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Biblioteca Digital do IPG: Projeto em contexto de estágio - Head of Public Cloud - Claranet Portugal (Lisboa)

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(1)

fl

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folitécnico

1 dalGuarda

Polyteciinic of Guarda

RELATÓRIO DE PROJETO

Licenciatura em Engenharia Informática

-João Emanuel Leitão Freire agosto

1

2018

(2)

R E L A T Ó R I O D E P R O J E T O E M C O N T E X T O D E E S T Á G I O – P U B L I C C L O U D

JOÃO EMANUEL LEITÃO FREIRE - Nº 1011700

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

3 de Agosto de 2018

Instituto Politécnico da Guarda

(3)

R E L A T Ó R I O D E P R O J E T O E M C O N T E X T O D E E S T Á G I O - P U B L I C C L O U D

JOÃO EMANUEL LEITÃO FREIRE - Nº 1011700

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO Supervisor: Vasco Afonso - Head of Public Cloud - Claranet Portugal

Orientador:

Professor Adjunto Paulo Jorge Costa Nunes da Unidade Técnico-Científica de Informática da ESTG.

3 de Agosto de 2018

Instituto Politécnico da Guarda

(4)

iii Ficha de identificação

Aluno:

João Emanuel Leitão Freire Nº 1011700

Licenciatura: Engenharia Informática

Estabelecimento de Ensino:

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda

Orientador de Estágio:

Nome: Paulo Jorge Costa Nunes

(5)

iv

Agradecimentos

Queria em primeiro lugar agradecer aos meus pais por me terem ajudado sempre que precisei, apoiado nos piores e melhores momentos e terem proporcionado as condições necessárias e a oportunidade de tirar esta Licenciatura. Sem eles, nada disto seria possível. Agradeço ao meu professor orientador, Professor Paulo Nunes pela ajuda ao desenvolvimento deste relatório. Foi a pessoa que me impulsionou para que eu fizesse um estágio em vez de um projeto e fico feliz por ter seguido esse conselho.

O seu conselho trouxe-me até à experiência com a minha atual equipa Public Cloud, à qual agradeço por me terem recebido bem desde o primeiro dia e por tudo o que me ajudaram a conseguir neste estágio. Cada elemento desta equipa Public Cloud ajudou-me em diferentes áreas, o que foi muito enriquecedor para o meu desenvolvimento profissional e também pessoal.

Queria também fazer um agradecimento especial ao Professor José Carlos Fonseca que para além de nos ajudar com o relatório no âmbito da cadeira de Projeto de Informática, é também o diretor do nosso curso e a pessoa certa para o cargo, porque é um professor rigoroso, sério e acima de tudo interessado no bem-estar dos alunos.

Por último e não menos importante, queria agradecer à minha namorada e aos meus amigos mais próximos, que sempre estiveram presentes durante a realização do curso e sempre me apoiaram neste projeto.

(6)

v

Resumo

O presente relatório descreve as tarefas executadas no estágio curricular realizado na empresa Claranet Portugal - Telecomunicações SA integrado na Licenciatura de Engenharia Informática.

O estágio dividiu-se em duas fases, a primeira com duração de 2 semanas e a segunda com duração de 6 semanas. Na primeira fase, e durante as duas primeiras semanas de estágio tive formação sobre Public Cloud. Para além da formação, consultei recursos

online nas áreas de conteúdos disponibilizados pelo Microsoft Azure. O objetivo principal

desta etapa foi adquirir conhecimentos sobre infraestruturas e processos para a instalação de aplicações Web. Na etapa seguinte, foram criadas máquinas virtuais (VMs) para suportar um Website que utiliza uma base de dados suportada a partir de um serviço em

Microsoft Azure. Depois, as VMs foram integradas num Load Balancer. Após esta

integração, o objetivo do Load Balancer é distribuir a carga de dados de cada uma das VMs. Assim se algo acontecer a uma das VMs, é substituída de imediato pela outra dando segurança à infraestrutura da aplicação. Finalmente, foram realizadas cópias de segurança diárias das VMs cumprindo um horário definido e ainda uma migração das mesmas de uma região para outra, ou seja, copiar tudo o que esteja relacionado com a VM para outra região. Neste caso, foi feito uma migração dos recursos da VM entre a região “North

Europe” para a região “West Europe”. O objetivo é compreender a importância das cópias

de segurança e a necessidade de alguns clientes precisarem de fazer migrações das suas aplicações de maneira a aumentar a sua expansibilidade.

Na segunda fase fui integrado na equipa de Public Cloud da empresa para prestar serviços de suporte especializado a clientes. A metodologia utilizada para a organização da equipa é a metodologia ágil, aplicada à prática de gestão dos projetos Cloud que utiliza como plataforma o Scrum. Durante esta fase, foram utilizadas várias ferramentas de software tais como, Service Now, Zabbix e Jira Software e a plataforma Microsoft Azure, principal plataforma usada pela empresa para gerir infraestruturas e serviços dos seus clientes. O estágio curricular permitiu-me efetivamente consolidar conhecimentos adquiridos durante o Curso de Engenharia Informática e a formação inicial do estágio. De facto, foi-me permitido realizar tarefas do quotidiano da Cloud, que foi-me permitiram crescer quer em termos de conhecimentos quer em termos pessoais e que se traduzem numa maior capacidade de resolver problemas e trabalhar em equipa.

(7)

vi

Abstract

The present report describes the tasks performed in the curriculum internship at Claranet Portugal - Telecomunicações SA integrated in degree in computer engineering.

The stage was divided into two phases, the first with duration of 2 weeks and the second with duration of 6 weeks. In the first phase, and during the first two weeks of internship I had training on Public Cloud. In addition to the training, I consulted online resources in the content areas provided by Microsoft Azure. The main goal of this step was to acquire knowledge about infrastructures and processes for installing Web applications. In the next step, virtual machines (VMs) were created to support a Website that uses a database supported from a service in Microsoft Azure. The VMs were then integrated into a Load

Balancer. After this integration, the goal of Load Balancer is to distribute the data load

of each of the VMs. So if something happens to one of the VMs, it is replaced immediately by the other one giving security to the infrastructure of the application. Finally, daily backups of the VMs were carried out at a defined time and a migration of the same from one region to another, that is, copy everything that is reallocated with the VM to another region. In this case, VM resources were migrated from the "North Europe" region to the "West Europe" region. The goal is to understand the importance of backups and the need for some clients to migrate their applications to increase their scalability.

In the second phase I was integrated into the company's Public Cloud team to provide specialized customer support services. The methodology used for the organization of the team is the agile methodology, applied to the practice of project management Cloud that uses as platform Scrum. During this phase, several software tools were used, such as

Service Now, Zabbix and Jira Software, and the Microsoft Azure platform, the main

platform used by the company to manage its customers' infrastructure and services. The internship allowed me to effectively consolidate knowledge acquired during the Computer Engineering course and the initial training of the internship. In fact, I was able to perform Cloud's day-to-day tasks, which allowed me to grow both in terms of knowledge and personal terms and which translate into a greater ability to solve problems and work as a team.

