Palestra
PIS/PASEP e COFINS
Importação
Elaborado por:
Wagner Mendes
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CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Outubro 2015
PROGRAMA 1. Introdução
2. Incidência 3. Não incidência 4. Fato gerador 5. Contribuintes
6. Responsabilidade solidária 7. Base de cálculo
8. Alíquotas 9. Isenção 10. Créditos
11. Prazo de recolhimento
A Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, instituiu o PIS/Pasep-Importação e a COFINS-Importação e regulamentou as regras aplicáveis em relação a essas contribuições incidentes na importação de bens e serviços.
1. Introdução
As contribuições incidem sobre importação de produtos estrangeiros ou serviços (Lei nº 10.865/2004, art. 1º).
Os serviços tributados são os provenientes do exterior prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior, nas seguintes hipóteses:
a) executados no Brasil; ou
b) executados no exterior, cujo resultado se verifique no Brasil.
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2. Incidência
Para fins de incidência das contribuições, também são considerados estrangeiros os bens nacionais ou nacionalizados exportados, que retornem ao país, inclusive os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia e exportados para a execução de obras contratadas no exterior.
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2. Incidência
No retorno ao Brasil de bens exportados, não haverá incidência quando os bens tiverem sido:
a) enviados em consignação e não vendidos no prazo autorizado;
b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo ou para substituição;
c) devolvidos por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;
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2. Incidência
d) devolvidos por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
e) devolvidos por outros fatores alheios à vontade do exportador.
2. Incidência
O PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incidem sobre (arts 2º e 10, III da Lei 10.865/2004, alterado pela Lei nº 12.249/2010):
a) bens estrangeiros que, corretamente descritos nos documentos de transporte, chegarem ao país por erro inequívoco ou comprovado de expedição e que forem redestinados ou devolvidos para o exterior;
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3. Não incidência
b) bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e valor, e que se destinem à reposição de outros anteriormente importados que se tenham revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosos ou imprestáveis para o fim a que se destinavam, observada a regulamentação do Ministério da Fazenda;
c) bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento, exceto nas hipóteses em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos; 10
3. Não incidência
d) bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a regulamentação do Ministério da Fazenda;
e) pescado capturado fora das águas territoriais do país por empresa localizada no seu território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira;
f) bens aos quais tenha sido aplicado o regime de exportação temporária;
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3. Não incidência
g) bens ou serviços importados pelas entidades beneficentes de assistência social, nos termos do § 7º do art. 195 da Constituição Federal, inclusive os recebidos em doação de representações diplomáticas estrangeiras sediadas no Brasil por entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos em feiras, bazares e eventos semelhantes;
3. Não incidência
h) bens em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruídos;
i) bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam, desde que destruídos, sob controle aduaneiro, antes de despachados para consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional;
j) o custo do transporte internacional e de outros serviços, que tiverem sido computados no valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da
contribuição; e 13
3. Não incidência
k) valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica a título de remuneração de serviços vinculados aos processos de avaliação da conformidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedimentos exigidos pelo país importador sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias e sobre barreiras técnicas ao comércio, ambos do âmbito da Organização Mundial do Comércio. 14
3. Não incidência
O fato gerador do PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação será (Lei nº 10.865/2004, art. 3º):
a) a entrada de bens estrangeiros no território nacional;
ou
b) o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.
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4. Fato gerador
Considera-se ocorrido o fato gerador (Lei nº 10.865/2004, art.
4º):
a) na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo, inclusive, no caso de bens importados sob regime suspensivo de tributação do imposto de importação;
b) no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou
4.1. Momento da ocorrência do fato gerador
c) na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situação prevista pelo art. 18 da Lei nº 9.779/1999;
d) na data do pagamento, do crédito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores como contraprestação por serviço prestado por residentes no exterior.
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4.1. Momento da ocorrência do fato gerador
São contribuintes do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação (Lei nº 10.865/2004, art. 5º):
a) o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional;
b) a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e
c) o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no
exterior. 18
5. Contribuintes
São responsáveis solidários pelo pagamento do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação (Lei nº 10.865/2004, art. 6º):
a) o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora;
b) o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;
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6. Responsabilidade solidária
c) o representante, no país, do transportador estrangeiro;
d) o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e
e) o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal.
