• Nenhum resultado encontrado

CONIC-SEMESP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONIC-SEMESP"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

TÍTULO: PROPOSIÇÃO DE MODELO PARA AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO EM CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA ÁREA:

SUBÁREA: ENGENHARIAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): VIVIANE SANTIAGO COELHO GOMES AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): GUSTAVO MENONCIN DE CARVALHO PEREIRA ORIENTADOR(ES):

(2)

1. Resumo

A gestão de um Centro de Distribuição (CD) é um processo que pode ser apoiada por um sistema WMS (Warehouse Management System). Empresas o adotam para aprimorar as operações logísticas de gerenciamento de um CD, porém, podem ter dificuldades no processo de. Neste contexo, a pesquisa tem por objetivo apresentar etapas de um processo de implantação do WMS. Para tanto, o método de estudo utilizado foi a revisão da literatura com base em análise de artigos publicados no Brasil. O resultado desta pesquisa demonstra que existem etapas posteriores para implantação do WMS que podem aumentar as chances de sucesso.

2. Introdução

O ambiente empresarial tem se tornado cada vez mais competitivo e a diferenciação é um dos caminhos para a sobrevivência no mercado. Devido a isto, as empresas procuram introduzir novos conceitos de gerenciamento empresariais.

Dentre estes sistemas, o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, conhecido como Supply Chain Management (SCM), tem como objetivo disponibilizar produtos ou serviços certos no lugar certo, no momento certo, e nas condições desejadas, com a melhor contribuição possível para a empresa (BALLOU, 2006).

Meindl e Chopra (2011) destacam que o objetivo da implementação dos conceitos de SCM é maximizar o valor geral gerado, minimizando o excedente. Segundo os autores todos os fluxos de informações, produtos ou fundos geram custos dentro da cadeia de suprimentos. Assim, o gerenciamento apropriado desses fluxos é fundamental para o sucesso da rede. Slack (2009) aponta três razões importantes para adotar a perspectiva de SCM: competitividade, identificação de elos significativos na rede e o foco em questões de longo prazo.

A utilização da automação nas operações logísticas em um CD contribui para o aumento da produtividade. Isso ocorre através da redução dos níveis de estoque, maior velocidade no ciclo operacional, redução de erros, aumento da prevenção de riscos, redução de tempos e de custos. (BOWERSOX e CLOSS, 2009).

Carvalho e Campos (2009) ressaltam a importância do meio acadêmico nacional interagir no sentido de tratar questões que viabilizem a utilização de sistemas que resolvam problemas específicos das comunidades e empresas.

A pergunta que se propõe a responder, a partir da análise de artigos produzidos no Brasil em periódicos relacionados à Engenharia de Produção: quais

(3)

seriam as etapas necessárias para avaliar a implantação de um WMS, de forma a se tornar uma eficaz solução para um Centro de Distribuição?

3. Objetivos

O objetivo geral deste estudo é pesquisar quais são as etapas para implantação de um WMS. Como objetivos específicos, pretende-se detalhar as fases identificadas.

4. Metodologia

Para construir um modelo teórico de pesquisa, é necessária um extensa revisão da literatura (VOSS, 2002). A revisão deve assinalar a congruência e as contradições encontradas nos trabalhos que se relacionam ao assunto, e Echer (2001), sugere que o pesquisador faça a reelaboração da mensagem construindo novo texto com discussão e reflexão própria, organizando as referências por inclusão.

No caso deste trabalho, a revisão da literatura teve como foco os trabalhos publicados em periódicos brasileiros selecionados, vinculados com programas de Engenharia de Produção. A primeira etapa buscou selecionar na área de Engenharias III, que é onde se concentra a área de conhecimento Engenharia de Produção, periódicos com conceitos até B5 no QUALIS-CAPES (WEBQUALIS, 2013). O conjunto de procedimentos utilizados pela CAPES para fazer a classificação da qualidade da produção intelectual dos programas é realizada pelas áreas de avaliação e por processo anual de atualização. Os estratos indicativos da qualidade são: A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C-peso zero.

