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Aos nove dias do mês de abril do ano dois mil e doze, na Vila de Cinfães, Paços do

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ATA N.º 07/2012

Ata da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Cinfães, realizada em 09 de abril de 2012

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1 – Receita: Saldo da gerência do ano anterior - € 2.179.288,50 e de Operações de Tesouraria – € 94.740,91, num total de € 2.084.547,59; Receitas Orçamentais: Correntes € 9.855.140,91; Capital € 4.346.923,63; Outras € 13.731,02, num total de € 14.215.795,56; Operações de Tesouraria € 1.272.327,30. --- 2 - Despesa: Correntes € 8.613.411,04; de Capital € 5.294.536,62, no total de € 13.907.947,66. Operações de Tesouraria € 1.215.095,97. Saldo para a Gerência seguinte: Da Conta de Execução Orçamental € 2.392.395,49; Da Conta de Operações de Tesouraria € 151.972.24. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar o Relatório de Gestão Financeira do ano 2011. --- APLICAÇÃO DOS RESULTADOS - PROPOSTA: - Presente a seguinte proposta do sr. Presidente: --- Nos termos do seu ponto 2.7.3 – Resultado Liquido do Exercício, relativo aos critérios e métodos específicos do POCAL, instituído pelo D.L. nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, proponho que, ao resultado líquido do exercício de 2011, no montante de € 1.087.094,50 se dê a seguinte aplicação: --- Reservas legais – € 54.354,73 (5% do resultado liquido do exercício) --- Resultados transitados - € 1.032.739,77.--- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar a proposta do sr. Presidente. --- Estas deliberações foram aprovadas em minuta para produzirem efeitos imediatos. --- 03.4 - TAXAS E LICENÇAS --- ATUALIZAÇÃO DE TABELAS DE TARIFAS E PREÇOS: - O sr. Presidente apresentou a seguinte proposta de atualização da Tabela de Tarifas e Preços: ---

DESCRIÇÃO TARIFAS

2011

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Tarifas 1 Limpeza de fossas ou coletores particulares: a) Por cada deslocação de viatura, incluindo uma hora

de serviço

25,00 € 25,87 €

b) Por cada hora ou fração, além da primeira 15,00 € 15,52 € 2 Ramal de ligação ao coletor público de saneamento:

a) Ligação à rede de saneamento:

- Habitações unifamiliares 30,00 € 31,05 €

- Habitações coletivas, por fração 30,00 € 31,05 €

- Comércio, por unidade 60,00 € 62,09 €

- Indústria, por unidade 75,00 € 77,62 €

- Outros 30,00 € 31,05 €

b) Ensaio da rede privativa de esgotos:

- Habitação 10,00 € 10,35 €

- Comércio 30,00 € 31,05 €

- Indústria 21,00 € 21,73 €

c) Tarifa de conservação e a incluir no recibo de abastecimento de água, em relação ao consumo mensal de água

Consumo de água de 0 a 5 m3 3,00 €

Consumo de água de 6 a 10 m3 4,00 €

Consumo de água de 11 a 20 m3 5,00 € Consumo de água Mais de 20 m3 6,00 €

d) Tarifa de conservação anual 24,00 € 60,00 €

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a) Ligação da rede interior ao ramal de ligação à rede pública

10,00 € 10,35 €

b) Colocação de contador 15,00 € 15,52 €

c) Ensaio das canalizações interiores:

- Até 5 dispositivos de utilização 15,00 € 15,52 € - De 6 a 20 dispositivos de utilização 20,00 € 20,70 € - A partir de 20 dispositivos de utilização 25,00 € 25,87 € 4 Sustento de animais - por animal e por cada período de

24 horas

5,00 € 5,17 €

5 Abate de animais 5,00 € 5,17 €

6 Utilização do canil - por animal e por dia, até 30 dias no ano

6,00 € 6,21 €

7 -

Taxa de consumo de água (doméstico, comércio e indústria) - por m3 e por mês:-

De 0 a 5 m3 0,40 € 0,41 € De 6 a 10 m3 0,50 € De 11 a 20 m3 0,75 € 0,78 € Mais de 20 m3 1,80 € 1,86 € 8 -

Estabelecimentos de Beneficência, Assistência, Humanitários, Cantinas, Asilos, Hospitais, Bombeiros, coletividades culturais, desportivas, recreativas e estabelecimentos do Estado

0,35 € 0,36 €

9 - Utilização dos Autocarros Municipais: -

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efeitos a partir do próximo dia 01 de Maio. --- 03.5 – FUNCIONÁRIOS --- ALTERAÇÃO DO MAPA DE PESSOAL: - A sra. Vice-Presidente, enfª Fátima Sousa apresentou a seguinte proposta: --- “Considerando que: ---

A diminuição do número de turmas para o próximo ano letivo (2012/2013) atualmente prevista não é tão acentuada quanto inicialmente se calculou, em virtude da não abertura dos Centros Escolares; ---

O número de horas diário máximo que um professor das AEC pode ter é limitado pelas regras de flexibilização do horário do professor titular de turma determinadas pelo Ministério da Educação; ---

O número de tempos semanal máximo de cada AEC é 3, de acordo com o despacho nº 8683/2011, de 28 de junho; ---

O Município pretende continuar a assumir a responsabilidade pelas oito horas semanais de AEC, no seguimento do Plano Municipal de Ação da Educação (projeto “Crescer em Cinfães”); ---

As condições ainda presentes na maioria das nossas escolas não favorece a opção pela Atividade Física e Desportiva em detrimento de outras, mas também que a dificuldade no recrutamento de profissionais para o Ensino de Inglês se verificou, recorrentemente, em anos anteriores; ---

Face à legislação em vigor e de acordo com as orientações da Direção Geral das Autarquias Locais, estes profissionais deverão ser integrados na carreira geral da função pública de Técnico Superior. ---

Proponho: ---

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A contratação destes técnicos, com uma carga horária média de vinte horas/semana, permitirá dar resposta às necessidades das escolas no âmbito do Programa de Generalização das AEC. ---

