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Uso do biofertilizante na adubação de viveiros para o cultivo de camarão canela, Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

USO DO BIOFERTILIZANTE NA ADUBAÇA0 DE VIVEIROS PARA 0 CULTIVO DE CAMARAO CANELA, Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862).

Jos& Gomes de Holanda

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ci ^

encias Agr5rias da Universidade Federal do Cear, como parte das exig&ncias pa ra a obteng-io do titulo de Engenheiro

de Pesca

FORTALEZA - CEARA - 1982.2

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MARIA IVONE MOTA ALVES - Professor Adjunto -

- Orientador -

COMISSAO EXAMINADORA:

VERA LOCIA MOTA KLEIN - Professor Assistente -

- Presidente -

JOSE WILLIAM BEZERRA E SILVA - Professor Assistente -

VISTO:

MOISS ALMEIDA DE OLIVEIRA - Professor Assistente -

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

CARLOS GEMINIANO NOGUEIRA COELHO - Professor Assistente -

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

H669u Holanda, José Gomes de.

Uso do biofertilizante na adubação de viveiros para o cultivo de camarão canela, Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) / José Gomes de Holanda. – 2019.

30 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2019.

Orientação: Prof. Maria Ivone Mota Alves. 1. Camarões - Criação. I. Título.

CDD 639.2 1982.

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AGRADECIMENTOS

- A Professora Maria Ivone Mota Alves, pela sua orien tagio, apoio constante e incentivo durante a realizagio deste trabalho.

- Ao Professor José William Bezerra e Silva, pelo acer co bibliogrãfico e informações Gteis durante o experimento.

- Ao Professor Luis Pessoa Aragio, por ter nos cedidos parte das instalações da estagio de Piscicultura do Departamen to de Engenharia de Pesca.

- A amiga Aida P. Plutarco Lima, pela sua valiosa colaboragio para impressio deste trabalho.

- Aos Professores e funcionirios do Departamento de Engenharia de Pesca, que direta ou indiretamente colaboraram para a realiza0o deste trabalho.

- E finalmente aos leitores que deste faça uso se ne cessirio for.

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USO DO 8I0FERTILIZANTE NA ADUBAÇÃO DE VIVEIROS PARA 0 CULTIVO DE CAMARÃO CANELA, Macrobrachium amazonicum (HELLER,1862).

Jose Gomes de Holanda

INTRODUÇÃO

0 cultivo de Macrobrachium amazonicum, com exit°, uma atividade recente tendo sido indicado em 1961 por pesquisa dores da Malasia. Posteriormente as tecnicas foram difundidas em verios paises do mundo sendo no Hawaii a partir de 1965 , iniciou-se o cultivo do M rosembergii realizando muitos pro gressos importantes com o desenvolvimento de novas técnicas de produção comercial.

No Brasil, desde muitos anos, existe um grande inte resse pelo cultivb destes crustãceos. A partir de 1975 um grupo de pesquisadores vem.'se dedicando ao estudo com o obje tivo de estabelecer técnicas para a produção em escala comer cial, adequada is condigOes brasileiras.

Os pesquisadores tem dado especial atenção as espE cies nativas, porEm não descuidaram da possibilidade de aglima tagão do M. rosembergii, a qual foi possivel a partir de 1977, com a importação de pOs larva deste camarão procedente do Hawaii.

Uma especie qualquer de camarão para ser cultivada com objetivos comerciais, deve apresentar grande tamanho, com portamento relativamente manso, boa taxa de crescimento, tole rância a variagOes de temperatura e valor comercial favorivel. Na fauna brasileira tres espEcies atendem a estes requisitos. Duas delas sio conhecidas sob o nome de camarão canela (M . acanthurus e M. amazonicum) Coelho et alii.

0 presente trabalho trata de um ensaio preliminar utilizando-se biofertilizante, ou seja, adubo orgenico produ zido em biodigestores para adubação em tanques ou viveiros.

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ASPECTOS-SISTEMATICOS E BIOLOGIA DO GENERO Macrobrachium

De acordo com Colho 1963, os crust5ceos do genera Macrobrachium Bate, 1968 podem ser facilmente reconhecidos por serem os Gnicos camarOes encontrados em 5guas doces e salobras que reunem as seguintes caracteristicas:

a) ramulo anterior das antgnulas bifurcados;

h) periOpodos do segundo par quelados e bem mais desenvolvidos que os outros;

c) a margem anterior do ce--FalotOrax possuindo em cada lado um espinho antenal, havendo alem deste, posteriormente um oUtro espinho situado na região hepatica (espinho hep5tico).

A existgncia do M.amazonicum e registrado por White (1968) e referida por Holthuis (1952). Ao que sabemos este ca marão e origin5rio da irea que compreende a bacia amazOnica e o curso superior do rio Paraguai, tendo sido iniciado sua 'in trodugão no nordeste brasileiro em 1939 pelo Departamento Na cional de Obras Contra as Secas (D.N.O.C.S.).

