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PP- SOUZA - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO FABRICADOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE MADEIRA (SERRAGEM) EM SINOP - MT

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

CRYSTHIAN ADRIANO DE SOUZA

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE TIJOLOS DE

SOLO-CIMENTO FABRICADOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE

MADEIRA (SERRAGEM) EM SINOP - MT

SINOP - MT

2016/2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

CRYSTHIAN ADRIANO DE SOUZA

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE TIJOLOS DE

SOLO-CIMENTO FABRICADOS COM ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE

MADEIRA (SERRAGEM) EM SINOP - MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Vinicius Gonsales Dias.

SINOP - MT

2016/2

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Classificação RCC de Sinop. ... 13

Figura 2 - Tijolos de Solo-Cimento. ... 17

Figura 3 - Armazenamento de serragem. ... 18

Figura 4 - Cura dos corpos-de-prova cilíndricos (câmara úmida). ... 20

Figura 5 - Material sendo colocado na prensa. ... 21

Figura 6 - Retração linear do solo para uso em solo-cimento. ... 22

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland; ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; CEPED - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento;

CIB - Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção; CIWMB - Califórnia Integrated Waste Management Board;

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente;

DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; EPA - Environmental Protection Agency;

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; NBR - Norma Brasileira;

PIB - Produto Interno Bruto;

RCC - Resíduos Sólidos da Construção Civil;

RCD - Resíduos Sólidos Da Construção Civil e Demolição; RSU - Resíduos Sólidos Urbanos;

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação da resistência à compressão de tijolos de solo-cimento fabricados com resíduo de madeira (serragem) em Sinop - MT

2. Tema: 30100003 – Engenharia Civil.

3. Delimitação do Tema: 30101018 – Materiais e componentes de Construção.

4. Proponente: Crysthian Adriano de Souza. 5. Orientador: Vinicius Gonsales Dias.

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT (campus Sinop).

7. Público Alvo: Comunidade acadêmica e empresas interessadas na área. 8. Localização: Avenida dos Ingás, nº 3001, Jardim Imperial - Sinop/Mato Grosso, CEP 78550-00.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... I LISTA DE ABREVIATURAS ... II DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... III

1 INTRODUÇÃO ... 6 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 7 3 JUSTIFICATIVA... 8 4 OBJETIVOS ... 9 4.1 OBJETIVO GERAL ... 9 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 9 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 10

5.1 CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 10

5.2 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 10

5.3 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC ... 11

5.3.1 RCC Produzido Em Sinop ... 12 5.3.2 Resíduo de Madeira ... 13 5.4 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ... 13 5.4.1 Solo ... 14 5.4.2 Solo-Cimento ... 14 5.4.3 Tijolo de Solo-Cimento ... 16 6 METODOLOGIA ... 18 6.1 MATERIAIS ... 18 6.1.1 Solo ... 18 6.1.2 Cimento ... 18 6.1.3 Água ... 18 6.1.4 Resíduos ... 18

6.2 TRAÇOS PARA OS TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO ... 19

6.3 CONFECÇÃO DOS CORPOS DE PROVA ... 19

6.3.1 Corpos de prova cilíndricos ... 19

6.3.2 Corpos de prova de tijolos ... 20

6.4 MÉTODOS ... 21

6.4.1 Caracterização dos materiais utilizados ... 21

6.4.2 Retração linear ... 21

6.4.3 Resistência à compressão simples ... 22

6.4.4 Absorção d’água... 23

6.5 ANÁLISE DE RESULTADOS ... 24

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1 INTRODUÇÃO

O aumento populacional (IBGE, 2010) juntamente com a ascensão industrial nos últimos anos, fez com que aumentasse a demanda do mercado consumidor, favorecendo para o crescimento da construção civil, um dos setores mais importantes da economia brasileira. Entretanto, o consumo exagerado dos recursos naturais e a grande produção de resíduos, estão conduzindo este setor a uma das principais fontes de impactos ambientais.

A preocupação com a escassez dos bens naturais e a conscientização ambiental, faz com que a construção civil procure alternativas amparadas em métodos de desenvolvimentos sustentáveis, como o reaproveitamento de resíduos de construção.

Os resíduos de construção e demolição (RCD) são formados por restos de materiais de obras, que na maioria das vezes são depositados em lugares inapropriados, como os entulhos (SOUZA, 2006).

