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(3)

FfB 24

1997

O Estandarte

.

ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaías 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR

JUNHO

1996

ANO 103 N5 6

Manifesto ao Presidente da República do

Brasil e à Nação Brasileira

A

Igreja Presbiteriana

Independente do

Brasil,

consternada com o

horren-

do e

aviltante

massacre dos

trabalhadoresrurais

do movimento dos

Sem-Terra, pela Polícia Militar

do

Es-

tado do

Pará,

em Eldorado de

Carajás,

vem

expressar,

como Povo de Deus com- prometido com a

vida,

sua indignação

e

repúdio a

tão horripilante barbárie e;

-

considerando que

epi- sódios

desse

tipo

têm

ocor- rido

com

certa frequência

em nosso

país,

somando o número de 55 mortes

( Fo- lha

de São Paulo

),

acumu-

ladas nestes

últimos

dois anos,

de

trabalhadores ru- rais

sem

terra;

-

considerando que é

fun-

damental a implantação de

uma

política social

contun-

dente

no que

diz respeito

ao

assentamento de 32.700

pessoas

em zonas de con-

flito,

e de 4 milhões que

es- tãodesapropriadas

do

direi-

to

de

produzir neste país;

-

considerando que, o Estado é responsável pela elaboração e im- plantação de políticas

justas

que beneficiem

a

maioria da sociedade;

-considerando que, como

cristãos,

somos

de-

IPI de Itapetininga faz 92 anos

No

dia

27 de março

últi-

mo,

a nossa querida IPl

de

ItapetinInga-SP

comemorou o

seu 92**aniversário

de

or- ganização.

O Conselho da

Igreja

programou uma

série

de

conferências, realizadas

nos

dias 29,

30 e

31

do

re-

ferido mês.

No

dia 27,sexta-feira,ti-

vemos

a

presença do

Rev.

Daniel

Peroud

Sellos,pastor

da

IPB local, e a participa-

ção do Conjunto Feminino da

Igrejaaniversariante,

sob

aregência

da

irmãVasti.

No sábado

e

no domin-

go,

tivemos

a

presença do

Rev.

Mathias Quintela de

Souza, Presidente

do

Supre-

mo

Concílio

da

IPIB.

No

sá- bado,tivemos a participação

do

Coral

da

IPI

de Arvore Grande, de Sorocaba. No

domingo, sob

aregência

da

irmã Vasti, apresentou-se

o

Coral Municipal,

com mais

O

Rev. Mathias, presidentedaIPIB,

no momento em que

liaotextosagrado

de 40

vozes.

Foram momen-

tos

de profunda

inspiração

para

a

vida do povo de Deus, que comparecia

aos trabalhos

programados

pela Igreja.

Rogamos

a

Deus para que

osfrutosdessesaconte-

cimentos sejam

colhidos, e

que

osirmãos

continuem

fir-

mes

efiéis

ao

Senhor.

Nossos parabéns

àIPI

de

Itapetininga.

Rev. EzequiasPires

de Camargo

31 de julho -93 anos de IPI

Comemorei

safiados

por Deus

a

não nos conformarmos com

este

mundo de

violência,

discriminação, opressão,

injustiça

e todo

e

qualquer

ato

que ameace

e destrua a

dignidade humana;

Vem

pedir,

publicamen-

te,

ao Exmo. Senhor

Presi-

dente da

República:

1.

Maior empenho, ou-

sadia

e

expressiva vonta-

de

política

do Governo, no

sentido

de que

sc resolva

o problema dos

trabalha- doresrurais

sem

terra,

com

a efetivação da reforma

agrária

em nosso

país;

2. justiça social

e

paz;

dignidade

e respeito

ao

ser

humano, qualquer que

seja asua origem,raça,religião, classe social

ou

ideologia;

3.

Que sejam

punidos,

com

severidade, os respon- sáveis

pela chacina dos Sem-Terra no

Pará, a fim

de que os

princ;^ípioséticos

de nossa sociedade sejam preservados

e observados,

como exemplo de

justiça

para

as

gerações do

pre- sente

e do

futuro.

São

Paulo,

20 de

abril

de

1996.

Nota:

Trx/o

aprovado pclà Comissão Executiva do Supremo Concílio da

IPIB,

em

sua reunião

de 20 de

abril

de

1996.

Veja neste número:

* ''O

céu responde quando na

terra

os

cristãos

se unem em oração.

"

Pastoral do Presidente: Movendo céu e

terra

pela oração. Página

2.

*

Quando será que diremos:

''Eis

que as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.

"

Coluna do Presbítero

-

página

3.

*

Temos mais uma Igreja: a IPI de Voldac

(4^IPI

de Volta Redonda-RJ). Pági- na

9.

*

As

Igrejas

no Mundo: muitas notícias interessantes

-

Página

5.

*

''Quem é consumidor é gente, quem não é consumidor não é gente. É excluí- do. " Por uma Diaconia Cidadã

-

Página

7.

*

Junto com esta edição mais um

encarte das Forças Leigas.

(4)

2 PA.qTDRAL DO PRESIDENTE

O ESTANDARTE

Publicação

mensal

ÓRGÀO onCIAL DA IGREJA PRESBITERUNA

INDEPENDENTE DO BRASIL

Fundado

cm

7dcjaneirodc 1893, por Rcv. EduardoCarlos

Pereira, Rcv, BentoFerraze Prcs, JoaquimAlves Corrêa (Sucessorde "Imprensa Evan- gélica', fundada

em

7/9/1864)

ASSESSORIA DE IMPRENSA

E

COMUNICAÇÃO

Presb, Franciscode Almeida Rev, PauloCintraDamião Prcsb-Arnaldo'dcCarvallioFilho Presb. Dcusdcdith

M

Medeiros

Presb HélioSabino Rulli Rcv. JosuéXavier Srta.Pnscila Dadona Diretorercdator:

Rcv Paulo Cintra Damião APl Matric. 1840 Editoraç&o eletrônica:

RobertoAlmenarade Freitas Vanderlei Marques Revisão:

Rcv. Paulo CintraDamião Jornalista responsável;

Dr. UassyrFerreira Reg.

MT

n''6220Adent.

SJPESPn"65381 Matr, Sind. n"12763 Redaçfio:

RuaAmaralGurgel,452 -S/L

CEP

01 221-000-SãoPaulo^P Fone(011) 255-3995

Expediente;2*a6* feira,das9 às 17 horas.

Assinatura anual: RS 10,00 Tiragem: 5.000 exemplares Artigos assinados nãorepresen- tamnecessariamente a opiniãoda IPIdo Brasil,nemdaprópriadi- reçãodojoraal. Matérias envia- dassemsolicitaçãodaredação só serão publicadasacritériodadi- rctoria. Os originais nlo serão devolvidos.

