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O surgimento de uma nova prática política e religiosa.

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Academic year: 2021

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Admar Mendes de Souza1 Pós-graduando DH-FFLCH/USP

Quando se pensa o Brasil contemporâneo, do ponto de vista político e social, a década de sessenta pode ser entendida como emblemática, como um momento de inflexão. Neste sentido, ao destacar deste contexto à participação de alguns religiosos dominicanos, almejo trazer para esta reflexão elementos importantes para o entendimento da sociedade brasileira de então.

Ao observar no aspecto político, econômico e social da sociedade brasileira daquele período, cabe apresentar o golpe militar de 1964 como um evento marcante.

À instituição do governo militar seguiu-se um grande movimento político e social de resistência e combate por parte de alguns setores da sociedade brasileira. Deste ambiente de mobilização, destaco dois momentos de envolvimento político-religioso de frades dominicanos da cidade de São Paulo. Num primeiro, 1963, analiso o nascimento do jornal Brasil, Urgente. Veículo de comunicação fundado por frei Carlos Josaphat, que teve grande importância na construção de uma consciência cristã politicamente consciente e aguerrida. E, posteriormente, como continuação desta prática política e social, avalio a vinculação de um grupo de frades dominicanos com a resistência armada ao regime militar, experiência que terminou como a morte do líder guerrilheiro Carlos Marighella e com a prisão dos religiosos envolvidos.

Assim, com tal procedimento, busco caracterizar e analisar a postura de alguns frades dominicanos frente aos desafios lançados pela sociedade que vivia sob pressão. Ao mesmo tempo, pretendo também assinalar como este envolvimento apontaram para uma nova maneira de inserção em meio aos problemas sociais e políticos do Brasil de parte da Igreja Católica.

Momento de Mudanças no país e na Igreja

O grupo fundador do jornal Brasil, Urgente se formou em meio às discussões feitas por cristãos, sobretudo católicos que freqüentavam os sermões e os cursos de frei Josaphat no convento dos dominicanos nas Perdizes, São Paulo, ainda em 1961.

Ali eram discutidas encíclicas sociais como Mater et Magistra2 e textos evangélicos que refletiam e estimulavam a participação dos cristãos nos problemas sociais do Brasil. Alguns daqueles participantes se engajaram nas propostas de participação nas

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discussões políticas e sociais do país. Segundo Maria Olympia A. F. França3, uma das participantes das reuniões, frei Josaphat reuniu pessoas que nunca antes tinham se encontrado, lançando um desafio, com entusiasmo e coragem.Sobre as concepções defendidas pelo grupo acerca do jornal, seu caráter e preparo, Maria Olympia diz que ele viria:

. Para denunciar o pântano subjacente ao pretenso crescimento social e ideológico do Brasil, era preciso chegar aos meios de comunicação sem comprometimentos de qualquer ordem. Daí nasce à idéia de um jornal independente sem compromisso com os privilégios. Era a tentativa de fazer nascer uma práxis que contivesse em seu interior o saber real produzido pela crítica, diferenciando-o do pseudo-saber produzido pelas ideologias de cunho autocrático, dogmático ou conservador.4

Este grupo inicial, com sua motivação e independência, ao se colocar sob a liderança da pessoa e da proposta de frei Josaphat, perdera sua independência total, afirma a entrevistada. Fato justificado pela necessidade de uma liderança agregadora.

Neste sentido, afirma que teve-se na pessoa de frei Josaphat o “idealizador de um meio de comunicação sem compromissos com privilégios econômicos, com os poderes políticos vigentes, enfim, sem nenhum compromisso que não fosse a verdade”. Afirma que o elo com a Igreja se dava apenas por ser frei Josaphat um religioso, não sendo necessariamente um vínculo do jornal. A proposta, diz, não era ser um jornal porta-voz da instituição Igreja, “era um jornal leigo”. Desta forma, a concretização do jornal resultou de uma relação entre a disposição para a mobilização, à ação de um grupo de leigos e a presença de uma proposta concreta de atuação, embasada e inspirada na orientação dos ensinamentos da Igreja, sob a condução do frade dominicano.

