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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Planalto Central

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Academic year: 2021

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DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

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QUADRO 1

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais)

ATIVO NOTAS 2016 2015

ATIVO CIRCULANTE 436.988.432,89 279.283.737,72

Disponibilidades 13.092,92 6.477,16

Caixa 10.092,92 3.477,16

Depósitos Bancários 3.000,00 3.000,00

Aplicações Interfinanceira de Liquidez 03 276.807.331,27 172.280.672,14 Notas do Tesouro Nacional 5.093.934,17 5.051.699,50

Depósitos Interfinanceiros 271.713.397,10 167.228.972,64

Títulos e Valores Mobiliários 04 31.341.627,21 11.729.062,05

Cotas de Fundo 31.341.627,21 11.729.062,05

Operações de Crédito 05 127.803.961,54 94.369.243,45

Empréstimos, Títulos Descontados e Financiamentos 1.6.1.00.00-4 128.873.158,49 95.217.959,65 (-) Provisão para operações de crédito (1.069.196,95) (848.716,20)

Outros Créditos 06 963.340,62 844.119,99

Rendas a receber 447,59 556,77

Diversos 962.893,03 843.563,22

Outros Valores e Bens 07 59.079,33 54.162,93

Almoxarifado 1.066,03 1.635,81

Despesas Antecipadas 58.013,30 52.527,12

ATIVO NÃO CIRCULANTE 146.677.099,82 106.859.428,41

Realizável a Longo Prazo 15.744.234,07 8.560.097,54

Aplicações Interfinanceira de Liquidez 03 339.467,49 299.178,49

Depósitos Interfinanceiros 339.467,49 299.178,49

Operações de Crédito 05 15.404.766,58 8.260.919,05

Empréstimos, Títulos Descontados e Financiamentos 15.481.112,77 8.311.345,87

(-) Provisão para operações de crédito (76.346,19) (50.426,82)

Investimentos 08 127.897.521,58 95.232.954,20

BANCOOB 123.061.635,24 90.659.348,51

Sicoob Confederação 4.589.814,09 4.512.533,44

Confebrás e CNAC 246.072,25 61.072,25

Imobilizado 09 3.025.677,20 2.968.904,72

Imobilizações de uso 4.749.617,72 4.620.110,12

(-) Depreciação acumulada 2.2.3.99.00-5 (1.723.940,52) (1.651.205,40)

Diferido 11 - 83.805,02

Gastos de Organização e Expansão - 117.030,93

(-) Amortização acumulada - (33.225,91)

Intangível 10 9.666,97 13.666,93

Ativos Intangíveis 40.000,00 40.000,00

(-) Amortização acumulada (30.333,03) (26.333,07)

TOTAL DO ATIVO 583.665.532,71 386.143.166,13

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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QUADRO 1 (Página 2)

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em Reais)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO NOTAS 2016 2015

PASSIVO CIRCULANTE 449.911.467,96 281.839.004,14

Relações interfinanceiros 12 442.167.384,84 276.582.714,08 Centralização Financeira 442.167.384,84 1.1.1.00.00-9 276.582.714,08

Outras Obrigações 13 7.744.083,12 5.256.290,06

Sociais e Estatutárias 1.981.049,90 1.1.1.00.00-9 1.046.287,93 Fiscais e Previdenciárias 212.982,28 1.1.1.00.00-9 161.989,58

Diversas 5.550.050,94 1.1.1.00.00-9 4.048.012,55

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 133.754.064,75 104.304.161,99

Capital Social 15 112.138.736,02 90.087.052,93

Cotas-Pais 112.138.736,02 1.1.1.00.00-9 90.087.052,93

Reservas 10.789.682,50 9.436.476,72

Reserva Legal 10.789.682,50 1.1.1.00.00-9 9.436.476,72 Sobras ou Perdas Acumuladas 10.825.646,23 4.780.632,34 Sobras Acumuladas do Exercício 10.825.646,23 1.1.1.00.00-9 4.780.632,34

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 583.665.532,71 386.143.166,13

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QUADRO 2

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 2º SEMESTRE DE 2016 E DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Valores expressos em Reais)

