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Interpretação de Exames Laboratoriais

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(1)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Interpretação de Exames

Laboratoriais

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

EXAMES LABORATORIAIS ;

Coerências das solicitações;

Associar a fisiopatologia;

Correlacionar os diversos tipos de

exames;

A clínica é a observação prioritária,

porém algumas alterações

laboratoriais, ocorrem anteriormentes

às alterações morfo-funcionais;

As dúvidas devem ser compartilhadas

com a equipe e é comum a realização

de novos exames;

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

LABORATÓRIO CLÍNICO

Local para as diversas análises de

materiais clínicos, com procedimentos

qualitativos e quantitativos, que poderão

dar suporte a conduta clínica de acordo

com os parâmetros dos valores de

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

EXAMES LABORATORIAIS

• SETORES ( BIOQUÍMICA,

HEMATOLOGIA, IMUNOLOGIA,

COPROLOGIA, URINÁLISE,

BACTERIOLOGIA E CITOPATOLOGIA);

• AMOSTRAS : Sangue, urina, fezes,

secreções e líquidos orgânicos, lavados e

aspirados, biópsias, catéteres;

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

BIOQUÍMICA DO SANGUE

• GLICOSE ( GLICEMIA, TESTES DE

TOLERÂNCIA);

• LIPIDOGRAMA ( COLESTEROL,

TRIGLICERÍDEOS, HDL E LDL);

• PROVAS DE FUNÇÃO RENAL ( URÉIA,

CREATININA);

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

BIOQUÍMICA DO SANGUE

• HEPATOGRAMA ( BILIRRUBINAS, TGO, TGP,

FOSFATASE ALCALINA E GAMA GT);

• ENZIMAS :

- CARDÍACAS (CK, CK-MB E LDH);

- PANCREÁTICAS (AMILASE E LIPASE);

- HEPÁTICAS;

• ELETRÓLITOS (Na, K, Cl, Ca, Mg, P, Fe) ;

• HORMÔNIOS (HIPOFISÁRIOS,

TIREOIDEANOS, SUPRA-RENAIS,

OVARIANOS);

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Avaliação hematológica

• HEMOGRAMA (SÉRIE VERMELHA e

SÉRIE BRANCA )

• COAGULOGRAMA ( TEMPOS DE

SANGRAMENTO E COAGULAÇÃO,

FRAGILIDADE CAPILAR, RETRAÇÃO

DO COÁGULO, PLAQUETOMETRIA,

TAP E PTT)

• CLASSIFICAÇÃO SANGÜÍNEA

• CONTAGEM DE RETICULÓCITOS

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Avaliação hematológica

• Série Branca: Leucometria global (WBC=

white blood cell);

• Leucometria específica (contagem de

Shilling);

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Valores normais e termos clínicos:

• Hemácias: (masc.: 4,5-5,0 x 106 e

fem.:4,0-4,5 x 106mm³)

• HEMOGLOBINA

- 13,5 a 16,5 g/dL ( 1/3

do Hto. Normal)

• (>) Policitemia: desidratação, hiperplasia

medular, altitudes e hipertrofia muscular.

• (<) Hipoglobulia: anemia, hemorragia,

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Valores normais e termos clínicos:

• Leucócitos: (adulto: 5.000 a

10.000/mm³)

• (>) Leucocitose: infecções bacterianas e

leucemias.

• (<) Leucopenia: infecções viróticas,

alergias e aplasias.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ABORDAGEM CLÍNICA

• ANEMIAS

- FERROPÊNICAS

- HEMOGLOBINOPATIAS

- HEMOLÍTICAS

- APLÁSICAS

- ENZIMOPATIAS

- CARENCIAIS VITAMÍNICAS

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Hemograma

• Série

vermelha(eritrócitos)

• Hemácia: célula

destituída de núcleo

em forma de disco

bicôncavo.

