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in 2015
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FfB 24
1997O Estandarte
.
ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaías 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR
JUNHO
1996
ANO 103 N5 6
Manifesto ao Presidente da República do
Brasil e à Nação Brasileira
A
Igreja PresbiterianaIndependente do
Brasil,consternada com o
horren-do e
aviltantemassacre dos
trabalhadoresruraisdo movimento dos
Sem-Terra, pela Polícia Militardo
Es-tado do
Pará,em Eldorado de
Carajás,vem
expressar,como Povo de Deus com- prometido com a
vida,sua indignação
erepúdio a
tão horripilante barbárie e;-
considerando que
epi- sódiosdesse
tipotêm
ocor- ridocom
certa frequênciaem nosso
país,somando o número de 55 mortes
( Fo- lhade São Paulo
),acumu-
ladas nestes
últimos
dois anos,de
trabalhadores ru- raissem
terra;-
considerando que é
fun-damental a implantação de
uma
política socialcontun-
denteno que
diz respeitoao
assentamento de 32.700
pessoasem zonas de con-
flito,
e de 4 milhões que
es- tãodesapropriadasdo
direi-to
de
produzir neste país;-
considerando que, o Estado é responsável pela elaboração e im- plantação de políticas
justasque beneficiem
amaioria da sociedade;
-considerando que, como
cristãos,somos
de-IPI de Itapetininga faz 92 anos
No
dia27 de março
últi-mo,
a nossa querida IPlde
ItapetinInga-SPcomemorou o
seu 92**aniversáriode
or- ganização.O Conselho da
Igreja
programou uma
sériede
conferências, realizadasnos
dias 29,30 e
31do
re-ferido mês.
No
dia 27,sexta-feira,ti-vemos
apresença do
Rev.Daniel
Peroud
Sellos,pastorda
IPB local, e a participa-ção do Conjunto Feminino da
Igrejaaniversariante,sob
aregênciada
irmãVasti.No sábado
eno domin-
go,
tivemos
apresença do
Rev.
Mathias Quintela de
Souza, Presidentedo
Supre-mo
Concílioda
IPIB.No
sá- bado,tivemos a participaçãodo
Coralda
IPIde Arvore Grande, de Sorocaba. No
domingo, sob
aregênciada
irmã Vasti, apresentou-seo
Coral Municipal,com mais
O
Rev. Mathias, presidentedaIPIB,no momento em que
liaotextosagradode 40
vozes.Foram momen-
tos
de profunda
inspiraçãopara
avida do povo de Deus, que comparecia
aos trabalhosprogramados
pela Igreja.Rogamos
aDeus para que
osfrutosdessesaconte-cimentos sejam
colhidos, eque
osirmãoscontinuem
fir-mes
efiéisao
Senhor.Nossos parabéns
àIPIde
Itapetininga.
Rev. EzequiasPires
de Camargo
31 de julho -93 anos de IPI
Comemorei
safiados
por Deus
anão nos conformarmos com
este
mundo de
violência,discriminação, opressão,
injustiçae todo
equalquer
atoque ameace
e destrua adignidade humana;
Vem
pedir,publicamen-
te,
ao Exmo. Senhor
Presi-dente da
República:1.
Maior empenho, ou-
sadiae
expressiva vonta-de
políticado Governo, no
sentidode que
sc resolvao problema dos
trabalha- doresruraissem
terra,com
a efetivação da reforma
agráriaem nosso
país;2. justiça social
e
paz;dignidade
e respeitoao
serhumano, qualquer que
seja asua origem,raça,religião, classe socialou
ideologia;3.
Que sejam
punidos,com
severidade, os respon- sáveispela chacina dos Sem-Terra no
Pará, a fimde que os
princ;^ípioséticosde nossa sociedade sejam preservados
e observados,como exemplo de
justiçapara
asgerações do
pre- sentee do
futuro.São
Paulo,20 de
abrilde
1996.Nota:
Trx/oaprovado pclà Comissão Executiva do Supremo Concílio da
IPIB,
em
sua reuniãode 20 de
abrilde
1996.Veja neste número:
* ''O
céu responde quando na
terraos
cristãosse unem em oração.
"
Pastoral do Presidente: Movendo céu e
terrapela oração. Página
2.*
Quando será que diremos:
''Eisque as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo.
"
Coluna do Presbítero
-página
3.*
Temos mais uma Igreja: a IPI de Voldac
(4^IPIde Volta Redonda-RJ). Pági- na
9.*
As
Igrejasno Mundo: muitas notícias interessantes
-Página
5.*
''Quem é consumidor é gente, quem não é consumidor não é gente. É excluí- do. " Por uma Diaconia Cidadã
-Página
7.*
Junto com esta edição mais um
encarte das Forças Leigas.
2 PA.qTDRAL DO PRESIDENTE
O ESTANDARTE
Publicação
mensal
ÓRGÀO onCIAL DA IGREJA PRESBITERUNA
INDEPENDENTE DO BRASIL
Fundado
cm
7dcjaneirodc 1893, por Rcv. EduardoCarlosPereira, Rcv, BentoFerraze Prcs, JoaquimAlves Corrêa (Sucessorde "Imprensa Evan- gélica', fundada
em
7/9/1864)ASSESSORIA DE IMPRENSA
ECOMUNICAÇÃO
Presb, Franciscode Almeida Rev, PauloCintraDamião Prcsb-Arnaldo'dcCarvallioFilho Presb. Dcusdcdith
M
MedeirosPresb HélioSabino Rulli Rcv. JosuéXavier Srta.Pnscila Dadona Diretorercdator:
Rcv Paulo Cintra Damião APl Matric. 1840 Editoraç&o eletrônica:
RobertoAlmenarade Freitas Vanderlei Marques Revisão:
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Dr. UassyrFerreira Reg.
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Movendo céu e terra pela oração
IPI do Brasil
Por uma
Jornada
Íma
das pastorais fei- tas para aIgrejalogoapós
aúltima
reu-nião do Supremo
Concílio,
sob o
Títu- lo"Por uma Jornada
Fe- liz",conclamava os
ir-mãos à oração
eao
jejum, inspiradano exemplo de
Esdras,quando liderou
uma
levade
cativosjudeus que retornavam do
exílio para Jerusalém.Templos de
nossasIgre- jasem todos
osquadrantes da
Pátriaabriram
suaspor-tas para acolher os
irmãos que
sereuniram
para pe- dirao
Senhor,no Dia Na-
cionalde Jejum e Oração,
uma jornada
íeiizpara
a Igreja Presbiteriana Inde-pendente rumo ao ano 2000 e ao
seu Centenário,em 2003.
