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ESTUDO DE MERCADO DE SEMENTES FLORESTAIS DE ESPÉCIES NATIVAS DE TOCANTINS.

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Academic year: 2021

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ESTUDO DE MERCADO DE SEMENTES

FLORESTAIS DE ESPÉCIES NATIVAS DE

TOCANTINS.

(2)

CONTEÚDO GERAL LISTASDEFIGURAS... 3 LISTASDETABELAS... 3 1. APRESENTAÇÃO... 4 1.1 ANTECEDENTES... 4 1.2 OBJETIVOSDOESTUDO... 4 1.3 METODOLOGIA... 5 1.4 REFERENCIALTEÓRICO... 5 1.5 ABRANGÊNCIADOESTUDO... 5

2. ASPECTOSGERAISDOSEGMENTODESEMENTESNAREGIÃO NORTE... 5

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃODOSEGMENTODESEMENTESNOESTADODE TOCANTINS... 5

2.2 ÁREASCOMPOTENCIALDEPRODUÇÃODESEMENTES... 7

2.2.1 FONTESSUTENTÁVEIS... 7

3. RESULTADOS... 8

3.1 ROTEIROPARACOLETOR... 8

3.2 ROTEIROPARACOMERCIANTE... 19

3.3 ROTEIROPARACONSUMIDOR/DEMANDANTE... 22

4. ANÁLISEMACRODAATIVIDADEDETOCANTINS... 26

4.1 IDENTIFICAÇÃODOSPRINCIPAISPONTOSQUERESTRINGEMO DESENVOLVIMENTODOSEGMENTO... 26

5. CONCLUSÕES... 28

5.1 RECOMENDAÇÕES... 29

6. BIBLIOGRAFIACONSULTADA... 30

(3)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 LOCALIZAÇÃO DE TOCANTINS EM RELAÇÃO AO BRASIL... 7

FIGURA 2 CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE... 8

FIGURA 3 LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE... 8

FIGURA 4 RENDA FAMILIAR MENSAL... 9

FIGURA 5 FINALIDADE DA COLETA DE SEMENTES... 10

FIGURA 6 TEMPO NA ATIVIDADE DE COLETA DE SEMENTES... 10

FIGURA 7 CARACTERIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA... 11

FIGURA 8 ORIGEM DA COLETA DE SEMENTES FLORESTAIS... 11

FIGURA 9 MUNICÍPIO /ESTADO... 12

FIGURA 10 MEIO DE TRANSPORTE AO LOCAL DE COLETA... 12

FIGURA 11 FORMA DE OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE COLETA... 12

FIGURA 12 AMBIENTE DE COLETA... 13

FIGURA 13 FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO... 13

FIGURA 14 ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO... 18

FIGURA 15 PERFIL DO CONSUMIDOR DE SEMENTES... 22

FIGURA 16 ENVOLVIMENTO NA COLETA DE SEMENTES... 22

FIGURA 17 TEMPO DE AQUISIÇÃO DE SEMENTES E/OU MUDAS... 23

LISTA DE TABELAS TABELA 1 CARACTERIZAÇÃO DA COLETA DE SEMENTES... 14

TABELA 2 FORMA DE BENEFICIAMENTO DAS SEMENTES... 16

TABELA 3 FORMA DE EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES... 17

TABELA 4 OFERTA/PRODUÇÃO DE SEMENTES FLORESTAIS... 19

TABELA 5 EMBALAGEM E CONSERVAÇÃO... 21

TABELA 6 ESPÉCIES COM MAIOR DIFICULDADE DE OFERTA... 24

TABELA 7 DEMANDA POR SEMENTES... 25

(4)

1. APRESENTAÇÃO

1.1 ANTECEDENTES

Este relatório faz parte de um trabalho maior intitulado “Diagnóstico do setor de

sementes da região Norte” que visa caracterizar a situação atual e potencial do mercado de

sementes florestais de espécies nativas no estado do Tocantins.

Neste contexto, a identificação de atores envolvidos com produção, consumo e comércio de sementes florestais nativas foi possível a partir de pesquisa em órgãos públicos, instituições privadas e ONG’s. Em particular foram consultados o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do Setor de Fomento e Fiscalização da Produção Vegetal – SFFV da Delegacia Federal da Agricultura no Estado do Tocantins – DFA/TO, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins - IBAMA/TO, o Instituto Natureza do Tocantins – NATURATINS, além da Secretaria da Agricultura, Instituto Ecológica, Viveiro Municipal de Palmas, SUCOTE, ARFA e INVESTCO.

1.2 OBJETIVO DO ESTUDO

Realizar um diagnóstico da situação atual e potencial do mercado de sementes florestais de espécies nativas na região norte, em particular no estado do Pará, especificamente (i) identificar áreas de coleta de sementes em atividades; (ii) caracterização socioeconômica e infra-estrutura atual; (iii) caracterizar a oferta, demanda e canais de comercialização e (iv) apresentar sugestões e recomendações referentes aos resultados obtidos.

1.3 METODOLOGIA

(5)

Na primeira fase foram realizados os levantamentos de campo, por meio de visitas, aplicação de questionários, entrevistas e prognósticos observados durante a realização dos trabalhos no período de julho a agosto de 2004. Os questionários foram subdivididos em 03 roteiros principais: 1. Coletor; 2. Comerciantes; 3. Consumidor/Demandante, de modo que fosse identificada a seguinte base de dados: oferta e demanda de sementes; caracterização dos produtores e demandantes; mecanismos de comercialização de sementes florestais de espécies nativas e áreas de concentração de coleta de sementes, em atividade ou com potencial.