Dessa forma, será possível apresentar uma resposta mais significativa no âmbito da Música e da Atividade Física aos alunos dos 1º e 2º anos (devido à definição da carga horária máxima por semana para cada AEC, que se encontra no despacho supracitado) e no âmbito da Música para os alunos dos 3º e 4º anos (tendo em conta que as condições atuais da maioria das escolas favorece esta opção em detrimento da Atividade Desportiva e também, que as características culturais e o património oral do concelho contribuem para a referida opção).” --- O Chefe de Divisão informa que a alteração do Mapa de Pessoal, no global passa de 64 postos de trabalho previstos inicialmente para 67, sendo que o orçamento tem dotação suficiente para os postos de trabalho criados. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA ASSISTENTE TÉCNICO (ANIMAÇÃO SÓCIO CULTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL) E TÉCNICO SUPERIOR DESPORTO / EDUCAÇÃO FÍSICA: - O Chefe de Divisão da Unidade Orgânica Administrativa e Financeira e Apoio ao Cidadão informou o seguinte: --- “Pretende a Câmara Municipal proceder a abertura de um procedimento concursal

para dois lugares de Técnicos Superiores de Desporto/Educação Física, um lugar

assistente técnico na área de Construção Civil e 21 lugares de assistentes técnicos

na área de animação sociocultural. ---

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categorias/carreiras de pessoal referidas, bem como a dotação orçamental suficiente para o corrente ano financeiro dando assim cobertura as despesas com o recrutamento de pessoal. ---

Assim, o recrutamento de pessoal deve obedecer aos requisitos definidos no art.º 50.º da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e suas atualizações, conjugadas com o disposto no n.º 1 do artigo 46.º da Lei 64-B/2011 de 30 de Dezembro “As autarquias

locais não podem proceder à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, determinado ou determinável, para carreira geral ou especial e carreiras que ainda não tenham sido objeto de extinção, de revisão ou de decisão de subsistência, destinados a candidatos que não possuam uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.” ---

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CONTRATOS DE MANUTENÇAO DE SOFTWARE: - A Empresa ANO – Sistemas de Informática e Serviços Lda, apresentou a fatura nº 2141/2011, no valor de € 12.889,17, mais IVA referente aos contratos de manutenção de software anual – 2012. --- Sobre o assunto o Chefe de Divisão informou o seguinte: --- “Relativamente à fatura, informo que a mesma está em conformidade com a

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2011, bem como uma declaração que todos os compromissos plurianuais existentes a 31 de Dezembro de 2011 se encontram devidamente registados na sua contabilidade não estando, por não ter sido oportunamente disponibilizada pela DGAL, registados na base de dados central de encargos plurianuais. --- Foi deliberado, por unanimidade, tomar conhecimento. ---

REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS: - Na reunião ordinária deste Executivo realizada em 27/02/2012, foi aprovado o referido projeto de regulamento, sendo o mesmo publicado na IIª Série do Diário da República, de 09 de março, para discussão pública, durante o prazo de 30 dias. --- Considerando que durante aquele período não foram apresentadas quaisquer sugestões ou reclamações, submete-se a aprovação final o Regulamento de Concessão de Espaços Públicos Municipais. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- 04 – EQUIPAMENTO RURAL E URBANO --- 04.2 – RUAS E ARRUAMENTOS --- REQUALIFICAÇÃO DA RUA 25 DE ABRIL – SOUSELO: - Presente uma informação dos Serviços Técnicos do seguinte teor: --- “No decorrer da execução dos trabalhos de Requalificação da Rua 25 de Abril,

empreitada adjudicada à firma SEM – Sociedade de Empreitadas do Marco, Lda., verifica-se a necessidade de proceder à execução de alguns trabalhos a mais, que têm de ser efetuados, para garantir o correta conclusão da obra. ---

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A relação de trabalhos a mais foi formalizada pela empresa em 4 de janeiro de 2012. ---

Assim, verifica-se que: --- - Será necessário proceder à demolição de um tanque, que se encontra inserido na

plataforma do arruamento existente, incluindo enchimento com aterro do local e construção de um muro de estabilização. --- - Existe a necessidade de efetuar trabalhos a mais, referente à construção de muros

de alvenaria de pedra, constatando-se a necessidade de proceder a uma maior escavação, de forma a retirar as terras vegetais, com um desnível superior ao previsto, sendo necessário para garantir a execução da obra proceder à alteração das quantidade de muros de suporte. --- - Face à alteração das cotas do arruamento e passeios relativamente à situação

anteriormente existente, será necessário alterar e adaptar alguns acessos existentes aos prédios. --- - Verifica-se a necessidade de alteração e adaptação da rede de drenagem de águas

residuais existente no arruamento, atendendo a que, não existia um cadastro rigoroso da rede anteriormente existente. --- - Propõe-se a alteração da rede de águas pluviais prevista em projeto, para

garantir a evacuação de águas pluviais em toda a extensão do arruamento, beneficiando a estabilidade dos pavimentos e permitindo a ligação da mesma às redes já existentes. ---

Em consulta à firma SEM – Sociedade de Empreitadas do Marco, Lda., foi apresentado um valor de 17.505,09€, acrescido de IVA, para execução dos referidos trabalhos, correspondente a 4,70% do valor da empreitada, conforme mapa de trabalhos apresentado pela empresa. ---

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sendo que o limite dos trabalhos a mais (5%), nos termos da alínea c) do nº2 do artigo 370 do Decreto-lei 18/2008 de 29 de Janeiro, corresponde ao montante de 18.436,34€. ---

Atendendo a que se verifica um aumento de despesa correspondente a 4,70% do montante inicial da empreitada, constata-se que se verifica o cumprimento do disposto na alínea c) do nº2 do artigo 370 do Decreto-lei 18/2008 de 29 de Janeiro.

A presente relação de trabalhos a mais enquadra-se no disposto na alínea a) e b) do ponto 1) do artigo 370 do Decreto-lei 18/2008 de 29 de Janeiro. ---

Face ao exposto, considera-se estarem reunidas as condições para aprovação dos trabalhos a mais em causa e proposta de preço apresentada pela Firma SEM – Sociedade de Empreitadas do Marco, Lda., atendendo a que se consideram aceitáveis os valores apresentados, para trabalhos não existentes em proposta, sendo os restantes a preços contratuais.” --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar a realização dos trabalhos a mais de acordo com a informação dos Serviços Técnicos. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- PAVIMENTAÇÃO DA ESTRADA DE BOAVISTA À GRANJA: - A Empresa Inersel Construções S.A. solicita a libertação da caução referente à empreitada de “Pavimentação da Estrada de Boavista à Granja”. --- Sobre o assunto os Serviços Administrativos informaram que a empreitada já possuí auto de receção definitiva elaborado no dia 23 de julho de 2010. --- Foi deliberado, por unanimidade, libertar a caução. --- GRANDES REPARAÇÕES DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS E NÃO

