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GUIA PRÁTICO PARA A PRODUÇÃO DE AMENDOIM

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Academic year: 2021

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GUIA PRÁTICO PARA A

PRODUÇÃO DE AMENDOIM

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PREPARAÇÃO DO SOLO

É imprescindível conhecer bem as características do solo. Para tal deve-se realizar uma análise de solo antes da sementeira. É particularmente importante conhecer o pH e o nível de Cálcio no solo.

O pH do solo deve situar-se entre 6 a 6,5 com um teor em Cálcio de pelo menos 600 ppm. (3 meq/100gr).

Após a sementeira deve-se realizar nova análise aos primeiros 20 cm de solo para confirmar o pH e teor de Cálcio disponível na zona em que as vagens se vão desenvolver.

Preparação do Solo

É recomendável realizar uma lavoura (apesar de não ser imprescindível). Principais objectivos:

• Romper o calo de lavoura, caso exista, e permitir um melhor desenvolvimento radicular. As raízes do amendoim são bastante profundantes (mais de 2 metros) e a planta é bastante eficiente na extracção de nutrientes do solo. Assim consegue tirar partido da fertilização realizada para as culturas anteriores e dos nutrientes que ficaram fora do alcance de raízes mais superficiais como as do milho ou da generalidade das hortícolas. • Controlo de infestantes. Em particular os Bredos (Amaranthus) podem ser controlados até 80% com esta mobilização (estas variedades quando frutificam deixam cerca de 500.000 sementes por planta)

Caso tecnicamente existam impedimentos à realização da lavoura (ex.: existência de uma camada não muito profunda de solo menos propício) a mesma pode ser substituída por uma ou mais passagens de chisel.

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Fertilização N-P-K

Normalmente não é necessária. O nível de suficiência de Fósforo e Potássio para o amendoim é muito menor do que em outras culturas pois esta planta é bastante eficiente a retirar estes nutrientes do solo.

O fósforo é pouco móvel no solo pelo que na grande maioria dos casos não será necessária qualquer aplicação. Uma fertilização adequada das culturas anteriores irá fornecer níveis mais que suficientes de fósforo para o amendoim.

O potássio apresenta maior mobilidade no solo no entanto é bastante provável que existam níveis de fertilidade suficientes provenientes das culturas anteriores. Níveis de potássio no solo acima de 0,1 meq/100gr eliminam a necessidade de aplicação deste nutriente. Níveis excessivos de K podem interferir com a absorção de Ca pelas vagens, situação muito critica para a produtividade do amendoim. Assim caso seja necessário aplicar potássio deverá ser sempre em adubação de fundo após a lavoura para ser convenientemente enterrado com as mobilizações seguintes. Desta forma será afastado da camada mais superficial do solo (10 cm) onde a disponibilidade de Ca é determinante.

Habitualmente o amendoim não responde a adubação azotada podendo a mesma prejudicar a simbiose com o rhizobium. Pode ainda promover um desenvolvimento excessivo da planta em detrimento da produção. Desta forma não se aconselha qualquer fertilização azotada.

Correcção de pH, Cálcio e Boro

O pH ideal para o amendoim à semelhança de muitas outras culturas é de 6-6,5. Caso a análise de solo indique valores de pH inferiores a 6 há que tentar corrigi-lo por diversas razões:

Um pH baixo pode interferir com a actividade do rhizobium (Inoculante) responsável pela fixação de azoto para a planta;

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• Alguns microelementos com valores de pH baixos ficam indisponíveis não podendo ser absorvidos pela planta e podem inclusivamente tornar-se tóxicos (Ex: o Zinco em concentrações de 5ppm combinado com um pH menor que 5,3 é tóxico); • Realizando uma calagem (CaCo3) fornecemos o Ca que a planta irá

necessitar posteriormente de uma forma menos solúvel e de libertação mais lenta que o Sulfato de Cálcio - CaSo4 (que veremos posteriormente);

Nos casos em que seja necessário proceder a uma correcção de pH para que a cultura se desenvolva normalmente, esta deverá ser feita com Carbonato de Cálcio (CaCO3). A calagem deverá ser realizada depois de enterrado o adubo de fundo caso

se tenha aplicado, e deverá ser incorporada com uma mobilização superficial para que se mantenha nos primeiros 10cm do solo. Normalmente quantidades na ordem dos 1000-1300 kg de CaCO3 por hectare são suficientes para elevar cerca de 0,8 a 1 o

pH.