O levantamento foi desenvolvido num cômputo geral de atores diretamente envolvido com o tema do estudo de mercado, onde os levantamentos em órgãos oficiais e representações estaduais marcaram o início dos trabalhos de campo.

Quanto ao meio de investigação por meio de questionários, foi definida a amostra pesquisada, na prospecção de mercado, a técnica de amostragem aleatória estratificada proporcional em razão de não ser possível à utilização do censo em todas as abrangências do Estado.

Na segunda etapa foram tabulados e analisados os dados levantados, juntamente com as informações complementares de dados secundários.

1.4 REFERENCIAL TEÓRICO

A sistemática desenvolvida estrutura-se em trabalhos realizados com enfoque, econômico e mercadológico, e nas discussões e conclusões de alguns autores dos quais cita-se: Hummel (1994), Fontes (1992), Gama e Silva (1996), Ângelo (1999), Gonçalves (2001), tendo à mesma abordagem, porém com distinções nas aplicações sobre o modelo econômico.

1.5 ABRANGÊNCIA DO ESTUDO

(6)

no Norte: Estado do Maranhão, Leste: Estados do Maranhão, Piauí e Bahia, Sul: Estado de Goiás, Oeste: Estados de Mato Grosso e Pará.

Seu relevo é formado por depressões na maior parte do território, sendo que na parte sul e nordestes encontram-se áreas de planaltos, com grande ocorrência de erosões, enquanto na parte central predominam extensas e belas planícies. As maiores altitudes localizam-se a leste e ao sul, onde se encontram as Serras do Estrondo, Lajeado, do Carmo e do Paraíso, com altitude média entre 360 e 600 metros. A bacia hidrográfica do Estado abrange, aproximadamente, dois terços da área da bacia do rio Tocantins e um terço do rio Araguaia, além de várias sub-bacias importantes, fazendo do Tocantins um dos Estados mais ricos do Brasil em recursos hídricos. Os rios Araguaia, Tocantins, do Sono, das Balsas e Paraná são os mais importantes do Estado. No rio Araguaia encontra-se a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do Brasil.

O clima do Estado de Tocantins é tropical, com temperaturas médias anuais de 26º C nos meses de chuva (outubro-março), e 32º C na estação seca (abril-setembro). O volume de precipitação média é de l.800 mm/ano nas regiões norte e leste do Estado, e de l.000mm/ano na sua região sul. Embora pertença formalmente à região norte, o Estado de Tocantins encontra-se na zona de transição geográfica entre o cerrado e a Floresta Amazônica. Essa característica fica evidente na fauna e flora locais, onde se misturam animais e plantas das duas regiões.

Outras atividades significativas são as indústrias de processamento de alimentos, a construção civil, móveis e madeireiras.

2. ASPECTOS GERAIS DO SEGMENTO DE SEMENTES DA REGIÃO NORTE

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO SEGMENTO DE SEMENTES NO ESTADO DE TOCANTINS

(7)

como a INVESTCO e ENERPEIXE, concessionárias do setor elétrico obrigadas a pagar compensação ambiental em razão da inundação provocada pela construção das barragens.

Considerando que as principais instituições que lidam com sementes florestais nativas, tais como NATURATINS, SEAGRO, INVESTCO, Instituto Ecológica são localizadas em Palmas, as atividades concentra-se em seus arredores, irradiando para outros municípios tais como Taquaruçu, Gurupi, Araguaína, Pium, Cristalândia e outros.

FIGURA 1 -LOCALIZAÇÃO DE TOCANTINS EM RELAÇÃO AO BRASIL.

FONTE: IBGE, (2001) (Adaptação do autor)

2.2 ÁREAS COM POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE SEMENTES

2.2.1 FONTES SUSTENTÁVEIS

(8)

além do aumento de consumo de carvão vegetal por parte das siderúrgicas, o que gera recurso de Reposição Florestal Obrigatória.

3. RESULTADOS

3.1 ROTEIRO PARA COLETOR

Com intuito de caracterizar o lado da oferta, é apresentada na Figura 2 uma

representação da origem de coleta das sementes florestais, onde 63% não responderam 31% afirmam não possuir área de coleta própria, caracterizando a dificuldade em determinar que propriedades representem a maior fonte de oferta de sementes.

Quanto à localização, constatou-se que em 13% dos casos (Figura 3) as áreas de coletas são em terra firme, e apenas 6% em várzea, muito embora não tenha sido investigada a situação legal da propriedade, considerando que a maioria dos entrevistados não respondeu.

FIGURA 2 – CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE.

Não possui área própria de coleta 31% não respondeu ha

FIGURA 3 – LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE.

(9)

Como indicativos a caracterização socioeconômica, predomina a renda familiar de 01 salário mínimo em 50% dos casos e de 25% de 02 a 05 salários. Estes valores certamente estão associados à combinação das atividades de coleta e outras atividades de subsistência (Figura 4).

Outro componente importante é quanto ao meio de comunicação disponíveis e praticados, pois se constatou que cerca de 69 % são por meio de rádio, correio e televisão, 19% por internet e em 6 % dos casos por telefone. Por esses indicativos e associados ao meio de transporte mais utilizado (100% rodoviário), presume-se que esses entrevistados tem pleno acesso aos grandes centros do Estado, frente as possibilidades disponíveis.

