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NEWS

Edição 51 Ano V 10 de junho de 2015

Informativo de Dança exclusivo do IBT e Espaço VIRALAPA

MARCONDES MESQUEU

Descreve o que viu na SegundAlterna- tiva realizada na noite de 29 de maio Pág. 04

&

Ainda, em audacioso artigo, ele comen- ta as nuances da dança pagã denomina- da Tango

Pág. 06

M e n s a g e m d o E d i t o r

PERCY RODRIGUES

Este Informativo é distribuído gratuitamente por meio eletrônico. Para recebê-lo, atualize seu-email na secretaria do Espaço VIRALAPA. Esta e todas as edições passadas podem ser acessadas

no www.tangoporsisolo.com.br e www.viralapa.com.br

LEIA NESTA EDIÇÃO

ENTREVISTA

Annie Piaf, personalidade mística reve- la sua vida de aventuras pelo mundo, na busca da realização espiritual, dis- tante dos interesses materiais

Pág. 02

SANDRA SANTOS

Interpreta fotos de Rubén Ceballos da SegundAlternativa realizada na noite de 29 de maio

Pág. 03 Amigos

Tangueros

Chegamos ao número cin- quenta e um do nosso espe- rado Informativo.

Nesta edição, voltamos a pu- blicar entrevista, desta fei- ta com a dançarina mística Annie Piaf, que narra sua impressionante trajetória de bailarina e artista itinerante e seus projetos de futuro no mundo da arte.

Sandra Santos e Marcondes Mesqueu se ocuparam de cobrir a SegundAlternativa realizada na noite de 29 de maio, ela, inspirada em fotos generosamente cedidas por Rubén Ceballos, ele, de cor- po presente, descreve o que viu no tradicional encontro.

Ainda, Marcondes, com in- teressante artigo, comenta detalhes e figuras habituais da dança pagã.

Desejamos boa leitura, aguardando seus comentá- rios e colaborações para en-

riquecer nosso informativo. MAIS: Sucesso de Blas Rivera e Walter Castro em concer- to e mensagem de Paulo Araújo ao mestre Lúcio Mauro Pág. 04

(2)

ANNIE PIAF nasceu em Buenos Aires, mas, possui dupla nacionali- dade: argentina e peruana. A partir dos três anos de idade, passou a vi- ver em Lima, no Peru, levada pela mãe após separação dos seus pais.

Na capital peruana, viveu o tempo suficiente para concluir seu curso de educação fundamental. Também, fez ginástica e dança olímpica por algum tempo.

Voltando à terra natal, Annie que- ria ser atriz, mas desisitiu depois de dois anos e meio de estudos. Gra- duou-se em Psicologia pela Uni- versidade de Buenos Aires e, eleti- vamente, em dança contemporânea e dança flamenga. Cresceu rodeada de artistas prásticos, poetas, escri- tores, cineastas, bailarinos e atores.

Aos 21 anos, estava viajando por quinze dias em férias quando deci- diu viajar pelo mundo, cujo périplo durou 13 anos.

A peregrinação de Annie pela Amé-

rica Latina constou de viagens por cidades do Brasil, Colôm- bia, Venezuela, Bolívia, Equa- dor, Costa Rica, Peru, Paraguai, Chile e Argentina. Durante essa fase, morou no Brasil durante 4 anos e, na Espanha, por 2 anos.

Sempre acompanhada de peque- no grupo de artistas, ela levava a arte pelo mundo fazendo apre- sentações de danças, circo, mú- sica e, também, projetos sociais educativos. Apresentava-se em cruzeiros marítimos e hotéis à noite e, durante o dia, trabalha- va em gastronomia para ajudar no custeio de suas viagens. Con- viveu em bairros boêmios onde a arte nunca dorme, como Bar- ranco, em Lima e San Telmo, em Buenos Aires.

Em 2004, fez curso de dança aérea em Buenos Aires, onde, também, fez curso de tango.

A partir de 2010, vivendo no Rio de Janeiro, Annie decidiu estudar danças e acrobacias de circo, matriculando-se na Escola Nacional de Circo da Universi- dade Federal do Rio de Janeiro, prevalecendo-se de intercâmbio cultural Brasil/Argentina. Como visão de futuro, Annie está pla- nejando construir seu próprio

circo. Paulatinamente, ela vem ad- quirindo materiais para esse fim. Os planos dela incluem um audacioso programa social, propiciando chances a artistas de poucos recursos, mas com talento, de participar das atividades.

Atualmente, Annie Piaf é aluna de Paulo Araújo em aulas de Tango.

A diversidade humana é fato consumado, não podendo ser contesta- da pelo mais conservador dos antropologistas. Não raro, deparamos com tipos de pessoas que se distanciam completamente do compor- tamento comum. Estas pessoas, via de regra, viajam pelo mundo em busca de realizar seus sonhos. A veia artística delas as fazem extre- mamente descompromissadas com convenções, agendas e horários, e despojadas de ambições materiais. Dedicam-se a alguma arte, na qual acreditam e nela empregam todas as energias, buscando atingir a excelência independentemente de retorno financeiro. Com certa frequência, encontramos este biotipo no mundo da dança, pratican- do ritmos como forma de externar seus ver-

dadeiros e puros sentimentos.

