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Doenças de Notificação Compulsória Portaria GM/MS 204 e205

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Doenças de Notificação Compulsória

Portaria GM/MS 204 e205

Profa Fernanda Barboza

Legislação

• A Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças.

• Decreto 78.231/76- Regulamenta a Lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências.

• Decreto Legislativo nº 395/09, que aprova o texto revisado do Regulamento Sanitário Internacional

• Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS)

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Legislação

• Portaria 204/2016 -Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

• Portaria 205/2016- Define a lista nacional de doenças e agravos, na forma do anexo, a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes.

• Portaria 782/2017- Define a relação das epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação em todo o território nacional.

3

Conceitos Importantes

• Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;

• Autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);

• Doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos;

(3)

Conceitos Importantes

• Epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;

• Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;

Conceitos Importantes

• Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;

• Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;

(4)

Conceitos Importantes

• Notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;

• Notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória;

• Vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde

Notificação Compulsória

• A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259/75.

• A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo.

• A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

• A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.

(5)

Notificação Imediata

• A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.

• A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo.

• A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.

• No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Disposições finais

• As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade.

• As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.

• A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria

(6)

Doença ou Agravo

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Acidente de trabalho com exposição a material biológico Semanal Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e

adolescentes Imediata (SMS)

Acidente por animal peçonhento Imediata (SMS)

Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva Imediata (SMS)

Botulismo Imediata (SMS, SES e MS)

Cólera Imediata (SMS, SES e MS)

Coqueluche Imediata (SMS e SES)

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Dengue - Casos Semanal

Dengue - Óbitos Imediata (SMS, SES e MS)

Difteria Imediata (SMS e SES)

Doença de Chagas Aguda Imediata (SMS e SES)

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) Semanal

Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" Imediata (SMS e SES) Doença Meningocócica e outras meningites Imediata (SMS e SES)

Doença ou Agravo

(7)

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação Doenças com suspeita de disseminação intencional:

Antraz pneumônico Tularemia Varíola Imediata (SMS, SES e MS) Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:

Arenavírus , Ebola e Marburg Imediata (SMS, SES e MS)

Doença aguda pelo vírus Zika Semanal

Doença aguda pelo vírus Zika em gestante Imediata (SMS e SES) Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika Imediata (SMS, SES e MS) Esquistossomose Semanal

Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública

Imediata (SMS, SES e MS)

Doença ou Agravo

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação Imediata (SMS, SES e MS)

Febre Amarela Imediata (SMS, SES e MS)

Febre de Chikungunya Semanal

Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão

Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya Imediata (SMS, SES e MS) Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância

em saúde pública

Imediata (SMS, SES e MS) Febre Maculosa e outras Riquetisioses Imediata (SMS, SES e MS)

Febre Tifoide Imediata (SMS e SES)

Hanseníase Semanal

Doença ou Agravo

(8)

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Hantavirose Imediata (SMS, SES e MS)

Hepatites virais Semanal

HIV/AIDS Semanal Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e

Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV Semanal Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Semanal Influenza humana produzida por novo subtipo viral Semanal Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo

agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) Imediata (SMS e SES)

Leishmaniose Tegumentar Americana Semanal

Doença ou Agravo

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Leishmaniose Visceral Semanal

Leptospirose Imediata (SMS)

Malária na região amazônica Semanal

Malária na região extra Amazônica Imediata (SMS, SES e MS)

Óbito: Infantil e Materno Semanal

Poliomielite por poliovirus selvagem Imediata (SMS, SES e MS)

Peste Imediata (SMS, SES e MS)

Raiva humana Imediata (SMS, SES e MS)

Doença ou Agravo

(9)

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação Síndrome da Rubéola Congênita Imediata (SMS, SES e MS) Doenças Exantemáticas: Sarampo , Rubéola Imediata (SMS, SES e MS) Sífilis: Adquirida, Congênita em gestante Semanal

Síndrome da Paralisia Flácida Aguda Imediata (SMS, SES e MS) Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus

SARS-CoV e MERS- CoV Semanal

Tétano: Acidental e Neonatal Imediata (SMS)

Toxoplasmose gestacional e congênita Semanal Tuberculose Semanal

Doença ou Agravo

Doença ou Agravo Periodicidade da Notificação

Varicela - caso grave internado ou óbito Imediata (SMS e SES) Violência doméstica e/ou outras violências Semanal

Violência sexual e tentativa de suicídio Imediata (SMS)

Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde).