ASFÁLTICOS DE ESTRADAS E CAMINHOS MUNICIPAIS

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prévia, o júri do procedimento, constituído por: - Presidente: Hélio Henrique Rocha Sampaio, Engenheiro Civil; Vogais: Luís Manuel Rodrigues Sequeira, Engenheiro Civil, e Maria Manuela Ferreira de Sousa Florim, Assistente Técnica Administrativa, apresenta o relatório final, do seguinte teor: --- “Aos três dias do mês de Abril do ano de dois mil e doze, reuniu, nas Instalações do

Município de Cinfães, o Júri do Procedimento do Concurso mencionado em epígrafe e nomeado por deliberação do executivo, tomada na reunião ordinária de 23 de Janeiro de 2012, constituído pelos seguintes elementos: ---

Presidente: Hélio Henrique Rocha Sampaio, Engenheiro Civil, Técnico Superior da Câmara Municipal de Cinfães; ---

Vogal: Luís Manuel Rodrigues Sequeira, Engenheiro Civil, Técnico Superior da Câmara Municipal de Cinfães; ---

Vogal: Manuela Maria Ferreira de Sousa Florim, Assistente Técnica da Câmara Municipal de Cinfães. ---

A reunião destinou-se à realização do relatório final, nos termos do nº 1 do artº 148º do Código dos Contratos Públicos, publicado em anexo ao D.L. 18/2008 de 29 de Janeiro. ---

Estando presentes todos os elementos do Júri, iniciaram-se os trabalhos. ---

1. ANTECEDENTES ---

Em 23 de Janeiro de 2012, o executivo Municipal, deliberou sobre a abertura do procedimento, tendo esta decisão sido publicada no Diário da República (D.R.), 2.ª série em 30 de Janeiro de 2012, para os efeitos previstos no n.º 1, do art.º 130 do CCP. ---

O prazo estipulado para a apresentação das propostas foi o dia 29 de Fevereiro de 2012, até às 16.00 horas. ---

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qualquer pedido pelos interessados. ---

Não foi igualmente apresentada qualquer Lista de Erros e Omissões ao caderno de encargos, conforme previsto no 6.4 do Programa do Procedimento. ---

Apresentaram propostas os seguintes concorrentes: --- - Higino Pinheiro & Irmão, S.A. --- - M. dos Santos & Ca., S.A. --- - Edilages, Lda. --- - Francisco Pereira Marinho & Irmãos, S.A. --- - PaviAzemeis – Pavimentações Azeméis, Lda. --- - SEM – Sociedade de Empreitadas do Marco, Lda. --- - Tamivia – Construções e Obras Públicas, Lda. --- - Mota – Engil, Engenharia e Construção, S.A. --- - Jasfec – Sociedade de Construções e Terraplanagens, Lda. ---

No dia 01 de Março de 2012, foram abertas todas as propostas, publicitada a lista dos concorrentes na plataforma electrónica e disponibilizados os documentos dos concorrentes, conforme Anexo 1. ---

Cumprindo o disposto na alínea b) do n.º 1, do artigo 69.º do CCP, foram apreciadas as propostas apresentadas pelos concorrentes. ---

Aos dezasseis dias do mês de Março do ano de dois mil e doze, foi elaborado o Relatório Preliminar, nos termos do art. 146.º do Código dos Contratos Públicos, publicado em Anexo ao Decreto-lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro. ---

2. ANÁLISE DAS PROPOSTAS ---

Analisados os documentos o Júri procedeu à análise das propostas tendo verificado o seguinte: ---

2.1 Incumprimento do ponto 7.4 do Programa do Procedimento ---

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pelos concorrentes M. dos Santos & Companhia, S.A. e Mota-Engil Engenharia e Construções, S.A., ainda que elaboradas em conformidade com o modelo constante

do anexo I ao CCP, não cumprem com o exigido no ponto 7.1 do Programa do Procedimento, ou seja, não foram assinadas conforme o previsto no nº 7.4 da mesma peça do procedimento, ou seja, por pessoa ou representante com poderes para obrigar a empresa, nos termos de nº 4 do art.º 57º do Código dos Contratos

Públicos, pelo que o júri deliberou por unanimidade, propor a exclusão das propostas, nos termos da alínea e) do nº2 do artigo 146 do CCP. ---

O Júri do procedimento analisou as restantes propostas, não tendo verificado qualquer anomalia nos documentos. ---

No âmbito da Audiência Prévia, que decorreu entre os dias 20 a 26 de Março de 2012, foram apresentadas duas reclamações pela empresa M. dos Santos & Companhia, S.A. e Mota-Engil Engenharia e Construções, S.A., as quais fazem

parte integrante do presente relatório, apresentando individualmente um requerimento dirigido ao Presidente do Júri, referente à delegação de poderes para obrigar a empresa. ---

Analisadas as reclamações apresentadas pelos concorrentes M. dos Santos & Companhia, S.A. e Mota-Engil Engenharia e Construções, S.A., (cfr. Doc.1 e

Doc.2) o Júri do Procedimento deliberou por unanimidade manter a decisão de exclusão dos concorrentes, nos termos da alínea e) do n.º 2 do art.º 146 do CCP, considerando o parecer jurídico emitido em 6 de Setembro de 2011, pela “Consultora Autárquica, Lda, Armando Martins” a qual refere que: “Com efeito, a

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do comércio jurídico»; O n.º 1 do artigo 14.º do mesmo Código estabelece que «os factos sujeitos a registo só produzem efeitos contra terceiros depois da data do respetivo registo»;… Concluímos, pois, que não estamos perante um vício formal sanável, por qualquer forma, até à adjudicação, mas perante um vício substancial insanável de a declaração exigida no n.º 7.1, alínea a), do Programa do Procedimento ter sido assinada por quem não tinha poderes para obrigar a sociedade, em face da forma de a obrigar contratualmente fixada e registada, com desrespeito, pois, pelo disposto no n.º 4 do artigo 57.º do CCP, vício substancial que entendemos dever determinar a exclusão da concorrente, nos termos do disposto no n.º 2, alínea e), do artigo 146.º do mesmo Código.” (cfr. Doc.3). ---

3. AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS SEGUNDO O CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO ---

O critério de adjudicação definido foi o da proposta do mais baixo preço. Para apreciação do preço, conforme ponto 17 do Programa do Procedimento foi atribuída a classificação de 5 valores à proposta com o preço mais baixo, atribuindo-se às restantes propostas notas inversamente proporcionais aos desvios dos seus preços, em relação ao preço da proposta com o mais baixo preço (processo auxiliar para ordenação das propostas). ---

Directamente na plataforma electrónica utilizada, o Júri do procedimento verificou previamente as quantidades conforme caderno de encargos. Uma vez que o resultado da operação de multiplicação das quantidades de cada artigo pelos preços unitários e a obtenção do preço de cada proposta é realizado automaticamente na plataforma, concluiu o Júri que não havia rectificações aos valores das propostas. ---

Ordenação das propostas: ---

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Tamivia – Construções e Obras Públicas, Lda. 82.838,00 € 1.º

Higino Pinheiro & Irmão, S.A. 89.446,50 € 2.º

SEM - Sociedade de Empreitadas do Marco, Lda 92.485,00 € 3.º

Edilages, Lda. 96.187,50 € 4.º

Francisco Pereira Marinho & Irmãos, S.A. 98.145,00 € 5.º Jasfec - Sociedade de Construções e

Terraplanagens, Lda.