FIGURA 4 – RENDA FAMILIAR MENSAL.

Acima de 05 mínimos salários salário 01 mínimo 50% De 02 a 05 salários mínimos 25% 25%

A organização comunitária está presente em 43% dos casos, muito embora não tenha sido possível avaliar a forma da organização, principalmente em associação de produtores, e cooperativas, ressalta-se, no entanto que a maioria dos entrevistados (44%) não está envolvida em nenhuma forma de organização. Neste contexto, também foram identificadas à forma de transporte mais utilizada por essas comunidades e/pessoas, das quais 50% optam por deslocamentos fluviais e apenas 44% por rodoviários.

(10)

FIGURA 5 – FINALIDADE DA COLETA DE SEMENTES.

u-se ainda que o tempo médio na atividade de coleta de sementes é recente para a

FIGURA 6 – TEMPO NA ATIVIDADE DE COLETA DE

Não há uma predominância na mão de obra absorvida na atividade, pois em 31% dos cas Comercialização Produção De mudas Comercialização Doação e Artesanato 6% 32% 31% 31% Constato

maioria dos coletores, variando entre 01 a 05 aos em 68% dos casos e em 13% dos entrevistados o tempo variou de 6 a 10 anos e de 11 a 20 anos em 13% dos casos. (Figura 6). Certamente que fatores como informalidade da atividade, ausência de áreas legalizadas para coleta e valorização de produtos não madeireiros contribuiu para este quadro.

SEMENTES. De 01 à 05 Não respondeu De 11 à 20 De 06 à 10 anos 1 6% 3% anos 68% anos 13%

(11)

Percebe-se um quantitativo expressivo de pessoas contratadas, certamente estes serviços devem ser temporários, e apresentam uma remuneração média que varia de R$ 15,00 a R$ 20,00 por dia de trabalho.

FIGURA 7 – CARACTERIZAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA.

Familiar de Não à 05 a 15 respondeu pessoas 31% 38% Contratada de 06 à 10 pessoas 31%

Na Figura 8, é apresentado à caracterização das áreas de coleta, quanto à origem da coleta de sementes, em virtude da forma de apresentação das respostas dos questionários constatou-se que em 31% vêm do próprio município e 19%, 13% de áreas de assentamentos e cerrado. Neste contexto, os municípios de Pium e Palmas contribuem com 81% das áreas de coletas de sementes, esse percentual provavelmente está associado ao acesso, transporte, distribuição de sementes e/ou da demanda por sementes para a produção de mudas (Figura 9).

(12)

FIGURA 9 – MUNICÍPIO /ESTADO

Ressalta-se ainda, que os locais de coleta podem ser caracterizados como dispersos, em fun

FIGURA 10 – MEIO DE TRASPORTE AO LOCAL DE

Na Figura 11, verifica-se que o tipo de ocupação das áreas de coleta é diversificado, sendo

é quanto ao ambiente de coleta, pois foi verificado que 38 Pium (Tocantins) Palmas (To Divinópolis Cristalândia (Tocan ns)ti (Tocantins) 1 %3 6% cantins) 25% 56%

ção de serem em pequenas áreas de fácil acesso. Podemos constatar essa assertiva em razão do meio de transporte usado para acessar os locais de coleta em 43% dos casos serem por veículos, seguido por 38% por locomoção em condições de pé. (Figura 10).

COLETA. Veículo43 A % Bicicleta19 % 38 %

37% em áreas particulares, o que é coerente à caracterização sócio econômica do coletor, 31% em áreas públicas e apenas 19% em um misto de unidades de conservação/áreas privadas, neste caso não foi possível identificar sua categoria, seja de uso sustentável ou proteção integral.

Fator importante identificado

(13)

das características da vegetação local, seguido com 37% por vegetação de cerrado e ao longo de estradas. (Figura 12).

FIGURA 11 – FORMA DE OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE COLETA. Publica 13% Particular e Particular Unidade de . 37% Conservação 19% Particular e Pública 31%

FIGURA 12 – AMBIENTE DE COLETA.

Cerrado e Cerrado e plantio beira de estrada 37% Cerrado e Cerrado e regeneração área de natural pastagem 6% 38% 19%

A coleta de sementes pode ser caracterizada de diversas formas, seja pela espécie florestal, o método de colheita, o rendimento e pelo número de arvores coletas (Tabela 1). Quanto às espécies florestais, cerca de 6,2% das coletas são de Jatobá, 4,9% de Ipê amarelo e 3,7%, entre outras, de Angico a Pau d´ólelo.

(14)

TABELA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA COLETA DE SEMENTES.