6. Responsabilidade solidária
A base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação será (Lei nº 10.865/2004, art. 7º, alterado pelos arts. 26 e 42, I, da Lei nº 12.865/2013):
a) o valor aduaneiro, na hipótese da entrada de bens estrangeiros no território nacional;
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7. Base de cálculo
Valor Aduaneiro = Custo da Mercadoria (FOB) + Frete + Seguro
Nota:
Com a publicação da Lei nº 12.865/2013, foi excluído da base de cálculo da contribuições as alíquotas do ICMS, do Imposto de Importação, do IPI e as alíquotas das próprias contribuições que incidia na entrada de bens estrangeiros no território nacional.
Não se inclui na base de cálculo das contribuições o valor referente a outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras, conforme disposto no art. 13, V, "e" da Lei Complementar no 87/1996.
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7. Base de cálculo
b) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do ISS e do valor das próprias contribuições, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado; ou
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7. Base de cálculo
c) 15% do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido na hipótese de prêmios de resseguro cedidos ao exterior, que não sejam decorrentes do transporte internacional e de outros serviços que tiverem sido computados no valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da contribuição.
Nota:
Até 31.03.2010, o percentual estava fixado em 8%. A mudança foi realizada pela MP nº 472/2009, convertida na Lei nº 12.249/2010
7. Base de cálculo
A base de cálculo fica reduzida (Lei nº 10.865/2004, art.
7º, § 3º):
a) em 30,2%, na importação, para revenda, de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg, classificados na posição 87.04 da TIPI, observadas as especificações estabelecidas pela RFB; e
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7.1. Redução da base de cálculo
b) em 48,1%, na importação, para revenda, de máquinas e veículos classificados nos seguintes códigos e posições da TIPI: 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).
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7.1. Redução da base de cálculo
As contribuições serão calculadas mediante aplicação, sobre a base de cálculo das seguintes alíquotas (Lei nº 10.865/2004, art.
8º, alterada pelo art. 1º da Lei nº 13.137/2015):
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8. Alíquotas
As alíquotas serão aplicadas nas importações de produtos e serviços realizados por pessoas jurídicas e pessoas físicas.
8.1. Regra geral
Hipóteses de incidência
Base de Cálculo PIS/PASEP COFINS
Importação de bens
O valor aduaneiro 2,1% 9,65%
Importação de serviços
Fórmula de cálculo aprovada pela IN RFB nº 1.401/2013.
1,65% 7,6%
Os setores cujos produtos tem tributação diferenciada, também conhecidos por incidência monofásica, devem observar as normas específicas para esses regimes nos
§§ 1º a 9ºA e 19 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, que também foram alterados pela Lei nº 13.137/2015, conversão da MP nº 668/2015, com vigência a partir de 01.05.2015.
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8.2. Produtos monofásicos
São exemplos de produtos monofásicos:
a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
b) óleo diesel e suas correntes;
c) gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural;
d) querosene de aviação;
e) biodiesel;
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8.2. Produtos monofásicos
f) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel ou gasolina;
g) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação exclusivamente de óleo diesel;
h) álcool hidratado para fins carburantes;
i) veículos, máquinas, autopeças, pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha;
j) medicamentos, perfumes, toucador e produtos de higiene pessoal;
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8.2. Produtos monofásicos
k) bebidas frias (água, refrigerantes, isotônicos, energéticos, chope, cerveja de malte, cerveja sem álcool e preparações compostas) ;
l) embalagem para envasar bebidas frias (garrafas e garrafões; vidro retornáveis e não retornáveis; latinha de aço e de alumínio e pré formas).
8.2. Produtos monofásicos
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
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8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015 A partir de 01/05/2015
2.1 9,9 2,76 13,03 Produtos farmacêuticos,
classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
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8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015 A partir de 01/05/2015
2,2 10,3 3,52 16,48 Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
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8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015 A partir de 01/05/2015
2 9,6 2,62 12,57 Máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM. Relativamente aos produtos classificados no Capítulo 84 da NCM, aplica-se, exclusivamente, aos produtos autopropulsados.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015 A partir de 01/05/2015
2 9,5 2,68 12,35 Produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha), da NCM.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
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8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015
De 01/05/2015 até 31/08/2015
A partir de 01/09/2015
2,3 10,8 2,62 12,57 3,12 14,37 Autopeças, relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, exceto quando efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas e veículos relacionados no art. 1º da referida Lei.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de incidência monofásica:
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8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) Descrição
Até 30/04/2015 A partir de 01/05/2015
0,8 3,2 0,8 3,2 Papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, ressalvados os referidos no inciso IV do § 12 deste artigo, quando destinado à impressão de periódicos
A importação de gasolinas e suas correntes, exceto de aviação e óleo diesel e suas correntes, gás liquefeito de petróleo (GLP) derivado de petróleo e gás natural e querosene de aviação fica sujeita à incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, fixadas por unidade de volume do produto, às alíquotas previstas no art. 23 da Lei nº 10.865/2004, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido (Lei nº 10.865/2004,
art. 8º, § 8º). 39
8.2. Produtos monofásicos
Seguem as alíquotas:
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (R$) Descrição
141,10 651,40 por metro cúbico de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
82,20 379,30 por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes
119,40 551,40 por tonelada de gás liquefeito de petróleo - GLP, derivado de petróleo e de gás natural
48,90 225,50 por metro cúbico de querosene de aviação.
