Direitos Fundamentais
Luís Alberto
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) Segundo expressa dicção da Constituição brasileira, posta no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, são destinatários dos direitos individuais
a) os brasileiros, os estrangeiros, desde que em solo brasileiro, e os apátridas.
b) quaisquer pessoas, sem qualquer distinção ou discriminação.
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c) os brasileiros e os estrangeiros residentes no Brasil.
d) os brasileiros e os estrangeiros, desde que sob asilo político no Brasil.
e) somente os brasileiros natos ou naturalizados.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais previstos no art. 5º da Carta da República.
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Ano: 2016 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO
3) O artigo 5° da Constituição Federal trata do principio da igualdade de todos perante a Lei, trazendo garantias aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, exceto:
a) Liberdade b) Propriedade
c) Dignidade da pessoa humana d) Inviolabilidade do direito à vida
e) Garantia da integridade física e moral dos indivíduos.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4) Podem ser titulares de direitos fundamentais, a pessoa jurídica naquilo que for compatível com a sua natureza, os estrangeiros residentes, os em trânsito no território nacional e os brasileiros sem restrição, incluindo o menor de idade e o portador de deficiência mental.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5) Há direitos fundamentais cuja titularidade é reservada aos estrangeiros.
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Defina “pessoa” e disserte
sobre o início da vida dela?
Pessoa
Personalidade jurídica ou civil
Direitos da personalidade Ser dotado de
personalidade
ASPECTO CIVILISTA
PERSONALIDADE JURIDICA OU CIVIL
DIREITOS DA
PERSONALIDADE
ASPECTO EXTRA PATRIMONIAL TEORIA
CONCEPCIONISTA
COMEÇA DESDE A CONCEPÇÃO
ASPECTO PATRIMONIAL TEORIA NATALISTA
COMEÇA COM O NASCIMENTO COM VIDA
(1ª CORRENTE)
2ª CORRENTE: NIDAÇÃO
O que é nidação?
A nidação nada mais é do que a fixação do óvulo fecundado no útero. Após a fecundação do óvulo nas trompas de Falópio ocorre uma movimentação até o endométrio. Lá chegando o futuro embrião deve fixar-se nesta espécie de parede do útero, de forma a permitir uma gravidez em perfeitas condições.
A movimentação toda até o útero pode levar de 4 a 15 dias.
Somente depois da fixação do óvulo fecundado no endométrio, ou seja, da nidação, é que a mulher começa a produzir o HCG, ou hormônio coriônico gonadotrófico.
Fonte: http://www.saudemedicina.com/nidacao/
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6) Embora em fase de afirmação, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal identifica a proteção constitucional da vida humana a partir, pelo menos, da nidação do embrião no endométrio materno.
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Fundamento científico: início da formação do córtex cerebral, que desempenha um papel central em funções complexas do cérebro como na memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento.
3ª CORRENTE: APÓS 3 (TRÊS) MESES DE GESTAÇÃO
O córtex cerebral corresponde à camada mais externa do cérebro dos vertebrados, sendo rico em neurônios e o local do processamento neuronal mais sofisticado e distinto. Sendo assim, antes dos três meses, não há qualquer potencialidade de vida fora do útero materno
3ª CORRENTE: APÓS 3 (TRÊS) MESES DE GESTAÇÃO
Referências
Nolte, J. The Human Brain: An Introduction to its Functional Anatomy. Mosby; 6th edition, July 2008.
Standring, S. Gray's Anatomy: The Anatomical Basis of Clinical Practice. Churchill Livingstone; 40th edition, November 2008.
“A interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocada pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) não é crime. É preciso conferir interpretação conforme a Constituição aos arts. 124 a 126 do Código Penal – que tipificam o crime de aborto – para excluir do seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. A criminalização, nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da proporcionalidade. STF. 1ª Turma. HC 124306/RJ, rel.
orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016 (Info 849).”
Fonte: dizerodireito
Interpretação quanto o MODO 2.2. Lógica
O intérprete deve servir-se de todos os recursos disponíveis, como:
a evolução histórica da lei (interpretação histórica);
a análise da lei em compasso com o momento histórico em que ela é aplicada (interpretação progressiva);
direito comparado, ou seja, o tratamento do assunto em outros países;
o significado de termos jurídicos ou extrajurídicos, como o conceito médico de vida e morte, o conceito de “veneno”, de
“cheque”, de “mãe” etc.
LEI Nº 9.434/97. Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de MORTE ENCEFÁLICA, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
Quais as exceções em
que o aborto não é
crime?
Código Penal (STF)
Interrupção da gravidez:
Aborto
“necessário”
ou
“terapêutico”
(Art. 128, I)
Se não há outro meio de
salvar a vida da gestante.
Aborto
“humanitário”,
“sentimental”,
“ético” ou
“piedoso”
(Art. 128, II)
No caso de gravidez resultante de
estupro
do Feto Anencéfalo
(ADPF 54/DF)
(I)
no primeiro trimestre da
gestação (1ª turma, HC
124306/RJ;
29/11/2016) (II)
É o caso da Alemanha,
Bélgica, França e Uruguai.
FUNDAMENTOS UTILIZADO PELO STF
Exclusão da ilicitude
I) FETO ANENCÉFALO
Interpretação conforme à Constituição, com redução
do alcance normativo dos dispositivos legais
submetidos à sua apreciação.