Nome da espécie Método1 Rendimento2

N. de árvores coletadas Percentual (%) Jatobá 1,2 e 4 250g à 2sc de 2 à 6 6,2 Ipê amarelo 1,2 e 4 200g à 7lt de 1 à 4 4,9 Angico 1,2, e 4 300g à 2sc 6 3,7 Aroeira 1,2 e 4 100g à 2sc de 1 à 6 3,7 Barriguda 1,2 e 4 1kg à 2sc de 2 à 8 3,7 Barú 1,2 e 4 30kg à 2sc 3 3,7 Buriti 1,2 e 4 500g à 2sc de 2 à 4 3,7 Carvoeiro 1,4 e 3 1 à 45kg de 4 à 5 3,7 Cajá 1 e 4 2kg de 2 à 4 3,7 Murici 1,2 e 4 500g à 2lt de 2 à 3 3,7 Pau d´óleo 1 e 2 500g à 1kg de 2 à 4 3,7 Puça 1,2 e 4 500g à 2kg de 2 à 3 3,7 Copaíba 1,2 e 4 500g 2 2,5 Jambo 1 500g à 1kg de 2 à 4 2,5 Mangaba 1,2 e 4 2lt de 2 à 4 2,5 Pequi 1,2,3 e 4 20lt de 4 à 8 2,5 Vinhático 1,2, e 4 100g 2 2,5 Abiu 1,2 e 4 1lt 1 1,2

Angelin 1,2 e 4 2sc nâo inf. 1,2

Bacaba 1,2 e 4 2lt 2 1,2

Bacuí 1,2 e 4 1lt 2 1,2

Barbatimão 1 e 4 2kg 2 1,2

Cachamorra 2 5kg 4 1,2

Cagaita não inf. não inf. 4 1,2

Cajú 300g não inf. 2 1,2

Cajú cerrado 1 e 2 500g 1 1,2

Casca danta 2kg 2kg 6 1,2

Cega machado 1 1lt 2 1,2

Chichá 1,2 e 4 300g 5 1,2

Chuva de ouro 2 não inf. de 2 à 8 1,2

Fava de bolota 1,2 e 4 1lt 6 1,2

Genipapo 1 não inf. nâo inf. 1,2

Graviola 1,2 e 4 1lt 5 1,2

Ipê roxo 1,2 e 4 5lt 3 1,2

Jequitibá 2 e 4 100g 2 1,2

Jurema branca 1 500g 2 1,2

Landi 1 e 4 4kg 2 1,2

Lanterninha não inf. não inf. nâo inf. 1,2

Mulungu não inf. não inf. 4 1,2

Mutamba 1 1kg à 2sc 4 1,2

Outras 1,2, e 4 Em kg 2-4 11,8

TOTAL 100,0

1

(15)

Como em outros estados já estudados, ressalta-se também que neste caso a combinação de conhecimentos da época de produção é fator essencial para a regularização da oferta, além de fatores técnicos de transporte e armazenamento.

Algumas espécies apresentam rendimentos expressivos, porém a análise ficaria mais ampla mediante o uso de uma unidade de medida padrão (ou fatores de conversão disponíveis) para uma melhor comparação. Um componente verificado é a falta de informação, para algumas espécies, do rendimento e número de árvores. Neste caso a rotina operacional despadronizada pode comprometer um planejamento para o segmento, gerando a necessidade de maiores estudos técnicos e científicos para o mesmo.

Na Tabela 02, a forma de beneficiamento das sementes coletadas é caracterizada e varia conforme a espécie, podendo ser consorciado com métodos diferenciados, seja por secagem do fruto/semente; extração da semente ou lavagem da semente.

A espécie jatobá destaca-se com 6,7%, como a mais beneficiada, seguida pelo Angico, Ipê amarelo e Puça com 5 % respectivamente.

Ressalta-se a coerência nos números apresentados entre as espécies coletadas e beneficiadas, exceção se faz com algumas espécies que não aparecem como as mais coletadas e já aparecem como mais beneficiadas, mesmo em termos relativos.

Os rendimentos não são expressos, mais se verifica um grande quantitativo de espécies que são utilizadas sem a predominância de nenhuma, o que reflete a uma pouca pressão nesse recurso, dificuldade na obtenção e beneficiamento.

A Tabela 3, mais abaixo, ressalta as possibilidades de embalagem e armazenamento de sementes. Quanto às embalagens os itens identificados foram: caixa de papelão; saco plástico; saco trançado e palets. Já em referencia a conservação constatou-se: galpão; câmara seca e outros.

Novamente o Angico e o Jatobá lideram o rankig com 7,5% cada, como a espécie mais utilizada na conservação, consequentemente a mais embalada, seguida por Barriguda, Baru, Carvoeiro, Mangaba, Paçu e Baru com 5% respectivamente.

(16)

TABELA 2 – FORMA DE BENEFICIAMETO DAS SEMENTES.

Nome da espécie Método3 Rendimento4 Percentual (%)