De acordo com Pinto (1999), os resíduos provenientes da construção e demolição (RCD) correspondem a mais de 50% da massa de resíduos sólidos urbanos (RSU), indicando a necessidade de implantação de atividades responsáveis pela reciclagem destes materiais.

Segundo Souza (2006), os resíduos podem ser transformados em agregados, por exemplo, sendo utilizado como elementos em matrizes de concreto ou de solo-cimento.

A utilização de resíduos da construção civil na fabricação de tijolos de solo-cimento, pode acarretar um melhoramento nas propriedades mecânicas deste produto, proporcionando redução de custos e tijolos de melhor qualidade (FERRAZ, 2004).

Neste contexto, este projeto de pesquisa planeja verificar a possibilidade, em relação ao desempenho estrutural, de inserir resíduos de madeira (serragem) provenientes da construção civil na fabricação de tijolos de solo-cimento. Desta forma, apresentando uma técnica viável alinhada ao crescimento sustentável.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

O consumo excessivo dos recursos naturais, a falta de controle na geração de resíduo e a destinação imprópria do mesmo, são características do setor da construção civil que consequentemente estão sendo responsáveis por potencializar os impactos ambientais.

Fundamentado em Souza (2006), a construção civil está sendo um dos principais agentes causadores de impactos ambientais, visto que a forma como se obtém a matéria prima, cada vez mais, faz com que surja uma grande pressão nos recursos naturais que ainda existem.

De acordo com John (2000), a construção civil é responsável por 14% a 50% do total de recursos naturais extraídos, variando este percentual conforme cada país. Destarte, os problemas evidenciados expõem que as atividades realizadas na área da construção civil devem tomar conhecimento sobre a magnitude de suas ações e aderir em seu mercado de trabalho, técnicas que auxiliem a preservação ambiental.

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3 JUSTIFICATIVA

Observa-se que no âmbito da degradação ambiental existem problemas contínuos que a sociedade enfrenta, dentre estes ressalta-se a precisão de minimizar o dano ao meio ambiente.

Neste norte, verifica-se a real necessidade de estudar métodos que venham ser favoráveis a preservação ambiental, se possível, de baixo custo, visando garantir uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

A construção civil é uma das atividades que gera grande impacto na economia brasileira, e o uso de novas técnicas, como o reaproveitamento de materiais, faz com que haja uma nova alternativa para a utilização de resíduos, diminuindo os valores aplicados na execução da obra, por não haver a necessidade de gastos com novos materiais, além de contribuir para a conservação do meio ambiente.

Nesse aspecto, o tijolo de solo-cimento é uma ferramenta que possui um recurso de grande competência no âmbito econômico e produtivo.

Para a fabricação do tijolo de solo-cimento, a despesa para obtenção dos equipamentos é mínima, o processo construtivo é prático, e os materiais são encontrados facilmente (CEPED, 1985).

Quanto a resistência, a característica do tijolo de solo-cimento é equivalente ao tijolo cerâmico, mas destaca-se pela qualidade superior devido à sua forma geométrica com dimensões satisfatórias e superfícies planas (FERRAZ, 2004). Pela perspectiva ecológica, os tijolos de solo-cimento apresentam vantagens para as diretrizes do desenvolvimento sustentável, pois não precisam do processo de queima e os tijolos podem ser produzidos no próprio canteiro da obra, sendo assim, minimizam a emissão de poluentes e a necessidade de transporte (GRANDE, 2003). Deste modo, o presente projeto de pesquisa possui a intenção de auxiliar a encontrar uma finalidade adequada para os resíduos de madeira provenientes da construção civil, obtendo um produto com desempenho estrutural satisfatório e que contribua para conservação do meio ambiente.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho é analisar a viabilidade técnica de um produto que possua resistência a compressão simples apropriada, através da fabricação de tijolos de solo-cimento com a adição de resíduos de madeiras em Sinop-MT.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Avaliar a possibilidade de adicionar resíduos de madeira em tijolos de solo-cimento.

 Estimar o teor de resíduo apropriado a ser acrescentado ao solo-cimento que apresentará melhores resultados em analogia à absorção de água e resistência à compressão simples.

 Averiguar a retração linear do solo, sem a adição de resíduo e com a adição de resíduo, adotando o método especificado pelo CEPED (1984).

