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Exposições museológicas. Narrativas, experiência e conexões.

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Academic year: 2022

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Narrativas, experiência e conexões.

resumo

Este artigo apresenta investigação em curso sobre exposições museológicas promovidas por responsáveis de coleções de traje/moda.

A análise centra-se nas narrativas, experiências e conexões baseadas em produtos de design produzidos no âmbito da indumentária, sob o propósito de identificar os modelos expositivos mais relevantes na valorização desses objetos, e na prestação de informação pública sobre eles, e sobre o universo social que lhe está associado. As exposições presenciais constituem o ponto de partida, mas recorre-se à comparação com outros meios, nomeadamente, exposições virtuais e websites dos museus.

A amostra da investigação centra-se em quatro estudos de caso, Museu Nacional do Traje, Museu do Design e da Moda, Museo del Traje-CIPE, Victoria and Albert Museum e, estende-se por outros casos comparativos do contexto internacional. A metodologia adotada apoia-se em referencial bibliográfico, pesquisa etnográfica, entrevistas e avaliações qualitativas.

Duas hipóteses orientam essa abordagem ao tema:

A noção de que as exposições de artefatos de traje podem ser inovadoras em relação às exposições de outros objetos: a roupa consiste de movimento, toque, usabilidade;

A noção de que o potencial de ensino e difusão com uma cultura de design, no contexto português, é um campo relevante à visibilidade pública da indústria da moda em Portugal.

palavras-chave

moda . design . comunicação . exibição . interação . museu . patrimônio cultural Rafaela Norogrando

Designer

Doutoranda no Programa Doutoral em Design na Universidade de Aveiro desde o ano letivo 2010/2011.

Investigadora no ID+ | FCT norogrando@ua.pt

João A. Mota Orientador Designer, PhD.

Universidade de Aveiro Investigador no ID+

joaomota@ua.pt

Nuno Porto Coorientador Antropólogo, PhD.

Museum of Anthropology at the British Columbia University (diretor associado e investigador) Investigador no CRIA

nuno.porto@ubc.ca

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introdução

Dado o objetivo do UD12 como encontro de doutorandos para reconhecimento e troca de informações referentes a área do design, este artigo apresenta investigação doutoral com a especificação do seu objeto de estudo, problemática, abordagem metodológica e objetivos.

Acrescenta-se ainda, que esta investigação foi iniciada em Abril de 2011 e desenvolve questões levantadas em estudo anterior, onde o contexto museológico de temática traje/moda foi abordado pela área da antropologia social e cultural a nível de mestrado [1].

Desde Janeiro de 2012 é abarcada pela FCT, Fundação para a Ciência e Tecnologia, na área científica “Arquitetura, Urbanismo e Design”, co-financiado pelo Fundo Social Europeu.

objeto de estudo

A investigação aborda museus de traje/moda e tem como objeto científico as exposições apresentadas por esses museus. É tido como certo que a atuação expositiva desses está diretamente relacionada com sua coleção patrimonial e seu posicionamento estratégico e tático. E ainda, considera-se como “exposição do acervo” as situações em que este é disponibilizado ao público, seja em contexto presencial ou virtual.

Há de se considerar também que os objetos dos séculos XIX, XX e XXI, salvaguardados por estas instituições, estão vinculados à sociedade de consumo, a metodologia projetual e a indústria, o que, forçosamente transporta essas instituições para um outro contexto museológico, não por serem de moda, mas por tratarem de objetose contextos fortemente presentes no circuito comercial1.

1 Como também é o caso, na atualidade, de alguns museus de arte contemporânea. Completamente diferente da situação vivida por museus de etnografia/antropologia.

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Corpo » movimento, tato, sensação » vestir, usar, transformar

Tem Tem Tem

Tem á tica: tica: tica: tica:

MODA MODA MODA MODA

Contexto:

Contexto: Contexto:

Contexto:

MUSEOL MUSEOL MUSEOL MUSEOL Ó GICO GICO GICO GICO

EXPOSIÇÕES

Narrativa Patrimonializada

Através das exposições verifica-se as narrativas, experiências e conexões traçadas sobre os objetos de moda.

Neste momento a sociedade tem acesso direto ao seu patrimônio cultural e é neste momento que parte do trabalho institucional (e do acervo) está: visível, exposto.

fig 1 – objeto de estudo

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Os museus surgem do ato de colecionar e conservar, em uma constante atividade – de busca, seleção, valorização, classificação – que produz narrativas implícitas, em uma direta relação com os conceitos de patrimônio, coleção e identidade [2,3].

