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SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - AULAS-1

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(1)

SAÚDE DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE

(2)

NEONATOLOGIA

Neo (do latim: novo) +

Natal (do latim:

nascimento).

 A neonatologia é uma

especialidade da pediatria que tem como ênfase a assistência integral ao recém-nascido (RN) de 0 a

(3)

CLASSIFICAÇÕES

IG < 20 Semanas - ABORTO

NACIDO VIVO - É o feto que tem: FC; FR; Tônus

(4)

 NACIDO VIVO - É o feto que tem: FC; FR; Tônus

PESO

IDADE GESTACIONAL PESO PARA A IDADE

(5)

Idade gestacional

PRÉ-TERMO - DE 37 SEMANAS

TERMO DE 37 A 42 SEMANAS *Incompletas

(6)

PESO PELA IDADE GESTACIONAL

O peso de nascimento deve ser classificado de acordo com a IG. Para tal,

utiliza-se o gráfico de crescimento intrauterino deutiliza-senvolvido por Battaglia e Lubchenco (1967).

1. Aqueles com peso entre os percentis 10 e 90 (de acordo com a IG) são

classificados como Adequados para a IG (AIGs);

2. Aqueles abaixo do percentil 10 são Pequenos para a IG (PIGs);

(7)
(8)

APGAR

Entre os testes mais comuns que os médicos

realizam no recém-nascido encontramos o índice

de Apgar, trata-se de um teste rápido que nos

permite avaliar o estado de saúde do bebê de

uma forma geral. São realizados duas vezes, no

primeiro e quinto minuto de vida, embora o

especialista possa pedir que seja repetido no

décimo minuto.

(9)

Para Que Serve O Índice De

Apgar?

Através deste teste são examinados cinco aspectos:  a frequência cardíaca,

 o esforço respiratório,  o tônus muscular,

 a cor da pele e  os reflexos.

(10)

Todos eles são classificados com 0 ou 2 pontos, podendo somar um total de 10.

Desta forma é possível detectar determinados problemas rapidamente, fazendo com que o pessoal médico possa agir contra eles o mais rapidamente possível. Além disso, nos permite verificar como o bebê está se adaptando à vida fora do útero.

(11)

Aspectos A Serem Medidos No

Teste De Apgar

1. Frequência cardíaca: o especialista avalia mediante um

estetoscópio, qualificando com 0 a ausência de frequência cardíaca, com 1 as pulsações menores que 100 por minuto e com 2 as pulsações maiores que 100. É um dos testes mais

importantes do índice de Apgar.

2. Ritmo respiratório: é medido para verificar se os pulmões

do bebê estão funcionando corretamente. Se não estiver respirando, é marcado como 0, enquanto se a respiração é lenta e irregular se pontua como 1. Quando o recém-nascido respira adequadamente o número sobe para 2.

(12)

3. Tônus muscular: são examinadas a força, os movimentos e a

flexibilidade das extremidades. Quando estes se encontram totalmente flácidos e esticados, são pontuados como 0. Se o tônus muscular é fraco e o bebê pode flexionar um pouco os braços e as pernas, a pontuação seria 1. Quando seu movimento é ativo e não apresenta problemas, é pontuado como 2.

(13)

4. Cor da pele: indica o grau de oxigenação do bebê. Em

relação aos de raça branca, se pontua como 0 se apresentam um tom azulado, 1 se a sua pele é rosada, mas suas extremidades azuis, e 2 se todo o seu corpo está rosado. Quanto aos bebês de raça negra, o médico deve examinar a cor da córnea, dos lábios, das mucosas da boca, das palmas das mãos e solas dos pés.

(14)

5. Reflexos: é importante analisar as respostas do

recém-nascido diante de determinados estímulos, como tocar as solas dos pés ou o nariz. Se não reage, a pontuação é 0. Se, no entanto, gesticula e faz pequenos gestos e caretas, é pontuado como 1 e como 2 se chora, tosse ou espirra.