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

A demanda no setor da construção civil está alcançando níveis cada vez maiores, tornando-se uma área fundamental para a economia do país.

DIEESE (2012), aponta que a construção civil teve um crescimento de 45,3% em relação aos outros campos de trabalho, entre o período de 1999 e 2009. De acordo com Pereira (2013), o mercado da construção civil se faz necessário em qualquer país do mundo, pois auxilia nos processos de edificação de estruturas fiscais, na absorção de mão-de-obra, em investimentos e na arrecadação de impostos.

No Brasil, entre os anos de 1947 e 2004, a construção civil obteve uma participação de aproximadamente 64% no investimento bruto da economia, notando-se a importância desta área para o país (MORANDI; REIS, 2009).

5.2 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A incorporação de métodos sustentáveis na construção civil é uma prática que está sendo requisitada constantemente no mercado atual. A utilização de fontes de energias renováveis e reaproveitamento de materiais em construções, são exemplos de técnicas que ajudam na conservação do meio ambiente.

Conforme o Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção (CIB, 2002), construção sustentável é um processo abrangente que estabelece harmonia entre o ambiente construído e o ambiente natural, criando organizações que estimulem a igualdade econômica e confirmem a dignidade humana. O alto índice de concentração populacional nas localidades urbanas e o ritmo acelerado de industrialização, acarretaram profundos impactos ambientais, em proporções físicas, sociais e econômicas (ANDRADE, TACHIZAWA e CARVALHO, 2004).

Segundo Corrêa (2009), para que um empreendimento humano seja sustentável, deve ser capaz de atender aos seguintes requisitos:

 Adequação ambiental;  Viabilidade econômica;  Justiça Social;

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Algumas empresas, tem demonstrado que é possível criar oportunidades de negócios, mesmo sendo capitalista, através de precauções criativas que minimizam as restrições e ameaças ambientais (DONAIRE, 1999).

Fundamentado em Angulo (2000), as preocupações em relação ao desenvolvimento sustentável na construção civil são:

 Redução do desperdício;

 Melhoria da qualidade do produto;  Reciclagem de resíduos;

 Projetos voltados ao desenvolvimento sustentável;  Aumento da durabilidade dos componentes.

O conceito de sustentabilidade reflete uma tendência de utilização consciente dos materiais em uma obra, acarretando assim, uma contribuição para a conservação dos recursos naturais através da redução de resíduos (PINHEIRO, 2006).

Para Corrêa (2009), os processos devem incluir todos os âmbitos da sociedade, solicitando ações de educação ambiental, conscientizando todos sobre o impacto e alcance de suas atitudes na procura pela sustentabilidade de modo geral.

5.3 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC

A geração de resíduos pela construção civil, está sendo um assunto discutido com frequência atualmente. A grande quantidade produzida e a falta de reaproveitamento deste material, faz com que surjam estudos que apontem possíveis destinos para os resíduos.

Neste norte, segundo Dantas Filho (2004), resíduo pode ser classificado como qualquer material oriundo de restos de procedimentos efetuados nas etapas de extração e modificação de produtos naturais, podendo ser por meio de serviços, de fabricação e utilização.

Os resíduos provenientes da construção e demolição podem ser detectados normalmente em sobras de concreto e argamassas, materiais cerâmicos, metais, plásticos, madeiras, papéis e vidros (SOUZA, 2006).

A produção de novos materiais através da reciclagem de resíduos da construção civil potencializa um ganho ambiental e econômico. Segundo HORVATH (2004), a predisposição para a utilização de materiais recicláveis está se tornando uma pratica cada vez maior pelo fato de não acarretar mudanças significativas nos

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métodos construtivos antigos e de novas tecnologias.

Conforme EPA (2000), a utilização de resíduos da construção acarreta redução do impacto ao meio ambiente, quanto a transporte e extração de materiais; diminuição dos gastos com projeto, quanto a compra de materiais e organização de resíduos; e favorece a imagem pública da empresa por reduzir a produção de resíduos.

No Brasil, existe uma normativa que classifica os resíduos sólidos de acordo com a gravidade dos seus riscos à saúde pública e ao meio ambiente, auxiliando assim, a uma administração apropriada para a destinação dos resíduos.