Nas últimas décadas diversos investigadores vêm alertando e tecendo críticas acerca da responsabilidade das instituições museológicas ante o corpo social, principalmente a necessidade de mudanças conceituais e práticas na maneira de atuar [4-9], a

contextualizar-se e conectar-se aos públicos e comunidades envolvidas com os patrimônios salvaguardados.

Em 2007 o ICOM adotou diretrizes que buscam estar mais de acordo com o contexto contemporâneo, tal como a responsabilidade dos museus em não somente guardar, mas oferecer possibilidades para a apreciação, compreensão e promoção para outros serviços e benefícios públicos. E ainda, exige que as coleções sejam trabalhadas junto das

comunidades que elas originaram e/ ou delas utilizam-se [10].

Estas comunidades/sujeitos muitas vezes estão agrupados pelas atividades que praticam, em atividade direta com as instituições, ou, quando relacionados ao processo de visitação, critérios são utilizados para generalizá-los, tal como o nível de informação requerida, ou o tempo que dedicam à uma exposição [11]. Conforme afirma Chagas [12], a preservação de um patrimônio e o reconhecimento deste como tal só é possível se compartilhado entre todos que estão envolvidos nessa prática social de emitir e receber discursos, em uma ação contínua de agregar valores seja de geração em geração ou em uma mesma.

A classificação ou a constituição conceitual da instituição museológica é abrangente e carregada de responsabilidades éticas e morais. Também é instituída de uma auto-

suficiência relativa para que seja capaz de concretizar todos seus objetivos, pois não sendo uma empresa com fins lucrativos depende que alguma instituição a auxilie, ou, mesmo que os mandamentos de conduta atribuídos [10] contribuam para alguns conceitos éticos e não- fig 2 – universo paralelo

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discriminatórios, os museus “são ficções que veiculam imagens sociais e politicamente negociadas, bem como histórica e culturalmente construídas sobre um determinado colectivo humano [e assim constitui-se em uma] construção cultural” [4].

A relação da moda e do sujeito, cada qual com suas subjetividades e complexidades, é formada por diversas ligações interdisciplinares, e mesmo mutáveis e inconstantes, dado que é um fenômeno social. Moda e museu sobrevivem de matéria sagrada, de objetos munidos de simbolismo, e ambos, alimentam-se desse para ativarem sua existência. O museu sacraliza os objetos quando tira-os do circuito econômico. A moda, munida de artifícios como griffe (marca) e de sua permanente dinâmica interna de sucessão de novidades e distinção, ao que Bourdieu atribuiu como seu próprio motor [13], também sacraliza os objetos. Entretanto a moda não os retira do circuito econômico, pelo contrário, esses são polarizados e a eles é dado outro significado em sua natureza social [13].

Todavia, os museus de traje/moda adotam como critério de patrimonialização os

simbolismos utilizados pela moda [1], ao que Bourdieu chamaria de ciclo de consagração.

Esse é um dos pontos em que Moda e Museu mais se conjugam, entretanto é pela dicotomia de um contexto e outro que curadores se debatem, pois uma exposição museológica impõe desafios para os que buscam aproximar as experiências e perceções de um contexto para as exigências do outro.

Para a exposição de objetos patrimoniais tem-se como regra de conservação diversos cuidados estabelecidos para sua salvaguarda, os quais, afastam a narrativa e experiência percebida daquela que é compreendida por experiência vivida. Não existe criação de moda sem a dimensão sensorial plástica, a sensação do corpo junto do objeto [14,15]. Da mesma maneira é o processo de utilização do objeto, onde o contato é de revestir um corpo vivo, aderir-se a este como se intrínseco fosse ao conjunto formado (físico e pisicossocialmente).

fig 3 – sacralização / ciclo de consagração

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Entretanto as exposições pouco proporcionam esta experienciação e apreciação do objeto de maneira que ele possa ser entendido [16-18] por seus diferentes públicos.

Como também faltam conexões entre as instituições e suas comunidades, e aqui destacamos o cenário português.