(8)

vii

Índice Geral

Resumo ... v

Índice Geral ... vii

Índice de Figuras ... ix

Índice de Tabelas ... xiii

Índice de Gráficos ... xiv

Lista de Siglas e Acrónimos ... xv

Introdução ... 16

Capítulo I – Enquadramento Teórico ... 18

1.1 – A Cloud ... 19

1.1.1 – Modelos de Serviço Cloud ... 20

1.2 – Soluções Cloud ... 25

1.2.1 – Microsoft Azure ... 26

1.2.2 – Amazon Web Services... 27

1.2.3 – Google Cloud Platform ... 28

1.3 – Serviços principais das Soluções Cloud ... 29

1.4 – Outros conceitos das Soluções Cloud ... 30

1.5 – Comparação das Soluções Cloud ... 32

Capítulo II – Estado da Arte ... 36

2.1 – A Cloud em Portugal ... 37

2.2 – Adoção da Public Cloud ... 38

Capítulo III - Âmbito do Estágio ... 40

3.1 – Empresa – Claranet Portugal ... 41

3.2 – Descrição do Estágio ... 42

3.3 – Plano de estágio ... 42

Capítulo IV – Tecnologias e Metodologia ... 44

4.1 – Tecnologias Principais ... 45

4.1.1 – Microsoft Azure Portal ... 45

4.1.2 – Service Now ... 47

(9)

viii

4.2 – Tecnologias Secundárias ... 50

4.2.1 – KeePassX ... 50

4.2.2 – Remote Desktop Manager ... 50

4.2.3 – Cloud SharePoint ... 51 4.2.4 – PHP ... 51 4.2.5 – IIS Express... 51 4.2.7 – Microsoft SQL Server ... 52 4.3 – Metodologia ... 52 4.3.1 – Framework Scrum ... 53 Capítulo V – Implementação ... 56 5.1 – 1ª Fase do Estágio ... 57 5.2 – 2ª Fase do Estágio ... 60

Capítulo VI – Verificação e Validação... 71

Capítulo VII – Conclusão ... 79

Anexos ... 82

(10)

ix

Índice de Figuras

Figura 1 – Serviços correspondentes com os diferentes modelos de serviços Cloud .... 22

Figura 2 - Rede global de regiões e pontos de localização do Microsoft Azure ... 26

Figura 3 - Rede global de regiões e pontos de localização da Amazon Web Services .. 27

Figura 4 - Rede global de regiões e pontos de localização do Amazon Web Services .. 28

Figura 5 - Rede Global de regiões e pontos de localização das Soluções Cloud ... 32

Figura 6 - Representação da Expansão da Claranet ... 41

Figura 7 - Microsoft Azure Portal ... 45

Figura 8 – Microsoft Azure CLI com Windows Powershell ... 46

Figura 9 - Microsoft Azure CLI com Microsoft Azure Cloud Shell ... 46

Figura 10 - Dashboard do Service Now da Claranet ... 47

Figura 11 - Dashboard do Jira Software da Claranet... 48

Figura 12 - Dashboard do Zabbix da Claranet ... 49

Figura 13 -Dashboard do KeepassX ... 50

Figura 14 - Dashboard do RDM ... 51

Figura 15 - Menu de um ticket no Service Now... 61

Figura 16 - Site do download do Zabbix Agent ... 64

Figura 17 - Diretório C:\Zabbix... 64

Figura 18 - Ficheiros Criados ... 65

Figura 19 - Ficheiro de Configuração Zabbix_agentd.conf ... 65

Figura 20 - Serviços da VM ... 67

Figura 21 - Menu de adição da VM no Zabbix Server da Claranet ... 68

Figura 22 - Lista de Hosts no group Claranet.Cloud.LAB ... 68

Figura 23 - Utilização de CPU na VM1 ... 69

Figura 24 - Menu do Load Balancer da região "North Europe" ... 72

Figura 25 - Página Inicial da VM1 do Load Balancer da região “North Europe” ... 72

Figura 26 – Página Inicial da VM2 do Load Balancer da região “North Europe” ... 73

Figura 27 - Menu do Load Balancer da região "West Europe" ... 73

Figura 28 - Página Inicial da VM2 do Load Balancer da região “West Europe”... 73

(11)

x

Figura 30 - Home Page do Website ... 74

Figura 31 - Menu para inserir um registo ... 74

Figura 32 - Página de sucesso da inserção do registo... 75

Figura 33 - Página de visualização de dados ... 75

Figura 34 - Menu para eliminar um registo ... 75

Figura 35 - Página de visualização de dados ... 76

Figura 36 - Esquema Final... 77

Figura 37 - Formulário de identificação preenchido do Resource Group ... 84

Figura 38 – Adição da nova VM ... 84

Figura 39 – Opção Windows Server 2016... 85

Figura 40 – Deployment model ... 85

Figura 41 – Formulário de identificação preenchido da VM ... 86

Figura 42 – SKU B1ms ... 86

Figura 43 – Availability Set ... 87

Figura 44 – Inbound Rules ... 87

Figura 45 – Storage Account ... 88

Figura 46 – Validação e criação ... 88

Figura 47 – Formulário de identificação preenchido do Load Balancer ... 89

Figura 48 – Frontend IP configuration ... 90

Figura 49 – Backend pool ... 90

Figura 50 – Health Probes ... 91

Figura 51 – Load Balancing Rules ... 91

Figura 52 – Inbound Port Rules ... 92

Figura 53 – Download do ficheiro RDP ... 92

Figura 54 - Desativar regras de segurança do Internet Explorer ... 93

Figura 55 – Adicionar roles e features no Server Manager ... 93

Figura 56 – Tipo de instalação ... 94

Figura 57 – Selecção da VM ... 94

Figura 58 – Ativar a opção Web Server (IIS) ... 95

Figura 59 – Validação das roles e features ... 95

(12)

xi

Figura 61 - Windows Firewall Menu ... 96

Figura 62 – Desativar opções de Windows Firewall ... 97

Figura 63 – Linha de comandos como administrador ... 97

Figura 64 – Ping ... 97

Figura 65 – Instalação do Web Platform Installer ... 98

Figura 66 – Pacote de PHP 7.0.27 (x86) For IIS Express ... 98

Figura 67 – Instalação do Chocolatey ... 99

Figura 68 – Verificação da instalação do Chocolatey ... 99

Figura 69 – Sign out da VM ... 100

Figura 70 – Verificação das versões do PHP e Chocolatey ... 100

Figura 71 - Formulário de identificação da base de dados do SQL ... 101

Figura 72 – Login à base de dados ... 101

Figura 73 – Dashboard do Query Editor ... 102

Figura 74 - Processo de instalação das drivers do PHP ... 102

Figura 75 – Drivers do PHP ... 103

Figura 76 – Ficheiro php.ini ... 103

Figura 77 – Extensions adicionadas ... 103

Figura 78 – Dados do nome do Server e o nome da base de dados. ... 104

Figura 79 - Verificação da conexão à base de dados ... 105

Figura 80 - Verificação no Query Editor do Microsoft Azure ... 106

Figura 81 - Diretório do Website por defeito do IIS ... 106

Figura 82 – Adição do conjunto de códigos de PHP e HTML referentes ao Website . 115 Figura 83 - IIS Manager ... 116

