica e financeira do país, deve o Governo ponderar a eliminação progressiva da sobretaxa em sede de IRS e da taxa adicional de solidariedade.

Artigo 14.º Norma interpretativa

A alínea a) do n.º 4 do artigo 2.º, a alínea h) do n.º 2 do artigo 5.º, o n.º 3 do artigo 43.º e o n.º 11 do

artigo 101.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, têm natureza interpretativa.

Artigo 15.º Disposição transitória

1 - A reforma aprovada pela presente lei visa a redução da tributação efetiva das famílias, designadamente das famílias com dependentes ou ascendentes a cargo, e o não agravamento da tributação para os restantes contribuintes face a 2014.

2 - Até ao fim do mês de março de 2015, os sujeitos passivos do IRS enquadrados no regime simplificado da categoria B podem optar pelo regime da contabilidade organizada.

3 - Tendo em conta os resultados alcançados pela reforma da tributação do rendimento das pessoas singulares operada pela presente lei e em função da avaliação da evolução da situação económica e financeira do país, deve o Governo ponderar aumentar a dedução relativa às despesas gerais familiares a partir de 2016 tendo, nomeadamente em consideração a evolução dos limites para a dedução dos encargos previstos nas alíneas b) a d) do n.º 1 do artigo 78.º-E do Código do IRS, na redação dada pela presente lei.

4 - Quaisquer remissões efetuadas para o Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, consideram-se efetuadas para as disposições correspondentes do Código do IRS, na redação dada pela presente lei.

Artigo 17.º Produção de efeitos

1 - A presente lei produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015.

2 - O novo regime de determinação da residência é aplicável apenas a situações de alteração de residência que ocorram após a entrada em vigor da presente lei.

3 - O regime de transição previsto no n.º 7 do artigo 3.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, é aplicável, com as necessárias adaptações, às situações em que por força da entrada em vigor da presente lei os sujeitos passivos passem a estar sujeitos ao novo regime de reconhecimento do rendimento previsto no n.º 6 do mesmo artigo.

4 - O regime previsto no n.º 10 do artigo 31.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, é aplicável apenas aos sujeitos passivos que procedam à abertura de atividade em ou após 1 de janeiro de 2015 e que reúnam os pressupostos para a sua aplicação.

5 - O estabelecido no n.º 7 do artigo 41.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, é aplicável apenas a gastos realizados após a entrada em vigor da presente lei.

6 - O artigo 55.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, apenas é aplicável a perdas verificadas depois de 1 de janeiro de 2015.

7 - Os n.os 5 e 6 do artigo 10.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, aplicam-se apenas às mais-valias apuradas a partir de 1 de janeiro de 2015.

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8 - Os novos prazos de cumprimento de obrigações declarativas constantes da presente lei produzem efeitos apenas a partir de 1 de janeiro de 2016.

9 - As obrigações declarativas eliminadas pela presente lei dizem respeito a informação a remeter por referência ao ano de 2015, produzindo efeitos apenas para as declarações a submeter a partir de 1 de janeiro de 2016.

10 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 8 e 9, a alteração ao n.º 3 e a revogação dos n.os 4 e 5, todos do artigo 119.º do Código do IRS, efetuadas pela presente lei, aplicam-se às obrigações declarativas que devam ser cumpridas a partir de 1 de janeiro de 2015.

11 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 8 e 9, o artigo 115.º do Código do IRS, na redação dada pela presente lei, produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015, devendo os recibos de quitação referentes aos meses de janeiro a abril de 2015 ser passados conjuntamente com o recibo de quitação referente ao mês de maio daquele ano.

12 - O disposto no número anterior não elimina a obrigação de entrega de recibos de quitação em papel aos inquilinos, nos termos e nos prazos definidos na lei civil, por referência aos meses de janeiro a abril de 2015.»

NOTA VI:

A Lei n.º 39/2013, de 21 de Junho, repõe, em 2013, o subsídio de férias para os trabalhadores públicos, aposentados, reformados e demais pensionistas e estabelece o seu regime de retenção na fonte.