Descrição NOTAS 2º Semestre 2016 Exercício de 2016 Exercício de 2015

Receitas da Intermediação Financeira 27.331.783,60 51.211.395,20 31.514.387,32

Operações de Crédito 8.873.216,69 15.912.621,51 10.354.486,21

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros 18.458.566,91 35.298.773,69 21.159.901,11 Despesas da Intermediação Financeira (601.267,16) (246.400,12) (390.140,36)

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (601.267,16) (246.400,12) (390.140,36)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 26.730.516,44 50.964.995,08 31.124.246,96 Outras Receitas/Despesas Operacionais (19.308.144,10) (37.304.603,60) (20.940.908,52)

Receitas Prestação de Serviços 74,59 147,39 236,60

Receitas Prestação de Serviços atos não cooperativos 4.683,51 8.710,05 7.812,74

Resultado de Participação em Coligadas e Controladas 8.020.518,88 13.827.382,61 10.570.390,09 Outras Receitas Operacionais 5.510.924,92 10.981.140,87 8.534.277,10 Despesas de Pessoal (3.492.611,69) (6.606.939,85) (5.633.430,06) Outras Despesas Administrativas (1.970.809,50) (3.862.226,01) (2.761.428,39)

Despesas Tributárias (17.953,03) (41.963,99) (29.709,40)

Outras Despesas Operacionais (27.362.971,78) (51.610.854,67) (31.629.057,20)

Resultado Operacional 7.422.372,34 13.660.391,48 10.183.338,44

Resultado não Operacional (125.298,59) (125.298,59) 29.506,42

Resultado Antes Tributação do Lucro e Participações 7.297.073,75 13.535.092,89 10.212.844,86

Imposto de Renda e Contribuição Social - (953,01) (10.497,27)

Resultado Antes das Participações Estatutárias 7.297.073,75 13.534.139,88 10.202.347,59 Participações Estatutárias (FATES/Reserva Legal) - (2.708.493,65) (2.058.896,85) Sobras Líquidas do Exercício 7.297.073,75 10.825.646,23 8.143.450,74

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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QUADRO 3

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Valores expressos em Reais)

ESPECIFICAÇÕES CAPITAL

REALIZADO RESERVA LEGAL SOBRAS OU PERDAS

ACUMULADAS TOTAL

SALDOS EM 01/JAN/2015 74.050.824,46 8.418.545,38 2.273.410,08 84.742.779,92

Aumento/Baixa de Capital 10.399.999,99 - - 10.399.999,99

Transf. Autorizada AGO 2015 2.273.410,06 - (2.273.410,06) -

Incorporação Antecipada de Sobras 1º Semestre - AGE 2015 3.362.818,40 - (3.362.818,40)

Sobras do exercício - - 10.202.347,59 10.202.347,59

Destinações

-Reserva Legal - 1.017.931,34 (1.017.931,34) -

-Fates - - (1.040.965,51) (1.040.965,51)

SALDOS EM 31/DEZ/2015 90.087.052,91 9.436.476,72 4.780.632,36 104.304.161,99

Mutações do Exercício 16.036.228,45 1.017.931,34 2.507.222,28 19.561.382,07

SALDOS EM 01/JAN/2016 90.087.052,91 9.436.476,72 4.780.632,36 104.304.161,99

Aumento/Baixa de Capital 17.271.050,75 - - 17.271.050,75

Incorporação Antecipada de Sobras 1º Semestre - AGE 2016 4.780.632,34 - (4.780.632,34) -

Sobras do exercício - - 13.534.139,88 13.534.139,88

Destinações

-Reserva Legal - 1.353.205,78 (1.353.205,78) -

-FATES - - (1.355.287,87) (1.355.287,87)

SALDOS EM 31/DEZ/2016 112.138.736,00 10.789.682,50 10.825.646,25 133.754.064,75

Mutações do Exercício 22.051.683,09 1.353.205,78 6.045.013,89 29.449.902,76

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QUADRO 4

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Valores expressos em Reais)

2016 2015

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Sobras antes do imposto de renda e da contribuição social 13.535.092,89 10.212.844,86 Ajustes às sobras: (não afetaram o caixa) (13.328.141,19) (9.948.399,68)

Despesas de depreciação e amortização 239.614,29 231.850,05

Resultado de equivalência patrimonial (13.827.382,61) (10.570.390,09)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 246.400,12 390.140,36