De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente, através da Resolução CONAMA nº 307, os resíduos de construção civil são classificados da seguinte forma: I. Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais

como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II. Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:

plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso;

III. Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;

IV. Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

5.3.1 RCC Produzido Em Sinop

Conforme Candido (2013), observa-se que a cidade de Sinop-MT produz em torno de 123 (cento e vinte e três) toneladas diárias de resíduo seco, sendo que 89%

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são aptos de reciclagem, cerca de 110 (cento e dez) toneladas diárias aproximadamente. A classificação quanto aos RCD produzidos no município é apresentada na figura 1, demonstrada abaixo:

Figura 1 - Classificação RCC de Sinop. Fonte: (CÂNDIDO, 2013).

5.3.2 Resíduo de Madeira

A madeira é um material leve e resistente que corriqueiramente vem sendo utilizada na construção civil, desde para fins estruturais a acabamentos arquitetônicos. Acarretando assim, restos deste material, o que é conveniente nos processos construtivos.

O resíduo de madeira pode afetar ao meio ambiente, mesmo sendo um material natural de fonte renovável. De acordo com CIWMB (1998), é essencial que se tenha um destino apropriado para os resíduos de madeira que não seja áreas de despejo comuns, como entulhos.

Fundamentado no estudo realizado por Candido (2013), cerca de 8% dos resíduos sólidos gerados no município de Sinop-MT são de madeira.

5.4 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

A preservação do meio ambiente é um tema que vem chamando atenção de todos nos tempos atuais, levando, por conseguinte a procura por alternativas que tenham o fito de diminuir a degradação ambiental, que está presente em diversas áreas, especialmente na construção civil.

Neste passo, constata-se que a construção civil consome por volta de 15% do PIB - Produto Interno Bruto (vide LIMA 2010), o que acaba gerando impactos

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ambientais de grande intensidade devido ao elevado consumo de recursos naturais. Segundo Silva (2005), a utilização de materiais recicláveis ou de origem natural apresentam uma demanda cada vez maior, pois há um mercado promissor que se preocupa com a proteção do meio ambiente.

A implementação de resíduos de construção na fabricação de tijolos de solo-cimento faz com que surja uma possiblidade de melhorar as suas características mecânicas (FERRAZ, 2004). Desta forma, mostra-se como uma técnica construtiva que contribui com a preservação ambiental, de boa qualidade e baixo custo.

5.4.1 Solo

O solo é definido como um material de formação natural, originado da decomposição de rochas, composto por uma estrutura solta e removível, e espessura variável. É formado por partículas sólidas com espaços vazio entre si, podendo haver presença de água nesses espaços (SENÇO, 2007).

As propriedades físicas do solo são determinadas primeiramente em relação as partículas de minerais que constituem a rocha pelo qual foi derivado (DAS, 2007). Pinto (2006, p.15) assegura que, “a primeira característica que diferencia os solos é o tamanho das partículas que os compõem”.

De acordo com Lima (2010), o solo vem sendo utilizado de forma efetiva com o passar dos anos, pois possui uma prática utilização e é um material abundante e de fácil extração da natureza.

Cytryn (1957), afirmou que a primeira solução para construção de abrigos eficientes feitos pelo homem primitivo, onde o manuseio de madeiras e rochas eram difíceis, foi a construção a partir do solo. Deste modo, pode-se observar exemplos feitos pela humanidade através da utilização do solo, como a muralha da China e a pirâmide do Sol, em Teotihuacan (WEIMER, 2005).

No Brasil, a difusão da pratica de construções a partir do solo iniciou-se através dos exploradores portugueses, podendo ser analisado assim, o motivo deste material ser o componente básico da maioria das cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto (SOUZA, 2006).

5.4.2 Solo-Cimento

Segundo ABCP (1986), solo-cimento é uma mistura compactada, curada e homogênea de solo, cimento Portland e água em proporções previamente

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determinadas devido ao tipo de utilidade. O material que é obtido a partir dessa mistura ganha resistência a compressão e uma boa durabilidade devido as reações de hidratação do cimento.

De acordo com Caputo (1988), a principal função da estabilização do cimento aplicado ao solo é fazer com que sua coesão aumente. Um dos privilégios de se usar aglutinante é que a maioria dos solos pode ser estabilizada de forma eficiente e econômica.