NOTA VII:

O artigo 111.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, estabelece o seguinte:

“Artigo 111.º

Disposições transitórias no âmbito do IRS

1 - Até que o valor do indexante dos apoios sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, atinja o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor para o ano de 2010, é aplicável este último valor para efeito da indexação prevista no artigo 53.º do Código do IRS.

2 - O disposto nos n.os 2, 3 e 5 do artigo 55.º do Código do IRS aplica-se à dedução de perdas apuradas em 2012 e nos anos seguintes.

3 - O disposto no artigo 68.º-A aplica-se apenas aos rendimentos auferidos durante os anos de 2012 e 2013, cessando a sua vigência após a produção de todos os seus efeitos em relação a estes anos fiscais.

4 - O limite para a dedução dos encargos previstos nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 85.º do Código do IRS é considerado, para efeitos de IRS, apenas por 75 %, 50 % e 25 % do seu valor, respectivamente nos anos de 2013, 2014 e 2015, deixando estes encargos de ser dedutíveis a partir de 2016.

5 - O limite para a dedução dos encargos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 85.º do Código do IRS é considerado, para efeitos de IRS, apenas por 85 %, 70 %, 55 %, 40 % e 25 % do seu valor, respectivamente nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017, deixando estes encargos de ser dedutíveis a partir de 2018.

6 - Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para efeitos de IRS, apenas por 90 % em 2012.

7 - Não obstante o disposto no número anterior, a parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder em 2012, por categoria de rendimentos, € 2500.”

NOTA VIII:

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“Artigo 2.º

Disposições transitórias e finais

1 - As entidades que procedam à retenção na fonte prevista no artigo 99.º-A do Código do IRS encontram-se obrigadas a declarar esses pagamentos na declaração prevista na alínea c) do n.º 1 do

artigo 119.º do Código do IRS.

2 - O documento comprovativo previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS deve conter menção dos montantes da retenção na fonte efectuada ao abrigo do artigo 99.º-A.

3 - Os artigos 72.º-A e 99.º-A do Código do IRS, na redacção dada pela presente lei, aplicam-se apenas aos rendimentos auferidos durante o ano de 2011, cessando a sua vigência após a produção de todos os seus efeitos em relação ao ano fiscal em curso.

4 - Nos termos do artigo 88.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, na redacção dada pela Lei n.º 22/2011, de 20 de Maio, a receita da sobretaxa extraordinária reverte integralmente para o Orçamento do Estado.

5 - A não entrega, total ou parcial, no prazo indicado, das quantias deduzidas ao abrigo do artigo

99.º-A do Código do IRS constitui contra-ordenação ou crime fiscal, nos termos da lei.”

NOTA IX:

O artigo 98.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, dispõe o seguinte:

“Disposições transitórias no âmbito do IRS

1 - Até que o valor do indexante dos apoios sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, atinja o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor para o ano de 2010, mantém-se aplicável este último valor para efeito das indexações previstas nos artigos 12.º, 17.º-A, 25.º, 79.º, 83.º, 84.º e 87.º do Código do IRS.

2 - Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para efeitos de IRS, apenas por 90 % em 2011.

3 - Não obstante o disposto no número anterior, a parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder em 2011, por categoria de rendimentos, € 2500.”

NOTA X:

O artigo 2º da Lei n.º 11/2010, de 15 de Junho, dispõe o seguinte:

“Disposição transitória

A taxa de 45 % prevista na tabela do artigo 68.º do Código do IRS e as adaptações decorrentes da sua criação são aplicáveis aos rendimentos obtidos entre os anos de 2010 e 2013, inclusive.”

NOTA XI:

O artigo 88º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, dispõe o seguinte:

“Disposições transitórias no âmbito do Código do IRS

1 - Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para efeitos de IRS, apenas por 90 % em 2010.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, a parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder em 2010, por categoria de rendimentos, € 2500.

3 - Os prazos previstos nos artigos 60.º e 77.º do Código do IRS, com as alterações introduzidas pela presente lei, aplicam -se a partir de 1 de Janeiro de 2011.”

NOTA XII:

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“Entrada em vigor

“1 - A habilitação dos padrinhos, prevista no artigo 12.º, será regulamentada por decreto-lei no

prazo de 120 dias.