Figura 84 – Handler Mappings ... 116

Figura 85 – Add Module Mapping ... 117

Figura 86 - Formulário com a linguagem de PHP ... 117

Figura 87 – Menu Recovery Services Vaults ... 118

Figura 88 – Criação dos RSV ... 118

Figura 89 – Menu da VM ... 119

Figura 90 – Enable backups ... 119

(13)

xii

Figura 92 - Menu do RSV ... 121

Figura 93 – “Backup Now” ... 121

Figura 94 – Backups jobs ... 122

Figura 95 - Menu da VM ... 122

Figura 96 - Configuração do disaster recovery ... 123

Figura 97 - Enable Replication ... 123

Figura 98 - Menu do RSV da região "West Europe" ... 124

Figura 99 – Job de sincronização ... 124

Figura 100 - “Test Failover” ... 125

Figura 101 - Test Failover jobs ... 126

Figura 102 - "Cleanup test failover" ... 126

Figura 103 - "Failover" ... 127

Figura 104 - Failover jobs ... 127

Figura 105 – Ambiente de trabalho de uma VM de testes ... 128

Figura 106 - Event Viewer ... 129

Figura 107 - Adicionar uma Inbound Rule ... 130

Figura 108 - Menu de adição de uma Inbound Rule ... 130

(14)

xiii

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Comparação de características perante os diferentes tipos de Cloud ... 25

Tabela 2 - Tabela de Comparação do Armazenamento ... 33

Tabela 3 - Tabela de Comparação da Rede ... 34

(15)

xiv

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Subida das empresas que 10 ou mais pessoas comprar serviços Cloud... 37 Gráfico 2 - Gráfico da adoção da Public Cloud no ano de 2017 vs. 2016 ... 38

(16)

xv

Lista de Siglas e Acrónimos

TI – Tecnologia de Informação SaaS – Software as a Service PaaS – Platform as a Service IaaS – Infrastructure as a Service CPU – Central Processing Unit SQL – Structured Query Language IP – Internet Protocol

VNET – Virtual Network VPN – Virtual Private Network VM – Virtual Machine

NIC – Network Interface Card RDP – Remote Desktop Protocol AWS – Amazon Web Services EC2 – Elastic Compute Cloud RDS – Relational Database Service DNS – Domain Name System NSG – Network Security Groups ISP – Internet Service Provider CLI – Command Line Interface

ITSM – Enterprise IT Service Management CGI – Common Gateway Interface

IIS – Internet Information Services PHP – PHP Hypertext Preprocessor RSV – Recovery Services Vaults

SNMP – Simple Network Management Protocol TCP – Transmission Control Protocol

UDP – User Datagram Protocol HTTP – Hypertext Transfer Protocol IPV4 – Internet Protocol Version 4 SLA – Service-level Agreement

(17)

16

Introdução

O presente relatório descreve o trabalho desenvolvido, relacionado com serviços Cloud, no estágio dentro da empresa Claranet Portugal pelo aluno João Emanuel Leitão Freire, no âmbito da cadeira de Projeto de Informática, da licenciatura em Engenharia Informática. Que teve como objetivo realizar ações pró-ativas de administração das plataformas de clientes que se encontram sobre a gestão da equipa Public Cloud , assim como também fornecer suporte especializado sempre que necessário.

Inicialmente foi feito um estudo das soluções Cloud com maior impacto no panorama atual mundial, e enfoque na solução do Microsoft Azure, a plataforma mais utilizada pelos clientes dentro da empresa. Nesta fase inicial do estágio foram aplicados os conhecimentos adquiridos na formação inicial, na qual foram utilizadas ferramentas específicas de programação, configuração e acessos, para a prática da criação e manutenção de ambientes Cloud.

Numa segunda fase procedeu-se às atividades de resposta a incidentes (pedidos de suporte) integrados no âmbito das ações de RUN & Support, onde foram aplicadas as interações aprendidas na fase inicial, a pedidos de resposta a clientes. Estas ações foram executadas com o acompanhamento de um Senior Cloud Architect e dos CloudOps

Engineers.

A Cloud está em expansão a nível mundial devido a todos os benefícios que fornece aos seus utilizadores e é uma área bastante interessante por explorar e perceber todos os serviços que poderão ser utilizados.

Em anexo é apresentado o horário de trabalho realizado ao longo do estágio.

É importante referir que qualquer dado acerca dos clientes da Claranet não poderá ser referido neste relatório, pelo que algumas das figuras e textos são referenciados de uma maneira mais genérica.

(18)

17

Estrutura do documento

O relatório é constituído por sete capítulos e está estruturado da seguinte forma:

Primeiro capítulo é feita a introdução ao âmbito do estágio em Public Cloud e os objetivos do mesmo.

No capítulo dois é apresentado o enquadramento teórico das soluções Cloud.

No capítulo três são apresentados dados e artigos científicos sobre Cloud em Portugal e também algumas comparações entre as soluções Cloud.

No capítulo quatro é explicada todas as tecnologias, principais e secundárias, que foram utilizadas ao longo do estágio. Também é definida a metodologia de trabalha utilizada pela equipa Public Cloud como também a sua maneira de organização.

No capítulo cinco são apresentadas descrições sobre o que foi feito e descreve-se a implementação de cada fase do estágio.

No capítulo seis será exposto o projeto feito na 1ª fase proposto pelo supervisor.

No último capítulo encontra-se a conclusão que descreve todo o trabalho desenvolvido e o conhecimento adquirido pós-estágio.

(19)

18

Capítulo I – Enquadramento Teórico

(20)

19

1.1 – A Cloud

A Cloud ou Cloud Computing é uma rede vasta de servidores remotos em todo o mundo que estão interligados e devem funcionar como um ecossistema único.

Estes servidores foram concebidos para armazenar e gerir dados, executar aplicações ou fornecer conteúdos.

Em vez de aceder aos ficheiros e dados a partir de um computador local ou pessoal, é possível ter acesso a esses recursos online a partir de um dispositivo com internet [1].

Vantagens [2]:

• Disponibilidade em qualquer dispositivo em qualquer lugar do mundo; • O serviço Cloud é cobrado mediante a sua utilização;

• Facilidade na restauração de backups.

Desvantagens [2]:

• É necessária ligação à internet;

(21)

20 1.1.1 – Modelos de Serviço Cloud

Software as a service (SaaS)

É definido como o modelo de distribuição de software que está implantada na internet em que os fornecedores do serviço Cloud poderão fornecer aplicações. O cliente licencia o seu produto através dos fornecedores de SaaS. Estes softwares e aplicações associadas a este modelo estão localizados dentro de um servidor Cloud e os utilizadores podem ter acesso utilizando um navegador Web [3].

Vantagens [3]:

 Fácil de comprar: O custo de SaaS é baseado em taxas mensais ou anuais que permitem que as novas organizações acedam ao mundo dos negócios através de uma aplicação de baixo custo;

 Minimização do requisito de hardware: Todo o software SaaS é hospedado remotamente e, por isso, não existe necessidade de hardware por parte das organizações;

 Software especial: Não são necessárias versões especiais de software, pois todos os utilizadores poderão usar a mesma versão de software. O SaaS reduz os custos de TI ao terceirizar a manutenção de hardware e software;

 Baixa manutenção: O SaaS elimina o problema diário de instalar, manter e atualizar o software. O custo de instalação do SaaS também é menor em comparação com um software corporativo.

Desvantagens [3]:

 Ligação online: É um grande problema. Sem ligação à Internet, as aplicações SaaS são inutilizáveis;

 Alternar entre fornecedores de SaaS em caso de qualquer alteração é um processo muito difícil;

(22)

21 Platform as a service (PaaS)

É uma plataforma para programadores e que traz alguns benefícios. O SaaS é usado apenas para o ponto de desenvolvimento de software. É a plataforma que fornece a facilidade de usar aplicações Web com rapidez e facilidade, sem comprar e manter o desenvolvimento da Web. A PaaS tem uma semelhança com a do SaaS. O SaaS fornece

software pela Web, enquanto a PaaS fornece uma plataforma para a criação de software.