99.714,00 € 6.º

Paviazeméis - Pavimentações de Azeméis, Lda. 106.974,00 € 7.º Conclui-se ainda, e para efeitos do n.º 1, do artigo 47.º do CCP, que nenhuma das propostas ultrapassou o valor do preço base do concurso e que não foi apresentado qualquer proposta com um preço anormalmente baixo, nos termos do n.º 14 do Programa do Procedimento. ---

CONCLUSÃO ---

Face ao exposto, o Júri do Procedimento, é de opinião que se deve remeter este Relatório Final, juntamente com os demais documentos que compõem o processo de concurso, para o Executivo Municipal, para que este órgão competente promova a decisão de contratar e decida sobre a aprovação de todas as propostas contidas no Relatório Final, nomeadamente para efeitos de adjudicação (c.f nº4 do artigo 148.º do CCP). ---

Mais foi deliberado informar que segundo o artigo 77.º do CCP, a decisão de adjudicação pelo Executivo Municipal, deve ser notificada em simultâneo a todos os concorrentes, devendo ainda este órgão solicitar ao adjudicatário, os documentos de habilitação previstos no n.º 19 do Programa do Procedimento. ---

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85º do CCP), devendo ainda a respetiva minuta ser aprovada pelo Executivo Municipal. Esta minuta deve ser igualmente aprovada pelo adjudicatário (c.f. artº 98º e seguintes do CCP).” --- Nos termos do artº 98º do D.L. nº 18/2008, de 29 de Janeiro é presente a minuta do contrato a celebrar com a empresa Tamivia – Construções e Obras Públicas, Lda. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar o relatório final e os procedimentos subsequentes, nos termos propostos, e adjudicar ao concorrente classificado em 1º Tamivia – Construções e Obras Públicas, Lda. --- Mais foi deliberado, por unanimidade, aprovar a minuta, que aqui se dá por integralmente transcrita e consta do respetivo processo. --- Estas deliberações foram aprovadas em minuta para produzirem efeitos imediatos. --- ACESSO AO COMPLEXO SOCIAL ARMANDO SOARES: - Presente o Plano de Segurança e Saúde, validado pelo coordenador de segurança, para aprovação, apresentado pela firma “Afonso Malheiros, Lda” referente à empreitada acima indicada. --- Os Serviços Técnicos, engº Hélio Sampaio, informaram o seguinte: --- “Trata-se do "Plano de Segurança e Saúde" apresentado pela firma adjudicatária

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Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- 04.6 – DIVERSOS --- REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DE SANTA ISABEL – TRAVANCA: - Presente o Plano de Segurança e Saúde, validado pelo coordenador de segurança, para aprovação, apresentado pela firma “Afonso Malheiros, Lda” referente à empreitada acima indicada. --- Os Serviços Técnicos, engº Hélio Sampaio, informaram o seguinte: --- “Trata-se do "Plano de Segurança e Saúde" apresentado pela firma adjudicatária

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Municípios Portugueses envia cópia do protocolo assinado em 27 de fevereiro entre a ANMP e a EDP, o qual fixa as regras de atribuição e de distribuição de um montante adicional ao pagamento das rendas devidas pela EDP aos Municípios. --- Informa ainda que, na medida em que a disponibilização deste valor se insere na política de responsabilidade social da EDP, os montantes recebidos pelos Municípios deverão ser aplicados, prioritariamente, em iniciativas concretas relacionadas com projetos de natureza social, educativa, ambiental, na área da saúde ou do desenvolvimento regional. --- Foi deliberado, por unanimidade, tomar conhecimento. --- 06 – TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES --- 06.3 – DIVERSOS --- CEDÊNCIA DE AUTOCARRO: - O Centro de Saúde de Cinfães solicita a cedência do autocarro para a deslocação dos utentes ao Hospital da Régua a fim de realizarem o exame – Retinopatia Diabética, que decorrerá no período provável de 09 a 26 de Abril, exceto às 6ªas feiras. --- Foi deliberado, por unanimidade, ceder a utilização do autocarro. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- 07 – EDUCAÇÃO --- 07.6 – DIVERSOS ---

AQUISIÇÃO DE MONOBLOCOS PRÉ-FABRICADOS PARA

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para utilizar o Largo da Fonte dos Amores, cedência do palco e iluminação e energia para ligação da aparelhagem sonora. --- Foi deliberado, por unanimidade, autorizar o solicitado. --- 08.5 – DIVERSOS --- XVI FEIRA DE ARTESANATO, GASTRONOMIA E VINHO VERDE – CONCERTO MUSICAL PELO ARTISTA PAULO GONZO: - Para emissão do parecer prévio vinculativo a que alude o artigo 3º da Portaria 9/2012 de 10 de janeiro, apresenta-se a informação dos serviços Jurídicos, tendo em conta a contratação de um espetáculo musical pelo Artista “PAULO GONZO” a ter lugar na Vila de Cinfães, no dia 21 de julho de 2012 no âmbito da XVI Feira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde, cujo conteúdo se transcreve: --- “PARECER PRÉVIO ---

A – ENQUADRAMENTO LEGAL ---

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento de Estado para 2012, adiante designada por Lei do O.E. para 2012, determina no artigo 20º n.º 1 que, ---

1- Durante o ano de 2012 se mantém em vigor o artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, ---

E no artigo 26º que, ---

O disposto no artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, é aplicável aos valores pagos por contratos de aquisição de serviços que, em 2012, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou, contraparte de contrato vigente em 2011, celebrados por: ---

