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1. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

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1.

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

1.1 ANÁLISES DO CAPUT E SEUS DESDOBRAMENTOS

1.1.2 – GRUPOS DE DIREITOS DO CAPUT

1.1.3 – DIFERENÇA ENTRE DIREITOS E GARANTIAS

1.1.4 – IGUALDADE MATERIAL X IGUALDADE FORMAL

1.1.5 – EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS

É UMA NORMA DE

CONTEÚDO

DECLARATÓRIO

GARANTIAS

É UMA NORMA DE

CONTEÚDO

ASSECURATÓRIO

GRUPOS DE DIREITOS PREVISTOS NO CAPUT DO ART.5º VIDA IGUALDADE LIBERDADE PROPRIEDADE SEGURANÇA

VERTICAL

HORIZONTAL

DIAGONAL

NÃO TEM:

FRATENIDADE

INTIMIDADE

ESTADO

INDIVÍDUO INDIVÍDUO EMPREGADOR

(2)

1.1.6 – DESTINATÁRIOS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Informa o caput do artigo 5º, “...garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade

do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”

1.2 – ANÁLISES DOS INCISOS DO ARTIGO 5º DA CF/88.

Cumpre informar que o artigo 5º possui 78 incisos e esse rol de direitos são EXEMPLIFICATIVOS e não taxativos, ou seja, existem outros direitos fundamentais no bojo da Constituição, como em tratados internacionais de Direitos Humanos, nesse sentido verificamos o Artigo 5º, § 2º “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

Dessa forma temos:

TITULARES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

PESSOAS

FISICAS

ESTRANGEIROS (RESIDENTES OU NÃO) PESSOAS JURIDICAS

ARTIGO

5º E

INCISOS

ROL EXEMPLIFICATIVO "NÃO" É TAXATIVO

Ex:Artigo 5º, § 2º “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros

decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do

(3)

1.3 – DIREITO A VIDA

LIMITAÇÃO CONSTITUCIONAL = ART.5º XLVII

Não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados; d) de banimento;

e) cruéis;

➔ Note que haverá pena de morte em caso de guerra declarada, portanto, uma intervenção

constitucional ao direito à vida.

LIMITAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL

➔ Exclusão de ilicitude

=

Art. 23 do CP

Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

O DIREITO A VIDA NÃO É ABSOLUTA

É RELATIVA

ACEPÇÃO AO

DIREITO A VIDA

NEGATIVA

POSITIVA

NÃO INTERVENÇÃO PELO ESTADO

EXISTENCIA

DIGNA

PERMANECER

VIVO

CONSTITUCIONAL

INFRACONSTITUCONAL

(4)

➔ Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

ESTUDOS DOS INCISOS

I - HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS EM DIREITOS E OBRIGAÇÕES, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO;

PRINCIPIO DA ISONOMIA

IGUALDADE MATERIAL

AÇÕES AFIRMATIVAS OU DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS

No tema aborto, existe um importante julgado do STF sobre a possibilidade de interrupção de gravidez de feto anencéfalo.

STF, Pleno, ADPF 54/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, decisão 11 e 12.04.2012, Informativo STF nº 661.

Segundo o STF a pesquisa com células-tronco embrionárias, é legítima e não ofende o direito à

vida nem, tampouco, a dignidade da pessoa humana, a realização de pesquisas com

células-tronco embrionárias, obtidas de embriões humanos.

ADI 3510/DF, Rel. Min. Ayres Britto, DJe: 27.05.2010

Súmula vinculante 13 – Nepotismo

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Súmula 683 do STF

O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

(5)

II - NINGUÉM SERÁ OBRIGADO A FAZER OU DEIXAR DE FAZER ALGUMA COISA SENÃO EM

VIRTUDE DE LEI;

III - NINGUÉM SERÁ SUBMETIDO A TORTURA NEM A TRATAMENTO DESUMANO OU

DEGRADANTE;

Vedação a TORTURA

Dignidade da Pessoa Humana

IV - É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO;

Liberdade de expressão

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

PARA O PARTICULAR

PARA O AGENTE PÚBLICO

EXISTE DIFERENÇA ENTRE O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E O PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL Legalidade é mais amplo diz respeito as leis e atos normativos em gerais. (lei em sentido material)

Reserva legal é evidenciado quando a Constituição exige expressamente que determinada

matéria seja regulada por lei formal ou atos com força de lei (como decretos autônomos, por

exemplo). Portanto a LEI é no sentido mais restrito. (lei em sentido formal)

(6)

Marcha da maconha = ADPF 187, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-6-2011,

Plenário.

