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I. Informações pessoais e acadêmicas

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO

PROGRAMA DE BOLSAS LUSO-BRASILEIRAS EDIÇÃO 2007

I. Informações pessoais e acadêmicas

1. Dados de identificação (nome, telefone, e-mail, nome do programa etc)

Adriana E. de Oliveira +55 83 88052699

Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades

2. Nome do país e da universidade anfitriã

Portugal

FCTUC – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

3. Quais os pontos positivos e negativos do Programa Bolsas Luso-Brasileiras?

O lado positivo da experiência está quase totalmente ligado à vida pessoal. Conheci pessoas do mundo inteiro, tendo contato direto com várias culturas diferentes e a tive a oportunidade de conhecer outros países. Os pontos negativos estão mais ligados à metodologia de ensino, cadeiras que gostaria de cursar, mas que só eram lecionadas no primeiro período do ano (eu cursei o segundo período) e a incerteza de moradia passada pelo Serviço Social, uma vez que fiquei em uma Residência Universitária da UC.

4. Quais as maiores dificuldades que você teve? (falta de assistência da

universidade anfitriã, língua, custos, moradia, alimentação, cultura etc)

O coordenador dos estudantes de mobilidade de meu departamento não deu informação alguma, além de ser bastante difícil de encontrá-lo em sua sala no departamento. No começo, era um pouco difícil entender o português daqui, mas rapidamente me acostumei. Eles têm bastante facilidade em nos entender, pois passam vários programas brasileiros na TV aberta portuguesa. Algumas palavras têm significado bastante diferentes. É bom ter cuidado. Só para exemplificar, quando se vai comprar um broche, está se pedindo sexo oral. O que aprendi foi: NUNCA diga broche, fale ALFINETE. O custo de vida é maior do que o daqui, como esperado. Mas, com relação ao resto da Europa, é bem baixo. Mesmo assim, a bolsa do Santander foi suficiente para me manter lá. O cartão do Santander ficou bloqueando de 2 em 2 meses. O crédito inicialmente não estava liberado, nem o débito. Tivemos que contatar o banco para que isso fosse resolvido. Só dá para levantar (sacar) no máximo € 200 por vez e se paga R$ 10,00 por cada saque internacional. Em outros países dá para levantar valores mais altos. Não há taxas para o débito no cartão. A alimentação é bem diferente. Carne bovina é muito cara e carne de porco é o que mais se come por lá. Evitei carne de porco ao máximo. Sempre optava por peixe ou frango. MacDonald’s é relativamente barato.

5. Liste os documentos necessários tanto quanto informações relevantes sobre as

atividades desenvolvidas no período de estudos.

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II. Informações turísticas

1. Qual cidade em que você ficou? Esta supriu ou superou suas expectativas?

Coimbra. A cidade é completamente diferente do que eu esperava. Por ser uma cidade universitária, ficava morta nos fins de semana, feriados e férias, pois os alunos portugueses iam todos para suas casas. Só ficavam mesmo os estudantes estrangeiros (erasmus e estudantes de mobilidade). No entanto, durante a semana, era festa de segunda a quinta. Isso para mim era muito estranho.

2. Fale sobre a temperatura. Tente comparar com o nosso clima. Quais lugares

você visitou?

O clima é seco sempre. Às vezes, ocorria de ter o nariz sangrando. No inverno é frio. Em Portugal acho que peguei em torno de 5º Celsius. O clima este ano enlouqueceu. Em pleno verão tivemos chuva. O normal lá no verão é um clima muito quente, mais do que em João Pessoa. No entanto, em pleno mês de Agosto, a temperatura está entre 18º e 24º C. Visitei várias cidades em Portugal compreendendo regiões de norte a sul e alguns países na Europa. Mas a lógica é bem simples: quanto mais para o norte, mais frio. Antes de viajar, era só olhar a previsão do clima na net. Lá na Europa as previsões funcionam. Eu usava (e ainda uso) a previsão de tempo do google desktop e era perfeita.

III. Informações sobre custo de vida

1. Qual o custo da sua viagem (ida e volta)? Dê valores de passagem aérea, taxas

de embarque, táxi, etc, (preferencialmente em euro).

Foi US$ 800, ida e volta tarifa de estudante pela TAP. Deu uns € 600 na época. Comprei na CI (Central de Intercâmbio, na Édson Ramalho). Dá para dividir no cartão em até 5 vezes, se não me engano e, além disso, tem uma taxa de cento e poucos reais para pagar à vista. Meu vôo foi para Lisboa. Os taxistas sempre tentam nos enrolar (os turistas). Uma corrida para a estação de comboio (trem) ou a de autocarros (ônibus) dá uns € 7 de táxi. Assim, para não ser enrolado, se pega o táxi no portão de embarque (e não no de desembarque) ou, melhor ainda, ao fim da corrida, pede-se um recibo com a matrícula do taxista.

