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9-Cromossomos sexuais e herança ligada ao sexo

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Academic year: 2021

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(1)

C

ROMOSSOMOS SEXUAIS E HERANÇA LIGADA AO SEXO

(2)

S

EXO

 Animais e plantas apresentam dimorfismo, em

outras palavras, o indivíduo pode ser macho ou fêmea

 Estas diferenças são resultantes dos produtos

de genes

 Genes estão nos cromossomos

 Os genes envolvidos com a determinação do

(3)

R

EGRAS

PARA

HEREDITARIEDADE

DOS

CROMOSSOMOS

SEXUAIS

 Cromossomos

 Autossomos (maioria)

 Sexuais (um par, em diplóides)  Regras da hereditariedade

(4)

H

ISTÓRICO

 A mais famosa mosca na história da ciência  Drosophila melanogaster

(5)
(6)

H

ISTÓRICO

 Estudos em Drosophila melanogaster

 Macho de olhos brancos (selvagem olhos

vermelhos)

 Macho olhos brancos X Irmãs de olhos

vermelhos

 F1: 1237 descendentes de olhos vermelhos e 3

machos de olhos brancos

(7)

 F1 X F1

 2459 fêmeas olhos vermelhos  1011 machos olhos vermelhos  782 machos de olhos brancos

 Ausência de fêmeas de olhos brancos

 O novo estado do caráter é limitado ao sexo

masculino

 Transmissão: do avô para os netos

 Seria esta característica incompatível com o sexo

(8)

 Macho olhos brancos X filhas (F1)  129 fêmeas, olhos vermelhos

 132 machos, olhos vermelhos  88 fêmeas, olhos brancos

 86 machos, olhos brancos

 Os resultados mostram que o novo estado do

caráter, olhos brancos, pode ser transmitido para as fêmeas por meio de cruzamentos adequados e,

(9)

P

RIMEIRA EXPLICAÇÃO

Morgan propôs que os espermatozóides não continham dois fatores sexuais X, como ocorria com fêmeas.

O padrão de herança do fenótipo olhos Brancos seria dependente da presença do segundo fator sexual

Notem que ele considerou o fator W (cor do olho vermelho) como se fosse um fenômeno independente

Ele admitiu que o macho possuía apenas um cromossomo sexual

(10)

F

ALHA DA HIPÓTESE

 Fêmea olhos brancos X Macho selvagem  Esperado: F1: selvagem

 Encontrado: machos olhos brancos  fêmeas olhos vemelhos

 O problema da hipótese: Morgan não acreditava

(11)

A

SEGUNDA HIPÓTESE

 Morgan convivia com citologistas da época que

estavam relacionando o comportamento dos cromossomos com a segregação das unidades hereditárias

(12)

N

OVA HIPÓTESE

Os experimentos com D.

melanogaster me permitiram tirar duas

conclusões: Primeira, que a herança limitada

ao sexo pode ser explicada admitindo-se que um dos fatores que determinam um caráter

limitado ao sexo é transportado pelos mesmos cromossomos que transportam o fator para

feminidade; Segunda, que a “associação”

observada na transmissão de certas características é devida à proximidade, nos cromossomos,

das substâncias químicas (fatores) que são

(13)
(14)

A

S CONCLUSÕES DE

M

ORGAN

 1. Herança ligada ao sexo

 2. Comprovação da relação física entre genes

(15)

C

ROMOSSOMOS SEXUAIS

 Determinação do sexo: - Condições ambientais. - Fatores genéticos

 2. Genes ligados ao sexo

(16)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

POR

CONDIÇÕES

AMBIENTAIS

 Em vegetais: orquídea Catasetum fimbriatum  Flores femininas ou masculinas

 Raramente flores hermafroditas  Plantas ao sol: flores femininas

(17)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

POR

CONDIÇÕES

AMBIENTAIS

 Em vegetais: Pteridífita equisetum (caulda-de-cavalo).  Flores femininas em solos férteis  Flores masculinas em solos pobres.

(18)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

POR

CONDIÇÕES

AMBIENTAIS

Em animais, exemplo: anfíbios e répteis A determinação do sexo se dá por:

1. Influência da temperatura no desenvolvimento embrionário

2. Hormônios esteróides

 A temperatura altera os efeitos desses

(19)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

POR

CONDIÇÕES

AMBIENTAIS

 Em jacarés:

 Altas temperaturas nascem machos  Baixas temperaturas nascem fêmeas

 Temperaturas intermediárias: nascem proporções semelhantes

(20)

E

VOLUÇÃO

DOS

CROMOSSOMOS

SEXUAIS

 Evolutivamente: cromossomos sexuais parecem

ter se diferenciado recentemente

Répteis, anfíbios e a maioria dos peixes não

possuem cromossomos sexuais

Determinação do sexo: genes que codificam

(21)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

EM

PLANTAS

 Dimorfismo sexual é de menor importância nas

plantas que nos animais

 A maioria das plantas são hermafroditas

 Algumas são monóicas, possuem órgãos masculinos e femininos em flores separadas

 Outras são dióicas, possuem órgãos masculinos e femininos em plantas separadas

(22)

D

ETERMINAÇÃO

DO

SEXO

EM

PLANTAS

Expressão sexual: relacionada a controle

genético.