No contexto focal de museus de traje/moda – ou artes decorativas – muita coisa ainda está por ser feita e profissionais que trabalham diretamente com estes, em diferentes áreas, posicionam-se sobre o assunto na tentativa de apresentar a importância que estes objetos têm para o contexto atual de ensino da área [7,19] e consequentemente o mercado que isto abrange [20].

problemática

Os objetivos científicos deste trabalho procuram atender as problemáticas e lacunas encontradas no contexto escolhido e, com foco ao objeto deste estudo, busca-se responder as perguntas:

Como são apresentadas, feitas e conectadas as narrativas da moda em exposições museológicas?

Como transmitir a imaterialidade e a necessidade de movimento, toque, e usabilidade que os objetos de moda exigem para sua compreensão, mais próxima de seu estado de

conceção e utilização, para que seja possível a reinvenção desta perceção para as práticas e experiências na atualidade?

fig 4 – algumas referências da cultura material pelo contexto contemporâneo de moda

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abordagem metodológica

O tema apresenta uma complexidade a qual requer a busca por referencial teórico em diferentes disciplinas: Design, Design de Exposição, Teoria da Moda, Comunicação, Semiótica, Sociologia, Antropologia e Museologia. Considera-se como foco: curadoria, exposição e narrativas da cultura material e estudos de caso direcionados a exposições ou parcerias entre instituições/ comunidades/ grupos.

Uma segunda abordagem é através de pesquisa de campo, a qual segue as orientações éticas e metodológicas orientadas à pesquisa etnográfica, o que requer a oficialização institucional do que é pretendido. O campo é homogêneo em termos de reconhecimento e caracterização institucional, mas a diversidade de estratégias narrativas e institucionais existentes acabam por formar contextos diferenciados a requer processos específicos, no entanto, a abordagem consiste-se por observação, ou observação participativa, notas de campo, registro fotográfico, coleta de dados e entrevistas (semiestruturadas) Considera-se possível a utilização de questionários para questões mais diretas com a intenção de obter informação quantitativa.

São casos centrais de estudo, pela representatividade no contexto nacional e internacional, os seguintes museus: Museu Nacional do Traje e Museu do Design e da Moda, ambos em Lisboa, Museu del Traje-Centro de Investigación del Patrimonio Etnológico, em Madrid, e, Victoria and Albert Museum, em Londres. Um dos casos encontra-se em desenvolvimento e os outros já foram trabalhados e seguem para futuras verificações. Como casos

comparativos, por uma visualização mais ampla do cenário internacional já foram verificadas, com procedimento similar aos casos centrais, outras 5 instituições em diferentes países. Os casos são separados em centrais e comparativos por motivo de viabilização da pesquisa em termos de recursos/tempo e aprofundamento científico.

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A verificação da narrativa patrimonial feita por estas instituições é feita também por uma terceira abordagem: análise qualitativa dos websites com base no conteúdo apresentado – comunicação sobre o acervo e informações a este relacionadas. Os critérios de avaliação baseiam-se em estrutura, usabilidade, organização, conteúdo, grau de interatividade e atratividade para estimular um interesse pelo museu e suas exposições. Estas linhas qualitativas de análise seguem os parâmetros mencionados no website Avelar e Duarte [21]

com base nas diretrizes de usabilidade do Massachusetts Institute of Technology [22].

Com todas as informações levantadas são feitas análises comparativas entre os casos de estudo com base nas exposições do acervo pelos meios anteriormente referidos. Esta síntese junto das reflexões teóricas geradas pelas referências bibliográficas efetiva uma seleção qualitativa dos processos mais representativos à resposta das perguntas que este estudo baseia-se, e por conseguinte, a estruturação do guião expositivo com inovação no conceito-prática de comunicação de patrimônio de design e de indumentária.

Por fim, mas entrelaçado aos processos descritos está o registro textual, o qual segue em desenvolvimento constante e em simultâneo, o que auxilia na verificação das informações e análises.

objetivos

objetivos gerais

Produzir uma base de dados inédita em documento atualizado e com abrangência internacional por uma lista alargada dos museus de moda/traje no contexto global;

Analisar as exposições museológicas (casos centrais);

Verificar conexões entre esses museus (estudos de caso) e seus públicos/comunidades.

