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Extensão
Culpa Gestão conforme a vontade do dono Caso fortuito Gestão contrária à vontade do dono Operações arriscadas Privilegiar o interesse próprioResponsabilidade do gestor
“Se A pôs nos portões da sua fazenda, ou da sua fábrica, o cartaz ‘proibida a entrada’ ou ‘absolutamente proibida a entrada a pessoas estranhas à empresa’, não se pode entender que tenha havido proibição para o caso de urgente penetração – pelos portões, ou por salto do muro, ou por arrombamento – no caso de incêndio e que não há indícios de ter havido início de salvamento” (Tratado de Direito Privado, t. XLIII, 3ª ed., 2ª reimp., São Paulo, RT, 1984 p. 182).
Art. 465. O gestor deve: (a) conformar‐se
com o interesse e a vontade, real ou
presumível, do dono do negócio, sempre
que esta não seja contrária à lei ou à ordem
pública, ou ofensiva dos bons costumes.
Código Civil português (1966)
“A vontade do dono do negócio pode ser
contrária, mas, se intervém, na espécie,
interesse público, de que nasça dever do
dono do negócio, não se pode levar em
consideração o que seria vontade ilícita”
(Ob. cit., p. 206).
Providências
Úteis Vinculação do dono do negócio Reembolso das despesas, no limite do proveito obtido Ressarcimento dos danos, no limite do proveito obtido InúteisAdministração
Art. 470. 1. A gestão não dá direito a
qualquer
remuneração,
salvo
se
corresponder ao exercício da atividade
profissional do gestor.
“De regra, o gestor de negócios alheios sem outorga não tem direito à remuneração. Todavia, é remunerada a gestão do profissional, como a do advogado, do médico, do eletricista, do motorista, ou do industrial, como o fabricante de ferros para pontes, que se encarrega da substituição urgente ou o conserto urgente da ponte que a inundação derrubou. A explicação da remuneração, em tais casos, é a de estar incluída nas despesas” (Ob. cit., p. 224).
Pontes de Miranda
Dono
do
negócio
Relações internas
Aprovação reembolsoDever de
Desaprovação Gestão contrária à vontade do dono
Relações externas
Ratificação Eficácia do mandato Vinculação do dono
Falta de ratificação
Gestão útil Vinculação do dono
Gestão inútil Responsabilidade do gestor
“Se a gestão de negócios alheios sem
outorga,
com
a
ratificação,
se
transformasse em mandato, os atos do
gestor posteriores à ratificação seriam atos
de mandatário. E tal não se dá. [...]. A
ratificação apanha o hoje visível e o ontem;
nada tem com o amanhã” (Ob. cit., p. 216).
Pontes de Miranda
“Não basta – portanto – que o dono do negócio desaprove. É preciso que desaprove e alegue (e prove, ou possa provar) que a gestão foi contra seus interesses. A ratificação, sozinha, é manifestação unilateral de vontade, ao passo que a alegação de ter sido contrária aos interesses do dono do negócio é comunicação de conhecimento (enunciado de fato), que pode ser verdadeira ou falsa” (Ob. cit., p. 219).