Perda de Capital 13.227,01 -

Variações patrimoniais (ativas e passivas): 61.710.289,63 3.567.178,60 Aplicações interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários (64.056.830,54) (67.424.785,28)

Operações de crédito (40.824.965,74) (71.844.617,77)

Outros créditos (119.220,63) (5.109,13)

Outros valores e bens (4.916,40) (16.242,79)

Relações interfinanceiras e interdependencias 165.584.670,76 141.848.291,07

Outras obrigações 1.142.537,86 1.010.257,75

Imposto de renda e contribuição social pagos (10.985,68) (615,25)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 61.917.241,33 3.831.623,78 Fluxo de caixa das atividades de Investimento

Aquisição de investimentos (18.837.184,77) (12.646.137,61)

Aquisição de imobilizado de uso (221.808,80) (116.957,16)

Aquisição de intangível - -

CAIXA LÍQUIDO DESTINADO ÀS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (19.058.993,57) (12.763.094,77) Fluxo de caixa das atividades de financimento

Aumento de capital 17.271.050,75 10.399.999,99

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 17.271.050,75 10.399.999,99 AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXA 60.129.298,51 1.468.529,00 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 21.824.481,56 20.355.952,56 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 81.953.780,07 21.824.481,56 VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 60.129.298,51 1.468.529,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA SICOOB PLANALTO CENTRAL

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2016 e 31/12/2015

(Em Reais) A CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

– SICOOB PLANALTO CENTRAL é uma cooperativa de crédito central, instituição financeira não bancária, fundada em 06/03/1995, componente da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O Sicoob Planalto Central tem como objetivo principal a organização em comum e em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse das Cooperativas de Crédito associadas, integrando e orientando atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços.

1. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração do SICOOB PLANALTO CENTRAL e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

As demonstrações contábeis são uniformes em relação aos exercícios apresentados, sendo as possíveis mudanças de critérios ocorridas demonstradas em nota específica. Também foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 26/01/2016.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil.

Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011;

CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009 e CPC 33 – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/2015.

(8)

SICOOB PLANALTO CENTRAL – CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

SIG Quadra 06, Lote 2080, Torre II, 2º Andar – 70610-460 – Brasília – DF - Telefax: (61) 3204-5000 Site: www.sicoobplanaltocentral.coop.br - E-mail: sicoobplanaltocentral@sicoobplanaltocentral.coop.br 2. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.

Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "Pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear.

As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais são proporcionais aos montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis do SICOOB PLANALTO CENTRAL incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. O SICOOB PLANALTO CENTRAL revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as aplicações de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Caixa e depósitos bancários 13.092,92 6.477,16

Aplicações interfinanceiras de liquidez 50.599.059,94 10.088.942,35

Cotas de Fundos de Investimentos 31.341.627,21 11.729.062,05

TOTAL 81.953.780,07 21.824.481,56

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar, e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "Pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

(9)

A apropriação dos juros é interrompida após a operação de crédito estar vencida há mais de 60 dias.

As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Investimentos

Representados, substancialmente, por ações do Bancoob, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, e por quotas do Sicoob Confederação, da Confebrás e da CNAC, registradas com base no custo de aquisição.

g) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na nota explicativa 09, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

h) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do SICOOB PLANALTO CENTRAL ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

i) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do balanço.

Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

j) Provisões

São reconhecidas quando o SICOOB PLANALTO CENTRAL tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

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SICOOB PLANALTO CENTRAL – CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

SIG Quadra 06, Lote 2080, Torre II, 2º Andar – 70610-460 – Brasília – DF - Telefax: (61) 3204-5000 Site: www.sicoobplanaltocentral.coop.br - E-mail: sicoobplanaltocentral@sicoobplanaltocentral.coop.br k) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por cumprir.

l) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999).

m) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

n) Valor recuperável de ativos – impairment

Os bens do imobilizado são registrados ao custo e depreciados pelo método linear, considerando-se a estimativa da vida útil-econômica dos respectivos componentes.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados ao final de cada exercício. Se o valor contábil de um ativo for maior do que seu valor recuperável, constitui-se uma provisão para impairment de modo a ajustá-lo ao seu valor recuperável estimado.