Jatobá 3 e1 10lt 6,7

Angico 1 e 3 não inf. 5,0

Ipê amarelo 1 e 3 15lt 5,0

Puça 1 e 3 não inf. 5,0

Aroeira 1,3 e 4 não inf. 3,3

Barriguda 1 e 3 não inf. 3,3

Buriti 1 e 3 não inf. 3,3

Cajá 1 e 3 não inf. 3,3

Cajú não inf. não inf. 3,3

Carvoeiro 1 não inf. 3,3

Copaíba 4 não inf. 3,3

Jambo 1 e 3 não inf. 3,3

Mangaba 1 e 3 não inf. 3,3

Murici 1 e 3 10lt 3,3

Mutamba não inf. não inf. 3,3

Pau d´óleo 3 não inf. 3,3

Vinhático 3 e 1 não inf. 3,3

Angelim 1 e 3 não inf. 1,7

Bacaba 3 não inf. 1,7

Bacuri 3 não inf. 1,7

Barbatimão 3 não inf. 1,7

Cachamorra 1 e 3 não inf. 1,7

Cagaita 3 3kg 1,7

Cega machado 1 não inf. 1,7

Chichá não inf. não inf. 1,7

Fava de bolota 1 não inf. 1,7

Genipapo 1 e 3 não inf. 1,7

Ipê roxo 1 15lt 1,7

Jequitibá 1 não inf. 1,7

Jurema branca não inf. não inf. 1,7

Landi 3 não inf. 1,7

Oiti 1 e 3 não inf. 1,7

Pau d´arco 1 não inf. 1,7

Pequi 2 não inf. 1,7

Pitanga 1 1lt 1,7

Pitomba 3 não inf. 1,7

Sapotilha 1 3lt 1,7

Sucupira 1 não inf. 1,7

TOTAL 100,0

3

(17)

TABELA 3 – FORMA DE EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES. Nome da espécie

Tipo de

embalagem5 Conservação6 Percentual %

Angico 1,2 e 3 2 e 3 7,5 Jatobá 2 e 3 1, 2 e 3 7,5 Barriguda 2 e 3 1 5 Baru 1,2 e 3 2 5 Carvoeiro 1 1 e 2 5 Mangaba 3 2 5 Puçá 1 1 5

Abiu não inf. nâo inf. 2,5

Angelim 3 2 2,5

Aroeira 3 2 2,5

Bacaba não inf. nâo inf. 2,5

Bacuri não inf. nâo inf. 2,5

Buriti 3 2 2,5 Cajú 1 3 2,5 Casca d´anta 1 3 2,5 Cega machado 1 1 2,5 Chichá 1 3 2,5 Chuva de ouro 1 2 2,5 Copaíba 1 3 2,5 Fava de bolota 1 1 2,5 Ipê roxo 1 1 2,5

Graviola não inf. nâo inf. 2,5

Ipê roxo 1 1 2,5

Jequitibá 1 3 2,5

Jurema branca 1 3 2,5

Mutamba 1 3 2,5

Pequi não inf. nâo inf. 2,5

Pitanga não inf. nâo inf. 2,5

Sapotilha não inf. nâo inf. 2,5

Timbó 2 e 3 4 2,5

Vinhático 2 e 3 4 2,5

TOTAL 100

A Figura 13 ressalta a ligação do coletor com o consumidor, pois em 63% dos casos a comercialização é direta, o que certamente gera menores margens de contribuição, porém preços mais atrativos, e apenas uma pequena parcela (6%) apresenta um intermediário na cadeia. As razões para esta situação podem ser diversas, mas certamente está condicionada a facilidade de transporte e acesso. Por outro lado à própria informalidade da atividade leve a um indicador de 31% não responderem esta questão.

4 Quantidade dia/pessoa

5

( 1 ) Saco plástico ( 2 ) Saco trançado ( 3 ) Palets 6

(18)

FIGURA 13 – FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO. Não respondeu 31% Direto ao consumidor Intermediário 6% 63%

Na Figura 14 percebe-se que 31% dos entrevistados não responderam a esta questão, comprometendo uma análise pormenorizada. Por outro lado, diante do escoamento da produção ocorrer em 50% dos casos por conta do comprador e 13% por veículos fretados, de certa forma, permite inferir que nesta etapa da cadeia o comprador elimina (ou procura eliminar) a figura do atravessador, em circunstancias em que o consumo é próprio.

FIGURA 14 – ESCOAMENTO DE PRODUÇÃO.

Não respondeu 31% Por conta do comprador 50% Veículo próprio 6% Caminhão fretado 13%

(19)

TABELA 4 – OFERTA/PRODUÇÃO DE SEMENTES FLORESTAIS. Nome da espécie Volume coletado Valor de venda (R$) Finalidade7 Percentual % Jatobá de 250g à 40sc 40 1,2,3,6,7 e 8 6,5 Angico de 300g à 40sc 40 1,3,5,8 e 9 4,8 Aroeira de 100g à 40sc 40 1,2,3,7 e 8 4,8 Barriguda de 1kg à 40sc de 3 à 4,00 3 e 8 4,8 Buriti de 5kg à 40,00 40 3,4,6 e 8 4,8 Carvoeiro 4sc 50 1,4,5,8 e 9 4,8 Pau d´óleo de 500g à 1kg 10 1,2,3,4,7,8 e 12 4,8