A PaaS possui um recurso de ferramentas fáceis e dinâmicas que permite que pessoas sem qualquer conhecimento de programação desenvolvam aplicações Web [4].

Vantagens [4]:

 Escalabilidade: Existem muitos utilizadores entre as centenas e milhares que recorrem a este serviço;

 Plano de negócios pré-construído: Os fornecedores de PaaS fornecem uma funcionalidade de negócios predefinida para os utilizadores iniciarem diretamente o seu projeto;

 Baixo custo: O desenvolvimento via PaaS requer um computador e uma boa ligação à Internet e, portanto, menos investimento em hardware e software;  Comunidade instantânea: Os fornecedores de PaaS facilitam o utilizador

fornecendo comunidades online onde um programador pode obter novas ideias e compartilhar sua experiência e aconselhamento

 É simples e fácil de usar.

Desvantagens [4]:

 Migração de fornecedores: A migração de uma aplicação de um fornecedor de PaaS para outro fornecedor de PaaS criará alguns problemas

 Privacidade de dados: A privacidade dos dados pode ser dificultada se não for mantida dentro dos limites da empresa ou organização.

(23)

22 Infrastructure as a Service (IaaS)

É uma forma de fornecimento de uma infraestrutura em Cloud Computing. Em vez de os clientes comprarem os seus próprios servidores, compram estes recursos de acordo com as suas necessidades. A Public Cloud é considerada uma infraestrutura que consiste em recursos que são partilhados pela internet [5].

Vantagens [5]:

 Dinâmico: Os utilizadores podem escolher e configurar de uma forma dinâmica dispositivos como CPU, unidades de armazenamento, entre outros;

 Acesso fácil: Os utilizadores podem aceder facilmente a um vasto poder de Cloud

Computing;

 Aluguer: Os utilizadores conseguem de uma maneira flexível e eficiente alugar infraestruturas de TI;

 Controlo: Os utilizadores têm controlo total dos recursos do computador assim como portabilidade.

Desvantagens [5]:

 É sempre necessário haver ligação online;  Depende muito de serviços de virtualização;

 Restringe a privacidade e personalização do utilizador.

Figura 1 – Serviços correspondentes com os diferentes modelos de serviços Cloud Fonte [6]

(24)

23 1.1.2 – Tipos de Cloud

Public Cloud

É a maneira mais comum de implementar a Cloud Computing. Os recursos Cloud como servidores e armazenamento são da propriedade e operados por um fornecedor de serviços

Cloud de terceiros e fornecidos pela internet. O Microsoft Azure é um exemplo de Public Cloud. Com uma Public Cloud, todo o hardware, software e outras infraestruturas de

suporte pertencem e são geridos pelo fornecedor dos serviços. Neste contexto, é compartilhado o mesmo hardware, armazenamento e dispositivos de rede com outras organizações na Cloud. Os clientes podem aceder serviços e gerir sua conta usando um navegador da Web. As implantações em Public Cloud são frequentemente usadas para fornecer email baseado na Web, aplicações de escritório online, armazenamento e ambientes de teste e desenvolvimento [7].

Vantagens [7]:

 Baixo custo - Não é necessário comprar hardware ou software. O cliente paga apenas pelo serviço que usa;

 Sem manutenção por parte do cliente - O fornecedor de serviços realiza a manutenção;

 Escalabilidade quase ilimitada - Recursos sob demanda estão disponíveis para atender às necessidades de negócios dos clientes;

 Alta confiabilidade - Uma vasta rede de servidores garante o sucesso dos serviços.

(25)

24 Private Cloud

Consiste em recursos de computação usados exclusivamente por uma empresa ou organização. A Private Cloud pode estar fisicamente localizada no datacenter da organização ou pode ser hospedada por um fornecedor de serviços terceirizado. Mas, na

Private Cloud, os serviços e a infraestrutura são sempre mantidos dentro de uma rede

privada e o hardware e o software são dedicados exclusivamente à sua organização. Dessa forma, uma Private Cloud pode facilitar para uma organização personalizar seus recursos para atender a requisitos de TI específicos. As Private Clouds são frequentemente usadas por agências governamentais, instituições financeiras, quaisquer outras organizações de médio a grande porte com operações críticas de negócios que buscam um controlo aprimorado sobre seu ambiente [7].

Vantagens [7]:

 Mais flexibilidade - Uma organização pode personalizar seu ambiente de Cloud para atender a necessidades comerciais específicas;

 Segurança aprimorada - Os recursos não são compartilhados com outras pessoas, portanto, níveis mais altos de controlo e segurança são possíveis;

 Alta escalabilidade - As Private Clouds ainda permitem a escalabilidade e a eficiência de uma Public Cloud.

Hybrid Cloud

É a combinação entre uma infraestrutura local, ou Private Clouds, com Public Clouds, para que as organizações possam colher as vantagens de ambas. Dentro de uma Hybrid

Cloud, os dados e aplicações podem se mover entre Private e Public Cloud para maior

flexibilidade e mais opções de implantação. Por exemplo, as organizações podem usar a

Public Cloud para necessidades de alto volume e baixa segurança, como email baseado

na Web, e a Private Cloud (ou outra infraestrutura local) para operações críticas e críticas aos negócios, como relatórios financeiros [7].

Vantagens [7]:

 Controlo - A organização pode manter uma infraestrutura privada para ativos confidenciais;

 Flexibilidade - A organização pode aproveitar recursos adicionais na Public

Cloud quando precisar deles;

 Benefício de custo - Com a capacidade de escalonar para a Public Cloud, as organizações pagam por um poder de computação extra somente quando necessário;

(26)

25

 Facilidade - Fazer a transição para a Cloud não precisa ser de um modo espontâneo porque pode ser migrado gradualmente, aumentando as cargas de trabalho ao longo do tempo.

Public Cloud Private Cloud Hybrid Cloud Implantação e gestão

do hardware

Fornecedor Cliente Partilhado entre fornecedor e cliente

Modelo de partilha de hardware

Partilhado Dedicado Parcialmente entre Partilhado e Dedicado

Escabilidade Alta Limitada Alta

Baixo custo Sim As vezes As vezes

Custo previsível Não Sim Não

Flexibilidade Sim Limitada Sim

Tabela 1 - Comparação de características perante os diferentes tipos de Cloud Fonte [8]

1.2 – Soluções Cloud

As soluções Cloud Computing destinadas à execução de serviços, oferecem processamento, memória, armazenamento, rede e virtualização diminuindo assim os custos que seriam necessários para gerir servidores locais [9].

Na empresa são utilizadas 3 soluções:  Microsoft Azure

 Amazon Web Services  Google Cloud Plataform

(27)

26

1.2.1 –

Microsoft Azure

A solução Microsoft Azure foi criada para developers que pretendem armazenar aplicações de uma forma rápida eficaz. Esta solução permite também que os especialistas em infraestruturas de TI, tenham o melhor acesso possível a todos os serviços, que estão por dentro desta solução, tais como [9]:

 VMs;  Configuração de redes;  Capacidade de armazenamento;  Backups;  Réplicas;  Websites;

 Serviços de base de dados SQL e NoSQL.