Atividade - os Macrobrachium, são animais crepuscula res e suas atividades são mais acentuadas no inicio e no fim do dia quando se aventuram a procura de alimentos. Durante dia preferem perm'anecer' a entrada de um abrigo, podendo ser plantas aqueticas emaranhadas, tronco caldo ou pedras.

Locomoção - a locomoção pode ser efetuada de duas ma neiras, nadando e marchando. Os Macrobrachium podem marchar em qualquer dtregão sendo mais comum para frente. A marcha

e

executada com os perigpodos do 39, 49 e 59 pares, no tom-ando parte nela os dois primeiros pares de quelipodos, que são modi ficados e destinam-se a capturar alimentos, bem como ao ataque e defesa individual.

A natação e utilizada apenas para capturar alimentos flutuantes, ou entio quando devido ao baixo teor de oxiggnio contido na igua procuram as camadas superiores, sempre mais ricas de oxigenio.

Alimentagão - a dieta do camarão da 5gua doce

constituida em partes por restos de animais e vegetais, no desdenhando porem vegetais vivos. Os alimentos so geralmente capturados com a quela das patas do primeiro par, cooperando tambem nisto os maxilOpodos do terceiro par de patas. 0 alimen

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to ao set.- ingerido e levado .5 cámara anterior do estOmago, on de sofre digestão gástrica, evidenciada por grandes contra Oes, especialmente no sentido postero-anterior. A digestão e continuada na câmara posterior onde as contrag6es são peque nas, quando comparadas com as da câmara anterior.

Se vários camar3es são atraidos para a mesma refei gáo, cada uma de maneira egoista procura abocanhar o máximo pos sTvel de alimento utilizando para isto os dois pares de quell

podos.

Reprodução - os Macrobrachium possuem sexos separa dos durante os meses de abril a setembro e muito comum grande nEimeros de femeas trazendo ovos aderidos aos pleOpodos. E in teressante notar que o fato dos pleópodos de uma femea,estarem repletos de ovos aderidos não prejudica sua função natatória , os ovos ficam presos que os mais violentos movimentos não os soltam.

Crescimento e ecdises - os camarbes desta especie co mo outros crustáceos, crescem unicamente após as ecdises, en quanto o exoesqueleto não endurece. No aquário com camaróes de 40 a 70mm de comprimento total são observadas ecdises cada 15 a 20 dias com um aumento de tamanho cerca de 7,5 mm por ms em media. 0 niimero de ecdises na unidade de tempo depende, co mo nos outros crustáceos, da idade do individuo, da sua dieta e do seu estado de salade e por isso as observag3es de aquFrios talvez não sejam bem representativas.

Um dia ou dois antes da ecdise os individuos observa dos deixam de se alimentar preferindo permanecer ocultos e quietos. 0 rompimento da exiivia se faz na membrana articulare entre o cefaloti5rax e o abfimen. A ex6via inteira conservan do detalhes da anatomia externa.

CONSIDERAÇOES SOBRE ADUBAÇÃO ORGANICA DE VIVEIROS

A adubação de meios aquáticos 6 tio complexa quanto a do solo agricola, tudo depende das condigóes edáficas regio nais e locais Kleerekoper (1945), de acordo com o referido por Braga (1950).

A operação e" praticada por ocasião do seu esgotamen to ou menos frequentemente quando já povoados. 0 adubo 6 mis turado ao solo por meio de arado ou grade. No segundo caso a

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quantidade total de adubo a ser empregada é dividida de 4 a 5 porgOes e estas sio aplicadas e" e- gua de 10 em 10 dias (Hall, 1948), segundo refere Braga (1950). Nos meios aqu5ticos os adu bos sio os mesmos da agrigultura, os mais usados sio os org5ni cos tanto no Brasil como no estrangeiro. Justificam a prefe rencia a facilidade de aquisição e o prego baixo. A frequencia das aqubagbes, a quantidade e a qualidade variam em fungo de verios fatores.

Esse mesmo autor, refere obter um dos melhores adubos com esterco de carneiro e superfosfato. Aconselha a mistura seja espalhada na egua e não no solo a proporgio por ele referi da 6 de 1235 Kg por hectare.

A proporção do adubo por hectare aconselhada pela sio de Caga e Pesca do Ministério da Agricultura 6 500 Kg esterco de aves e carneiro e 750 para esterco de equinos nos e 25 Kg de superfosfato misturado ao esterco.

No posto de piscicultura de Lima Campos tem-se gado esterco de bovinos, ovinos e'- caprinos, numa proporgio 2.000 a 2.500 Kg Braga (1950).