V - É ASSEGURADO O DIREITO DE RESPOSTA, PROPORCIONAL AO AGRAVO, ALÉM DA

INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, MORAL OU À IMAGEM;

VI - É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DA LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO E A SUAS LITURGIAS;

VII - É ASSEGURADA, NOS TERMOS DA LEI, A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA NAS ENTIDADES CIVIS E MILITARES DE INTERNAÇÃO COLETIVA;

➔ Liberdade Religiosa

➔ Na ADI 4439/DF, o STF decidiu que o ensino religioso em escolas públicas pode ter caráter

confessional, ou seja, pode estar vinculado a uma religião específica. Não haverá, nesse caso,

qualquer violação ao Estado laico. É possível, por exemplo, que seja ministrado em escola

pública o ensino religioso de matriz católica.

VIII - NINGUÉM SERÁ PRIVADO DE DIREITOS POR MOTIVO DE CRENÇA RELIGIOSA OU DE CONVICÇÃO FILOSÓFICA OU POLÍTICA, SALVO SE AS INVOCAR PARA EXIMIR-SE DE OBRIGAÇÃO LEGAL A TODOS IMPOSTA E RECUSAR-SE A CUMPRIR PRESTAÇÃO ALTERNATIVA, FIXADA EM LEI;

➔ Escusa de consciência

➔ Norma constitucional de eficácia contida

➔ Garantia plenamente exercitável, mas que poder· ser restringida pelo legislador.

➔ Não existindo lei que estabeleça prestação alternativa, aquele que deixou de cumprir a

obrigação legal a todos imposta não poderá ser privado de seus direitos.

(7)

Esquematizando a escusa de consciência

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Sigilo bancário, não é absoluto. Nesse sentido, tem-se o entendimento do STJ de que havendo

satisfatória fundamentação judicial a ensejar a quebra do sigilo, não há violação a nenhuma cláusula

pétrea constitucional. Portanto:

MP(quando for ente públicos) / CPI podem quebrar o sigilo bancário.

STJ, HC 308.493 / CE. Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca. 20.10.2015.

MS nº 21.729-4/DF, Rel. Min. Francisco Rezek. Julgamento 05.10.1995.

Intimidade Vida Privada Honra e Imagem

Obrigação a

todos imposta

Escusa:

-Religiosa

-Filosófica

-Politica

Cumprir prestação

social alternativa

Cumpriu

Não

cumpri

mento

Perda dos Direitos

Políticos –

Art.15,IV da CF/88

Art. 15. É vedada a cassação de direitos

políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

IV - recusa de cumprir obrigação a todos

imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII.

Assegurado o direito a indenização pelo dano material ou

moral decorrente de sua violação

(8)

XI - A CASA É ASILO INVIOLÁVEL DO INDIVÍDUO, NINGUÉM NELA PODENDO PENETRAR SEM CONSENTIMENTO DO MORADOR, SALVO EM CASO DE FLAGRANTE DELITO OU DESASTRE, OU PARA PRESTAR SOCORRO, OU, DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL;

➔ Princípio da inviolabilidade domiciliar

Para o STF, esse conceito e abrangente, estendendo-se a:

a) Qualquer compartimento habitado;

b) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

c) qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou

atividade pessoal.

(9)

XII - É INVIOLÁVEL O SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS,

DE DADOS E DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, SALVO, NO ÚLTIMO CASO, POR ORDEM JUDICIAL, NAS HIPÓTESES E NA FORMA QUE A LEI ESTABELECER PARA FINS DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL;

➔ Inviolabilidade das correspondências e das comunicações.

Interceptação das

comunicações telefônicas

somente será possível

quando atendidos três

requisitos

Ordem judicial

Existência de investigação criminal ou instrução processual penal

Lei que preveja as hipóteses e a forma em que esta poderá ocorrer

Administração penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de disciplina

prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que

respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, da Lei 7.210/1984, proceder à

interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da

inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas

ilícitas

(HC 70.814. Primeira Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 24/06/1994).

