• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO GARCIA GATO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO AOS REQUISITOS DA ABNT NBR 17240:2010 E IN 012

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO GARCIA GATO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO AOS REQUISITOS DA ABNT NBR 17240:2010 E IN 012"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO GARCIA GATO

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO AOS REQUISITOS DA ABNT NBR 17240:2010 E IN 012

Florianópolis SC 2019

(2)

LEONARDO GARCIA GATO

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO AOS REQUISITOS DA ABNT NBR 17240:2010 E IN 012

Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. Ms. José Humberto Dias de Tolêdo.

Co-orientador: Prof. Lázaro Santin.

Florianópolis SC 2019

(3)

LEONARDO GARCIA GATO

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO AOS REQUISITOS DA ABNT NBR 17240:2010 E IN 012

Esta Monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho e aprovada em sua forma final pelo Curso de Engenharia de Segurança do trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Florianópolis, 30 de Maio de 2019.

______________________________________________________

Professor e orientador José Humberto Dias de Tolêdo, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________

Prof. e co-orientador Lázaro Santin Universidade do Sul de Santa Catarina

(4)

Dedico esse trabalho a minha família.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os professores do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho pelo conhecimento que adquiri.

A minha família, pelo carinho, amor, apoio, incentivo, conselhos e sempre me acolherem de braços abertos.

Aos amigos e colegas, que estiveram presentes durante esta jornada.

(6)

“Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo” (Ayrton Senna).

(7)

RESUMO

Este trabalho apresenta uma breve descrição do que é um Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI), quais os elementos que o compõe, os tipos de circuitos de detecção, mostrando suas características e aplicações.

Também apresenta uma definição de critérios a serem estudados e analisados para o desenvolvimento de um projeto que satisfaça todos os regulamentos exigidos por Norma atendendo a necessidade do local.

Palavras-chave: SDAI. Detecção. Alarme. Incêndio. NBR 17240. IN 012.

(8)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Detalhe de instalação da central ... 14

Figura 2 – Detalhe de instalação da repetidora... 15

Figura 3 – Área máxima de atuação do detector pontual de fumaça ... 16

Figura 4 – Distância mínima do detector pontual de fumaça entre parede ou teto ... 17

Figura 5 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para uma área maior que 81 m² ... 18

Figura 6 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para uma área menor que 81 m² ... 18

Figura 7 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas irregulares ... 19

Figura 8 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas sujeitas à estratificação ... 20

Figura 9 – Redução da área e raio de cobertura do detector pontual de fumaça em função do número de trocas de ar por hora ... 21

Figura 10 – Área máxima de atuação do detector pontual de temperatura ... 22

Figura 11 – Distância mínima do detector pontual de temperatura entre parede ou teto ... 23

Figura 12 – Dimensionamento dos detectores pontuais de temperatura para uma área menor que 36 m² ... 23

Figura 13 – Dimensionamento dos detectores pontuais de temperatura para áreas irregulares24 Figura 14 – Dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais menores que 100 m ... 26

Figura 15 – Dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais maiores que 100 m ... 27

Figura 16 – Exemplo de detector de fumaça por aspiração e sua tubulação ... 29

Figura 17 – Mapa de sensibilidade dos detectores de incêndio ... 29

Figura 18 – Instalação típica do acionador manual ... 30

Figura 19 – Instalação típica do sinalizador áudio visual ... 31

Figura 20 – Circuito de detecção classe A ... 33

Figura 21 – Circuito de detecção classe B ... 34

(9)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Seleção da temperatura de atuação do detector pontual de temperatura ... 24 Tabela 2 – Redução de espaçamento e raio em função da altura ... 25