2 - A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da publicação daquele diploma regulamentador. 3 - Entre a data da publicação e a data de entrada em vigor desta lei, serão desenvolvidas acções de formação tendo como destinatários as entidades a que sejam atribuídas competências nesta lei.”

Em conformidade, a Lei n.º 103/2009, de 11 de Setembro, entrou em vigor em 28 de Outubro de 2010, dia seguinte ao da publicação do Decreto-Lei n.º 121/2010, de 27 de Outubro, que estabeleceu os requisitos para habilitação dos candidatos ao apadrinhamento civil e procedeu à regulamentação da referida lei.

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro

(Texto conforme rectificação pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, 1º Suplemento, nº 49, de 28-2-1989)

No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 106/88, de 17 de Setembro, e nos termos das alíneas a) e b) do nº 1 do artigo 201º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1º Aprovação do Código

É aprovado o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), que faz parte integrante deste decreto-lei.

Artigo 2º Entrada em vigor

O Código do IRS entra em vigor em 1 de Janeiro de 1989.

Artigo 3º Impostos abolidos

1 - Na data da entrada em vigor do Código são abolidos, relativamente aos sujeitos passivos deste imposto, o imposto profissional, o imposto de capitais, a contribuição industrial, a contribuição predial, o imposto sobre a indústria agrícola, o imposto complementar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral do Imposto do Selo, sem prejuízo de continuar a aplicar-se o correspondente regime aos rendimentos auferidos até àquela data e às respectivas infracções.

2 - Mantêm-se em vigor as disposições que actualmente regulam o registo e o depósito de títulos ao portador.

Artigo 3º-A

Regime transitório de enquadramento dos agentes desportivos

1 - Os agentes desportivos que aufiram rendimentos provenientes da sua actividade desportiva, em virtude de contratos que tenham por objecto a sua prática, poderão optar, relativamente aos rendimentos auferidos em 2003, por um dos seguintes regimes:

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a) Englobamento dos rendimentos auferidos exclusivamente na sua actividade desportiva, profissional ou amadora;

b) Tributação autónoma dos rendimentos ilíquidos auferidos exclusivamente na sua actividade desportiva mediante aplicação da taxa e parcela a abater correspondentes a 60% das taxas aplicáveis nos termos do artigo 68º do Código do IRS.

2 - Não beneficiam do disposto no número anterior, nomeadamente, os rendimentos provenientes de publicidade nem os auferidos pelo cônjuge que não seja agente desportivo.

3 - Somente é permitida a aplicação do regime instituído no Código do IRS para a dedução dos prémios de seguro no caso de ser feita a opção prevista na alínea a) do nº 1.

4 - A retenção sobre rendimentos da categoria A será efectuada:

a) Mediante aplicação das tabelas de retenção previstas no Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro, se for feita a opção prevista na alínea a) do nº 1;

b) Mediante a aplicação de uma taxa de 22%, se for feita a opção prevista na alínea b) do nº 1. 5 - Quando seja feita a opção prevista na alínea b) do nº 1, observar-se-á o seguinte:

a) Ao imposto devido, calculado nos termos gerais, quando exista, adicionar-se-á o imposto calculado nos termos nela previstos;

b) Ao imposto determinado nos termos da parte final da alínea anterior apenas serão deduzidos os pagamentos por conta a as importâncias retidas na fonte que tenham aquela natureza, respeitantes ao mesmo período de tributação.

6 - Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se agentes desportivos os praticantes e os árbitros que aufiram rendimentos directamente derivados de uma actividade desportiva, por força de contrato de trabalho, ou em regime de trabalho independente

7 - A percentagem a que se refere a alínea b) do nº 1 será incrementada anualmente em 10 pontos percentuais até se atingir o regime de tributação normal.

(Redacção da Lei n.º 32-B/2002, de 30-12)

Artigo 4º

Regime transitório da categoria B

1 - É aplicável ao IRS, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 9º a 15º do Decreto-Lei n.º 442-B/88, desta data (decreto-lei que aprovou o Código do IRC).

