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Tp^^crjyDirector-.EDMUNDO BITTENCOURT
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Anno III—N. 750
RIO DE JANEIRO-QUARTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 1903
Redacção—Rua Moreira César n. 117
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ASSIGNAfURAS flmio 301000Seis mezes
181000
Numero atrazado 100 rela
.üííiS de m netaü
A rcorgarilsaçüò da justiça estadual é
um doa escopos quo tt ménsagoin do dr.
-_
Francisco Sul los rcconimenda eom
inter-esse mais decidido ít acçiio reformadora
ilo Congresso Legislativo. Homem da loi,
t
conhecendo ])or observação pessoal ns
fa-lhas das insliluiçõesjudiciarias do Minas,
cujodesprestigio não cessa do crescer,
s, ex. devia úquclla causa o serviço
in-teiro da .ua intelligencia o do seu
es-forço.
Knlre.as funcçOes que os poderos
pu-bltcos uèáérapoiihdm no seio dos povos
Jívrcs nenhuma seavanlnja em magniltuio
..tfftincçaó da justiça. A justiça preside, om
tbdologaro cõnètantòmcnlej ao destino
social dc cada indivíduo: a segurança dos
nossos direitos, a nos--a honra, a nossa
vida, ludo é governado por cila. E, pois
que a sua inllticncia ó tão considerável,
o Estado não poderia descural-a um
mo-monto sem expor n graves riscos a ordem
publica : iricuiübihdo-lhò vigiai1, do
con-ünuo, sobro os signács do seu vigor ou do
•*v
• seu abatimento paru intervir, p. tempo,
com reformas profícuas, quando a
ocea-biào o solicito.
O apparelho judiciário do Minas estú
muito loiii4.' do corresponder aos seus
ai-,. tos inliiilu.-. São innumórávois os vicios
de qne eUc padece. Km razão desses
vi-cios, os particulares esquivam-se. até onde
?
.
«''"põssive!, a conliar-ltie a sorte dós seus
ilissiilius ; aqui abandonam indefesa uma
pretensão legitima ; ali
resignam-se a
spffrçr sõm protesto um esbulho desabrido,
por anier da paz domestica ; c-m tal
con-^
jtuictura, assignam ile boa mento
compo-«ições riiinosas; noutra cniórgonciái
pro-¦ís. C-c.irnm alcançar pela força uma reparação
que os juizes ou lhes dariam tarde, on
l_.es não ihiriam nunca.
cisto, o certo, na magislralura
esta-jÜiTalttmáplciádo luminosa de juizos dignos
£de sen sheerdoeió; illuslrados, roctos,
in-dependentes, iniinunes ú paixão
parti-liarei, consagrados estoicamento a
aripli-car alei segunda o conselho do sua
cons-ciência. Esses, porém, constituem uma
elite c.scai-sa: a estima o o respeito do que
¦ são alvo nâo passam alem dellcs; a ciasse
vê O sen credito dia a 'lia mais decaindo,;,
medida que augmentam, dc todos os
ru-. mos, os exemplos dos seus transviòs c
das suas prevaricações.
Do corrupção o veiuiüdade rarissitnos
*dõ3
juizes mineiros seriam aceusaveis;
minguam, «Ailrétantò. ü maioria delles, si
* ;i honradez ihes não falta, outras virtudes
i essjfiYciáés do cargo, como n ponderação,
.a
gravidade, o saber jurídico, o desejo
as-i-iiluo ile dar a cada um o a>ie fòr seu,
Os cnraclcrisíicos da nossa justiça, na
actualidade, são u tanlança e a incerteza
das decisões; o pendor mahifo.lo dos
ma-pistradol para o sectarismo político,o
des-•km pelo argumento, o menospreço do
direito, a extensãb assustadora dos gastos
prôccsítiàes.
í
l),i morosidade coni que se arrastai!, os
julgamentosmb omilliu a mensagem esta
. prudente dentinclaVíSi na primeira
instan-i instan-ia as causas, cm regra, são julgada,
dou-. tio dou-.los prazos legaes, na segunda nem
stmyfc us sentcifçiis suo'preferidas com a
. i4*l'iivciiicn!r. pròmplidão, não obstante a
operosidade c o saber dos membros do
Tribunal... Uu seja um defeito da
orgr.-nisação deste, ou seja o excessivo numero
defeitos, que afilhem annualmento para
ser julgados, a causa delerininanlc du
fa-cio allu.liibv o 'lua' acarreta
incálçula-veis damnos as parles litigantes, torna-se
necessária
uma providência legislativa
'
que a faça dc..appareccr.»
r.ira crear a situação anômala cm que
bo
encontram os institutos judiciários do
•Minas, fáctòrnsmúltiplos tim concorrido.
-' O tlr. Francisco Sallcs poz cm destaque
aígun? doa mais importantes,
indigitarido-os ao estudo atteuto do legislador.
O que primeiro rcsallu ú vista é o
nu-mero excessivo da comarcas c a
desegual-ilude,';:4: "5 separa umas dus outras.
••"
A divisão judiciária não podo licai- sem
retoque.
Circumscripçõos se conhecem,
ondo correm mezes c annos sei') que o juiz
lenha um despacho a proferir; onde o
furo civil nunca atravessou uma pliasc dt
.-if/itação, inas Vive perpctuamènte
esta-gnáfio; ondo o algarismo total das
ren-ilas que o fisco
-arrecada é inferior ;'i
des-peita quo Iho cusla a manutenção da
ma-.'islratüra respectiva. Noutras, ao envez,
ficas, populosas, de commercio o
indas-Iria incrementados, olraballió atlinge taes
proporções, que o mais hábil e operoso
dos juizes nãu leria meio do vencel-o.
-'Ila muito já que, ria imprensai na tribu
»
m parlamentar, cm relatórios
tubmetll-ilos ao exame do governo, vários
minei-rosilluslros levantam a vez, clamando
pela cessação desse mal. No período
iu-"islativo transado, a idéa de
roorgánisa-- ¦tíií.fjo
parecia
amadurecida; vimol-a om
véspera de triumpho; chegou-se a
escro-ver o rói das comarca;? fadadas ao
desap-jnirecimento. Fura
de uni circulo de
sus-peitos', os qudes, simulando piigiíni1 pelo
bom coniuium, não faziam siuão defender
«lio sintViOno alguma conveniência
incon-féssavel, ou própria ou do campai.avio,
\\- **não houve espirito recto
'pio recusasse
ndherii' ao pensainchto de reforma.