Caso o pH do solo se encontre dentro dos limites recomendados, o Cálcio, se necessário, deverá ser incorporado sob a forma de CaSO4 imediatamente antes da

floração. Esta formulação é mais solúvel que o Carbonato de Cálcio e não afecta o pH do solo.

O Cálcio é efectivamente o elemento mais importante em termos de fertilização sendo frequentemente limitante em termos de produção. Assim deverá estar presente em quantidades suficientes desde o início da floração para que os frutos se desenvolvam com normalidade. Sendo um elemento pouco móvel nas plantas o Cálcio, em condições de humidade do solo adequadas, é absorvido directamente pelas vagens, através da casca, durante o seu período de formação, daí a importância da disponibilidade efectiva deste nutriente nas camadas mais superficiais do solo. Para um desenvolvimento normal das vagens deverá existir, nos primeiros 10 cm do solo uma relação Ca/K de 3:1. Antes da floração é recomendável realizar uma segunda amostra de solo, mais superficial, para assegurar que existem as quantidades suficientes de Cálcio na zona de desenvolvimento das vagens.

O Boro (B) é importante para promover uma boa floração e polinização. Normalmente não existem situações muito limitantes, no entanto para valores inferiores a 0,2 ppm. no solo será recomendável realizar uma aplicação deste nutriente. Pode-se aplicar cerca de 250-300 gr de Boro/ha via foliar divididas em

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duas aplicações juntamente com os fungicidas que posteriormente serão mencionados.

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HERBICIDA PRÉ-SEMENTEIRA

Em termos de herbicidas de pré-sementeira será aplicada uma mistura de S-metolacloro e pendimetalina. Doses indicativas:

 S-metolacloro (Dual Gold) 1,1 a 1,2 lt. / ha

 Pendimetalina (Prowl, Stomp, etc.) 3 lt. / ha

Recomenda-se realizar este tratamento em pré-sementeira, incorporando os produtos com a última mobilização (e não com água) uma vez que o S-metolacloro poderá ser agressivo para a semente do amendoim provocando um atraso generalizado e uma emergência mais irregular.

Caso exista um historial de problemas relacionados com insectos do solo poderá ser aplicado no mesmo tratamento um insecticida à base de clorpirifos.

Assim, a ultima mobilização, na preparação da cama de sementeira, poderá servir para incorporar em simultâneo, a Cal, os herbicidas e o insecticida.

Depois de concluídas estas operações pode dar-se início de imediato à sementeira (0-2 dias)

HERBICIDA PRÉ-EMERGÊNCIA

Aplicar os produtos anteriormente referidos, adicionando uma terceira substância activa, a flumioxazina (Pleige) na dose de 200 gr/ha.

Realizar este tratamento imediatamente após a sementeira (1 a 2 dias). A flumioxazina poderá eventualmente ser agressiva para com a semente, pois neste caso será necessária uma rega para incorporar os herbicidas.

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SEMENTEIRA

O compasso de sementeira será: entrelinhas de 75cm e 5,5 a 6,5cm entre sementes, o que nos dá um total de 15 - 18 sementes por metro linear. Para conseguir isto, os discos do semeador têm de ser adaptados (36 a 43 orifícios, com 6 a 6.5mm de diâmetro). A profundidade de sementeira será de 4 a 5cm.

O solo tem de apresentar uma temperatura média de 18ºC. Na nossa zona, em circunstâncias normais, estas temperaturas conseguem-se a partir dos dias 15-20 de Abril.

As sementes são delicadas e bastante sensíveis a impactos mecânicos. Os cotilédones separam-se com facilidade pelo que a semente deve ser manuseada com muito cuidado. Deve ser protegida da luz directa e do calor.

Durante a sementeira deve ser adicionado o Inoculante – produto que contém bactérias fixadoras de azoto atmosférico, rhizobium, que quando em contacto com as raízes, formam pequenos nódulos. No interior dos nódulos ocorre um processo de fixação biológica do azoto atmosférico. Este produto, por conter seres vivos, é extremamente sensível devendo ser protegido de temperaturas superiores a 20ºC e da luz directa. As embalagens só podem ser abertas no dia da sementeira. A inoculação pode ser feita directamente no depósito do semeador. Para tal, uma pessoa irá vertendo as sementes pouco a pouco, e outra irá espalhando o inoculante, tentando envolver toda a semente.