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10

1.1 INCÊNDIOS QUE MARCARAM O BRASIL ... 10

1.2 PONTO DE VISTA DA PESQUISA ... 11

2 TIPOS DE SDAI ... 12

2.1 SISTEMA CONVENCIONAL ... 12

2.2 SISTEMA ENDEREÇÁVEL ... 12

2.3 SISTEMA ANALÓGICO ... 13

2.4 SISTEMA ALGORÍTMICO ... 13

3 CENTRAL ... 14

4 REPETIDOR... 15

5 DETECTORES DE INCÊNDIO ... 16

5.1 DETECTOR PONTUAL DE FUMAÇA ... 16

5.2 DETECTOR PONTUAL DE TEMPERATURA ... 21

5.3 DETECTOR DE CHAMA ... 25

5.4 DETECTOR LINEAR DE FUMAÇA ... 25

5.5 DETECTOR LINEAR DE TEMPERATURA ... 27

5.5.1 Detector linear de temperatura tipo cabo ... 27

5.5.2 Detector linear de temperatura tipo fibra óptica ... 28

5.5.3 Detector linear de temperatura tipo pneumático ... 28

5.6 DETECTOR DE FUMAÇA POR AMOSTRAGEM DE AR ... 28

6 ACIONADOR MANUAL ... 30

7 AVISADOR SONORO E VISUAL ... 31

8 AUTONOMIA DO SDAI ... 32

9 INFRAESTRUTURA - FIAÇÃO ... 33

10 VISTORIA DO SISTEMA PARA HABITE-SE E FUNCIONAMENTO DE IMOVEIS COM SDAI ... 35

11 CONCLUSÃO ... 36

REFERÊNCIAS ... 37

(11)

10

1 INTRODUÇÃO

O risco de incêndio sempre esteve presente no dia-a-dia da humanidade, e por isso, é importante saber como prevenir esse tipo de acidente, para não acontecer grandes tragédias.

Os diversos avanços tecnológicos vêm gerando maior confiabilidade e bem estar.

Tem-se desenvolvido diversas pesquisas que visam à proteção da vida. Os Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio estão presentes para assegurar a segurança das edificações e principalmente a segurança humana. O objetivo do sistema é detectar o fogo em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono do local e iniciar ações de combate ao fogo, evitando a perda de vidas.

1.1 INCÊNDIOS QUE MARCARAM O BRASIL

Na época que o manuseio do fogo era precário e as maiorias das casas eram feitas de madeira, cidades inteiras sucumbiram em incêndios devastadores, tanto acidentais como provocados. Chicago 1877, Londres 1600 e Roma 64 D.C. foram algumas das cidades que quase foram riscadas do mapa devido a esses grandes incêndios.

Com o aparecimento dos prédios e construções feitos prioritariamente de concreto armado, aço e vidro, diminuiu bastante a incidência de incêndios de proporções gigantescas, sendo eles observados com frequência em florestas ou em instalações comerciais e indústrias que acumulam material com grande poder de ignição, como refinarias e depósitos de combustíveis, fábricas de produtos petroquímicos ou depósitos de tecidos.

A seguir, alguns dos incêndios que marcaram o Brasil:

Gran Circo Norte-Americano – Niterói - RJ, em 17 de dezembro de 1961, se tornou o maior da história do país em número de vítimas, oficialmente 503 pessoas morreram, mas acredita-se que o número possa ter sido maior.

Edifício Joelma – São Paulo – SP, em 1 de fevereiro de 1974. O incêndio começou após um curto-circuito no sistema de refrigeração de um banco. 191 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. O episódio ficou famoso pelas imagens de pessoas se atirando do edifício em chamas.

Renner - Porto Alegre – RS, em 27 de abril de 1976. A tragédia deixou 41 mortos e mais de 60 feridos. Várias pessoas também se jogaram do edifício para fugir das chamas.

(12)

11

Brasília Palace Hotel – Brasília - DF, em 5 de agosto de 1978, no Brasília Palace Hotel. Uma cafeteira esquecida na tomada deu início às chamas, que destruíram o terceiro andar do prédio. Apesar de todos os 135 quartos do estabelecimento estarem ocupados, ninguém se feriu.

Canecão Mineiro – Belo Horizonte – MG, em 24 de novembro de 2001, fogos de artifício foram a causa do desastre. A casa de shows pegou fogo deixando 7 mortos e mais de 300 feridos. O teto de isopor contribui para a proliferação das chamas.

Boate Kiss – Santa Maria –RS, em 27 de janeiro de 2013. Fogos de artificio foram a causa do desastre. A boate pegou fogo, deixando 242 mortos e 636 feridos.

Museu Nacional – Rio de Janeiro – RJ, em 2 de setembro de 2018, o incêndio começou após o horário de visitação do local. Com isso, ninguém se feriu. Estima-se, porém, que 90% do acervo de mais de 20 milhões de itens tenha sido destruído.

