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TÍTULO: A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE PELO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

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Academic year: 2022

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE PELO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: Direito

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP AUTOR(ES): KAMILA DA SILVA GUEDES

ORIENTADOR(ES): DANILO GARNICA SIMINI

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CATEGORIA EM ANDAMENTO

(Os trabalhos na categoria em andamento não devem ter mais de 05 páginas, incluindo figuras e/ou anexos, se houver. Não colocar Título, nomes de Autores, Orientadores, Colaboradores e da Instituição de Ensino Superior na primeira folha, pois o sistema automaticamente criará uma folha de rosto com esses dados, para ser publicado nos anais.)

1. RESUMO

Esta pesquisa tem como propósito analisar qual função o princípio da subsidiariedade desempenha e em quais circunstâncias pode ser aplicado pelo Tribunal Penal Internacional. Para tal, é importante que se entenda o motivo pelo qual o Tribunal surgiu, sua organização interna e quais assuntos são de sua jurisdição, ou seja, os assuntos que podem ser julgados por essa esfera.

Além disso, é necessário que os Estados sejam signatários do Estatuto de Roma e estejam dispostos a cooperar e ajudar o Tribunal no que for preciso para, assim, terem seus objetivos alcançados. Para que se tenha uma interpretação simples, serão abordados alguns casos em que o Tribunal Penal Internacional utilizou do princípio da subsidiariedade para o julgamento. A execução deste trabalho se torna possível por meio de pesquisas, na forma qualitativa, realizadas no site oficial do Tribunal Penal e em artigos relacionados ao tema.

2. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema central a estrutura do Tribunal Penal Internacional e, principalmente, explicar como este aplica o princípio da subsidiariedade no âmbito internacional. Será desenvolvido a partir de seus antecedentes históricos até o seu funcionamento nos dias atuais, explicando o porquê e para que os Estados resolveram criar uma unidade internacional que julgasse os crimes que vão contra os princípios dos Direito Internacional e Direitos Humanos, estes que deveriam regir a convivência mundial.

O TPI foi aprovado pelo Estatuto de Roma e tem como um dos principais antecedentes o Tribunal de Nuremberg, criado no fim da Segunda Guerra Mundial para julgar os crimes de genocídio realizados pelos nazistas e também, neste período, houve a classificação dos crimes que seriam julgados

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internacionalmente por conta de sua gravidade e que pudessem romper com os princípios apresentados na Carta da ONU sobre os direitos humanos, sendo eles os crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes contra a paz e o genocídio, como citado anteriormente. Nesta dimensão não são os Estados que serão julgados por tais atos, e sim os indivíduos pois, como são reconhecidos como sujeitos do Direito Internacional, é obrigatório que as normas sejam respeitadas.

Quando se fala do princípio de subsidiariedade, ou da complementaridade como alguns autores escrevem, entende-se, de maneira geral, que o Tribunal Penal Internacional não pode interferir nos Estados, sem permissão, para que dê início ao processo de investigação ou julgamento, pois estes passos devem ser iniciados pelo próprio país onde houve o crime, como escreve as autoras Piovesan e Ikawa. Contudo, há exceções de quando esta regra poderá ser quebrada, como por exemplo quando ficar demonstrado que o Estado em questão não está com o propósito de resolvê-lo ou não tem condições o suficiente para prosseguir com o processo.

A realização do trabalho é justificada a partir do interesse em saber como o Tribunal Penal Internacional julga os casos criminais de maior dimensão contrários ao Direito Internacional e entender melhor como o princípio da complementaridade funciona e quais os critérios utilizados para sua aplicação.

Acredito que seja um campo de estudo bastante relevante, porém que não tenha tanta visibilidade como deveria ter, principalmente pelo fato de ser uma esfera diferente, que julga os indivíduos ao invés dos próprios Estados.

3. OBJETIVOS

3.1 - Objetivo geral:

3.1.1 - Analisar e compreender como o Tribunal Penal Internacional aplica o princípio da subsidiariedade nos casos de sua jurisdição.

3.2 - Objetivos específicos

3.2.1 - Mostrar os antecedentes do Tribunal Penal Internacional e como estes contribuíram para sua criação.

3.2.2 - Apresentar como o Tribunal Internacional Penal funciona internamente e suas relações com o Conselho de Segurança da ONU.

3.2.3 - Entender qual/is é/são o critério utilizado para que consiga exercer suas funções de acordo com o princípio da subsidiariedade.