A adubação de meios aqueticos visa melhorar a produtivi dade do plencton, portanto a Divisão de Pesca e Piscicultura a conselha que a colocagio do esterco seja feita no viveiro com antecedencia de urn ms aproximadamente. Em Lima Campos ela e de menor duragio, cerca de 10 a 15 dias, Braga (1950).

Segundo Machado (1980) a adubação tem por fim melhorar as condigiies naturais nele existente tornando-se indispensevel nos açudes construidos em terras pobres. A adubação pode ser feita por tres processos. 0 19 e 39 sio usados quando o tanque estiver seco, o 29 quando o tanque estiver cheio e com peixes.

19) adubação orgenica mais rica, mais Util e mais bara ta. E ficilmente aplicada, de inicio podem ser usados estercos comumente nos sitios: de vaca, galinha, cabra e ovelha, simples ou misturados entre si desde que estejam curtidos.

Sobre o fundo dos tanques estende-se uma camada de esterco recoberta por 5cm de terra vegetal e soca-se bem para evitar desprendimentos. Planta-se o tanque, enche-se de igua deixando em repouso 2 ou 3 dias, sem renovar a 5gua. Em segui da ele e esvaziado e depois enchido de novo ficando então pron to para .colocar os peixes. Alem de esterco de curral podem ser usados mistura de farelos, torta de algodio em quantidades mi Di vi para e bovi

empre de

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nimas, pois podem causar danos aos habitantes.

Este processo e utilizado economicamente nos tanques de desova e alevinagem, nos destinados somente

a

alevinagem e nos açudes construidos e de pequena Erea. Nos açudes cheios ou nos de superfícies muito grande usa-se o metodo seguinte:

29) Adubação quTmica 6 de grande utilidade nos grandes açudes ou nos tanques em que haja peixes.

A adubação química deve ser feita de preferencia nas margens e nos locais de pequena profunidade. Pode ser realiza do a lanço, isto e, atirando-se punhados de adubo junto as »liar gens em toda volta do açude ou colocando-se o adubo em sacos de aniagem ou tecido bem ralo, que mergulhado no açude jurvto

margem dando-se voltas ao seu redor at que o conteGdo esteja dissolvido. Nos açudes de irea muito grande o serviço pode ser feito com o auxilio de um barco.

Os adubos comuns encontrados no comercio podem - er utilizados desde que possuam os seguintes componentes:

a) Nitrogenio (azoto) 8% b) Fósforo 8%

c) Potissio 4%

Usou-se com resultados satisfatórios os seguintes: 1) Superfosfato 30 Kg por hectare inundado

2) Nitrato de sódio 40 Kg por hectare inundado 3) Sulfato de amónia 25 a 30 Kg por hectare

4) Mistura dos fertilizantes acima nas priporgiies de 3 partes de superfosfato, 4 de nitrato de sOdio, 3 de sulfato de amónia na quantidade de 30 a 40 Kg por hectare inundado, repetindo quando necesserio (mais ou menos de 2 em 2 meses).

39) Adubação mista E um tipo de rendimento muito mais elevado. Tem dado Etimos resultados principalmente a mistura de adubo (em especial esterco de curral) acrescido de 16 a 20% de superfosfato, Machado, 1980.

Brandio et alii(1981) refere dois tipos de adubação: adubação quimica e orgânica, se usar a adubação orginica ele recomenda que 1000 Kg de esterco de gado ou 500 Kg de estercode galinha para 1 hectare de viveiro. Se usar adubação química mistura B Kg de ureia com 5 Kg de sulfato de amOnia para a apli cação em 1 hectare.

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Conforme refere Costa (1978) a adubagão orgenica quan do excessiva pode baixar a taxa de Oxigenio e causa a morte de peixes por asfixia, alem de favorecer o desenvolvimento de doenças parasit5rias. Segundo o mesmo autor o estrume de gall nheiro e est5bu10 deve ser espalhado diretamente sobre a 5gua ou enterrado no fundo dos tanques 15 a 20 dias antes ou depois da calagem, e a dose deve ser 5 a 10 toneladas por hectare. Es ta aplicageo pode ser simples ou misturada desde que o estrume esteja bem curtido.

Pode-se, posteriormente, se a analise da agua acusar deficiencia de plancton animal e vegetal, espalh5-lo seco,•mas em doses sucessivas, 500 Kg/ha durante v5rios dias ou em maior quantidade se houver necessidade.

No Oriente, utilizam-se todas as espécies de residuos orginicos, tais como excrementos humanos e de animais domesti cos e as iguas sujas das f5bricas e e-sgotos. Uma parte destas substincias e absorvida diretamente pelos peixes e outros • ani mais, mas a maior parte desempenha a função de adubo para a produção de algas.