Centro de Treinamento do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ, em 8 de fevereiro de 2019, curto circuito iniciou o incêndio, deixando 10 mortos e 3 feridos.

1.2 PONTO DE VISTA DA PESQUISA

Pesquisa tem o objetivo de analisar a ABNT NBR 17240: 2010 que define os objetivos da detecção e alarme de incêndio e suas aplicações básicas para a segurança de pessoas, do patrimônio e do meio ambiente, e a IN 012 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) que estabelece e padroniza os critérios de exigência do SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio), nos processos analisados e fiscalizados pelo CBMSC.

A utilização da NBR 17240 e IN 012 tem aplicação pratica no desenvolvimento de projetos de detecção e alarme de incêndio, fiscalização e aprovação do projeto junto ao CBMSC para liberação e habitação da edificação.

Seguindo a NBR 17240 e IN 012, na elaboração de um projeto de detecção e alarme de incêndio podem-se tomar uma ação rápida em um princípio de incêndio, protegendo principalmente a vida e proporcionando a evacuação segura das pessoas da edificação, dificultando a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio.

(13)

12

2 TIPOS DE SDAI

O sistema de detecção e alarme de incêndio é separado em quatro tipos: sistema convencional, sistema endereçável, sistema analógico e sistema algorítmico.

A escolha do tipo de sistema depende da classificação do risco de incêndio do local:

a) Risco leve: sistema endereçável, analógico ou algorítmico;

b) Risco médio: sistema analógico ou algorítmico; e c) Risco elevado: sistema algorítmico.

2.1 SISTEMA CONVENCIONAL

Neste tipo de sistema quando um dispositivo entra em alarme a central não consegue identificar qual foi, a central identifica apenas o circuito de detecção onde o dispositivo esta ligado, sem saber qual dispositivo esta em alarme, podendo o circuito de detecção ter até 20 dispositivos instalados entre acionadores e detectores.

Os dispositivos do sistema não permitem o ajuste do nível de sensibilidade através da central de alarme.

A IN 012 informa que não é permitida a instalação de sistemas convencionais em Santa Catarina.

2.2 SISTEMA ENDEREÇÁVEL

Neste tipo de sistema cada dispositivo possui um endereço próprio, ou seja, quando um dispositivo entra em alarme a central identifica exatamente qual foi e em que circuito de detecção ele se encontra, proporcionando uma ação mais rápida e eficaz na identificação do sinistro.

Os dispositivos do sistema não permitem o ajuste do nível de sensibilidade através da central de alarme.

(14)

13

2.3 SISTEMA ANALÓGICO

É um sistema endereçável, onde a central consegue monitorar os níveis de sensibilidade dos dispositivos e comparar com os parâmetros definidos para aquela instalação.

Estes dispositivos permitem o ajuste do nível de sensibilidade através da central de alarme.

2.4 SISTEMA ALGORÍTMICO

É um sistema analógico, onde os dispositivos possuem mais que um nível de sensibilidade, permitindo informar seus status a central como pré-alarme, alarme e falha.

Os dispositivos permitem o ajuste dos níveis de sensibilidade através da central de alarme.

(15)

14

3 CENTRAL

Dispositivo responsável pelo processamento dos dados (alarme, falha, endereço, nome, circuito e entre outras) recebidos dos dispositivos como acionador manual e detectores automáticos.

A central processa os dados e em caso de uma confirmação de alarme de incêndio, emite um sinal sonoro e mostras as informações de qual dispositivo detectou o sinistro em seu display para o porteiro, vigilante ou brigadista tomar uma ação, essa ação é definida no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). O operador da central pode disparar os sinalizadores áudio e/ou visual manualmente na central em caso de confirmação de um principio de incêndio para evacuação total da área protegida. Ou, caso não haver alguém presente no momento do sinistro, a central dispara os sinalizadores áudio e/ou visual automaticamente para evacuação total.

A central deve ficar em locais preferencialmente com vigilância 24h por dia, como salas de segurança, salas de controle, portarias, bombeiros voluntários ou na entrada dos estabelecimentos caso não tenha vigilância permanente. Ser instalada a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado para operação em pé e entre 1,10 m a 1,20 m para operação sentada.

A seguir, ilustração do detalhe de instalação da central.

Figura 1 – Detalhe de instalação da central

Fonte: Autoria própria.

