III Seminário Brasil-Japão de Manejo Ambiental Sustentável e Tecnologia Parque Tecnológico de Itaipu 27-28/11/15
Harmonia Socioambiental em Obras de Infraestrutura
Daniela Satie Maekawa
ABRAEX
MISSÃO
•Divulgar e participar da seleção de novos bolsistas, prestando- lhes orientações sobre o dia-a-dia no Japão;
•Apoiar e participar dos eventos culturais e técnicos promovidos pela Embaixada do Japão e pela Agência de
Cooperação Internacional do Japão - JICA;
•Promover o fortalecimento das relações bilaterais Brasil-Japão;
•Estabelecer parcerias com os associados, com a finalidade de divulgar seus trabalhos profissionais
•Promover o intercâmbio com outras associações.
Associação Brasiliense de Ex-Bolsistas Brasil-Japão Jurisdição: DF-TO-GO
Fundação: 31/03/1996 Associados:~500
www.abraex.org.br
Harmonia = Cooperação das Inúmeras Dimensões Obras de Infraestrutura = Licenciamento Ambiental
Equipe Multidisciplinar
Instituo Akatu
Meio Antrópico: O Perfil Profissional
Harmonia Socioambiental em Obras de Infraestrutura
Desafio: Expansão da Infraestrutura e Conflitos Socioambientais Licenciamento Ambiental : Gestão Ambiental de Rodovias
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Transporte e Logística (ferroviário, hidroviário, aéreo, rodoviário)
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Saneamento
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Energia (hidrelétrica, termoelétrica, nuclear, eólica, fotovoltaica)
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Comunicação e TI
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Mineração
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Reserva Legal e APPs
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Desenvolvimento Urbano
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Territórios Indígenas
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Territórios Quilombolas
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Unidades de Conservação
Necessidade de Proteção Socioambiental
Tempo médio para aumento da população: 19“ (IBGE:2015)
Necessidade de Expansão da Infraestrutura
Conflitos, judicialização, duração do processo, dano socioambiental
A Ponta do Iceberg
Transporte rodoviário 340 empreendimentos do PAC
Expansão e manutenção do sistema:
Duplicação, pavimentação, acesso a portos, contornos e travessias urbanas, integração física nacional aos países vizinhos, eliminação de pontos de estrangulamento em eixos estratégicos, além do desenvolvimento de novas regiões, ampliação da e redução do custo do transporte.
A melhoria da qualidade e tráfego nas rodovias e para reduzir o índice de acidentes.
(MPOG,2015)
Fonte: Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da EMBRAPA http://www.evaristodemiranda.com.br/postagens/o-brasil-acabou_1/
34% do Brasil
Proteção Socioambiental
Fonte: Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da EMBRAPA http://www.evaristodemiranda.com.br/postagens/o-brasil-acabou_1/
Biodiversidade
Possui a maior biodiversidade do mundo, possuindo 20% do número total de
espécies. Campeão mundial da preservação. A média dos doze países com mais de dois milhões de km² que mais protegem suas áreas é de 9%. O Brasil reserva 29%
(6,62 Japão).
Sociobiodiversidade
Em 2010 a população indígena era de 817.963, com 305 etnias e 274 línguas indígenas. (Fonte: Funai)
Comunidades tradicionais: quilombolas, ciganos, seringueiros, castanheiros,
quebradeiras de coco-de-babaçu, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, praieiros, sertanejos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, caatingueiros. (Fonte: Seppir)
Necessidade de Proteção Socioambiental
Expansão da Infraestrutura vs Proteção Socioambiental
BRASIL 5ª maior país Área: 8.515.767,049 km2 População: ~205.133.700 hab
Densidade Demográfica: ~24,08 hab/km2
(Fonte: IBGE,2015)
Mais área ou mais planejamento estratégico?
JAPÃO
~23 vezes a área do Japão
~62% da população do Brasil
~347 hab/km = ~14,5 vezes maior
~75% terra é montanhosa = agricultura
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Base de dados integrada
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Decisão baseada em avaliação técnica
Mediação dos conflitos
PLANEJAR, EXECUTAR, MONITORAR Prazo: curto, médio e longo.
Escala: local, regional e global.
Qualidade de vida e competitividade no mercado externo Instrumento de apoio à tomada de decisão que visa
a promoção do Desenvolvimento Sustentável.
Contribui para a integração das considerações ambientais na preparação e aprovação de Planos e
Programas, com envolvimento de público e autoridades ambientais.
Oportunidades
?
Meio Antrópico: O Perfil Profissional
Licenciamento Ambiental : Gestão Ambiental de Rodovias
Harmonia Socioambiental em Obras de Infraestrutura
Desafio: Expansão da Infraestrutura e Conflitos Socioambientais
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licenciamento Ambiental de Empreendimento Rodoviário
A Gestora Ambiental tem como principais objetivos:
➢ promover o atendimento da legislação ambiental;
➢ conduzir a aplicação das medidas estabelecidas no licenciamento ambiental;
➢ desenvolver os programas do Plano Básico Ambiental – PBA;
➢ contribuir para a melhoria de vida da população por meio do incentivo da prática de valores e princípios socioambientais.
Gestão Ambiental de Rodovias
Gestão Ambiental de Rodovias Federais - DNIT
Empresas Gestoras:
BR-158/MT, BR-163/PA, BR-230/PA, BR-392/RS, BR-448/RS, BR-101/PE/PB/RN
BR-262/MS, BR-101/SUL, BR-381/MG, BR-470/SC, BR-280/SC, BR-116/RS, BR-242/MT, BR-101/PE/AL/SE/BA
BR-101/NE (PE/AL/SE/BA) Obra do PAC
Serão duplicados e restaurados 649,30 km:
Pernambuco (24,6 km);
Alagoas (249,4 km);
Sergipe (206,1 km) ; Bahia (169,2 km).