ASPECTOS GERAIS DE BIOFERTILIZANTES

De acordo com Batista (1980), a alta qualidade do biofertilizante e'devido principalmente aos seguintes aspectos: a) diminuigão no teor de Carbono do material, pois a materia orgenica- ao ser digerida perde exclusivamente Carbono na for-ma de CO2 e CH4'

b) aumento no teor de Nitrogenio e demais nutrientes em conse _

quencia da perda de Carbono;

c) diminuição na relação C/N da mate- Ha orgenica o que melhora as condigOes para fins agricolas;

d) maior facilidade de imobilização do biofertilizante pelosmi crorganismos do solo, devido o material j5 se encontrar em grau avançado de decomposição, o que vem a aumentar a eficien cia do biofertilizante;

e) solubilizagio de alguns nutrientes.

Acrescenta-se ainda a estas vantagens, 0 Biog5s e Sua Tecnolo gia. Segundo o que refere o manual da CAEEB (1981), o biofer tilizante e mais rico em nitrogénio do que os obtidos pelos corn postos convencionais, havendo informag3es de que a fermentação aumenta b conteddo de amnia para 120% e a quantidade de -Fes foro para 150%.

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*De uma maneira geral o residuo decorrente da decomposi g-do org'enica por processos anaerObicos apresenta vantagens como fertilizante:

a) o conteGdo da mataria org'inica resulta em uma capacidade de reten0o de unidade pelo solo, evitando demora no crescimento' das plantas no tempo seco.

b) um melhoramento na estrutura do solo especialmente em argi las, permitindo maior penetrageo de ar e consequentemente um estimulo de oxidação da mataria orgnica pelos organismos do solo.

c) introdu0o de grande niimero de bacterias e protozo5rios; re sultando em aumento de velocidade de decomposição, o que torna os nutrientes mais assimilãveis pelas plantas.

d) introdução de certos minerais no crescimento das plantas.

Em geral o estrume depois da_fermenta0o anaerObia no biodigestor, perde de 5 a 10% de seu peso.

A comparação de duas an.51ises efetuadas em estrume fresco depois de fresco e, depois de decomposto no biodigestor

de uma instalação de produção de biog -is apresentou os resulta dos referidos na Tabela I.

A relação C/N no estrume decomposto e referida como cerca de 20 contra 26 a30 no estrume fresco. Os teores de Car bona são mais ou menos equivalentes nos dois casos e isto acon tece pelo fato de o teor de nitrogenio ser superior de 25 a 30% no estrume depois de decomposto.

MATE.RIAS-PRIMAS QUE PODEM SER UTILIZADAS PARA A PRODUÇA0 DE BIOFERTILIZANTE

0 material mais usado e o estrume de virios animais principalmente de gado bovino. E conveniente adicionar galhos , gramas e residuos como fonte de carbono, sendo que o estrume constitui uma fonte de nitrogenio(N) e deve haver uma relação Carbono/Nitrogenio em torno de 30. No Brasil, mais precisamen te no Nordeste, hi aguape e as algas marinhas cultivadas.

A CAEEB desenvolve projetos de pesquisa sobre mate rias-primas e biodigestores com a Universidade Federal do Cea ri (U.F.t.) em seguida d5-se informagOes sobre matarias- primas que vão ser usadas nas pesquisas acima mencionadas.

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istrume - a produgáo de estrume por animal é muito variada, por enquanto o gado leiteird nos Estados Unidos da America produz 18 Kg por animal por dia, na rndia esta produção e de 10 Kg. Adotando para o caso do Brasil um valor medio teria mos uma de 14 Kg por dia por bovino leiteiro, o que nos fornece ria uma produção de biofertilizante em torno de 13 Kg dor dia animal além de obtermos 0,84 m 3 de biogis. Isto quer dizer que o estrume produzido por 4 ou 5 cabeças de gado poderá fornecer gis suficiente para iluminação e cozimento para uma familia de cerca de 5 pessoas por dia;

Estimando-se a população do Brasil em cerca de 100.000.000 de cabeças teriamos que 10% desta população poderia produzir cerca de 1x107x0,84m3x365 dias = 3,07x109m3 de biogás contendo 55% de CH

4 por ano, isto equivale a uma economia de US$ 391.425.000,00, alem de se utilizar o biofertilizante na adubação de solo e meios aquáticos, cOm resultados comprovada mente bons. Aguape e algas marinhas também utilizadas como fon te de CH 4, posteriormente ao processo de decomposição anaeróbia pode ser utilizada como fertilizante orgánico, assim como deje tos e outros materiais em decomposição.

0 biofertilizante e um subproduto obtido da decomposi cão anaerObia dos produtos acima citados e segundo o que in forma a CAEEB (1981), com resultados satisfatórios.