(16)

15

4 REPETIDOR

Dispositivo que tem a função de repetir todos os sinais da central como alarme, falha, endereço, nome, circuito e outras informações. Também deve ser capaz de disparar os sinalizadores áudio e/ou visual manualmente pelo operador.

É utilizado quando o local possui duas ou mais portarias, salas de controle, salas de monitoramento, bombeiros voluntários e em locais onde a central não fica nas áreas de vigilância com 24h por dia por motivos de melhor distribuição dos circuitos elétricos.

Deve ser instalada a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado para operação em pé e entre 1,10 m a 1,20 m para operação sentada.

A seguir, ilustração do detalhe de instalação da repetidora.

Figura 2 – Detalhe de instalação da repetidora

Fonte: Autoria própria.

(17)

16

5 DETECTORES DE INCÊNDIO

Dispositivo responsável por detectar automaticamente um principio de incêndio da edificação protegida pelo SDAI, seja essa detecção por fumaça, temperatura, gases ou chama. Para cada tipo de detecção se escolhe um modelo de detector especifico, levando em consideração o material existente no local de detecção e o substrato liberado no inicio da combustão.

5.1 DETECTOR PONTUAL DE FUMAÇA

Esse tipo de detector é utilizado para monitorar praticamente todos os ambientes, onde o material existente no local libere fumaça no inicio da combustão. Não é indicado para locais com muita poeira, gases ou vapores, isso pode gerar um alarme falso.

Sua área máxima de atuação é 81 m², sendo instalado em uma altura de até 8 m, com até oito trocas de ar por hora e instalado no teto plano ou com vigas de até 0,20 cm. O raio de atuação do detector é de 6,30 m, considerando que este raio abrange um quadrado de 9 m x 9 m.

A seguir, ilustração da área máxima de atuação do detector pontual de fumaça.

Figura 3 – Área máxima de atuação do detector pontual de fumaça

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 11, adaptado).

(18)

17

Deve ser instalado no teto e ter uma distancia mínima de 15 cm da parede ou viga.

Pode ser instalado na parede em casos especiais e justificados e ter uma distancia entre 15 a 30 cm do teto.

A seguir, ilustração da distancia mínima do detector pontual de fumaça entre parede ou teto.

Figura 4 – Distância mínima do detector pontual de fumaça entre parede ou teto

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 12, adaptado).

Em locais onde o raio de atuação não consegue cobrir por inteiro a área protegida, mais de um detector pontual deve ser utilizado, mesmo que a área seja menor que 81 m².

A seguir, ilustrações do dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para área maior e menor que 81 m².

(19)

18

Figura 5 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para uma área maior que 81 m²

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 13, adaptado).

Figura 6 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para uma área menor que 81 m²

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 12, adaptado).

Em local com área irregular, não se deve deixar nenhum espaço entre os raios de detecção dos detectores pontuais.

A seguir, ilustração do dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas irregulares.

(20)

19

Figura 7 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas irregulares

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 14, adaptado).

A estratificação do ar é formada por uma camada de ar quente junto ao teto, que dificulta a chegada da fumaça ao detector pontual. Esse fenômeno da estratificação do ar pode ocorrer devido a vários fatores como aquecimento do teto por radiação solar, em grandes áreas envidraçadas, lâmpadas, máquinas ou processos industriais.

Em ambientes onde possa ocorrer o fenômeno da estratificação do ar, é recomendado à instalação de detectores pontuais no teto e em níveis distintos, se faz necessário ensaios práticos de dia e de noite, para saber os níveis de estratificação e em que altura instalar os detectores pontuais.

A seguir, ilustração do dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas sujeitas à estratificação.

(21)

20

Figura 8 – Dimensionamento dos detectores pontuais de fumaça para áreas sujeitas à estratificação

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 17, adaptado).

O raio máximo de atuação de um detector pontual de fumaça é de 6,30 m para um ambiente com até oito trocas de ar por hora. Em ambientes onde a troca de ar por hora é maior que oito, o raio de atuação diminui. Um ambiente com 30 trocas de ar por hora ou superior, é considerado um ambiente crítico, onde se deve buscar uma solução alternativa comprovada com teste prático.

A seguir, ilustração da redução da área e raio de cobertura do detector pontual de fumaça em função do numero de trocas de ar por hora.