Cho-"mia a hora extrema, como ar, paixões so
ocirrh_-ui<Jè redor do governo,
rogbugan-díi-iiic a ameaça de represálias eleitoraes,
-o dever trunsigiii de prompto com o"
in-•itt-TCf/so político e o projocto auspicioso foi
^itlüato, num golpe, por uquelles
mesmos
'•*«i"pnl)iic-> antes, mostravam ardor mais
vivo em npplaudil o.
Desta voz, sem duvida, o propósito
re-orõnni/.adpi' logrará victoria; o presidente
dò Estado lem como necessária a
suppres-são do comarcas o, posto o seu empenho
subordinar ao bem colleclivo as
vim-<loordem puramente politica,
cm-íienlio de <T*e ° fiC" governo, conupianto
flUcnàs iriciadojú noa forneço numerosos
exomitlos, as força»'
¦•y.s.-.r.l.iaborani
con-iva aquoliã tendência UBldadamonto so
•ipplicarão a semear obstáculos no
ca-miiilioda reforma.
¦ do occu|.ar-se da divisão
jud|-tema
.ido-4. 'em s1
tàgcns
Dopoiet a ri ai i mensagem rcicre-so ao sys
ZC:i
nrovimento por meio de concurso,
ado-ido rim Minas paru a seleeçíio dos
jui-Io direito dc primeira entranclà, e-j por
'.-.,.
clli;ncia-so a respeilo da inutilidade
do car-4' de juix.substituto. Eis,
no
tocan-leu estes pontos, a opinião do dr.
Fran-HsCoSalies:
';
;pãrccc-n.O.Ü consultar inelhor aos
ciovn-dos ihtcressijsjdá boa constituição du
ma-íq.qraliira,,:\'medida consignada no
pro-Wto do reforma constilucioual, pendente
dó vossa' ililibernçào, dispensando
o
con-curso P'U'a ° provimento das
comarcas dc
primi.iracntrar.ciu
tiNSo
-i.iircco indispensável, óulrosim.
ç .. ..,:.;..i.... i„,,„,!„,. :.,,ii-io Áinreiúiiamcnt.) raguiar do poder jiuli
«w ¦tL1 !n-,AÍHii ioirjtnnn.n e\ iun<mniiriiiílarto
|:ia, em
<
- .
1,1 primeira instância, a permnnen-
'
comarca, do cargo de juiz
, .-,. ¦
cuja supprossfto, nao
prejiuli-^mio
'i
dístrfiiutòaü da jusUça,
(letm-nii-luiríi'considerável diminuição nas
despe-•a wiiicito
'do
provimento judiciário
mo-v
ir,'onciii'so, faríamos nossa, do bom
i? K, a-niiração da mensagem; mus a
•¦ra<1^_ do-cargo do juiz substituto
suppre*sar.
_o0 momenl0)
)0.
nÜBU.a-^'1
-
,„;,*
..
rém, não é do julgar doutrinas, nem
con-lutar opiniões; nosso objectivo rcdttz-sc
a expor, numa synopse passageira das
linhas capitães,
o propramma Irnçado
pelo prosidonto do Minas a sua aclividado
admini.slrativn.
U concurso é, inconlestavelnicnte, n
mais enganosa das'-provas. Por ello
po-i.leriamos nferir, na mollioí' das
{iypouiis-sos, ns nptldões intellccttuicsdo caiididato.
Estos, porém, não bastam, isoladas, para
forníar o
"recto
magistrado. Tal (pio
rc-vela possuir uma in.-triicção juridicu vasta
e solida sci'i'i parcial, uc.cessivcl a paixões,
arrebatado, indiscreto, defeitos quo o
con-curso não aceusa.
Falando na administração dos
muni-ciplos, o prosidento do listado poda que o
Congresso Legislativo se detenha em posar
os males resultantes dos impostos
inler-municipaes c em combinar providencias
capazes do pôr termo a esses males.
Os impostos inlcr-municipaes estão, ba
muito tempo,
conduuinados como
ob-struentes do progresso mercantil o
indus-trial. A experiência dos mineiros só tem i
valido para dar maior evidencia ao seu
caracter illibcial c antc-ecoiiomico.
Ac-cresce cinda que, no regimen tributário
eslnbülecklqpola legislação
estadual,nquel-les impostos apparccem como umu
supor-fetaçãc espúria, frueto do arbítrio das
Ca-maras—circitmstancias que mais lbes
ag-grava a merecida impopularidade. Certos
municípios levaram e levam o abuso até
o extremo, fechando quasi o sou território,
por uma cinta pavorosa do taxas do
en-Irada, ;'is mercadorias vindas do tora.
Pondo o fito na percepção iminèdiata do
produeto do imposto, não viam o não vcem
que, na realidade, estavam o continuam
desfalcando as rendas publicas, pr-r effoilb
dn rolrahimento a que obrigam com tai
sobrecarga dc ônus as relações mercantis
o a aclividado agrícola o industrial.
A's medidas tendentes a obstar a
decro-tação .dos impostos intèr-municipnos
lem-bra a mensagem como opporlimo
reuni-rcra-só outras, que sirvam do cohibir
abo-sos, até agora sem correctivo, dus
gpvor-nos locaes, que sujeitem as cãmnríis ti
contas de modo efi!caz,c qúóaltcntieni á
violência das lulas políticas.
Destas mesmas çoluitinas jú nos
oc-cupiVmos, ao dar noticia dos trabalhos do
Congresso industrial dc Bello Ifori-cuto,
dc descrever a situação commum das
mu-ntclpalitlades mineiras. O goso da plena
autonomia administrativa que sob o
no-vo regimen político lhes foi conferido,
lovou-as a erros sobro erros, creou-liies
gravamos inunensos, não lem produzido,
por
toda
parto, siniio infortúnios. A
cifra c-m globo dos orçamentos annuos
municipaes, a qual não pode ser lixada
com prccisão.por termos carência
absolu-ta de dados csabsolu-talislicos,deve parar muito
perto da cifra annitai dos orçamentos do
Estado. Kxcedo, com certeza, ú metade
desta. Pois as câmaras em geral têm
mal-baratado taes recursos, não so sabe como,
e, maleontenfes com o dissipal-os,
algu-mas dentre ellus tiraram do credito, em
epoca de abastança, quanlo o credilo lhes
oifereceu, caindo mais tarde em
affli-ctiva insolvencia. Hoje, apontaiu-so como
felizes os niunicipiiis ipic- não têm dividas:
Os que se acham oberados de encargos,
nestes dias de crise econômica o
linancei-ra, ou suspendem inopinadametile o
ser-viço dos seus empreslinios, ou transigem
com o-y ctodoros para alcançar mora to-»
riu, cn, si persistem no cumprimento das
obrigações os-jiunidui?, voõm-.p udslriolos
a íuigmcntar os impostos sem medida c a
léixar insatisfeitas as necessidades mais
iirgbntos dos municipes.