Com esta visão concorda Ruy do Espírito Santo. Convidado para ser o coordenador do empreendimento, Ruy descreve um pouco do que seria a ideologia do jornal dizendo que: “O jornal denominou-se Brasil, Urgente e adotou uma linha política contestadora do capitalismo dominante e defensora de um socialismo cristão. A reportagem, abordando os feitos da Revolução cubana de Fidel Castro, significou na visão do público, da época, que se tratava de um órgão de imprensa ‘subversivo”.

Sobre o caráter propriamente dito do jornal, Ruy destaca a proposta de independência do semanário, isso tanto do ponto de vista da Igreja como do ponto de vista econômico. Afirma que era dirigido aos leigos, livre dos desígnio das grandes corporações financeiras. Assim, observa:

Diga-se de passagem, que aqueles que acompanhavam a trajetória do jornal tinham presente que se tratava do jornal de Frei Carlos ou dos padres

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dominicanos. A idéia de um “jornal do povo”, nome inicialmente sugerido para o órgão, perseguia a criação de um jornal independente da vontade de um ‘dono’, como na época eram vistos Assis Chateaubriand, Roberto Marinho ou Júlio de Mesquita, dentre outros, para oferecer a possibilidade de uma voz independente que pudesse expressar anseios populares sempre sonegados pela grande imprensa. Exemplo disso é a manchete do primeiro número de Brasil, Urgente, que dizia “Remédios Matam o Brasil”. Tratava-se de denunciar o poderoso lobby da indústria farmacêutica, contra o qual nenhum jornal se arriscava, para não perder a propaganda de remédios[...].5

No tocante a prática de frei Josaphat, o entrevistado diz que o seu tema consistia na “luta por ‘Justiça Social’ que seu livro Evangelho e Revolução Social deixava bem claro”. Por fim, afirma: “Eram os primórdios da chamada Teologia da Libertação. A ação de frei Carlos não se limitava, obviamente, ao jornal. Sua luta se estendia pelo país numa pregação voltada sempre para os ideais de ‘Justiça Social’”.6

O livro mencionado acima, Evangelho e Revolução Social7, lançado em 1962, apresentava as concepções básicas de formação do Brasil, Urgente. As palavras de frei Josaphat sintetizam bem a proposta do livro: “Refletir sobre os fundamentos doutrinais e espirituais da ação social dos cristãos, a partir das fontes evangélicas, e tendo em conta a atual realidade brasileira”. As reflexões apontavam aos cristãos responsabilidades para com a realidade política e social imediata. A idéia de que a eles cabia, como expressão de suas convicções religiosas, a participação na solução dos problemas que afligem o homem em sociedade, particularmente no que se refere às injustiças políticas, à opressão econômica – elementos que foram constantes nos artigos.

Neste livro, temas como marxismo, socialismo, revolução, cristianismo e prática cristã, Igreja e fé, foram analisados como expressões da ansiedade humana por um mundo mais justo. De outra forma, colocava a crença em Jesus Cristo não como repouso das consciências. Ao contrário. Diante do mundo que o cerca, o homem moderno, o cristão em especial, deveria abandonar os discursos de acomodação, de alheamento frente aos problemas temporais, que seria cumpliciar com as injustiças e individualismos, sendo, portanto, traição ao Evangelho

Assim, frei Josaphat afirma que a criação do jornal se justificada por atender às necessidades sentidas, por religiosos e leigos, de fornecer as “notícias importantes para o povo”8. Então, diz que:

O jornal tinha como lema mesmo a ‘Verdade, custe o que custar’, ‘a Justiça, doa a quem doer’, com essa idéia de que faltava um jornal que fosse objetivo em dar as notícias importantes para o povo. Quero dizer, a gente

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considerava que a imprensa não noticiava o que ocorria com os movimentos populares, o que ocorria no interior do país, o que interessava aos trabalhadores, aos estudantes e todos esses que estavam voltados para o ideal de uma reforma geral no país, o que a gente chamava o ‘conjunto das Reformas de Base’.9