(22)

21

Figura 9 – Redução da área e raio de cobertura do detector pontual de fumaça em função do número de trocas de ar por hora

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 18, adaptado).

5.2 DETECTOR PONTUAL DE TEMPERATURA

Esse tipo de detector é utilizado para monitorar ambientes onde o material existente no local libere muito calor e pouca fumaça no inicio da combustão. É indicado para locais com muita poeira, gases ou vapores, onde os detectores de fumaça podem gerar um alarme falso.

Existem dois tipos de detector pontual de temperatura mais utilizado:

a) Temperatura fixa: indica um principio de incêndio quando a temperatura no ambiente chegar a sua temperatura de alarme;

b) Termovelocimétrico: indica um principio de incêndio quando a temperatura no ambiente sofre um aumento repentino.

(23)

22

Sua área máxima de atuação é 36 m², sendo instalado em uma altura de até 5 m, instalado no teto plano ou com vigas de até 0,20 cm. O raio de atuação do detector é de 4,20 m, considerando que este raio abrange um quadrado de 6 m x 6 m.

A seguir, ilustração da área máxima de atuação do detector pontual de temperatura.

Figura 10 – Área máxima de atuação do detector pontual de temperatura

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 20, adaptado).

Deve ser instalado no teto e ter uma distancia mínima de 15 cm da parede ou viga.

Pode ser instalado na parede em casos especiais e justificados e ter uma distancia entre 15 a 30 cm do teto.

A seguir, ilustração da distância mínima do detector pontual de temperatura entre parede ou teto.

(24)

23

Figura 11 – Distância mínima do detector pontual de temperatura entre parede ou teto

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 21, adaptado).

Em locais onde o raio de atuação não consegue cobrir por inteiro a área protegida, mais de um detector pontual deve ser utilizado, mesmo que a área seja menor que 36 m².

A seguir, ilustração do dimensionamento dos detectores pontuais de temperatura para uma área menor que 36 m².

Figura 12 – Dimensionamento dos detectores pontuais de temperatura para uma área menor que 36 m²

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 22, adaptado).

Em local com área irregular, não se deve deixar nenhum espaço entre os raios de detecção dos detectores pontuais.

A seguir, ilustração dos detectores pontuais de temperatura para áreas irregulares.

(25)

24

Figura 13 – Dimensionamento dos detectores pontuais de temperatura para áreas irregulares

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 22, adaptado).

Locais onde a temperatura do teto é normalmente elevada deve-se considerar a Tabela 1 para escolha da temperatura do detector pontual de temperatura.

Tabela 1 – Seleção da temperatura de atuação do detector pontual de temperatura Temperatura máxima do teto °C Temperatura de atuação do detector °C

47 57 a 79

69 80 a 121

111 122 a 162

152 163 a 204

194 205 a 259

249 260 a 302

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 23, adaptado).

Locais onde a altura do teto é superior a 5 metros, o espaçamento e raio dos detectores pontuais de temperatura devem ser conforme Tabela 2.

(26)

25

Tabela 2 – Redução de espaçamento e raio em função da altura Altura do local m Espaçamento máximo m Raio m

Até 5 6 4,2

6 5,6 3,92

7 5,2 3,64

8 4,8 3,36

9 4,4 3,08

> 10 4 2,8

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 23, adaptado).

5.3 DETECTOR DE CHAMA

É responsável por detectar o surgimento de uma chama através da radiação emitida por ela. Com o detector de chama é possível detectar os seguintes tipos de radiação:

ultravioleta, infravermelho ou uma combinação de ultravioleta e infravermelho.

Deve ser instalado em local onde não possua interrupções no seu campo de visão e manter o foco na área a ser protegida, tomando cuidado com outras fontes que emitam radiação para não ocorrer uma falsa detecção.

É utilizado em depósitos de inflamáveis, cabines de pintura, hangares e locais abertos ou semiabertos com vento onde os detectores de fumaça e temperatura não são eficazes.

5.4 DETECTOR LINEAR DE FUMAÇA

Formado por um emissor e um refletor ou receptor. Conhecido também como detector Beam (feixe) ou detector de barreira, pois emite um feixe de luz formando uma espécie de barreira. Detecta fumaça assim que cruzar o feixe de luz.