Uòsèjaramog que a mensagem se
bon-vesãc pronunciado acerca da faculdade de
contfahir empréstimos, outorgada polo
legislador aos municípios mineiros. O
li-mito a quoa lei n. -í, do li-do setembro
de 1891, adscrtveu aquolla faculdade tòm
sido transposto impunemente por varias
câmaras, c está verificado cx abundanlía
que não constituo obstáculo serio aos
ex-cessos da administração local. A lei
cita-da dispõe nestes termos :
«Compete á camai-a municipal, sem
dc-pendência dó approvaçâo do qualquer
ou-tro poder, deliberar sobre empreslinios
quo pretenda contràjiir para
obras o
me-llioramohtos múnicipaos, condições,
for-ma e meios do pagamento dos mesmos,
havendo, porém, as seguintes condições :
I. Não podem ser coritrahidps4 novos
empréstimos, si o encargo tios existentes
consumir a quarta parle dn renda
munici-pai.
II. Para a amortização ópaganiento dos
juros dos empréstimos coutr.iliiiios serão
consignadas verbas nos respectivos
orça-meiitos.»
Como saber, ú bora cm que um ii
unici-pio pede recursos por meio de etrípresllmb,
si os juros o a amortização da» dividas
anteriormente contrahidas absorvem, ou
não, a quarta parte da renda municipal'.'
A escripturação tia camíra, o orçamento
da receita o despesa do município são as
fontes cjÚG deveriam fornecei4 aos
inteíes-sados informações o esclarecimentos —
esses, porém, dada a maneira defeituosa
por que andam org. niz.idos,nenhuma
con-liaríça merecem e, em regra, apenas
servi-riam para induzir a erro qttcmps
cônsul-tasse.
K' imprescindível, abem da
çonvenien-cia legitima dos mtiuicijiios, que so lhes
retire a faculdade, üío mal utilizada ató
agora poi4 elles, de procurar recursos no
credito : si, no omtantó, fõr conservado
esso direito, por attenção ao principio do
sclf-gccirnment, será misler que o
Icgis-ladoi' o submetia a restricções claráse
pro-cisas, levantando ao arbítrio das câmaras
uma fronteira capai, ds vctcl-o nas suas
investidas hnbiliiucs.
Quem percorro ò Estado do Minas
cn-contra cid ides, onde os grandes gastos da
administração local liearam numa boa
parte, ápplicado. em obras do interesso
ptiblico, real o permanente : canalização
do agua potável,
oxgoUuS, üluniinação
das ruas, calçamento, jardins. Taes
ci-la-dos, porém, já o dissemos o todos aqui o
alícstariaiu, saem lóra da regra geral. A
regra é o esbanjo dos dinlioiros
munici-pães) feito irresponsavelmento, tis vezos
ímprobidosamoritoj
por ailminislradoros
quo não euida'm sinão de ífvigorar á sua
influencia p'ililLu, aüm do pei4pettiar-so
por meio deila, em proveito próprio o do
covrilhó, no lucrativo üsufrueto
diislluáu-ças publicas.
•
¦
O Congresso Legislativo mineiro pú.lc
o deve interferir, com providencias
ado-qüadas.aüm do tornai' para o fuluro
mu-nos freqüentes o.s casos do dissipaçao das
rendas múnicipaos e mais bemfüzeja a
íicç.ão das câmaras. Vao nisso u
tonye-niência mesma, do lisludo, cujo credito a
fama Iristissima do insuecessò da nossa
instituição comiáunal dòprimo
profunda-inente.
Tcrininaremo.i eatdiáiido o nosso
con-ccilo, acerca deste assümplò, na opinião
dc T,eroy-l'eatilieu, de autoridade
iiniver-sal:
"Le cohlíúlo financiei4 do l'H'lat sar les
locaiités est au pltfa liãtlt degré jinlilié ot
utile. li importe á 1'E'lat, qui reprósorito
in iiiitioii
loule cnlièro dans ses Iritórets
généranx, qui,
en outre, a
plug
de
lumiéres,
plus d^mparlhililè, plus dc
prévoyance,. il
lui
importe,
dis-jo,
(lovoillcfit t:oqu'micunn partio du
terri-loiro ne soil. si ôpuisóe par los impots
locaitx qu'cllc ne puisse plus suppprloj4 sa
pnrt des charges nalionales... II n"nii esl
pas moins vrai quo 1'ímpnidencoüt
1'ori-trainoment, (iui sont dans tons loa pays
du mondo les traits curactérisliquos de lo
irestion linanciére dos localilés, obllcont
[p_'tat à uno survoillnncQ séiáeuso ot tVun
controle elfectif sur 1'adiuinistration
locn-lo. lin Angleterro, commo on Franco, on
a limito los droils qu'ont los localilés
(Vemprunter; les constitutions do
plu-sieurs E'lat. CÒiltiòrihoiil .dana Ia grande
Union nméricaino des limites du inème
genro.» (•)
Juiz do Fora, junho do 1903.
(•'Trailé770 et .23.
Baptista Martin3
do Ia se. iloiflnancos, vol. I, pa^s.
picos i
O TEfflPO
to
flfltar no enterro daquelle militar por uma
commissão, sondo escolhidos polo sr.
pro-sidonlo os srs. Barbosa Limn, Ilcredía do
Sú, general Valladão o Thomaz
Cavai-canti.
Ambos os rcqiiorimcutos foram
appro-vados.
Ao ministério da fazenda enviou o da
industria aviso, remettendo, cm 21 via,
os documentos referentes ao recebimento
pela Companhia Grcat
"Western
oi
lira-sil Railway daE. F. Contrai do Alagoas.
Eslovo conforenciaiido com o dr. Lauro
Muller, ministro da viação, o sr. dr. João
Nara, inspector geral interino, das Obras
Publicas.
Sol mngestoso o (lerromnr por nolire n torra nblvÓrlsaçâCS do Olrj) Unido-, ecu üu um azul tranqulllo a iloi-e ármienndo-so na Immensu nbobatla do Inllnilo lliystOrlOSOl brisas frescas a tarda, sopradas .li- sse ii temporalurn nn> illnili) '.'l Hríios coiHlgradOS. A65im correu o Uiu de bontciii.
A POLÍTICA
HEFOIíMA ELEITORAL
Não nos parece tenha fiind.imc.pto a censu-ra dc inconstitucional irrògada á iJóa de censo alto,cons.igrsila no projèctodc reforma eleitoral apresentada so Senado pelo sr. Giyccrio. Sc-jani quaes fürcm, as condições estabelecidas para o exercício do direito dc voto não violam preceito algum da Constituição. L' descabido, portanto, o zelo com qne fervorososcoustilucio-nalist.is impugnam o projecto.