Diante deste quadro, teve-se a percepção de que esclarecer a população em geral, cristãos ou não, seria o caminho para a realização de um trabalho de esclarecimento e mobilização social. Ademais, o frade, ao falar sobre o papel que veio cumprir jornal e afirmar as concepções do grupo, esclarece onde e como se colocaria tal instrumento na sociedade brasileira de então: “A idéia de que o mal da Imprensa não é que ela diga a verdade ou a mentira, é que ela não focaliza os problemas de base. E é isso é que faz a qualidade primeira da imprensa. É ‘Com o quê ela se interessa’.”10

Relacionado a este entendimento, sobre a questão da independência jornal, o frade afirma que órgão não era e nem pretendia ser voz oficial da Igreja. O que se tinha era o apoio de alguns bispos da Igreja. Bispos que ele acreditava apoiavam os

“cristãos sociais”: “(...) haviam muitos que apoiavam. Nós contávamos aqui sempre com o apoio do Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, que é o predecessor de Dom Rossi, aqui de São Paulo […]. A gente contava muito com o Bispo de Santo André, o Dom Jorge, e muitos bispos que simpatizavam, Dom Fragozo, o Dom Hélder”11. Por tudo isso, o frade entende que, por isso mesmo, aquele não seria um jornal como os outros.

[…] não seria um jornal de uma tendência. Mas nós procuraríamos manter sempre criticamente o jornal na interrogação, na busca dos grandes interesses do povo, das questões de base. E, então, não seria um jornal interessante, gostoso de ler, mas um jornal de reflexão e pensamento. Neste sentido então, um jornal de opinião e não um jornal de diversão.12

Esse entendimento indicava a quem, inicialmente, essa mensagem se direcionava: aos que desejavam, naquele momento de reformas, promover melhores condições de vida para uma ampla camada da sociedade brasileira. Assim como defendia um engajamento social, o semanário também atuava junto ao poder político, particularmente apoiando as reformas propostas pelo governo Goulart.

Com um ano de existência, compreendido entre os meses de março de 1963 e 1964, foram produzidas cinqüenta e cinco edições. Igual número de artigos foram escritos pelo frade. Artigos que visualizo como sendo expressão das idéias e das práticas defendidas pelo religioso.

Os artigos guardavam uma particularidade. Primeiramente é preciso dizer que os temas ali trabalhados eram o reflexo dos que eram tratados de uma forma mais

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ampla pelo jornal, em alguma de suas seções. Desta forma, o frade se encarregava de conferir às discussões estabelecidas uma reflexão do ponto de vista da ética, da responsabilidade social cristã, do humanismo. Incumbia-se de identificar um entendimento doutrinal para o assunto abordado, ligando o que se tinha em pauta com a espiritualidade que animava o movimento do Brasil, Urgente. Sobretudo, traziam uma reflexão de como o indivíduo, calcado nos valores cristãos, deveria se posicionar frente às diferentes questões da realidade política e social. Como observa o religioso, é o que se diria hoje “criar uma mística ou manter a mística do movimento”13.

Levando em consideração o contexto político internacional bipolarizado e o momento de transformações da vida político-social do Brasil, a presença de assuntos como democracia e ditadura, reformas, diálogo entre ideologias distintas, podem ser observadas em títulos como: Diálogo Por Cima dos Muros; Democracia e Farisaísmo; Reformas de Base Sem Medo Nem Impostura; Direito de Propriedade; Desapropriação e Indenização; Reformas e Impostura;

Democracia e Ditadura Publicitária; Imprensa e Revolução Social; Greve sim, Piquete Não?.

Por outro lado, as problemáticas vivenciadas, por exemplo, pela Igreja Conciliar, na busca por novos caminhos para a concretização de sua pastoral no mundo moderno, podem ser observadas em títulos como: Deus e a Revolução;

Batizar a Luta de Classes; Revolução Social; Questão de Reformas; Fora da Radicalização não há salvação;: Os Cristãos e a Não-Violência; A Hora dos Leigos; Paulo VI, o Concílio e a Cúria; Profetismo e Sentido da História;

Concílio: Pobreza e Eficácia; Protestantes e o Concílio; Cristãos Indomáveis;

Espiritualismo da Ação; O Século XX Redescobre o Evangelho; Evangelho e Dimensão Social.