Nesta classificação são selecionados 8 periódicos: Produção (B2), Gestão e Produção (B2), Produção On Line (B4), Produto e Produção (B4), Produção e Engenharia (B4), Gestão Industrial (B5), Pesquisa e Desenvolvimento (B5) e Gepros-Gestão da Produção, Operação e Sistemas (B5). A Revista Ingepro também está classificada dentro desta avaliação CAPES, mas como no momento desta pesquisa (1º. Semestre de 2014) estava passando por reformulação editorial, não foi incluída na amostra.

Para cada um dos periódicos foram selecionados artigos, e os mesmos interpretados, seguindo a seqüência lógica do processo de revisão de literatura. O resultado foi um agrupamento lógico em grupos, que propõem um sequenciamento

(4)

de etapas. Assim é o método que levou a uma proposição de modelo preliminar, para avaliar a implantação de um sistema de gestão de Centros de Distribuição (WMS).

5. Desenvolvimento

Apesar da complexidade do tema, bem como os valores envolvidos, o número de publicações em periódicos brasileiros a respeito de implementações de sistemas WMS é muito baixo. Nos principais periódicos brasileiros vinculados a Engenharia de Produção,o índice de artigos que tratam de soluções de Tecnologia da Informação (TI) aplicados a SCM é menor que 1%. E no caso de WMS não chega a 0,2% de todos os atigos publicados.

A partir dos 8 periódicos selecionados pela análise dos resumos e palavras-chave de 3.038 artigos, 30 artigos foram selecionados. Estes artigos foram então lidos e analisados com profundidade. Esta análise permitiu classificar os artigos em quatro grupos, ao relacionar o tema WMS com sua implantação: Aumento de Produtivividade em SCM com o suporte de TI, Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP), Tecnologia da Informação (TI) aplicada a SCM, e Implantação de sistemas WMS.

No Quadro 1 está o resumo do levantamento dos dados da pesquisa.

REVISTA Total Artigos Produtividade (TI e SCM) ERP SCM e TI WMS Produção 641 2 2 3 2 Gestão e Produção 772 1 3 5 0 Produção On Line 483 0 1 1 2 Produto e Produção 182 0 0 0 0

Produção & Engenharia 53 0 0 0 0

Gestão Industrial 444 1 2 1 0

Pesquisa & Desenvolvimento 108 0 0 0 0

Gestão Produção, Operações e Sistemas

355 1 1 0 1

Total 3.308 5 9 10 5

100% 0,16% 0,30% 0,33% 0,16%

QUADRO 1 –Artigos pesquisados classificados por Tema. Fonte: Elaborado pelos autores (2014)

(5)

Conforme o Quadro 1 apresenta, foi possível agrupar a produção em quatro temas: Produtividade (TI e SCM), ERP, SCM e TI e WMS. É apresentada, a seguir, cada um destes temas de maneira detalhada. Ao final da discussão dos resultados encontrados por tema apresenta-se a proposta do modelo.

5.1 Aumento de Produtivividade em SCM com o suporte de TI

Os artigos selecionados têm um primeiro grupo que justifica a utilização da Tecnologia da Informação como suporte para uma melhor implantação de conceitos que envolvem a cadeia de suprimentos. A viabilização de conceitos e técnicas através da utilização da Tecnologia da Informação demonstra ganhos de produtividade em execução de processos no ambiente produtivo (LAURINDO et al, 2001; SANTOS e LAURINDO, 2005; MARTINS et al, 2008). Modelos matemáticos e estatísticos são viáveis de serem implantados em problemas como os que envolvem as decisões logísticas (SANTOS, FELIX e VIEIRA, 2012), mesmo que originalmente tenha surgido em outras áreas do conhecimento.