A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS.

Doença ou Agravo

(10)

Portaria GM/MS 205/2016

Profa Fernanda barboza

• Define a lista nacional de doenças e agravos, na forma do anexo, a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes.

• O objetivo da estratégia de vigilância sentinela é monitorar

indicadores chaves em unidades de saúde selecionadas, "unidades

sentinelas", que sirvam como alerta precoce para o sistema de

vigilância

(11)

Vigilância Sentinela

• Considera-se vigilância sentinela o modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).

• As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória.

• As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.

Lista Nacional de Doenças e Agravos a serem monitorados pela Estratégia de Vigilância Sentinela

DOENÇA OU AGRAVO - I. Vigilância em Saúde do Trabalhador Câncer relacionado ao trabalho

Dermatoses ocupacionais

Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho

Pneumoconioses relacionadas ao trabalho Transtornos mentais relacionados ao trabalho

II. Vigilância de doenças de transmissão respiratória Doença pneumocócica invasiva

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Síndrome Gripal (SG)

(12)

Lista Nacional de Doenças e Agravos a serem monitorados pela Estratégia de Vigilância Sentinela

DOENÇA OU AGRAVO - III. Vigilância de doenças de transmissão hídrica e/ou alimentar Rotavírus

Doença Diarreica Aguda Síndrome Hemolítica Urêmica

IV. Vigilância de doenças sexualmente transmissíveis Síndrome do Corrimento Uretral Masculino

V. Síndrome neurológica pós infecção febril exantemática

Portaria 782/2017-Define a relação das epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para notificação em

todo o território nacional

Art. 2º - A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente será realizada por profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, além de estabelecimentos públicos ou privados educacionais, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

Parágrafo único - A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento ou por estabelecimentos públicos ou privados relacionados ao manejo de animais.

Art. 3º - As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.

(13)

DOENÇA OU AGRAVO EM ANIMAIS

• I. Lista das doenças de notificação compulsória imediata, com base na vigilância animal

• II. Eventos de saúde pública (ESP), Epizootias de notificação compulsória imediata

25

I. Lista das doenças de notificação compulsória imediata, com base na vigilância animal

1 Febre Amarela

2 Raiva

3 Febre do Nilo Ocidental

4 Outras arboviroses de importância em saúde pública (Encefalomielite Equina do Oeste, do Leste e Venezuelana, Oropouche, Mayaro)

5 Peste

6 Influenza

26

(14)

II. Eventos de saúde pública (ESP), Epizootias de notificação compulsória imediata

1 Morte de primatas não humanos

2 Morte ou adoecimento de cães e gatos com sintomatologia neurológica 3 Morte de aves silvestres

4 Morte ou adoecimento de equídeos com sintomatologia neurológica 5 Morte de canídeos silvestres

6 Morte de quirópteros em áreas urbanas

7 Morte de roedores silvestres em áreas de ocorrência de peste 8 Morte de animais silvestres sem causa conhecida

27

Questões Doenças de Notificação Compulsória

Profa Fernanda Barboza

(15)

1.(CONPASS 2013) Assinale qual das doenças não é de Notificação Compulsória

a) AIDS b) Tuberculose c) Hipertensão d) Sarampo

e) Doença de Chagas

2. (IBFC 2013) São consideradas doenças de notificação compulsória imediata:

a) Apenas casos confirmados de Doença Meningocócica, Cólera e Varíola.

b) Casos suspeitos ou confirmados de febre Hemorrágica da Dengue (fHD), febre Amarela e Sarampo.

c) Casos suspeitos de Hanseníase, Dengue e Tuberculose.

d) Casos suspeitos ou confirmados de Difteria, AIDS e Hanseníase.