• Normocítica( normal)

• Normocrômica( )

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

As hemácias apresentam coloração central mais

pálida e coloração um pouco mais escura na

periferia

• Número de glóbulos vermelhos: Os valores

normais variam de acordo com o sexo e com a

idade. Valores normais: Homem de 5.000.000 -

5.500.000, Mulher de 4.500.000 - 5.000.000.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Hemograma

• Valores analisados:

– Hemácias;

– Hemoglobina → pigmento;

– Hematócrito → volume globular (célula por

volume de sangue) ;

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hemoglobina ( Hb)

• A hemoglobina (freqüentemente abreviada como Hb) é uma

metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos

(eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Hemograma

• Valores analisados:

– Valores Hemantimétricos:

• VCM → volume de cada hemácia (volume);

• HCM → hemoglobina por hemácia (cor);

• CHCM →% de cada hemácia que é composta por

hemoglobina.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Drogas causam:Anemia

Redução na Produção

• Antineoplásicas

• Cloranfenicol

• Fenilbutazona

Hemólise

• Penicilina

• Metildopa

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Leucopenia

Dipirona Fenilbutazona AINH Cloranfenicol Sulfas Clorpromazina Cefalosporina Anticonvulsivantes

Neutrofilia

Corticosteróide Lítium Eosinofilia

Drogas causam: Distúrbio nos Leucócitos

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Redução do Número Plaquetas

Heparina Digital Quinidina Tiazídico Imipramina Fenotiazida Sulfas Cefalosporina e Penicilinas

Redução da Agregação plaquetária

Aspirina e AINH

Drogas causam: Distúrbio nas Plaquetas

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Hemograma

• Anomalia das Hemácias:

– Alteração na Forma → Anisocitose,

Poiquilocitose, Esferócitos, Ovalócitos,

Drepanócitos (Falciforme), Acantócitos;

– Alteração na Cor → Policromasia,

Hipocromia;

– Alteração no Tamanho → Microcitose,

Macrocitose.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Hemograma

• Anemia → Alteração em um dos valores

hemácia, hemoglobina ou hematócrito;

• Tipos de classificação de anemia:

– Quanto ao tamanho da Hemácia;

– Quanto à quantidade de Hemoglobina.

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Leucograma

• Série Branca: Defesa

• Leucócitos → céls

incolores do sangue,

responsáveis pelo

sistema imune

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Leucograma

• Elementos Mielóides

– Granulócitos ou Polimorfonucleares

• Neutrófilos → participam da reação inflamatória e

podem indicar uma infecção bacteriana;

• Eosinófilos → grande indicador de infecção

parasitária e também estão muito presentes em

reações alérgicas do organismo;

• Basófilos → Participam de reações alérgicas e

liberam os mediadores para a circulação.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Leucograma

• Elementos Linfóides

– Linfócitos → do tipo B (

produção de anticorpos

contra um determinado agressor

) e T(

extrema

importância para o sistema imune

);

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS NEUTRÓFILOS

QUIMIOTAXIA

TECIDUAL(locomoção orientada

ao longo de um gradiente

químico)

FAGOCITOSE DE BACTÉRIAS

DESTRUIÇÃO DE BACTÉRIAS

FAGOSSOMA

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS EOSINÓFILOS

QUIMIOTAXIA PARA EXUDATOS

RESPOSTA ALÉRGICA

DEFESA CONTRA PARASITAS

REMOÇÃO DE FIBRINA FORMADA

DURANTE INFLAMAÇÃO

ATACANDO LARVA DE

ESQUISTOSSOMA

Prof. André Rebello

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS BASÓFILOS

LIBERAM HISTAMINA

VASODILATAÇÃO

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS LINFÓCITOS

AÇÃO CITOTÓXICA (T-CD8)

AÇÃO AUXILIAR (T-CD4)

AÇÃO DESTRUIDORA (NK)

PRODUÇÃO DE ANTICORPOS

ESPECÍFICOS E CÉLULAS DE

MEMÓRIA (B ATIVADO)

