• Nenhum resultado encontrado

PARECER Pintor José Bottosso

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PARECER Pintor José Bottosso"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

1 Nº PROTOCOLO: 01506.004457/2015-50

INTERESSADO (PROCEDÊNCIA):1- MARIA APARECIDA MEMARI BOTTOSSO – SP

ASSUNTO/DESCRIÇÃO: TOMBAMENTO/ARTÍSTICO CULTURAL DO ARTISTA PLÁSTICO JOSÉ BOTTOSSO (Pinturas parietais localizadas na Catedral de São Sebastião, Centro, e na Basílica Nossa Senhora Aparecida, na Vila Marcondes, da cidade de Presidente Prudente/SP.)

PARECER

O pedido de tombamento foi encaminhado pela Sra. Maria Aparecida Memari Bottosso ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em duas vias: uma, ao Sr. Ministro da Cultura João Luiz Silva Ferreira (Ofício nº 12/2015, de 15 de junho de 2015) e, outra, à Superintendente Regional de São Paulo, Arquiteta Maria Cristina Donadelli Pinto (Ofício nº 23/2015, de 30 de junho de 2015), com igual teor, acompanhados de documentos por ela produzidos relativos ao percurso do artista em sua exitosa carreira desde 1952 até 2012, ano de sua morte.

Os documentos mencionados condensam informações biográficas sobre o artista prudentino José Bottosso desde sua formação na Escola de Belas Artes de São Paulo (1950-1955), seu aprimoramento técnico à mesma época com os artistas Durval Pereira, Collette Pujol, Vicente Laroca e Julio Guerra. Ao concluir o curso, foi premiado pela Associação Paulista de Belas Artes e, desde então, começou a participar de exposições coletivas no país e no exterior, onde recebeu inúmeras premiações. Ingressa na carreira do magistério em 1962 onde passou a lecionar desenho geométrico nas escolas estaduais e particulares, bem como ministra aulas de pintura no Conservatório Musical Maestro Julião, atuando ao lado de sua esposa.

Em 1983, recebeu da prefeitura de Presidente Prudente a Comenda Medalha de Honra ao Mérito Cel. José Soares Marcondes e, cinco anos depois, foi nomeado Delegado Regional da Cultura e, em 1989, Diretor-Presidente do Museu Histórico da cidade.

Ressalta ainda o documento que Por meio de seus quadros impressionistas, o artista nos mostra cenas de um Brasil ingênuo, fora do tempo, sobretudo de um país banhado pelo sol tropical. A Pintura em tela o levou à consagração junto a particulares, tanto no Brasil como no exterior, e também a acervos públicos regionais, em Franca, Ribeirão Preto, Dracena, Getulina, e inclusive na Capital, onde figuram telas na Associação Paulista de Belas Artes e na Casa de Portugal.

Mas sua produção ganhou maior visibilidade e notoriedade com a temática religiosa, especialmente nos painéis que produziu para as igrejas da região de Presidente Prudente. Razão porque elegeu a peticionária “As obras de autoria do Artista Plástico João Bottosso ... localizadas na Catedral São Sebastião, Padroeiro da cidade, e na Basílica Nossa Senhora Aparecida, na Vila Marcondes”, ambas em Presidente Prudente/SP, para pleitear a proteção do Decreto-lei nº 25, de 30/XI/1937.

O pedido de tombamento desses dois conjuntos de pintura sacra é também acompanhado por uma publicação ilustrada sobre a Vida e Obra do ilustre artista com textos da peticionária, coadjuvada por amigos da família, tecendo considerações acerca do estilo de José Bottosso e das influências artísticas que recebeu.

Assim, ao discorrer sobre as pinturas em questão assinala que Bottosso foi admirador e se deixou influenciar pelos pintores ilusionistas Claude Monet e Vincent van Gogh (sic), tanto

(2)

2 nas pinturas em tela como murais – estas de natureza sacra, realizadas nos locais indicados, onde também buscou a simulação da pintura de afrescos, optando todavia por composições de estilo neoclássico por constituir uma linguagem mais próxima do grande público. Assinala ainda outros recursos utilizados pelo artista prudentino e que lhe seriam próprios:

Já o “chiaro-oscuro” dos frisos, alguns com motivos florais, e as orlas compondo grinaldas e motivos geométricos com que circunscreve as imagens temáticas (compensando suas simplicidades largamente), têm inspiração fortemente bizantinas e são tão marcantes, detalhistas e elaborados que deixam claro a habilidade e familiaridade do artista para com o desenho geométrico. / Enriquecia ainda o conjunto com simulacros de terceira dimensão por sobreposição de planos e sombreamento das molduras.

Ainda sobre o pintor a referida publicação afirma: Bottosso foi um pintor moderno que, mesmo carecendo de melhor domínio do desenho anatômico, sua obra revela esplêndidos trabalhos.