(16)

3. (FCC 2012) A notificação compulsória de caráter nacional é necessária em casos de a) influenza, cólera, tuberculose e infecção pelo vírus HPV.

b) febre purpúrica brasileira, surtos de parotidite infecciosa, botulismo e peste.

c) febre tifóide, síndrome da rubéola congênita, hepatite A e infecção pelo vírus HPV.

d) hepatite B, criptococose, tétano e mononucleose.

e) linfogranuloma venéreo, meningite, raiva e tuberculose.

Embora a parotidite infecciosa não seja de notificação compulsória, a ocorrência de surtosé de notificação obrigatória. Guia de Vigilância Epidemiológica.

4. (FCC 2017) De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de sífilis adquirida, congênita ou em gestantes, são de Notificação

a) Facultativa.

b) Compulsória Semanal.

c) Compulsória Automática.

d) Compulsória Negativa.

e) Seletiva.

(17)

5. (FUNCAB 2013) Segundo o Ministério da Saúde é doença de notificação compulsória:

a) amebíase.

b) criptosporidíase.

c) ascaridíase.

d) sífilis.

e) ancilostomiase.

6. (FUNCAB 2016) A notificação compulsória deve ocorrer no caso das seguintes doenças:

a) coqueluche e criptococose.

b) candidíase e estrongiloidíase.

c) herpes simples e sífilis congênita.

d) botulismo e cancro mole.

e) botulismo e síndrome da rubéola congênita.

(18)

7. (FCC TRT 24 região 2017) A ocorrência de determinadas doenças ou agravos à saúde são de Notificação Compulsória e compõem a lista nacional, sendo duas delas:

a) Botulismo e Psoríase Pustulosa.

b) Infecção pelo Papiloma Vírus Humano e Brucelose.

c) Zika e Criptococose.

d) Cólera e Coqueluche.

e) Gonorreia e Toxoplasmose.

8. (IADES 2014) A doença considerada de notificação compulsóriaimediata, quando o caso for suspeito ou confirmado, é a

a) leishmaniose visceral.

b) malária.

c) Hantavirose d) esquistossomose.

e) sífilis congênita.

(19)

9. (CESPE 2011) Considerando que, no Brasil, existem doenças de alta contagiosidade e características epidemiológicas diferenciadas, sendo algumas dessas doenças imunopreveníveis e outras, de notificação compulsória, julgue os itens que se seguem.

Apesar de ser uma doença altamente contagiosa, a varicela não é de notificação compulsória em casos isolados.

No Brasil, a varicela não é uma doença de notificação compulsória, embora os surtos devam ser notificados às secretarias municipais e estaduais de saúde.

10. (CESGRANRIO 2017) Uma notificação compulsória imediata deve ocorrer num prazo que se inicia no momento do primeiro atendimento ao paciente e termina

a) 24 horas após esse primeiro atendimento b) 50 minutos após a chegada de uma ambulância c) 12 horas após o atendimento prestado por um médico d) 30 minutos após esse primeiro atendimento

e) 36 horas após o atendimento prestado por um médico

(20)

Conceitos Portaria 204/2016

VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;

VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas,a partir do conhecimento da ocorrência de doença,agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;

VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;

39

11. (IBFC 2017) No Brasil, são doenças de notificação compulsória imediata:

a) Síndrome da Rubéola Congênita, Sífilis adquirida, congênita e em gestante b) Tétano, Toxoplasmose Gestacional e Congênita

c) Raiva Humana, Sarampo e Rubéola

d) Tuberculose, Leishmaniose Visceral e Leishmaniose Tegumentar Americana e) HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodefciência Humana ou Síndrome da

Imunodefciência Adquirida, Hepatites Virais e Hanseníase

(21)

12.(IF CE 2017) São doenças de Notificação Compulsória no Brasil, exceto

a) hantavirose.

b) coqueluche.

c) esquistossomose.

d) shigelose.

e) leptospirose.