A Constituição, declarando no art. -o que nsão eleitores os cidadãos nuiurcs de ai an-nos», não lázmaisdo que lixar a maioridade politica ; quanto, parem, ás condições do alis-tRliicnto dcisúü-as ao legislador ordinário. L;i mesmo está o art. 34 ti, 21 conferindo ao Con-gresso, por palavras expressas, competência para : «regular ..s condições c o processo da eleição para os cargos lederaes cm todo n p.ií/..>, artigo aliij supérfluo parque essa sttribuição se contem na de «decretar leis orgânicas para a execução da Constituição."
A própria disposição acima referida que de-clara eleitores todòS os maiores de -i anno?, subordina o direito activo do voto á condição do alistamento «na fôrma da lei..> Portanto, em face mesmo do art. 70, que é o principal argumento dos que por esse lado combatem o projecto, não ha motivo para taxal-o dc in-constitucional; e, toda a duvida desapparccc, combinando essa disposição com o supracita-do art. 3.) 11. 2;, que dá ao Congresso conipe-tenda para regular as condições c o processo da eleição.
Si fòr de impictcrivel necessi lade, para ter-mos eleições rejuiares, exigir do cidadão, que pjetende ser eleitorj prova de renda ou de pa-gánicnto de imposto, sinceramente, a Consti-tuição não é obstuctili. Trnnquillisçm-sc as escriir-ulosos respeitadores da letra constitu-cicnal, tantas vezes invocada para diflícultar rcfurnias úteis, exigidas pelas circumstancias, o que vem de longe e j'i fazia o illuslre parla-mtntar Gabriel Rodrigues dos Santos exclamar, cm i3.i5, da tribuna da Câmara dos Depu-tados: «Vou quasi tondo medo da Constitui-ção; vou vendo que ella não pôde dar ao paiz aqútllã que prometeu. Toda a idéa nobre e grande que se apresenta acha quem diga que a Constituição se oppõc a ciia.»
Todavia, não temos como indispensável, para conseguir eiciço.s que exprimam a vontade na-cion.il, nutra cláusula de capacidade sinão a dc saber ler e escrever. A questão estd cm proval-a-Si o alistamento não fòr feito em massa, inclui-dus os eleitores nas çiiálificações por determina ç5o espontânea das ju|itás,mas sim por processos singulares perante o poder judiciaria, reque-rcnlo cada cidadão a sua inclusão e provando que sabe realmente ler c escrever, teremos con-sumido um corpo eleitoral sem rc-'eio dos vicios qu; deturpam o verr.dktllin d.is urnas quando o siaffrigio entregue á multidão ignara c t ubu-lenta.
Nio somos d'aquelles que têm o voto na conta de direito natural, que caiba .1 todo ho-meni. Ao envez disso, consideramos o eleito-rado «uma luneção regulada pela lei, segundo melhor córivenha aos interesses da sociedade)). Não nos repugna a capacidade eleitoral sub-mcttida a requesitos de acerto para que do voto mal dado não rosulic pre'u:sp ã Nação. Parece-nos, sobretudo, perfeitamente justificada a prova de pagar impostos para poder ser eleitor, visto que o representante tem antes dc tudo por missão vot.ir as contribuições destinadas ás despezas publicas.
Mas, n'um paiz, onde desgraçadamente a grande maioria t de analpliabetos. raro o cidadão com os primeiros rudimen-tos de instrucçáo elementar que não tenha a renda que possa ser exigida. Não ha, pois, necessidade do privar do voto quem saiba ler c escrever, incorrendo dcst'arte na irados paladinos do purismo constitucional.
Gil Vidal
Osr. d í4**4 Luiz Kodolpho Cavalcante do
Albuquerque, dircelorda'' rondas publicas
doTIiesouro Fodoriil.aclualmontoum
com-missão na Casa do Moeda, eslove om
con-forohcin com osr. ministro da tazonda.
Na conferência tratou o mosmo director
das medidas (pie tomou acerca do
desfal-que verilicado ultimamente nadesfal-quella
re-partição o quo s. s., por estes dias,
apre-sentará om seu relatório ao dr. Leopoldo
do Bulhões.
O sr. barão do Rio Branco desceu de
Petropolis o dirigiu-se para a secretaria
das relações exteriores ondeestudou vários
papeis.
Também desceram do Petropolis os
se-c.rctarios ile s. ex., Poceguoiro do Amaral
e Uomicio da Guina.
O sr. ministro da fazenda conferonciou
no Thosouro Federal com os drs. Bicalüo
e Paulo do Frontln sobre a entrega de
bens da Empreita de Melhoramentos ao
ministério da viação.
Parece resolvido que esto aclo será
ho-je assignado polo dr. Leopoldo do
Bu-Ihões.
Ao que nos consta, a encampação dç
concessão e da vários bons desla empreita
lícõti ao governo por
'.l.DÜO.OÜOSOUO.
O sr. dr. O.jwablo Cruz, [dircefor geral
do saude publica, onfoivnCioii com o sr.
presidente da Republica,
Foi bastante concorrida a audiência
pu-blica dada pelo sr. ministro da fazenda.
O sr. prefeito expediu o seguinte
lelc-graniraa ao sr. Casures, inleudente om
Buenos Aires:
«Senhor o senhora Thays partiram
bon-tem, deixando-nos peuhorados incxccdivel
gentileza.
Faço volos visita illnstre rcpresnnlantcs
cidade portenlia concorra estreitar
rela-ções duas cidades animas.»
O sr. prefeito, na revisão que fez ro
novo regulamento para a arrecadação dos
impostos tlicatraes, eliminou a cláusula
cm que eram obrigadas as cinprczas
thea-traes a terem uma friza doslinada aos
lis-cães dos mesmos, substituindo-a por uma
cadeira dc l1 classe.
O sr. conselheiro Affonso Penna,
vice-nro.idohle da Ubpublieã, visitou o sr. dr.
Pereira Passes,
prefeito deste districto.
Foram nomeados inspectores : do
".O4
butiill.ãado infnnlci-ia, o '.-'fluora! Antônio
Carlos da Silva Piragibe, e du d4
regimen-lo de arlilheria o gSíicra! Marciano dc Mn
calliães.