MATERIAL -E METODOLOGIA

Para a realização do experimentos utilizou-se dois tanques de cimento com area de 3m2, com profundidade de 0,80 cm a lm, sendo usados 200 exemplares de camarão canela, Macrobra chium amazonicum (Heller, 1862). Os individuos foram mantidos durante 10 dias em caixas de amianto para um period° de adapta gio, quando foram alimentados com aveia. Passado este periodo, foi feita uma pesagem individual dos camaróes em balança pre cisão de marca Marte com divises em peso de 1,0 mg, simultanea mente era feita a contagem e a separação por tamanho, sendo os animais colocados em recipientes de tal forma que a distribui (io para os dois fossem aproximadamente igual. A seguir os ani mais fdram transportados aos tanques em que medidos a tempera tura e o teor de 02 oxige.nio, usando-se o termiimetro e o medi dor de 0? ASY respectivamente.

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tanque "A" e tanque "B". Para evitar choque termico mediu-se as temperaturas da igua dos recipientes que continham os cama róes e aquela dos tanques onde eles seriam colocados, procuran do-se então promover um equilibrio térmico e, vagarosamente, os exemplares passaram aos tanques.

No dia 21.09.82, teve inicio o experimento sendo esti mado periodicamente a temperatura e oxigenio, para ambos os tanques assim como observagóes no comportamento dos carnal-6es. A tomada dos par5metros foi feita de 3 em 3 dias at os primeiros quinze dias. E como não estavam havendo variagóes significati vas, passou-se a estimar estes paremetros de 10 em 10 .dias ( Tabela II ).

Para o tanque "A" passou-se a alimentar os individuos com ração peletizada para aves i base de xerem de milho, na pro por-(ão de 4% da biomassa inicial at o (109) decimo-dia, nos dias subsequentes passou-se a alimentar com 6% da biomassa inicial durante (20) vinte dias o que corresponde ao trigesimo dia para em seguida mudar-se de 6% para 10% da mesma biomassa at o final do experimento.

Para o tanque "B" no qual foi colocado o biofertili z.ante na proporOo de 1000 Kg/ha, que permitiu ser colocada apenas 0,3 Kg do biofertilizante. A aplicação do biofertili zante foi feita lbgo após a colocação dos exemplares, esta foi feita somente uma vez durante todo experimento, 51 dias.

Ao final de 51 dias, os exemplares foram recapturados e novamente pesados e contados como processou-se no inicio. Os resultados das_ pesagens dos exemplares dos tanques "A" e "B" tanto no inicio como no fim deste period°, constam na TabelaIII.

RESULTADOS E DISCUSSAO

•A Tab-ela III informa sobre os resultados obtidos du rante o experimento; saliente-se que, muito embora o experimen to tenha sido realizado em apenas 51 dias, os resultados foram satisfatórios, mesmo sendo a taxa de estocagem bastante eleva da, 33,6 camarbes por metro quadrado, obteve-se uma taxa de so brevivencia de cem por cento, os individuos no apresentaram comportamento anormais. Durante todo o experimento os camarOes que estavam sendo alimentados apresentaram uma aceitação da ra gio de tal maneira que todas as vezes que colocava-se a ração todos marchavam em busca do alimento indistintamente, tanto os

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de tamanho maiores como os menores. Muito embora ficando nitidamente observado a procura preferencial dos maiores cama rbes era pelas partTculas maiores, enquanto que os menores pro curavam as particulas menores e que ficavam sobre o fundo dotan que, não houve reprodução em nenhum dos tanques pois a maioria dos exemplares eram bastante jovens.

Durante o experimento teve-se o cuidado de observar se estava ocorrendo canibalismo, reprodução, ecdise e outros fatos que poderiam ocorrer, no entanto nenhum dos fenOmenos aci ma citados foi constatado. A ecdise seria notada caso fosse visto alguma carapaça sobre o fundo dos tanques, o que não foi notado em nenhum momento, assim como não foi detectado apareci mento de individuos mais jovens do que os colocados, aigm disso houve um crescimento de peso por individuo, conforme analisa a Tabela n9 III. De um modo geral houve um crescimento na bio massa total em ambos os tanques, muito embora o crescimento' tanque no qual foi colocado a ração para aves i base de xerem de milho tenha sido inferior, este fato, mostrou que a ração com os componentes conforme mostrou as Tabelas IV e V teve um resultado inferior ao tanque no qual foi colocado o biofertili zante.

Muito embora não se tenha observado mudanças na tempe ratura a taxa de 02 oxigenio observou-se que no tanque "B" hou ve uma grande proliferação de algas verdes a partir dos primei ros 5 dias apiis a colocação do biofertilizante, havendo um pe queno decrescimo na taxa de (02) oxigenio o que j5 era espera do devido ao ftto de se ter feito colocação simultânea do bio fertilizante. Muitos autores (Braga,1950; Brandão,1981;Casta , 1978; Machado,1980), recomendam que a colocação do adubo no viveiro deve ser feita com alguns dias de antecedencia, em alguns casos at 20 dias, a fim de se obter um fertilizante bem curtido, alem de não acarretar prejuizos is especies a serem cultivadas. Estas recomendaçOes, são feitas com o objetivo de evitar a morte de alguns animais provocado pela diminuição na taxa de oxigenio. Pois quando o estrumo e colocado na igua antes de curtido, passa por um processo de fermentação anaerii bica, diminuindo então a taxa de oxigénio dissolvido, aumenta

a taxa de (CO 2), gis carbiinico, dissolvido na 5gua, alem de o

correr liberação de outros gases que poderio ser tOxicos aos animais e ao meio, como por exemplo (CH 4), metano,(H 2S) ici do sulfidrico, etc.