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12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-12-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, com a redação dada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, incluindo institutos de regime especial e pessoas colectivas de direito público, ainda que dotadas de autonomia ou de independência decorrente da sua integração nas áreas de regulação, supervisão ou controlo; ---

b) Entidades públicas empresariais, empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público e entidades do sector empresarial local e regional; ---

c) Fundações públicas e outros estabelecimentos públicos não abrangidos pelas alíneas anteriores; ---

d) Gabinetes previstos na alínea n) do n.º 9 do artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro. ---

2 – Nos termos do n.º 4 do referido artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, carece de parecer prévio vinculativo do membro do Governo responsável pela área das finanças, excepto no caso das instituições do ensino superior, nos termos e segundo a tramitação a regular por portaria do referido membro do Governo, a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a: ---

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b) Contratos de aquisição de serviços cujo objecto seja a consultadoria técnica. ----

3- Nos termos do n.º 5 da Lei do O.E. para 2012, «O parecer previsto no número anterior depende da, ---

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela presente lei, e da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa; ---

b) Confirmação de declaração de cabimento orçamental emitida pela delegação da Direcção-Geral do Orçamento, ou pelo IGFSS, I.P., quando se trate de órgão, serviço ou entidade que integre o âmbito da segurança social aquando do respectivo pedido; ---

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1». ---

4 – Nos termos do n.º 8 da Lei do O.E. para 2012, «Nas autarquias locais, o parecer previsto no n.º 2 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número com as devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril». ---

(26)

3-B/2010, de 28 de abril, aplica-se aos contratos previstos no presente artigo». ---

6 – Nos termos do n.º 10 do mesmo diploma legal, «São nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados sem o parecer previsto nos n.os 4 a 8» do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro. ---

Assim, tendo sido publicada a Portaria n.º 49/2012, de 10 de janeiro, que define os termos e a tramitação do parecer a que se referem os n.os 4 a 8 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro e que refere expressamente: ---

- “Os termos e tramitação previstos na presente portaria aplicam-se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente nas modalidades de tarefa e de avença e ou cujo objecto seja a consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica, informática ou de engenharia, celebrados por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro”, ---

Julga-se adequado aplicar, com as devidas alterações, às Autarquias Locais, os termos e tramites previstos na Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, no referido pedido de parecer ao Executivo Municipal. ---

O n.º 2, do artigo 3º da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro estabelece os elementos que deve conter o pedido de parecer. ---

Assim, o pedido de parecer é instruído com os seguintes elementos: ---

a) Descrição do contrato e seu objecto, demonstrando não se tratar de trabalho subordinado, bem como a inconveniência do recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público constituída ou a constituir; ---

b) Declaração de confirmação de cabimento orçamental emitida pelos respectivos serviços; ---

c) Indicação e fundamentação da escolha do procedimento de formação do contrato; ---

(27)

participação de ex-colaboradores do órgão ou serviço, bem como do respectivo cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2º grau da linha colateral, ou de qualquer pessoa com quem viva em economia comum; ---

e) Demonstração do cumprimento e aplicação da redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010 de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, aplicável por força do artigo 20º n.º 1 da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro, juntando elementos e cálculos relevantes, face ao contrato em renovação ou anteriormente celebrado sempre que a prestação de serviços tenha idêntico objecto e ou contraparte”. ---

Nos termos do n.º 2 do artigo 26º da Lei do O.E. para 2012 «Para efeito de aplicação da redução a que se refere o n.º 1 do mesmo artigo e diploma, é considerado o valor total do contrato de aquisição de serviços, excepto no caso das avenças, previstas no n.º 7 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela presente Lei, em que a redução incide sobre o valor a pagar mensalmente». ---

B – PEDIDO DE PARECER. ---

Tendo em conta o supra citado, são os seguintes os elementos necessários para a instrução de pedido de parecer: ---

1. O presente procedimento reveste a forma de prestação de serviços, e tem o objeto supra descrito; ---

2. Trata-se de trabalho não subordinado, o qual é prestado com autonomia e não se encontra sujeito à disciplina e à direcção do Município, nem impõe cumprimento de horários de trabalho; ---

(28)

- Orgânica: 02 – Câmara Municipal e Serviços Municipais; ---

- Capitulo: 02 – Aquisição de bens e serviços; ---

- Grupo: 02 – Aquisição de serviços; ---

- Artigo: 25 – Outros serviços. ---

4. De acordo com o anteriormente exposto, torna-se necessário proceder a contratação do serviço supra identificado, cujo valor base do procedimento está estimado em 21.500,00 Euros, podendo, assim, adotar-se a modalidade de ajuste

direto ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 16º, no art.º 18º e no art.º 24º n.º 1 alínea e), todos do CCP, para o qual, considerando o regime de exclusividade a favor da empresa “Artistrada Music Management – Agenciamento e Produção de Espetáculos, Ldª”, contribuinte n.º 505 365 928, com sede na

Avenida 25 de Abril – Galerias Navegador, Piso 2, Loja 58, 2750-515 Cascais, apenas esta empresa irá ser convidada a apresentar proposta, para a qual se verificou a inexistência dos impedimentos previstos no n.os 2 e 5 do art.º 113º do CCP: --- 5. Quanto à informação sobre a contraparte, não se conhece qualquer grau de parentesco ou pessoa com quem viva em economia comum, com atuais colaboradores ou ex-colaboradores do Município; --- 6. De acordo com o previsto na alínea e) do artigo 3º da Portaria n.º 4-A/2011, de 03 de Janeiro, e considerando que ao presente procedimento não se aplica a redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei do O.E. para 2011, não são anexos elementos demonstrativos da mesma. ---

C – CONCLUSÃO ---

Assim, tendo em conta que, ---

(29)

- O Município acautelou este facto contemplando a verba no Orçamento para o ano de 2012; ---

- Por imperativo do n.º 4 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro, a presente aquisição de serviços carece de parecer prévio do Executivo Municipal, instruído com os elementos constantes do n.º 2, do artigo 3º, da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, devidamente adaptados. ---

Propõe-se: ---

(30)

na Vila de Cinfães, no dia 19 de julho de 2012 no âmbito da XVI Feira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde, cujo conteúdo se transcreve: ---

“PARECER PRÉVIO --- A – ENQUADRAMENTO LEGAL ---

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento de Estado para 2012, adiante designada por Lei do O.E. para 2012, determina no artigo 20º n.º 1 que, ---

1 - Durante o ano de 2012 se mantém em vigor o artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, ---