A humidade do solo é muito importante, uma vez que o amendoim para conseguir germinar absorve o equivalente a 50% do seu peso em água. Se a quantidade em água no solo não for suficiente é necessário realizar uma rega que, juntamente com as mobilizações anteriormente descritas, será importante para conseguir uma emergência o mais rápida e uniforme possível. Em circunstâncias normais o amendoim demora entre 7 a 14 dias a

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HERBICIDA PÓS EMERGENCIA

Em pós emergência precoce da cultura realizar-se-á um segundo tratamento herbicida. Aguardar até que cerca de 75% das plantas estejam emergidas. Isto significa que este tratamento realizar-se-á nos primeiros 15-30 dias após sementeira. Atenção ao tamanho das infestantes, quanto mais pequenas estiverem, mais fáceis são de controlar!

Será aplicada uma mistura de S-metolacloro, bentazona e molhante (óleo vegetal). É importante misturar o óleo como molhante para aumentar a eficácia dos herbicidas. Doses indicativas:

 S-metolacloro (Dual Gold) 1,1 a 1,5 lt. / ha

 Bentazona (Basagran) 1,1 a 1,5 lt. / ha

 Óleo vegetal (Codacide Oil) 2,3 lt. / ha

O controlo das infestantes durante os primeiros 60 dias é muito importante.

Em pós emergência tardia da cultura, para controlar a junça e as infestantes de folha larga, tratar-se-á com bentazona e óleo vegetal. Doses indicativas:

 Bentazona (Basagran) 2 lt. / ha

 Óleo vegetal (Codacide Oil) 2,3 lt. / ha

No caso de ser necessário controlar infestantes gramíneas, poder-se-á tratar com fluazifope-p-butilo e óleo vegetal. Doses indicativas:

 Fluazifope-p-butilo (Fusilade Max, Campus Top, Monark) 2 lt. /ha

 Óleo vegetal (Codacide Oil) 0,8 a 1 lt. / 100 lt. água

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FLORAÇÃO

Inicia-se aproximadamente aos 21-30 dias. No início da floração as plantas apresentam ainda um porte pequeno. A floração é indiferenciada, prolongando-se continuamente até alcançar uma formação máxima de flores nos dias 60-70 (pode ir até aos 90 dias).

O amendoim é uma planta autogâmica. A duração de cada flor é de apenas 1 dia. Stress hídrico e falta de humidade entre os dias 50 e 100 fazem reduzir a floração e consecutivamente a produção. A planta oferece boa capacidade de resposta quando as condições favoráveis são retomadas. A partir dos 40 dias a planta acelera o seu crescimento (cerca de 5x).

FITOSSANIDADE

Realizar-se-á um tratamento fungicida preventivo à base de clortalonil (Bravo 500) aproximadamente aos 30 dias depois da emergência. Repetições posteriores podem ser necessárias em função dos riscos e/ou estado da cultura.

Estes tratamentos são baratos e preventivos contra o aparecimento da Cercosporiose precoce e tardia do amendoim (Cercospora arachidicola e Cercospora personatum).

Se o aparecimento da doença for evidente ter-se-á que recorrer a tratamentos curativos sistémicos utilizando azoxistrobina (Ortiva).

Devem-se arrancar algumas plantas em busca de evidências de um ataque de Mofo branco (Sclerotium rolfsii) que em certas ocasiões pode aparecer em simultâneo com a Esclerotínia (Sclerotinia minor). Em caso de se encontrar estas doenças, tratar-se-á curativamente com tebuconazol (Folicur) ou azoxistrobina (Ortiva).

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IRRIGAÇÃO

As necessidades hídricas da cultura, como as da maioria das culturas, variam com o estado fenológico em que esta se encontra. Assim, podemos diferenciar quatro fases:

1. Sementeira-germinação: As necessidades em água não são altas mas é importante que o solo tenha a humidade necessária para que a semente do amendoim germine. Este é o momento em que a semente absorve mais de 50% do seu peso em água para germinar / emergir. Se a quantidade em água no solo não for suficiente é necessário realizar uma rega. Lembre-se que procuramos obter uma emergência o mais rápida e uniforme possível!