Movendo céu e terra pela oração

IPI do Brasil

Por uma

Jornada

Íma

das pastorais fei- tas para aIgrejalogo

após

a

última

reu-

nião do Supremo

Concílio,

sob o

Títu- lo

"Por uma Jornada

Fe- liz",

conclamava os

ir-

mãos à oração

e

ao

jejum, inspirada

no exemplo de

Esdras,

quando liderou

uma

leva

de

cativos

judeus que retornavam do

exílio para Jerusalém.

Templos de

nossasIgre- jas

em todos

os

quadrantes da

Pátria

abriram

suaspor-

tas para acolher os

irmãos que

se

reuniram

para pe- dir

ao

Senhor,

no Dia Na-

cional

de Jejum e Oração,

uma jornada

íeiiz

para

a Igreja Presbiteriana Inde-

pendente rumo ao ano 2000 e ao

seu Centenário,

em 2003.

Seguindo

a

orientação

bíblica

de que devemos

orar

sem

cessar,

renova- mos o

desafio

da oração

intercessória

constante

e,

de maneira

especial,

nas

celebrações

do 93°

aniver- sário

da nossa

Igreja

no mês de

julho deste

ano e na promoção do

Dia Nacional de Oração e

Je-

jum, no mês de novembro.

Quando

aIgrejaora

em

harmonia com

os desígni- os

do Deus soberano,

re-

velados nas Sagradas

Es- crituras,

o céu e

aterra se

movem

pelas

orações do povo de Deus.

Jesus disse:

"... Se dois dentrevós,

SO- BRE A TERRA, concorda- rem

arespeito

de qualquer cousa que porventura

pe- direm, ser-lhes-á

concedi- da çor MEU PAI QUE

ESTÁ NO CÉU':

(

Mat.

18.19).

O contexto

desta

passagem mostra

a impor- tância

da comunhão

entre os

irmãos

para

que

asora- ções, feitas

na unidade

,1^9. ^.

Espírito,

sejam de

fato efi-

cazes

(Mat. 18. 15-35).

A

prática

da oração não apenas em

atos esporádi- cos,

mas como

atitude per-

manente,

individual

e

co- munitária,

nos coloca em

contato íntimo

com o

Pai Celestial

e nos

capacita a discernira

voz do

Espírito,

conduzindo-nos nos cami- nhos da

vida, "pois

todos

os

que

são

guiados

peloEs- pírito

de Deus são

filhos

de Deus" (Rom.

8.14).

Precisamos de

líderes espirituais

que sigam o exemplo dos profetas e mestres da

Igreja

de

Antioquia,

que recebiam o

comando do

Espírito

San-

to

em

relação

à obra que deveriam

realizar,

enquan-

to

serviam ao Senhor

corri

oração e jejum

(Atos

13.1-

nário das viagens evan-

gelísticas

de Paulo e

Bar-

nabé, que tiveram

início

naquela reunião de

ora-

ção, pode

ser

avaliado pela reação dos

tessalo- nicenses: "Estes

que têm

transtornado

o mundo che- garam também

aqui" (Aios 17.6). E nós,

que reações estamos provocando? Ou

estamos

tão

acomodados que não incomodamos

nin-

guém? Se a

Igreja Presbi- teriana

Independente do

Brasil

deixasse de

existir,

o nosso

país

e o mundo

sentiriam

a sua

falta?

Ape-

sar

de não sermos um

gru-

po numeroso, temos con- dições de

fazer diferença

no meio em que vivemos e atuamos.

Se nos unirmos em

ora- ção,

no

espírito

de Mateus

.,^1,8,^ 1,5-20,.dispostos

tam-

bém a

seguir

o comando do

Senhor,

poderá

ser dito

de nós o que W.

Churchill dis- se

dos

cavaleiros

do

ar

na

Inglaterra, por ocasião

da

2*

guerra:

"Nunca

tantos de-

veram

tanto

a

tão

poucos".

Deus quer abençoar o

Brasil através

de

nós,

mas a promessa é

condicional:

"... se

o MEU POVO, que

se

chama pelo meu nome,

se humilhar,

orare me

bus- car, E

SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMI- NHOS, então eu

ouvirei

dos

céus, perdoarei os seus

pecados e SARAREI A SUA TERRA"

(2

Crôn.7.14).

Clamemos aos céus para que o

Espírito

Santo nos

faça

convictos do

nos- so orgulho,

da nossa

indi- ferença

e dos nossos maus caminhos. Peçamos a Deus

profetas

que, na un- ção do

Espírito,

não ape- nas anunciem a graça de Deus, mas também denun- ciem com coragem os pe- cados que nos afastam de Deus. Clamemos por mise-

ricórdia, antes

que ouça- mos a sentença de Deus contra os pastores que apascentam a

si

mesmos e que devoram

as ovelhas,

e contra

as

ovelhas gordas e

fortes

que pisam no

pasto

onde comem, turvam a água onde bebem e com empurrões espalham

as

ovelhas

fracas. (Ezequiel 34.1-31).

O céu responde quan- do na

terra os cristãos se

unem em

oração. E

a

res- posta

de Deus

glorifica

o seu nome no mundo

atra-

vés do seu povo.

Por uma

Igreja

que

cres-

ce com

participação

e

uni-

dade.

Rev.

Mathias Quintela de

Souza

(5)

JUNHO/1996,

O Estandarte

Coluna do

Presbítero

As corporações americanas estão de- miiindo dezenas de milharesde trabalha- dores etransferem suasoperaçõespara pa- íses de

mão

de obra mais barata. Países

como

aEspanhae Finlândia enfrentamta- xasde desemprego de quase 20%.

O

ja-

pão vive

uma

recessão desdeo início da década,sendoa taxadedesempregoofici-

almente admitida de 3,4%.

O

brasileiro

tomaconhecimentodissotudo evê,naprá- tica - demissão. Desde 1988,algo

como

doismilhõesdeempregossumiram na in- dústria brasileira.

De um

tempoparacá,o

medo

do desemprego é a principalpreo- cupação dobrasileiro,dizemaspesquisas de opinião pública.

O medo

da falta de

segurança foi substituído pelo receio de problemas económicos.

O

queestá pro- vocando todo esse misto de ansiedade e ressentimento se

chama

"globalização".É

um

processodeaceleraçãocapitalista,

num

ritmo jamaisvisto,

em

queo produtorvai

comprarmatériaprima

em

qualquerlugar do

mundo

onde ela seja melhore mais barata. Vende mercadoria para o

mundo

inteiro. E

quem

ficaà

margem

desse giro

docapitalismoestácondenadoaoatrasoe àmiséria.E

como

Igreja,oquetemos

bem

diantedosnossosolhos arespeitodetudo

isto? Precisamos, urgentemente, de nos adequaràrealidadedosnossosdias,prin- cipalmentea famíliapresbiteriana.