E no artigo 26º que, ---

O disposto no artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, é aplicável aos valores pagos por contratos de aquisição de serviços que, em 2012, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou, contraparte de contrato vigente em 2011, celebrados por: ---

a) Órgãos, serviços e entidades previstos nos n.os 1 a 4 do artigo 3º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-12-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, com a redação dada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, incluindo institutos de regime especial e pessoas colectivas de direito público, ainda que dotadas de autonomia ou de independência decorrente da sua integração nas áreas de regulação, supervisão ou controlo; ---

(31)

c) Fundações públicas e outros estabelecimentos públicos não abrangidos pelas alíneas anteriores; ---

d) Gabinetes previstos na alínea n) do n.º 9 do artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro. ---

2 – Nos termos do n.º 4 do referido artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, carece de parecer prévio vinculativo do membro do Governo responsável pela área das finanças, excepto no caso das instituições do ensino superior, nos termos e segundo a tramitação a regular por portaria do referido membro do Governo, a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a: ---

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de avença; ---

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objecto seja a consultadoria técnica. ----

3- Nos termos do n.º 5 da Lei do O.E. para 2012, «O parecer previsto no número anterior depende da, ---

(32)

b) Confirmação de declaração de cabimento orçamental emitida pela delegação da Direcção-Geral do Orçamento, ou pelo IGFSS, I.P., quando se trate de órgão, serviço ou entidade que integre o âmbito da segurança social aquando do respectivo pedido; ---

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1». ---

4 – Nos termos do n.º 8 da Lei do O.E. para 2012, «Nas autarquias locais, o parecer previsto no n.º 2 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número com as devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6º do DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril». ---

5 – Nos termos do n.º 9 da mesma Lei «O disposto no n.º 5 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, e no n.º 2 do artigo 6.º do DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, aplica-se aos contratos previstos no presente artigo». ---

6 – Nos termos do n.º 10 do mesmo diploma legal, «São nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados sem o parecer previsto nos n.os 4 a 8» do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro. ---

Assim, tendo sido publicada a Portaria n.º 49/2012, de 10 de janeiro, que define os termos e a tramitação do parecer a que se referem os n.os 4 a 8 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro e que refere expressamente: ---

(33)

avença e ou cujo objecto seja a consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica, informática ou de engenharia, celebrados por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro”, ---

Julga-se adequado aplicar, com as devidas alterações, às Autarquias Locais, os termos e tramites previstos na Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, no referido pedido de parecer ao Executivo Municipal. ---

O n.º 2, do artigo 3º da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro estabelece os elementos que deve conter o pedido de parecer. ---

Assim, o pedido de parecer é instruído com os seguintes elementos: ---

a) Descrição do contrato e seu objecto, demonstrando não se tratar de trabalho subordinado, bem como a inconveniência do recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público constituída ou a constituir; ---

b) Declaração de confirmação de cabimento orçamental emitida pelos respectivos serviços; ---

c) Indicação e fundamentação da escolha do procedimento de formação do contrato; ---

d) Informação sobre a contraparte, designadamente no que respeita à relação ou à participação de ex-colaboradores do órgão ou serviço, bem como do respectivo cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2º grau da linha colateral, ou de qualquer pessoa com quem viva em economia comum; ---

(34)

Nos termos do n.º 2 do artigo 26º da Lei do O.E. para 2012 «Para efeito de aplicação da redução a que se refere o n.º 1 do mesmo artigo e diploma, é considerado o valor total do contrato de aquisição de serviços, excepto no caso das avenças, previstas no n.º 7 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela presente Lei, em que a redução incide sobre o valor a pagar mensalmente». ---

B – PEDIDO DE PARECER. ---

Tendo em conta o supra citado, são os seguintes os elementos necessários para a instrução de pedido de parecer: ---

1. O presente procedimento reveste a forma de prestação de serviços, e tem o objeto supra descrito; ---

2. Trata-se de trabalho não subordinado, o qual é prestado com autonomia e não se encontra sujeito à disciplina e à direcção do Município, nem impõe cumprimento de horários de trabalho; ---

3. A verba esta contemplada no Orçamento Municipal para o ano de 2012, classificada e cabimentada da seguinte forma: ---

- Orgânica: 02 – Câmara Municipal e Serviços Municipais; ---

- Capitulo: 02 – Aquisição de bens e serviços; ---

- Grupo: 02 – Aquisição de serviços; ---

- Artigo: 25 – Outros serviços. ---

4. De acordo com o anteriormente exposto, torna-se necessário proceder a contratação do serviço supra identificado, cujo valor base do procedimento está estimado em 6.350,00 Euros, podendo, assim, adotar-se a modalidade de ajuste

(35)

exclusividade a favor da empresa “Sons em Trânsito – Espetáculos Culturais, Unipessoal, Ldª”, contribuinte n.º 506 734 579, com sede na Avenida Dr. Lourenço

Peixinho, n.º 87, 6º Esq.º 3800-167 Aveiro, apenas esta empresa irá ser convidada a apresentar proposta, para a qual se verificou a inexistência dos impedimentos previstos no n.os 2 e 5 do art.º 113º do CCP: --- 5. Quanto à informação sobre a contraparte, não se conhece qualquer grau de parentesco ou pessoa com quem viva em economia comum, com atuais colaboradores ou ex-colaboradores do Município; --- 6. De acordo com o previsto na alínea e) do artigo 3º da Portaria n.º 4-A/2011, de 03 de Janeiro, e considerando que ao presente procedimento não se aplica a redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei do O.E. para 2011, não são anexos elementos demonstrativos da mesma. ---

C – CONCLUSÃO ---

Assim, tendo em conta que, ---

- A contratação em causa se revela legalmente necessária e fundamental para as actividades, atribuições e competências do Município; ---

- O Município acautelou este facto contemplando a verba no Orçamento para o ano de 2012; ---

- Por imperativo do n.º 4 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro, a presente aquisição de serviços carece de parecer prévio do Executivo Municipal, instruído com os elementos constantes do n.º 2, do artigo 3º, da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, devidamente adaptados. ---