Algumas espécies: cromossomos sexuais (XY

mais comum): dióicas

Maioria: genes autossômicos: exemplos – ffMM; ffMn: monóica

(23)

E

VOLUÇÃO

DOS

CROMOSSOMOS

SEXUAIS

Existem regiões homólogas entre os cromossomos sexuais (morfologicamente diferentes). Nessas regiões, os

cromossomos se emparelham durante a meiose

Pode haver recombinação Esse padrão é conhecido como pseudoautossômico Regiões homólogas são proporcionalmente

(24)

D

ETERMINAÇÃO

GENÉTICA

DO

SEXO

 Cromossomos sexuais: distintos

Três sistemas de determinação do sexo: XY,

XO e ZW

Sistema XY: Fêmeas são homogaméticas (XX) e machos são heterogaméticos (XY)

 Sistema XO: macho possui apenas um X

Sistema ZW: macho homogamético (ZZ) e a fêmea é heterogamética (ZW).

(25)

D

ETERMINAÇÃO

GENÉTICA

DO

SEXO

 Sistema XY.

 Ocorre na maioria dos vertebrados e alguns

insetos.

(26)

D

ETERMINAÇÃO

GENÉTICA

DO

SEXO

 Sistema XO.

 Encontrados em muitos insetos.  O macho determina o sexo

(27)

D

ETERMINAÇÃO

GENÉTICA

DO

SEXO

 Sistema ZW.

Ocorre em muitos pássaros, alguns peixes e

uma infinidade de insetos.

(28)

P

ADRÕES

DE

H

ERANÇA

RELACIONADOS

AOS

CROMOSSOMOS

SEXUAIS

Proporções fenotípicas diferentes entre machos e fêmeas Padrão de herança dominante e recessivo.  1. Herança ligada ao sexo.  2. Herança influenciada pelo sexo.  3. Herança limitada pelo sexo.

(29)

H

ERANÇA LIGADA AO SEXO

 Cor dos olhos em Drosophila melanogaster.  Gene ligado ao cromossomo X

W+= fenótipo vermelho. W= fenótipo branco

(30)

H

ERANÇA

LIGADA

AO

CROMOSSOMO

X

 Padrão Recessivo

 1. Caso masculino

 XAY = não manifestação do fenótipo  XaY =manifestação do fenótipo

 2. Caso feminino

 XAXA= não manifestação do fenótipo  XAXa = portadora do gene

(31)

P

ADRÃO

RECESSIVO

LIGADO

AO

(32)

D

ISTROFIA

MUSCULAR

DE

D

UCHENNE

Degeneração progressiva da musculatura estriada.  Alteração na proteína distrofina.

 Cerca de 1/3 dos casos são mutação nova

Cerca de 2/3 são

originários de mães portadoras.

(33)
(34)

H

EMOFILIA

•Hemofilia A = ausência do fator VIII. •Hemofilia B = ausência do fator IX.

(35)

H

EMOFILIA

NAS

FAMÍLIAS

REAIS

NA

(36)

D

ALTONISMO

 Recessiva ligada ao X.

As pessoas afetadas dessa condição são

incapazes de distinguir tons de vermelho e o verde e consideram essas cores iguais.

(37)

S

ÍNDROME

DA

FEMINIZAÇÃO

TESTICULAR

 Insensibilidade

congênita aos andrógenos

 44 autossomos, XY

 Alelo ligado ao X que

confere esta

insensibilidade

(38)

H

ERANÇA

LIGADA

AO

CROMOSSOMO

X

 Padrão dominante

 1. Caso masculino

 XAY = manifestação do fenótipo

 XaY = não manifestação do fenótipo  2. Caso feminino

 XAXA = manifestação do fenótipo  XAXa = manifestação do fenótipo

(39)

P

ADRÃO

D

OMINANTE

L

IGADO

AO

(40)

H

IPOFOSFATEMIA

Dominante ligada ao X. Resistente à vitamina D

(41)

H

ERANÇA

LIGADA

AO

CROMOSSOMO

Y

Genes holândricos= exclusivos do sexo

masculino.

 Ocorrem em hemizigose.

(42)

H

ERANÇA

LIGADA

AO

CROMOSSOMO

Y

 Gene SRY (para o fator determinante

testicular ou TDF)

Controla o padrão de diferenciação sexual. Bloqueia o padrão feminino e estimula o

(43)

H

ERANÇA

INFLUENCIADA

PELO

SEXO

Padrões autossômicos que variam de acordo com

o sexo do indivíduo.

Exemplo: Calvície (dominante no sexo

(44)

H

ERANÇA LIMITADA PELO SEXO

Caracteres cuja expressão se manifestam em

apenas um sexo.

Também são influenciados por genes

autossômicos.

Podem ser influenciados também pelo ambiente. Exemplos: produção de leite, produção de

ovos, tamanho das mamas, tamanho dos órgãos reprodutores.

(45)

H

ERANÇA LIGADA AO SEXO

Mary Lyon (1961-62): Nas fêmeas dos

mamíferos apenas um cromossomo X é

ativo.

O segundo permanece condensado e

inativo (cromatina sexual ou

corpúsculo de Barr).

A inativação: por volta da 2º semana

de vida-intra uterina.

Nas células somáticas femininas o X

inativo pode ser paterno ou materno.

A inativação é casual, mas os

descendentes clonais apresentaram o

mesmo X inativo

(46)

C

ORPÚSCULO DE

B

ARR

A inativação ocorre ao acaso

(47)

I

NATIVAÇÃO DO

X

Conseqüências da inativação do X: 1. Compensação de dosagem.  2. Variabilidade de expressão gênica. Expressividade variável de um fenótipo.  3. Mosaicismo: duas populações celulares distintas geneticamente, nos quais apenas um

cromossomo X é funcional.

(48)

H

ERANÇA LIGADA AO SEXO

 Gatos cálicos e

tortoiseshell são

fêmeas heterozigotas para dois alelos para cor da pelagem

presentes no cromossomo X.

Referências

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