Encontrado em dois tipos, um que possui emissor e receptor em um único dispositivo e do outro lado o refletor. Outro tipo possui emissor de um lado e receptor do outro. Indicado para locais com difícil acesso para manutenção e instalação de detectores pontuais de fumaça, locais com teto alto e locais com forte ventilação.

Deve ser instalado a uma distância do teto de 30 cm a 1 m, com distância máxima entre emissor e receptor/refletor de 100 m, distância entre emissores de no máximo 15 m e distância entre emissor e parede de 7,5 m.

(27)

26

A seguir, ilustração do dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais menores que 100 m.

Figura 14 – Dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais menores que 100 m

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 26, adaptado).

Em locais onde a distância entre emissor e refletor ou receptor é maior que 100 m, devem ser instalados mais detectores lineares alinhados na mesma linha.

A seguir, ilustração do dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais maiores que 100 m.

(28)

27

Figura 15 – Dimensionamento dos detectores lineares de fumaça em locais maiores que 100 m

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 26, adaptado).

5.5 DETECTOR LINEAR DE TEMPERATURA

É um dispositivo que detecta o aumento da temperatura ao longo de seu sensor, esse sensor pode ser tipo cabo, fibra óptica ou tubo pressurizado. Indicado para detecção em bandejas de cabos, esteiras rolantes, tune e estacionamentos.

Cada tipo de sensor tem suas características de detecção como raio de ação, comprimento máximo, área máxima de detecção, flexibilidade e resistência mecânica, essas características devem ser consultadas com o fabricante.

5.5.1 Detector linear de temperatura tipo cabo

O detector linear de temperatura tipo cabo é formado por dois fios condutores elétricos isolados individualmente ligados a uma central de processamento, quando a temperatura aumenta no sensor a isolação entre os fios reduz e a resistência ôhmica entre eles

(29)

28

diminui, a central identifica essa alteração e sinaliza um alarme, sendo possível identificar a distância que ocorreu o sinistro.

5.5.2 Detector linear de temperatura tipo fibra óptica

O detector linear de temperatura tipo fibra óptica é formado por um cabo de fibra de vidro ligado a uma central de processamento que envia um sinal luminoso pela fibra, quando a temperatura aumenta no sensor a forma como a luz é refletida na fibra de vidro se atenua, a central identifica essa atenuação sinalizando um alarme, sendo possível identificar a distância que ocorreu o sinistro.

5.5.3 Detector linear de temperatura tipo pneumático

O detector linear de temperatura tipo pneumático é formado por um tubo pressurizado de cobre, aço inoxidável ou teflon ligado a uma central de processamento, quando a temperatura aumenta no sensor a pressão interna no tubo se altera, a central identifica essa alteração e sinaliza um alarme, não sendo possível identificar a distância que ocorreu o sinistro.

5.6 DETECTOR DE FUMAÇA POR AMOSTRAGEM DE AR

Este detector é composto por uma rede de tubos ligados a uma central de processamento, esta central aspira o ar do ambiente protegido através de pontos de amostragem (orifícios) na tubulação. O ar aspirado passa pelo sensor de alta sensibilidade na central, onde é analisado, quando o sensor detecta fumaça a central sinaliza um alarme.

Os pontos de amostragem são dimensionados conforme detectores pontuais de fumaça na questão de posicionamento e espaçamento. A tubulação deve ser instalada de forma fixa e suas conexões devem ser feitas de forma que o ar aspirado entre somente pelos pontos de amostragem.

(30)

29

É indicado para locais onde se deseja ter uma rápida resposta na detecção de um principio de incêndio como CPD, salas elétricas, dentro de painéis elétricos, locais com altura elevada, estoque vertical, locais com interferência eletromagnética e radiofrequência.

A seguir, imagem de um detector de fumaça por aspiração e sua tubulação e mapa de sensibilidade dos detectores de incêndio.

Figura 16 – Exemplo de detector de fumaça por aspiração e sua tubulação

Fonte: https://www.securiton.com/index.php?id=463&L=6, adaptado.

Figura 17 – Mapa de sensibilidade dos detectores de incêndio

Fonte: https://www.securiton.com/index.php?id=463&L=6, adaptado.

(31)

30

6 ACIONADOR MANUAL

Dispositivo acionado manualmente por um usuário da edificação protegida pelo SDAI para indicar um principio de incêndio detectado visualmente.