A obra pictórica da Catedral São Sebastião de Presidente Prudente compreenderia 47 painéis distribuídos por seus amplos espaços interiores, que, todavia, não figuram individualizados na petição de tombamento, em prejuízo à sua melhor observação. A internet ofereceria a possibilidade de conhecê-las um pouco melhor, todavia por seu intermédio se pode verificar que foi feito uso das mesmas imagens da publicação – o que resulta na mesma dificuldade.

Cabe, no entanto, observar que afora essas notícias e imagens divulgadas pela peticionária não logramos encontrar outras informações que denotassem já interesse pelo conjunto da obra de José Bottosso, seja por especialistas ou críticos de Arte, seja por pesquisadores acadêmicos.

Nas buscas que efetuamos todavia localizamos artigo dos Professores da UNESP Hélio Hirao e Roberto A. Floeter sobre a preservação do patrimônio cultural da cidade, com o curioso título O PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O POSSÍVEL PRESERVADO (TÓPOS V. 6, Nº 2, p. 53-68.2012), onde verificaram que a cidade de Presidente Prudente

apresenta um histórico de descaso em relação ao seu patrimônio cultural, especialmente o seu patrimônio material edificado1.

Já na súmula do artigo os autores antecipam o extenso e conflituoso embate entre Os atores políticos e as instituições [que] questionam o valor histórico e cultural de seu patrimônio histórico – este por sua vez negado em nome de um falso ‘progresso’, alavancado por interesses do capital imobiliário, e, ainda mais grave, os Autores perceberam que A atuação das instituições de preservação do patrimônio cultural é intermitente [pois] dependem dos interesses relacionados ao poder político local.

Mas o que, para além dos conflitos entre autoridades e instituições que inviabilizam a preservação do patrimônio histórico de Presidente Prudente, o que nos chama mais a atenção é a notícia contida no mesmo artigo de que a Catedral de São Sebastião, que havia sido

(3)

3 tombada em 1985, por decreto do Prefeito Virgilio Tiezzi Júnior2, foi destombada oito anos depois por outro prefeito, o senhor Agripino de Oliveira Lima Filho, com o apoio do Bispo diocesano Antonio Augusto Marochi3. Acrescentam os autores:

Como naquele instante, o CONDEPHAAT de Presidente Prudente, encontrava-se desativado, esse processo de destombamento aconteceu sem a análise do órgão regulamentador do Patrimônio Cultural Municipal e por consequência sua aprovação ocorreu sem nenhum problema pela Câmara Municipal.4

Curioso é que 1993, ano de seu destombamento, é também o ano em que João Bottosso deu início às pinturas que hoje decoram o seu grandioso espaço interior, com seus quarenta e sete painéis, afora a decoração com motivos geométricos que preenchem literalmente os vãos entre os arcos e arcadas dos tetos.

A coincidência encafifa. Pois, embora traduza em princípio posição contraditória da autoridade eclesiástica visto que, de uma parte, menospreza e recusa a preservação do monumento histórico pelo órgão municipal, de outra, promove imediatamente a ornamentação artística (ou renovação, não sabemos ao certo) de seu interior5 com as pinturas de J. Bottosso. E agora, passados trinta anos do destombamento da Catedral, pleiteia-se novamente o seu tombamento, pois que as pinturas que se quer tombar só poderão ser legalmente preservadas com o tombamento do templo “destombado”.

Por outro lado, colhemos informação de que a Diocese firmou recentemente compromisso com o Ministério Público e a Prefeitura (tac) em que se comprometeu, entre outras obrigações6, a não substituir a pintura interna da Catedral, conservando-a – o que,

2 Decreto municipal nº 5.512, de 12.04.1985. 3 Lei Municipal Nº 3.778/93, de 18.X.1993.

4 Informam ainda que O CONDEPHHAT foi desativado em 2004. Mesmo tendo representantes das

diversas representantes [sic] da sociedade civil organizada, como universidades e entidades de classe profissional não se sustentou, uma vez que a existência do vínculo direto com o poder político municipal contrariou os interesses da preservação.

5 Notícia extraída do texto A Cidade e a prática pedagógica de Célestin Freinet : Roteiro de aula passeio, de Nathalia Santos Brustelo, Ana Flávia Sousa Gonçalves; Claudemira Azevedo Ito – ISSN 2176-9761, dá conta de que a Catedral conta com pinturas ainda sem datação muito clara que foram refeitas na década de 1990. 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015.