Os bens do ativo imobilizado objeto do teste de impairment estão sendo utilizados para atendimento operacional, contribuindo para a geração de fluxo de caixa, e a Cooperativa não espera abandoná-los ou aliená-los após essa avaliação. Não foi identificada a necessidade de constituição de provisão para obrigações por descontinuação ou redução do valor recuperável de ativos.

o) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data- base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016.

3. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Em 31/12/2016 e 31/12/2015, as Aplicações Interfinanceiras de Liquidez estavam assim compostas:

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 31/12/2016 31/12/2015

Operações compromissadas 5.093.934,17 5.051.699,50

Depósitos Interfinanceiros pós-fixada 272.052.864,59 167.528.151,13

Total 277.146.798,76 172.579.850,63

Circulante 276.807.331,27 172.280.672,14

Não circulante 339.467,49 299.178,49

(11)

Os recursos disponíveis do SICOOB PLANALTO CENTRAL estão aplicados integralmente no Bancoob.

4. Títulos e valores mobiliários

Os títulos e valores mobiliários são avaliados pelo custo acrescido dos rendimentos ou valor de realização.

A Circular CMN nº 3.068, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito.

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Cotas de Fundos de Investimento 31.341.627,21 11.729.062,05

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito:

Modalidade 31/12/2016

31/12/2015 Circulante Não circulante Total

Empréstimos 128.873.158,49 15.481.112,77 144.354.271,26 103.529.305,52

(-) Provisões para Operações de Crédito (1.069.196,95) (76.346,19) (1.145.543,14) (899.143,02) TOTAL 127.803.961,54 15.404.766,58 143.208.728,12 102.630.162,50 b) Composição por tipo de operação e classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução

CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual

de Risco / Situação Empréstimo Total em

31/12/2016

Provisões 31/12/2016

Total em 31/12/2015

Provisões 31/12/2015

AA - Normal 38.514.611,33 38.514.611,33 16.099.870,67

A 0,5% Normal 73.685.955,76 73.685.955,76 368.429,78 45.455.594,14 227.277,97

B 1% Normal 9.374.886,34 9.374.886,34 93.748,86 29.367.507,45 293.675,07

C 3% Normal 22.778.817,83 22.778.817,83 683.364,53 12.606.333,26 378.190,00

Total Normal 144.354.271,26 144.354.271,26 1.145.543,17 103.529.305,52 899.143,04

Total Geral 144.354.271,26 144.354.271,26 1.145.543,17 103.529.305,52 899.143,04

Provisões 1.145.543,18 1.145.543,18 899.143,04

Total Líquido 143.208.728,08 143.208.728,08 102.630.162,48

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 68.306.182,34 60.566.976,15 15.481.112,77 144.354.271,26

TOTAL 68.306.182,34 60.566.976,15 15.481.112,77 144.354.271,26

d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Saldo Inicial (899.143,02) (509.002,66)

Constituições (246.400,12) (390.140,36)

Total (1.145.543,14) (899.143,02)

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SICOOB PLANALTO CENTRAL – CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

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Valores referentes às importâncias devidas ao SICOOB PLANALTO CENTRAL por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 31/12/2016 31/12/2015

Rendas a receber 447,59 556,77

Diversos 962.893,03 843.563,22

TOTAL 963.340,62 844.119,99

Em Diversos estão registrados, basicamente, R$ 956.461,37 referentes às despesas do SICOOB PLANALTO CENTRAL rateadas entre suas cooperativas filiadas, a serem recebidas em janeiro de 2017.

7. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Almoxarifado 1.066,03 1.635,81

Despesas Antecipadas 58.013,30 52.527,12

TOTAL 59.079,33 54.162,93

As despesas antecipadas referem-se a prêmios de seguros, auxilio alimentação e auxilio transporte.

8. Investimentos

O saldo é representado por ações do Bancoob e por quotas do Sicoob Confederação, da Confebrás e da CNAC.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Participações instituições financeiras controladas por cooperativas de crédito 123.061.635,24 90.659.348,51

Sicoob confederação 4.589.814,09 4.512.533,44

Participações empresas controladas por cooperativa central de crédito 246.072,25 61.072,25

TOTAL 127.897.521,58 95.232.954,20

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Taxa Depreciação

Edificações 3.816.689,60 3.816.689,60 4% a.a.

