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SIMULADO 2ª FASE - XXXIV EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL CADERNO DE RASCUNHO

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Academic year: 2022

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‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’

SIMULADO 2ª FASE - XXXIV EXAME DE ORDEM

DIREITO PENAL

CADERNO DE RASCUNHO

• Qualquer tipo de comunicação entre os examinandos.

• Levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala.

• Portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, protetor auricular, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie.

• Usar o sanitário ao término da prova, após deixar a sala.

Além deste caderno de rascunho, contendo o enunciado da peça prático-profissional e das quatro questões discursivas, você receberá do fiscal de sala:

Um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas.

5 horas é o tempo disponível para a realização da prova, já incluindo o tempo para preenchimento do caderno de textos definitivos.

2 horas após o início da prova é possível retirar-se da sala, sem levar o caderno de rascunho.

1 hora antes do término do período de prova é possível retirar-se da sala levando o caderno de rascunho.

• Verifique se a disciplina constante da capa deste caderno coincide com a registrada em seu caderno de textos definitivos. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal da sala, para que sejam tomadas as devidas providências.

• Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número de inscrição e documento de identidade e leia atentamente as instruções para preencher o caderno de textos definitivos.

• Assine seu nome, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta.

• As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.

• Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos por erro do examinando.

• Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do caderno de textos definitivos.

• A FGV coletará as impressões digitais dos examinandos no caderno de textos definitivos.

• Os 3 (três) últimos examinandos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas. Esses examinandos poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de conferência da documentação da sala de aplicação, que será realizada pelo Coordenador da unidade, na Coordenação do local da prova. Caso algum desses examinandos insista em sair do local de aplicação antes de autorizado pelo fiscal de aplicação, deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se negue, será lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo Coordenador da unidade de provas.

• Boa prova!

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XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO PENAL

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

O Ministério Público ofereceu denúncia contra Pedro, imputando ao réu crime previsto no art. 121, caput, do Código Penal. Narra a inicial acusatória que o acusado, após um desentendimento com a vítima, ceifou a vida desta, mediante a aplicação de vinte golpes de faca. A denúncia, que foi recebida, estava instruída com os autos do inquérito policial:

laudo de exame de corpo de delito, auto de apresentação e apreensão, laudo de perícia necropapiloscópica, laudo de exame de constatação de sangue humano e o depoimento de duas testemunhas que afirmaram terem ouvido dizer que Pedro fora o autor do crime, prestado no curso das investigações. O acusado foi regularmente citado e embora tivesse advogado constituído nos autos não ofereceu resposta à acusação. Na instrução, não foram encontradas as testemunhas arroladas pela acusação, que acabou por desistir das oitivas, sendo interrogado o réu, que negou a acusação. Em alegações finais, o Ministério Público requereu a pronúncia do acusado, nos termos da denúncia, para ser submetido a julgamento perante o Conselho de Sentença. Nessa mesma fase, a defesa requereu a impronúncia do acusado.

O MM. Juiz prolatou sentença de pronúncia, lavrada nos seguintes termos:

“A peça acusatória narra a prática, em tese, do crime de homicídio, apontando como envolvido no fato o acusado Pedro. A materialidade do crime doloso contra a vida restou devidamente configurada, especialmente pelo laudo de exame de corpo de delito, laudo de perícia necropapiloscópica, bem como pela prova oral, não restando dúvida quanto à ocorrência dos fatos sob exame. Relativamente aos indícios suficientes de autoria, há de se reconhecer que o réu

merece ser submetido a julgamento popular. As testemunhas arroladas pela acusação, não ouvidas na fase de instrução processual, durante o inquérito policial, apontaram o denunciado como autor do crime, prova esta que merece prestígio, sobretudo porque colhida logo após os fatos. Com efeito, da leitura dos depoimentos colhidos durante o inquérito, vê-se que o acusado foi apontado e reconhecido pelas testemunhas. Pode-se concluir, portanto, pela existência de prova incontestável de que o acusado cometeu o crime descrito na denúncia. Devido à peculiaridade dessa fase no procedimento do júri, em que se aplica o princípio in dubio pro societate, somente quando o conjunto probatório for frágil a ponto de não demonstrar qualquer indício de autoria, houver prova contundente de não ser o acusado o autor do crime, ou houver prova fundada para a desclassificação, o juiz deverá optar pela impronúncia, absolvição sumária ou desclassificação. Entretanto, não é a situação dos autos, conforme demonstrado. Assim sendo, a pronúncia tem vez. Verifico que a qualificadora do meio cruel merece ser levada à apreciação do Conselho de Sentença, em que pese o laudo de exame de delito não ter constatado qualquer crueldade no cometimento do crime.