Barú 30kg não inf. 1,3,6 e 8 3,2

Cagaita 2kg doação 6 e 8 3,2

Cajá 2kg 3 6 e 8 3,2

Cajú de 300g à 1kg 10 4,6, e 8 3,2

Copaíba 500g à 2kg não inf. 1,2,3,7 e 8 3,2

Ipê amarelo de 200g à 300g 10 1,3,4,8 e 12 3,2

Jambo de 500g à 1kg 10 3,4,6, e 8 3,2

Mangaba 50sc 40 6 e 8 3,2

Mutamba de 1kg à 2kg doação não inf. 3,2

Murici 500g 5 4,6,8 e 9 3,2

Puça 500g à 2kg 10 5 e 8 3,2

Vinhático 100g doação 1,3 e 8 3,2

Angelin 50sc 40 não inf. 1,6

Barbatimão 2kg doação 2,7 e 8 1,6

Cachamorra 5kg 10 4,5 e 8 1,6

Casca d´anta 2kg doação não inf. 1,6

Chichá 300g doação 3 e 8 1,6

Chuva de

ouro 1kg doação não inf. 1,6

Genipapo não inf. doação 3 e 6 1,6

Jurema 500g doação 3 e 8 1,6

Landi 4kg 3 1 e 8 1,6

Mulunga não inf. não inf. 3 e 8 1,6

Oiti 100g 10 3,4 e 8 1,6

Pequi não inf. não inf. 6 e 8 1,6

Pitomba 2kg doação 3,6 e 8 1,6

Sucupira 1kg doação 2,7 e 8 1,6

Tamboril 700g não inf. 3,8 e 12 1,6

Timbó não inf. não inf. 8 1,6

TOTAL 100,0

3.2 ROTEIRO PARA COMERCIANTE.

Entende-se este item como um dos pontos principais da cadeia produtiva deste segmento, pois se acredita que a margem de contribuição nesta etapa deva ser a mais

7

(20)

expressiva. Tal inferência poderá ser comprovada mediante a uma maior base de dados de preços praticados entre quem produz (custo de produção) e os preços de venda e revenda.

Porem na falta de uma base de dados primários mais abrangentes, considerando que no Estado objeto deste estudo os resultados quanto ao roteiro comerciante foi inexpressivo, pois apenas uma amostra foi identificada e com o objetivo maior de produção de mudas.

Na falta de mais informações, neste tópico, será efetuada apenas uma análise intrínseca, logo se recomenda à ampliação desta amostra para que se possam gerar resultados mais conclusivos.

Inicialmente buscou-se caracterizar o comerciante deste segmento, de modo a identificar seu grau envolvimento com algum grupo social, assim sendo constatou-se que o entrevistado não pertence a nenhuma forma de organização.

A renda familiar é compatível com o quadro de coletores, considerando que a muitos dos coletores também são comerciantes. Neste caso especifico aponta uma renda familiar de 02 a 05 salários mínimos.

A comercialização de sementes, segundo o lentamente ocorre em mercado local e dentro do município, o comercio interestadual e estadual de sementes não foi citado. Muito embora esteja envolvido na atividade a pelo menos 08 anos, não considera o envolvimento no comércio de sementes como atividade principal, o que é relativamente fácil entender por pelo menos 02 motivos: informalidade, sazonalidade da oferta de sementes e atividades substitutas mais atraentes.

O grau de especialização é baixo predominando a informalidade, o que leva a uma reflexão entre a abrangência de mercado que cada comerciante atinge com o grau de especialização.

Constatou-se que o entrevistado comercializa as sementes e ainda produzem mudas com fins também de comercialização, certamente por existir demanda para ambos os produtos.

Tal evidencia possibilita que em futuro próximo possa ser implementado um programa de treinamentos mais abrangente com vistas a melhorar procedimentos de coleta, produção e algumas estratégias de comercialização, assim ampliando o número de produtores e um conseqüente crescimento.

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combatidos, das quais: desconhecimento da legislação vigente; dificuldade de aquisição de sementes; ausência de assistência técnica; imperfeição de mercado (demanda/procura); falta de domínio de técnicas e infra-estrutura de armazenamento e acondicionamento de sementes; ausência de linhas de créditos e financiamento.

Para uma melhor percepção de mercado a relação oferta e demanda, dado um nível de preços, deve ser pormenorizada, no entanto dado nível de informações disponíveis algumas análises não podem ser conclusivas, de qualquer maneira algumas inferências tendem a apontar algumas tendências para este segmento.

Os gargalos aqui identificados podem estar associados a pouca informação sobre a atividade, logística de coleta e distribuição, concorrência e inexistência de áreas próprias. As áreas com potencial de coletas, citadas são: APA do lajeado, município de Taquaraçu, sendo as sementes mais procuradas: Açaí; Barú; Ipê; Jatobá e Puçá.

Independente da estrutura de armazenamento constatou-se que 100% das sementes são acondicionadas em palets e em termos de conservação em câmaras secas. Dado a tecnologia disponível e informações específicas de espécies florestais tornam-se necessário à difusão em maior escala de recomendações técnicas de acondicionamento (Tabela 5).

TABELA 5 – EMBALAGENS E CONSERVAÇÃO. Nome da espécie Tipo de embalagem Ambiente de Conservação Capacidade (sacos)

Angelim palets câmara seca 500

Angico palets câmara seca 500

Aroeira palets câmara seca 500

Barriguda palets câmara seca 500

Barú palets câmara seca 500

Buriti palets câmara seca 500

Ipês palets câmara seca 500

Jatobá palets câmara seca 500

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3.3 ROTEIRO PARA CONSUMIDOR/DEMANDANTE

Com intuito de caracterizar o lado da demanda, é apresentado na Figura 15 um demonstrativo, onde são apresentados os principais demandantes de sementes florestais. Neste sentido as organizações governamentais representam 50% das demandas totais, seguindo por organizações não governamentais e viveiros comerciais com 25%. A forte demanda das instituições governamentais provavelmente está associada à reposição florestal e a arborização urbana com 24% e 13% respectivamente, e representam as principais ações relacionadas a sementes florestais.

FIGURA 15 – PERFIL DO CONSUMIDOR DE SEMENTES

Organização não Viveiro governamental comercial 25% 25% Instituição governamental 50%

Segundo levantamentos, 75% dos entrevistados afirmam estarem envolvidos diretamente na coleta de sementes (Figura 16).