Mas o aumento de produtividade esperado pela adoção de novas práticas ou métodos não pode ser confundido com a implantação desordenada e imediatista. Para se obter as contribuições esperadas dos investimentos é necessário atrelar a uma estutura abrangente e planejada, para ser implementada integralmente em um ambiente gerencial que proporcione seu sucesso (SANTOS e MARTINS, 2010). Santos e Laurindo (2005) definem 5 fatores de suporte a TI para o aumento da produtividade: Adequação dos processos de negócios; Capacitação profissional adequada e gestão do conhecimento; Verificação da intensidade de informação e do grau de inovação nos produtos e processos; Observação das especificidades de cada área da organização; Flexibilização na estrutura de TI da empresa, de modo a atender rapidamente ao mercado. Todos estes aspectos são relevantes para o aumento de produtividade esperado. Santos, Felix e Vieira (2012) reforçam que direcionar esforços de forma isolada pode não garantir o resultado desejado, sendo recomendável planejar e coordenar ações gerenciais de forma integrada, com uma avaliação de todo o processo.

Complementando este tópico, os fatores de suporte devem estar alinhados com os resultados esperados de uma implantação de TI a um processo produtivo, conforme apresentado por Martins et al (2008): melhorar a eficiência das operações

(6)

de planejamento, programação e controle; melhorar as comunicações, desde a coleta de dados; facilitar as tomadas de decisões gerenciais por meio da disponibilização de informações adequadas.

Estes resultados implicam num segundo foco de estudo identificado na pesquisa que são as fontes e as maneiras que os dados estão disponíveis nas empresas.

5.2 Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Para garantir a confiabilidade e acesso às informações necessárias, um sistema de informação é necessário para permitir a integração dos processos executados pelas diversas áreas das empresas (MENDES e ESCRIVÃO FILHO, 2007). Os processos desenvolvidos em um Centro de Distribuição possuem estas características.

Côrtes e Lemos (2008) citam que o uso de sistemas integrados de gestão (ERP) vem crescendo pela perspectiva de melhoria de processos, melhores controles e eliminação de redundâncias. Pradella e Silva (2005) tem em suas conclusões que existe um crescente aumento da importância da informação na gestão das cadeias de suprimentos, com a tomada de decisão e a distribuição da informação sendo pontos de maior enfoque. Para Gomes e Costa (2013), isto justitica a importância de uma informação de alta qualidade, pois prazos e custos são decorrentes da informação pobre no sistema – isto pode explicar o porquê a implantação de um ERP exigir o desenvolvimento intelectual dos recursos humanos, devido a sua complexidade (MENDES FILHO e TEIXEIRA, 2005). Maior integração entre as áreas funcionais das empresas e a melhoria da transparência na comunicação podem reduzir os custos de transação envolvidos (VIEIRA, YOSHIZAKIB, LUSTOSAC, 2010).

Oliveira e Hatakeyama (2012) observam lacunas de pesquisas relacionadas às aplicações onde se concentra a maior complexidade operacional desses sistemas ERP, sugerindo estudos relacionados a soluções mais específicas, ou funcionalidades focadas para as particularidades de cada tipo de indústria. Isto vai de encontro com Valentim et al (2014) que ressaltam a necessidade de um ERP ser atualizado, para que as mudanças de versões tragam alguma vantagem e maior

(7)

integração e comunicação com usuários. O ERP como outro qualquer sistema, necessita de manutenção, e deve ser abordado como um sistema aberto, dinâmico e flexível (CAMPOS e MEDEIROS, 2009).

Gomes e Costa (2013) trazem como contribuição que a visão do todo e o uso de ferramentas de decisão adequadas são fundamentais para maior aproveitamento de uma solução final com o ERP. E o fato dos Sistemas ERP possibilitarem o processamento das informações necessárias em uma empresa usando um único banco de dados (CARVALHO e CAMPOS, 2009), torna o ERP algo necessário para atender o primeiro nível de coordenação exigido pelo SCM, que refere-se ao fluxo de informações. Isto deve ocorrer através de modernos sistemas de informação capazes de fornecer visibilidade para todos os elementos da cadeia, segundo Pradella e Silva (2005).

5.3 Tecnologia da Informação aplicada a SCM

Ballou (2006) expõe que em 45 anos o processo que era associado apenas ao fluxo de produtos realizados por atividades individuais passou a ser um conjunto de processos integrado com a denominação de gestão de uma cadeia de suprimentos (Supply Chain Management). Segundo Marchesini e Alcântara (2013), com SCM, a função logística necessita estar presente nos processos-chave de negócio, realizando atividades que dão suporte aos processos e/ou áreas departamentais.