2. Emergência-floração: Necessidades em água médias Período que dura aproximadamente até aos 30-40 dias. Manter o solo húmido (não encharcado) 30-40 mm/sem. Na prática seria suficiente uma rega forte por semana.

3. Floração-pegging-formação de amendoins: Necessidades em água altas. Decorre aproximadamente entre os 40 e os 100 dias. Período crítico na gestão da rega. Formação e enchimento dos amendoins. Depois da floração, durante esta fase, os amendoins na presença de humidade absorvem directamente o Cálcio do solo. Isto só será possível se os níveis de Ca e humidade do solo forem adequados. Valores indicativos cerca de 55-65mm/semana.

4. Maturação dos amendoins: Necessidades em água médias. Decorre aproximadamente entre os dias 110 e 130. Manter o solo húmido, sem excessos, para evitar stress hídrico e problemas com Aflotoxinas, provocadas normalmente por falta de água na fase final do ciclo.

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A fase 3 é a mais importante e a que determinará em grande medida a produção final.

A título de exemplo, e tendo em conta as evapotranspirações de referência do ano 2011, para uma sementeira realizada a 1 de Maio, as necessidades semanais de água seriam as apresentadas no quadro seguinte:

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Dia cicloDia Et0 (mm/dia) Et0 (mm/sem) Coeficiente cultural Kc Necessidades efectivas de rega (mm/sem) Dia Dia ciclo (mm/dia)Et0 Et0 (mm/sem) Coeficiente cultural Kc Necessidades efectivas de rega (mm/sem) 01-Mai 1 3.48 10-Jul 71 6.07 02-Mai 2 3.33 11-Jul 72 5.15 03-Mai 3 4.17 12-Jul 73 5.00 04-Mai 4 2.94 13-Jul 74 6.73 05-Mai 5 4.94 14-Jul 75 6.59 06-Mai 6 3.38 15-Jul 76 6.41 07-Mai 7 3.99 16-Jul 77 5.57 08-Mai 8 4.37 17-Jul 78 6.26 09-Mai 9 5.43 18-Jul 79 5.79 10-Mai 10 5.62 19-Jul 80 6.19 11-Mai 11 5.73 20-Jul 81 7.12 12-Mai 12 5.63 21-Jul 82 6.27 13-Mai 13 5.95 22-Jul 83 6.59 14-Mai 14 5.70 23-Jul 84 6.46 15-Mai 15 7.27 24-Jul 85 7.00 16-Mai 16 5.63 25-Jul 86 6.95 17-Mai 17 2.95 26-Jul 87 6.55 18-Mai 18 1.65 27-Jul 88 7.12 19-Mai 19 4.18 28-Jul 89 6.08 20-Mai 20 5.62 29-Jul 90 5.00 21-Mai 21 5.32 30-Jul 91 5.05 22-Mai 22 5.56 31-Jul 92 6.00 23-Mai 23 5.82 01-Ago 93 1.50 24-Mai 24 5.91 02-Ago 94 4.24 25-Mai 25 3.87 03-Ago 95 5.74 26-Mai 26 1.89 04-Ago 96 5.95 27-Mai 27 4.88 05-Ago 97 5.91 28-Mai 28 2.82 06-Ago 98 3.25 29-Mai 29 3.58 07-Ago 99 6.39 30-Mai 30 3.11 08-Ago 100 6.88 31-Mai 31 4.85 09-Ago 101 7.75 01-Jun 32 6.55 10-Ago 102 6.93 02-Jun 33 7.74 11-Ago 103 5.98 03-Jun 34 6.39 12-Ago 104 5.63 04-Jun 35 5.78 13-Ago 105 5.95 05-Jun 36 5.90 14-Ago 106 5.44 06-Jun 37 2.80 15-Ago 107 5.49 07-Jun 38 4.43 16-Ago 108 3.81 08-Jun 39 4.94 17-Ago 109 5.91 09-Jun 40 2.37 18-Ago 110 5.28 10-Jun 41 5.30 19-Ago 111 4.99 11-Jun 42 6.00 20-Ago 112 3.75 12-Jun 43 5.95 21-Ago 113 3.80 13-Jun 44 4.81 22-Ago 114 3.51 14-Jun 45 5.93 23-Ago 115 5.00 15-Jun 46 5.68 24-Ago 116 5.59 16-Jun 47 5.57 25-Ago 117 4.24 17-Jun 48 5.40 26-Ago 118 5.46 18-Jun 49 5.85 27-Ago 119 5.81 19-Jun 50 6.52 28-Ago 120 5.44 20-Jun 51 6.28 29-Ago 121 4.89 21-Jun 52 6.40 30-Ago 122 3.67 22-Jun 53 6.64 31-Ago 123 2.54 23-Jun 54 6.24 01-Set 124 2.14 24-Jun 55 7.10 02-Set 125 3.08 25-Jun 56 6.76 03-Set 126 3.41 26-Jun 57 5.38 04-Set 127 4.69 27-Jun 58 5.41 05-Set 128 5.16 28-Jun 59 5.71 06-Set 129 5.40 29-Jun 60 6.56 07-Set 130 5.61 30-Jun 61 6.94 08-Set 131 4.76 01-Jul 62 3.32 09-Set 132 4.97 02-Jul 63 5.43 10-Set 133 2.40 03-Jul 64 3.82 11-Set 134 4.54 04-Jul 65 6.27 12-Set 135 5.12 05-Jul 66 5.69 13-Set 136 5.15 06-Jul 67 5.98 14-Set 137 5.05 07-Jul 68 5.80 15-Set 138 4.39 08-Jul 69 5.09 16-Set 139 4.12 09-Jul 70 5.06 17-Set 140 4.46 50.1 1.1 45.5 30.4 0.8 38.0 27.7 0.8 34.7 34.9 1.1 31.7 26.7 0.8 33.4 43.1 1.1 39.2 37.7 42.6 1.1 38.8 20.1 0.8 25.2 50.5 1.1 45.9 0.5 38.4 13.1 0.4 32.8 13.2 0.4 33.0 41.5 1.1 44.7 1.1 49.1 45.7 1.1 41.5 35.8 1.1 32.6 48.1 1.1 43.8 13.1 0.5 26.2 30.8 0.8 24.6 26.1 0.8 32.6 19.2