FIGURA 16 –ENVOLVIMENTO NA COLETA DE SEMENTES

Não 25%

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Neste contexto observou-se ainda que o tempo aproximado na atividade em 49% dos casos é de 06 a 10 anos e de 38% de 01 a 5 anos. Em linhas gerais percebe-se que esta prática de trabalho e uso de sementes é expressiva podendo ser considerada como tradicional (Figura 17).

FIGURA 17 – TEMPO DE AQUISIÇÃO DE SEMENTES E / OU MUDAS De 11 à 15 anos De 1 à 5 anos 38% De 6 à 10 anos 49% 13%

A atividade desenvolvida por instituições que trabalham com sementes, sempre contam com parcerias das quais se cita: Produtores particulares, Prefeitura e Secretária de Agricultura, ADAPEC-TO, Ong´s, ARFA, GAIA, Embrapa, CEF, Ulbra, Natura, UFT, Unitins agro, Seagro, PRONAF. Neste item não foi possível identificar o grau de envolvimento e como são estruturadas estas parcerias. Provavelmente essas parcerias estão associadas à pesquisa, extensão e atividades visando à produção florestal.

Ressalta-se que as espécies com maiores dificuldades em obtenção (demanda reprimida) de sementes e/ou mudas são: Aroeira (9,4%), Cavoeiro, Murici e Landi (6,3% respectivamente). Considerando o alto envolvimento dos comerciantes nas atividades de coleta, identificaram-se como principais demandas por sementes o Barú (6,9%), Ipê roxo (5,6%), Angico, Aroeira, Buriti, Carvoeiro e Jatobá com 4,2% respectivamente. Destas os volumes adquiridos são variados, podendo ser encontrados de 2 a15 kg e com preços que variam de R$ 5,00 a R$ 100,00, em função do peso.

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TABELA 6 – ESPÉCIES COM MAIOR DIFICULDADE DE OFERTA.

Nome das espécies Percentual (%)

Aroeira 9,4 Cavoeiro 6,3 Murici 6,3 Landi 6,3 Angico 3,1 Barú 3,1 Biribá 3,1 Buriti 3,1 Camaçari 3,1 Candirú de sangue 3,1 Cedro 3,1 Chichá 3,1 Cumarú 3,1 Guaraná 3,1 Ipê roxo 3,1 Jambo 3,1 Jatobá 3,1 Jatobá da mata 3,1 Mangaba 3,1 Pau d ´óleo 3,1 Pau rosa 3,1 Pequi 3,1 Puça 3,1 Salsafraz 3,1 Sucupira 3,1 Timbó 3,1 Vinhático 3,1 TOTAL 100,0

Na Tabela 7 verifica-se as principais demandas por sementes, das quais cita-se: Barú, Ipê roxo, Angico, Aroeira com 6,0%, 5,6%, 4,2%, 4,2% respectivamente.

Uma análise detalhada sobre os volumes adquiridos seja de mudas ou sementes, considera-se desnecessário em razão de serem imprecisas em relação à unidade (saco, kg, etc.) e por não ser objeto maior deste estudo, muito embora pudesse vir a ser relevante se associado aos níveis necessários de sementes com vistas as principais utilizações das mesmas e níveis de preço.

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TABELA 7 – DEMANDA POR SEMENTES.

Nome da espécie Vol. Adquirido

Valor de aquisição Percentual (%) Barú de 5kg à 100sc de 16 à 40,00 6,9 Ipê roxo de 5lt à 100sc de 50 à 40,00 5,6 Angico de 2kg à 100sc 40 4,2 Aroeira de 3kg à 10sc 40 4,2 Buriti de 15kg à 100sc de 40 à 150,00 4,2 Carvoeiro de 4kg à 30sc de 5 à 10,00 4,2 Ipê amarelo de 5lt à 14kg 10 4,2 Jatobá de 2kg a 100sc de 10 à 100,00 4,2

Mangaba de 1lt à 100sc não inf. 4,2

Açai de 5kg à 30kg não inf. 2,8

Angelim 100sc 40sc 2,8

Cedro de 1kg à 5kg 230 2,8

Pequi 10kg 40 2,8

Abiu 500g não inf. 1,4

Angico preto 2kg 570 1,4

Bacaba 1lt não inf. 1,4

Bacuri 500g não inf. 1,4

Barriguda 5kg 40 1,4

Cacau 3kg não inf. 1,4

Camaçari 5kg não inf. 1,4

Cedralena 10kg não inf. 1,4

Chichá não inf. 1 1,4

Fava de bolota 2lt não inf. 1,4

Genipapo não inf. não inf. 1,4

Graviola 1lt não inf. 1,4

Graraná não inf. não inf. 1,4

Jatobá do mato 20kg não inf. 1,4

Jussara 30kg não inf. 1,4

Landin 10kg não inf. 1,4

Mogno 5kg 35 1,4

Mulungu 5kg 3 1,4

Murici 500g não inf. 1,4

Neem 50kg 150 1,4

Oiti 15kg 150 1,4

Pau brasil 1kg não inf. 1,4

Pau d´arco

amarelo 3kg não inf. 1,4

Pau d´arco roxo 3kg não inf. 1,4

Pau d´óleo 5kg 3 1,4

Pau rosa 10kg não inf. 1,4

Pitanga 1lt não inf. 1,4

Puça 1lt não inf. 1,4

Sapotilha 500g não inf. 1,4

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O Ipê roxo (28,6%), Ipê amarelo, Chichá, Genipapo, Mangaba e Oiti, são as espécies mais demandadas em termos de mudas, os níveis de preços variaram de R$ 1,00 a R$ 5,00 por muda, sendo os volumes demandados por mudas homogêneos, cerca de 600 mudas. As principais finalidades da aquisição das mudas foram para: recuperação ambiental e arborização / paisagismo. (Tabela 8).