(15)
(16)

CIRCULAÇÃO FETAL X CIRCULAÇÃO DO

ADULTO

(17)

CIRCULAÇÃO

ADULTO

UNIDIRECIONAL

-

(18)

CIRCULAÇÃO FETAL

PLACENTA

DUCTO VENOSO

FORAME OVAL

DUCTO ARTERIAL OU

CANAL ARTERIAL

PULMÃO COM ALTA

(19)
(20)
(21)

CIRCULAÇÃO NEONATAL

Após o nascimento o

ducto arterial, o ducto

venoso, o forame oval

e os vasos umbilicais

não

são

mais

necessários. 

(22)

AO NASCIMENTO, COM O ESTÍMULO DA

RESPIRAÇÃO E INSUFLAÇÃO PULMONAR,

ACONTECE A REDUÇÃO DA PRESSÃO

ARTERIAL PULMONAR E ASSIM O FLUXO DE

SANGUÍNEO, ATRAVÉS DO FORAME OVAL, E

CANAL ARTERIAL DIMINUI.

(23)

O Forame Oval, fecha na primeira e segunda

hora de vida.

O canal arterial, tem o fluxo reduzido, após

10h, fechando-se completamente entre o

terceiro e décimo dia de vida.

(24)

O

Ducto

Venoso

tem

o

seu

fechamento funcional imediatamente

após o nascimento, e o fechamento

anatômico se completa em torno da

terceira semana de vida.

(25)

CURIOSIDADE

(26)

CURIOSIDADE

O forame oval patente é a persistência de uma comunicação entre o lado esquerdo e direito do coração. Durante a nossa vida antes do nascimento (dentro do útero) o sangue passa diretamente do lado direito para o lado esquerdo do coração sem atravessar os pulmões, já que nesta fase da vida não respiramos ar ambiente. Após o nascimento essa comunicação na maioria das vezes se fecha espontaneamente em algumas horas.

(27)

Porém, em até 34% das pessoas, ela pode permanecer aberta na

vida adulta podendo assim permitir a passagem de sangue do lado direito para o lado esquerdo do coração diretamente sem passar pelos pulmões.

 Na grande maioria das vezes essa persistência não causa problemas

clínicos porém pequenos coágulos podem atravessar diretamente para o lado esquerdo do coração e causar fenômenos embólicos com significativa repercussão. O acidente vascular cerebral (AVC) é um deles, sendo que a maioria das pessoas que sofrem um AVC devem ter a presença do forame oval patente investigada.

(28)

Parto como um processo natural

 “... se modela e se ajusta para a passagem no canal de parto, através do cavalgamento dos ossos do crânio, ou seja, um osso sobrepõe-se a outro na hora do parto, em pouco tempo depois, em questão de horas, volta-se ao normal.”

(29)

Tocotrauma ou tacotraumatismo

São Lesões decorrentes do parto.

Deficiência da função ou estrutura corporal

do RN. Devida a influências adversas que

ocorreram no nascimento.

(30)

FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR

AO TOCOTRAUMA

Primiparidade,

estatura

materna

pequena,

anomalias

pélvicas

maternas, mal apresentação fetal, uso

de fórceps, peso ao nascer muito

baixo, macrossomia, anomalias fetais.

(31)

Tipos de tocotraumatismo

(32)

Céfalohematoma

 Rotura de vasos sanguíneos do subperiosteo, provocando

hemorragia, que fica restrita a estrutura entre os ossos, ou seja, respeita as linhas de sutura. Pode levar horas para tornar se visível, mas não necessita de tratamento, havendo regressão em algumas semanas.

 Os principais fatores de risco são: parto fórcipe ou

(33)
(34)
(35)

Bossa Serossanguínea

 É o edema (inchaço) que ocorre devido o trabalho de parto, aumentando a espessura do couro cabeludo. Esta, ultrapassa suturas e desaparece em poucos dias.

(36)
(37)

Fratura de clavícula

 Frequente nas distorcias de ombros, macrossomia e parto pélvico, com a sensação de crepitação ao palpar o local.