Somos um

pequeno grupo, quase insignificante, dentro desta famíliaquetemo

mesmo

ob- jetivo-anunciarJesusCristo.Temosomes-

mo

governo, a

mesma

doutrina, os mes-

mos

desafios, as

mesmas

dificuldades, os

mesmos

problemas,etc.,etc.Setemos tudo igual, porqueestamos trabalhandosepa- radamente? Existe hoje

uma

proposta de trabalho

com

a IPB; porque não

com

a IPU,Conservadora, Renovada,etc.

O

mun- do caminhapara a globalizaçãoenós,

como

"crentes

em

Cristo", precisamos

também

caminhar para "não cairmos na lona" e

"quebrar"

como

paísesqueestão na con- tra-mãodahistória.Precisamos,sim,deunir nossas forças

em

trabalhos de parceria.

Nossos líderes precisam,

numa

demons- traçãode

bom

sensoe humildade, procu- rar

uma

aproximação

menos

tímida para

um

trabalho

em

parceria

como

leigos,

como

secretariasdeeducaçãocristã,edu- cação teológica, diaconia, missões e evangelização;

como O

Estandarte e Bra-

sil Presbiteriano, Alvorada e Revista SAF, etc.

Além

da qualidadedo trabalhoser boa, passaria a excelente, e os custosseri-

am

extremamentereduzidos, asdificulda- des que hoje são grandesseriam reduzi- dase,

quem

sabe?-desapareceriam) Nós, osPresbíteros,precisamos caminharnesta direção

com

os Conselhos, Presbitériose Sínodosparaqueo "aceno"emitido pela direção daIPIeIPBpossasetornar realida- de.

Quando

seráquediremos-"Eisqueas coisas velhas passaram e tudo se fez novo". Atébreve.

Presb. Franciscode AlmeKÍa

WlAÉiÉÉÉÉÉiÉiÉillMÉãÉÉiÉÉMMAÉMÉM

CLINICA PASTORAL

A herança espiritual e

a política familiar

(Génesis - 27.1-10) Isaque

abençoa

Jocó

"Isaque já estava

bem

velho e ha- via ficado cego.

Um

dia ele

chamou

Esaú,

o

seu filho mais velho, e disse:

-

Meu

filho!

- Estou aqui, pai - respondeu ele.

2-0

pai lhe disse:

-Vocêestávendoque estouvelhoe

um

diadessesvoumorrer.3-Pegue

o

seu arco e suas flechas, vá até

o campo

e cace

um

animal. 4-Prepare

uma

comi- da saborosa,

como

eugosto, etragaaqui para mim. Depois de comer, eu lhe da-

rei aminha bênção, antes

de

morrer.

5-Acontece

que Rebeca

escutou

o que

IsaquedisseaEsaú.Porisso,quan-

do

ele saiu para caçar, 6-ela disse a Jacó: -Escutei agora

mesmo uma

con- versa

do

seupai

com o

seu irmãoEsaú.

O

seu pai disse assim: 7-"Vácaçar

um

animal e prepare

uma comida

saboro- sapara

mim.

Depois decomer, eu lhe darei a

minha

bênção na presença

do Deus

Eterno, antes de morrer." 8-Ago-

ra,

meu

filho - continuou Rebeca -es- cute

bem o que

eu

vou

dizer. 9-Vâ ao lugar

onde

estão os nossos animais e tragadoiscabritosdosmelhores.Euvou preparar

uma comida

saborosa,

como o

seu pai gosla, 10-e você vai levá-la para ele comer. Depois

o

seu pai vaí abençoar você, antes

que

ele morra."

t> * *

Assim, os dois, Rebeca eJacó,

mãe

e filho,

enganaram o

velho Isaque, cego, para "arrancar" a bênçãopaterna quedeveriaserdadaaofilhoquenasceu primeiro-Esaú.

Quando

Esaúchegou

com

a caça,

o

pai percebeu que havia dado a bênçãopara Jacó que

o

enganou

com

a participação

da

mãe, Rebeca.

Note

a angústia

de

Esaú

quando

descobriu

que

havia sido enganado:

34

-

Quando

Esaú ouviu isso, deu

um

grito cheio de amargura

e

disse:

-

Meu

pai,

a sua

bênção

para

mim também!

Cada

pessoa, pai,

mâe

e filhos, tem, na constelação familiar, sua

ma-

neira

ou

seu

modo

de agir. É

o

estilo

de cada um.

É claro

que

os fatores determinantessão muitosecomplexos:

o

tipo psicológico,

o

lugar

que ocupa

entreos irmãos,

o

mais velho

ou o

ca- çula,

o do

meio,

menino

entre meni-_

nas

ou menina

enlremeninos, filho

ou

filha

sem

irmãos, filho

de

viúva

ou

vi- úvo, filho

de

criação e assim por dian-

te... Isto tudo

somado com

as tendên-

<íiás'

òu fáto^

géfiéticos,"JíoíitiVds é

negativos,

dá o que podemos chamar

de

comportamento que também,

pelo

menos em

grande parte, é

o

resultado da boa

ou má

educação.

Aqui temos

uma

família

de

quatro pessoas: Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó.

Quatro pessoas e muitos problemas.

Nesta família, séculos antes

de

Je- sus Cristo, encontramos as raízes dos problemas

que

nos afligem hoje. Por

exemplo:

1.Faltade respeitoaodireitodooutro.

O

direito ao emprego, ã educação, à saúde.

O

direito

de

morar, viver e morrer

com

dignidade.

O

direito

de

ser respeitado na velhice. E não ficar en- xotado nas filas da "previdência"

ou

dos bancos para receber a aposenta- doria

de

fome... E

o

direito de não ser

xingado nas ruas porqueestá andando devagar...

Os

"filhotes" de papais mi- lionários xingamos velhinhos nasruas para

que

saiam da frentedos "carrões"

que

são usados

como

prova

de

"suces- so" na vida desses ricos "garotos"

que não

respeitam

nem

a

mãe

deles...

Rebeca não

respeitava a figura

do

velho patriarca Isaque, seu marido.

Muito

menos

odireitode abençoar

que

erasódele.

O

direitoque

um

cego tem

-

o de

serrespeitado! Rebeca "chefia- va", na família,

uma

política injusta.

2. Falta

de

bondade.