2 - Os rendimentos da categoria C dos sujeitos passivos que exerçam predominantemente actividade pecuária intensiva serão considerados em 1989 apenas por 40%, em 1990 por 60% e em 1991 por 80% do seu valor.

3 - Os rendimentos da categoria B, decorrentes de actividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias, não excluídos de tributação, serão considerados, para efeitos de IRS, apenas por 60%, 70%, 80% e 90% do seu valor, respectivamente nos períodos de tributação que se iniciem em 2001, 2002, 2003 e 2004. 4 - Não são considerados para efeitos de tributação os ganhos ou as perdas derivados da alienação onerosa de prédios rústicos afectos a uma actividade agrícola, silvícola ou pecuária, ou da sua transferência para o património particular do empresário, desde que os mesmos tenham sido adquiridos antes da entrada em vigor deste Código e aquela afectação tenha ocorrido antes de 1 de Janeiro de 2001.

5 - (Revogado pela da Lei n.º 30-G/2000, de 29-12)

(Redacção da Lei n.º 109-B/2001, de 27-12)

Artigo 5º

Regime transitório da categoria G

1 - Os ganhos que não eram sujeitos ao imposto de mais-valias, criado pelo Código aprovado pelo Decreto-Lei n.º 46673, de 9 de Junho de 1965, bem como os derivados da alienação a título oneroso de prédios rústicos afectos ao exercício de uma actividade agrícola ou da afectação destes a uma actividade comercial ou industrial, exercida pelo respectivo proprietário, só ficam sujeitos a IRS se a aquisição dos bens ou direitos a que respeitam tiver sido efectuada depois da entrada em vigor deste Código.

2 - Cabe ao contribuinte a prova de que os bens ou valores foram adquiridos em data anterior à entrada em vigor deste Código, devendo a mesma ser efectuada, quanto aos valores mobiliários,

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mediante registo nos termos legalmente previstos, depósito em instituição financeira ou outra prova documental adequada e através de qualquer meio de prova legalmente aceite nos restantes casos. 3 - Quando, nos termos dos nºs 8 e 10 do artigo 10º do Código do IRS, haja lugar à valorização das participações sociais recebidas pelo mesmo valor das antigas, considera-se, para efeitos do disposto no nº 1, data de aquisição das primeiras a que corresponder à das últimas.

(Redacção do Dec. -Lei n.º 6/93, de 9-1- o presente diploma reporta os efeitos a 01-01-1993) Artigo 6º

Reporte de rendimentos

O reporte de rendimentos, quando permitido nos termos do presente Código, só é susceptível de ser exercido relativamente aos anos de vigência do IRS.

Artigo 7º

Obrigação de contabilidade organizada

Para aplicação do disposto nas alíneas a) e b) do artigo 109º do presente Código, são considerados, para efeitos da respectiva média, os rendimentos ilíquidos anuais ou os volumes de negócios que, nos anos imediatamente anteriores ao da sua vigência, tenham sido determinados aos sujeitos passivos no imposto profissional e na contribuição industrial ou no imposto sobre a indústria agrícola, consoante os casos.

Artigo 8º Modelos de impressos

Os modelos de impressos exigidos para dar cumprimento às obrigações impostas pelo Código serão aprovados por portaria do Ministro das Finanças.

Artigo 9º Recibos e livros

Os recibos modelo nº 2 a que se refere a alínea a) do artigo 8º do Código do Imposto Profissional, bem como os livros de registo exigidos para as actividades sujeitas a imposto profissional, a contribuição industrial e a imposto sobre a indústria agrícola, substituem até final, quando devidamente adaptados, os referidos, respectivamente, nos artigos 107º, 111º e 112º do presente Código.

Artigo 10º

Regime transitório aplicável a Macau

Aos lucros obtidos por pessoas singulares residentes em território português imputáveis a estabelecimento estável situado em Macau é aplicável o regime geral previsto no nº 1 do artigo 15º do Código do IRS, havendo lugar, sendo caso disso, a crédito de imposto nos termos estabelecidos no nº 2 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro.