Propõe-se: ---

(36)

pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, 20º e 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro que aprova o O.E. para 2012.” --- Foi deliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável ao procedimento para «contratação de um espetáculo musical pela Artista “Luísa Sobral”, a ter lugar na Vila de Cinfães, no dia 19 de julho de 2012 no âmbito da XVI Feira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde», em conformidade com o previsto na Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, conjugado com o disposto nos artigos 19º da Lei n.º 55-A/2010 de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro e 20º e 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro que aprova o O.E. para 2012. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- XVI FEIRA DE ARTESANATO, GASTRONOMIA E VINHO VERDE – CONCERTO MUSICAL PELA BANDA “ENA PÁ 2000”: - Para emissão do parecer prévio vinculativo a que alude o artigo 3º da Portaria 9/2012 de 10 de janeiro, apresenta-se a informação dos serviços Jurídicos, tendo em conta a contratação de um espetáculo musical pela Banda “ENA PÁ 2000” a ter lugar na Vila de Cinfães, no dia 20 de julho de 2012 no âmbito da XVI Feira de Artesanato, Gastronomia e Vinho Verde, cujo conteúdo se transcreve: --- “PARECER PRÉVIO ---

A – ENQUADRAMENTO LEGAL ---

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento de Estado para 2012, adiante designada por Lei do O.E. para 2012, determina no artigo 20º n.º 1 que, ---

(37)

E no artigo 26º que, ---

O disposto no artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, é aplicável aos valores pagos por contratos de aquisição de serviços que, em 2012, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou, contraparte de contrato vigente em 2011, celebrados por: ---

a) Órgãos, serviços e entidades previstos nos n.os 1 a 4 do artigo 3º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-12-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, com a redação dada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, incluindo institutos de regime especial e pessoas colectivas de direito público, ainda que dotadas de autonomia ou de independência decorrente da sua integração nas áreas de regulação, supervisão ou controlo; ---

b) Entidades públicas empresariais, empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público e entidades do sector empresarial local e regional; ---

c) Fundações públicas e outros estabelecimentos públicos não abrangidos pelas alíneas anteriores; ---

d) Gabinetes previstos na alínea n) do n.º 9 do artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro. ---

(38)

órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a: ---

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de avença; ---

b) Contratos de aquisição de serviços cujo objecto seja a consultadoria técnica. ----

3- Nos termos do n.º 5 da Lei do O.E. para 2012, «O parecer previsto no número anterior depende da, ---

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela presente lei, e da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa; ---

b) Confirmação de declaração de cabimento orçamental emitida pela delegação da Direcção-Geral do Orçamento, ou pelo IGFSS, I.P., quando se trate de órgão, serviço ou entidade que integre o âmbito da segurança social aquando do respectivo pedido; ---

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1». ---

(39)

alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril». ---

5 – Nos termos do n.º 9 da mesma Lei «O disposto no n.º 5 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo DL n.º 269/2009, de 30 de setembro, pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, e pela presente lei, e no n.º 2 do artigo 6.º do DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, aplica-se aos contratos previstos no presente artigo». ---

6 – Nos termos do n.º 10 do mesmo diploma legal, «São nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados sem o parecer previsto nos n.os 4 a 8» do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro. ---

Assim, tendo sido publicada a Portaria n.º 49/2012, de 10 de janeiro, que define os termos e a tramitação do parecer a que se referem os n.os 4 a 8 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro e que refere expressamente: ---

- “Os termos e tramitação previstos na presente portaria aplicam-se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente nas modalidades de tarefa e de avença e ou cujo objecto seja a consultadoria técnica, designadamente jurídica, arquitetónica, informática ou de engenharia, celebrados por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro”, ---

Julga-se adequado aplicar, com as devidas alterações, às Autarquias Locais, os termos e tramites previstos na Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, no referido pedido de parecer ao Executivo Municipal. ---

O n.º 2, do artigo 3º da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro estabelece os elementos que deve conter o pedido de parecer. ---

Assim, o pedido de parecer é instruído com os seguintes elementos: ---

(40)

subordinado, bem como a inconveniência do recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público constituída ou a constituir; ---

b) Declaração de confirmação de cabimento orçamental emitida pelos respectivos serviços; ---

c) Indicação e fundamentação da escolha do procedimento de formação do contrato; ---

d) Informação sobre a contraparte, designadamente no que respeita à relação ou à participação de ex-colaboradores do órgão ou serviço, bem como do respectivo cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2º grau da linha colateral, ou de qualquer pessoa com quem viva em economia comum; ---

e) Demonstração do cumprimento e aplicação da redução remuneratória prevista no artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010 de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011 de 26 de agosto e 60-A/2011 de 30 de novembro, aplicável por força do artigo 20º n.º 1 da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro, juntando elementos e cálculos relevantes, face ao contrato em renovação ou anteriormente celebrado sempre que a prestação de serviços tenha idêntico objecto e ou contraparte”. ---

Nos termos do n.º 2 do artigo 26º da Lei do O.E. para 2012 «Para efeito de aplicação da redução a que se refere o n.º 1 do mesmo artigo e diploma, é considerado o valor total do contrato de aquisição de serviços, excepto no caso das avenças, previstas no n.º 7 do artigo 35º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela presente Lei, em que a redução incide sobre o valor a pagar mensalmente». ---

B – PEDIDO DE PARECER. ---

(41)

1. O presente procedimento reveste a forma de prestação de serviços, e tem o objeto supra descrito; ---

2. Trata-se de trabalho não subordinado, o qual é prestado com autonomia e não se encontra sujeito à disciplina e à direcção do Município, nem impõe cumprimento de horários de trabalho; ---

3. A verba esta contemplada no Orçamento Municipal para o ano de 2012, classificada e cabimentada da seguinte forma: ---

- Orgânica: 02 – Câmara Municipal e Serviços Municipais; ---

- Capitulo: 02 – Aquisição de bens e serviços; ---

- Grupo: 02 – Aquisição de serviços; ---

- Artigo: 25 – Outros serviços. ---

4. De acordo com o anteriormente exposto, torna-se necessário proceder a contratação do serviço supra identificado, cujo valor base do procedimento está estimado em 6.150,00 Euros, podendo, assim, adotar-se a modalidade de ajuste

direto ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 16º, no art.º 18º e no art.º 24º n.º 1 alínea e), todos do CCP, para o qual, considerando o regime de exclusividade a favor da empresa “Banana Royale – Unipessoal, Ldª”, contribuinte

n.º 509 292 410, com sede na Rua Vicente Ribeiro, n.º 25, 1900-436 Lisboa, apenas esta empresa irá ser convidada a apresentar proposta, para a qual se verificou a inexistência dos impedimentos previstos no n.os 2 e 5 do art.º 113º do CCP: ---

5. Quanto à informação sobre a contraparte, não se conhece qualquer grau de parentesco ou pessoa com quem viva em economia comum, com atuais colaboradores ou ex-colaboradores do Município; ---