Teixeira e Lacerda (2010) afirmam que a gestão da cadeia de suprimentos é um tema complexo que envolve um conjunto elevado de variáveis e relacionamentos. As ferramentas tecnológicas de SCM consolidam-se cada vez mais nas organizações (OLIVEIRA e HATAKEYAMA, 2012) e as mesmas foram privilegiadas com a revolução tecnológica, tornando possível a troca de informação em tempo real (TORRES, PADOZE e PIRES, 2012). As ferramentas de SCM devem estar adequadas para atender aos elevados níveis de competição, aliados à constante necessidade de resultados eficientes (SOUZA, KLIEMANN NETO, ANZANELLO, 2012). O compartilhamento de informações logísticas talvez seja prioridade para a melhoria do desempenho logístico e diminuição de custos com retrabalho (VIEIRA, YOSHIZAKIB, LUSTOSAC, 2010). É necessária a gestão da

(8)

informação de forma efetiva, integrando as várias atividades logísticas para melhorar os fluxos de produtos físicos (BRANSKI e LAURINDO, 2013).

Maçada, Feldens e Santos (2007) em seu trabalho apresentam TI no processo de gestão da cadeia de suprimentos como ferramenta estratégica, revelando que as empresas estão utilizando a TI para obter ganhos no processo de gestão da cadeia de suprimentos, positivo em todo o conjunto de variáveis. Marques e Alcântara (2004) chamam a atenção que para a análise dos benefícios advindos da adoção de conceito para a eficiência na gestão da cadeia de suprimentos, esta deve considerar as características facilitadoras e limitadoras.

Oliveira e Leite (2010) propõem modelo que oferece subsídios relevantes para o desenvolvimento de projetos em SCM. Este modelo tem como base um mapeamento contextualizado da cadeia de suprimentos, que poderá subsidiar o desenvolvimento de projetos ou aperfeiçoar os processos de gestão através de intervenções mais adequadas e

5.4 Implantação de Sistemas de WMS

Segudo Branski e Laurindo (2013), para aumentar a competitividade é essencial a integração das diversas atividades logísticas, como transporte, controle do estoque e gestão da distribuição, que decorre da partilha de informação apoiada pelas tecnologias (TI).

No caso de estoques e armazéns, se não forem, bem administrados, custos são gerados por descartes e desperdícios de materiais, e uma das formas e evitar este problema é a adoção do WMS (GUARNIERI et al, 2006). As funcionalidades de um sistema WMS incluem a operação de armazenagem e distribuição, gerenciamento das informações e acuracidade de inventário (RIBEIRO, SILVA, BENVENUTO, 2006; SORIANO e SALGADO JUNIOR 2014) . A adoção de um sistema WMS possibilita às empresas maior eficiência na gestão da cadeia logística e aumento de forma significativa da competitividade nos diversos segmentos de mercado, benefícios relacionados à produtividade e à velocidade no fluxo de informações no centro de distribuição (MACHADO e SELLITTO, 2012). O WMS é identificado como a principal ferramenta de tecnologia da informação disponível para o gerenciamento de armazéns (RIBEIRO, SILVA, BENVENUTO, 2006).

(9)

Para descrever as etapas de implementação de um WMS em um CD é necessário ter um planejamento com as várias etapas necessárias para uma boa implementação. E, segundo Costa e Gobbo Junior (2008) o resultado final esperado é que a operação do WMS ocorra de forma harmoniosa com os demais sistemas da empresa.

O trabalho de Soriano e Salagado Junior (2014) apresenta algumas considerações para o sucesso de uma implantação do WMS: a importância da realização de um bom cadastro de produtos; o mapeamento dos processos organizacionais por parte das empresas; o treinamento prévio dos colaboradores envolvidos na operação, e, por fim, a criação de uma equipe multiplicadora do conhecimento sobre o WMS. A escolha de um bom fornecedor e o estabelecimento de parceria para a integração no tratamento dos itens e suas formas e volumes. Por isso é necessário ter um planejamento entre cliente e fornecedor integrado, pois várias etapas são necessárias para a implementação (COSTA e GOBBO JUNIOR, 2008).