(Redacção da Lei n.º 39-B/94, de 27-12)

Artigo 11º

Sociedades de simples administração de bens e de profissionais

1 - Não obstante o regime de transparência fiscal estabelecido na alínea c) do nº 1 do artigo 5º do Código do IRC, os lucros das sociedades de simples administração de bens, nas condições aí mencionadas obtidos anteriormente à data da entrada em vigor do mesmo Código, que venham a ser posteriormente a esta colocados à disposição dos respectivos sócios serão considerados, para efeitos de tributação em IRS, rendimentos da categoria E.

2 - O disposto no número anterior é aplicável às sociedades de profissionais cujos sócios estiverem sujeitos à tributação prevista no nº 1 do artigo 6º do Código do Imposto de Capitais.

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Artigo 12º Pagamento de impostos

1 - A contribuição industrial e o imposto sobre a indústria agrícola relativos ao exercício de 1988, de quantitativo igual ou superior a 30000$00, devidos por sujeitos passivos de IRS serão pagos em três prestações iguais:

a) Tratando-se de contribuintes do grupo A daqueles impostos, com vencimento nos meses de Junho de 1989 e de Maio de 1990 e de 1991;

b) Tratando-se de contribuintes do grupo B daqueles impostos, com vencimento nos meses de Outubro de 1989 e de Setembro de 1990 e de 1991;

c) Tratando-se de contribuintes do grupo C da contribuição industrial, com vencimento nos meses de Agosto de 1989 e de Julho de 1990 e de 1991.

2 - Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, o pagamento da primeira prestação deverá ser efectuado no dia da apresentação da declaração modelo nº 2, mediante conhecimento modelo nº 10, processado em triplicado.

3 - As prestações não referidas no número precedente serão debitadas, para cobrança, ao tesoureiro, até ao dia 15 do mês anterior ao do vencimento da primeira das prestações em dívida.

4 - Aos contribuintes que não efectuem o pagamento referido no nº 2 ou que não apresentem a declaração é aplicável o disposto no artigo 85º do Código da Contribuição Industrial.

5 - Não sendo paga qualquer das prestações ou a totalidade da contribuição ou imposto no mês do vencimento, começarão a correr juros de mora.

6 - Passados 60 dias sobre o vencimento de qualquer prestação sem que se mostre efectuado o respectivo pagamento, haverá lugar a procedimento executivo para arrecadação da totalidade da contribuição ou imposto em dívida, considerando-se, para o efeito, vencidas as prestações ainda não pagas.

7 - Os contribuintes poderão, porém, pagar integralmente a contribuição industrial ou o imposto sobre a indústria agrícola na data do vencimento da primeira prestação, beneficiando neste caso de um desconto de 20%, a que acresce o previsto na alínea a) do artigo 101º do Código da Contribuição Industrial, nos casos por ele abrangidos.

Artigo 13º Pagamentos por conta

1 - Durante o ano de 1989, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, os pagamentos por conta referidos no artigo 95º do Código do IRS serão calculados com base na contribuição industrial e ou no imposto sobre a indústria agrícola que foram ou deveriam ter sido autoliquidados com referência ao exercício de 1988, sem a dedução do imposto de capitais - secção B, que tiver sido efectuada nos termos do artigo 89º do Código da Contribuição Industrial, por força do disposto no seu § 1º, e, bem assim, a do crédito fiscal por investimento estabelecido pelos Decretos-Leis nºs 197-C/86, de 18 de Julho, e 161/86, de 6 de Abril.

2 - Os sujeitos passivos que eram tributados pelos grupos B e C da contribuição industrial e B do imposto sobre a indústria agrícola entregarão por conta a importância correspondente a 50% dos impostos referidos no número anterior, em duas prestações iguais, com vencimento nos meses de Outubro e Dezembro.

3 - Os sujeitos passivos de IRS referidos no artigo 95º do Código que em 1988 apenas tenham auferido rendimentos sujeitos a imposto profissional não efectuarão em 1989 qualquer pagamento por conta.

(Rectificado pela Declaração publicada no Diário da República, Série I, 1º Suplemento, nº 49, de 28-2-1989)

Artigo 14º

Declaração de inscrição no registo

1 - Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos das categorias B, C ou D que, à data da entrada em vigor do presente Código, já constem dos registos da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, por terem apresentado declarações de início de actividade para efeitos de tributação, são dispensados da apresentação da declaração de inscrição a que se refere o artigo 105º daquele Código.