Figura 2 - Rede global de regiões e pontos de localização do Microsoft Azure Fonte [10]

A figura 2 mostra todos os datacenters do Microsoft Azure localizados nas várias regiões espalhadas em todo o mundo e aqueles que estão previstos serem criados.

(28)

27

1.2.2 –

Amazon Web Services

A solução Amazon Web Services oferece aos seus clientes serviços Cloud. Os clientes têm direto a armazenamento de base de dados, poder computacional, distribuição de conteúdo e muitas outras funcionalidades [11]. A infraestrutura é escalável e tem um custo relativamente baixo [12].

Figura 3 - Rede global de regiões e pontos de localização da Amazon Web Services Fonte [13]

A figura 3 mostra todos os datacenters do Amazon Web Services localizados nas várias regiões espalhadas em todo o mundo e aqueles que estão previstos serem criados.

(29)

28

1.2.3 –

Google Cloud Platform

A solução Google Cloud Platform foi criada como plataforma de Cloud da Google. Esta plataforma oferece serviços de Cloud baseados na segurança, confiabilidade e performance. Os gestores de TI não precisam de se preocupar com a necessidade de fazer

backups, gerir redes, otimizar a infraestrutura, e outros serviços [14].

Figura 4 - Rede global de regiões e pontos de localização do Amazon Web Services Fonte [15]

A figura 4 mostra todos os datacenters do Google Cloud Platform localizados nas várias regiões espalhadas em todo o mundo e aqueles que estão previstos serem criados.

(30)

29

1.3 – Serviços principais das Soluções Cloud

As soluções Cloud disponibilizam um conjunto de serviços transversais entre os vários fabricantes que se distinguem maioritariamente pela sua nomenclatura.

1.3.1 – Computação

Máquinas Virtuais

Local onde ficam alojado o sistema operativo e as aplicações pretendidas pelo cliente [16].

1.3.2 – Armazenamento

Dispositivos de Armazenamento

Hardware capaz de manter e guardar informação temporariamente ou permanentemente

[17].

Base de dados

Repositório de informação [18].

Backups

Serviço que permite a criação de cópias de segurança de outros serviços como por exemplos as máquinas virtuais [19].

Disaster Recovery

Serviço que permite recuperar dados que foram ou não intencionalmente eliminados. Este serviço consiste em replicar outros serviços de uma região para outra permitindo assim a segurança destes serviços [20].

(31)

30 1.3.3 – Rede

VPN

Túnel seguro entre dois ou mais dispositivos e são usadas para proteger o tráfego Web privado [21].

DNS

Protocolo que traduz os IP Address para uma linguagem corrente [22].

Load Balancer

Serviço para a aumentar o desempenho de rede e a disponibilidade das aplicações. Dimensiona automaticamente em função da variação do tráfego das aplicações. Existem dois tipos de Load Balancer [23]:

 Public - Direciona o tráfego de dados para o Public IP Address e vice-versa permitindo assim troca de informação para o mundo [24];

 Internal – Direciona o tráfego de dados apenas para os recursos que estão dentro da VNET ou que usam uma VPN para aceder à infraestrutura do Microsoft Azure [25].

Existem outras propriedades relacionadas com o Load Balancer, tais como [26]:

 Frontend IP configuration – Configuração para a saida de tráfego para o exterior;  Backend pools - Para distribuir tráfego para as VMs, um Backend pools contém

os IP Address dos NICs que estão ligados ao Load Balancer;

 Health probes – Permite que no Load Balancer ocorra a monitorização do estado das VMs;

 Load balancing rules – são regras usadas para definir como o tráfego é distribuído para as VMs;

1.4 – Outros conceitos das Soluções Cloud

Virtual Network

Rede virtual com o objetivo de haver troca de informação entre as máquinas virtuais [27].

Subnet

Subdivisão lógica de uma rede IP que permite filtração de tráfego entre redes, simplificar a administração de redes, entre outras funcionalidades [27].

(32)

31 Public IP Address

Identificador numérico de uma máquina [27].

NSG

Regras criadas para controlar a rede, ou seja, restringir ou permitir acesso à rede [28].

Inbound Rules

Regras que permitem entrada de tráfego de informação [28].

Outbound Rules

Regras que permitem saída de tráfego de informação [28].

Resource Group

Repositório onde se guarda todos os recursos que pretendidos. Isto permite uma melhor organização do ponto de vista da infraestrutura [29].

Recovery Services Vault

É uma entidade de armazenamento que o Microsoft Azure utiliza para reter dados de

backups de vários serviços [30].

Availability Set

Garante que as VMs que estejam no Microsoft Azure sejam distribuídas entre diferentes nós de hardware dentro um cluster. Isto assegura que, caso ocorra uma falha de hardware ou software no Microsoft Azure, apenas um subconjunto dessas VMs seja afetado por essa falha e que o resto permaneça disponível e operacional [31].

Storage Account

Repositório onde fica guardado todo o armazenamento da VM [32].

Extensions

Pequenas aplicações que fornecem tarefas de configuração e automação nas VMs de

(33)

32 RDP

Protocolo que permite ao utilizar conectar-se a um computador físico ou virtual [34].

1.5 – Comparação das Soluções Cloud

Todas estas soluções oferecem aos clientes o mesmo tipo de serviço, contudo existem diferenças nas que as distinguem maioritariamente pela sua nomenclatura como anteriormente referido. Tais diferenças estão relacionadas com os seguintes tópicos, anteriormente referidos [35]:

 A localização dos datacenters de cada uma das soluções;  A computação;

 O armazenamento;  A rede;

Entretanto, o serviço mais importante de cada uma destas soluções é designado de subscrição. É o nome dado a um controlo feito com objetivo de agrupar os clientes em grupos e todos os recursos as eles associados [36]. A subscrição de testes utilizada na equipa Public Cloud é designada de LAB CLARANET.

1.5.1 – Localização dos datacenters

Figura 5 - Rede Global de regiões e pontos de localização das Soluções Cloud Fonte [37]

(34)

33

A figura 5 representa todos os pontos de localização dos datacenters de cada uma das soluções Cloud, com as cores identificativas correspondentes. Pela análise do mapa pode-se concluir que os datacenters Microsoft Azure estão em vantagem numérica face às outras duas soluções, AWS e Google Cloud.

1.5.2 – Computação

Sobre a computação podemos referir-nos a um serviço principal de cada uma das soluções. Neste serviço é onde ficam alojados os sistemas operativos. No Microsoft Azure este serviço é chamado de Virtual Machines. No AWS é designado de EC2 e no Google

Cloud Platform Compute Engine [38].

1.5.3 – Armazenamento

As três soluções Cloud mais adoptadas a nível mundial [consultar -

Gráfico 2 - Gráfico da adoção da Public Cloud no ano de 2017 vs. 2016 Gráfico 2 -

Gráfico da adoção da Public Cloud no ano de 2017 vs. 2016] no âmbito do

Armazenamento, possuem as seguintes diferenças ao nível da base de dados, backups e

Disaster Recovery.

Serviços Microsoft Azure Amazon Web Services Google Cloud Platform

Dispositivos de Armazenamento

Blob Storage File Storage Disk Storage

Simple Storage Service Elastic Block Storage Elastic File System

Cloud Storage Persistent Disk

Base de dados SQL Database MySQL Database Data Warehouse Aurora RDS DynamoDB Cloud SQL Cloud Bigtable Cloud Spanner

backups backups Glacier Não têm

Disaster Recovery Site Recovery Disaster Recovery Disaster Recovery

Cookbook

Tabela 2 - Tabela de Comparação do Armazenamento Fonte [39]

(35)

34 1.5.4 – Rede

Tabela de comparação de alguns serviços nas diferentes soluções.