Quebra do sigilo das

comunicações

Consiste em ter acesso ao extrato das

ligações telefônicas

Interceptação das

comunicações

telefÙnicas

Consiste em ter acesso às gravações

das conversas

Pode ser

determinada pelas

CPIs

Ordem Judicial

Esse inciso é uma NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA

(10)

LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

Art. 2° Não será admitida a

interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das

seguintes hipóteses

Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal

A prova puder ser feita por outros meios disponíveis

O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção

XIII - É LIVRE O EXERCÍCIO DE QUALQUER TRABALHO, OFÍCIO OU PROFISSÃO, ATENDIDAS AS QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS QUE A LEI ESTABELECER;

➔ Norma de eficácia limitada

XIV - É ASSEGURADO A TODOS O ACESSO À INFORMAÇÃO E RESGUARDADO O SIGILO DA

FONTE, QUANDO NECESSÁRIO AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL;

Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Art. 3°

A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

I - da autoridade policial, na investigação criminal;

II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

Art.4º § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que

estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

Art.4º § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

Entende o STF no sentido de que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício da profissão de

jornalista

(11)

XV - É LIVRE A LOCOMOÇÃO NO TERRITÓRIO NACIONAL EM TEMPO DE PAZ, PODENDO

QUALQUER PESSOA, NOS TERMOS DA LEI, NELE ENTRAR, PERMANECER OU DELE SAIR COM SEUS BENS;

➔ Em tempo de paz a locomoção é livre.

➔ Respeitado os requisitos da lei, qualquer pessoa pode entrar, permanecer e sair do país com

ou sem seus bens.

XVI - TODOS PODEM REUNIR-SE PACIFICAMENTE, SEM ARMAS, EM LOCAIS ABERTOS AO

PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO, DESDE QUE NÃO FRUSTREM OUTRA REUNIÃO ANTERIORMENTE CONVOCADA PARA O MESMO LOCAL, SENDO APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO À AUTORIDADE COMPETENTE;

Direito de reunião

Requisitos

Sem armas – Fins Pacíficos

Locais aberto ao público – Não pode frustrar outra já convocada

Prévio aviso a autoridade competente – Não precisa de autorização

XVII - É PLENA A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO PARA FINS LÍCITOS, VEDADA A DE CARÁTER

PARAMILITAR;

XVIII - A CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E, NA FORMA DA LEI, A DE COOPERATIVAS INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO, SENDO VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL EM SEU FUNCIONAMENTO;

XIX - AS ASSOCIAÇÕES SÓ PODERÃO SER COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS OU TER SUAS ATIVIDADES SUSPENSAS POR DECISÃO JUDICIAL, EXIGINDO-SE, NO PRIMEIRO CASO, O TRÂNSITO EM JULGADO;

XX - NINGUÉM PODERÁ SER COMPELIDO A ASSOCIAR-SE OU A PERMANECER ASSOCIADO;

O remédio constitucional que visa proteger o direito de reunião é o

Mandado de Segurança

O STF entende que é licito a Marcha da Maconha (é inconstitucional qualquer interpretação do Código Penal

que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância

entorpecente específica, inclusive através de manifestações e eventos públicos.)

ADPF 187, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-6-2011, Plenário.

(12)

XXI - AS ENTIDADES ASSOCIATIVAS, QUANDO EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS, TÊM LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR SEUS FILIADOS JUDICIAL OU EXTRAJUDICIALMENTE;

Requisitos para que

exista associação

Pluralidade de pessoas

Estabilidade

Ato de vontade

PROTECAÇÃO E VEDAÇÕES

CONSTITUCIONAIS AS ASSOSSCIAÇÕES

È Plena a liberdade de associação

VEDADA de caráter Paramilitar

VEDADA a interferência estatal

Sua criação não depende de autorização

Ninguém é obrigado a associar-se

Ninguém é obrigado a permanecer associado

As associações podem representar seus

associados

judicialmente

ou

extrajudicialmente quando expressamente

autorizado

Pode ser compulsoriamente dissolvidas, basta

ter decisão com trânsito em julgado

Pode ter suas atividades suspensas com

decisão judicial

XXII - É GARANTIDO O DIREITO DE PROPRIEDADE;

XXIII - A PROPRIEDADE ATENDERÁ A SUA FUNÇÃO SOCIAL;