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2 - Os sujeitos passivos de IRS que, sendo titulares de rendimentos das categorias B, C ou D, não se encontrem nas condições previstas no número anterior deverão apresentar a declaração de inscrição aí referida até 31 de Março de 1989.

Artigo 15º

Regulamentação de cobrança e reembolsos

O Governo aprovará a legislação complementar necessária à regulamentação da cobrança e dos reembolsos do IRS.

Artigo 16º

As modificações do Código

As modificações que de futuro se fizerem sobre matéria contida no Código serão consideradas como fazendo parte dele e inseridas no lugar próprio, devendo essas modificações ser sempre efectuadas por meio de substituição dos artigos alterados, supressão dos artigos inúteis ou aditamento dos que forem necessários.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Outubro de 1988. - O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva. - O Ministro das Finanças, Miguel José Ribeiro Cadilhe.

Promulgado em 30 de Novembro de 1988. Publique-se.

O Presidente da República, MÁRIO SOARES. Referendado em 30 de Novembro de 1988.

O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS

SINGULARES

1 - Objecto da última reestruturação global no início dos anos 60 - já lá vai o espaço de uma geração -, o nosso sistema de tributação do rendimento mostra-se manifestamente desajustado da realidade económico-social do País, tendo, desde aquela época, evoluído por forma desordenada, com a acentuação de características como a complexidade excessiva, a desigualdade de tratamento entre contribuintes com níveis comparáveis de rendimento, o estreitamento das bases de tributação, o agravamento crescente - só contrariado nos últimos anos - das taxas nominais, com efeitos de desencorajamento do esforço de poupança e da aplicação ao trabalho e de incentivo à evasão, a instabilidade e a falta de coerência interna do regime das diferentes categorias fiscais e a deficiente articulação entre umas e outras.

É a reforma da tributação do rendimento, que há muito se sabe constituir uma das traves mestras da indispensável modernização do País, que agora se empreende, pondo-se termo a uma série de iniciativas sem continuidade que, em certos períodos, chegaram a suscitar descrença quanto à capacidade de reestruturar esta matéria fundamental da organização económica do País, reforma que visa objectivos de eficiência económica e de realização da justiça social e que foi elaborada na perspectiva da simplificação no cumprimento dos deveres tributários.

2 - Em Portugal, a tributação do rendimento, com carácter de generalidade, teve o seu início com a décima militar, criada em 1641 para fazer face às despesas da guerra da Restauração, cujo regime básico foi consolidado no Regimento de 1654.

Abrangendo, à taxa uniforme de 10%, os rendimentos de prédios, capitais, ofícios e rendas, a décima era dividida em categorias, nas quais se encontram as raízes de quase todos os impostos directos periódicos portugueses. Sem embargo das suas óbvias limitações, vistas à luz das exigências de uma fiscalidade moderna, a décima constituiu, pela sua globalidade, um antecedente histórico do imposto único que agora se institui.

Na evolução do sistema fiscal ao longo do século XIX assistiu-se à decomposição do regime da décima e ao aparecimento dos principais impostos cedulares e reais que sobreviveram até aos nossos

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dias: as contribuições predial e industrial e a décima de juros, que, depois de reestruturada e ampliada na base da sua incidência, veio a dar o imposto de capitais.

Soçobraram, entretanto, as tentativas de criação de impostos visando realizar a tributação global do rendimento, designadamente as empreendidas em 1845 e 1880.