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-

No caso deste ensaio justifica-se a colocag5o simu1t5 nea do biofertilizante devido este estrume j5 ser curtido,pois este passou por um processo de fermentag5o anaerObia, por oca si5o da extrag5o do g5s metano, utilizado como combustive' domestico, alem de ocorrer 1iberag5o de CO

2' H2S e outros ga ses, no pr6prio biodigestor. Assim os biodigestores não devem ser fabricados apenas para produzir o biofertilizante, pois este E um subproduto que sendo bem aplicado oferece resultados satisfatOrios. Haja vista que o crescimento em biomassa bruta de camarão em que o tanque alimentado, foi inferior em sete por cento (7%) quando comparado i do tanque em que foi fertili zado.

Então se as despesas com manuseio, mio-de-obra e outros, permanecesse equivalente, para ambos os tanques, ("A"e "B") e fossem comparados apenas 5s despesas com o biofertili zante e ração teria-se que as despesa i com o biofertilizante seria apenas 19% da despesa com ração isso porque o prego * do Kg de ração custa aproximadamente 'Cr$ 60,00 e o biofertilizan te foi estimado em Cr$ 20,00 o Kg. Quanto a este ensaio, foi observado um grande desenvolvimento de algas, conforme j5 foi dito, anteriormente, tornando a igua com uma coloração esver deada e posteriormente a formação de uma camada superficial espessa, a qual recebe Uma denominag5o popular de "pasta". Es ta "pasta" certamente foi formada pelo afloramento das algas. Como se teve o desenvolvimento muito elevado pode-se sugerir que o biofertilizante poder5 ser aplicado em dosagens inferio res i aplicada, isto E, 1000 Kg/h. Podendo portanto ser tes tado as dosagens 500Kg/h e 800Kg/h etc.

OBTENÇA0 DO BIOFERTILIZANTE

Para se obter o biofertilizante e necess5rio que se construa um digestor, segundo Batista (1980), os biodigesto res podem ser de dois tipos: horizontal e vertical. Por ser o vertical mais simples, ser5 então o apresentado neste traba lho. 0 digestor vertical e constituido de um tanque cilindri co em alvenaria ou concreto, quase totalmente submerso no so

Neste sistema o gasiimetro E acoplado ao digestor funcio nando como acumulador de g5s e como instrumento de fechamen- to do digestor. (fig.1).

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podendo, -entretanto, ser de fibra de vidro, de plástico flexi vel ou rigid() ou outros materiais.

0 carregamento pode ser continuo ou em batelada. Diz se em batelada quando 6 carregado com a mataria prima, em segui da . 6 fechado e s6 retira a carga no final da fermentag5o. Tem portanto, uma produg5o em pico e esta produg5o descontinua da obriga ao usuirio aconstruir uma bateria de digestores com um minimo de duas unidades. Nos digestores continuos, uma vez completamente carregados, mantem-se uma carga diria de materia prima, que assegure uma determinada produgáo gasosa, continua - mente.

CONCLUSDES

De acordo com os resultados foram obtidas as seguin tes conclusiies:

a) A taxa de sobreviv'encia foi de. 100% para ambos os tanques , com densidade de 33 camariies/m 2.

h) 0 biofertilizante apresentou uma elevada efici.encia para a dubag-do de meios aquáticos ensejando um grande desenvolvimento' de algas verdes,

c) A biomassa dos camarões em que o tanque foi fertilizado teve um crescimento superior em 7% em relação aos camarões ali mentados:

d) 0 crescimento da biomassa para os animais do tanque "A" foi 44% enquanto que para os do tanque "B" foi 51% em relação a biomassa inicial em 51 dias.

e) 0 crescimento em peso foi maior em ambos para os cam.ar-óes que pesaram em torno de 0,18g ou 2,93g.

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SUMARIO

0 cultivo de Macrobrachium, E uma atividade recente tendo sido indicada em 1961, por pesquisadores da Malgsia. No Brasil desde muitos anos que existe um grande interesse pelo cultivo dos crustaceos, sendo que a partir de 1975 que um gru pode pesquisadores vem se dedicando ao estudo, com o objetivo de estabelecer tEcnicas para a produção em escala comercial ad quada as condigOes brasileiras, os pesquisadores dedicaram es pecial atenção is espécies nativas, porém não descuidaram da aclimatação de outras espEcies, como por exemplo M. rosembergii a partir de 1977, com a importação de pas-larva procedente do Hawaii.