Instalações 110.981,47 0,00 10% a.a.

Móveis e equipamentos de Uso 228.222,87 190.121,39 10% a.a.

Sistema de Comunicação 54.554,81 43.131,14 10% a.a.

Sistema de Processamento de Dados 539.168,97 570.167,99 20% a.a.

(-) Total Depreciação Acumulada (1.723.940,52) (1.651.205,40) 4% a.a.

TOTAL 3.025.677,20 2.968.904,72

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

(13)

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Outros Ativos Intangíveis 40.000,00 40.000,00

(-) Amortização Acumulada de Ativos Intangíveis (30.333,03) (26.333,07)

TOTAL 9.666,97 13.666,93

O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquiridas da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação.

11. Relações Interfinanceiras

As Relações Interfinanceiras referem-se aos recursos financeiros mantidos pelas filiadas, conforme determinado no regimento interno. Estes recursos são remunerados em, aproximadamente, 105% da variação do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Centralização Financeira 442.167.384,84 276.582.714,08

As instituições filiadas correspondem a cooperativas singulares de crédito localizadas na área de abrangência do Sicoob Planalto Central.

12. Outras Obrigações 12.1. Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Resultado de atos com associados 1.951.805,34 1.019.125,46

Resultado de atos com não associados 29.244,56 27.162,47

TOTAL 1.981.049,90 1.046.287,93

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados do SICOOB PLANALTO CENTRAL, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

12.2. Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, registradas na conta “Outras Obrigações” estão assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Provisão para impostos e contribuições sobre os lucros - 10.032,67

Impostos e contribuições a recolher 212.982,28 151.956,91

TOTAL 212.982,28 161.989,58

12.3. Diversas

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 3.144,55 1.627,50

Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento 23.128,43 20.826,00

Provisão para Pagamentos a Efetuar 578.506,97 461.135,77

Credores Diversos – País 4.945.270,99 3.564.423,28

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Em Credores Diversos – País estão registrados: crédito de filiadas (R$ 4.791.776,51), apoio financeiro do SESCOOP (R$ 112.897,35) e crédito de terceiros (R$ 40.597,13).

13. Instrumentos financeiros

O SICOOB PLANALTO CENTRAL opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras e operações de crédito.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o SICOOB PLANALTO CENTRAL não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

14. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Capital Social 112.138.736,02 90.087.052,93

Quantidade de Associados 13 13

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Sobras ou Perdas Brutas do 1º Semestre 6.237.066,13 4.203.822,99

Sobras ou Perdas Brutas do 2º Semestre 7.297.073,75 5.998.524,60

Sobras ou Perdas Brutas do Exercício 13.534.139,88 10.202.347,59

Resultado de Ato não cooperativo 2.082,09 23.034,17

Sobras ou Perdas Brutas do Exercício 13.536.221,97 10.179.313,42

Destinação para o FATES de ato Cooperativo 1.353.205,78 1.017.931,34

Destinação para o FATES de ato Não Cooperativo 2.082,09 23.034,17

Destinação para Reserva Legal 1.353.205,78 1.017.931,34

Total das Destinações 2.708.493,65 2.058.896,85

Sobras ou Perdas Líquidas do Exercício 10.825.646,25 8.143.450,74

Incorporação das sobras ao capital das filiadas-1º semestre 2015; conforme AGO

de 08/2015. 0,00 3.362.818,40

Sobras ou Perdas Líquidas do Exercício 10.825.646,25 4.780.632,33

(15)

15. Outras Receitas Operacionais

Em Outras Receitas Operacionais estão registrados, basicamente, R$ 10.511.268,48 referentes ao rateio das despesas do SICOOB PLANALTO CENTRAL entre as cooperativas filiadas.