(42)

anexos elementos demonstrativos da mesma. ---

C – CONCLUSÃO ---

Assim, tendo em conta que, ---

- A contratação em causa se revela legalmente necessária e fundamental para as actividades, atribuições e competências do Município; ---

- O Município acautelou este facto contemplando a verba no Orçamento para o ano de 2012; ---

- Por imperativo do n.º 4 do artigo 26º da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro, a presente aquisição de serviços carece de parecer prévio do Executivo Municipal, instruído com os elementos constantes do n.º 2, do artigo 3º, da Portaria n.º 9/2012, de 10 de janeiro, devidamente adaptados. ---

Propõe-se: ---

(43)
(44)

datadas de 09 de janeiro e 21 de março, em como não se vê inconveniente na reconversão para Estabelecimento de Alojamento Local na tipologia de Estabelecimento de Hospedagem e consequente registo, devendo o requerente cumprir os requisitos constantes da Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, não sendo os mesmos passíveis de análise na atual fase, poderá a Camara Municipal, efetuar uma vistoria para efeitos de verificação dos requisitos necessários, nos termos do disposto no n.º 5, do artigo 3.º do citado diploma legal. --- Informação do engº Daniel Soares, de 09/01/2012: ---

“…2. ÂMBITO DO REQUERIMENTO ---

A requerente apresentou um aditamento, de forma a dar cumprimento ao disposto na Informação Técnica, de 22 de Julho de 2011. ---

A requerente solicitou a reconversão da Pensão em Estabelecimento de Alojamento Local na tipologia de Estabelecimento de Hospedagem e consequentemente o registo, de acordo com a Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho. ---

3. ENQUADRAMENTO --- 3.1 Legislação Aplicável ---

- Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 228/2009,

de 14 de Setembro --- - Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho ---

3.2 Outros ---

- Alvará de Licença Sanitária, de 4 de Maio de 1984 --- - Informação Técnica, de 17 de Janeiro de 2011 --- - Informação Técnica, de 22 de Julho de 2011 ---

4. CONCLUSÃO ---

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seguinte: ---

- O empreendimento integrava a tipologia de Pensão, no entanto de acordo com o Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 228/2009, de 14 de Setembro essa tipologia foi eliminada, pelo que o mesmo tem que ser reconvertido. Deste modo, a requerente solicitou a sua reconversão para Estabelecimento de Alojamento Local na tipologia de Estabelecimento de Hospedagem e consequentemente o seu registo, uma vez que de acordo com o disposto no n.º 2, do artigo 3.º da Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho, o registo é efetuado na câmara municipal. --- - Procederam à entrega dos elementos referidos na Portaria n.º 517/2008, de 25 de

Junho; --- - Constituição do Estabelecimento de Alojamento Local na tipologia de

(46)

- 5 Compartimentos destinados a Arrumos --- - A publicidade, documentação comercial e merchandising deve indicar o respetivo

nome, seguido da expressão “alojamento local” ou a abreviatura “AL”, de acordo com o disposto no artigo 8.º da Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho, pelo que o nome do estabelecimento deve ser reformulado. ---

Face ao exposto não se vê inconveniente na reconversão para Estabelecimento de Alojamento Local na tipologia de Estabelecimento de Hospedagem e consequentemente no seu registo, devendo no entanto a requerente cumprir com os diversos requisitos constantes na Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho, uma vez que os mesmos não são passíveis de análise nesta fase. ---

Mais se informa que de acordo com o disposto no n.º 5, do artigo 3.º da Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho, a câmara poderá realizar uma vistoria para verificação do cumprimento dos requisitos necessários.” --- Informação da arqª Cristina Nabais, de 21/03/2012: --- “Analisado o processo informamos que concordamos com a informação prestada

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17.3 – LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES --- CERTIDÃO DE DESTAQUE: Carla Fernanda Martins Carneiro, residente na Rua de Santa Maria, 1065-2º O - Santa Maria de Lamas, requer emissão de certidão comprovativa de que o destaque de parcela é permitido nos termos dos nºs 4 e 9 do artigo 6º do dec. Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, para o prédio rústico descrito na Conservatória do registo Predial de Cinfães sob o nº 734/20071205, matriz nº 1064, sito em Trigais, freguesia de Espadanedo. --- Sobre este assunto o engº Luis Sequeira emitiu a seguinte informação: --- “A pretensão insere-se em área definida no Plano Diretor Municipal (PDM), como

aglomerado rural. ---

Após análise dos elementos apresentados verifica-se o seguinte: --- - Área do terreno: 3.850,00 m2 --- - Área da parcela a destacar: 1.270,00 m2 --- - As parcelas resultantes do destaque confrontam com Arruamentos Públicos. --- - Confrontações da parcela a destacar: ---

Norte: Estrada ---

Sul: Armando Cesar Ribas ---

Nascente: Estrada ---

Poente: Carla Fernanda Martins Carneiro --- - Não é permitido efetuar novo destaque por um prazo de 10 anos - Ónus de não

fracionamento, de acordo com o disposto no n.º 6, do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação que lhe foi conferido pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de março. --- A arquiteta Cristina Nabais emitiu a seguinte informação: ---

(48)

certidão de destaque requerida.” --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar o destaque de acordo com a informação dos Serviços Técnicos e emitir a respetiva certidão. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- DESTAQUE DE PARCELA: Amílcar do Céu Moreira, residente no lugar de Couço, freguesia de Ferreiros de Tendais, requer emissão de certidão comprovativa de que o destaque de parcela de é permitido, nos termos dos nºs 4 e 9 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de dezembro na sua atual redação para o prédio urbano descrito na Conservatória do registo Predial de Cinfães, sob o nº 1012/19991025, matriz nº 929, sito em Couço, Vila Boa de Cima, freguesia de Ferreiros de Tendais. Sobre este assunto o engº Daniel Soares emitiu a seguinte informação: --- “A pretensão insere-se em área definida no Plano Diretor Municipal (PDM) como

“Aglomerado Rural”; --- - A área coberta descrita na Certidão da Conservatória (154m2) não coincide com

a área licenciada no Processo n.º 202/98 (152,5m2); --- - O requerente não deu cumprimento ao ofício de referência n.º 4599, de 3 de

dezembro de 2003 no qual foi indeferido o pedido de licença especial por não cumprir com o projeto aprovado e em que se solicitava a entrega de um projeto retificativo; --- - A área da parcela a destacar apresenta uma área de 700m2; --- - A área da parcela restante terá que cumprir com o disposto no artigo 20.º do

PDM, pelo que o pedido de destaque não deve inviabilizar a regularização do edifício. ---

Referências

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