Não

falamos de amor. Pelo menos,

como

neste caso,

um

pouco de bondade evitariaaangús-

tia mortal de Esaú - enganado, usurpa- do, pelo próprio irmão epela suamãe!

Rebeca, egoísta e péssima educa- dora (deseducadoraO, passa para

o

fi-

lho a trama traiçoeira para enganar

o

velho e

cego

Isaque.

Não

lhe passou pela

mente

os sofrimentos

do

marido

nem

a amargura

do

seu filho Esaú.

É

o que

sevê nestes dias devergo-

nha

e aflição.

À

beira das estradas, milhares de famílias de lavradores es- perando por

um

pedaço de terra para, pelo menos, dar

um

teto e

um pouco de comida

para os filhos famintos!

Mais

do que

faltade bondade, há mui- ta

maldade

gerando asdesculpas mais esfarrapadas e a burocracia mais cor- rupta e indiferente que se viu!

3. FaKa de respeKo à herança es- piritual de Isaque velhinho.

Não

passou pela cabeça

de

Rebeca

que

seu marido, Isaque, era filho

Abraão, portador

da bênção

para os povos

que

iriam levarosacontecimen-

tos atéà vinda

do

Messias -

O

Cristo -

Jesus, nojso Senhor.

Isaque era portador

da

preciosa

Herança

Espiritual. '

ÍIMÉtflilãÉláÉÉÉIÉÉÉÉÉÉÉÉMéÉiUiáiàUlMi

Nós, os evangélicos, temos

uma

herança espiritual, pela qual

somos

os responsáveis diante

do Deus

Eter- no. Cuidar e cultivar essa herança é dever dos

que

a receberam

de

seus pais,dos avósedosantepassados

que

tantotrabalharamesofreram para

que

ela chegasse até nós.

Não

fazmuito tempo,

numa

dasigre- jas

de

São Paulo,

um

coral magnífico estava cantando.

O

templo estava re- pleto.

A

congregação, creio que

umas

mil pessoas, encantada

com

os hinos cantados

com emoção

e unção, pare- cia até respirar

com

cuidado, ambien-

te

de

pura adoração.

No

púlpito,

com

vários pastores, além

de

alguns líderes, percebique

um

doscoristas tinha

uma

fisionomia que

o meu

inconsciente

me

dizia

que

era alguém conhecido. Eu

mesmo

não sabia

quem

era.

Tudoterminado,

mas

dentrodenós,

com

reverberações sonoraseinspiradas, nós,os pastores, fomospara ogabinete pastoral tirar as togas.

De

repente, en-

trarápidoaquelecoristadebarbasbran- cas, sorrindo e cumprimentando:

-

O

senhoré

o

Rev.

Oswaldo

Alves.

Reverendo, eu nãoquerovoltarpara casa

sem

antes lhe agradecer por aque- les conselhos que o senhor

me

deu há quase trinta anos. Eles modificaram a

minha

vida para melhor. Trabalho na

igreja, canto no coro, estou muito feliz!

eu me

lembrei

que

aquele ir-

mão,

filho de.

um

pastor dedicado e muito consagrado,

me

pediu que aten- desse

o

filho

que

estava lhe

dando

muita preocupação,

O

pai já faleceu.

Cheguei"

em

casa

dando

graças ao

Deus

Eterno!

O

filhodaquele

meu

co- lega e

amigo

-

um

dos pastores mais vocacionados

que

conheci - estava leyandoherançaespiritualrecebida

do

pai para os filhos e,«certamente, para os filhos dos filhos!

éààÊÊàààA

(6)

JUNHO/ 1996

Tribulum

Elegia III

o Homem

-

Encruzilhada entre a Vida e a Morte.

Enquantosentiadores,lembrei-me de

minha

netinha/que aos 9anosteve atroz enfermidade/e

me

perguntava, chorando:/" Por

que

eu vovô? Por

que eu?"/Não

lhe

pude

responder./Era

como

se a flecha

que matou

El Cid atingisse

meu

coração/e as lágrimas

marulhavam em meus

olhos./Esta éa pergunta

de

todoso(redor:/"Por

que

eu?

Por

que

eu?/Eeu

me

pergunto: "Por

que

os

homens

sofrem?"/Estaperguntafoi

sempre

motivo

de preocupação

na

minha

vida./No seminário fiz

minha

monografia,

que

apresenteiaopresbi-

tério para

minha

ordenação, foi:/"0 LivrodeJó"-IntroduçãoàProblemáti- ca

do

Sofrimento".

/O

sofrimento éhu-

mano,

é universal./Procurei penetrar nosmistérios

do meu

próprioeu./Noi- tes inteiras meditei querendo conhe- cer a

mim mesmo./Sou

uno,

mas

em mim uma

tríplicedÍmensão:/Apri-

meira dimensãoéa

minha

própria es- sência"Eu soueu",/mas

também

car- rego

em mim

o peso dahereditarieda- de/e por fim

o que me

foiimpostopela cultura;/sepensa até

que o homem

é

o que

é-asua cultura./Querla saber

o que

foi acrescentado/a esta essência

de

hereditariedade?/0Biólogo

me

dis-

seque

em

nós/háinfluência atéde

490

gerações anteriores./Considerando

que

cada geração anteriortenha

40

anos, temos 19.600

anos./Quem

sou? Sou prÍmata?/Há

em mim um

inconscien- te/transmitido pelos

meus

antepassa- dos?/Mas

também

em mim

a for-

mação

da cultura/que pesa muito

no meu

pensar e

no meu

agir./Afinal,

quem

sou eu?

Quem

é você?

Quem

somos

nós?/E eu continuoperguntan- do:

"Quem

é

o homem

?/E

o

experimentalista

me

responde:/"Esse

desconhecido";

e

o

Antropólogo:/

"Continuador dosprimatas"; e

o

Filó-

sofo:/"Umserparaamorte"./Eeu digo

que o homem

é

uma

encruzilhada/en- trea Mortee a Vida,/ entre

o Bem

e

o

Mal./Há muito

tempo o

Salmista per- guntava:/"Que é

o homem, que

dele telembres?/e

o

filho

do homem, que o

visites?"(Salmo8.4)/"Elevos

deu

vida estando vósmortos/nosvossosdelitos Gpecados.../eestandonós mortos

em

nossosdelitos,/nosdeuvidajuntamente

com

Cristo,/pela

graça

sois

salvos"(Eféslos 2.1e5)./"Porque

Deus amou o mundo de

talmaneira/quedeu

o

seu Filho unigénito,para

que

todo

o que

nele crê/não pereça,

mas

tenha a vida eterna."(loão 3.16).