A adubação de meios aqu5ticos E. feita de v5rias manei ras entre elas pode-se citar a que foi feita neste ensaio, po is esta consiste em utilizar o biofertilizante, na proporção de 1000 Kg/h, jogando-se o estrume sobre a 5gua, de modo que este estrume fique espalhado por toda 5rea, com ou sem peixes nos vi veiros, pois este estrume j5 est5 fermentado, não ocorre portan to uma fermentação capaz de onerar muito o meio.

Para este ensaio utilizou-se 200 exemplares do camarão canela, dois tanques de cimento, 514 Kg de ração peletizada ra aves a base de xerem de milho.

pa

Um dos tanques com 100 exemplares utilizou-se a rag-do para aves, noutro também com 100 exemplares utilizou-se o bio fertilizante. -

Foram obtidas as seguintes conclusZes:

a) A taxa de sobrevivencia foi de 100% para ambos os tanques com densidade de 33 camarbes por metro quadrado.

b) 0 biofertilizante apresentou uma elevada eficiência para a adubação de meios aquiticos, ensejando um grande desenvolvi mento de algas verdes.

c) 0 tanque fertilizado teve uma produção superior de 7% ao tanque que foi colocado o alimento.

d) 0 crescimento da biomassa para os animais do tanque alimen tado foi 44% e os do tanque adubado 51% durante 51 dias.

e) 0 crescimento em peso foi maior para os individuos que es tavam em torno de 0,18g ou em torno de 2,93g.

(18)

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(19)

Umidade 81,80 - Nitroganio Organic° 0,34 Nitroganio Amoniacal P 2 05 total 0,13 K 2 total 0,40 Mataria Organica 16,40 80,50 0,60 0,15 0,35 0,70 15,80

TABELA I'- A comparagao de duas anilises efetuadas em estru me fresco e, depois de decomposto no biodigestor de uma instalagao de produ0o de biog5s, deu os seguintes resultados:

Especificagao Estrume (%) Estrume Decomp. (%)

Fonte- CAEEB (1981)

(20)

03/10

23/10

23/10

03/10 24/09

21/09 27/09 13/10 02/11 21/09 24/09 27/09 30/09

13/10

02/11

10/11

TABELA II - Dados da temperatura em (°C) e de oxigenio (ppm)

registrados durante as provas experimentais nos tanques A e B de cultivo de Macnobrachium amazonicum (Heller).

DATAS 1982

TANQUE 'A ALIMENTADO ALIMENTADO TAN IUE FERTILIZADO

28,2 27,8 26,2 28,2 29,2 28,5 27,4 28,3 28,4 28,2 27,8 27,0 28,2

28,4 29,0 28,0 27,8

(21)

TABELA III - Variação de peso (g) nos individucs, antes e depois

do experimento, nos tanques A e B.

NEimero de Ordem

'

Tanque - A Tanque - B Numero Tanque - A Tanque - B peso em(g) peso em(g) de peso em(g) peso em(g) Inicial'Final Inicial Final Ordem Inicial Final Inicial Final

001 0,08 0,50 0,08 0,60 033 0,20 1,40 0,20 1,40 002 0,09 0,50 0,10 0,60 034 0,20 1,40 0,20 1,40 003 0,09 0,50 0,10 0,60 035 0,20 1,40 0,20 1,40 004 0,10 0,50 0,11 0,60 036 0,20 1,40 0,2b 1,40 005 0,10 0,50 0,11 0,70 037 0,20 1,50 0,20 1,40 006 0,10 0,60 0,11 0,70 038 _0,20 1,50 0,20 1,40 007 0,10 0,60 0,12 0,70 039 0,20 1,50 0,20 1,,A0 008 0,10 0,60 0,12 0,70 040 0,23 1,50 0,22 1,40 009 0,11 0,60 0,14 0,80 041 0,24 1,50 0,25 1,40 010 0,11 0,70 0,15 0,80 042 0,25 1,60 0,25 1,40 011 0,12 0,70 0,15 0,80 043 0,29 1,70 0,30 1,70 012 0,12 0,80 0,15 0,80 044 0,32 1,70 0,30 1,70 013 0,12 0,80 0,35 0,80 045 0,55 1,70 0,32 1,70 014 0,14 0,90 0,16 1,00 046 1,57 1,80 1,60 1,70 015 0,15 0,90 0,16 1,00 047 1,57 1,80 1,60 1,70 016 0,15 0,90 0,17 1,00 048 1,57 1,80 1,60 1,70 017 0,15 0,90 0,18 1,00 049 1,57 1,80 1,60 1,70 018 0,15 0,90 - 0,18 1,00 050 1,57 1,90 1,60 2,00 019 0,17 0,90 0,18 1,00 051 1,57 1,90 1,60 772,00