16. Outros Despesas Administrativas

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Despesas de alugueis (30.170,17) (29.624,79)

Despesas de comunicações (93.584,28) (80.740,12)

Despesas de manutenção e conservação de bens (14.433,87) (12.565,92)

Despesas de material (25.595,09) (25.170,57)

Despesas de processamento de dados (87.505,89) (87.649,87)

Despesas de promoções e relações públicas (703.699,78) (652.103,16)

Despesas de seguros (986,06) (879,16)

Despesas de serviços do sistema financeiro (43.687,07) (38.548,33)

Despesas de serviços de terceiros (4.613,41) (4.279,50)

Despesas de serviços técnicos especializados (189.707,72) (224.804,80)

Despesas de transporte (99.247,54) (95.878,49)

Outras despesas administrativas (345.456,56) (321.365,87)

Sistema Cooperativista (1.983.924,28) (955.967,76)

Despesas de amortização (8.069,08) (8.572,15)

Despesas de depreciação (231.545,21) (223.277,90)

Outras Despesas Administrativas (3.862.226,01) (2.761.428,39)

17. Outras Despesas Operacionais

Em Outras Despesas Operacionais estão registrados, basicamente, R$ 51.292.957,10 referentes ao rateio das receitas auferidas pelo SICOOB PLANALTO CENTRAL entre suas cooperativas filiadas.

18. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades do SICOOB PLANALTO CENTRAL e membros próximos da família de tais pessoas.

A remuneração paga pelos serviços desses profissionais refere-se exclusivamente aos honorários da diretoria, as cédulas de presença dos conselheiros e aos correspondentes encargos sociais, apresentando-se da seguinte forma:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Honorários e cédulas de presença 784.143,64 711.656,00

Encargos 157.791,51 140.779,20

Total 941.935,15 852.435,20

19. Gerenciamento de Risco

19.1. Risco operacional

O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

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SICOOB PLANALTO CENTRAL – CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

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O gerenciamento do risco operacional do SICOOB PLANALTO CENTRAL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB PLANALTO CENTRAL aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional do SICOOB PLANALTO CENTRAL consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos.

O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir).

As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação.

A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas no SICOOB PLANALTO CENTRAL sob a supervisão do Sicoob Confederação.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB PLANALTO CENTRAL possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

19.2. Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB PLANALTO CENTRAL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB PLANALTO CENTRAL aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Bancoob, que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB PLANALTO CENTRAL possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

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19.3. Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade de a contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito.

O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB PLANALTO CENTRAL objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB PLANALTO CENTRAL aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Bancoob, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB PLANALTO CENTRAL possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

19.4. Gerenciamento de capital

A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB PLANALTO CENTRAL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, SICOOB PLANALTO CENTRAL aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; e

c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

20. Seguros contratados – Não auditado

O SICOOB PLANALTO CENTRAL adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à

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SICOOB PLANALTO CENTRAL – CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA.

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escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

21. Índice de Basiléia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Patrimônio de Referência 67.942.327,49 72.125.431,85

Ativos Ponderados por Risco – RWA 162.316.150,58 131.153.272,22

Risco Bancário – Rban 82.228,51 30.110,03

Índice de Basileia 41,86% 54,88%

Brasília-DF, 31 de dezembro de 2016.

José Alves de Sena Sérgio Luiz Viott

Diretor Presidente Diretor Financeiro

Jorge Luiz Moreira

Contador

CRC-DF 7.534

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PARECER

AUDITORIA EXTERNA

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O EXAME DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

PAR 17/012

Aos Administradores e Conselheiros da

CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA. – SICOOB PLANALTO CENTRAL

Brasília – DF

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO PLANALTO CENTRAL LTDA. – SICOOB PLANALTO CENTRAL que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SICOOB PLANALTO CENTRAL em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC e cumpridos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A Administração da Cooperativa é responsável por essas e outras informações que

compreendem o Relatório da Administração, cuja expectativa de recebimento é posterior à

data deste relatório.

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Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressaremos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante.

Se, quando lermos o Relatório da Administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesse relatório, temos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança e órgão regulador (Bacen).

Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a Administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis,

tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independente se causada por

fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo opinião. Segurança razoável é um

alto nível de segurança, mas não uma garantia de que uma auditoria realizada de acordo

com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectarão as eventuais

distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e

são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,

dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com

base nas referidas demonstrações contábeis.

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Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo ao longo da auditoria. Além disso:

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstancias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possa causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe uma incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações

contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Referências

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