TEXTO DE PERCY RODRIGUES

ENTREVISTA

Annie Piaf - Bailarina do mundo

(3)

S

andra

S

antoS

nativa do mês de maio foi fo- tografada pelo renomado fotó- grafo e amigo Rubén Ceballos.

Nesta edição inicialmente des- taco os aniversariantes.

Todos dançarinos de primei- ra linha – parabéns com feli- citações de muitas alegrias na nova idade. A habitual dan- ça dos aniversariantes foi in- crível – inspirou muita gente para dançar com eles. Eles es- tavam radiantes de alegria e satisfação. Na hora de apagar a velinha a vibração foi geral.

A atmosfera era de uma ale- gria contagiante e o bailado embelezava o salão. A noite foi animada por uma linda parce- ria, Wagner e Martinha dan- çaram e se divertiram fazendo um belo par no salão.

As amigas, Leda Francisco, Dora Gondim, Beth Brito e Carol Marques, sempre com muito charme abrilhantaram a noite, estavam em boa com- panhia para dançar – Gelson – o cavalheiro da noite – sempre querido!! É isso ai meninas!

Um dos bons combustíveis da vida é a amizade e a dança por isso, continuem!!

Todos desfrutaram o quanto puderam deste baile, olha só a expressão de prazer nestes olhares – lindos!

Quem veio pode sentir cada passo, rodopio e abraço e o quanto é bom dançar e estar com pessoas vibrando a mesma energia. Voltem sempre que na SegundAlternativa a diversão é garantida! Nesta edição fico por aqui, mas quero lembrar aos leitores que o próximo bai- le ficará ainda mais belo e ani- mado se puder contar com a sua presença e a dos seus ami- gos - convide-os!!!!

Venham. Entrada

franca. Tragam al-

guma comida, bebi-

da e muita alegria.

(4)

VIRALAPA News Conselho Editorial

Fabien Cayet Marcondes Mesqueu

Paulo Araújo Percy Rodrigues

Sandra Santos Editor Geral Percy Rodrigues

JP 31780 RJ EXPEDIENTE

INSTITUTO BRASILEIRO DO TANGO Presidente: Paulo Araújo

ESPAÇO VIRALAPA

Diretor Geral: Paulo Araújo

Séde Própria: Avenida Gomes Freire, 663, sobreloja, Lapa, Rio de Janeiro CEP 20230-014 - Tel. 21-3970 2457

contato@viralapa.com.br

Cumprindo mais uma etapa do Projeto 4 Estações, o Espaço VI- RALAPA realizou mais uma noite de espetáculo em 24 de maio, apresentando esplendoroso concerto dos renomados maestros Blas Rivera, no sax e teclado, e Walter Castro, no bandoneon.

sucesso!

Paulo Araújo anuncia oconcerto Blas Rivera e Walter Castro encantam a platéia

Lucio, meu depoimento é para você, amigo de lon- ga jornada, onde o tempo mostrou a substância que integra sua essência e seu caráter.

Você é um incansável bus- cador que emana confian- ça, cumplicidade e bonda- de. Lucio, que o brilho das es- trelas chova forte em seus caminhos.

Um grande abraço amigo Paulo Araújo

A platéia de mais de 90 pessoas aplaude os maestros

Amigos para sempre

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Marcondes Mesqueu jornalistammmesqueu@gmail.com

PÉS E PERNAS QUE DÃO PÉ Às vezes, enquanto os casais dan- çam, abaixo os olhos e fixo a aten- ção nas pernas e pés. Proponho a quem ainda não fez essa experiência que faça. É um show a parte. Inde- pendente da beleza física das par- tes envolvidas, é apoteótico perna e

pés que se entrelaçam, passeiam e param na dinâmica da música. Des-

va dá o que falar, ou melhor,

Essa SegundAlternati- va dá o que dançar

Os poetas e ambientalistas afirmam: A natureza dança, ri e chora. Somos Natureza, logo é verdadeiro

o slogan que afirma “o Minis- tério da Saúde adverte DAN- ÇAR FAZ BEM À SAÚDE”.

Mais um encontro dançan- te no VIRALAPA. No trans- correr da noite a brincadeira que povoa o comportamento de alguns casais me chamou a atenção. Eles não sabem e é bom que ignorem, mas em muitos momentos dão um show de envolvimento estéti- co digno de palco e refletores.

O humor sensual toma conta do trançar e destrançar de pernas. Os gaiatos e despo- jados abrem mão da rigidez técnica. Que me desculpem os certinhos, mas uma dan- ça popular muito correta e simétrica é um negócio meio sem sal, meio sei lá o que.