CAMBIO
liu -»t» ufll-!ul Praças sobre l.omlrcs Paria • Hamburgo Itália . rorlusal . Novà-Yorlc Ouro nacional cm valesnor lltWO Uancano SÒUEIIAXOS 90 (l/v A' v.st» 153-3") . 1)73 12 l\.i i'.' 3i«t-.91 977 7'.i:i 373 4.10J !.._t 12 W. 19.841
Renda do ilia 1 a
Ideniilo (Iíii3j:Envpaiiei
Em ouroIlcmla ila Allaiulc; 7 de junboi Em c.ua! período de 1901. 5.Í9Í1JJ3U3C8 Í78:93U5« M: 112122' 5.5..':S9JSIiiõ 5.tl)2:'t99IOOg
HOJE
O sr. almirante Julio de Noronha,
mi-nistro da marinha', despachará com osr.
presidente da Republica.
¦
Na Caixa da Amortização pagam-se os
juros do apólices
— letra A.
Ila sessão,ás 8 horas da noilo.no Lyccu
do Artes o Offíoios, do Quinto Congresso
de Medicina c Cirurgia com a seguinte
ordem do dia : assembléa geral para
vota-çüó das conclusões acerer. da prophylaxin
dá febre ámnrella. Amanhã (3)
encerra-monto do Congresso.
'
LAURO SODRÉ
Dentre o lodaçal da politicagem
in-teresseira c sem ideal que, ha longos
annos, fervilha, apodrecendo as bases
em que assenta a Republica, ergue-sc
puro e inabalável o nome inimaculado
do eminente dr. Lauro Sodré, nome
escolhido pela mocidade como
ban-deira, num combate cm que iam
me-dir forças a caudilhagem da fraude e os
patriotas devotados. Tal era a força
destes, que a victoria não se fez
es-perar, c, do brilho intenso por cila
trazido, illuiiiiiiando as esperanças dos
crentes no reerguimento da nossa
nacio-nalidade, fez-se rcíleclordc todos
quaii-tosguardam as vibrações da alma
po-pular. A imprensa
unanime, como
uma só vozmetalizando a
verdade,pro-clamou o novo testemunho de
con-fiança nascido das urnas como mais
uma aureola a circumdar o-nome
glo-riosodo grande republicano,
Assim foi c assim devia scl-o. Nas
campanhas cívicas cm que a mocidade
brasileira apparecc entre os
comba-tentes, pode-se de antemão affirmarque
esta vae luctar por um principio
no-bre c elevado, que se sacrificara dc
co-ração, e que ali está prornpta a trocar
a vida pelo ideal que defende. Justo
é, pois, que a victoria seja delia.
Não ficou, porem, ahi a acclamação
ao nome do dr. Lauro Sodrc : quando,
na commissão dc poderes, se discutia
o reconhecimento do senador pelo
Dis-tricto Federal, não faltou quem para
ali fosse vomitar o ódio excitado pela
inveja ; peitos se abriram para
arran-car as próprias podridOes e ntiral-as ao
ar, garras se estenderam, procurando
macular os louros de uma victoria
ex-traordinaria. Bastaria a avidez com que
o despeito fermentado pela derrota se
atirava encarniçado e mesquinhamente
ridículo, aos pés do vencedor, para de
novo ficar demonstrado que esta subia,
cercado pelo respeito e veneração dos
seus concidadãos. A par disso, porém,
a commissão dc poderes, depois
dcou-vir tudo quanto a calumnia quiz
arti-cular, reconheceu,
por unanimidade
de votos, o dr.
Lauro Sodré
como
sendo o senador eleito pelo Districto
Federal.
E! sabido
ainda que a maioria dos
senadores da República
é pela
ap-provação
do parecer. As opiniões
voltavam-se favoráveis para esse
tra-balho de justiça e dc verdade não
res-tando, pois, duvidas sobre a união
de todos os elementos para que fosse
coroado dc êxito o triumpho
alcan-çado pelos moços c pelos bons
pa-triotas no pleito que se feriu em 18
de fevereiro.
Annunclam-se
agora
modificações
na resolução que, dentro cm breve,
deve tomar o Senado Federal. Si tal
acontecer, si ao envez cie ser
reco-nhecido o illustre dr. Lauro Sodré,
(orem as eleições ahnúlladsts, é
por-que bem arcliitectados
planos estão
sendo executados, offerecendo-se as
sympathias do Cattete em troca de
disposições que pareciam inabaláveis.
Ha muito que se afíinua a
inter-venção do sr.
presidente da
Repu-blica no reconhecimento de senador;
jamais demos ouvidos aos boatos;
agora, porém, para conseguir outra
solução que não seja a proposta pela
conimissão só a poderosa força do sr.
Rodrigues Alves.
Suppunhamos que s. ex. estivesse
resolvido a se desviar do caminho que
•vein
pisando; acreditavamo. que, pelo
menos nesse case, em que se
consub-stanciamas esperanças da
mocitladeré-publicana, s. ex. ficasse imparcial, mas
as noticias correntes parecem querer
nos dcsilludi.i', indicando que a
men-tira e a farça continuam 110 seu
do-ininio de destruição e de vergonha.
Mais alguns dias c teremos
resol-vida a duresol-vida—si o dr. Rodrigues
Al-ves está respeitando a lei ou si vive
emparelhado com á corja de
trafl-cantes que está trahindo a
Repu-blica.
.
das Docas Nacionaes pela commissão, o
quo*nãoscrá feito sonilodepois que o
minis-tro da fazenda Üzcr a entrega ao
ministe-rio da industria das concessões
ultima-mcnlc cracampadas.
Logo quo soja feita aentrega, o
escripto-rio da commissão passará a luuccionar
nas Docas Nacionaes.
E' bem provavel,quasi certo mesmo, que
a. commissão novamente so reuni,
ama-nhã.
CHOCOLATE BHE1UNG-7 tleSotcmhl'0 II- £3.
jfqtoiine
Não che
o paquete
O sr. barão do Rio Branco ostá
nego-ciando um tratado de commercio entre o
Brasil o a França.
f>E.G.*J.R.0r?A1í,v.i<lia «GARANTIA DA
'¦-'AMAZÔNIA» liiiai, i- ae Março.a
¦¦»
Uma curiosa coincidência, ainda mal
conhecida:
os actuaes
presidente e
viec-presidunto da Republica j.i
tive-ram, ha trinta e três annos, os
•'ornes
reunidos—na
redacção principal da
Imprensa Acadêmica dc S. Patilo.
Nes-se órgão da
Academia,
havia
íeda-ctores parciaes, de cada anno
docur-so, c um redactor-chefe, eleito dentre
os quinfannistas. Ora, cm 1870,
cur-savam o -jl anno da Faculdade os srs.
Rodrigues
Alves e Affonso^ Penna,
conservador o primeiro, liberal o
se-gundo; tão renhida foi a eleição entre
os estudantes que empataram em votos
os dois candidatos e a Imprensa
Aca-demica daquelle anno teve dois, cm
vez de um só redaclor e esses foram
os srs.
Rodrigues Alves e
AtTonso
Penna.