13.(UEM 2017)São consideradas doenças de notificação compulsória imediata:

a) Varíola, Febre Amarela, Dengue, Febre Maculosa.

b) Botulismo, Cólera, Coqueluche, Difteria, Sarampo.

c) Ebola, Rubéola, Febre Tifoide, Raiva Humana, Sífilis Congênita.

d) Tuberculose, Febre Chikungunya, Tétano Neonatal, Leptospirose.

e) Leishmaniose Visceral, Hepatites Virais, Poliomielite por Poliovírus Selvagem.

(22)

14. (CONSULPLAN TRF 2ª REGIÃO 2017) “A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública.”

(Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016.)

Sobre a periodicidade da notificação das doenças, agravos à saúde estabelecidos na Lista Nacional de Notificação Compulsória, afirma-se corretamente que

a) algumas doenças são de notificação mensal.

b) todas as doenças são de notificação semanal.

c) algumas doenças são de notificação imediata e outras de notificação semanal.

d) quando se aplica, todas as notificações imediatas devem ser realizadas para o Ministério da Saúde.

15. (CESPE 2013) Com relação à vigilância epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o item.

A ficha individual de notificação é preenchida ao haver suspeita de paciente com problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal, não devendo ser utilizada para a realização de notificação negativa.

(23)

16. (IESES 2017) Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:

A respeito de programas, de prevenção à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), julgue os itens que se seguem.

I. O tratamento das DSTs tem como principal objetivo interromper a cadeia de transmissão da enfermidade.

II. O atendimento e o tratamento de DSTs são gratuitos nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

III. A sífilis congênita é uma doença de notificação compulsória.

IV. A sífilis adquirida não é uma doença de notificação compulsória.

V. A sífilis congênita e a sífilis adquirida, são doenças de notificação compulsória.

A sequência correta é:

a) Apenas as assertivas II, III e V estão erradas.

b) Apenas as assertivas I, II, III e V corretas.

c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.

d) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

17. (CONSULPLAN 2017) Sobre o Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), assinale a alternativa correta.

a) O instrumento responsável pela alimentação do Sinan é a ficha individual de investigação.

b) O sistema deve ser operacionalizado a partir do nível administrativo estadual para o nível administrativo federal.

c) Os municípios que não alimentam o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, são suspensos os repasses dos recursos do Piso de Assistência Básica.

d) A ficha individual de investigação deve ser preenchida para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.

(24)

18. (NUCEPE 2017) Número de casos e mortes por febre maculosa em 2017 já se iguala a todo o ano passado [2016], em Piracicaba

O número de casos e morte por febre maculosa nos 06 primeiros meses de 2017 em Piracicaba (SP) já se iguala às ocorrências da doença na cidade em todo ano passado [2016]. Segundo dados da Prefeitura, foram 04 casos de janeiro a junho, com 02 mortes, neste ano [2017].

Na época de estiagem, a tendência é que os casos de febre sejam mais frequentes. Dois dos doentes contraíram a bactéria (Rickettsia rickettsii) após serem picados por carrapatos no bairro Santa Rita neste ano [2017] na cidade de Piracicaba (SP).

A primeira vítima de febre maculosa, em 2017, foi uma idosa. O segundo caso ocorreu em fevereiro [2017], na lagoa bairro Santa Rita. O diagnóstico saiu em tempo de tratamento e o paciente sobreviveu. Em março deste ano [2017], houve uma terceira vítima, dessa vez com óbito. Em abril deste ano [2017], mais uma pessoa do Bairro Nova Piracicaba contraiu a febre maculosa.

Tratava-se de um pescador que também soube descrever para o médico detalhes da rotina de lazer e que indicou a possibilidade de contaminação.

Fonte: http://www.promedmail.org/pt [adaptado].

Considerando a Portaria GM/MS nº 204/2016, assinale a alternativa CORRETA:

a) Trata-se de doença de notificação compulsória, o que significa afirmar que todos os pacientes evoluem ao óbito, independente do tratamento.

b) Trata-se de doença de notificação compulsória, pois os pacientes devem ser obrigados a realizar o tratamento em isolamento respiratório.

c) Trata-se de doença de notificação compulsória, pois aparece na lista de doenças que devem ser comunicadas às autoridades sanitárias mediante suspeita ou confirmação do diagnóstico.

d) Trata-se de doença de notificação compulsória, pois aparece na lista de doenças que devem ser comunicadas às autoridades sanitárias somente mediante confirmação do diagnóstico.

e) Não é uma doença de notificação compulsória, pois não aparece na lista de doenças que devem ser comunicadas às autoridades sanitárias mediante suspeita ou confirmação do diagnóstico.