Serviços Microsoft Azure Amazon Web Services Google Cloud Platform

VPN da Cloud Virtual Network Virtual Private Cloud Virtual Private Cloud

Gestão de DNS Microsoft Azure DNS

Traffic Manager

Route 53 Google Cloud DNS

Conexão da VPN ExpressRoute Direct Connect Cloud Interconnect

Configuração do

Load Balancing

Load Balancer Elastic Load

Balancing

Cloud Load Balancing

Tabela 3 - Tabela de Comparação da Rede Fonte [40]

No seguinte capítulo será abordado o conceito da Cloud em Portugal bem como a sua adesão.

(36)
(37)

36

Capítulo II – Estado da Arte

(38)

37

2.1 – A Cloud em Portugal

A Cloud Computing é cada vez mais algo que é inevitável em Portugal. Cada vez mais existem empresas que fazem a migração dos seus sistemas de informação para a Cloud [41]. E as outras senão o fizerem podem desaparecer rapidamente. A “obrigatoriedade de acompanhar esta transformação está na vontade da própria empresa e, de certa forma, na vontade de assegurar a sua continuidade no mercado”, explica Manuel Piló, responsável pelas áreas de Cloud and managed services da Cisco Portugal.

Contudo existem sempre as dúvidas das empresas na adesão dos serviços Cloud dependendo sempre da organização e da sua área de negócio conforme explica Vítor Batista, senior enablement manager e CTO ambassador da Dell EMC EMEA. António Oliveira Maia, diretor de serviços profissionais da ITEN Solutions acrescenta ainda que cada vez mais os clientes querem saber “mais sobre segurança ou como otimizar a experiência de utilização” [42].

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, 23% das empresas nacionais utilizam serviços de Cloud [43]. Segundo o estudo efetuado, conclui-se que em 2017 ocorreu um aumento de 5% face a 2016. A adesão da Cloud aumentou de acordo com a dimensão da empresa. Das empresas aderentes:

 20% são pequenas empresas ;  35% são médias empresas;

 55% são empresas com 250 ou mais pessoas ao serviço.

Apresenta-se um gráfico de estatística das empresas com base da sua dimensão, que compram serviços de Cloud Computing entre 2016 e 2017 [44].

Gráfico 1 - Subida das empresas que 10 ou mais pessoas comprar serviços Cloud Fonte [44]

(39)

38

2.2 – Adoção da Public Cloud

No Enquadramento Teórico foram apresentadas algumas diferenças entres os serviços prestados em Microsoft Azure, Amazon Web Services e Google Cloud Platform, que têm sido as três soluções com maior grau de adoção dos clientes de serviços de Public Cloud, conforme o gráfico 2 retirado de RightScale 2017 State of the Cloud Report.

Gráfico 2 - Gráfico da adoção da Public Cloud no ano de 2017 vs. 2016 Fonte [45]

Através da análise do gráfico, pode-se concluir que a AWS tem a maior percentagem aplicações alojadas nos seus serviços, à frente da Google Gloud e Microsoft Azure, mas manteve-se estável de 2016 para 2017.

A solução da Microsoft teve um crescimento de 14% face a 2016, e a Google Cloud teve um aumento de 5%.

Apesar de o AWS ser a opção com maior adoção face às restantes, foi a solução da

Microsoft que obteve uma percentagem de crescimento maior.

No seguinte capítulo será abordado o plano e a descrição de estágio bem como uma breve introdução à empresa onde foi realizado o estágio, a Claranet.

(40)
(41)

40

Capítulo III - Âmbito do Estágio

(42)

41

3.1 – Empresa – Claranet Portugal

Fundada em 1996, a Claranet evoluiu de um inovador e pioneiro ISP (Internet Service

Provider) para a liderança como Managed Services Provider independente, reconhecida

pelo Quadrante Mágico da Gartner, de Managed Hybrid Cloud Hosting (Europa). A Claranet é o maior fornecedor europeu independente de serviços geridos, oferecendo soluções integradas de:

 TI;

 Nas áreas de hosting;  Cloud;

 Redes;  Segurança;  Workplace.

Com mais de 1.800 colaboradores distribuídos por oito países (Reino Unido, Portugal, França, Alemanha, Holanda, Espanha, Brasil e Itália), a Claranet tem como missão global construir uma relação de confiança duradoura com cada um dos seus clientes, ajudando-os a focar ajudando-os seus recursajudando-os na inovação e criação de valor para o seu negócio [46].

Figura 6 - Representação da Expansão da Claranet Fonte [46]

(43)

42

3.2 – Descrição do Estágio

O estágio é realizado na unidade de negócio Public Cloud. Consiste também na integração num Cloud após, equipa Public Cloud constituída por Cloud Architects e CloudOps

Engineers. Objetivos

 O objetivo principal deste estágio é ajudar a equipa Public Cloud em que estou inserido em tudo o que for possível, tanto em termos de Public Cloud Build,

Public Cloud RUN e Public Cloud Support;

 A nível individual, o maior objetivo do estágio é sentir a pressão dos clientes e das suas necessidades.

3.3 – Plano de estágio

1º Fase de estágio

 Fase de on-boarding e formação;

 Realizar ações de baixo impacto (menos críticas);  Realizar um projeto proposto pelo supervisor.

2º Fase de estágio

 Ações de maior impacto e criticidade podendo inclusive participar na implementação de alguns projetos com o apoio dos Cloud Architects.

No seguinte capítulo serão abordadas as tecnologias principais e secundárias utilizadas ao longo do tempo de estágio.

(44)
(45)

44

Capítulo IV – Tecnologias e Metodologia

(46)

45

4.1 – Tecnologias Principais

4.1.1 – Microsoft Azure Portal

Para fazer a gestão online de serviços Microsoft Azure é utilizado o Microsoft Azure Portal, que permite ao utilizador realizar acções de forma interativa e dinâmica, para um determinado fim relacionado com serviços Microsoft Azure [47]. O Microsoft Azure CLI é uma ferramenta de linha de comandos disponível, que permite ao utilizador usar scripts de Microsoft Azure e fazer igualmente a gestão dos serviços em Microsoft Azure. O Microsoft Azure CLI pode ser implementado em Windows Powershell [48], Microsoft

Azure Cloud Shell [49] e em Terraform. [50]

Contudo a tecnologia mais usada durante o tempo de estágio, para a gestão dos serviços do Microsoft Azure foi o Microsoft Azure Portal.

(47)

46

Figura 8 – Microsoft Azure CLI com Windows Powershell

(48)

47 4.1.2 – Service Now

O Service Now que oferece um software de ITSM para gestão técnica de serviço, e também um meio de comunicação organizada entre o cliente e a empresa [51].

(49)

48 4.1.3 – Jira Software

Software comercial que permite ao seu utilizador fazer a planeamento das tarefas e

acompanhamento dos projetos, garantindo assim a gestão de todas as atividades realizadas pelos seus utilizadores [52].

(50)

49 4.1.4 – Zabbix

Software open source que permite ao utilizador fazer monitorização das redes, sistemas

operativos ou aplicações. [53]

(51)

50 4.2 – Tecnologias Secundárias

Apesar das tecnologias principais serem o foco da equipa da Public Cloud, existem outras tecnologias igualmente relevantes para o funcionamento das actividades.