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objetivos específicos

Consistem no diferencial desta pesquisa em termos de produção teórico-prática, traz como novidade a conceção de uma matriz interpretativa capaz de:

1) Atender diretamente as necessidades de pesquisa de um público especializado pelo alto nível de informação requerida, para assim responder às necessidades do sistema desde pequenas empresas, estudantes ou profissionais, até macro indústrias de produção, pesquisa ou comunicação e instituições de ensino;

2) Apresentar o objeto de moda e a imaterialidade intrínseca a este de maneira a ser percebido por diferentes públicos. Ou seja, sinalizar recursos que aproximem a narrativa museológica da compreensão que se tem do objeto pela experiencia vivida em contexto social e por seu contato com o corpo. As roupas são concebidas pelo toque para serem usadas em um corpo físico e psicossocial;

E ainda, projetar para a matriz o registo documental de salvaguarda de saberes específicos de importante área de atuação econômica no sistema global: A moda é alvo de críticas e reflexões quanto ao seu papel frente a sociedade capitalista e os recursos naturais, o que torna o objetivo deste trabalho relevante pelo fato de abarcar não somente a intenção de desenvolver modelos expositivos de objetos, mas também as atividades e conexões imateriais que lhe estão associadas. Estas, esquecidas face ao sistema industrial, poderão ser relevantes na sua recriação e inovação, já que é nesse processo de ciclos e

contraciclos que o sistema de moda se perpetua.

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Em uma representação gráfica de relação, apresenta-se alguns agentes/conceitos diretamente envolvidos ao contexto museológico, mas como é possível verificar na figura 1, o contexto é fluído e como todo sistema complexo, e em contexto contemporâneo, é conectado a outros agentes/conceitos em diferentes momentos, o que corresponde a um processo ativo e significa que uma instituição encontra-se “viva”, ou em vivência.

fig 5 – micro contexto museológico

contributos

Em contexto de crise há redução de verbas e investimentos, o que acarreta perdas. Mais lastimável que a perda de patrimônio é a perda do conhecimento de si e dos saberes para a sua utilização [23] na impulsão da renovação e inovação e, também, para a criação de impulsos à economia. Como já defendia Macdonald [24], a importância dos museus para o futuro da sociedade estaria muito mais em sua atuação junto dos públicos para o

compreendimento e exploração da informação que retêm, do que uma posição passiva de depósito. Bem como, acredita-se que a atuação dos públicos também não deveria ser passiva, mas, conforme debatido em evento nacional2, o caminho inicial deve partir das instituições.

As questões abordadas na investigação apresentada são relevantes para mais de uma área de conhecimento como contributo teórico e prático para a construção e registo de uma história ativa e para a verificação de acervos e futuras exposições narrativas. E ainda, para a consolidação de pesquisas que já estão em desenvolvimento no âmbito da valorização da cultura material, ou mesmo profissional (design) e identitária (portuguesa).

Apresenta importantes reflexões acerca da instituição museológica, o que traz uma abertura de possibilidades a serem trabalhadas tanto em nível estratégico institucional como em contexto expositivo de narrativas culturais patrimonializadas. Isso é relevante diante do novo contexto social ao que as instituições são confrontadas e relevante para estimular outras perspetivas. Na atualidade, mediante uma crise que se estende por décadas e que parece perpetuar-se em ascensão, verificou-se que alguns museus portugueses encontram-se limitados em sua força de atuação.

2 Mesa de debate “Museus: Um exemplo”, em 18 de maio de 2011. Ciclo Fragmentos: Lugar, memória, caminho. Promovido pelo Ministério da Cultura de Portugal sob a Direção Regional de Cultura do Centro, em 2 de abril a 20 de Maio de 2011.

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Esta investigação também busca contribuir para a história do design português, porque gera ferramentas para sua narrativa e conectividade, e assim, atende a valorização da identidade e cultura de design, principalmente em sua abrangência para além da estética visual imediata.

conclusão

O museu, ao se aproximar mais dos públicos envolvidos com a produção, estudo e atividades vinculadas à temática de seu acervo, através de pesquisa, fornecimento de conhecimentos e outras parcerias, cria novos recursos para atração de investimentos e melhores condições de atuar de maneira mais ativa em seu papel ético e institucional. Além disso, cada vez mais é requerida uma diversidade de abordagens na atuação museológica que somente uma comunhão multidisciplinar é possível de promover.

O contato que o público em geral, e mesmo específico, tem com o patrimônio é muitas vezes reduzido ao momento expositivo, ampliar as referências cognitivas, as possibilidades de contato com os objetos e saberes da cultura material indumentária é um ganho para a comunidade científica, profissional e consequentemente para a população portuguesa, a formar um ciclo de conhecimento e “consagração”.