Seguindo
aorientação
bíblicade que devemos
orar
sem
cessar,renova- mos o
desafioda oração
intercessóriaconstante
e,de maneira
especial,nas
celebraçõesdo 93°
aniver- sárioda nossa
Igrejano mês de
julho desteano e na promoção do
2°Dia Nacional de Oração e
Je-jum, no mês de novembro.
Quando
aIgrejaoraem
harmonia com
os desígni- osdo Deus soberano,
re-velados nas Sagradas
Es- crituras,o céu e
aterra semovem
pelasorações do povo de Deus.
Jesus disse:"... Se dois dentrevós,
SO- BRE A TERRA, concorda- rem
arespeitode qualquer cousa que porventura
pe- direm, ser-lhes-áconcedi- da çor MEU PAI QUE
ESTÁ NO CÉU':
(Mat.
18.19).
O contexto
destapassagem mostra
a impor- tânciada comunhão
entre osirmãos
paraque
asora- ções, feitasna unidade
,1^9. ^.Espírito,
sejam de
fato efi-cazes
(Mat. 18. 15-35).A
práticada oração não apenas em
atos esporádi- cos,mas como
atitude per-manente,
individuale
co- munitária,nos coloca em
contato íntimo
com o
Pai Celestiale nos
capacita a discerniravoz do
Espírito,conduzindo-nos nos cami- nhos da
vida, "poistodos
osque
sãoguiados
peloEs- píritode Deus são
filhosde Deus" (Rom.
8.14).Precisamos de
líderes espirituaisque sigam o exemplo dos profetas e mestres da
Igrejade
Antioquia,que recebiam o
comando do
EspíritoSan-
to
em
relaçãoà obra que deveriam
realizar,enquan-
to
serviam ao Senhor
corrioração e jejum
(Atos13.1-
nário das viagens evan-
gelísticas
de Paulo e
Bar-nabé, que tiveram
inícionaquela reunião de
ora-ção, pode
seravaliado pela reação dos
tessalo- nicenses: "Estesque têm
transtornado
o mundo che- garam também
aqui" (Aios 17.6). E nós,que reações estamos provocando? Ou
estamos
tãoacomodados que não incomodamos
nin-guém? Se a
Igreja Presbi- terianaIndependente do
Brasil
deixasse de
existir,o nosso
paíse o mundo
sentiriam
a sua
falta?Ape-
sar
de não sermos um
gru-po numeroso, temos con- dições de
fazer diferençano meio em que vivemos e atuamos.
Se nos unirmos em
ora- ção,no
espíritode Mateus
.,^1,8,^ 1,5-20,.dispostos
tam-
bém a
seguiro comando do
Senhor,poderá
ser ditode nós o que W.
Churchill dis- sedos
cavaleirosdo
arna
Inglaterra, por ocasião
da
2*guerra:
"Nunca
tantos de-veram
tantoa
tãopoucos".
Deus quer abençoar o
Brasil através
de
nós,mas a promessa é
condicional:"... se
o MEU POVO, que
se
chama pelo meu nome,
se humilhar,orare me
bus- car, ESE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMI- NHOS, então eu
ouvireidos
céus, perdoarei os seuspecados e SARAREI A SUA TERRA"
(2Crôn.7.14).
Clamemos aos céus para que o
EspíritoSanto nos
façaconvictos do
nos- so orgulho,da nossa
indi- ferençae dos nossos maus caminhos. Peçamos a Deus
profetasque, na un- ção do
Espírito,não ape- nas anunciem a graça de Deus, mas também denun- ciem com coragem os pe- cados que nos afastam de Deus. Clamemos por mise-
ricórdia, antesque ouça- mos a sentença de Deus contra os pastores que apascentam a
simesmos e que devoram
as ovelhas,e contra
asovelhas gordas e
fortesque pisam no
pastoonde comem, turvam a água onde bebem e com empurrões espalham
asovelhas
fracas. (Ezequiel 34.1-31).O céu responde quan- do na
terra os cristãos seunem em
oração. Ea
res- postade Deus
glorificao seu nome no mundo
atra-vés do seu povo.
Por uma
Igrejaque
cres-ce com
participaçãoe
uni-dade.
Rev.
Mathias Quintela de
Souza
JUNHO/1996,
O Estandarte
Coluna do
Presbítero
As corporações americanas estão de- miiindo dezenas de milharesde trabalha- dores etransferem suasoperaçõespara pa- íses de
mão
de obra mais barata. Paísescomo
aEspanhae Finlândia enfrentamta- xasde desemprego de quase 20%.O
ja-pão vive
uma
recessão desdeo início da década,sendoa taxadedesempregoofici-almente admitida de 3,4%.
O
brasileirotomaconhecimentodissotudo evê,naprá- tica - demissão. Desde 1988,algo
como
doismilhõesdeempregossumiram na in- dústria brasileira.
De um
tempoparacá,omedo
do desemprego é a principalpreo- cupação dobrasileiro,dizemaspesquisas de opinião pública.O medo
da falta desegurança foi substituído pelo receio de problemas económicos.
O
queestá pro- vocando todo esse misto de ansiedade e ressentimento sechama
"globalização".Éum
processodeaceleraçãocapitalista,num
ritmo jamaisvisto,
em
queo produtorvaicomprarmatériaprima
em
qualquerlugar domundo
onde ela seja melhore mais barata. Vende mercadoria para omundo
inteiro. E
quem
ficaàmargem
desse girodocapitalismoestácondenadoaoatrasoe àmiséria.E
como
Igreja,oquetemosbem
diantedosnossosolhos arespeitodetudo
isto? Precisamos, urgentemente, de nos adequaràrealidadedosnossosdias,prin- cipalmentea famíliapresbiteriana.