Fica o Poder Executivo autorizado a fixar coeficientes para redução das alíquotas previstas neste artigo, os quais poderão ser alterados, para mais ou para menos, ou extintos, em relação aos produtos ou sua utilização, a qualquer tempo.
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8.2. Produtos monofásicos
Na importação de etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno; de nafta petroquímica e de condensado destinado a centrais petroquímicas; bem como na importação de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno, quando efetuada por indústrias químicas, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep- Importação e da Cofins-Importação são de, respectivamente:
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8.2. Produtos monofásicos
a) 0,18% e 0,82%, para os fatos geradores ocorridos nos anos de 2013, 2014 e 2015;
b) 0,54% e 2,46% , para os fatos geradores ocorridos no ano de 2016;
c) 0,90% e 4,10%, para os fatos geradores ocorridos no ano de 2017; e
d) 1% e 4,6%, para os fatos geradores ocorridos a partir do ano de 2018.
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8.2. Produtos monofásicos
Por meio da Lei 13.097/2015, foram estabelecidas as alíquotas das contribuições incidentes na importação de bebidas frias, sendo elas:
a) no caso de importação dos produtos relacionados nos incisos I a III do caput do art. 14 da Lei nº 13.097/2015 (água e preparação composta não alcoólicas):
i. 3,31%, para a Contribuição para o PIS/Pasep- Importação; e
8.2. Produtos monofásicos
b) no caso de importação dos produtos relacionados nos inciso IV do caput do art. 14 da Lei nº 13.097/2015 (cerveja de malte e cerveja sem álcool):
i. 3,74%, para a Contribuição para o PIS/Pasep- Importação; e
ii. 17,23%, para a Cofins-Importação.
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8.2. Produtos monofásicos
O § 12 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, dispõe sobre a redução a zero das alíquotas das contribuições do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na hipótese de importação relação a diversos produtos e serviços.
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8.3. Alíquota zero
São isentas do PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação as importações realizadas:
a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
b) pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consulares de caráter permanente e pelos respectivos integrantes;
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9. Isenções
c) pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes.
9. Isenções
Também são isentas as operações com:
a) amostras e remessas postais internacionais, sem valor comercial;
b) remessas postais e encomendas aéreas internacionais, destinadas a pessoa física;
c) bagagem de viajantes procedentes do exterior e bens importados a que se apliquem os regimes de tributação simplificada ou especial;
d) bens adquiridos em loja franca no País;
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9. Isenções
e) bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades situadas nas fronteiras terrestres, destinados à subsistência da unidade familiar de residentes nas cidades fronteiriças brasileiras;
f) bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback, na modalidade de isenção;
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9. Isenções
g) objetos de arte, classificados nas posições 97.01, 97.02, 97.03 e 97.06 da NCM, recebidos em doação, por museus instituídos e mantidos pelo poder público ou por outras entidades culturais reconhecidas como de utilidade pública;
h) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias primas e produtos intermediários, importados por instituições científicas e tecnológicas e por cientistas e pesquisadores, conforme o disposto na Lei nº 8.010/1990; 51
9. Isenções
i) troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo realizado no País;
j) bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial;
9. Isenções
k) material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial.
Nota:
A isenção prevista nas letras "i" e "j" aplica-se também a bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do
evento. 53
9. Isenções
De acordo com o art. 15 da Lei nº 10.865/2004, as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, no regime não cumulativo, poderão descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações sujeitas ao pagamento das contribuições, nas seguintes hipóteses:
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10. Créditos
I - bens adquiridos para revenda;
II - bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e lubrificantes;
III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;
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10. Créditos
IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa;
V - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços.