O design, em suas diferentes atuações, é um importante parceiro, principalmente, quando a coleção patrimonial é parte de sua história.

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referências

[1] NOROGRANDO, Rafaela (2011). Como é formado o patrimônio cultural. Estudo museológico em Portugal na temática Traje/Moda. Dissertação de mestrado em

Antropologia Social e Cultural, orientação de Nuno Porto e coorientação de Kathia Castilho, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra.

[2] POMIAN, Krzysztof. (1984). “Colecção”, in Enciclopédia Einaudi. Edição Portuguesa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.

[3] GONÇALVES, José Reginaldo Santos (2009). “O patrimônio como categoria de pensamento”. In ABREU, Regina e CHAGAS, Mário. (ed.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Lamparina: Rio de Janeiro. p. 25-33.

[4] PERALTA, Elsa e ANICO, Marta. (2006). Patrimónios e Identidades: Ficções Contemporâneas. Oeiras: Celta editora. 218.

[5] BOUQUET, Mary e PORTO, Nuno. (2005). Science, Magic and Religion: The Ritual Processes of Museum Magic. New Directions in Anthropology. Vol. 23. Berghahn Books : New York, Oxford.

[6] SHELTON, Anthony Alan. (2001). “Unsettling the meaning: critical museology, art and anthropological discourses”. In BOUQUET, Mary (ed.). Academic Anthropology and the Museum: Back to the Future. Berghahn Books: New York, Oxford.

[7] STEELE, Valerie. (1998). “Museum of Fashion is more than a Clothes Bag”. Fashion Theory, 2(4): p. 327-336.

(13)

[8] KARP, Ivan; KREAMER, Christine Mullen e LAVINE, Steven D. (1992). Museums and communities. The Politics of Public Culture. Washington, London: Smithsonian Institution Press.

[9] ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (eds). (2009). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2º ed. Lamparina: Rio de Janeiro. 316.

[10] Site oficial do ICOM <http://icom.museum/> Acesso em 01/06/2011.

[11] DERNIE, David. (2006). Exhibition design, Laurence King: London.

[12] CHAGAS, Mário. (2009). “O pai de Macunaíma e o patrimônio espiritual”. In ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (eds.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos.

Lamparina: Rio de Janeiro. p. 97-111.

[13] BOURDIEU, Pierre. (1974) Alta Costura e Alta Cultura. [Disponível em:

«http://www.mom.arq.ufmg.br/babel/textos/bourdieu-alta-costura.pdf» acesso em 24/01/2011].

[14] CASTILHO, Kathia e MARTINS, Marcelo M. (2005). Discursos da Moda: semiótica, design e corpo. 2º ed. São Paulo: Editora Anhembi-Morumbi. 112.

[15] GARCIA, Carol e MIRANDA, Ana Paula de. (2007). Moda é comunicação:

experiências, memórias, vínculos. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi. 128.

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Routledge: New York, Oxon. p. 371-389.

[17] FRISA, M.L., (2008). “The curator's risk”. Fashion Theory. 12(2): p. 171-180.

[18] PALMER, Alexandra. (2008). “Untouchable: Creating desire and Knowledge in Museum Costume and Textile Exhibitions”. Fashion Theory, 12(1): p. 31-64.

[19] AZZI, Christine Ferreira. (2010). Vitrines e coleções: quando a moda encontra o museu. Moda de bolso. Rio de Janeiro: Memória Visual.

[20] BELK, Russel W. (1995). Collecting in a Consumer Society. London: Routledge.

[21] Site Avelar & Duarte <http://www.avellareduarte.com.br> Acesso em 28/03/2012.

[22] Site MIT <http://wwww.ist.mit.edu/node/1592> Acesso em: 29/03/2012.

[23] NOROGRANDO, Rafaela. (2011). “A Pesquisa de Moda e o Patrimônio Português.

Perdas do Museu Nacional do Traje a infringir restrições para futuras narrativas e pesquisas”., in IV CIPED Anais : Lisboa.

[24] MACDONALD, George F. (1992). “Change and challenge: Museums in the Information Society”. In KARP, Ivan; KREAMER, C.M. e LAVINE, S.D. Museums and communities: the politics of public culture, Editors. Smithsonian Institution Press: Washington, London. p. 158- 181.

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