Somos um
pequeno grupo, quase insignificante, dentro desta famíliaquetemomesmo
ob- jetivo-anunciarJesusCristo.Temosomes-mo
governo, amesma
doutrina, os mes-mos
desafios, asmesmas
dificuldades, osmesmos
problemas,etc.,etc.Setemos tudo igual, porqueestamos trabalhandosepa- radamente? Existe hojeuma
proposta de trabalhocom
a IPB; porque nãocom
a IPU,Conservadora, Renovada,etc.O
mun- do caminhapara a globalizaçãoenós,como
"crentes
em
Cristo", precisamostambém
caminhar para "não cairmos na lona" e"quebrar"
como
paísesqueestão na con- tra-mãodahistória.Precisamos,sim,deunir nossas forçasem
trabalhos de parceria.Nossos líderes precisam,
numa
demons- traçãodebom
sensoe humildade, procu- raruma
aproximaçãomenos
tímida paraum
trabalhoem
parceriacomo
leigos,como
secretariasdeeducaçãocristã,edu- cação teológica, diaconia, missões e evangelização;como O
Estandarte e Bra-sil Presbiteriano, Alvorada e Revista SAF, etc.
Além
da qualidadedo trabalhojáser boa, passaria a excelente, e os custosseri-am
extremamentereduzidos, asdificulda- des que hoje são grandesseriam reduzi- dase,quem
sabe?-desapareceriam) Nós, osPresbíteros,precisamos caminharnesta direçãocom
os Conselhos, Presbitériose Sínodosparaqueo "aceno"emitido pela direção daIPIeIPBpossasetornar realida- de.Quando
seráquediremos-"Eisqueas coisas velhas já passaram e tudo se fez novo". Atébreve.Presb. Franciscode AlmeKÍa
WlAÉiÉÉÉÉÉiÉiÉillMÉãÉÉiÉÉMMAÉMÉM
CLINICA PASTORAL
A herança espiritual e
a política familiar
(Génesis - 27.1-10) Isaque
abençoa
Jocó"Isaque já estava
bem
velho e ha- via ficado cego.Um
dia elechamou
Esaú,
o
seu filho mais velho, e disse:-
Meu
filho!- Estou aqui, pai - respondeu ele.
2-0
pai lhe disse:-Vocêestávendoque estouvelhoe
um
diadessesvoumorrer.3-Pegueo
seu arco e suas flechas, vá atéo campo
e caceum
animal. 4-Prepareuma
comi- da saborosa,como
eugosto, etragaaqui para mim. Depois de comer, eu lhe da-rei aminha bênção, antes
de
morrer.5-Acontece
que Rebeca
escutouo que
IsaquedisseaEsaú.Porisso,quan-do
ele saiu para caçar, 6-ela disse a Jacó: -Escutei agoramesmo uma
con- versado
seupaicom o
seu irmãoEsaú.O
seu pai disse assim: 7-"Vácaçarum
animal e prepare
uma comida
saboro- saparamim.
Depois decomer, eu lhe darei aminha
bênção na presençado Deus
Eterno, antes de morrer." 8-Ago-ra,
meu
filho - continuou Rebeca -es- cutebem o que
euvou
dizer. 9-Vâ ao lugaronde
estão os nossos animais e tragadoiscabritosdosmelhores.Euvou prepararuma comida
saborosa,como o
seu pai gosla, 10-e você vai levá-la para ele comer. Depoiso
seu pai vaí abençoar você, antesque
ele morra."• t> * *
Assim, os dois, Rebeca eJacó,
mãe
e filho,enganaram o
velho Isaque, já cego, para "arrancar" a bênçãopaterna quedeveriaserdadaaofilhoquenasceu primeiro-Esaú.Quando
Esaúchegoucom
a caça,
o
pai percebeu que havia dado a bênçãopara Jacó queo
enganoucom
a participação
da
mãe, Rebeca.Note
a angústiade
Esaúquando
descobriu
que
havia sido enganado:34
-Quando
Esaú ouviu isso, deuum
grito cheio de amargurae
disse:-
Meu
pai,dê
a suabênção
paramim também!
• • • •
Cada
pessoa, pai,mâe
e filhos, tem, na constelação familiar, suama-
neira
ou
seumodo
de agir. Éo
estilode cada um.
É claroque
os fatores determinantessão muitosecomplexos:o
tipo psicológico,o
lugarque ocupa
entreos irmãos,
o
mais velhoou o
ca- çula,o do
meio,menino
entre meni-_nas
ou menina
enlremeninos, filhoou
filha
sem
irmãos, filhode
viúvaou
vi- úvo, filhode
criação e assim por dian-te... Isto tudo
somado com
as tendên-<íiás'
òu fáto^
géfiéticos,"JíoíitiVds énegativos,
dá o que podemos chamar
decomportamento que também,
pelomenos em
grande parte, éo
resultado da boaou má
educação.Aqui temos
uma
famíliade
quatro pessoas: Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó.Quatro pessoas e muitos problemas.
Nesta família, séculos antes
de
Je- sus Cristo, encontramos as raízes dos problemasque
nos afligem hoje. Porexemplo:
1.Faltade respeitoaodireitodooutro.
O
direito ao emprego, ã educação, à saúde.O
direitode
morar, viver e morrercom
dignidade.O
direitode
ser respeitado na velhice. E não ficar en- xotado nas filas da "previdência"ou
dos bancos para receber a aposenta- doriade
fome... Eo
direito de não serxingado nas ruas porqueestá andando devagar...
Os
"filhotes" de papais mi- lionários xingamos velhinhos nasruas paraque
saiam da frentedos "carrões"que
são usadoscomo
provade
"suces- so" na vida desses ricos "garotos"que não
respeitamnem
amãe
deles...Rebeca não
respeitava a figurado
velho patriarca Isaque, seu marido.Muito
menos
odireitode abençoarque
erasódele.O
direitoqueum
cego tem-
o de
serrespeitado! Rebeca "chefia- va", na família,uma
política injusta.2. Falta
de
bondade.Não
falamos de amor. Pelo menos,como
neste caso,um
pouco de bondade evitariaaangús-tia mortal de Esaú - enganado, usurpa- do, pelo próprio irmão epela suamãe!
Rebeca, egoísta e péssima educa- dora (deseducadoraO, passa para
o
fi-lho a trama traiçoeira para enganar
o
velho ecego
Isaque.Não
lhe passou pelamente
os sofrimentosdo
maridonem
a amargurado
seu filho Esaú.É
o que
sevê nestes dias devergo-nha
e aflição.À
beira das estradas, milhares de famílias de lavradores es- perando porum
pedaço de terra para, pelo menos, darum
teto eum pouco de comida
para os filhos famintos!Mais
do que
faltade bondade, há mui- tamaldade
gerando asdesculpas mais esfarrapadas e a burocracia mais cor- rupta e indiferente que já se viu!3. FaKa de respeKo à herança es- piritual de Isaque velhinho.