XXIV - A LEI ESTABELECERÁ O PROCEDIMENTO PARA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA, OU POR INTERESSE SOCIAL, MEDIANTE JUSTA E PRÉVIA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO, RESSALVADOS OS CASOS PREVISTOS NESTA CONSTITUIÇÃO;

SUMULA 629:

A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

(13)

XXV - NO CASO DE IMINENTE PERIGO PÚBLICO, A AUTORIDADE COMPETENTE PODERÁ USAR DE PROPRIEDADE PARTICULAR, ASSEGURADA AO PROPRIETÁRIO INDENIZAÇÃO ULTERIOR, SE HOUVER DANO;

XXVI - A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, ASSIM DEFINIDA EM LEI, DESDE QUE TRABALHADA PELA FAMÍLIA, NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS DECORRENTES DE SUA ATIVIDADE PRODUTIVA, DISPONDO A LEI SOBRE OS MEIOS DE FINANCIAR O SEU DESENVOLVIMENTO;

QUESTÕES

1. (CESPE - FUB - 2015)

Ainda que o sistema jurídico-constitucional pátrio consagre o direito à vida como direito

fundamental, ele admite excepcionalmente a pena de morte.

2. (CESPE - PGM-Fortaleza - 2017)

O princípio da legalidade diferencia-se do da reserva legal: o primeiro pressupõe a submissÃo e o

respeito à lei e aos atos normativos em geral; o segundo consiste na necessidade de a regulamentação

de determinadas matérias ser feita necessariamente por lei formal.

3. (CESPE - MPU – 2018)

A liberdade de pensamento È exercida com Ônus para o manifestante, que deverá se identificar e

assumir a autoria daquilo que ele expressar.

4. (TRE-PE - 2017)

É livre a manifestação do pensamento, seja ela exercida por pessoa conhecida ou por pessoa

anônima.

5. (CESPE - TJ / BA- 2015)

É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de

internação coletiva.

6. (CESPE - TRE/GO - 2015)

Ninguém será privado de direitos por motivo de convicção política, salvo se as invocar para

eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-eximir-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. Essa

norma constitucional, que trata da escusa de consciência, tem eficácia contida, podendo o legislador

ordinário restringir tal garantia.

7. (CESPE - DPU - 2015)

O direito à liberdade de expresso representa um dos fundamentos do Estado democrático de direito e

não pode ser restringido por meio de censura estatal, salvo a praticada em sede jurisdicional.

(14)

8. (CESPE - TJ-PR - 2017)

Dado o dever fundamental de pagar tributos, não é oponível o sigilo de informações bancárias à

administração tributária.

9. (CESPE - SEFAZ-MT - 2014) A quebra do sigilo bancário ou fiscal pode ser determinada por

Comissão Parlamentar de Inquérito.

10. (PC/DF - 2015)

Admite-se a apreensão, pela polícia federal e pela receita federal, de livros contábeis e documentos

fiscais de clientes localizados em escritório de advocacia, pois escritório não se equipara a domicílio.

11. (MPE-RS - 2014)

Não se deve confundir a interceptação Telefônica, esta autorizada pela Constituição, desde que por

ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou

instrução processual penal, com o sigilo dos registros telefônicos, que nada mais são do que os

telefonemas registrados nos bancos de dados das operadoras de telefonia e que não estão sujeitos ao

princípio da reserva absoluta de jurisdição, podendo as Comissões Parlamentares de Inquérito,

segundo precedente do Supremo Tribunal Federal, ter acesso a tais dados sem a necessidade de

ordem judicial.

12. (CESPE - Prefeitura de Piraraquara - 2014)

É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, sendo defeso ao legislador ordinário a

criação de leis que estabeleçam qualificações profissionais como requisito para atuação profissional

do indivíduo.

13. (CESPE - TCE-PE - 2017)

A liberdade de reunião e o direito à livre manifestação do pensamento excluem a possibilidade de

pessoas se reunirem em espaços públicos para protestar em favor da legalização do uso e da

comercialização de drogas no país.

14. (CESPE - MPU - 2015)

É incondicional o direito à reunião com fins pacíficos em local aberto ao público.

15. (TCE / MG - 2015)

(15)

Gabarito:

1) C

2) C

3) C

4) E

5) C

6) C

7) E

8) C

9) C

10) E

11) C

12) E

13) E

14) E

Referências

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