6 PRESIDENTE PRUDENTE Vara da Fazenda Pública. Processo 0019665-94.8.26.0482, de 07.IV/2015. O Termo de Ajustamento de Conduta traz as seguintes disposições: A DIOCESE DE PRESIDENTE

PRUDENTE,, neste ato designada compromissada, dispõe a assumir as obrigações e direitos abaixo elencados com o objetivo de preservar a “Praça Monsenhor Sarrion”, bem como a “Catedral de São Sebastião”, ... integram o patrimônio cultural e histórico de Presidente Prudente, entendimento este cuja origem remonta o ano de 1985, quando o CONDEPHAAT local, com o apoio de vários segmentos da sociedade, notadamente universidades, reconheceu a necessidade urgente de garantir uma proteção especial ao acervo arquitetônico e histórico representado pelo referido conjunto, idealizadas e edificadas pelo primeiro pároco desta cidade, onsenhor José Maria Martinez Sarrion com a ajuda da comunidade local. / Em razão daquele reconhecimento foi editado o Decreto n. 5.512/85, determinado o tombamento da Catedral, bem como todos os imóveis, objetos de rito e livros de registros que dela faziam parte... Apesar disso, a Lei n. 3.778/93, sancionada pelo então Prefeito Municipal Agripino de Oliveira Lima Filho, de forma despótica, revogou o Decreto n. 5.ç512/85. ... Destarte, em razão da farta documentação existente no bojo do inquérito Civil nº 370-A/09, arquivado junto a referida Promotoria de Justiça, bem como em razão dos estudos ... do presente Acordo Judicial, a MITRA DIOCESANA DE PRESIDENTE PRUDENTE reconhece o valor cultural, histórico e arquitetônico da “Praça Monsenhor Sarrion”, bem como a “Catedral de São Sebastião” e compromete-se perante esse egrégio Juízo a: 1-

(4)

4 segundo o Monsenhor José Antonio de Lima, condiz perfeitamente com o documento emanado do Vaticano para a preservação do acervo artístico-cultural reunido historicamente pelas autoridades eclesiásticas responsáveis pelas igrejas católicas brasileiras e em todo o mundo. Mantem, desse modo, a diocese, a mesma posição contrária ao tombamento, agora das pinturas que mandou efetuar há duas décadas somente. Declara o prelado que, ao cumprir o compromisso assumido perante a promotoria, cumpre também a diocese suas obrigações para com o Vaticano e para com própria cultura do país, e que sua situação torna-se mais confortável do que viesse a catedral ser tombada por qualquer órgão de preservação, em vista sobre tudo dos elevados custos de conservação do acervo constituído, pictórico inclusive, cujos encargos, acredita, recairiam unicamente sobre a diocese que por sua vez já se encontra em grande dificuldade diante da contínua diminuição de fiéis.

E acrescenta ainda: no seu entender o interesse sobre as pinturas parece dividido, percebendo maior atenção e admiração por parte dos turistas, das pessoas que veem de fora, mais curiosas e sempre interessadas em Artes, do que dos prudentinos propriamente.

Na verdade, fossem as pinturas verdadeiras obras de arte, assim declaradas por especialistas e estudiosos, acadêmicos ou não, não estaríamos aqui colhendo informações sobre posicionamentos de quem quer que seja. Mas esse juízo de valor ainda não foi emitido, e talvez nem venha a ser com a brevidade que a parte interessada por ventura esperasse acontecer. Mas o pedido é claramente este, manifesto já na enunciação do ‘Assunto’ dos ofícios encaminhados ao Ministro da Cultura e a Superintendência do IPHAN/SP: “Tombamento Artístico Cultural do Artista José Bottosso”, reparado a tempo no texto, todavia: “O objetivo do presente ofício se refere ao Tombamento dos locais onde estão as obras do artista, em Presidente Prudente” – a Catedral de São Sebastião e a Basílica Nossa Senhora Aparecida, na Vila Marcondes.

Escreveu Françoise Choay em A Alegoria do Patrimônio, a respeito da gênese do patrimônio arquitetônico:

“o monumento é uma criação deliberada (gewollte) cuja destinação foi pensada ‘a priori’, de forma imediata, enquanto o monumento histórico não é, desde o princípio,

desejado (ungewollte) e criado como tal; ele é constituído ‘a posteriori’ pelos olhares convergentes do historiador e do amante da arte, que o selecionam na massa dos edifícios existentes, dentre os quais os monumentos representam apenas uma pequena parte”.7

DAS INTERVENÇÕES 1.1 – não permitir e não realizar quaisquer intervenções na Praça Monsenhor Sarrion ... 1.2 – não permitir e não realizar quaisquer intervenções ... que possa implicar na alteração de suas características ... 1.6 – não permitir e não realizar sem autorização do Ministério Público, e sem estudo especializado próprio, quaisquer intervenções ou remoções na Catedral de São Sebastião, de forma a preservar os aspectos de identidade visual exterior (arquitetônico) do edifício especialmente aqueles atinentes à sua volumetria, ao campanário, cúpula e abobada, pilastras e seus ornatos, fachadas, nichos e outros caracteres atualmente presentes na catedral; 1.7 – não empregar cores em futuras pinturas do edifício que possam de alguma forma comprometer visualmente os caracteres da Catedral de São Sebastião, devendo ser empregadas cores e tonalidades compatíveis com a natureza do edifício ... 1.10 – não substituir a pintura interna da Catedral de São Sebastião por outra senão quando houver necessidade de reparos ou nova pintura, a critério da Diocese...