Não
passou pela cabeçade
Rebecaque
seu marido, Isaque, era filhodè
Abraão, portadorda bênção
para os povosque
iriam levarosacontecimen-tos atéà vinda
do
Messias -O
Cristo -Jesus, nojso Senhor.
Isaque era portador
da
preciosaHerança
Espiritual. 'ÍIMÉtflilãÉláÉÉÉIÉÉÉÉÉÉÉÉMéÉiUiáiàUlMi
Nós, os evangélicos, temos
uma
herança espiritual, pela qual
somos
os responsáveis diante
do Deus
Eter- no. Cuidar e cultivar essa herança é dever dosque
a receberamde
seus pais,dos avósedosantepassadosque
tantotrabalharamesofreram para
que
ela chegasse até nós.
Não
fazmuito tempo,numa
dasigre- jasde
São Paulo,um
coral magnífico estava cantando.O
templo estava re- pleto.A
congregação, creio queumas
mil pessoas, encantada
com
os hinos cantadoscom emoção
e unção, pare- cia até respirarcom
cuidado, ambien-te
de
pura adoração.No
púlpito,com
vários pastores, além
de
alguns líderes, percebiqueum
doscoristas tinhauma
fisionomia que
o meu
inconscienteme
dizia
que
era alguém conhecido. Eumesmo
não sabiaquem
era.Tudoterminado,
mas
dentrodenós,com
reverberações sonoraseinspiradas, nós,os pastores, fomospara ogabinete pastoral tirar as togas.De
repente, en-trarápidoaquelecoristadebarbasbran- cas, sorrindo e cumprimentando:
-
O
senhoréo
Rev.Oswaldo
Alves.Reverendo, eu nãoquerovoltarpara casa
sem
antes lhe agradecer por aque- les conselhos que o senhorme
deu há quase trinta anos. Eles modificaram aminha
vida para melhor. Trabalho naigreja, canto no coro, estou muito feliz!
Aí
eu me
lembreique
aquele ir-mão,
filho de.um
pastor dedicado e muito consagrado,me
pediu que aten- desseo
filhoque
estava lhedando
muita preocupação,O
pai já faleceu.Cheguei"
em
casadando
graças aoDeus
Eterno!O
filhodaquelemeu
co- lega eamigo
-um
dos pastores mais vocacionadosque
já conheci - estava leyandoherançaespiritualrecebidado
pai para os filhos e,«certamente, para os filhos dos filhos!
éààÊÊàààA
JUNHO/ 1996
Tribulum
Elegia III
o Homem
-Encruzilhada entre a Vida e a Morte.
Enquantosentiadores,lembrei-me de
minha
netinha/que aos 9anosteve atroz enfermidade/eme
perguntava, chorando:/" Porque
eu vovô? Porque eu?"/Não
lhepude
responder./Eracomo
se a flechaque matou
El Cid atingissemeu
coração/e as lágrimasmarulhavam em meus
olhos./Esta éa perguntade
todoso(redor:/"Porque
eu?Por
que
eu?/Eeume
pergunto: "Porque
oshomens
sofrem?"/Estaperguntafoisempre
motivode preocupação
naminha
vida./No seminário fizminha
monografia,que
apresenteiaopresbi-tério para
minha
ordenação, foi:/"0 LivrodeJó"-IntroduçãoàProblemáti- cado
Sofrimento"./O
sofrimento éhu-mano,
é universal./Procurei penetrar nosmistériosdo meu
próprioeu./Noi- tes inteiras meditei querendo conhe- cer amim mesmo./Sou
uno,mas
háem mim uma
tríplicedÍmensão:/Apri-meira dimensãoéa
minha
própria es- sência"Eu soueu",/mastambém
car- regoem mim
o peso dahereditarieda- de/e por fimo que me
foiimpostopela cultura;/sepensa atéque o homem
éo que
é-asua cultura./Querla sabero que
foi acrescentado/a esta essênciade
hereditariedade?/0Biólogome
dis-seque
em
nós/háinfluência atéde490
gerações anteriores./Considerandoque
cada geração anteriortenha
40
anos, temos 19.600anos./Quem
sou? Sou prÍmata?/Háem mim um
inconscien- te/transmitido pelosmeus
antepassa- dos?/Mastambém
háem mim
a for-mação
da cultura/que pesa muitono meu
pensar eno meu
agir./Afinal,quem
sou eu?Quem
é você?Quem
somos
nós?/E eu continuoperguntan- do:"Quem
éo homem
?/Eo
experimentalistame
responde:/"Essedesconhecido";
eo
Antropólogo:/"Continuador dosprimatas"; e
o
Filó-sofo:/"Umserparaamorte"./Eeu digo
que o homem
éuma
encruzilhada/en- trea Mortee a Vida,/ entreo Bem
eo
Mal./Há muitotempo o
Salmista per- guntava:/"Que éo homem, que
dele telembres?/eo
filhodo homem, que o
visites?"(Salmo8.4)/"Elevosdeu
vida estando vósmortos/nosvossosdelitos Gpecados.../eestandonós mortosem
nossosdelitos,/nosdeuvidajuntamente
com
Cristo,/pelagraça
soissalvos"(Eféslos 2.1e5)./"Porque
Deus amou o mundo de
talmaneira/quedeuo
seu Filho unigénito,paraque
todoo que
nele crê/não pereça,mas
tenha a vida eterna."(loão 3.16).Rev. Adiel Tito
de
Figueiredo PastorEméritoda
1*IPIde
SãoLuís-MA
Tribulum
Elegia IV
O Maravilhoso da Bio-Engenharia.