Área de Influência: 38 municípios
Comunidades Lindeiras Construtoras
Órgão Ambiental
Empreendedor
Supervisão, Execução e Gerenciamento Ambiental
Área compreendendo a rodovia e suas instalações correlatas e faixas adjacentes legalmente delimitadas, de propriedade ou sob domínio ou posse do órgão rodoviário, e sobre a qual se
estende sua jurisdição. (Fonte: Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas, DNIT)
35m 35m
Fonte: www.egr.rs.gov.br
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Faixa de Domínio
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Sobreposição Territorial
ALAGOAS
Continuam em execução as atividades para liberação das áreas a serem desapropriadas nos lotes de obras. Conflitos: 57,21% (n=381)
Fonte: Relatório da Gerenciadora de Obras 09/2015. Consórcio Dynatest/Contécnica/Planservi/Lenc
Sobreposição Territorial
Fonte: www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas e www.palmares.gov.br/?page_id=88
Projeto Carnalita
Comunidade Patioba e Terra Dura e Coqueiral/SE
2004-2015: FCP→2474 reconhecidas 2005-2014: INCRA: 1281→21 títulos 1,64%
Celeridade do Processo
assentamentos, fazendas, não-descendentes.
Convenção 169 da OIT de 1989 vs PI 60/2015 21 remanescentes de quilombos
Relocações e Indenizações: Quem recebe primeiro?
1) Estrutura familiar
2) Acesso ao conhecimento 3) Acesso ao trabalho
4) Disponibilidade de recursos
5) Desenvolvimento infanto-juvenil
- Apenas cinco moradores não construíram as novas casas na TI
* Monitoramento da Faixa de Domínio Resultados
~93 %→ dinheiro
~2,6%→ casa nova
~4,4% → não souberam responder
Fonte: Ampliação do Cadastro Socioeconômico Gestão Ambiental
Moradias na Faixa de Domínio
Desapropriações: 119/2.300 moradias
1) Comprar outra casa escolhida pela família
2) Fosse construído um conjunto/aldeia/comunidade 3) Fosse pago uma indenização em dinheiro
Escala Global: Obras de Infraestrutura e Conflitos Socioambientais
Hidrelétricas e Relocações: Vietnã, Laos, Camboja
Costumes
-Conforto térmico (alvenaria – chão) Conexões Intracomunitárias
-relação entre vizinhos e parentes Similaridade do Local
-fonte de renda (pescamontanhas) Indenização x Reassentamento
-pago ao chefe da família
Binh Dien Thua Thien-Hue - Vietnã
Licenciamento Ambiental : Gestão Ambiental de Rodovias
Harmonia Socioambiental em Obras de Infraestrutura
Desafio: Expansão da Infraestrutura e Conflitos Socioambientais
Meio Antrópico: O Perfil Profissional
Plano Básico Ambiental
Meio Físico Meio Biótico Meio
Antrópico
Meio Antrópico: Interdisciplinaridade
1. Programa de Gestão Ambiental (Biólogo, Administrador, Eng. Civil, Eng. Florestal, Eng. Ambiental) 2. Programa Ambiental de Mitigação de Impactos à Fauna e Flora
3. Programa Ambiental de Prevenção às Queimadas (Comunicólogo, Biólogo, Assistente Social) 4. Programa Ambiental para Construção
5. Programa de Comunicação Social (Assistente Social, Comunicólogo, PMT, Geógrafo)
6. Programa de Educação Ambiental (Assistente Social, Comunicólogo, PMT, Biólogo, Geógrafo) 7. Programa Ambiental de Monitoramento da Qualidade das Águas
8. Programa de Proteção ao Patrimônio Artístico, Cultural, Arqueológico e de Educação Patrimonial (Antropólogo, Comunicólogo)
9. Programa Ambiental de Supressão Vegetal (Eng. Florestal)
10. Programa de Desapropriação, Indenização de Terras e Benfeitorias e Realocação de População Afetada na Faixa de Domínio da Rodovia (Assistente Social, Comunicólogo, Geógrafo)
11. Programa Ambiental de Levantamento, Monitoramento e Mitigação dos Atropelamentos da Fauna
12. Programa de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de Emergências Programa de Monitoramento da Fauna 13. Programa de Segurança e Conforto para as Populações Lindeiras
14. Programa de Recuperação de Áreas Degradadas 15. Programa de Monitoramento da Faixa de Domínio
16. Programa Ambiental para a Implementação de Medidas de Composição 17. Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos
18. Programa de Monitoramento da Flora
19. Programa de Apoio às Comunidades Indígenas, contemplando as TI’s Wassu-Cocal, Kariri-Xocó e Karapotó (Fotógrafo, Cinegrafista, Biólogo) → PBAIs
• Apoio à Elaboração de Planos Diretores
• Componente Quilombola
37 profissionais
Meio Antrópico: Flexibilidade e Sensibilidade
Adequação da Linguagem (formal → informal)
Ex: Canteiro de Obras e Instituições Importância do Stakeholder (influência, respeito à hierarquia)
Ex: Yuko Sasaki, PhD.
-possível- Aceitação do Grupo (subjetivo, demanda tempo)
Ex: Sul e Nordeste
-complexo-
Intrainstitucional e Interinstitucional Atas Ofícios/Relatórios
Ex: Plano Diretor
Resolução de Conflitos: Comunicação
Fonte: Prof. Leonardo Andriolo
Administração Governamental - Universidade de Santa Cruz do Sul - RS