 Não há tratamento especifico, e a resolução e espontânea.

(38)

Paralisia braquial

É o resultado de uma lesão das fibras nervosas do

plexo braquial durante as manobras obstétricas do

parto.

Partos prolongados e difíceis, com desprendimento

Traumático e tração da cabeça e do membro

superior, são causas frequentes de paralisias

obstétricas, principalmente do plexo braquial.

(39)

Triagem Neonatal

Ao aplicarmos a definição de Triagem

Neonatal,

estamos realizando

essa

metodologia

de

rastreamento,

especificamente na população com idade

de 0 a 28 dias de vida

.

(40)

A triagem neonatal a partir da matriz biológica, “teste

do pezinho”, é um conjunto de ações preventivas,

responsável por identificar precocemente indivíduos com doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas

e endocrinológicas, para que estes possam ser

tratados em tempo oportuno, evitando as sequelas e até mesmo a morte.

(41)

A triagem neonatal contempla o diagnóstico

presuntivo, o diagnóstico de certeza, o tratamento, o acompanhamento dos casos

diagnosticados e a incorporação e uso de tecnologias voltadas para a promoção, prevenção e cuidado integral.

(42)

Cabe à equipe de enfermagem da maternidade, das casas de

parto, das Casas de Saúde do Índio (CASAI) e das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) alertar e orientar a puérpera e familiares sobre a necessidade de realização do teste de triagem neonatal no ponto de coleta da Atenção Básica adstrito à sua residência, quando a coleta não for realizada naquele local.

(43)

 Preconizando a necessidade dessa ser realizada até o 5º dia de vida do bebê.

(44)

COMO É FEITA A COLETA?

 Luvas de procedimento

Posição da criança - Para que haja uma boa circulação de sangue

nos pés da criança, suficiente para a coleta, o calcanhar deve sempre estar abaixo do nível do coração. A mãe, o pai ou o acompanhante da criança deverá ficar de pé, segurando a criança com a cabeça encostada no seu ombro. O profissional que vai executar a coleta deve estar sentado, ao lado da bancada, de frente para o adulto que está segurando a criança.

(45)

 Assepsia

Realizar a assepsia do calcanhar com algodão ou gaze esterilizada, levemente umedecida com álcool 70%. Massagear bem o local, ativando a circulação. Certificar-se de que o calcanhar esteja avermelhado. Aguardar a secagem completa do álcool. Nunca utilizar álcool iodado ou antisséptico colorido, porque eles interferem nos resultados de algumas das análises que serão realizadas.

(46)

A punção deve ser realizada obrigatoriamente com

lancetas apropriadas para a coleta de sangue

periférico e adquiridas, segundo as especificações,

pelas Secretarias Municipais de Saúde:

(47)

 Atender às especificações de segurança do trabalho de

acordo com a Norma Regulamentadora nº 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde, do Ministério do Trabalho;

 Autorretráteis para evitar acidentes perfuro-cortantes;  Estéril;

 Descartáveis;

 Com profundidade entre 1,8 mm e 2,00 mm e largura entre

(48)

 A escolha do local adequado para a punção é

importante, devendo ser numa das laterais da região plantar do calcanhar, local com pouca possibilidade de atingir o osso. Segure o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o polegar todo o calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação. A punção só deverá ser realizada após a assepsia e secagem completa do álcool.

(49)

Coleta de Sangue

Aguardar a formação de uma

grande gota de sangue. Retire

com algodão seco ou gaze

esterilizada a primeira gota que

se formou. Ela pode conter outros

fluidos teciduais que podem

interferir nos resultados dos

testes.

(50)

Os limites estabelecidos servem de guia para

a quantidade de material necessário a

realização dos testes e também para se evitar

a supersaturação de sangue no papel-filtro

(encharcado, empapado), o que inviabilizaria

a amostra.