E eu continuo na horizontalidade
do meu
leito hospitalar./Eeu pergun- toaomeu bom
egostosotravesseiro/de muitas noites
mal
dormidas, sem- preo bondoso
conselheiro:/"Irai-vos enão
pequeis; / consultaino
traves- seiroo
vossocoração
/ e sossegai.{Selá)" (Salmo 4.4) / E
também
faço perguntas àminha memória
/equero saber pelos feitosda
História / se ahumanidade
progride emelhora
/ e pergunto:/"Porque
tantadoença? "/"Por
que
tantamorte?"/"Eporque
se chora?" /Todos àuma
acorrem parame
responder/"Sim,tunão
vêso
gran-de
progressoda
Bio-engenharia / na lutacontra ador ea morte?"/Houve tempo que o homem
tinhafortedorde
cabeça;/eracausada,cria-se,que
era espírito./Trepanavam-se
os crânios,/o
espíritosaía,mas o
doentemorria./Hoje com
ainvenção do
esfigno-momógrafo
/sedetectaque
éum
pro-blema
depressãoarterial./Não
telem- brasque
lestequando
criança/a his- tóriado jovem tambor
/que
teveuma
daspernas esmigalhadas/na batalha
de
Getsburgo? / Epor ser crentenão
quis beber álcool /para anestesiar e teve a pernadecepada
/ pela habili-dade de um
cirurgião, eelemorreu./Não
vêso
milagreda
anestesia?/Sen-tiste
quando
eletecortoucom o
bistu-ri?/Sentiste
o médico
furar-teo fémur
paracolocar-teosparafusos?/Eno
en- tanto, entreti eo jovem tambor
/tem
um pouco
maisde cem
anos./Visteo
milagreda
radiografia /que não
nos deixa desenganos? / E a grandezada
eletricidadeque
/sem
a qualnada
existiria na verdade?/ E as
máquinas modernas de
hemodiálise,/que
sófal-tam
falar?/E asoperações dos rins ede
coração/que
sãouma
verdadeira lutacontra a morte?/Não
vês a gran-deza
da Odontologia?/Há um pouco
maisde cem anos
amocidade não
sorria. /
As
jovenseram
banguelas e osdentesestragados. /Já vistealgum
sorriso
de Mona
Lisa?/Não
vês por- tantocomo
émaravilhosaaBio-Enge- nharia?/Que o homem mesmo
biolo- gicamente/caminha
paraa eternida- de?/Portanto,parao
altoe parafren- te / "...porque eu vivo, vóstambém
vivereis"
Ooão
14.19).Rev. Adiel Tito
de
Figueiredo PastorEméritoda
1-IPIde São
Luís-MA
Continua
no próximo número.
A solidão do caminho da cruz
A caminho da cruz é um cami- nho
solitário. Foiassim com o
Se- nhor,quando
subiaao Getsêmani, na direção do seu
lagar.O caminho da cruz começa
pelo
lagar;onde são moídas
asazeitonas
atéaparecer o óleo para
aunção; onde são moídas
as
uvas
atéaparecer o
vinho...o sangue do vinho, o sangue que
precisa ser
derramado para
re-missão dos pecados.
No
lagar,moído
pelosnossos pecados e
pelasnossas
iniquida- des,caminhava o
Senhor.FHavia-iftif^Ofconsigoseusdiç-«
cípulos
mais
íntimos: Pedro, Tiagoe
João.Deixando-os
ali,pediu que ficassem orando, enquanto
elese distanciou,indo mais
adiante.Ago-
ra,
sozinho, sua alma
seangustia-va
atéà morte. Retornando aos
três,
quem sabe em busca de con-
fortojunto
aos mais
íntimos,encon-
trouapenas o profundo
silênciono
ressonardos
discípulos.Dormindo de
tristeza...não aguentaram
ta-manho
sofrimento!Voltou, então,
aprocurar o
Pai:"Se
possível,passe de mim
este cálice!"
' '
'
Oçrlêncrodo
Pai erauma
ati^ J-^tude de quem, também sofren- do, apenas esperava
aobediên-
ciado Filho amado, sabendo que
Eleobedeceria
até àmor-
te,
e morte de cruz.
O caminho da
cruz,ainda não é a
cruz.O caminho da cruz é o
caminho que passa pelo Getsêmani, pelo
lagar. Éuma
ca-minhada onde somos moídos,
como são moídas uvas e
azeito- nas...assim
foimoído nosso
Se- nhor! Éum caminho
solitário,poisnessas
horas, atéos mais íntimos nos abandonam, ou mesmo que í^sessem, nac paderiamsermoí--
dos em nosso
lugar.Os mais
ínti-mos do Mestre
jáhaviam dormido de
tristeza,e mais
tarde, atéo mais
afoitodeleshaveria de negá-
lobravamente: "Não conheço
esse homem!"
Ele,
que sabe o que é padecer
(Is.53.1-5),pois solitariamenteper-
correu o caminho da
cruz, estáagora à nossa disposição e nos
desafia:"quem não toma a sua
cruz,e vem após mim, não é
dig-no de mim."
(Mt. 10.38).Presb.
Paulo Eugênio Mendonça
de Anunciação
AS IGREJAS NO MUNDO
Rev. Richard William Irwin
Feitos, Ditos e Acontecidos
Novo Seminário
Africano celebra a primeira formatura
Pastor Presbiteriano sudanês, Rev.
João Jok
Chol,recebe visiiantedos EstadosUnidos,oPresidentedo Supremo Concãio
daIgrejaPresbiteriananos
EUA.
Khartoum,
Sudão-Em dezem
bro último, maisde
3.000 pessoasestiveram presentes paracelebraraprimeiraformatu- radoColégio TeológicodoNilo.A
cerimónia animada terminoucom
vivaseabraçospara os23 formandos. Dois moderadores(presidentes) - o da Igreja Pres- biterianado Sudãoeoda Igreja Presbiteriana Evangélica
do
Sudão-dirigiram a palavra para os que acabaram de recebero diploma.Esta formatura reaMzou-se
num
paísarrasadoporguerra ci- vil, na qual o poderoso Nortemuçulmano
procuraimporaLeiIslâmicaaos povos pobresdoSul,
ondeoCristianismoestácrescen- do.Nesta guerra, apopulaçãodo
Sul, que era de 6 milhões
em
1983,
quando começaram
as hostilidades, decaiu para 4 mi- lhões. Apesar da perseguição anti-cristãperpetrada pelo gover- no do Nortedo Sudão, acomu- nidadecristãdo
Sultemcrescidoem
2 milhões nos últimos 12 anos.Os
recém-formadosdo
Colégio Teológico do Nilo irão ajudar asupriranecessidadepre-mentepara lideranças sudanesas, capazesde educarosnovos con- vertidosnadoutrinaenosprincí- pioséticos cristãos.