2. Onde você ficou hospedado? Quanto custou? Você recomenda este alojamento?

Dê características do local bem como o endereço, telefone, website, e-mail e outras formas de contato.

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compartilhamento do quarto. Há pessoas que têm problemas com o colega de quarto ou ficam em um quarto perto da cozinha (onde faz muito barulho). Essas coisas parecem ser pequenas, mas são muito importantes. Não tive muitos problemas com minha room mate. Mas meu quarto ficava perto da cozinha e, às vezes, era, realmente, bastante complicado. Tirando isso, o Pólo 2 é um lugar afastado da cidade. Os transportes públicos para lá são reduzidos e, para voltar para casa depois que se sai à noite é horrível. Depois da meia noite não se tem mais ônibus na cidade. No Pólo 2, os ônibus param de passar às 8:30h mais ou menos. Há, porém, um ônibus (24T) que desvia seu caminho às 21:45h e às 23:45h, passando pelo Pólo 2. Se não pegar esses, já era! A não ser que se volte sempre de táxi, mas é um valor considerável para se ficar pagando constantemente.

3. Onde você fazia suas refeições? Quanto custava um almoço, um lanche, etc?

Na Cantina Universitária (€ 2, o prato social ou variável para cima, se for um prato da parte dos grelhados) tanto para almoço, como para jantar. Mas se comer muito lá se acaba abusando da comida. Então, eu comia também em casa, cozinhava ou comprava pizza ou lasanha, entre outros. Além disso, comia em outros restaurantes de vez em quando (de € 4 a € 6) ou no Mac Donald’s (€ 1 o cheeseburger ou € 4,40 o Big Mac).

4. Quanto custava a passagem de ônibus, trem, etc, para locomover-se na cidade?

Em Coimbra não há metrô ainda e os trens são para outras cidades. A passagem de ônibus custa € 1,50 se for comprada dentro do ônibus, com o motorista. No entanto, pode-se comprar um bilhete nos quiosques de venda. 3 passagens a € 1,90 ou 11 a € 6. Pode-se também tirar o passe livre estudantil. Custa € 5 o cartão e se paga € 22,50 mensalmente para andar nos ônibus quantas vezes quiser. A passagem de trem para uma praia próxima que o pessoal costuma ir (Figueira da Foz) custa € 1,88.

5. Quais alternativas você encontrou através de sua experiência para:

a. Alimentação: compras no supermercado? cozinhou? quanto custava o leite, o pão, as misturas (presunto, queijo, geléia etc)?

Sempre comprava no supermercado e cozinhava com freqüência. O leite era uns € 0,60 o litro. Pão é € 0,07 a unidade, mas eu comprava mais o pão de caixa que era uns € 0,60 a € 0,80 o saco. Presunto sempre do mais barato era uns € 4,50 o Kg se não me engano. Queijo nem lembro quanto era mas eu comprava mais peixe (€ 4,43 o Kg da pescada) e frango (uns € 2,00 o Kg do coração e do fígado era mais barato ainda). O Kg do arroz era € 0,69.

b. Transporte: aluguel de carros? bicicleta? caminhada?

Aluguel de carros só uma vez para viajar para o Algarve (região sul de Portugal). Nem lembro direito quanto deu, mas acho que foi € 120 ou € 150, 3 dias, dividido para 4 pessoas. Não usei bicicleta e no frio é bem complicado. Andei muito a pé, quando não andava de ônibus.

c. Moradia: ficou em albergue? alugou um apartamento? casa de família? encontrou uma pousada?

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já cheguei a pagar mais de € 20 a diária em hostel. É bom reservar antes na net no site da HI Hostel ou no Hostelworld.

d. Diversão: existe um ‘point’ imperdível? bares? casas noturnas? teatro, cinema, música?

Indo à praça da república à noite, principalmente nas terças e quintas, há muitos bares. Só resta decidir. O pessoal costumava muito ir no Bigorna, que fica próximo à Sé Velha.

e. Acesso à Internet: cybercafés? na universidade? em bibliotecas? acessos públicos? no alojamento?

Internet só na universidade (wireless) e na residência universitária (wired).

6. Se você estivesse indo viajar agora, que outras informações considera

relevantes? Transcreva-as para os próximos colegas viajarem mais preparados. Não vi portugueses meio termo. Ou são gente fina demais ou são muito ignorantes (brutos). Fale sempre bom dia, boa tarde ou boa noite quando for pedir alguma informação a alguém. Se for mal-tratado em atendimento, levante a voz que eles colocam o rabo entre as pernas. Não tenha medo de causar briga (fisicamente). Eles sempre discutem, mas nunca batem. Cuidado com o preconceito para com brasileiros. Isso ocorre mais em Lisboa. O brasileiro lá tem fama de ladrão e a brasileira, prostituta. Há realmente brasileiros que vão lá para roubar e brasileiras que vão lá para se prostituir, mas você não é o caso e não deixe que o tratem mal por questões de preconceito. Quanto ao resto, é vivendo e aprendendo. Boa sorte!

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