Um salão descontraído nos reporta a nossa ancestralida- de crioula. Fica bem melhor,

“né”? Quando os casais se jogam na música disponíveis ao que o momento venha su- gerir o clima esquenta e o co- ração dá risadas.

Lembrando: Rir faz bem e também é recomendação do Ministério da Saúde

É engano pensar que os fãs e praticantes da dança de salão não pesquisam meios e ma- neiras de alcançarem, cada vez mais, informalidade.

Tem quem leve muito a sé- rio o dançar nos bailes. Rou- pa, sapato e aroma fazem parte dos cuidados. Cada

um dentro da sua realidade tem esses itens como ritual obrigatório. Certas pessoas sabem marcar no cheiro que exala algo de... Bom deixa isso pra lá.

Uma dama bem humorada de corpo dançante e generosa para com os ca- valheiros me revelou: Estou fazendo dança do ventre para melhorar as lou- curas que eu faço aqui.

Traduzindo: Pesquiso em culturas mi- lenares o que pode melhorar a gafieira que habita em meu corpo.

O QUE FAZER COM QUEM NASCEU PRIMEIRO?

No aquecer da brincadeira gostosa cons- tatamos que o conflito de gerações de- saparece quando o objetivo é dançar.

O novo e o velho abrem espaço para os

“pés de valsa”. As pessoas se procuram, independente da idade, movidas pelo có- digo “dançar” junto.

O CÉU É AQUI?

Paulo, com seu jeito “malandreado”

constrói um clima poético de pessoas que participam da construção do prazer do outro.

Seja nas aulas assim como nos bailes as preferências devem ser muito bem pen- sadas. Podem atrapalhar as relações. No VIRALAPA a maioria dos frequentado- res é educada e generosa com os novatos,

“atolados” e menos interessante para seu gosto pessoal. Dançar se escreve

babo com os olhos.

Recado urgente, urgen- tíssimo para o Paulo:

Pernas e pés dão um tre- mendo curta metragem.

Vamos pensar nisso?

Pra mim um professor de dança se conhece pe- las pernas e pés dos seus alunos. Pernas nervosas e travadas e pés indecisos denunciam o tempera- mento e didática daque- le que é responsável pela sua formação.

AS ESTRELAS DO BAILE Em outras casas por onde já passei reparo que algu- mas damas saem das suas casas na firme intenção de es-tre-lar. Vários indi- cadores aparecem no seu corpo. Por exemplo, um riso constante e amare- lado, roupa extravagan- te que sempre precisa de uma ajeitada, e outras coisinhas ensaiadas que ajudam a destaca-la no salão. Algumas usam até a pornografia sonora- mente elevada que está em moda. Se o propósito é esse, nada a contestar.

Cada um faz o que quer e como quer. Vivemos em sociedade e isso repre- senta que temos que rea- prender sempre a dividir o espaço em que habita- mos para não perder o nosso. Gosto da brandu- ra e do exagero. Gosto do momento certo que as coisas acontecem. Cada um conhece o seu certo.

Já vivi situações que fo- ram inesquecivelmente ótimas.

Continua na próxma edição (52)

(6)

TANGO PROIBIDO PARA CASAIS

Sai com um grupo de pessoas. Tínhamos o firme propósito de jantar.

Depois do torneio de dúvidas pra onde ir alguém sugere o restauran- te Tango. Afirma: Ele está badalado já saiu até no jornal. Rumamos em direção. Chegando ao Tango fomos recepcionados gentilmente pelo garçom. Ali estava eu sentado frente a uma sugestiva toalha que resumidamente contava a história do TANGO.

Decepção dos famintos. Aquele Tango não era um restaurante e sim um bar e a turma não queria “beliscos” e sim a famosa “comida de panela”. Enquanto decidiam o rumo eu lia a toalha. Foi ótima a escala no Tango assim como está sendo muito boa a minha cami- nhada nas danças. Venho costurando informação até em toalha de bar. Estava escrito na toalha que “o tango sempre foi uma dança sensual e envolvente. No início o tango entre casais se manteve res- trito aos bordéis, já que, em público, a dança só era permitida entre homens...” Mais adiante a toalha diz que só com a aceitação da socie- dade parisiense que a liberação do TANGO entre casais foi aceito na argentina. A reprovação daquilo que se entendia por ousadia levava

“guapos” abastados para periferia aprender a dança proibida que, até hoje, representa uma forma de estar na vida, uma linguagem da alma sentida na pele.

O que me faz pensar é o poder que aqueles “denominados mais po- bres” têm a nos ensinar e modificar. Danças populares como maxixe, samba e o funk sofreram e sofrem reprovação para depois serem abraçadas e ensinarem a abraçar. No passado próximo o “batidão”

nervoso só fazia a turma das comunidades ir até o chão. Hoje boates localizadas de frente pro mar levam a sua bem motorizada clientela a dançar com a ousadia que antes reprovavam.

E o TANGO?

Continua caminhando e entrelaçando pernas nos salões e na vida.

Marcondes Mesqueu

jornalistammmesqueu@gmail.com

Referências

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