Rev. Adiel Tito

de

Figueiredo PastorEmérito

da

1*IPI

de

SãoLuís-

MA

Tribulum

Elegia IV

O Maravilhoso da Bio-Engenharia.

E eu continuo na horizontalidade

do meu

leito hospitalar./Eeu pergun- toao

meu bom

egostosotravesseiro/

de muitas noites

mal

dormidas, sem- pre

o bondoso

conselheiro:/"Irai-vos e

não

pequeis; / consultai

no

traves- seiro

o

vosso

coração

/ e sossegai.

{Selá)" (Salmo 4.4) / E

também

faço perguntas à

minha memória

/equero saber pelos feitos

da

História / se a

humanidade

progride e

melhora

/ e pergunto:/"Por

que

tantadoença? "/

"Por

que

tantamorte?"/"Epor

que

se chora?" /Todos à

uma

acorrem para

me

responder/"Sim,tu

não

vês

o

gran-

de

progresso

da

Bio-engenharia / na lutacontra ador ea morte?"/

Houve tempo que o homem

tinhafortedor

de

cabeça;/eracausada,cria-se,

que

era espírito.

/Trepanavam-se

os crânios,/

o

espíritosaía,

mas o

doentemorria./

Hoje com

a

invenção do

esfigno-

momógrafo

/sedetecta

que

é

um

pro-

blema

depressãoarterial./

Não

telem- bras

que

leste

quando

criança/a his- tória

do jovem tambor

/

que

teve

uma

daspernas esmigalhadas/na batalha

de

Getsburgo? / Epor ser crente

não

quis beber álcool /para anestesiar e teve a perna

decepada

/ pela habili-

dade de um

cirurgião, eelemorreu./

Não

vês

o

milagre

da

anestesia?/Sen-

tiste

quando

eletecortou

com o

bistu-

ri?/Sentiste

o médico

furar-te

o fémur

paracolocar-teosparafusos?/E

no

en- tanto, entreti e

o jovem tambor

/

tem

um pouco

mais

de cem

anos./Viste

o

milagre

da

radiografia /

que não

nos deixa desenganos? / E a grandeza

da

eletricidade

que

/

sem

a qual

nada

existiria na verdade?/ E as

máquinas modernas de

hemodiálise,/

que

fal-

tam

falar?/E asoperações dos rins e

de

coração/

que

são

uma

verdadeira lutacontra a morte?/

Não

vês a gran-

deza

da Odontologia?/

Há um pouco

mais

de cem anos

a

mocidade não

sorria. /

As

jovens

eram

banguelas e osdentesestragados. /Já viste

algum

sorriso

de Mona

Lisa?/

Não

vês por- tanto

como

émaravilhosaaBio-Enge- nharia?/

Que o homem mesmo

biolo- gicamente/

caminha

paraa eternida- de?/Portanto,para

o

altoe parafren- te / "...porque eu vivo, vós

também

vivereis"

Ooão

14.19).

Rev. Adiel Tito

de

Figueiredo PastorEmérito

da

1-IPI

de São

Luís-

MA

Continua

no próximo número.

A solidão do caminho da cruz

A caminho da cruz é um cami- nho

solitário. Foi

assim com o

Se- nhor,

quando

subia

ao Getsêmani, na direção do seu

lagar.

O caminho da cruz começa

pelo

lagar;

onde são moídas

as

azeitonas

até

aparecer o óleo para

a

unção; onde são moídas

as

uvas

até

aparecer o

vinho...

o sangue do vinho, o sangue que

precisa ser

derramado para

re-

missão dos pecados.

No

lagar,

moído

pelos

nossos pecados e

pelas

nossas

iniquida- des,

caminhava o

Senhor.

FHavia-iftif^Ofconsigoseusdiç-«

cípulos

mais

íntimos: Pedro, Tiago

e

João.

Deixando-os

ali,

pediu que ficassem orando, enquanto

elese distanciou,

indo mais

adiante.

Ago-

ra,

sozinho, sua alma

seangustia-

va

até

à morte. Retornando aos

três,

quem sabe em busca de con-

fortojunto

aos mais

íntimos,

encon-

trou

apenas o profundo

silêncio

no

ressonar

dos

discípulos.

Dormindo de

tristeza...

não aguentaram

ta-

manho

sofrimento!

Voltou, então,

a

procurar o

Pai:

"Se

possível,

passe de mim

este cálice!"

' '

'

Oçrlêncrodo

Pai era

uma

ati^ J-^

tude de quem, também sofren- do, apenas esperava

a

obediên-

cia

do Filho amado, sabendo que

Ele

obedeceria

até à

mor-

te,

e morte de cruz.

O caminho da

cruz,

ainda não é a

cruz.

O caminho da cruz é o

caminho que passa pelo Getsêmani, pelo

lagar. É

uma

ca-

minhada onde somos moídos,

como são moídas uvas e

azeito- nas...

assim

foi

moído nosso

Se- nhor! É

um caminho

solitário,pois

nessas

horas, até

os mais íntimos nos abandonam, ou mesmo que í^sessem, nac paderiamsermoí--

dos em nosso

lugar.

Os mais

ínti-

mos do Mestre

haviam dormido de

tristeza,

e mais

tarde, até

o mais

afoitodeles

haveria de negá-

lo

bravamente: "Não conheço

esse homem!"

Ele,

que sabe o que é padecer

(Is.53.1-5),pois solitariamenteper-

correu o caminho da

cruz, está

agora à nossa disposição e nos

desafia:

"quem não toma a sua

cruz,

e vem após mim, não é

dig-

no de mim."

(Mt. 10.38).

Presb.

Paulo Eugênio Mendonça

de Anunciação

(7)

AS IGREJAS NO MUNDO

Rev. Richard William Irwin

Feitos, Ditos e Acontecidos

Novo Seminário

Africano celebra a primeira formatura

Pastor Presbiteriano sudanês, Rev.

João Jok

Chol,recebe visiiantedos EstadosUnidos,oPresidente

do Supremo Concãio

daIgrejaPresbiteriananos

EUA.

Khartoum,

Sudão-

Em dezem

bro último, mais

de

3.000 pessoasestiveram presentes paracelebraraprimeiraformatu- radoColégio TeológicodoNilo.

A

cerimónia animada terminou

com

vivaseabraçospara os23 formandos. Dois moderadores

(presidentes) - o da Igreja Pres- biterianado Sudãoeoda Igreja Presbiteriana Evangélica

do

Sudão-dirigiram a palavra para os que acabaram de recebero diploma.