up

0,18 0,90 0,19 1,00 052 1,57 2,00 1,60 2,00 021 0,18. 1,00 0,19 1,00 053 2,00 2,00 1,60 2,00 022 0,18 1,00 0,19 1,00 054 2,00 2,00 1,60 2,00 023 0,19 1,00 0,20 1,00 055 2,00 2,00 1,60 2,00 024 0,20 1,00 0,20 1,00 056 . 2,00 2,00 1,60 2,00 025 0,20 1,00 0,20 .1 DO 057 2,00 2,00 1,60 2,20 026 0,20 1,00 0,20 1,00 058 2,00 2,00 1,60 2,20 027 0,20 1,00 0,20 1,00 059 2,00 2,30 1,60 2,20 028 0,20 1,00 0,20 1,00 060 2,00 2,30 1,60 2,20 029 0,20 1,20 0,20 1,00 061 2,00 2,30 2,10 2,20 020 0,20 1,20 0,20 1,00 062 2,00 2,40 2,10 2,20 031., 0,20 .1,20 0,20 1,00 063 2,00 2,40 2,10 2,20 A0,5 A on 1 on n on 1 An mrA 9 nn 9 An 9 ln 2 9r1

(22)

Tanque - A Tanque - B peso em(g) peso em(g) Inicial Final Inicial Final

2,56

2,56

2,56

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

2,93

3,00

3,00

3,30

3,50

3,50

3,50

3,50

3,50

3,50

3,50

3,50

3,60

4,00

4,00

4,00

5,00

5,40

5,40

2,42

2,42

2,67

2,

,67

2,67

3,00

3,00

3,00

3,00

3,00

3,00

3,00

3,67

3,67

3,67

3,67

3,67

3,67

3,50

3,50

3,50

3,50

3,60

3,60

3,70

3,70

4,00

4,00

4,00

4,50

4,50

4,60

5,10

5,30

5,50

6,50

139,08 200,30 139,74 211,70

Numero de Ordem

Tanque - A Tanque - NiUmero de Ordem peso em (g) eso em

Inicial Fina nicia Fina

065

2,00

2,40

2,10

2,20 083

066

2,00

2,50

2,42

2,20 084

067

2,00

2,50

2,42

2,40 085

068

2,50

2,56

2,42

2,50 086

069

2,50

2,56

2,42

2,50 087

070

2,50

2,56

2,42

2,50 088

071

2,50

2,56

2,42

2,50 089

072

2,56

2,80

2,42

2,50 090

073

2,56

3,00

2,42

2,50 091''

074

2,56

3,00

2,42

2,50 092

075

2,56

3,00

2,42

3,00 093

076

2,56

3,00

2,42

3,00 094

077

2,56

3,00

2,42

3,00 095

078

2,56

3,00

2,42

3,00 096

079

2,56

3,00

2,42

3,20 097

080

2,56

3,00

2,42

3,30 098

081

2,56

3,00

2,42

3,50 099

082

2,56

3,00. 2,42

3,50 100

Total.

(23)

TABELA IT Teores tipicos em nutrientes, umidade e fibra do

ingrediente xerem de milho, na elaboração da ra ção peletizada para aves mais ou menos disponT veis no Nordeste Brasileiro.

Nutrientes Composição (%) Proteina 8 11 Gordura 3 4 Fibra 2 3 Cinza 1 2 Umidade 11 20 Hidrato de Carbono 60 70

(24)

TABELA V- Composig-io percentual em Amino-icidos do ingre

diente Xerem de Milho na elaboração da ração

peletizada para Aves, mais ou menos disponi veis no Nordeste Brasileiro.

AMINOÃCIDOS COMPOSIO0 (%) Arginina

1,0

Cistina

0,3

Histidina

0,3

Hisoleicina

0,5

Lurcina

0,8

Lisina Meti onina

0,1

Fenilalanina

0,5

Treonina

0,4

Triptofnio

0,3

Valina

0,6

(25)

CANO GUIA AR CANO DE DESCARGA PAREDE DIVISÓRIA DESCARGA

LIAEJAL TÉCHICO

. CONSTRUÇÂO E OFER.K;t0 DE BIODIGESTORES

FIGURA

I

-

DIGESTOR VERTICAL

B1ODIGESTOR - VISTA GERAL

(26)

Estaç-io de Piscicultura do C.C.A. onde reali zou7se o experimento.

(27)

Bateria de tanques onde realizou-se o experimen

(28)

Tanque: "A"

a

esquerda e "B" i direita, cheios, pa ra inicio do experimento.

(29)

Tanques e recipientes usados, por ocasião do inTcio dos trabalhos.

(30)

Balança de marca Filizola utilizada para a pesagem

do biofertilizante e ração.

(31)

Balança de marca Marte utilizada para a pesa gem dos carnarbes.

(32)

Referências

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