Movimento para reformar a Igreja
Católica Romana
Estados Unidos -
Um
mo- vimento leigodecatólicos ro-manos
norte-americanos pre- tende obterum
milhão deas- sinaturasnum
abaixo-assina- do,buscando pressionara hi- erarquiaparauma
reformara- dical da Igreja. Trata-sedere-formara doutrinada infalibili-
dade papal, da lei canónica
proibindoaordenaçâode mu-
lheres,edaexistênciadoceli- batoclerical.
Os
organizadores domovimento
planejamapre- sentar o abaixo-assinado ao Vaticano na Páscoaou Pente- costesde 1997,apósuma
gi-gantesca romaria de protesto, juntamente
com
católicos ro-manos
da Europa.:
' --V
Reação hindu
contra o
Cristia-
nismo
Raipur, índia-
Um
político fundamentalistahindudecla- rou guerracontraoCristianis-mo, prometendo reconverter ao hinduísmo 100.000 cris- tãos no Estado de
Madhya
Pradesh.
Membro
do Parla-mento da índia, Dilip Singh judeo proclamou o ano de
1996
como
"oAno
de Re- conversão".Novo livro
desvenda o pentecos-
talismo
En laFuerzadeiEspfritu - Los pentecoslales en Amér- cica Latina, un desafio a las iglesias históricas.
O
presentelivro,como
afir-ma
o Rev, Abival Pires daSilveira,ex-presidenle doSu- premoConcíliodaIPIdoBra-
sil, é
uma
excelente introdu- çãoà discussãosobre o valor, osignificadoea contribuição,em como
os limitese exces- sosdo
penlecostalismo.Edição conjunta da Asso- ciação de Igrejas Presbite- rianas eReformadas da
Amé-
ricaLatina(AIPRAL)edoCen-
tro Evangélico Latino-Ameri-
cano de
Estudos Pastorais (CELEP). Pedidos: Departa- mento de Comunicações do CLAI,Patria640yAmazonas, pison,
Casilla 17-08-8522, Quito, Equador.Morre pioneira do ecumenismo
Genebra-
A
28 dedezembroúltimo,faleceuMadaleineBardot,
membro
da IgrejaReformada da França, cuja extraordináriacami- nhadacristãfoi usadaporDeus para efetuarareconciliação epaz entre pessoas,povos eigrejasem
meio aomundo
de desconfian- ça,ódio,divisão eviolência.Durante a segunda Guerra Mundial, Madaleine destacou- seheroicamente
como
secretá- riageraldaCIMADE
-aorgani- zação das igrejas protestantes francesas para prestar assistên- ciaaosrefugiadosdoconflitona Europa.Na
França,ocupadapor tropasalemãs,elapenetravaoscampos
de concentração, aju-dandocentenasdepessoasaes-
caparemdamortenas
mãos
dos nazistas e seus colaboradores.Graças à cooperação estreita entre
CIMADE,
aFederaçãoPro- testante Francesa eo Conselho Mundial de Igrejas (CMt),em
processo de formação
em
Ge- nebra naquela época,Mada-
leine e outros
membros
daCIMADE
puderamatravessar as fronteirasda França levandocri-anças eadultosjudeus e
mem-
brosdaresistênciafrancesa para asegurança na Suíça,
com
ris-co daprópria vida.
Após a Guerra, Madaleine Bardot participou
em
esforçosde reconciliaçãoentie seupaíse a Alemanha, no assentamentode refugiadosdeguerra,eno Depar- tamento da Juventude do CMI, recém-constilufdoem
1948. Pos- teriormente,elaíoia primeiradi- retoradoDepartamento deCoo- peração deHomens
eMulheres naIgrejaenaSociedadedoCMl, lançandoasbases decisivas para o atual movimento ecuménico entreasmulheres.Alguém, que
acompanhou
acarreiradeMadaleineBardot,
comentou
sobre sua vida:"Onde
quer que estivesse, ela tecia laçoshumanos... enrique-cendo
tanto a vida própriacomo
a vida dosoutros'.Menonitas em festa
Fontes: Highiights (IPEUA),
, ENI,Rápidas • . ..
Ulrecht, Holanda -Estoano, os menonitas ao redordo mun- doestãocelebrando o 500°ani- versário
do
nascimentodo
Reformador holandês,Menno
Simons(1496-1S61), cujo
nome
foi adotado pelas comunidades deféqueorientou.
Contemporâneo de Lutero e Calvino, sua obra teológicamai- or,
O
fundamento dos ensina- mentoscristãos,deuforma, con- teúdo e direção ao perseguido movimento anabatista. Simons ensinouquecristãosnãodevem
fazerjuramentos, portararmas,ou assumir cargos governamentais, mantendo-seseparadosdo mun-
do
e vivendo sobrtamenieem
unidade e paz. Precursores
em
matéria deobediência,da práti- cadenão-violência eda liberda-
de religiosa, os menonitashoje contam cerca de
um
milhão demembros em
Iodo o mundo,a maiorianosEUA,« Durantp 1996,aHolandesU .
sendo o local de conferências menonitasnacionais einternaci- onais,exposições sobre a histó- ria menonita, concertosdemúsi- camenonitaeoutras festividades além da conferência maiorno mês de maio, organizada pelas IgrejasMenonitas daEuropa.
Menno Simons
(1496-1562),"Pai"Espiritualdos
•j-í-'],* Menoniias r)
o Estandarte
JUNHO/1996
Seminário Teológico de Londrina
Reminiscências e realidades
I embro-me bem, emborafos- I se aquele o
meu
primeiroJj
^no deministérioe aquela a minha primeira participação na Assembleia Geral da Igreja, dos acalorados debatesde 1978em
torno da criaçãoou não de
um
segundoseminário paraa IPI.
O
SupremoConcílio,reunidona1*
IPIde Osasco,finalmentedelibe- rou mstalar mais
uma
casa de profetas,em
Londrina,noParaná, embora muitosachassem quea Igrejanãoprecisava desse"luxo".Essatendênciaera tão foneque só na legislatura eclesiástica se- guinte, noanode 1962, o Semi- nário iniciou suasatividades.