Esta formatura reaMzou-se

num

paísarrasadoporguerra ci- vil, na qual o poderoso Norte

muçulmano

procuraimporaLei

Islâmicaaos povos pobresdoSul,

ondeoCristianismoestácrescen- do.Nesta guerra, apopulaçãodo

Sul, que era de 6 milhões

em

1983,

quando começaram

as hostilidades, decaiu para 4 mi- lhões. Apesar da perseguição anti-cristãperpetrada pelo gover- no do Nortedo Sudão, acomu- nidadecristã

do

Sultemcrescido

em

2 milhões nos últimos 12 anos.

Os

recém-formados

do

Colégio Teológico do Nilo irão ajudar asupriranecessidadepre-

mentepara lideranças sudanesas, capazesde educarosnovos con- vertidosnadoutrinaenosprincí- pioséticos cristãos.

Movimento para reformar a Igreja

Católica Romana

Estados Unidos -

Um

mo- vimento leigodecatólicos ro-

manos

norte-americanos pre- tende obter

um

milhão deas- sinaturas

num

abaixo-assina- do,buscando pressionara hi- erarquiapara

uma

reformara- dical da Igreja. Trata-sedere-

formara doutrinada infalibili-

dade papal, da lei canónica

proibindoaordenaçâode mu-

lheres,edaexistênciadoceli- batoclerical.

Os

organizadores do

movimento

planejamapre- sentar o abaixo-assinado ao Vaticano na Páscoaou Pente- costesde 1997,após

uma

gi-

gantesca romaria de protesto, juntamente

com

católicos ro-

manos

da Europa.

:

' --V

Reação hindu

contra o

Cristia-

nismo

Raipur, índia-

Um

político fundamentalistahindudecla- rou guerracontraoCristianis-

mo, prometendo reconverter ao hinduísmo 100.000 cris- tãos no Estado de

Madhya

Pradesh.

Membro

do Parla-

mento da índia, Dilip Singh judeo proclamou o ano de

1996

como

"o

Ano

de Re- conversão".

Novo livro

desvenda o pentecos-

talismo

En laFuerzadeiEspfritu - Los pentecoslales en Amér- cica Latina, un desafio a las iglesias históricas.

O

presentelivro,

como

afir-

ma

o Rev, Abival Pires da

Silveira,ex-presidenle doSu- premoConcíliodaIPIdoBra-

sil, é

uma

excelente introdu- çãoà discussãosobre o valor, osignificadoea contribuição,

em como

os limitese exces- sos

do

penlecostalismo.

Edição conjunta da Asso- ciação de Igrejas Presbite- rianas eReformadas da

Amé-

ricaLatina(AIPRAL)edoCen-

tro Evangélico Latino-Ameri-

cano de

Estudos Pastorais (CELEP). Pedidos: Departa- mento de Comunicações do CLAI,Patria640yAmazonas, piso

n,

Casilla 17-08-8522, Quito, Equador.

Morre pioneira do ecumenismo

Genebra-

A

28 dedezembro

último,faleceuMadaleineBardot,

membro

da IgrejaReformada da França, cuja extraordináriacami- nhadacristãfoi usadaporDeus para efetuarareconciliação epaz entre pessoas,povos eigrejas

em

meio ao

mundo

de desconfian- ça,ódio,divisão eviolência.

Durante a segunda Guerra Mundial, Madaleine destacou- seheroicamente

como

secretá- riageralda

CIMADE

-aorgani- zação das igrejas protestantes francesas para prestar assistên- ciaaosrefugiadosdoconflitona Europa.

Na

França,ocupadapor tropasalemãs,elapenetravaos

campos

de concentração, aju-

dandocentenasdepessoasaes-

caparemdamortenas

mãos

dos nazistas e seus colaboradores.

Graças à cooperação estreita entre

CIMADE,

aFederaçãoPro- testante Francesa eo Conselho Mundial de Igrejas (CMt),

em

processo de formação

em

Ge- nebra naquela época,

Mada-

leine e outros

membros

da

CIMADE

puderamatravessar as fronteirasda França levandocri-

anças eadultosjudeus e

mem-

brosdaresistênciafrancesa para asegurança na Suíça,

com

ris-

co daprópria vida.

Após a Guerra, Madaleine Bardot participou

em

esforçosde reconciliaçãoentie seupaíse a Alemanha, no assentamentode refugiadosdeguerra,eno Depar- tamento da Juventude do CMI, recém-constilufdo

em

1948. Pos- teriormente,elaíoia primeiradi- retoradoDepartamento deCoo- peração de

Homens

eMulheres naIgrejaenaSociedadedoCMl, lançandoasbases decisivas para o atual movimento ecuménico entreasmulheres.

Alguém, que

acompanhou

acarreiradeMadaleineBardot,

comentou

sobre sua vida:

"Onde

quer que estivesse, ela tecia laçoshumanos... enrique-

cendo

tanto a vida própria

como

a vida dosoutros'.

Menonitas em festa

Fontes: Highiights (IPEUA),

, ENI,Rápidas . ..

Ulrecht, Holanda -Estoano, os menonitas ao redordo mun- doestãocelebrando o 500°ani- versário

do

nascimento

do

Reformador holandês,

Menno

Simons(1496-1S61), cujo

nome

foi adotado pelas comunidades dequeorientou.

Contemporâneo de Lutero e Calvino, sua obra teológicamai- or,

O

fundamento dos ensina- mentoscristãos,deuforma, con- teúdo e direção ao perseguido movimento anabatista. Simons ensinouquecristãosnão

devem

fazerjuramentos, portararmas,ou assumir cargos governamentais, mantendo-seseparadosdo mun-

do

e vivendo sobrtamenie

em

unidade e paz. Precursores

em

matéria deobediência,da práti- cadenão-violência eda liberda-

de religiosa, os menonitashoje contam cerca de

um

milhão de

membros em

Iodo o mundo,a maiorianosEUA,

« Durantp 1996,aHolandesU .

sendo o local de conferências menonitasnacionais einternaci- onais,exposições sobre a histó- ria menonita, concertosdemúsi- camenonitaeoutras festividades além da conferência maiorno mês de maio, organizada pelas IgrejasMenonitas daEuropa.

Menno Simons

(1496-1562),

"Pai"Espiritualdos

•j-í-'],* Menoniias r)

(8)

o Estandarte

JUNHO/1996

Seminário Teológico de Londrina

Reminiscências e realidades

I embro-me bem, emborafos- I se aquele o

meu

primeiro

Jj

^no deministérioe aquela a minha primeira participação na Assembleia Geral da Igreja, dos acalorados debatesde 1978

em

torno da criaçãoou não de

um

segundoseminário paraa IPI.

O

SupremoConcílio,reunidona1*

IPIde Osasco,finalmentedelibe- rou mstalar mais

uma

casa de profetas,

em

Londrina,noParaná, embora muitosachassem quea Igrejanãoprecisava desse"luxo".