(25)

19. (FCC 2011) Segundo o Ministério da Saúde, para realizar a notificação compulsória o profissional de saúde deve levar em consideração que

a) se deve aguardar a confirmação da doença para efetuar a notificação compulsória.

b) é proibido divulgar a notificação fora do âmbito médico-sanitário, em quaisquer circunstâncias, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos.

c) é desnecessário o preenchimento dos instrumentos de coleta nos casos de subnotificação, enquanto o agravo não for confirmado.

d) o caráter compulsório da notificação implica em responsabilidades formais para todo cidadão e uma obrigação inerente para todo profissional da saúde.

e) a lista de doenças de notificação compulsória, a nível internacional e nacional, é estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

20.(CONSULPLAN 2015) A notificação compulsória das doenças listadas pelo Ministério da Saúde é obrigatória para quais profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente?

a) Médicos, somente.

b) Médicos e enfermeiros, somente.

c) Assistentes sociais e enfermeiros, somente.

d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde.

(26)

21.(AOCP 2015) Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória devem obedecer alguns critérios, dentre eles:

a) disseminação – contaminação – agravante.

b) exposição – período de incubação – pré- disposição.

c) magnitude – transcendência – vulnerabilidade.

d) circulação – parâmetro – responsabilidade.

e) abordagem – requisito – confiabilidade.

A escolha das doenças e agravos de notificação compulsória obedece a critérios como magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle,sendo a lista periodicamente revisada, tanto em função da situação epidemiológica da doença, como pela emergência de novos agentes e por alterações no Regulamento Sanitário Internacional. Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).

Objetivos da notificação de doenças

- Detectar casos e/ou surtos de doenças para a adoção de ações oportunas e custo-efetivas.

- Aumentar a sensibilidade na confirmação de doenças e agravos de notificação.

- Melhorar a oportunidade no diagnóstico, tratamento, notificação e instituição de medidas epidemiológicas de controle em caso de doenças e agravos de notificação.

- Ampliar a definição etiológica das doenças.

- Detectar doenças emergentes e reemergentes.

- Fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica local.

- Avaliar o impacto das medidas aplicadas.

(27)

22. (FCC 2015)Constituem agravos à saúde do trabalhador de notificação compulsória em rede de serviços sentinela específica,dentre outros,

a) as dermatoses ocupacionais e o câncer relacionado ao trabalho.

b) a talassemia e o acidente de trabalho fatal.

c) as lesões por esforços repetitivos e a condromalácia patelar.

d) a perda auditiva induzida por ruído e a hanseníase.

e) a extrofia de bexiga e o acidente com exposição a material biológico.

23. (FGV 2015) A Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde faz parte das ações de Vigilância desenvolvidas pelo Ministério da Saúde. Sobre as disposições legais relacionadas ao processo de notificação, é correto afirmar que:

a) agravo é definido como a situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia de causa desconhecida;

b) o modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade e mortalidade de interesse para a saúde pública é denominado vigilância de notificação;

c) a notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo, é denominada notificação compulsória negativa;

d) os casos de dengue, leishmaniose visceral e hepatites virais fazem parte da lista de doenças ou agravos de notificação compulsória imediata;

e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse atendimento.

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24. (FCC 2011) Os sistemas de informação têm o objetivo de facilitar a formulação e avaliação das políticas e dos planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões.

Em relação ao SINAN, é correto afirmar:

a) O número de doenças e agravos contemplados pelo SINAN vem diminuindo progressivamente desde seu processo de implementação em 1993.

b) A notificação negativa é um instrumento de identificação da ocorrência de doenças de notificação compulsória na área de abrangência.

c) O sistema é alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação compulsória.

d) O encerramento das investigações dos casos suspeitos ou confirmados de sarampo e rubéola deve ocorrer até o prazo máximo de 60 dias da data de notificação.

e) A compulsoriedade nacional da notificação vem diminuindo, expressando as semelhanças regionais de perfis de morbidade.