Uma analise mais detalhada sobre os volumes adquiridos, considera-se desnecessária por não ser objeto maior deste estudo, muito embora pudesse vir a ser relevante se associado aos níveis necessários de mudas com vistas as principais utilizações das mesmas em determinado local.

TABELA 8 – DEMANDA POR MUDAS. Nome da

espécie Vol. Adquirido

Valor de

aquisição (R$) Finalidade Percentual %

Ipê roxo 600 De 1 a 5,00 8 e 3 28,6 Ipê amarelo 600 1 8 14,3 Chichá 600 1 8 14,3 Genipapo 600 1 8 14,3 Mangaba 600 1 8 14,3 Oiti 100 1,5 3 14,3 TOTAL 100,0

4. ANÁLISE MACRO DA ATIVIDADE EM TOCANTINS

4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS QUE RESTRINGEM O DESENVOLVIMENTO DO SEGMENTO.

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ƒ Escassez de dados para análise mais abrangente e/(ou mais contundente) e conclusiva sobre a atividade, considerando que muitos entrevistados não responderam satisfatoriamente;

ƒ Desintegração entre as possibilidades de produção de sementes, mudas e a as demandas de mercado;

ƒ Componente social pouco valorizado pelos atores envolvidos;

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5. CONCLUSÕES

Utilizando-se como base o referido estudo, em linhas podem-se inferir as seguintes conclusões para este segmento no Estado de Tocantins.

1 - Dificuldades de crescimento em razão da escassez da oferta das principais espécies; 2 - Concentração na demanda por poucas espécies, e em alguns casos diferentes da oferta

atual;

3 - Impossibilidade de determinação da margem de contribuição em razão da indisponibilidade de preços das sementes comercializadas;

4 - Atividade com baixo grau formalização no inicio da cadeia produtiva; 5 - Atividade com alto grau de envolvimento e na formação de parcerias;

6 Áreas de coletas difusas;

7- O segmento é fortemente voltado para a produção de mudas para recuperação ambiental (área degrada e/ou reposição florestal [?]).

8 Baixo fluxo capital intensivo na atividade;

9 - Necessidade de ampliação de técnicas e melhorias quanto a embalagens e conservação de sementes para fins de comercialização;

11 - Necessidade de aproximação da pesquisa e novas demandas de mercado; 12 - Necessidade de investimentos em infra-estrutura e pesquisa;

13 - A relação de oferta e demanda em equilíbrio, dada as restrições de uso e coleta; 14 - Relações de parcerias existentes;

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5.1 RECOMENDAÇÕES

1 - Desenvolvimento de trabalhos que aumentem a consciência, no Estado do Pará, da importância desta atividade;

2 - Ampliação do estudo para maior profundidade a cadeia produtiva de sementes como base para o planejamento e fluxo de produção;

3 - Estudo e aplicação de técnicas que visem a melhoria no controle de qualidade da semente, como a melhoria dos processos utilizados;

4 - Desenvolvimento de estudos que visem uma melhor adaptação da tecnologia disponível as espécies florestais nativas;

5 - Delineamento de políticas de investimento privado e governamental, visando a formação de mão-de-obra técnica e superior especializada, visto a carência de profissionais adequadamente preparados para esta atividade;

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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ÂNGELO, H. 1999. Comércio de madeiras tropicais: subsídios para a sustentabilidade das florestas no Brasil. FAO/TCP/BRA/6712 – Projeto Agenda positiva para o setor

florestal doBrasil (UTF/BRA/047), Brasília, 50 p.

BARBOSA, S.R. Diagnóstico da participação do sub-setor florestal na economia do Estado do Amazonas, com base na arrecadação do ICMS.. Manaus, 1995. UTAM

41 p. (monografia).

FONTES, R.M.O.; O estudo de mercado na elaboração de projetos.UFV, 1992. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, Atlas, 1989. 159p.

GAMA E SILVA, Z.A.G.P.; Subsídios Técnico-econômicos para a elaboração de uma estratégia de marketing para bens madeireiros produzidos no Estado do Acre.

FUNTAC. Relatório técnico. 1996.

GONÇALVES, S.L.F.; Estudo da cadeia produtiva no Estado do Amazonas: elementos de reflexão. Relatório Técnico. 57 p. UFAM / 2001.

GONÇALVES, S. L. F., JANSEN, M. A., OLIVEIRA, V. S.

Gestão de recursos florestais no mundo, Brasil e Amazônia In: VI Congresso

Internacional de compensado e madeira tropical, 2003, Belem. Anais do VI Congresso Internacional de compensado e madeira tropical. São Paulo: WR Produções, 2003.

HUMMEL, A. C. et al. Diagnóstico do Subsetor Madeireiro do Estado do Amazonas. Manaus, SEBRAE/AM-IMA/AM, 1994. 76p

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Referências

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