FUNDAMENTOS UTILIZADO PELO STF
II)
INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ NO PRIMEIROTRIMESTRE DA GESTAÇÃO
Requisitos para que o tipo penal seja compatível com a CF/88. (Ministro Barroso)
Proteção de bem jurídico relevante;
O comportamento incriminado não pode constituir o exercício de um direito fundamental;
Proporcionalidade da ação praticada e a reação estatal.
Não
preenche
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
7) Para os efeitos dos crimes contra a vida, considera - se morta a pessoa no momento em que:
a) cessar sua atividade respiratória sem auxílio externo.
b) perder sua consciência de forma irreversível.
c) cessar sua atividade encefálica.
d) perder sua capacidade psicomotora.
e) cessar sua capacidade cardiopulmonar sem auxílio externo.
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Princípio da Congeneridade
"Em decisão unânime, o Plenário do STF julgou procedente, em parte, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3324) ... O Plenário acompanhou o voto do relator, Ministro Marco Aurélio, que decidiu dar ao artigo 1º da Lei 9.536/1997 interpretação conforme a Constituição Federal, de modo a autorizar a transferência obrigatória desde que a instituição de destino seja congênere à de origem, ou seja, de pública para pública ou de privada para privada.“
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
17) Servidores públicos transferidos de ofício e que estejam matriculados em instituição de ensino superior têm direito a matrícula em instituição de ensino superior do local de destino, desde que observado o requisito da congeneridade em relação à instituição de origem. Entretanto, conforme entendimento dominante do STF, se não houver curso correspondente em estabelecimento congênere no local da nova residência ou em suas imediações, ao servidor não será assegurado o direito à matrícula em instituição não congênere.
INTRODUÇÃO AO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE
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PROCESSO LEGISLATIVO
REGRAS
PROCEDIMENTAIS
PREVISTAS
CONSTITUCIONALMENT E
FINALIDADE
Produzir atos normativos
primários
Extraem seu fundamento de validade diretamente do texto constitucional.
Direito Igualdade
Leitura Obrigatória
Quando a Constituição, em seu art. 5º, II, prescreve que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei", por
"lei" pode-se entender o conjunto do ordenamento jurídico (em sentido material), cujo fundamento de validade formal e material encontra-se precisamente na própria Constituição. Traduzindo em outros termos, a Constituição diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa que não esteja previamente estabelecida na própria Constituição e nas normas jurídicas dela derivadas, cujo conteúdo seja inovador no ordenamento (Rechtsgesetze). O princípio da legalidade, dessa forma, converte-se em princípio da constitucionalidade (Canotilho), subordinando toda a atividade estatal e privada à força normativa da Constituição.
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(Curso de Direito Constitucional – Gilmar Mendes (2015, pg 853)
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Princípio da Legalidade
Estrutura de Regras
Estrutura de Princípios
Emite comandos
normativos direcionados à atividade estatal com:
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Norma Regra Norma Princípio
Art. 150. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Prescrição detalhada e fechada da conduta
Estrita vinculação dos Poderes Públicos.
Exemplo: P. da anterioridade tributária (art. 150, III, c, CF/88)
Estrutura normativa aberta
Deixa certas margens de livre deliberação aos Poderes do Estado.
Exemplo: Princípio da moralidade;
art. 37, CF/88.
BLOCO DE
CONSTITUCIONALIDA DE (ADI 514/PI)
NORMAS SUPRALEGAIS
Normas Legais ou Atos normativos primários
NORMAS INFRALEGAIS
CF/88, art. 59 ao 69 (U,E,DF,M)
Decretos Regulamentares Instruções Normativas Portarias etc
Regulamentam ou dão executoriedade
`as normas legais
Normas Constitucionais Originárias
Normas Constitucionais Derivadas (EC ) Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos (art. 5º § 3º CF)
Princípios Positivados e Não Positivados
Ex: TIDH NÃO aprovados conforme art. 5º
§ 3º CF Tratados Internacionais;
Decretos autônomos;
Regimentos dos tribunais;
Resoluções do CNJ e CNMP;
Regimentos das Casas Legislativas
NATUREZA JURÍDICA DOS TRATADOS
INTERNACIONAIS NO BRASIL STATUS
1) Tratados Int. que não tratem de D. Humanos Lei Ordinária 2) Tratados Int. de D. Humanos aprovados por
procedimento comum
Norma Supralegal 3) Tratados Int. sobre D. Tributário (art. 98; CTN) N. Supralegal 4) Tratados Int. sobre matéria processual Civil
(art. 13 CPC/2015) N. Supralegal
5) T.I.D.H conforme art. 5º § 3º. E.Constitucional
CF/88, art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII – resoluções.
Art. 59 Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre:
1) a elaboração, 2) redação,
3) alteração e;
4) consolidação das leis
Esquema básico de composição de uma lei
(LC Nº 95/1998)
1) Livros;
2) Títulos;
3) Capítulos;
4) Seções;
5) Subseções 6) Artigos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
18) A sistematização das leis mais complexas deve obedecer a uma hierarquia de subdivisões. Nesse sentido, assinale a alternativa que representa o esquema básico de composição de uma lei, na sequência correta:
a) Livros, Títulos, Capítulos, Seções, Subseções e Artigos.
b) Livros, Títulos, Capítulos, Seções, Artigos e Subseções.
c) Livros, Títulos, Capítulos, Artigos, Seções e Subseções.
d) Livros, Títulos, Artigos, Capítulos, Seções e Subseções.
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Quais são os elementos que caracterizam um ato normativo?
(STF - ADI 2.321-MC)