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS LINFÓCITOS

CITOTÓXICO CD8

ATACANDO CÉLULA

INFECTADA

NK ATACANDO CÉLULA

CANCEROSA

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

FUNÇÕES BÁSICAS DOS MONÓCITOS

FAGOCITOSE NO SANGUE

LIBERAÇÃO DE CITOCINAS,

INTERLEUCINAS E FATORES

DE CRESCIMENTO CELULAR

MIGRAÇÃO TECIDUAL

MACRÓFAGOS

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Leucograma

• Valores analisados:

– Leucócitos totais;

– Metamielócitos, Mielócitos e Bastonetes;

– Neutrófilos;

– Basófilos;

– Eosinófilos;

– Linfócitos;

– Monócitos.

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Leucograma

• Análise:

– Número aumentado;

– Número reduzido;

– Desvio a esquerda → aparecimento de

células imaturas.

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DOS LEUCÓCITOS

LEUCOCITOSES:

11.000 a 15.000/mm

3

Discreta

15.000 a 20.000/mm

3

Moderada

20.000 a 30.000/mm

3

Acentuada

30.000 a 45.000/mm

3

Reação Leucemóide

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

LEUCOCITOSES

DECORRÊNCIAS

POR NEUTROFILIA

POR LINFOCITOSE

POR EOSINOFILIA

POR MONOCITOSE

Fisiológicas Reacionais Leucemias Reacionais Leucemias Reacionais Familiar Leucemias Reacionais Leucemias

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Plaquetas →

é um

fragmento discóide

anucleado do citoplasma

do megacariócito;

• Coagulação →

processo fisiológico que

leva à formação de rede

de filamentos de fibrina.

(40)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hemostasia Primária

• Vasoconstrição:

• Adesão: Inicia-se quando as plaquetas se aderem ao

endotélio vascular..

• Ativação Plaquetária: plaquetas, mudam de forma e

liberam conteúdos dos seus grânulos no plasma entre

eles produtos de oxidação do ácido aracdônico pela via

cicloxigenase (PGH2 e seu produto, o tromboxane),

ADP, fator de ativação plaquetária (PAF).

• uso de aspirina por um indivíduo, ocorre a inativação da

enzima cicloxigenase evitando a síntese de PGH2 e

tromboxane e ocorre um prolongamento do tempo de

sangramento.

• Agregação plaquetária: as plaquetas se agregam uma

às outras, formando o chamado "trombo branco

(41)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Exames:

– Contagem de Plaquetas;

– Tempo de Coagulação → a

lterado nos distúrbios

que afetam a formação da fibrina ( fatores

da coagulação – via intrínseca) ;

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Exames:

– Tempo de Sangramento →

é um indicador de

alterações numéricas (quantitativas) e funcionais

(qualitativas) das plaquetas;

– Prova do Laço →

mede a hemostasia primária

(observação do número de petéquias);

– Retração do Coágulo →

avaliação de

deficiências funcionais das plaquetas

;

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Exames:

– Tempo de Atividade da Protrombina →

As

anormalidades na via extrínseca e comum da cascata

de coagulação podem prolongar o TP (fatores VII, V,

X, protrombina ou fibrinogênio);

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Exames:

– Tempo de Tromboplastina →

parcial avalia as

vias intrínseca e comum da cascata da coagulação

(pré-calicreína, cininogênio de alto peso molecular,

fatores XII, XI, IX, VIII, X, V,protrombina e

fibrinogênio)

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Hematologia - Coagulograma

• Exames:

– Velocidade de Hemossedimentação →

resultado de sedimentação das hemácias e atividade

das substâncias plasmáticas, principalmente o

fibrinogênio e as proteínas de fase aguda.

– Processos inflamatórios leva a uma

agregação maior das hemácias

.