Ribeiro, Silva e Benvenuto (2006) alertam para o processo pré-implantação. Os autores sugerem que as empresas procurem soluções que se adequem aos seus processos, e não o contrário. Se o contrário ocorrer, levará à desestruturação da organização, das rotinas e ao descontentamento da maioria dos funcionários com gastos excessivos.

6. Resultados

Baseado na produção científica em periódicos nacionais de Engenharia de Produção, o modelo proposto na Figura 1 é sugerido. Esta proposta foi construída a partir da identificação dos 4 temas que tiveram artigos produzidos relacionando TI, SCM e WMS. Cada grupo foi ordenado numa sequência lógica de avaliação, e os autores referenciados para maior detalhamento do que se deve buscar em cada uma das etapas.

A lógica do modelo tem como primeira etapa a busca pela produtividade com os conceitos de SCM, e assim realizar a modelagem do que se pretende implantar. Depois a avaliação do estágio atual de integração dos sistemas, os processos de

(10)

SCM e por fim a avaliação da implantação do WMS, após passar pelos 3 primeiros passos.

FIGURA 1: Modelo Preliminar à Implantação de um WMS. Fonte: Elaborado pelos autores (2014)

7. Considerações Finais

Implantar um sistema de WMS não é uma decisão a ser tomada sem antes considerar pré requisitos até sua implantação. Estas etapas são fundamentais para o sucesso da implantação.

A primeira etapa proposta no modelo é de avaliar os benefícios do conceito antes de se adaptar uma solução. Como apontado por artigos apresentados neste artigo, o contrário gera problemas que irão impactar nos resultados esperados. A análise dos fatores que geram competitividade, modelagem do problema e análise custo benefício fazem parte desta etapa, ao invés de partir de soluções ofertadas por fornecedores que podem não atender as necessidades e gerar prazos e custos não desejados.

A segunda etapa é diagnosticar o nível de integração de dados que a empresa se encontra. A implantação de um ERP pode ser essencial no caso a ser implantado o WMS, devido às características de produtos e volumes. Isto significa que pensar em um WMS em uma empresa que não tem um ERP ou a integração dos sistemas transacionais, pode gerar problemas e inviabilizar a implantação plena da solução.

1. Avaliar os fatores de produtividade. (SANTOS e LAURINDO, 2005), e

Modelar o Problema (SANTOS, FELIX e VIEIRA, 2012)

2. Diagnosticar nível de integração dos sistemas e/ou necessidade de ERP. (PRADELLA e SILVA, 2005; MENDES e ESCRIVÃO FILHO, 2007; CÔRTES e LEMOS, 2008; OLIVEIRA e HATAKEYAMA, 2012) 3. Detalhar processos de SCM. (OLIVEIRA e HATAKEYAMA, 2012; SOUZA, KLIEMANN NETO, ANZANELLO, 2012; BRANSKI e LAURINDO, 2013)

4. Identificar a integração necessária de dados para a implantação do WMS. (RIBEIRO, SILVA, BENVENUTO, 2006; GUARNIERI et al, 2006; COSTA e GOBBO JUNIOR, 2008; MACHADO e SELLITTO, 2012; SORIANO e SALGADO JUNIOR, 2014)

(11)

Portanto, talvez seja necessário outros sistemas ou necessidades de TI antes de se pensar em implantar um WMS.

A terceira etapa é detalhamento de outros processos de SCM, que estão ou serão implantados para assim verificar a conectividades do WMS aos mesmos. Não se recomenda implantar um processo ou sistema sem pensar na integração deste com um todo, ainda mais sob o conceito de SCM.