Foi escolhido para dirigi-lo oRev.Antoniode
Godoy
Sobri- nho,quena épocaaindaregia,com
pleno êxito,uma
institui-ção educacional das mais im- ponanlesdonortedoParaná, o Centro deEstudos Superioresde Londrtna (CE5ULON).
O
Rev,MessiasAnacletoRosafoiopri-
meiroDeãoea1'IPIde Londn-
n.'foia primeiracasaqueabri- gou oSeminário.
No
ano de 19B5, deu-se a muti .nça para a casa definitiva, um^i-aliosapropriedadeem
bair- ronituedacidade,ondefuncio- navauma
escola-modelo infan-til Th-dios modernos, praça de espores(incluindo piscina),mui- toverde.FoiDeus
quem
dirigiua Funri. ção Eduardo CarlosPerei- ra, presidida então pelo Presb.Natir (Jo Valle Martins, a fechar nc^úcio
com
oproprietário, en- frf•nI.^ndo a concorrênciacom
oi"iov interessados
em
comprar o"PineHill"(nomepeloqualera conhecido olugar). Tive oprivi- légio'Ip irconhecera novacasa doSf-rninánodeLondrina,quan- do r' realização do Supremo Con< nna cidade,em
1984.Fi-queiencantado
com
o lugar!Na
oportunidadeoDr,RubensCintra Damião,vendo o
meu
entusias- mo,"profetizou":"Vocêaindavai ser professor aqui".Desdecedo, o STL tevesua existência relacionada
com
mis- sões. Às primeiras turmas, por determinação doSupremo
Concílio,foi oferecido
um
cur- sodeTeologiacom
concentra- çãoespecialem
missiologia.A
Idéia da Igreja era a de que o SemináriodeLondrina viesse a formar missionários, dentro de
uma
visãoperseguida por tan- tosanos.A
existênciadessecur- so levou o Rev. Paulo deMelo CintraDamião,entãoSecretário Executivoda Junta de Missões, afixarresidênciaem
Londrina, trabalhando na coordenação do empreendimento.Embora o curso não tenha prosseguido, pois verificou-se a impossibilidadedese obter mis- sionáriosou missiólogosapartir
doalunadoquevinha para oSe- minário buscando o pastorado,
um
fato importantíssimo decor- reudaí;ajuntade Missõesfixou sua sedeem
Londrina, funcio- nandonoSeminário.O
casamen-to mostrou muito cedo as suas virtudes:foiapartirde1968,
com
asede daSecretaria de Missões
(onovo
nome
daJunta)em
Lon- drina,que o trabalho missioná- rioda IPIpassouparauma
novafase,
em
termosde organizaçãoe profissionalização.O
Rev.Mathias Quintela de Souza,
como
Secretário Executivo da SMI,foium
dosresponsáveispor essepassoaoladodoRev.Godoy, defensordeprimeira horadains- talação da Junta de Missões no prédiodoSeminário.Hoje, édifí- cilsepararoSemináriodaSMI.O
STL temsidoabençoado
com
aAlunos, funcionários e professores doSTL,
presença da Secretaria de Mis- sões
em
seuseioe aSMIdesfnjtada colaboração, do apoio e da simpatiadetodaa famíliadoSTL.
Pelos corredores do Seminário, professores e alunosdoSTL, mis- sionários e equipe da SMI, palmilhamosmesmoscaminhos etêmos
mesmos
sonhosdamis-sãooutorgada porJesusCristo.
Em
1988,a "profecia"doDr.RubensCintraDamiãoseconcre- tizou.Fuiconvidadoparaintegrar o quadro de professores do Se- minário de Londrna. Deixei o pastoradodaIPIdo Cambuci,
em
SãoPaulo,para fazer partede
um
projetonovo
em
termosdeIgreja Independente:uma
equipe de professores de tempo integral, incluindo Diretor e Deão.No
ano seguinte, o curso, que era noturno, tomou-setambém
de tempo integral para os alunos,com
aulas pelamanhã
e àtarde.Em pouco tempo
percebeu-se quehaviacondiçõesde realiza- ção deum
trabalho superiorao queatéentãosefazia:osalunospodiam
usar otempo
para pesquisar mais, aproveitar a bi- bliotecae aodentaçãoexlra-clas- sedosprofessores.Sentiu-seque o Seminário"cresceu".Provavelmente oRev.Eduar- doCarlosPereira,quetinhaoSe- minário
como
"a menina dos olhosda Igreja", teria aprovado amudança.Os
Evangelhosnosensinam queaoquemuitoédado, muito é pedido. Recebendo da Igreja nacional os apoios e sustento para o seu projeto,o Seminário de Londrina entendeuque pre- cisavacorresponderàsexpecta-tivas, tpor issoque tem se lan- çadoa
uma
tarefatripartite, ins- pirada nas áreasde atuação das universidades: ensino, pesquisa eextensão. Quanto aoprimeiro ponto, é importante salientar que,em
14anos,oSTLjáentre- gouàIPI96 ministros e9outros bacharéisem
Teologia (mulhe-res), todosatuanles no ministé- rio da nossa Igreja. Outros 16 bacharéis estãoaluando pasto- ralmente
em
denominações ir-mãs.
O
espírito que conduz o bachareladoem
TeologiadoSe- mináriodeLondrinaéode uma
sólidaformação académica ali-
ada à seriedade na vidade fé.
Tudo isso,
com
muita lealdade efidelidade àIgreja.O
STL,atra- vés de sua Direção e de seus professores,procurapassar issoaosseusalunos
como um
com- '«promissodehonra.Rev.
Éber
FerreiraSilveiraLmta, ProfessordeHistóriadaIgrejano STL
Face à crescente necessida- de deatuatizaçâopastoral,oSTL, desdeoiníciode1995,
vem
ofe- recendoum
programa de pós- graduaçâo"tatosensu",denomi- nado"especializaçãoem
Teolo-gia".
A
CongregaçãodoSeminá-rio
nomeou
o Rev. Júlio Pauto Tavares Zabatiero e amim como
coordenadores desse programa, que visa fornecer instrumental académicoe prático para pasto- reseleigos,afimdequeaperfei-çoem
seu trabalho junto àcomu- nidadelocal.Aespecializaçãoem
Teologia conta
com
dez alunos (turmade 95), esperando-se ou-trostantosna turmade96.