4.2.1 – KeePassX

Software que permite ao utilizador gerir palavras-passe e guardar dentro de um repositório

ou dentro de uma base de dados única [54]. No caso da Public Cloud da Claranet, é utilizada uma base de dados interna para guardar toda a informação relativa aos clientes.

Figura 13 -Dashboard do KeepassX

4.2.2 – Remote Desktop Manager

Software que permite ao utilizador ter acesso remoto às máquinas (VMs ou máquinas

físicas) que estão guardadas na base de dados [55]. Este software é utilizado pela equipa

(52)

51

Figura 14 - Dashboard do RDM

4.2.3 – Cloud SharePoint

Software que permite ao utilizador guardar e partilhar ficheiros [56]. Este software é

utilizado pela equipa Public Cloud para que uma melhor comunicação.

4.2.4 – PHP

Linguagem de programação open-source utilizada e adequada para o desenvolvimento de aplicações Web [57].

4.2.5 – IIS Express

Servidor local criado pela Microsoft que serve para gerir e alojar Websites, serviços ou aplicações [58].

4.2.6 – CGI

Software que permite ao utilizador permite criar páginas dinâmicas e assim passar dados

(53)

52 4.2.7 – Microsoft SQL Server

É um sistema de gestão de base de dados relacionais desenvolvidos pela Microsoft [60].

4.3 – Metodologia

Neste subcapítulo será descrita a metodologia aplicada pela equipa Public Cloud na gestão os seus projetos e tarefas.

A equipa Public Cloud da Public Cloud presta 3 tipos de serviços genéricos:  Public Cloud Build

 Public Cloud RUN  Public Cloud Support

A tabela seguinte mostra uma analogia relacionada com veiculos para permitir uma melhor compreensão de como funcionam estes serviços.

Serviços Public Cloud Características

BUILD Ferramentas utilizadas

Jira Software Cloud Sharepoint Microsoft Azure  AWS  Terraform Servicenow  Moldagem  Construção  Alterações

Descrição das acções

 Planeamento e Execução dos projetos  Preparação

 Execução de pedidos de mudança (changes)

Alocação de elementos da equipa Public Cloud em projectos on-Website (em cliente)

RUN Ferramentas utilizadas

Servicenow

Jira Software

 Ações de validação e sugestão de melhoria

 Inspeção  Revisão

Descrição de acções

 Avaliação dos sistemas do cliente  Realização de Updates

(54)

53

SUPPORT Ferramentas utilizadas

Cloud Sharepoint

Servicenow

Zabbix

 Quando há um incidente  Algo que não funciona  Monitorização

Descrição das acções

 Resposta a incidentes

Avaliação e resolução do ticket  Prioridade de SLA inferiors

Tabela 4 - Analogia de veiculos para com os serviços de Public Cloud

Na equipa Public Cloud é utilizado o modelo ágil, modelo que assenta em princípios nos quais, um projeto deve ser dividido em tarefas mais pequenas e partilhado por todos os membros da equipa Public Cloud, permitindo maior sucesso na sua resolução [61]. Dentro da vertente dos métodos ágeis, a equipa Public Cloud aplica a framework Scrum para a gestão dos projetos - Public Cloud Build.

4.3.1 – Framework Scrum

O Scrum é uma framework ágil de desenvolvimento de produtos, dentro da qual podem-se resolver problemas complexos de adaptação, ao mesmo tempo que entregam produtos produtivos e criativos do maior valor possível. A partir deste modelo, a equipa Public

Cloud organiza-se de forma a alcançar o sucesso.

A palavra-chave para o sucesso é a transparência.

É sempre necessário que toda a equipa Public Cloud saiba o que se está a realizar para que todos possam dar o seu contributo de forma à realização do projeto.

O Scrum prescreve 5 eventos formais para a inspeção e adaptação:

 Sprint – Coração do Scrum. É uma caixa que armazena um número de tarefas que são propostas por um determinado período;

 Sprint Planning – Planeamento feito pela equipa Public Cloud das tarefas realizadas por um determinado período;

 Daily Scrum – Reunião curta diária, normalmente de 15 minutos, para a discussão de algum projeto;

 Sprint Review – Revisão feita pela equipa Public Cloud das tarefas realizadas na sprint anterior;

 Sprint Retrospective – Oportunidade para a equipa Public Cloud fazer um diagnóstico do seu desempenho e criar um plano que permita melhorar as tarefas da próxima sprint.

(55)

54

Todos estes eventos são realizados semanalmente, para que exista uma excelente coordenação de equipa Public Cloud e para que desenvolvam uma perspetiva das tarefas que foram realizadas ou que ainda estão por realizar.

 Product Owner – Responsável por aumentar o valor do produto resultante do trabalho da Development Team. É quem toma as decisões na equipa Public Cloud e faz a organização dos projetos ou alterações pedidas por parte do cliente.  Development Team – Equipa de Public Cloud de desenvolvimento responsável

pela realização dos projetos propostos e que têm como obrigação finalizar as tarefas propostas no fim de cada sprint.

 Scrum Master – Responsável por promover e ajudar todos os outros elementos da equipa Public Cloud a perceber a teoria do Scrum, regras e valores.

Todas as informações referentes às regras, eventos, artefactos e papéis foram retiradas do guia scrum ----

https://www.scrumguides.org/docs/scrumguide/v2017/2017-Scrum-Guide-US.pdf

No seguinte capítulo serão abordadas as fases do estágio e as atividades realizadas em cada uma.

(56)
(57)

56

Capítulo V – Implementação

(58)

57

5.1 – 1ª Fase do Estágio

A 1º fase do estágio começou a partir de uma formação intensiva de 2 semanas acerca da solução Cloud mais utilizada dentro da equipa Public Cloud, o Microsoft Azure.

Posteriormente, foi proposto duas atividades relacionadas com Microsoft Azure com o objetivo de aplicar tudo o que foi aprendido a partir da formação. Cada uma destas atividades estão divididas em várias etapas.

Nota importante: quando é necessário sair da VM manualmente, nunca se deve encerrar

como o procedimento normal. Sendo algo virtual e podendo existir máquinas de clientes em produção, nunca se deve encerrar porque pode-se gerar erros na aplicação do cliente, o que é algo muito prejudicial tanto ao cliente como à Claranet. Sendo assim, deve-se sempre apenas utilizar o “Sign out”.

5.1.1 – 1º Atividade Objetivo

 Criar duas VMs (Windows ou Linux) na região “North Europe”, e juntar dentro de um Load Balancer;

 Desenvolver um Website, cuja base de dados deve estar suportada por um

Microsoft Azure SQL Service (SQL databases), dentro de cada uma das VMs.

Foi decidido pessoalmente que o conteúdo do Website era a inserção, eliminação e visualização de dados na base de dados.

Realização

A realização da 1ª atividade está divida em passos para demonstrar como foi realizado todo o processo. Este processo foi feito dentro de uma subscrição de testes da Claranet no Portal do Microsoft Azure.

1º Passo – Criar um Resource Group. Em anexo (Anexo 1 – Criar Resource Group) é

apresentado um formulário preenchido com os dados que foram utilizados para o efeito.

2º Passo – Criar a 1ª VM. Em anexo (Anexo 2 - Etapas para criar VM) são apresentadas

todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

3º Passo – Criar a 2ª VM. Repetir o 2º passo com a exceção de que se deve colocar as

VMs na mesma VNET para haver comunicação entre elas, no mesmo Availability Set e com a mesma Storage Account.