A quarta e última etapa é identificar a especificação necessária para o WMS a ser adotado. Com as 3 primeiras etapas concluídas, neste momento é possível buscar soluções e fornecedores que atendam tecnicamente a necessidade. Os fornecedores de soluções devem propor soluções dentro da realidade do problema, TI e SCM da empresa, trazendo a expectativa dos resultados esperados. Nesta etapa também sugere-se clareza com o fornecedor selecionado e a apresentação e comunicação de um Pré projeto para seguir a aprovação e comunicação internas.

Outra conclusão deste trabalho é que a produção científica na área de Engenharias III, e em Engenharia de Produção, é pouca, pelo número de artigos selecionados numa amostra de 3.308 artigos. Somente 5 artigos especificamente se referiam a implatanção de um WMS. Também se nota nos artigos de SCM e TI que o WMS não é citado, e sim os processos de SCM. A pesquisa aponta para uma possível lacuna de estudos e pesquisas especificamente na implantação de soluções de TI como o WMS. Os índices de implantação de WMS no Brasil e os altos custos de armazenagem no país dão a dimensão da importância para o crescimento de pesquisa no tema.

Apesar do foco deste trabalho ser a produção científica em periódicos acadêmicos de Engenharia de Produção nacionais, uma das limitações deste trabalho pode ser justamente a composição da amostra. Periódicos acadêmicos de outras áreas tais como Administração e Tecnologia da Informação também podem ter estudos sobre sistemas WMS que não foram considerados neste trabalho.

8. Fontes Consultadas

ALVES, P L Implantação de tecnologias de automação de depósitos: um estudo de casos Dissertação de Mestrado – Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000.

ASLOG Disponível em http://pt.scribd.com/doc/47658670/Aslog-20101110-Benchmarking-Internacional-Apresentacao-Slides, última consulta em 21 de junho de 2014, 2010

(12)

_______ A evolução e o futuro da logística e do gerenciamento da cadeia de suprimentos. Produção v. 16, n. 3, p. 375-386, Set./Dez. 2006.

BANCO MUNDIAL, Logística de Carga no Brasil: Como reduzir Custos Logísticos e Melhorar Eficiência? - Sumário Executivo, World Bank, 2011.

BENFICA, K L P; DE FARIA, A F Proposta de requisitos para um sistema de informação para a gestão do conhecimento em empresas nascentes de base tecnológica. Revista Eletrônica Produção & Engenharia, v. 5, n. 1, p. 483-491, Jan./Jun. 2013.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRAGA, L M Gestão de Armazenagem em um Supermercado de Pequeno Porte. Revista P&D em Engenharia de Produção Nº. 08, p. 57-77. 2008.

BRANSKI, R M; LAURINDO, F J B Tecnologia da informação e integração das redes logísticas. Gest. Prod., São Carlos, v. 20, n. 2, p. 255-270, 2013.

CALAZANS, F Centros de Distribuiçao. Gazeta Mercantil, agosto, 2001

CAMPOS, C A O; MEDEIROS, DD Um modelo de integração de sistemas de gestão.Produção v19, n.1, 2009. CARVALHO, R A; DE CAMPOS R Uma análise de aspectos relacionados ao desenvolvimento e adoção de Enterprise Resources Planning livre de código aberto. Gestão Prod., São Carlos, v. 16, n. 4, p. 667-678, 2009. CORTÊS, P L; LEMOS, M T S Aspectos comportamentais na implantação de sistemas integrados de gestão – ERP. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas - Ano 4, nº 1, Jan-Mar/2009, p.83-100. 2009. COSTA, W A S; GOBBO JÚNIOR, J A Etapas de implementação de WMS: estudo de caso em um varejista moveleiro. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas - Ano 3, n. 4, p. 101-121. 2008. GEPROS.

DE OLIVEIRA, J B; LEITE, M S A Modelo analítico de suporte à configuração e integração da cadeia de suprimentos. Gestão & Produção, São Carlos, v. 17, n. 3, p. 447-463, 2010.

DOS SANTOS, S L; LAURINDO, F J B Fatores de Suporte ao Aumento da Produtividade da Tecnologia da Informação. Revista Gestão Industrial v. 01, n. 03 : pp. 91-102, 2005.