Atendendo
ainda aos pro- gramas de revalidação e reci-clagemprevistospela Constitui- çãodaIPI,oSTL procuraauxili- araquelas pessoas que, interes- sadas
em
serviràCausadeCris- to na Igreja Independente, játêm
um
curso deTeologia feitoem
outras instituições. Sãoem número
de 2 os alunos matri- culados nesseprograma, queé coordenadopelo próprio Dire- tordoSTL.O
Departamentode Músicado Seminário,além deoferecerdisci- plinasdaáreaparaocursoregular deTeologia, ministraaulasparticu- laresdeinstrumento, cantoeteo- riamusical.Atéoanopassado, era coordenadopelamissionáriairlan- desa Dra. Ruth E. Addley,Com
a voltadocasalAddleypara sua pá-tria(oRev.Billeranossoprofessor dasáreas deMissiologia e
Novo
Testamento),oSeminárioficousem
uma
pessoade dedicaçãoexclusi- va paraaárea. Há, porém,uma
grande probabilidade de contar-mos com um
especialistapara o ano que vem. As conversações, paraque issose concretizejáes- tãobas&nteavançadas.Dentro
do campo
dasativi- dadesmusicais, o Semináriode Londrinavem,
já há alguns anos, mantendoum
corai, for-mado
por alunosdacasa.O
res-ponsável atual pela direção
do
coral é oRev. Denis
do
Amaral Camargo, ministro de música,filho
de
ilustre família presbiteriana independente.O
coraltemvisitadoigrejas(aceita convitesi)eparticipadodasprin- cipais solenidades promovidas pelo Semináriode Londrina.
Já no seu terceiro
ano de
funcionamento, o programade instrução teológica de missio- náriosda SMI,estes já aluando no campo, éuma
das mais im- portantes contribuiçõesque
o SemináriotemdadoàIgrejana- cional.Talprogramaconsisteno bachareladoem
Teologia, ofe- recidoaosobreirosda Secreta- riadeMissõesnum
regimedife- renciado dos alunos do curso regularde Teologia. Para parti- cipardesseprograma, omissio- nárioprecisaestarligado àSMI, tero segundo grau completo e já ter concluídoum
curso deinstituto bíblico ou equivalen-
te.Durante o ano,osalunosfre-
quentam
as aulasdo
STLem
quatro períodos dequinzedias, enfrentando
uma
carga-horárra elevada. As exigências desse programa são asmesmas do
cursoregular,inclusiveexegese emonografiateológicaaofinal.
Nesse
momento,
são quatro os missionários que estão cursan- do obacharelado.Estáprevisto o ingresso deuma
nova turma noano que vem.A
pesquisa nocampo
teoló- gicotambém
temsidouma
cons- tante preocupaçãodo
Seminá-rio Teológico de Londrina.
O
corpo docente está se e^prefi-í',)-.
SECRETARIA RIA DE lEB^SI llll 11^
FORÇAS LEIGAS )
JUNHO DE 1996
Coordenadoria Nacional de Adultos
Encontro de coordenadores
no Paraná
Com
alegriaestivemos
partici-pando, nos
dias20e21 de
abril,do Encontro das Forças
Leigasdo
"Presbitério Sul
do Paraná", sob a
coordenação do Rev. Carlos Fernandes Meyer, secretário
presbiterial.No bonito e
frioacam- pamento da
1^ IPIde
Curitiba,co- ordenadores de
adultosde
10
igre- jasestiveramreunidossob o coman- do de Paulo e
ClariceGomes, Co- ordenadores
Regionais,numa
pro-gramação
iniciadano sábado com um
culto especialcom Santa Ceia e encerrada no domingo com o
al-moço de confraternização.
Prestigiando
o evento, além do
se- cretário presbiterial,os
pastoresAl-ceu Roberto
Braga, presidentedo
Presbitério
e Edison
Gutierresda
IPIde Anton
ina.Conosco, os
assesso- resFrancisco e Wilma de Almeida que, além da presença sempre
sim- páticae amiga, fizeram a
divulga-ção da "Alvorada" e "O
Estandar- te"passando também informações sobre a
Igrejanacional.Que Deus
estejaabençoando o trabalho naquela
região,susten-tando os irmãos e animando-os a prosseguir na caminhada do povo de Deus.
- -v : . ' -Boletim Irmanação
Namoro com a IPB
Vai indo
bem em lermos de
Coordenadoriade
Adultos.Estivemosfa-lando
em
Encontrode
Casais,no
dia30 de
março,em
Águasde
Lindóia,promo- vido peloSínodode Campinas
da Igreja Presbiterianado
Brasil.-Iaci foi preletora
no
dia 13/04/96de
Retiro da S.A.Fdo
Presbitériode
Campinas,
falando sobreo tema "Em
busca dauma
espiritualidadeIntegral", já estáconvidada
a falarno Chá
Evangelístico dessa igreja
no
dia 22/06/96.
-No
dia09 de maio
estivemosfa-zendo uma
palestrana
3' Igreja Presbiterianade
RioClaro(S.P.)POVO DE DEUS CRESCENDO COM
UNIDADE E
PARTICIPAÇÃO
Moto:
"...cresçamos
em
tudo naquelequeé acabeça.Cristo."
[Eléclo«41SJ
CONGRESSO
NACIONAL DE ADULTOS
Coordenadoria NacíonoldoAdultos
IgrejaPresbileríanaIndependentedoBrasil
iopdrinat.IB^.^l(íe,julho
de
1996Jantar com o
deputado - Rev.
José Carlos
Vaz de Lima
A convite do Revjosé Carlos Vaz de Lima, deputado estadual
em São Paulo, estivemos
partici-pando no Hotel Nacional em
Campinas, do lançamento do
li-vro "Mercosul
eTributações:Mer- cados Regionais
eGlobalização da Economia", edição
integra!do Seminário do Sindicato dos Agentes
Fiscaisde Renda do
Es-tado de São Paulo, do qual o Rev.José Carlos é
presidente.Foi gratificante
ver um servo
do Senhor, comprometido com
o Reino, sendo respeitado e ad- mirado por sua liderança junto a
um
sindicato.Louvamos ao Senhor porque
Ele
tem levantado homens
dis-postos a ocupar o seu espaço en- quanto
cristãos.Agradecemos ao Rev. José Carlos pela deferência e pela maneira como fomos tratados e distinguidos por
eledurante o
jantar.