EXTRAORDINÁRIOGloria. é o vinlio do 1'Orlo
CLUB MILITAR
E' idéa vencedora entre os sócios
do Club Militar eleger, na vaga
aber-ta
pelo
tallecimento
do
pranteado
general Arthur Oscar, o
impolluto
dr. Lauro Sodré presidente do mesmo
club, do qual já é o illustre militar
vice-presidente.
/> T /"YT>/"\ éa marca do melhor calcado,
\_t__i\Jt>V/eriiòntra-sé enVtódas as lojas
gou hontom, como era esperada,
inglez VictoWri, quo traz a
com-pánhla do cminenlo actor Antoine.
O Viciaria deve entrar hoje, pela manhã.
# ••+ #
Do duas peças consta o programma do.
primeiro cspcctaculo do eminente aclor.
Uma dellas^íaiic/tcí/c, dc Eugôrie Brieux,!
já a conhece o publico do Rio, represen-i
tada no Apollo por unia companhia
diri-KÍda pelo actor Uhristiano do Souza, dos- j
empenhando a nossa joven patrícia Lu-!
ei)ia Simões a protagonista, que na Iroupe
de Antoine é feita pela notável Sií.anno
Després.
Foi com Blanchclle quo Antoine
inaugu-rou o seu tlieatro, em 1897, no
cx-Mcnus-1'Iaisirs. A poça do Brieux, do factura
muito moderna, aborda a these do ineon-i
veniento da educação das raparigas do
classe humildo,
BlancllQttpjülha dc paes pobres,dono.s do
um modesto cabarcl, fez todo o cur.so
nor-tnalereccbeuo diplomadoprof&ssora.
Km-quanto aguardava a nomeação do governo,
voiu para a casa paterna. O meio
desagra-da-lhe; Blanchette, quo se julga, pela
edti-cação, polo quo aprendeu, superior aos
que a cercam, desgosta a todo instante o
pae, recusando-se servir os froguezes do
estahelecimcnto. Deixando o lar, onde so
crè uma engeitada, vao em outra parlo
procurar collocação, Soffrc muito,
dos-anima da vida,các o ò uma perdida a mais
que conta a sociedade.
ilcnquêle, a segunda peça, 6 um coso
pathologico. Um juiz de iijstrucção.nunia
crise passageira dc epilcpsia, -mata um
confrade do magistratura. Descobre-se o
crime o c ao próprio homicida que 6
con-liada a instrucção do processo.
"Minucioso
inquérito, esclarecido polo medico legisla,
estabelece a culpabilidade do magistrado,
um irresponsável, que não se recorda
absolutamente do facto. São dous actos
fortes, simples, empolgantes, aftírma-o a
critica franceza.
Antoine encarna admiravelmenlo o juiz
dc instrucção.
CAFÉ1 E CHOCOLATE.Sò doMoinliO dü Ouro.
'¦'*'_f_5_r^
:_"fi:
H
'\íéj<i
m
Nem todos estão contentes com o
pleito de domingo, e urn destes é
o
sr. Barata. Para o senador deste
Dis-tricto eleição é a de 18 de fevereiro,
e os melhores eleitores Irineu, José
do Senado
011 .Malaqúias.
Hontem,da tribuna do Se'.)-'
a-cou o governo, attribuindo-lhe as
"bel-lezas do
voto uninominal". Mas, O
senador agora é que se lembra de
cri-licaro voto singular, quando cm
dp-zembro foi quem pediu dispensa de
interotisio para entrar era discussão
no Senado o projecto de lei que
ado-ptott aquelie voto.
Como as
coisas não Iho correm
a gosto grita, esbraveja, esperneia,
pouco se lhe dando
os milhares dc
contradições em quo cae o o
descre-dito cm que se abysma.
?:>EC_R.0^A'í,v;kía «<3ARÀN.TIÀ DA
^AMAZÔNIA**-filiai, i- ae Março «.
jÇcfucrliciades
Não ha
muito que desla
partiu um protesto contra a
dos theatros pelu pessoal
secçao
invasão
apadri-HONTEI
Com o sr. prosidonto da Robublicá
des-pacliou o sr. ministro da viação,
qiíôcóf-fereeeu á assignatura dc s. ex. um do
rc-to que publicamos cm outra local.
Esteve om conferência com o sr.
prosi-dento
da Republica o sr. ministro da
(morra.
Unia conunissão
composta do
professor Veiiisiiiio Ricardo Vieira
rüígião
dentista Moreira da Silva
O si'. Otiaidialía, embaixador boliviano,
apresentará as crcdcnciacs ao sr.
prosi-donto da Republica.
O diplomata boliviano será
acompa-nliado pelo tenente líego Barros Pessoa,
olíicial da casa militar d-;-chefe da Nação.
Pagam-se, ha Prefeitura, as folhas do
vencimonlos do prefoito. inibindo do
pre-feito, policia nilinim-itrAtívii, interior e
estalistica e cemitérios.
Na
"pngadoria
do 1'ii.spui'o Federal
pngain-so as seguintes lylhas:
Subsídios dos srs. Deputados n
Sena-dores, Tribunal Civil
e Criminal,
pre-toros e Juizo Seccional, aposentados de
todos os ministérios, Tribunal do
Con-ta8,Thcsô.uròi exlinctos, liscnes de bancos,
refurmados do bonibeivos o da Brigada
Policial, COrle de Apncllaçáo,
inspecção
C.eral dns Obras Publicas o secretarias
das câmaras.
A reserva ile preços, ijrandu quaiit.ulíu]o_CASA MAURITÂNIA OSlA llqiildnndo som
Uo saldos (10 cafçailos superiores e elCHitnles, pnra lioiríens,"senhoras o oroiinçns: ,1» saiiein n Casa llaurllanla ii ruu I.niz tio ("aiiiuos 11. 4, ponto dos bonds de S. ChrlstovSo.
uma bc-lle/.a do regimento do
que, na
ultima sessão, o sr.
Mais
Senado
Pinheiro* Machado conseguiu dc seus
amigos que votassem para
do partido nacional,
dr. Monteiro Lopes,
o
ei-1, foia palácio falar com o sr. presidente da
Republica sobro nssumplos quo4
micros-saiu aquello porUflp.'b'::
Osr. (li4. Pedi'') de Araújo Pedirão, mi»
nistro do Brasil cm Madrid, foi a palácio
solicitar do sr. prcsidonlo da Republica
uma audiência.
Procuraram em palácio o sr. presidente
da Republica, os srs. senador Pedro
Vc-Iho, deputados Antônio Pastos o Arthur
Lemos, coUcctor Bcrr.nrt.lap de Brito, dr.
Caries Cliamaux, direotor do cóllegio S.