O número de facadas demonstra a intenção do acusado em causar sofrimento desnecessário à vítima. Destarte, devida a análise de sua ocorrência pelos jurados. Ante o exposto, acolho a pretensão acusatória contida na denúncia para submetê-la à apreciação do Conselho de Sentença. Assim, pronuncio Pedro, considerando-o como incurso nas penas do art. 121, § 2.o, inciso III, do Código Penal. Uma vez que o acusado respondeu ao processo em liberdade sem

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XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - SIMULADO 2ª FASE – DIREITO PENAL

criar qualquer prejuízo à instrução, não há indícios de que irá tentar furtar-se da aplicação da lei penal e não houve qualquer conduta que revelasse risco à garantia da ordem pública caso ele permaneça solto, mantenho-o em liberdade. Publique-se. Registre-se. Intime-se.”

Você, na qualidade de advogado de Pedro, é intimado da decisão em 21 de março de 2022 (segunda feira). Apresente a peça cabível ao caso, fundamentando-o juridicamente, deduzindo todas as teses pertinentes e datando-a do último dia do prazo para a apresentação.

Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. (Valor: 5,00)

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QUESTÃO 01

André, 19 anos, primário, praticou em 2017 o crime de roubo majorado, subtraindo, mediante grave ameaça praticada com uso de arma branca, o celular de Sofia, sendo-lhe aplicada pena de 5 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial semiaberto. A condenação transitou em julgado em 05 de junho de 2019 e, em 08 de julho, André se apresentou para o cumprimento da pena, sendo recolhido ao estabelecimento penal na comarca de Taubaté-SP. No dia seguinte, a família de André procura você indagando se há alguma medida jurídica que possa melhorar a situação de André. Em face de tal situação, responda:

A) Qual a tese pode ser defendida em favor de André? (Valor: 0,70)

B) Qual peça adequada para veicular a pretensão e para qual órgão judicial deverá ser endereçada? (Valor: 0,55)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

(Valor: 1,25)

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QUESTÃO 02

Kate está sendo investigada pela prática de homicídio de Jack. Segundo o inquérito policial Kate teria assassinado Jack por conta de desavença amorosa. Durante a investigação foram ouvidas várias testemunhas que apontam a autoria de Kate. Segundo estas testemunhas, Kate teria disparado dois tiros no coração de Jack. Oferecida a denúncia, foi regularmente processada e ao final foi pronunciada por homicídio qualificado por motivo torpe. Na pronúncia, o juiz literalmente disse que havia provas suficientes da autoria e da materialidade e que a acusada era fria, na medida em que disparou a sangue frio contra o coração da vítima Jack. Considerando o caso acima, responda, sem inventar dados:

A) Qual o recurso cabível da decisão de pronúncia, com o respectivo fundamento legal e a tese de direito processual a ser alegada pela defesa? (Valor: 0,75)

B) Em caso de realização do plenário, qual deve ser a tese e o respectivo fundamento legal a ser alegado caso o promotor de justiça leia documento em plenário que foi entregue a ele pela mãe da vítima no dia da sessão?

(Valor: 0,50)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

(Valor: 1,25)

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QUESTÃO 03

Mezed está em sua casa, descansando e assistindo séries de terror na TV. Na última badalada que avisa a meia-noite, Mezed escuta forte barulho na janela da sala. Apavorado, grita por socorro e busca a arma de fogo que guardava no cofre. Ao se aproximar da janela, armado, testemunha o momento em que é arrombada, e um sujeito grande, vestido com macacão preto e encapuzado, ingressa na sala. Mezed dispara e o invasor cai, sem vida. Com a chegada da polícia, é retirado o capuz, e descobre-se que o suposto agressor era Relluf, grande amigo de Mezed, conhecido por ser um pregador de peças. Com a investigação, fica demonstrado que Relluf buscava apenas assustar e brincar com Mezed, pois sabia que o amigo era medroso e estaria assistindo filmes de terror.

A) Qual a tese de defesa a ser sustentada pela defesa de Mezed? Qual sua base legal? (Valor: 0,65)

B) Se o invasor fosse um criminoso com o objetivo de matar Mezed a tese seria a mesma? Justifique.

(Valor: 0,60)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

(Valor: 1,25)

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QUESTÃO 04

Astrobaldo, advogado, em uma petição, mostrando-se indignado com a atuação do juiz Rubens chama-o de

"corrupto". Acerca da situação em tela e dos crimes contra a honra responda as questões a seguir:

A) Qual o crime contra a honra praticado por Astrobaldo? Dê a correta tipificação da conduta com eventuais majorantes e minorantes presentes. (Valor: 0,45)

B) Referido delito admite os institutos da exceção da verdade e da retratação? Fundamente a resposta com o adequado dispositivo legal, caso existente. (Valor: 0,30)

C) Qual o juízo competente para processar o delito em apreço? Qual a natureza da ação penal para o crime em análise? Fundamente sua resposta. (Valor: 0,50)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

(Valor: 1,25)

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