O tipo de solo, o teor de umidade, o teor de cimento, a compactação, a homogeneidade, o processo de cura e a idade da mistura são os fatores essenciais para determinação das propriedades do solo-cimento (SILVEIRA, 1966).

O solo do próprio canteiro de obra pode ser utilizado, sendo necessário apenas a realização de ensaios práticos e simples, fundamentados na plasticidade e consistência de amostras (CEBRACE, 1981).

Nesta linha de pensamento, CEPED (1984), afirmou que o solo adequado para a aplicação do solo-cimento, deve ter 15% de silte mais argila, 20% de areia fina, 30% de areia grossa e 35% de pedregulho.

Em concordância com Souza (2006), considera-se como solo ideal os que possuem as seguintes características:

 Devem passar 100% dos grãos na peneira nº 04 (4,8 mm);

 Devem passar de 15% a 100% dos grãos na peneira nº 40 (0,42 mm);  Devem passar de 10% a 50% dos grãos na peneira nº 200 (0,075 mm);  Limite de Liquidez ≤ 45%;

 Limite de Plasticidade ≤ 18%.

O principal material da mistura de solo-cimento é o solo. O Cimento presente na mistura varia de 5 a 10% do peso do solo, sendo satisfatório para que se alcance a resistência e a estabilização desejada (ABCP, 1985).

Baseado nos estudos realizados por Ferraz (2004), o solo-cimento é classificado como SCC (solo-cimento compactado), e SCP (Solo-cimento plástico). Onde o SCC a água deve ser adicionada em quantidade suficiente para que possibilite a hidratação do cimento e a máxima compactação; e o SCP a água será adicionada até se obter um material de consistência plástica.

No Brasil, a intensificação do uso do solo-cimento iniciou-se por volta de 1940, pois a ABCP já disponibilizava o método de dosagem para obras de pavimentação

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(GRANDE, 2003).

A redução de custos para habitações populares que utilizam solo-cimento é possível, por conta que o preço do solo, que é a o material utilizado em maior quantidade durante o processo construtivo, é baixo e os gastos com energia são reduzidos (ABCP, 1987).

5.4.3 Tijolo de Solo-Cimento

A utilização de solo compactado de forma comprimida através de equipamentos aconteceu na década de 50, quando ocorreu a criação da primeira prensa manual (BARBOSA e MATTONE, 2002).

Os tijolos de solo-cimento, ilustrado na figura 2, evidenciam uma das possibilidades para a construção de alvenaria em edifícios. Sua composição é feita a partir dos seguintes materiais: solo, cimento e água (FERRAZ, 2004).

De acordo com Souza (2006), as etapas para a fabricação do tijolo de solo-cimento são:

 Preparação do solo: que consiste em destorroar e peneirar o solo seco;

 Preparo da mistura: aplica-se o cimento ao solo e realiza-se a homogeneização dos materiais secos, em seguida, adiciona-se água e mistura-se o material;  Moldagem dos tijolos: realizado em prensas hidráulicas ou manuais;

 Cura e armazenamento: os tijolos devem ser mantidos úmidos por meio de sucessivas molhagens durante os sete primeiros dias.

Infere-se que a técnica de melhoramento de solo com cimento está cada vez mais difundida nas construções atuais, sendo emprega em habitações de diferentes classes sociais com finalidades diversas (SILVA, 2005).

Em concordância com os apontamentos de Silva (2005), pode-se citar como algumas vantagens para utilização do solo-cimento:

 Disponibilidade de solo, sendo utilizado os recursos materiais locais, pois o solo geralmente estará disponível no local da obra ou próximo a ela, descartando a necessidade de transporte;

 Tecnologia empregada simples, facilmente assimilada, não precisando de uma mão-de-obra especializada;

 Condições quanto acústica e conforto térmico favoráveis, comparáveis as condições em alvenaria de tijolos cerâmicos. Além de serem resistente ao fogo;

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 As paredes são isentas a instalação e proliferação de insetos prejudiciais à saúde, concebendo uma maior higienização ao local;

 Durabilidade grande e manutenção reduzida, devido a elevada resistência e boa permeabilidade;

 Nas edificações de solo-cimento é dispensado a utilização de revestimento como reboco, emboço ou chapisco; pois as faces das peças prensadas são lisas, necessitando apenas de uma pintura simples para aumentar a impermeabilidade e os aspectos de conforto e higiene;

 O consumo de energia é menor, já que não precisa ocorrer a queima na produção de tijolos, pois são utilizadas prensas manuais.