Essatendênciaera tão foneque só na legislatura eclesiástica se- guinte, noanode 1962, o Semi- nário iniciou suasatividades.

Foi escolhido para dirigi-lo oRev.Antoniode

Godoy

Sobri- nho,quena épocaaindaregia,

com

pleno êxito,

uma

institui-

ção educacional das mais im- ponanlesdonortedoParaná, o Centro deEstudos Superioresde Londrtna (CE5ULON).

O

Rev,

MessiasAnacletoRosafoiopri-

meiroDeãoea1'IPIde Londn-

n.'foia primeiracasaqueabri- gou oSeminário.

No

ano de 19B5, deu-se a muti .nça para a casa definitiva, um^i-aliosapropriedade

em

bair- ronituedacidade,ondefuncio- nava

uma

escola-modelo infan-

til Th-dios modernos, praça de espores(incluindo piscina),mui- toverde.FoiDeus

quem

dirigiua Funri. ção Eduardo CarlosPerei- ra, presidida então pelo Presb.

Natir (Jo Valle Martins, a fechar nc^úcio

com

oproprietário, en- frf•nI.^ndo a concorrência

com

oi"iov interessados

em

comprar o"PineHill"(nomepeloqualera conhecido olugar). Tive oprivi- légio'Ip irconhecera novacasa doSf-rninánodeLondrina,quan- do r' realização do Supremo Con< nna cidade,

em

1984.Fi-

queiencantado

com

o lugar!

Na

oportunidadeoDr,RubensCintra Damião,vendo o

meu

entusias- mo,"profetizou":"Vocêaindavai ser professor aqui".

Desdecedo, o STL tevesua existência relacionada

com

mis- sões. Às primeiras turmas, por determinação do

Supremo

Concílio,foi oferecido

um

cur- sodeTeologia

com

concentra- çãoespecial

em

missiologia.

A

Idéia da Igreja era a de que o SemináriodeLondrina viesse a formar missionários, dentro de

uma

visãoperseguida por tan- tosanos.

A

existênciadessecur- so levou o Rev. Paulo deMelo CintraDamião,entãoSecretário Executivoda Junta de Missões, afixarresidência

em

Londrina, trabalhando na coordenação do empreendimento.

Embora o curso não tenha prosseguido, pois verificou-se a impossibilidadedese obter mis- sionáriosou missiólogosapartir

doalunadoquevinha para oSe- minário buscando o pastorado,

um

fato importantíssimo decor- reudaí;ajuntade Missõesfixou sua sede

em

Londrina, funcio- nandonoSeminário.

O

casamen-

to mostrou muito cedo as suas virtudes:foiapartirde1968,

com

asede daSecretaria de Missões

(onovo

nome

daJunta)

em

Lon- drina,que o trabalho missioná- rioda IPIpassoupara

uma

nova

fase,

em

termosde organizaçãoe profissionalização.

O

Rev.

Mathias Quintela de Souza,

como

Secretário Executivo da SMI,foi

um

dosresponsáveispor essepassoaoladodoRev.Godoy, defensordeprimeira horadains- talação da Junta de Missões no prédiodoSeminário.Hoje, édifí- cilsepararoSemináriodaSMI.

O

STL temsidoabençoado

com

a

Alunos, funcionários e professores doSTL,

presença da Secretaria de Mis- sões

em

seuseioe aSMIdesfnjta

da colaboração, do apoio e da simpatiadetodaa famíliadoSTL.

Pelos corredores do Seminário, professores e alunosdoSTL, mis- sionários e equipe da SMI, palmilhamosmesmoscaminhos etêmos

mesmos

sonhosdamis-

sãooutorgada porJesusCristo.

Em

1988,a "profecia"doDr.

RubensCintraDamiãoseconcre- tizou.Fuiconvidadoparaintegrar o quadro de professores do Se- minário de Londrna. Deixei o pastoradodaIPIdo Cambuci,

em

SãoPaulo,para fazer partede

um

projetonovo

em

termosdeIgreja Independente:

uma

equipe de professores de tempo integral, incluindo Diretor e Deão.

No

ano seguinte, o curso, que era noturno, tomou-se

também

de tempo integral para os alunos,

com

aulas pela

manhã

e àtarde.

Em pouco tempo

percebeu-se quehaviacondiçõesde realiza- ção de

um

trabalho superiorao queatéentãosefazia:osalunos

podiam

usar o

tempo

para pesquisar mais, aproveitar a bi- bliotecae aodentaçãoexlra-clas- sedosprofessores.Sentiu-seque o Seminário"cresceu".

Provavelmente oRev.Eduar- doCarlosPereira,quetinhaoSe- minário

como

"a menina dos olhosda Igreja", teria aprovado amudança.

Os

Evangelhosnosensinam queaoquemuitoédado, muito é pedido. Recebendo da Igreja nacional os apoios e sustento para o seu projeto,o Seminário de Londrina entendeuque pre- cisavacorresponderàsexpecta-

tivas, tpor issoque tem se lan- çadoa

uma

tarefatripartite, ins- pirada nas áreasde atuação das universidades: ensino, pesquisa eextensão. Quanto aoprimeiro ponto, é importante salientar que,

em

14anos,oSTLentre- gouàIPI96 ministros e9outros bacharéis

em

Teologia (mulhe-

res), todosatuanles no ministé- rio da nossa Igreja. Outros 16 bacharéis estãoaluando pasto- ralmente

em

denominações ir-

mãs.

O

espírito que conduz o bacharelado

em

TeologiadoSe- mináriodeLondrinaé

ode uma

sólidaformação académica ali-

ada à seriedade na vidade fé.

Tudo isso,

com

muita lealdade efidelidade àIgreja.

O

STL,atra- vés de sua Direção e de seus professores,procurapassar isso

aosseusalunos

como um

com- '«promissodehonra.

Rev.

Éber

FerreiraSilveiraLmta, ProfessordeHistóriadaIgreja

no STL

Face à crescente necessida- de deatuatizaçâopastoral,oSTL, desdeoiníciode1995,

vem

ofe- recendo

um

programa de pós- graduaçâo"tatosensu",denomi- nado"especialização

em

Teolo-

gia".

A

CongregaçãodoSeminá-

rio

nomeou

o Rev. Júlio Pauto Tavares Zabatiero e a

mim como

coordenadores desse programa, que visa fornecer instrumental académicoe prático para pasto- reseleigos,afimdequeaperfei-

çoem

seu trabalho junto àcomu- nidadelocal.Aespecialização

em

Teologia conta

com

dez alunos (turmade 95), esperando-se ou-

trostantosna turmade96.