(51)

 Jamais vire o papel-filtro para fazer a coleta dos dois lados. É necessário que o sangue atravesse (seja absorvido) pela camada do papel-filtro até que todo o círculo esteja preenchido com sangue de forma homogênea

(52)
(53)

 Terminada a coleta e a verificação imediata, as amostras deverão ser submetidas ao processo de secagem à temperatura ambiente (15° a 20°C por cerca de 3 horas), em dispositivo próprio ou superfície plana, isolada, e que a área contendo sangue fique livre de qualquer contato. A posição horizontal permite a distribuição do sangue de forma homogênea

(54)
(55)

 As amostras podem ser recolhidas apenas quando estiverem

completamente secas. Se as amostras não forem enviadas ao laboratório logo após a secagem completa, elas podem ser empilhadas para serem armazenadas, ao abrigo da luz, vento, umidade, calor excessivo ou mesmo ar condicionado, podendo ser utilizadas caixas de isopor para uma melhor preservação.

(56)

As amostras não devem ficar retidas por mais do que

dois (02) dias na unidade de coleta e, no caso de finais

de semana e coletas realizadas em lugares distantes, por exemplo em aldeias indígenas, a preservação em refrigerador é recomendada, principalmente em cidades onde a temperatura ambiente é elevada (não utilizar a mesma geladeira de imunobiológicos).

(57)

Coletas especiais: recém‑nascidos

pré‑termo, de baixo peso ao nascer e

gravemente enfermos

 Todos esses RN devem ser triados, embora possam ser mais

predispostos a resultados falsos positivos e falsos negativos, os quais serão reavaliados no seguimento. Para essas situações problemáticas, necessariamente todos os casos especiais deverão ser retestados e remetidos a protocolos específicos de cada doença. O importante é que se garanta o diagnóstico o mais rápido possível, evitando o risco de perda de casos ou atraso diagnóstico, que podem ser muito deletérios para a criança.

(58)

 Triagem seriada, com a obtenção de pelo menos três (03) amostras em tempos diferentes, é recomendada como paradigma mais expediente e eficiente; pode-se chegar a até quatro (04) ou cinco (05) amostras, se necessário.

(59)

Primeira amostra

 Deverá ser obtida por punção venosa logo na admissão do recém-nascido pré-termo à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), antes da utilização de nutrição parenteral, transfusão de hemoderivados e/ou início de tratamento intensivo com esteroides, aminas vasoativas, antibióticos, etc.

(60)

Segunda amostra

 Deverá ser obtida entre 48 e 72 horas de vida do RN que se mantém internado, também por punção venosa, independentemente de sua condição clínica.

(61)

Terceira amostra

 Deverá ser obtida logo à alta do RN ou aos 28 dias de vida do bebê retido em hospital, o que ocorrer primeiro;

(62)

DOENÇAS DETECTAVEIS

PELO SUS:

FENILCETONURIA

HIPOTIROIDISMO CONGÊNITO

DOENÇA FALCIFORME E OUTRAS HEMOGLOBINOPATIASFIBROSE CÍSTICA

HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITADEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE

(63)

Outros testes em

recém-nascidos realizados no SUS

Teste da Orelhinha – realizado por meio de exames fisiológicos e

eletrofisiológicos da audição, para identificar o mais precocemente possível as deficiências auditivas em recém-nascidos e lactentes e encaminhar para intervenções adequadas à criança e sua família. Realizado, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na maternidade, e no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em casos quando a saúda da criança não permita a realização dos exames.

Teste do Olhinho – Com oftalmoscópio ou qualquer instrumento com fecho de

luz, como caneta de luz, o exame busca identificar agravos que levam a opacificação do cristalino, com diagnóstico presuntivos de retinoblastoma, catarata congênita e outros transtornos oculares congênitos e hereditários.

(64)

Teste da Linguinha – é realizado durante o exame físico de rotina

do recém-nascido, para identificar a presença de anquiloglossia, popularmente conhecida como língua-presa

Teste do Coraçãozinho – Este teste consiste na aferição da

oximetria de pulso (quanto oxigênio o sangue está transportando) de forma rotineira em recém-nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O objetivo é a detecção precoce das

Referências

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