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Bioquímica - Sangue

• Lipídeos Plasmáticos:

– Triglicerídeos;

– Colesterol;

– Lipoproteínas:

• LDL;

• HDL;

• VLDL;

• Relação entre eles.

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

HIPERCOLESTEROLEMIA

Os níveis de colesterol plasmático iniciam o seu aumento com o nascimento,

mostrando uma leve depressão na adolescência, sofrendo uma nova elevação na idade adulta. Apesar de alguns estudos avaliarem os teores lipídicos em crianças, não existem, até o momento, resultados prospectivos que permitam determinar valores "seguros" ou desejáveis para este grupo. Em aproximadamente 95% dos pacientes com hipercolesterolemia primária, a anormalidade é devida a combinação de fatores dietéticos e vários defeitos genéticos.

Aterosclerose A lesão aterosclerótica no homem é caracterizada pelo acúmulo de lipídios dentro e ao redor das células do espaço intimal e está associada com a proliferação celular e fibrose que provocam o estreitamente do lúmem do vaso. A deposição de lipídios é um evento precoce e o colesterol, presente na parede arterial, é derivado principalmente das lipoproteínas de baixa densidade (LDL).

As placas ateroscleróticas são, óbviamente, estruturas complexas. O colesterol-LDL é somente uma das causas. Dentre os vários fatores que contribuem para as lesões ateroscleróticas estão a lesão endotelial e a adesão plaquetária. Amostras colhidas até 24 horas após o infarto do miocárdio não apresentam alterações marcantes no colesterol plasmático. Medidas realizadas alguns dias ou até semanas após o infarto mostram valores diminuídos de colesterol.

(49)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL

Paciente. Permanecer em jejum à exceção da água, durante12-14 h e abster-se de álcool durante 24 h antes da prova, A última refeição antes do teste não deve conter alimentos ricos em colesterol e o conteúdo de gordura total não deve ultrapassar os 30%. Se possível, suspender as drogas que afetam os resultados durante 24 h antes da prova.

Interferências. Resultados falsamente elevados: adrenalina, androgênios, anticoncepcionais orais, ácido ascórbico, brometos, borato de adrenalina, clorpropamina, corticoesteróides, fenitoína, iodetos, levodopa, sulfonamidas e viomicina.

Resultados falsamente reduzidos: ácido aminossalicílico, clofibrato, heparina, niacina, tetraciclínas, tiazidas e vitamina A.

Valores de referência para o colesterol total em adultos (mg/dl) Desejável: <200

Limítrofes: 200 a 240 Elevados: >240

(50)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

COLESTEROL LDL

As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são formadas, principalmente, ou talvez em sua totalidade, na circulação a partir das VLDL e, provavelmente, da degradação dos quilomícrons. É a partícula lipídica mais aterogênica no sangue, pois o colesterol LDL constitui ao redor de dois terços do colesterol total plasmático. Os níveis elevados de LDL estão diretamente associados no prognóstico de risco de aterosclerose coronariana.

Os valores de colesterol-LDL são também obtidos em mg/dl por cálculo pela fórmula de Friedewald:

Colesterol LDL = Colesterol total - (colesterol HDL + triglicerídios/5)

Obtém-se bons resultados com a aplicação desta fórmula, quando os triglicerídios são menores que 400 mg/dL e em ausência de quilomícrons.

Valores de referência para o colesterol LDL Desejável: <130

Limítrofe: 130 a 160 Elevado: >160 mgldl

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Valores de referência para os trígilcerídios (mg/dl)

Desejável: <200

Limítrofes: 200 a 400

Elevado: 400 a 1000

Alto risco: >1000

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Bioquímica - Sangue

• Provas de Função Hepática:

– Enzimas Celulares – indicadoras de lesão hepatocítica:

• TGO (transaminase glutâmica oxalacética)ou AST → está

presente no citoplasma e também nas mitocôndrias e

também são comumente encontrados no infarto agudo do

miocárdio;

• TGP (transaminase glutâmica pirúvica)ou ALT → sua origem

é predominantemente citoplasmática ;

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

1- TGO (AST):

• Amostra: sangue

• Recipiente: tubo tampa tijolo

• Valor de referência: 40 U/L

• É a enzima que realiza a transferência do

grupamento amina do aspartato para o

cetoglutarato, gerando ácido oxaloacético e o

acido glutâmico. Encontrada no miocárdio,

fígado, musculatura esquelética, rim e cérebro.