Os tijolos de solo-cimento possuem aberturas que ficam sobrepostas, formando uma espécie de duto por onde podem passar as tubulações hidráulicas e os fios elétricos, eliminando assim, a necessidade de fechos nas paredes, o que acaba reduzindo o consumo de argamassa. (SOUZA, SAGANTINI, PEREIRA, 2008). Carneiro et al. (2001), evidenciaram a possibilidade de acrescentar outros materiais na fabricação dos tijolos, exemplificando, agregados gerados através de entulho reciclado e rejeitos industriais.

A desvantagem está no número de ensaios de caracterização dos solos que serão utilizados, pois existe uma enorme variedade de solos com propriedades diferentes. Os ensaios são simples e podem ser feitos em qualquer laboratório (SILVA, 2005).

Figura 2 - Tijolos de Solo-Cimento. Fonte: (FERRAZ, 2004).

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6 METODOLOGIA

6.1 MATERIAIS

6.1.1 Solo

O solo que será empregado na pesquisa se encontra na cidade de Sinop-MT, proporcionado pela prefeitura municipal ou encontrado em empresas provedoras de solos para aterro. O solo será adequadamente caracterizado e estará submetido aos ensaios necessários para sua utilização como solo-cimento. Para o presente trabalho, procura-se um solo com características arenosas, pois segundo Segantini (2000), estes são mais indicados devido a granulometria.

6.1.2 Cimento

O cimento que será utilizado é o Cimento Portland (CP II), produzido pela fábrica Votorantim, obtido nas lojas responsáveis pela comercialização de materiais para construção na cidade de Sinop-MT.

6.1.3 Água

A água necessária para a produção dos corpos de prova será fornecida pela rede de abastecimento do município de Sinop-MT.

6.1.4 Resíduos

Para este trabalho serão utilizados resíduos de peças de madeira, designados como serragem (figura 3), adquiridas em serrarias no município de Sinop-MT.

Figura 3 - Armazenamento de serragem. Fonte: (FAPEMAT apud CAMARGO, 2013).

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6.2 TRAÇOS PARA OS TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO

Serão realizados quatro traços para os tijolos, onde um traço será apenas de solo e cimento e os outros três com adição de resíduos (1%, 3% e 5% em correspondência a massa aparente seca do solo). No intuito de analisar o comportamento da resistência do tijolo com o aumento do percentual de serragem, tanto quanto, comparar com o traço do tijolo sem resíduo.

O teor de cimento utilizado será de 10% em relação a massa aparente seca do solo e da mistura solo-resíduo.

6.3 CONFECÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

A elaboração dos corpos de prova será executada na UNEMAT- Campus Sinop e fundamentadas de acordo com as seguintes Normas Brasileiras:

 NBR 7182 - Ensaio normal de compactação de solo;  NBR 8491 - Tijolos maciços de solo-cimento;

 NBR 8492 - Tijolo de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção d’água;

 NBR 12024 - Moldagem de corpos-de-prova de solo-cimento;

 NBR 12025 - Ensaio a compressão de corpos-de-prova de solo cimento.

6.3.1 Corpos de prova cilíndricos

A moldagem dos corpos de prova será feita através do cilindro Proctor, de dez centímetros de diâmetro. A compactação será realizada por três camadas de mesma quantia de solo, sendo aplicado golpes com um soquete de 2,5 kg aproximadamente. Após a moldagem será feito um acabamento na face do corpo de prova, com o propósito de deixar sua superfície lisa, e serão colocados em uma câmara úmida (figura 4), onde permanecerão até 24 horas antes do ensaio de compressão. Para cada traço será produzido cinco corpos de prova.

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Figura 4 - Cura dos corpos-de-prova cilíndricos (câmara úmida). Fonte: (FERRAZ, 2004).

6.3.2 Corpos de prova de tijolos

A elaboração dos corpos de prova de tijolos sucederá através de uma prensa manual, no qual serão produzidos 13 tijolos para cada traço, sendo 10 tijolos destinados ao ensaio de resistência a compressão simples e 3 ao ensaio de absorção d’água.