4º Passo – Criar um Load Balancer. Em anexo (Anexo 3 – Criar Load Balancer) é

apresentado um formulário preenchido com os dados que foram utilizados para o efeito.

5º Passo – Configurar o Load Balancer. Este processo é necessário para conectar as duas

(59)

58

demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

6º Passo – Entrar nas duas VM a partir do ficheiro de RDP. Em anexo ( Anexo 5 - Acesso à VM) são apresentadas as etapas para realizar este passo.

7º Passo – Ativar o serviço IIS do Windows Server da 1ª VM. Após o acesso à VM, em

primeiro lugar, é necessário entrar no Server Manager e adicionar uma role. Em anexo (

Anexo 6 – Ativar IIS) são apresentadas as etapas para realizar este passo. O processo

deve ser efetuado nas duas VMs.

8º Passo – Ativar o serviço IIS do Windows Server da 2ª VM. Repetir o 7º passo. O

processo deve ser efetuado nas duas VMs.

9º Passo – Configurar a comunicação entre as duas VMs dentro da VNET. É necessário

desligar a firewall das VMs para haver comunicação entre elas. Esta configuração não é um procedimento recomendado devido a falhas de segurança que poderão ocorrer, sendo uma versão de testes não existirá qualquer problema. Num caso normal, era necessário simplesmente adicionar uma exceção nas regras de firewall. Em anexo (Anexo 7 -

Configurar a comunicação entre as duas VMs dentro da VNET) são apresentadas

todas as configurações e a validação de que existe a comunicação.

10º Passo – Instalar o PHP para IIS Express e o Chocolatey1. É necessária esta instalação para interpretar o código realizado em PHP. Em anexo (Anexo 8 - Instalar o PHP para

IIS Express e o Chocolatey) é apresentado todo o processo de instalação. O processo

deve ser efetuado nas duas VMs.

11º Passo - Criar a base de dados (SQL database). Em anexo (Anexo 9 - Criar a Base de dados) são demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados

que foram utilizados para o efeito.

12º Passo – Instalar as drivers do PHP para SQL Server. Em anexo (Anexo 10 - Instalar as drivers do PHP para SQL ) são demonstradas todas as etapas realizadas para a sua

execução. O processo deve ser efetuado nas duas VMs.

13º Passo – Criar uma app simples em PHP para testar a conexão. Em anexo (Anexo 11 - Criar uma app simples em PHP para testar a conexão) são demonstradas todas as

etapas realizadas para a sua execução. O processo deve ser efetuado nas duas VMs.

14º Passo – Criar uma tabela na base de dados e adicionar dados fictícios. Em anexo ( Anexo 12 - Criar uma tabela na base de dados e adicionar dados fictícios) são

demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

(60)

59 15º Passo – Criar o Website em PHP. Em anexo (Anexo 13 – Criar o Website em PHP)

são demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução. O processo deve ser efetuado nas duas VMs.

16º Passo – Configuração do CGI. Em anexo (Anexo 14 – Configuração do CGI) são

demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução. O processo deve ser efetuado nas duas VMs.

5.1.2 – 2º Atividade

Objetivo

 Realização de backups diariamente das VMs na região “North Europe”;

 Migração das VMs para outra região (“West Europe”) através do Disaster

Recovery;

Realização

A realização da 2ª atividade está divida em passos para demonstrar como foi realizado todo o processo. Todos estes passos devem ser efetuados nas duas VMs.

1º Passo – Criar dois Recovery Services Vaults em duas regiões diferentes. O 1º RSV

servirá para os backups das VMs que estão na região “North Europe” e o 2º RSV servirá para o Disaster Recovery. Em anexo (Anexo 15 – Criar dois Recovery Services Vaults

em duas regiões diferentes) são demonstradas todas as etapas realizadas para a sua

execução com dados que foram utilizados para o efeito.

2º Passo – Ativar backups e criar a política associada. Em anexo (Anexo 16 – Ativar backups e criar a política associada) são demonstradas todas as etapas realizadas para

a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

3º Passo – Realizar um backup. Em anexo (Anexo 17 – Realizar um backups) são

demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

4º Passo – Ativar o Disaster Recovery. Em anexo ( Anexo 18 - Ativar Disaster Recovery)

são demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

5º Passo – Realizar a replicação. Em anexo (Anexo 19 – Realizar a replicação) são

demonstradas todas as etapas realizadas para a sua execução com dados que foram utilizados para o efeito.

(61)

60

5.2 – 2ª Fase do Estágio

A 2ª fase do estágio foi o processo de integração na equipa Public Cloud, mais especificamente no serviço de Public Cloud Support. Nesta fase foram propostas tarefas relacionadas com gestão de tickets a partir do Service Now e monitorização a partir do

Zabbix.

5.2.1 – Tarefas do Jira Software

O Jira Software é a ferramenta utilizada pela equipa Public Cloud para o planeamento de atividades, permitindo à equipa Public Cloud planear todas as tarefas a realizar durante a semana seguinte.

Todas as Segundas-Feiras, são feitas reuniões para fazer um planeamento das tarefas a realizar nessa semana e mostrar os resultados de tudo o que foi feito na semana anterior. As reuniões são geridas pela Scrum Master para avaliar o trabalho do equipa Public Cloud durante a sprint. Assim, este software é gerido por toda a equipa Public Cloud para que caso haja mais uma atividade após a reunião, seja adicionada na sprint dessa semana. A nível individual, não foi necessário a utilização deste software visto que a função requisitada pela empresa é apenas de Public Cloud Support. A maior parte do planeamento das tarefas efetuadas nestas reuniões relacionam-se mais com o serviço de

Public Cloud Build.

5.2.2 – Tarefas do Service Now

O Service Now é uma ferramenta de ITSM utilizada pela equipa Public Cloud para a gestão de tickets. É a principal plataforma de contacto com o cliente onde ficam registados os seus projectos, pedidos e alertas. Foi talvez a ferramenta mais utilizada durante esta 2ª fase de estágio.

O Service Now permite à equipa Public Cloud ter conhecimento de todos os pedidos efetuados pelos clientes para cada serviço e são separados em três categorias anteriormente referidas:

 Public Cloud Build  Public Cloud RUN  Public Cloud Support

A nível individual, apenas foram tratados pedidos de Public Cloud Support. Os outros pedidos, são agrupados e geridos pelas equipa Public Cloud Build e Public Cloud RUN. Contudo, em primeiro lugar, todos os pedidos são tratados pelas pessoas responsáveis

(62)

61

pela Public Cloud Support e depois distribuídos por cada elemento da equipa Public

Cloud. Existem 3 tipos de tickets:

 Novos projectos (Public Cloud Build);

 Ações de manutenção e melhoria com iniciativa da equipa Public Cloud (Public

Cloud RUN);

 Pedidos por parte do cliente ou alertas automáticos (Public Cloud Support).

A gestão dos tickets são realizados um a um. Para fazer esta gestão é necessário entrar nos próprios tickets.

Figura 15 - Menu de um ticket no Service Now

Para gerir e atualizar o ticket é necessário ter em conta alguns parametros fundamentais, assinalados na figura 15:

 Number – Número do ticket que permite à equipa Public Cloud identificar o

ticket;

 Company – Empresa à qual o ticket está associado;  Requested by – Cliente que fez o pedido;

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