O acionador manual deve estar instalado perto de saídas de emergências, saídas de áreas de trabalho, áreas de lazer, corredores, rotas de fuga ou a perto de equipamentos de combate a incêndio.

Deve ser na cor vermelho, fixado a uma altura entre 0,90 m e 1,35 m do piso acabado. O usuário da edificação não deve percorrer uma distancia maior que 30 m até um acionador manual.

Em edificações com mais de um pavimento, todos os pavimentos devem possuir pelo menos um acionador manual, não é obrigatório à utilização em pavimentos superiores de duplex ou tríplex e em áreas como: mezaninos, escritórios, sobreloja ou locais com acesso restrito, todos menores ou iguais a 100 m².

A seguir, ilustração da instalação do acionador manual.

Figura 18 – Instalação típica do acionador manual

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 54, adaptado).

(32)

31

7 AVISADOR SONORO E VISUAL

Dispositivo que tem a função de alertar os usuários da edificação protegida pelo SDAI com um sinal sonoro e/ou um sinal visual para abandono do local em caso de confirmação de um principio de incêndio.

Deve estar localizado próximo a rotas de fuga, saídas de emergência, perto de extintores, corredores, áreas comum e circulação. Fixado na parede entre uma altura de 2,20 a 3,50 metros do piso acabado.

Ele deve ser instalado em quantidades suficiente para serem ouvidos em qualquer local da edificação protegida, sem impedir a comunicação verbal, seu nível sonoro deve ser entre 90 e 115 dBA medido a 1 metro de distância, ter no mínimo 15 dBA a cima do nível médio ou 5 dBA a cima do nível máximo do ambiente, sendo medido a 3 metros de distancia.

Acionador manual com avisador sonoro embutido é permitido respeitando a altura de instalação do acionador manual.

O sinal visual é obrigatório em locais com nível sonoro acima de 105 dBA, edificações com risco médio e elevado, locais onde se utiliza protetores auriculares e locais com acesso de portadores de deficiência auditiva.

A seguir, ilustração da instalação do sinalizador áudio visual.

Figura 19 – Instalação típica do sinalizador áudio visual

Fonte: NBR 17240 (2010, p. 54, adaptado).

(33)

32

8 AUTONOMIA DO SDAI

Segundo a NBR 17240 o sistema deve possuir uma fonte de alimentação principal e uma de emergência, normalmente a fonte principal é a rede elétrica e a de emergência formada por banco de baterias ou gerador e suprir o consumo do sistema instalado.

A fonte de alimentação de emergência deve ter autonomia mínima de operar 24h em condições normais (sem alarme) e após esse tempo ter a capacidade de acionar todos os sinalizadores de alarme por no mínimo 5 minutos, caso o sistema tenha sinalizadores com voz deve durar no mínimo 15 minutos. Todos os circuitos e dispositivos devem operar com tensão nominal de 24 Vcc.

A IN 012 especifica que a fonte de alimentação de emergência deve ter autonomia de 1 hora em alarme. 24 horas em condições normais (sem alarme), para locais com vigilância permanente. E 72 horas em condições normais (sem alarme), para locais sem vigilância permanente. Com tensão máxima de 30 Vcc para os circuitos e dispositivos.

(34)

33

9 INFRAESTRUTURA - FIAÇÃO

A rede de eletrodutos, calhas e bandejas deve ser exclusiva para o SDAI, sendo ela na cor vermelha ou identificada com anéis de 2 cm de largura na cor vermelha a cada 3 m no máximo. E manter uma distância mínima de 50 cm da rede de alimentação 110/220 Vca.

Ao se utilizar cabos sem blindagem, toda infraestrutura deve ser metálica com calhas e bandejas fechadas, para mante a continuidade elétrica da blindagem à infraestrutura, garantindo a proteção contra indução eletromagnética no cabo.

Quando utilizado cabo blindado, a infraestrutura pode ser não metálica com calhas e bandejas abertas, com a blindagem do cabo sendo aterrada na central para garantir a proteção contra indução eletromagnética.

O cabo não pode ter soldas ou emendas dentro da infraestrutura. A emenda dos cabos deve ser feita nos bornes dos dispositivos ou em caixas terminais com bornes apropriados.

O cabo que interliga os dispositivos de detecção a central é chamado de circuito de detecção, ele pode ser classe A ou B.