Auxilia no diagnostico de doenças cardíacas,

hepáticas e musculares.

(54)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

• Os níveis de TGO flutuam em resposta à

extensão da necrose celular, mostrando

elevações transientes mínimas no início do

processo da doença e elevações extremas

durante a maior parte da fase aguda. A

elevação em níveis de TGO indica aumento da

gravidade da doença e comprometimento dos

tecidos; uma diminuição indica resolução da

doença e recuperação do tecido.

(55)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

2- TGP (ALT):

• Amostra: sangue

• Recipiente: tubo tampa tijolo

• Valor de referência: 45 U/L

• É a enzima intracelular presente principalmente no

fígado e rim. E em pequena quantidade nos

músculos, que realiza a transferência do

grupamento amina da alanina para o cetoglutarato,

gerando ácido pirúvico e o acido glutâmico. É um

dos principais marcadores hepatocelular.

Aumentado em: hepatites infecciosa e tóxica,

pancreatites, cirrose, icterícia obstrutiva e

carcinoma hepático.

(56)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

• Níveis muito altos de TGP (até 50 vezes o

normal) sugerem hepatite viral ou grave,

induzida por droga, ou outra doença

hepática com necrose extensa. Níveis de

moderados a altos indicam mononucleose

infecciosa, hepatite crônica, colestase

intra-hepática ou colecistite, hepatite viral

aguda no início ou no processo de cura,

ou congestão hepática grave originária de

insuficiência cardíaca.

(57)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

AUMENTOS DAS AMINOTRANSFERASES Desordens hepatocelulares.

A AST (GOT) e a ALT (TGP) são enzimas intracelulares presentes em grandes quantidades no citoplasma dos hepatócitos

. Lesões ou destruição das células hepáticas liberam estas enzimas para a circulação. A ALT (GPT) é encontrada principalmente no citoplasma do

hepatócito, enquanto 80% da AST(GOT) está presente na mitocôndria. Esta diferença tem auxiliado no diagnóstico e prognóstico de doenças hepáticas..

(58)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Bioquímica - Sangue

• Provas de Função Renal:

– Uréia sérica →

produto do catabolismo de

aminoácidos e proteínas, ↓ da ativ. Renal

↑concentração no sangue

;

– Creatina sérica →

proveniente do metabolismo

muscular, ↓ da ativ. Renal ↑concentração no sangue

;

(59)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

• Valores de referência

• Os valores de referência ou normais

para a creatinina: Adulto: 0,60 a 1,30

mg/dL,

Criança

0 a 1 semana: 0,60 a 1,30

mg/dL, Criança 1 a 6 meses : 0,40 a 0,60

mg/dL, Criança 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90

mg/dL. Estes valores podem ter ligeiras

variações dependendo do laboratório.

(60)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

A creatinina avalia o ritmo de filtração

glomerular, aumenta sua concentração no

sangue a medida que reduz a taxa de

filtração renal, em função desta

característica é possível analisar este

produto presente no sangue para

(61)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Paciente diabético

1 -GLICEMIA...: 194 mg/dL VR: Normal : 70 a 100 mg/dL

Intolerancia glicose Jejum: 101 a 125 mg/dL

Diabetes mellitus : > 126 mg/dL em 2 amostras em jejum

OBS: Novos criterios recomendados pela American Diabetes Association, 2003. Diabetes Care 26:3160, 2003.