• O caso deve ser encerrado no prazo de até 30 dias a partir do

registro tanto no Boletim de Notificação Semanal (BNS) como no

Sinan. Caso o encerramento não aconteça em até 60 dias, o

sistema encerrará automaticamente esses registros, significando

o fato como falho da vigilância.

(29)

25. (CONSULPLAN 2017) A Portaria nº 204/ 2016 define a Lista Nacional de Notificação Compulsória nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, abrange doenças, agravos e eventos de saúde pública que, além daqueles de natureza infecciosa, os decorrentes de natureza, EXCETO:

a) Autoimunes.

b) Intoxicantes.

c) Decorrentes de vacinação.

d) Decorrentes de atividades de trabalho.

26. (IESES2017) Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta: A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos, suspeitos ou confirmados, de determinada doença ou agravo à saúde que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. São doenças de notificação compulsória:

I. Hepatites virais, HIV/AIDS, Leptospirose.

II. Raiva humana, Síndrome da Rubéola Congênita, Sarampo.

III. Varicela em casos graves internados, Varicelas em caso de óbito, Tuberculose.

IV. Sífilis Adquirida, Sífilis Congênita, Doença Meningocócica e outras meningites.

V. Dengue, Cólera, Tétano somente o tétano neonatal.

A sequência correta é:

a) Apenas as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

b) Apenas as assertivas III e V estão corretas.

c) Apenas as assertivas IV e V estão corretas.

d) Apenas as assertivas I, II, III e V estão corretas.

(30)

27. (QUADRIX 2017) A febre amarela, no Brasil, apresenta uma ocorrência endêmica prioritária na região amazônica. No entanto, surtos da doença são registrados esporadicamente quando o vírus encontra um bolsão de suscetíveis.

Brasil, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n.º 22 – Vigilância em Saúde: zoonoses.

Brasília: MS, 2009. p. 46.

No que diz respeito à epidemiologia dessa patologia, julgue o item subsequente.

Os casos suspeitos requerem a notificação compulsória imediata no território nacional e a notificação internacional quando o caso atender os critérios estabelecidos no regulamento sanitário internacional.

28. (CESPE 2015) Acerca do Programa de Prevenção e Controle da Tuberculose, julgue o item subsequente.

Com relação às doenças de notificação compulsória, a lei prevê que as secretarias municipais e estaduais de saúde devem notificar e investigar os casos de doenças transmissíveis, entre as quais se inclui a tuberculose.

(31)

29. (CESPE 2013) Julgue os itens seguintes, relativos às doenças relacionadas ao trabalho e de

notificação compulsória.

Todas as pneumoconioses de origem laboral devem ser comunicadas às autoridades competentes, para controle epidemiológico efetivo.

30. (FCC TCE-PI 2014 adaptada) Durante a jornada de trabalho, ocorreu a um trabalhador um acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho. De acordo com a Portaria no 204/2016 (Ministério da Saúde), esse evento

a) não é de notificação compulsória na ausência de doença ou lesão decorrente do acidente.

b) não consta na Lista de Doenças/Agravos de Notificação Compulsória.

c) consta na Lista de Notificação Compulsória.

d) consta na Lista de Notificação Compulsória Imediata − LNCI.

e) não é de notificação compulsória, havendo ou não desenvolvimento de doença

ou lesão decorrente do acidente.

(32)

31. (CONSULPLAN TRF 2ª região 2017) A notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública é obrigatória, além dos médicos, para, EXCETO:

a) Profissionais da enfermagem.

b) Responsáveis por instituições de pesquisa.

c) Responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais.

d) Cidadãos que tenham conhecimento da doença, agravo ou evento de saúde pública.

(33)

Portaria 204/2016

• § 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos pú- blicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

• § 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.

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Obrigada!

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