Carlos, professor Moreira do Sá o outras
pessoas.
O dr. João Monlriro, director da
Faeul-dado do Direito do S.Paulo,visitou á lardO
o sr. presidente da Republica;
Na sessão dn Gamara, o sr. deputado
Barbosa Lima, cm 1101110 da bancada
rio-gramienso,
'depois
de, ler pronunciado um
discurso lamentando a morto dosr,
gono-ral Arlhur Oscar o fazendo o seu elogio
fúnebre, solicitou a inserção na acta dois
trabalhos daquella casa, de um voto de
pezur pelo seu pãssoraònto,
O sr. Thomaz Cavalcanti requereu
egual-mente que a Câmara se iizesso represou- ;
E.dá do scrv
Policia o dr. í
50 na repartição central de
•'delegado auxiliar.
MISSAS :
neznm-se tis sògulntosi pôr alma de Hi-niii-pus Josf/-ns Souza Mknkzuh, ás 8 liorus, na Õkivíii ilo 3. João IlnpilRtu (lll Lagoai tio. Enu-Anno iíi.anci-.sti: da Ccniia, ús O liorus, ha esrafa do H. Francisco do Paula; do (íauiuci. ALi.iiirii', ás!) horas, nnuRrcju do S. Francisco do Paula; dê il. .ici.u-vrA Camii.i.a Düt.iatõnA COUTISilo, :is '1 lioras, ftaOferSjil de S. i-Vancis-ôo Ce Paula.A' NOITE:
nianchélle.
lhe si .¦'¦'¦¦ 1
agràílavcis
""O
sr. Affonso Penna déclaroii que,
cm vista das disposições desse
regi-mento, não podia presidir o Senado
quando
se
discutisse
a verilicaçao
de poderes, e por isto já hontem não
òecupou n presidência por fazer parte
da ordem do dia a eleição do
Dis-tricto Federal.
Não lia duvidai tudo quanlo o sr.
Affonso Penha tinha que fa/.èr_como
vice-presidente da Republica já fez:
tomar posse.
Agora só lhe resta aguardar
qual-quer viagem do dr. Rodrigues Alves.,,
ao Chile, por exemplo.
yvjXO rança de li tio còri-oiítõ.HA, liilliotcs brancos
Ao sr. prefoito oxpedhi,
na loteria Esp
do Santos, o sr.
Thays, o seguinte tòlegraibiria :
11 Anton (lejar lierra brasileira mo ís
grato sabtdai' su excelência
muyrespei-tosamente.»
CIGARROS
marcas ucrhyc Amorlcanõs.
especiacã.
rumai' somenta as
nhados da policia: parêntese
adheren-tes de
quanto inspector
ou agente
existe nesse Rio dc Janeiro lá
apparc-ciam, olhando indiíferentcs. a
bilhete-ria para, num sorriso superior,
apre-sentar o seu carláosinho ao porteiro.
Era geral a indignação provocada por
semelhante facto, em que se traduzia
um grande prejuízo aos emprezarios,
homens que, por meio tio trabalho,
aqui vem procurar o necessário á vida.
O abuso, felizmente, vae diminuindo
e, certo, désappáreceni qit-mdo houver
alguém que olhe melhor os créditos
da policia.
Acaba de apparècer o decreto
mu-nicipal que obriga as empreitas
tltea-traes, entre outras coisas, a
fornece-rem uma frisa ao prefeito e
encarre-gados da fiscalisacão.
Os justos elogios daqui partidos ao
illustre chefe do executivo municipal
estão, é verdade, muito longe do ^ seu
extraordinário mérito como
adminis-trador mas, apezar dc não os termos
regateado,
somos
forçados a achar
aquella medida iniqua c
merecedora
de toda a censura. E' mais um ônus,.
c pesadíssimo, para sobrecarregar as
múltiplas obrigações dos cmpr.czarios.
Accresce ser ella absolutamente
desne-cessaria, antes de tudo por nâo haver
fiscalisaçáo alguma da alçada da
Pre-feitura.
Acreditamos que o sr. dr. Pereira
Passos não teve por fito fazer.sob a capa
dá lei, o triste papel (e aqui a
expres-são c apropriada
porque se trata de
theatros) que desempenhava a policia,
abarrotando os
ther.tros, muna torpe
exploração ás emprezas.
Não ú .justo, e com isso concordará
o illustre prefeito, que as nossas
au-toridades se valham da posição para
furtar-se
á
retribuição dò trabalho
alheio.
Atai-fado
como
anda, não
mediu, certamente, o dr. Passos, todas
as consequecias do seu decreto, e por
isso somos levados a crer na sua
abro-gação.—M.
Vae pelo Olympo uma colora sagrada
entre os deuses. Para celobral-os no altar
do Talento, Coelho Netto bordou períodos
de Ciro. E mãos profanas arrancaram-lhes
as bellezás fulgurantes, ora truncando-os,1
ora baralhando-os.
' •
,
A' percepção do leitor, habituado ao es-j
tylo marmóreo do fulgurante Artista da'
palavra escripta, corto, não escapou essa
irreverência. A elle, porém, quo traçou
esse magnillco trecho de prosa— Deuses-—
a olie c que pedimos relevar laes heresias.
CAN^ELAriij., i.000 números, amanliã.
O sr. Quintino Bocayuva^ trans-jul»
dou-se em Saturno, si' eTqüe"a sua
ir-resolução de animo concorrei: de
ai-gum
modo para a pioclamação da
Republica. E' tão ostensiva a sua
des-estima pelas
instituições, das quaes!
a ingenuidade popular o apontou como
pròcéf,
que geraria
indignação, si
não inspirasse piedade.
O sr. Bocayuva, ou não conhece as
leis do Estado, que infelicita, ou
des-pin de lodo .0 decoro do cargo que
exerce.
O seu chefe de policia offcrcceu-lhe
uni jantar em sua residência, que é
na rua Senador Vergueiro, nesta
ei-dado, o que implica numa violação
da lei, clara e precisa, pois
estado-signa que ella não pode . deixar de
ser na capital do Estado do Rio. O
procedimento do sr. Quintino,
accei-tando
esse
jantar na
residência -de
uma autoridade, que 6 a primeira a
des-respeitar a lei, colloca-o neste
dilem-ma ; ou confessa udilem-ma
condescenden-cia criminosa, ou
revela um tal
de-clinio de energias, quetima
compul-soria a esse general se impõe.
Com
tão
"triste -
provas por parte
dos seus governantes, como se pode'
fazer querida e respeitada esta infeliz
Republica?
O sr.
Quintino despachou,
come
bagagem
incommoda,
tudo
quaiitc)
pregou, desde o manifesto de
1870J
até 15 de novembro de 1889.