10. Créditos
A Lei nº 12.973/2014, inseriu os §§ 13 e 14 no art. 15, supramencionado, para dispor que:
No cálculo do crédito de que trata o inciso V:
a) os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do "caput" do art. 184 da Lei nº 6.404/1976, poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de aquisição; e
b) não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor
justo. 57
10. Créditos
O disposto no inciso V não se aplica no caso de bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária.
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10. Créditos
Como regra geral, se aplicam aos créditos a serem tomados em relação às importações as mesmas normas aplicáveis aos créditos tomados nas aquisições no mercado interno.
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10.1. Apuração dos créditos
Até 30.04.2015, o crédito era apurado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% para o PIS/PASEP-Importação e de 7,6% para a COFINS- Importação, tanto na importação de bens quanto na importação de serviços.
10.1. Apuração dos créditos
A partir de 01.05.2015, com as alterações promovidas por meio da Lei nº 13.137/2015, ficou estabecido que o crédito do PIS/PASEP e da COFINS, relativos às importações sujeitas ao pagamento, será apurado mediante aplicação das alíquotas:
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10.1. Apuração dos créditos
a) de 2,1% para o PIS/PASEP-Importação e de 9,65%
para a COFINS-Importação, relativo à entrada de bens estrangeiros no território nacional;
b) de 1,65% para o PIS/PASEP-Importação e de 7,6%
para a COFINS-Importação, no que se refere ao pagamento, ao crédito, à entrega, ao emprego ou à remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.
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10.1. Apuração dos créditos
As alíquotas serão aplicadas sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições (valor aduaneiro), acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.
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10.1. Apuração dos créditos
O direito ao crédito aplica-se somente em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços, ou seja, a aquisição de mercadorias tributadas à alíquota zero, por exemplo, não permitem o desconto de créditos.
10.1. Apuração dos créditos
Os setores cujos produtos têm tributação diferenciada (combustíveis, produtos farmacêuticos e cosméticos, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras de ar de borracha, bebidas frias e embalagens para envasar bebidas frias) no cálculo dos créditos a serem abatidos das contribuições devidas pela sistemática da não cumulatividade, devem observar as normas específicas dispostas na Instrução Normativa SRF nº 594/2005 e art. 17 da Lei nº 10.865/2004.
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10.1. Apuração dos créditos
Para esses produtos, foram estabelecidas alíquotas fora do padrão de 2,1% para o PIS/Pasep e 9,65% para a COFINS, que até 30.04.2015, eram, respectivamente de 1,65% e 7,6%.
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10.1. Apuração dos créditos
Para esses produtos, as alíquotas dos créditos serão as mesmas aplicadas na apuração do PIS/PASEP- Importação e da COFINS-Importação, aplicadas sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.
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10.1. Apuração dos créditos
É vedada a utilização de créditos do PIS/Pasep e da COFINS pagos na importação nas seguintes hipóteses:
a) na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
b) não sujeitas à sistemática da não cumulatividade.
Lembra-se que o direito ao crédito aplica-se somente em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e
10.2. Vedação
O PIS/Pasep-Importação e a COFINS-Importação serão pagos, de forma centralizada pela matriz (Lei nº 10.865/2004, art. 13):
a) na data do registro da declaração de importação, na hipótese entrada de bens estrangeiros no território nacional;
b) na data do pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado;
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11. Prazo de recolhimento
c) na data do vencimento do prazo de permanência do bem no recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situação prevista pelo art. 18 da Lei nº 9.779/1999.
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11. Prazo de recolhimento
A Contribuição para PIS/Pasep - Importação e a COFINS- Importação devem ser recolhidas ao Tesouro Nacional mediante a utilização dos seguintes códigos de receita (ADE CORAT nº 23/2004 e 29/2004):
a) 5602 - no caso de PIS/PASEP-Importação;
b) 5629 - no caso de COFINS-Importação;
c) 5434 - no caso de PIS/PASEP-Importação de Serviços; e d) 5442 - no caso de COFINS-Importação de Serviços.
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11.1. Código de recolhimento
BIBLIOGRAFIA
Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.
Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010.
Lei nº 12.865, de 09 de outubro de 2013.
Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015.
Manual do PIS e da COFINS – 4ª ed. – São Paulo:
FISCOSoft Editora, 2013.