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As necessidades hídricas reais variam em função do tipo de rega utilizada (eficiência de rega).

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MATURAÇÃO E COLHEITA

Na nossa zona, o ponto de maturação para colheita chegará aproximadamente em torno dos 130 dias. O período final de maturação pode variar consideravelmente (até duas semanas) dependendo fundamentalmente das condições climatéricas.

Deverão ser recolhida amostras, retirado o pericarpo (primeira camada da casca) das vagens com recurso a um jacto de água e avaliada a coloração das mesmas. Idealmente esperar-se-á atingir cerca de 75 a 80% de vagens maduras.

A colheita realizar-se-á em dois passos:

Arranque: O amendoim maduro tem uma alta percentagem em humidade. (> 40%)

Colheita: Depois de alguns dias, dependendo das condições climatéricas, proceder-se-á a colheita do amendoim. É aconselhável, se possível, secar o amendoim no campo até que este atinja uma humidade de 9%. Caso isto não seja possível, ter-se-á que levar os amendoins a um secador artificial

.

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Cronologia

Preparação do solo

 Análises de solo  Lavoura (recomendado)

 Adubação de fundo P-K (quase nunca)  Incorporação do adubo de fundo

 Correcção do pH com CaCO3 incorporado à superfície (se necessário)  Herbicida pré-sementeira

 Insecticida do solo (se necessário)

 Incorpora-se tudo aproximadamente nos primeiros 10cm de solo (Lemken por exemplo)

Sementeira

 Sementeira (18 sementes por metro)  Rega de apoio para a germinação

Pós emergência

 Segundo tratamento herbicida em pós-emergência precoce  Primeiro tratamento de fungicida

 Tratamentos insecticidas (se necessário)  Regas

 Tratamentos mais tardios de herbicidas (só se necessário) antes da cobertura total

 Aplicação de CaSO4 (apenas se os níveis de pH estavam correctos e os níveis de Ca forem inferiores a 600ppm)

 Correcção/aplicação de Boro (se necessário)

Floração-Frutificação

 Segundo tratamento fungicida (mais algum se for necessário)  Aumento das dotações de rega

 Insecticida (se necessário)

Maturação

 Reduzir a quantidade de água (parar de regar 1 semana antes da colheita)  Esperar 75 a 80% de vagens maduras

 Arrancar

 Esperar que seque para baixar o máximo de humidade possível (até 9%)  Colher

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Referências

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