O títulos já indicam os temas recorrentes, sendo, em si mesmos, indicativos da participação política do grupo e do frade nos impasses político-sociais e religiosos.

Numa perspectiva de abertura ao homem e seus problemas em sociedade, frei Josaphat e o jornal Brasil, Urgente buscaram conscientizar e promover transformações que levassem a uma sociedade mais justa política, econômica e socialmente. Por isso mesmo, no dia seguinte ao golpe militar, o jornal, tido como veículo de subversão pelas novas autoridades, foi invadido e seus documentos foram confiscados.

Esta experiência de vinculação e participação política e social tida por frei Josaphat, ainda no pré-64, foi novamente vivenciada por um grupo de jovens dominicanos no período militar.

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Das transformações vivenciadas pela Igreja Católica Brasileira neste período, destaca-se a busca por uma presença junto à sociedade. A mobilização dos leigos junto ao apostolado na chamada Ação Católica Brasileira (ACB)14. A inserção da ACB especializada nos diferentes meios da sociedade brasileira permitiu à Igreja ter uma visão do conjunto social sem desconsiderar as particularidades15.

A experiência da Ação Católica é significativa no sentido de que apontava um novo caminho para se viver o Evangelho no Brasil. Ultrapassando os limites da experiência vivida pelo grupo, ela demonstrou aos cristãos a possibilidade de viverem um nova visão do cristianismo, que, em termos social e político, significa um

“cristianismo revolucionário”, em dissonância com o cristianismo manipulado pelas classes dominantes. E, por outro lado, trouxe para o interior da esquerda a discussão política sobre o tema religioso e cristão em geral e sobre as potencialidades revolucionárias da prática política dos cristãos16.

Na resistência ao regime militar, dentre os grupos optaram pela resistência armada encontra-se a Ação Libertadora Nacional, fundada por Carlos Marighella e um grupo dissidente do PCB17. A ALN surgiu como grupo que defendia a luta armada, a ação direta em detrimento da “coexistência pacífica” defendida pelo PCB. A organização defendia mobilizações nos vários setores da sociedade. Previa o desenvolvimento da guerrilha no campo e nos centros urbanos18. Foi como parte desta ação estratégica urbana da guerrilha proposta pela ALN que se deu a relação do grupo dos frades dominicanos.

Os dominicanos Frei Ratton, frei Ivo, frei Magno e frei Tito, como estudantes da Universidade de São Paulo, também compartilhavam das aspirações e das dúvidas dos universitários que buscavam uma melhor forma de combater o regime militar, especialmente após o AI-519. Frei Fernando, frei Giorgio, frei Maurício, frei Osvaldo e frei Betto, junto àqueles primeiros – todos egressos da ACB –, realizavam no Convento Santo Alberto Magno, em Perdizes, um trabalho que frei Betto caracteriza com “auxílio” aos que, de alguma forma, haviam contestado o regime militar e por isso precisavam de apoio – transporte, esconderijo20. Marighella, que em 1967 entra em contato com o grupo de estudantes dominicanos através de frei Osvaldo, busca o apoio importantíssima da Igreja que possuía uma análise sócio-política e inserção social, principalmente após o Vaticano II. Através de um encontro entre Marighella e os jovens dominicanos no convento da ordem, em meados de 1967,os jovens dominicanos tem seu primeiro contato com a ALN. Tornaram-se base de apoio para esse e outros grupos revolucionários.

Entre as atividades que os freis dominicanos realizaram para a Marighella, destaca-se o trabalho realizado por frei Betto no Sul do país. O frade organizou um

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esquema de fuga que funcionou até a repressão lhe prender. Ao aceitar o pedido de Marighella, frei Betto alega fazê-lo conforme tradição da Igreja, que socorre aos que dela se socorrem. Em seguida expõe que vê no engajamento político um meio evangélico da vivência da fé cristã21.