DROHOMERETSKI, E; FAVARETTO, F Um levantamento das causas e efeitos da falta de acuracidade nos estoques: um estudo exploratório. Revista Gestão Industrial v. 06, n. 02: p. 142-158, 2010.

ECHER, Isabel C. Revisão de Literatura na Construção do Trabalho Científico. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 5-20, jul. 2001.

FAVARETTO, F Administração de estoques: diferentes formas de medição da acuracidade. Produto & Produção, vol. 13 n. 2, p. 95-105, jun. 2012

GOMES, C F S; COSTA, H G Abordagem estratégica para a seleção de sistemas erp utilizando apoio multicritério à decisão. Revista Produção Online, Florianópolis, SC, v.13, n.3, p. 1060-1088, jul./set. 2013. GUARNIERI, P; CHRUSCIACK, D; OLIVEIRA, I V; HATAKEYAMA, K; SCANDELARI, L WMS – Warehouse Management System: adaptação proposta para o gerenciamento da logística reversa. Produção, v. 16, n. 1, p. 126-139, Jan./Abr. 2006.

LAURINDO, F J B; SHIMIZU T; DE CARVALHO, M M; RABECHINI JUNIOR, R O papel da tecnologia da informação (ti) na estratégia das organizações. Gestão & Produção v.8, n.2, p.160-179, ago. 2001.

MACHADO, A; SELLITTO, M A Benefícios da implantação e utilização de um sistema de gerenciamento de armazéns em um centro de distribuição. Revista Produção Online. Florianópolis, SC, v.12, n. 1, 2012.

MAÇADA, A C G; FELDENS L F; DOS SANTOS, A M Impacto da tecnologia da informação na gestão das cadeias de suprimentos – um estudo de casos múltiplos. Gestão & Produção, São Carlos, v 14, n 1, 2007. MARCHESINI, M M P; ALCÂNTARA, R L C Proposta de atividades logísticas na Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM). Produção, ahead of print Epub 27-Ago-2013.

MARQUES, E F; ALCÂNTARA, R L C O uso da ferramenta gerenciamento por categoria na gestão da cadeia de suprimentos: um estudo multicaso. Gestão & Produção, v.11, n.2, p.153-164, mai.-ago. 2004.

MARTINS, C F; PRADA, C A; DE ABREU, A F; QUEIROZ, A A O papel da Tecnologia da Informação na condução do Planejamento e Controle da Produção: um estudo de caso. GEPROS. Ano 3, nº 1, 2008.

MEINDL, P ; CHOPRA, S Gestão da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operações 4ª. Edição. Pearson Education, 2011.

MENDES, J V; ESCRIVÃO FILHO, E Atualização tecnológica em pequenas e médias mpresas: proposta de roteiro para aquisição de sistemas integrados de gestão (ERP). Gestão & Produção, v. 14, n. 2, 2007.

MENDES FILHO, L A M; TEIXEIRA, C A Impactos relacionados à implantação de erp: um estudo de casos comparados. Revista Gestão Industrial v. 01, n. 04 : pp. 69-76, 2005.

OLIVEIRA, L S; HATAKEYAMA, K Um estudo sobre a implantação de sistemas ERP: pesquisa realizada em grandes empresas industriais. Produção, v. 22, n. 3, p. 596-611, maio/ago. 2012.

PONTES, H L J; PORTO, A J V Um ambiente de simulação de inventário para um centro de distribuição de peças. Revista Gestão Industrial v. 4, n. 03: p. 64-83, 2008.

PRADELLA, C A; SILVA, W R A evolução das cadeias de suprimentos e a contribuição do sistema ERP. Revista Gestão Industrial v. 01, n. 02 : pp. 01-17, 2005.

RIBEIRO, P C C; SILVA, L A F; BENVENUTO, S R S O uso de tecnologia da informação em serviços de armazenagem. Produção, v. 16, n. 3, p. 526-537, Set./Dez. 2006.