A amostra do material deve encontrar-se em umidade ótima, que é estipulada de acordo com os ensaios de compactação dos corpos de provas cilíndricos. Em seguida, a mistura é depositada no molde e prensada, conforme a figura 5.

Depois da moldagem, leva-se os tijolos para a câmara úmida, onde permaneceram até serem designados para os ensaios de resistência a compressão simples e absorção d’água.

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Figura 5 - Material sendo colocado na prensa. Fonte: (SOUZA, 2006).

6.4 MÉTODOS

6.4.1 Caracterização dos materiais utilizados

O solo, o resíduo e as misturas de ambos, serão caracterizadas devido as respectivas Normas Brasileiras:

 NBR 6457 - Preparação de amostras de solo e ensaio de caracterização;  NBR 6459 - Determinação do limite de liquidez;

 NBR 6508 - Determinação da massa específica dos grãos;  NBR 7180 - Determinação do limite de plasticidade;

 NBR 7181 - Análise granulométrica de solos;  NBR 7182 - Ensaio de compactação.

6.4.2 Retração linear

O ensaio de retração linear será executado conforme as determinações sugeridas pelo CEPED (1984), no qual se umedece uma amostra de solo até que se consiga uma consistência plástica para este material, conseguinte depositada dentro de uma caixa com dimensões de 60,0 cm de comprimento, 8,5 cm de largura e 3,5 cm de espessura.

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material em repouso à sombra. Em seguida, mede-se a retração na direção do comprimento da caixa, sendo necessário que a somatória das leituras das fendas seja menor que 20 mm e não deve existir nenhuma fenda transversal na parte central da amostra.

A figura 6 ilustra como é feito a leitura durante a realização do ensaio.

Figura 6 - Retração linear do solo para uso em solo-cimento. Fonte: (FERRAZ, 2004).

6.4.3 Resistência à compressão simples

O ensaio de resistência a compressão simples será realizado de acordo com os parâmetros da NBR-8491 (Tijolos maciços de solo-cimento) e NBR-8492 (Tijolo de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção d’água). De acordo com os estudos realizados por Ferraz (2004), analisou-se que a resistência dos corpos de provas de solo-cimento aumentava de forma relevante com o tempo. Desta forma, o rompimento dos corpos de prova será feito em períodos diferentes de 07, 28 e 56 dias.

Durante o ensaio, os tijolos serão cortados ao meio, no sentido perpendicular do seu maior comprimento, e sobrepostos, sendo ligados por uma camada fina de pasta de cimento Portland. Após o período determinado, acontecerá o rompimento dos tijolos sobrepostos, demonstrado de acordo com a figura 7.

(25)

atender as indicações NBR-8491 (ABNT, 1984), onde determina que a resistência média dos tijolos deve ser igual ou superior a 2,0 MPa aos sete dias e que os valores individuais de cada tijolo não podem ser inferiores a 1,7 Mpa.

Figura 7 - Ensaio de compressão do corpo-de-prova feito de tijolo. Fonte: (SOUZA, 2006).

6.4.4 Absorção d’água

O ensaio de absorção d’água será realizado de acordo com as determinações da NBR 8492 (ABNT, 1984), no qual consistirá em colocar os corpos de prova em uma estufa até que se tenha uma constância de peso, sendo obtido a massa do tijolo seco, em gramas.

Após serem retirados da estufa, os tijolos serão imersos em água por 24 horas. Depois desse período, eles serão retirados da água, secados superficialmente e pesados novamente, adquirindo sua massa saturada, em gramas. Por fim, será determinado o valor da absorção d’água, expresso em porcentagem, de cada corpo de prova e uma absorção média, encontrada por uma média aritmética dos valores analisados no ensaio.

(26)

6.5 ANÁLISE DE RESULTADOS

Os ensaios de compactação, compressão, absorção e retração dos tijolos de solo-cimento com diferentes traços de solo, cimento e serragem; fornecerão dados para que se possa fazer uma análise sobre a viabilidade técnica do tijolo de solo-cimento produzido com resíduos de madeira, comparado com o tijolo de solo-solo-cimento produzido sem resíduos.

(27)

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES 2017 J A N F E V M A R A B R M A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z Encontros com o orientador Entrega do projeto de pesquisa Apresentação do projeto de pesquisa Execução de ensaios e coleta de resultados Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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