No final da década aumentaram as ações revolucionárias por parte dos grupos de resistência. Por outro lado, cresceu também a repressão por parte do governo militar, atingindo muitos grupos. Um deles foi a ALN. Através do telefone grampeado do convento dos dominicanos em Perdizes, o DEOPS descobre interceptara uma ligação que marcava um encontro entre frades dominicanos e o líder revolucionário.

No dia 4 de Novembro, os oficiais do DEOPS aramaram a cilada que resultou na morte do inimigo número do regime militar22.

Embora a morte do inimigo número um do regime militar fosse extremamente significativa para os órgãos de repressão, os militares tinham outros objetivos com o episódio. Visavam, com o envolvimento dos religiosos dominicanos, conseguir junto ao Vaticano a neutralização da hierarquia católica e dos movimentos cristãos que se opunham ao regime. E, partir daí, poderem reprimir livremente a esquerda cristã. No entanto, setores responsáveis da hierarquia católica não cederam às pressões da direita – religiosa e leiga – para condenarem os acusados. Os superiores dominicanos alertaram para o risco de isolarem os acusados do resto da Igreja, o que seria cair na armação dos militares. Por outro lado, reconheceram a “sinceridade evangélica dos prisioneiros”23.

Do interior da Igreja aliada ao poder político dominante, e das contradições com o caráter libertador e subversivo do Evangelho daí decorridos, surgira uma Igreja signo de libertação, forjada a partir das lutas dos oprimidos, a “Igreja Popular”. Da contradição social e política vivida internamente, nascera a Igreja que se engaja nos problemas vitais do povo: a falta de terra, de trabalho, de moradia, de consciência etc.

A Igreja Popular busca a salvação na luta pela justiça. É como participantes e promotores desta transformação ocorrida na Igreja Católica que vejo os dois momentos focalizados.

1 Este trabalho foi desenvolvido como dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo sob o título:

Frades Dominicanos de Perdizes: movimentos de prática política nos anos de 1960 no Brasil.

2 Cf.: “MATER ET MAGISTRA”. Síntese Política, Econômica e Social – número 11- Julho-Setembro; Rio de Janeiro,1961.

3 As referências a M. Olympia constam de entrevista realizada no dia 05/03/2003, sendo que parte das informações apresentadas foi retirada pela própria entrevistada do seu artigo “Uma urgência estancada”, que consta no livro: Utopia Urgente: escritos em homenagem a Frei Carlos Josaphat nos seus 80 anos./ Orgs. Frei Betto, Adélia Bezerra de Meneses, Thomaz Jensen. – São Paulo: Casa Amarela; EDUC, 2002; pp. 435-443.

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4 Entrevista com Maria Olympia ao autor em 05/03/2003.

5 Ibidem.

6 Ibidem.

7 JOSAPHAT, Carlos, O.P. Evangelho e Revolução Social. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1962.

8 Entrevista com Frei Carlos Josaphat ao autor, em 22/02/2001.

9 Ibidem.

10 Ibidem.

11 Entrevista com frei Carlos Josaphat ao autor, em 22/02/2001.

12 Ibidem.

13 Entrevista com Frei Josaphat ao autor, em 12/11/2002.

14 Ver: Centro de Capacitação da Juventude. Instituto de Pastoral da Juventude – Porto Alegre. História da Igreja II; Presença na América Latina e no Brasil. São Paulo: 1995; pp. 59-60.

15 RICHARD, Pablo. Morte das Cristandades e nascimento da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1982, p 147.

16 P. Richard, Op. Cit., p.157.

17GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 3º ed.; São Paulo, Ática, 1987, p. 30.

18Cf.: J. Gorender, Op. Cit., p.94

19 BETTO, Frei. Batismo de Sangue. São Paulo, Círculo do Livro, 1982; p.68

20 Frei Betto, Op. Cit.,p.68.

21 Frei Betto, Op. Cit., p.79,

22 As circunstâncias em que foi conseguida a informação do encontro e a própria morte de Marighella é uma parte da controvertida discussão sobre esta participação dos dominicanos na ALN, confira a discussão em Frei Betto e Jacob Gorender.

23 Márcio Moreira Alves. A Igreja e a Política no Brasil. São Paulo, Brasiliense; 1979, p.217

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