RODRIGUES, G G PIZZOLATO, N D Centros de Distribuição: Armazenagem Estratégica Anais do XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2003

SANTOS, A B; MARTINS, M F Contribuições do Seis Sigma: estudos de caso em multinacionais. Produção v. 20, n. 1, p. 42-53, 2010.

(13)

SANTOS, A V N; FELIZ, L B; VIEIRA, J G V Estudo da logística de distribuição física de um laticínio utilizando lógica fuzzy. Produção, v. 22, n. 3, p. 576-583, maio/ago. 2012.

SLACK, Nigel; JOHNSTON, Robert, CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.

SCRAMIM, F C L; BATALHA, M O Método para análise de benefícios em cadeias de suprimento: um estudo de caso. Gestão & Produção, v.11, n.3, p.331-342, set.-dez. 2004.

SORIANO, F F; SALGADO JUNIOR, A P Uma análise do sistema de gestão wms: um estudo multicaso em empresas desenvolvedoras e usuárias. Revista Produção Online, Florianópolis, SC, v.14, n.1,2014.

SOUZA, D V S; KLIEMANN NETO, F J; ANZANELLO, M J Avaliação de desempenho da cadeia de suprimentos balizada por critérios de competitividade empresarial. Revista Produção Online, Florianópolis, SC, v.12, n. 3, p. 756-778, jul./set. 2012.

TEIXEIRA, R; LACERDA, D P Gestão da cadeia de suprimentos: análise dos artigos publicados em alguns periódicos acadêmicos entre os anos de 2004 e 2006. Gestão & Produção, São Carlos, v.17, n.1, 2010. TORRES, A; PADOZE, C L; PIRES, S R I Apoio da tecnologia da informação e comunicação como estratégia competitiva na gestão da cadeia de suprimentos. Revista Gestão Industrial v. 08, n.01, 2012.

VALETIM, O A; POLITANO, P R; PEREIRA, N A; ARAÚJO FILHO; Análise comparativa entre a implementação e atualização do sistema ERP R/3 da SAP considerando os fatores críticos de sucesso descritos na literatura: um estudo de caso em uma empresa do segmento de bebidas. Gestão & Produção., São Carlos, v. 21, n. 1, p. 111-124, 2014.

VIEIRA, J G V; YOSHIZAKI, H T Y; LUSTOSA, L J Um estudo exploratório sobre colaboração logística em um grande varejo supermercadista. Prod. v. 20, n. 1, p. 135-147, 2010.

VISENTINE, M S; BORENSTEIN, D Modelagem do projeto da cadeia de suprimentos global: considerações teóricas e perspectivas futuras. Gestão & Produção São Carlos ahead of print Epub 21-Mar-2014.

VOSS, Chris; TSIKRIKTSIS, Nikos; FROHLICH, Mart. Case research in operations management International. Journal of Operations & Production Management, v.22, n. 2, 2002.

WEBQUALIS http://www.capes.gov.br/avaliacao/instrumentos-de-apoio/classificacao-da-producao-intelectual , consultado em 30 de maio de 2014

Referências

Documentos relacionados

Portanto, mesmo percebendo a presença da música em diferentes situações no ambiente de educação infantil, percebe-se que as atividades relacionadas ao fazer musical ainda são

Como se pôde notar na apresentação dos resultados de Avaliações Inicial e Final de pala- vras recombinadas, não houve re- sultados satisfatórios em relação à

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Deste modo, o adequado zoneamento e sua observância são fundamentais para a conciliação da preservação ou conservação de espécies, hábitats e paisagens dentre outras e

Se a pessoa do marketing corporativo não usar a tarefa Assinatura, todos as pessoas do marketing de campo que possuem acesso a todos os registros na lista de alvos originais

possibilidade de integralização e resgate de cotas em ativos financeiros, a precificação destes ativos deverá estar em conformidade com a política de Marcação à Mercado

Use cada jogo como uma ferramenta para aprender e ter uma vida cada vez mais segura?. Boa diversão e

4 Este processo foi discutido de maneira mais detalhada no subtópico 4.2.2... o desvio estequiométrico de lítio provoca mudanças na intensidade, assim como, um pequeno deslocamento