Foi a reforma fiscal de 1922 que, assente na preocupação de atingir rendimentos reais, criou o nosso primeiro imposto global verdadeiramente pessoal. Mas a categoria fiscal então instituída deparou com dificuldades intransponíveis de aplicação, suscitando-se uma situação geral de incumprimento que apressou a sua substituição pelo imposto complementar - substituição concretizada antes mesmo de introduzida a reforma tributária de 1929, orientada para a tributação de rendimentos normais. O imposto complementar, articulado com o novo quadro de impostos parcelares - incluindo o então criado imposto profissional -, passou a funcionar em relação a estes como tributo de sobreposição. A reforma da tributação do rendimento realizada entre 1962 e 1965, cujas linhas gerais, ainda que muito adulteradas, foram mantidas até ao presente, não alterou a estrutura dualista do sistema: impostos cedulares ou de produto incidentes sobre as diferentes fontes de rendimento e prescindindo das circunstâncias pessoais dos contribuintes; imposto complementar sobrepondo-se ao conjunto global dos rendimentos já submetidos aos impostos reais e tendo em conta a situação pessoal dos contribuintes. Os esforços do reformador fiscal concentraram-se na tributação dos rendimentos reais e efectivos, especialmente na contribuição industrial e na predial urbana, autonomizando-se da contribuição predial rústica os lucros das explorações agrícolas, objecto do novo imposto sobre a indústria agrícola, o qual veio, no entanto, a manter-se quase sempre suspenso.

3 - A presente remodelação do regime da tributação do rendimento, que se segue à já concretizada substituição do imposto de transacções pelo imposto sobre o valor acrescentado no plano da fiscalidade indirecta, decorre, em primeira linha, da necessidade de ajustar tal regime ao preceituado nesta matéria na lei fundamental, a qual refere o carácter único e progressivo do imposto sobre o rendimento pessoal e impõe a consideração das necessidades e rendimentos do agregado familiar, além de determinar que a tributação das empresas se deve basear no seu rendimento real.

Dentro do quadro assim definido, são agora criados, em substituição do imposto profissional, da contribuição predial, da contribuição industrial, do imposto sobre a indústria agrícola, do imposto de capitais, do imposto complementar e do imposto de mais-valias, o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) e o imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC).

A inovação básica reside na substituição do actual sistema misto, com preponderância dos elementos cedulares, pela fórmula da tributação unitária, atingindo globalmente os rendimentos individuais, enformadora do modelo ora adoptado para a tributação das pessoas singulares.

À luz das modernas exigências de equidade, a solução unitária é inequivocamente superior quer ao puro sistema cedular, consistindo este em impostos separados e entre si não articulados, incidentes sobre as diferentes fontes de rendimento, quer ao próprio sistema compósito, resultante, em regra, de evolução operada a partir de uma estrutura originariamente cedular, em que a um esquema de impostos parcelares se sobrepõe uma tributação de segundo grau com carácter global.

Na verdade, só a perspectiva unitária permite a distribuição da carga fiscal segundo um esquema racional de progressividade, em consonância com a capacidade contributiva.

Tal esquema de progressividade tem sido justificado em nome da necessidade de, por via do sistema fiscal, se corrigir a distribuição primária do rendimento que decorre do processo produtivo, de modo a operar uma redistribuição secundária que concorra para definir um padrão de distribuição tido como social e politicamente mais aceitável. Serve, ao mesmo tempo, de factor compensador de aspectos de regressividade contidos em outras áreas do sistema fiscal.

Se é certo que a tomada de consciência dos efeitos de desincentivo das elevadas cargas fiscais associadas aos esquemas de tributação progressiva tem suscitado em numerosos países um movimento no sentido da inflexão da curva ascensional das taxas e da redução do nível da taxa marginal mais alta, não é menos certo que o princípio da tributação com intensidade crescente à medida que o rendimento se eleva continua a constituir o critério geralmente aceite de ajustamento da carga fiscal à capacidade contributiva.

A introdução da progressividade em estruturas cedulares representa uma tentativa de pessoalização que acarreta inevitáveis e sérias distorções.

Materializada apenas em uma das cédulas, suscita cargas fiscais diferentes para contribuintes com rendimento idêntico, consoante a respectiva fonte se concentre nessa cédula ou se localize em qualquer das demais; operada uma correcção por via da generalização de tabelas de taxas progressivas às diferentes cédulas (a admitir que tal fosse tecnicamente possível), ainda assim subsistiria uma injustificável diferença de tratamento entre os contribuintes cujo rendimento provém de uma só fonte e os titulares de rendimentos de origem múltipla.

Referências

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