Os altos interesses da Republica, a
respeito á lei, o prestigio da
autori-dade,
a moral administrativa,
tudo
isso são baboseiras para o sr. Quinj
tino, que as pretere por mezas onde
brilhem iguarias finas e delicadas, er
que
passam como
um sonho
pela
imaginação dos infelizc", funecionarios
que, ha um anno, não recebem ven?
çimehtos- e cm cujos
lares
pairam
sinistramente os fantasmas da miséria,
e da fome.
i
Regala-se osr. Quintino ;
arrastam-se famintas as suas victimas—-o's pobres
empregados do Estado do Rio!
Que exemplo edificante I
i,Ylt!í*0.->l' rcpi ésotuaçno
PAUOlll!.- í/i". le itircclcur,S. H)HK'.-*o homem das mà\igas
Ardi ui.- O váüdcvllló O J'ajifio.
Çonfcrenclaráiri com o sr. prefeito
mu-nicipal os srs. Ottò Kopiick, director da
companhia tclèphdnica, drs. Psmeraldino
Ilamlcira, Croekatt. dn Slí o Miranda
IU-beiro, ü.calda Prclcitura junto á empreza
telophoniea.
Nesta conleronciii.que foi longa tratou o
sr. prefeito da revisão do contrato da
te-lephonica.
Entres, cx. cosroproBOiitantesdaquella
empreza licou assentade .;uon companhia
obrigar-so-ia a fnzer o serviço noclurnci,
som prorogação dorospecíivo jiraz >
oli-tintado rj preço do
'^MY$
para todo o serviço
eni toda ziina deste districto, em vez da
tabolla iicliialmente cm vigor para a
co-branca do serviço.
.
1
O sr. prefeito acompanhado do alguns
engenheiros, visitou aiUe-hontem, o
Tlica-tro Si Pedro do Alcântara.
^•A impressão recebida por s. ox. o pólos
engenheiros que o acompanharam loi a
mais desagradável quo so pôde imaginar.
inoos e Hespingos
Dl'/. O Jornal (Jlltí a itdcpcndcnlc cp.ntríí
pUHAR
iiinios Çxcclfentes.
SO MAROAveado. Cigarros o
AMANHA. Candelária,
'.OiQOJ}.
SILVA JARDIM
Ua doze annos as crateras dó,"y*ost'vtp
tragavam o corpo de Silva Jardim, eniíüul
dècohdo aqiiclla voz generosa do evange-i
lisadór republicano.
A Republica, por cujo advento olle
cor-remos maiores riscos, negou-lhe, no dia
de seu triumpho, os carinhos a (jue üzera
jüs es'SO trabalhador sem
desíuilccimeii-tos. A ingratidão foi-lhe prêmio a
servi-cos inipereciveis.
Para coinmemorar a data do hoje a
pi.dnddpáternal so expande. Osr. pro-.
fosso*' Gabriel Jardim, pae do inlenieralo
propagáhdlsta, enviou-nos 10 oxbmplarea
dos• aponlamentos para a biograpíiia do
illustre morto, trabalho do distineto
es-crtjjifõí sr. José Leão, afim de, por nosso
intermédio, serem offcrécidos ao Instituto
do PrOtccçüò e Assistência ú Infância.»
que, pondo-03 sol) a protecçãp da
gênero-sfdadd publica, r.vert.riVetnjfoii Jjenelicio
o produeto da venda dos mesmos.
AMANHÃ, Candelária. o.Ooti números.
ucio jO dr. Leopoldo dc Buliiuos, por aclo de
boje, fará entrega uo seu cplloga dóviaçãp
do material da Companhia Cesto do
Mi-nas, lia pouco tempo adquirido polo
go-verno em leilão publico.
llíllan-O mais éeneroso vlnhb do Porto
U lllal próprio para convalosecntcs.
Mais uma voz foi hontem realizada, no
ministério da viação, uma conferência
entre o dr. Lauro Mnllor õ os engenheiros
Francisco Dicatbo « Del Vecchio, chefe e
auxiliar da conimissão que tem de estudar
e fiscalizai4 as obras do porto, Costa Couto
e Draga Torres, íiscaes do governo.
Versou a conferência sobro a tomada
ua campanha de orgâo 5 projecto Casíiiano foi lumniaila ror eaplrlio4' maMfZonles. Ora, o Jornal «inilepouUcnte.! Quorti perdeu isso para ello aeliai".' Independente a foilin em ipii: todos os coveraos sujam as mãos c limimm '.is hotas 1
Quem nio to conhecer quo te compro.
Aí.
*" *
A imprensa parisiense, ao quo úi/. um tc!c-••r.immada G'«;i.4/n,toci) a Santos íiruniont os elogios mais cncomtasliçís.'
E nòs, por nossa vez, fazemos oa enromlcB mais eloKiosos no gênio quo traüuv4 .os tcii-jjraimnas ilo üympailiico collefa. .
*
*
'
*
Estamos desconhecendo o Ulo de Janeiro : Unia eleição som fraudo o sem pancadar.a, em que tomam parto os eleitores, na quasi to-tulidade, parece quasi um sonho 1
E o melhor de tudo, para nús, ii ipic mio fo mos eleitos intendentes.
Sempre raspámos um susto I
Oyrano & 0.
A sessão dá Gamara dos Deputados foi;
levantada momentos depois do ler siíip
aberln, nm virtude, do fallocimcnlo doar.
dr. Adalberto Guimarães, que
represou-tmi naquolla casa o ?>¦ districto eleitoral
do ÈStadÒ da Bahia.
:
Fazendo o elogio fúnebre, enaltecendo''
as qualidades, quer pessoaes', quer pólrij
licas e saliontatiiio , 03 grandes serviços]]
prestados ã Bahia polo faílecido deputado,i
oraram os seus conipanheiros de báheàH
da, si4i. Páraiihos'-l»tojll'mogro, Augualcj
do Freitas o Vergne ilfM-brou:-
»»
O primeiro vnqticreu^qu^o consignasse.
na acta nin voto do peivaf:* p segundo quo
o prosidento nomeasse
'uma'
commissão
para representar, a Câmara
'
no'acompa-nhanicnto ao eoniiterio o o terceir-j
'que
y
levantasse a sossãu.
Todos estes requerimentos foram
una-niuiciilo approvados o o sr. dr. Paum
Guimarães nomeou para ropresontarem
o ramo do parlamonto da que é
pre-idea-10 os srs. Gonçalo Souto, Rodrigues
Do-ria; Adalberto Ferraz o Ângelo Neto.
¦.
Logo em seguida foi levantada a sessftn»
¦ rísaBEs
SièSiaBH