Atendendo

ainda aos pro- gramas de revalidação e reci-

clagemprevistospela Constitui- çãodaIPI,oSTL procuraauxili- araquelas pessoas que, interes- sadas

em

serviràCausadeCris- to na Igreja Independente,

têm

um

curso deTeologia feito

em

outras instituições. São

em número

de 2 os alunos matri- culados nesseprograma, queé coordenadopelo próprio Dire- tordoSTL.

O

Departamentode Músicado Seminário,além deoferecerdisci- plinasdaáreaparaocursoregular deTeologia, ministraaulasparticu- laresdeinstrumento, cantoeteo- riamusical.Atéoanopassado, era coordenadopelamissionáriairlan- desa Dra. Ruth E. Addley,

Com

a voltadocasalAddleypara sua pá-

tria(oRev.Billeranossoprofessor dasáreas deMissiologia e

Novo

Testamento),oSeminárioficousem

uma

pessoade dedicaçãoexclusi- va paraaárea. Há, porém,

uma

grande probabilidade de contar-

mos com um

especialistapara o ano que vem. As conversações, paraque issose concretizees- tãobas&nteavançadas.

Dentro

do campo

dasativi- dadesmusicais, o Semináriode Londrina

vem,

já há alguns anos, mantendo

um

corai, for-

mado

por alunosdacasa.

O

res-

ponsável atual pela direção

do

coral é oRev. Denis

do

Amaral Camargo, ministro de música,

filho

de

ilustre família presbiteriana independente.

O

coraltemvisitadoigrejas(aceita convitesi)eparticipadodasprin- cipais solenidades promovidas pelo Semináriode Londrina.

no seu terceiro

ano de

funcionamento, o programade instrução teológica de missio- náriosda SMI,estes já aluando no campo, é

uma

das mais im- portantes contribuições

que

o SemináriotemdadoàIgrejana- cional.Talprogramaconsisteno bacharelado

em

Teologia, ofe- recidoaosobreirosda Secreta- riadeMissões

num

regimedife- renciado dos alunos do curso regularde Teologia. Para parti- cipardesseprograma, omissio- nárioprecisaestarligado àSMI, tero segundo grau completo e ter concluído

um

curso de

instituto bíblico ou equivalen-

te.Durante o ano,osalunosfre-

quentam

as aulas

do

STL

em

quatro períodos dequinzedias, enfrentando

uma

carga-horárra elevada. As exigências desse programa são as

mesmas do

cursoregular,inclusiveexegese emonografiateológicaaofinal.

Nesse

momento,

são quatro os missionários que estão cursan- do obacharelado.Estáprevisto o ingresso de

uma

nova turma noano que vem.

A

pesquisa no

campo

teoló- gico

também

temsido

uma

cons- tante preocupação

do

Seminá-

rio Teológico de Londrina.

O

corpo docente está se e^prefi-í',)-.

(9)

SECRETARIA RIA DE lEB^SI llll 11^

FORÇAS LEIGAS )

JUNHO DE 1996

Coordenadoria Nacional de Adultos

Encontro de coordenadores

no Paraná

Com

alegria

estivemos

partici-

pando, nos

dias

20e21 de

abril,

do Encontro das Forças

Leigas

do

"Presbitério Sul

do Paraná", sob a

coordenação do Rev. Carlos Fernandes Meyer, secretário

presbiterial.

No bonito e

frio

acam- pamento da

1^ IPI

de

Curitiba,

co- ordenadores de

adultos

de

1

0

igre- jasestiveramreunidos

sob o coman- do de Paulo e

Clarice

Gomes, Co- ordenadores

Regionais,

numa

pro-

gramação

iniciada

no sábado com um

culto especial

com Santa Ceia e encerrada no domingo com o

al-

moço de confraternização.

Prestigiando

o evento, além do

se- cretário presbiterial,

os

pastoresAl-

ceu Roberto

Braga, presidente

do

Presbitério

e Edison

Gutierres

da

IPI

de Anton

ina.

Conosco, os

assesso- res

Francisco e Wilma de Almeida que, além da presença sempre

sim- pática

e amiga, fizeram a

divulga-

ção da "Alvorada" e "O

Estandar- te"

passando também informações sobre a

Igrejanacional.

Que Deus

esteja

abençoando o trabalho naquela

região,susten-

tando os irmãos e animando-os a prosseguir na caminhada do povo de Deus.

- -v : . ' -

Boletim Irmanação

Namoro com a IPB

Vai indo

bem em lermos de

Coordenadoria

de

Adultos.Estivemosfa-

lando

em

Encontro

de

Casais,

no

dia

30 de

março,

em

Águas

de

Lindóia,promo- vido peloSínodo

de Campinas

da Igreja Presbiteriana

do

Brasil.

-Iaci foi preletora

no

dia 13/04/96

de

Retiro da S.A.F

do

Presbitério

de

Campinas,

falando sobre

o tema "Em

busca da

uma

espiritualidadeIntegral", já está

convidada

a falar

no Chá

Evangelístico dessa igreja

no

dia 22/

06/96.

-No

dia

09 de maio

estivemosfa-

zendo uma

palestra

na

3' Igreja Presbiteriana

de

RioClaro(S.P.)

POVO DE DEUS CRESCENDO COM

UNIDADE E

PARTICIPAÇÃO

Moto:

"...cresçamos

em

tudo naquelequeé acabeça.Cristo.

"

[Eléclo«41SJ

CONGRESSO

NACIONAL DE ADULTOS

Coordenadoria NacíonoldoAdultos

IgrejaPresbileríanaIndependentedoBrasil

iopdrinat.IB^.^l(íe,julho

de

1996

Jantar com o

deputado - Rev.

José Carlos

Vaz de Lima

A convite do Revjosé Carlos Vaz de Lima, deputado estadual

em São Paulo, estivemos

partici-

pando no Hotel Nacional em

Campinas, do lançamento do

li-

vro "Mercosul

eTributações:

Mer- cados Regionais

e

Globalização da Economia", edição

integra!

do Seminário do Sindicato dos Agentes

Fiscais

de Renda do

Es-

tado de São Paulo, do qual o Rev.José Carlos é

presidente.

Foi gratificante

ver um servo

do Senhor, comprometido com

o Reino, sendo respeitado e ad- mirado por sua liderança junto a

um

sindicato.

Louvamos ao Senhor porque

Ele

tem levantado homens

dis-

postos a ocupar o seu espaço en- quanto

cristãos.

Agradecemos ao Rev. José Carlos pela deferência e pela maneira como fomos tratados e distinguidos por

ele

durante o

jantar.

Deus o abençoei

[Leia e Assine: 1

Alvorada J

Referências

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