Circuito de detecção classe A, quando o circuito possui fiação de retorno à central.

O laço sai da central e volta tornando o circuito redundante. Uma eventual interrupção em qualquer ponto desse circuito não implica paralisação parcial ou total de seu funcionamento.

A seguir, ilustração de um circuito de detecção classe A.

Figura 20 – Circuito de detecção classe A

Fonte: Autoria própria.

(35)

34

Circuito de detecção classe B, quando o circuito não possui fiação de retorno à central. Uma eventual interrupção em qualquer ponto deste circuito implica paralisação parcial ou total de seu funcionamento.

A seguir, ilustração de um circuito de detecção classe B.

Figura 21 – Circuito de detecção classe B

Fonte: Autoria própria.

(36)

35

10 VISTORIA DO SISTEMA PARA HABITE-SE E FUNCIONAMENTO DE IMOVEIS COM SDAI

Após o SDAI ser instalado, o mesmo deve ser conferido pelo vistoriador do CBMSC. O vistoriador realiza testes de funcionamento dos equipamentos instalados escolhendo aleatoriamente entre acionadores manuais e detectores, confere as informações mostradas no display da central e dispara os sinalizadores áudio e/ou visual.

Caso o sistema apresente alguma falha ou mau funcionamento, o vistoriador não emite o “Habite-se” até que o problema seja resolvido e o sistema opere normalmente.

A manutenção periódica do SDAI é de responsabilidade do proprietário ou responsável do imóvel, sendo uma parte fundamental para manter o SDAI em pleno funcionamento e garantindo a proteção do local e da vida.

(37)

36

11 CONCLUSÃO

O risco de incêndio está presente quase o tempo todo, por isso é importante saber como prevenir. Pode-se observar que um SDAI é crucial para prevenção, segurança e proteção do local e principalmente da vida.

Nota-se que o conhecimento das características, funções e saber quando utilizar cada equipamento que compõe o SDAI é essencial, pois existe situação que requer um tipo de sistema e detectores específicos para garantir o melhor desempenho na detecção precoce do incêndio.

Em relação ao sistema, ele deve interligar os equipamentos gerando resultados confiáveis e sendo capaz de identificar os dispositivos de segurança. Também deve detectar o incêndio no menor tempo possível. A central deve estar preparada para receber o sinal dos dispositivos e processá-los para que se possa agir da maneira correta para evacuação da edificação e combate do principio de incêndio.

O planejamento da manutenção de um SDAI é necessário para manter o sistema em pleno funcionamento, com isso, dando confiabilidade e segurança ao local.

Os projetistas devem ter pleno conhecimento das Normas que auxiliam no desenvolvimento de projetos e se manter atualizados ao aparecimento de novas tecnologias.

(38)

37

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – NBR 17240. Rio de Janeiro, 2010.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR SANTA CATARINA – Sistema de alarme e detecção de incêndio – IN 012. Florianópolis, 2018.

SECURITON, Sistemas de alarme de última geração para segurança confiável.

Disponível em:<https://www.securiton.com/index.php?id=463&L=6>. Acesso em 29 de maio de 2019.

JORDÃO, Fernando. Relembre 10 incêndios que marcaram a história do Brasil.

Disponível em:<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/02/08/interna- brasil,736353/relembre-dez-incendios-que-marcaram-a-historia-do-brasil.shtml>. Acesso em 29 de maio de 2019.

Referências

Documentos relacionados

Os resultados evidenciam a elevada eficiência do TiO 2 , comprovada também em vários trabalhos na literatura; também indicam, porém, que é possível obter um

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Como parte de uma composição musi- cal integral, o recorte pode ser feito de modo a ser reconheci- do como parte da composição (por exemplo, quando a trilha apresenta um intérprete

Um teste utilizando observa¸c˜ oes de fra¸c˜ ao de massa do g´ as de aglomerados de ga- l´ axias e SNe Ia foi proposto por Gon¸calves, Holanda e Alcaniz (2012)[ 41 ]. Eles

In an attempt to data mine TFs that are potentially involved in cell wall biosynthesis in sugarcane, we built a co-expression network using the R-package WGCNA (Langfelder and

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Ainda nos Estados Unidos, Robinson e colaboradores (2012) reportaram melhoras nas habilidades de locomoção e controle de objeto após um programa de intervenção baseado no clima de