1 -GLICOSE POS-PRANDIAL (2h APOS ALMOCO ou lanche)...: 155 mg/dL VR: Inferior a 140 mg/dL

1

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008 1 -HEMOGLOBINA GLICOSILADA.(glicada)...: 7.9 % VR: 4.0 A 6.5 %(HBG) OBS: O metodo utilizado (HPLC - Variant HbA1C Program-BioRad) esta certificado pelo NGSP (National Glycohemoglobin Standardization Program). A meta a ser atingida para controle do diabetes mellitus deve ser < 7%.

OBS: A DETERMINACAO DA HEMOGLOBINA GLICOSILADA SO REFLETE MUDANCAS

SIGNIFICATIVAS, APOS 3 A 4 MESES DO INICIO DE UMA DIETA OU TERAPIA.

1 -FRUTOSAMINA - PROTEINA GLICOSILADA...: 3.00 mmol/L VR: 1.87 a 2.87 mmol/l

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

Função Pancreática

• Amilase(agudo)

• Lipase( crônica)

Prof. André Rebello 12/2008

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• ROTINA PANCREÁTICA:

1- Amilase:

• Amostra: sangue

• Recipiente: tubo tampa tijolo

• Condições: jejum de 8 horas

• VR= 22 a 108 U/L

• São hidrolases que degradam complexos de

carboidratos (amido), com origem predominante

do pâncreas, glândulas salivares e fígado.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

2- Lipases:

• Amostra: sangue

• Recipiente: tubo tampa tijolo (sem Ac)

• Condições: jejum de 8 horas

• VR= 23 a 300 U/L

São enzimas capazes de quebrar os

triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.

Possui origem pancreática.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• Hipolipasemia: disfunção pancreática,

final da gravidez, tuberculose e diabetes.

• Hiperlipasemia: Pancreatite aguda,

pancreatopatias crônicas, icterícia

hepática, cirrose, úlcera duodenal e

litíase..

(67)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• O diagnóstico de doenças pancreáticas depende da

determinação enzimática, pois os sintomas clínicos

se assemelham aos de enfarte agudo do miocárdio.

• As doenças pancreáticas mais importantes são a

pancreatite aguda, a pancreatite crônica e o

carcinoma pancreático.

• Em pancreatites agudas, o aumento da

-amilase e a

lipase sérica é significativo no início da doença. A

progressão da doença é caracterizada pelo aumento

da amilase, podendo chegar a ser encontrada até na

urina (amilasúria).

(68)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• Em pancreatites crônicas, é comum ocorrer a

insuficiência enzimática, principalmente a

diminuição da lipase por ser uma molécula de

grande peso molecular.

• No carcinoma do pâncreas ocorre também a

insuficiência enzimática, mas se distingue das

demais por apresentar um aumento de amilase

na urina, que é identificado pela dosagem de

amilase na urina 24 horas.

(69)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• Rotina cardíaca:

• A rotina cardíaca tem como objetivo principal o

diagnóstico do enfarte do miocárdio, que é

realizado através de determinações das

atividades enzimáticas.

• Tanto o diagnóstico como o controle da

evolução da doença obrigam a determinações

seriadas da CPK, TGO, TGP, LDH ,Além da

isoenzima CK-MB.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• A CPK (creatino-fosfoquinase) é a enzima

responsável pela quebra da creatina fosfato

(CP), que gera energia nos músculos. Ela

apresenta três isoenzimas:

• CK-MB

enzima encontrada em grande

quantidade na musculatura cardíaca.

• CK-MM

enzima encontrada em grande

quantidade na musculatura esquelética.

• CK-BB

enzima encontrada em grande

(71)

Profa. Eloá Medeiros 01/2008

ENZIMOLOGIA CLÍNICA

• A CK-MB não é uma enzima específica do

miocárdio (do contrário da CK-BB no

cérebro), porque ela ocorre também em

pequenas quantidades noutros órgãos.

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Profa. Eloá Medeiros 01/2008

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