4. METODOLOGIA

Pretende-se escrever este projeto através de artigos, buscas realizadas no site oficial do Tribunal Penal Internacional, em dados e conhecimentos coletados

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durante o caminho de aprendizagem. A coleta de dados será feita sob a maneira qualitativa, pois não será necessário a presença de fatores numéricos para a representação de dados, ademais o trabalho visa somente trabalhar com a teoria.

Será feita uma revisão bibliográfica sobre a origem, a estrutura e o funcionamento do tribunal. Além disso, será efetuado um levantamento dos julgamentos de responsabilidade do Tribunal Penal Internacional, a fim de verificar como o princípio da subsidiariedade é aplicado e interpretado.

5. DESENVOLVIMENTO

O trabalho está sendo dividido em tópicos, os quais cada um possui o seu assunto específico: precedentes históricos do Tribunal Penal Internacional, Estrutura e funcionamento, sobre o princípio da subsidiariedade e algum caso o qual se tenha utilizado do princípio, as considerações finais e as referências bibliográficas. Foi pensado com a intenção de ser um artigo científico.

Para que obtenha um resultado, é necessário o apoio do orientador (que foi auxiliando nas ideias e montagem da pesquisa), artigos científicos e sites, como por exemplo o site oficial do Tribunal e sites de revistas que tratam do assunto.

6. RESULTADOS PRELIMINARES

Por enquanto não houveram grandes resultados, mas percebe-se que o Tribunal Penal Internacional não consegue ser uma esfera totalmente

independente como deveria e também possui seus defeitos, o que atrapalha na execução de suas funções, além de que os Estados signatários na maioria das vezes não colaboram com o processo. Todavia há uma organização burocrática bem organizada e que consiga ser imparcial nas decisões dos casos.

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CATEGORIA EM ANDAMENTO

7. FONTES CONSULTADAS

CARDOSO, Elio. Tribunal Penal Internacional: conceitos, realidade e implicações para o Brasil. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012.

GERSON, Fernando. O óbice representado pelo princípio da complementaridade do Tribunal Penal Internacional para a universalização plena dos direitos humanos. Revista do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, n.51, p. 89-104, ago./dez. 2003.

INTERNATIONAL CRIMINAL COURT. Holanda. Disponível em: https://www.icc- cpi.int/. Acesso em: 20 mar. 2021.

PERES, Leonardo A. O genocídio como problema internacional contemporâneo: um estudo do caso sudanês. 127 p. Dissertação (Mestrado).

Instituto de Relações Internacionais, Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

PIOVESAN, Flávia; IKAWA, Daniela Ribeiro. O tribunal penal internacional e o direito brasileiro. Dossiê. Disponível em:

http://www.corteidh.or.cr/tablas/r33247.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.

PRIZON, Leisa Boreli. Tribunal Penal Internacional: prevalência dos direitos humanos e o aparente conflito com a Constituição Federal brasileira. p 12 - 96.

Dissertação (Mestrado). Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP, São Paulo, 2008.

SILVA, Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da. O genocídio como crime internacional. Belo Horizonte: Del Rey, 1998.

SOUZA, Mariana S. de.; SILVA, Tainara C. S. da. Antecedentes históricos do Tribunal Penal Internacional e seus reflexos para a construção do Direito Internacional dos direitos humanos. Regrad, UNIVEM/Marília-SP, v. 10, n. 1, outubro de 2017.

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SOUZA. Artur de Brito Gueiros. O Tribunal Penal Internacional e a proteção aos Direitos Humanos: uma análise do Estatuto de Roma à luz dos princípios do direito internacional da pessoa humana. Boletim Científico da Escola Superior do Ministério Público da União. Brasília, v.2, n. 8, p. 9-31, jul./set, 2004.

Disponível em: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/boletim- cientifico-n.-12-2013-julho-setembro-de-2004/o-tribunal-penal-internacional-e-a- protecao-aos-direitos-humanos-uma-analise-do-estatuto-de-roma-a-luz-dos- principios-do-direito-internacional-da-pessoa-humana. Acesso em: 27 abr. 2021.

TURRA, Karin Kelbert; OBREGÓN, Marcelo Fernando Quiroga. Uma breve análise dos tribunais internacionais ad hoc: violação ao princípio do juiz natural?

Revista de Direito Internacional e Globalização Econômica. Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP, São Paulo, 2019. Disponível em:

https://revistas.pucsp.br/index.php/DIGE/article/view/44012. Acesso em: 15 jul.

2021.

Referências

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