(5)

5 O monumento arquitetônico, assim concebido, não se circunscreve ao ato de sua criação; não nasce tão somente do ato criativo, da vontade de quem o concebe, das qualidades artísticas que lhes são inerentes; ele é reconhecido e tomado enquanto tal depois e eleito entre muitos outros de sua época, da qual se torna representativo, simbólico. O mesmo se aplica às obras de arte, a quaisquer de suas manifestações, inclusive a Pintura. As representações que J. Bottosso inscreveu nos monumentos católicos de Presidente Prudente, digamos estão ainda neste estágio, à espera dos olhares e dos julgamentos seletivos dos especialistas. Não decorreu ainda o tempo necessário para a sua apreciação devida.

Mesmo a própria comunidade dos devotos – independentemente da autoridade eclesiástica que, anos atrás, determinou a sua criação, autorizando o ilustre pintor a executar os painéis que recontam cenas da história bíblica e que, agora, obriga-se, com manifesta contrariedade, a conservá-los diante do magistrado subscrevendo Termo de Ajustamento de Conduta – parece dividida, como vimos atrás, em sua apreciação, uns desejando sua preservação outros indiferentes ou mesmo contrários à sua conservação.

O que nos leva a ponderar sobre as Observações exaradas pela Professora Beatriz Mugayar Kühl relativamente ao tempo e cuidados que devem merecer os produtos da criação humana para a sua consagração definitiva:

Deve-se ter em vista que não se trata de simples vontades individuais e setoriais, mas é o interesse da coletividade a longo prazo que deve ser levado em conta, tendo o cuidado de se afastar de noções imediatistas. Preservar apenas aquilo que parece importante a alguns setores em um dado momento, é a perversão dos princípios da multiplicidade e da tolerância, essenciais para a preservação. Daí a importância de uma verdadeira visão histórica, que leve em conta passado, presente e futuro.8

Entendemos, portanto, que, estando já garantida a manutenção das pinturas de J. Bottosso tal como hoje se encontram nos templos prudentinos citados por força do termo referido, e que garante a sua preservação mesmo que temporária e sujeita a reconsiderações futuras, fica assim assegurada, mesmo que parcialmente, a pretensão dos peticionários, familiares e amigos do falecido pintor, ao mesmo tempo em que se irá processar pela coletividade e pelos agentes interessados, o ajuizamento requerido para a sua preservação, definitivo ou não, talvez possível de ser alcançado num espaço de tempo de mais uma geração, como também advogava o crítico de arte Alöis Riegl.9

Em 13/novembro/2015 Carlos Gutierrez Cerqueira matr. 224062

8KÜHL, Beatriz Mygayar – Observações sobre as Propostas de Alois Riegl e de Max Dvorák para a Preservação de Monumentos Históricos in CATECISMO DA PRESERVAÇÃO DE MONUMENTOS. Max Dvorák. São Paulo. Ateliê Editorial. Artes&Ofícios. 2008. p. 56.

Referências

Documentos relacionados

Sendo assim, por estas e outras questões “a escolha do parceiro é feita muito mais pelo prazer que o objeto da escolha nos proporciona do que pela pressão da necessidade instintiva

Para entender o supermercado como possível espaço de exercício cidadão, ainda, é importante retomar alguns pontos tratados anteriormente: (a) as compras entendidas como

Você está sendo convidado para participar do projeto de pesquisa intitulada “NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, OBESIDADE ABDOMINAL E FATORES ASSOCIADOS EM POLICIAIS MILITARES DE

O trabalho tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva (GIL, 2002), realizada de fevereiro a setembro de 2010 com três grupos de catadores e catadoras de materiais

Com efeito, Portugal é o país europeu com a mais longa história de intercâmbio com o Japão e, na expectativa de reforçar e desenvolver para o futuro os laços de amizade destes 470

a) Nas operações de Cash Advance a crédito, incide uma taxa de 3,95% sobre o montante pedido (máximo 1.000€ de 4 em 4 dias nos levantamentos em ATM’s), acrescida de 2,90€

Para aguçar seu intelecto, para tomar-se mais observador, para aperfeiçoar-se no poder de concentração de espí­ rito, para obrigar-se â atençOo, para desenvolver o espírito

 Microscopia de campo escuro ou coloração pelo método Fontana-Tribondeau ; Diversidade da Parede Celular. Fontana-Tribondeau (impregnação