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GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS-DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO NOVA RINCÃO- RINCÃO SP.

Autora: Barbosa, Flávia Darre Orientador: Tavares, A.C

UNESP- Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita – Pós Graduação/IGCE Email: flavia_darre@yahoo.com.br

Resumo

O crescimento acelerado e desordenado das cidades provoca várias alterações ao meio ambiente de forma geral e principalmente aos recursos hídricos. Por esse motivo, esse trabalho que compreende a bacia através de uma ótica sistêmica, vem mostrar alguns dados preliminares sobre a situação dos recursos hídricos no município de Rincão, mais especificamente relacionados com a bacia hidrográfica do Córrego Nova Rincão, localizado na área urbana do município, levando em consideração a hipótese de que a área urbana interfere na qualidade da águam dessa bacia e de que a urbanização pode provocar alguns impactos ao longo da bacia. Tal estudo é necessário para uma gestão e planejamento adequado desses recursos, contribuindo para minimizar esses impactos.

Introdução

A expansão das cidades é um fator de grande preocupação para diversas áreas de estudo. Essa expansão que vem ocorrendo desde a chamada Revolução Industrial na Europa do século XVIII, atinge hoje um nível global e junto com ela aparecem inúmeros problemas relacionados ao planejamento e gerenciamento dos recursos naturais disponíveis ao seres humanos que serão atingidos pelas áreas urbanas de forma direta (através das próprias cidades) ou de forma indireta (recursos que estão em áreas rurais).

Hoje, no século XXI, o planejamento das cidades e o gerenciamento dos recursos naturais que estão disponíveis nos municípios fundem-se na gestão ambiental, que, como foco principal, busca o desenvolvimento sustentável1, esse teoricamente deve ter um balanço positivo tanto para a população, quanto para o meio ambiente natural. Portanto, para alcançar o desenvolvimento sustentável é obrigatório o gerenciamento desses recursos e nele deve-se pensar em um bom uso para os mesmos.

Dentro dessa perspectiva, os recursos hídricos são o foco primordial de um bom plano de desenvolvimento urbano, pois são eles que estão diretamente relacionados com a questão sanitária, agrícola e de abastecimento publico.

Os recursos hídricos, e por sua vez as águas, são elementos de grande valor nas relações estabelecidas entre os seres humanos. Conforme Bassoi e Guazelli (pag 53) “a

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"aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades" (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991, p.46).

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água é um recurso natural essencial, seja como componente de seres vivos, seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores socioculturais e como fator de produção de bens de consumo e produtos agrícolas”.

E para realizar um estudo adequado da água e encaixá-lo no planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos de um município a principal unidade que deve ser investigada é a bacia hidrográfica dentro do ponto de vista da ciência hidrológica levando em consideração duas dimensões importantes, uma relativa à quantidade da água e investigação da situação da bacia dentro do município, outra relacionada com a qualidade da água dessa bacia.

Segundo Mota, dentre tantos impactos, como o uso incorreto do solo, resíduos sólidos, poluição atmosférica, estão aqueles que são referentes aos usos das bacias hidrográficas e mananciais que cortam essas áreas.

Com relação à bacia hidrográfica, temos que esta é um espaço físico, onde existem elementos, atributos e as relações entre eles. Segundo Troppmair (1998) o conjunto representado por uma bacia hidrográfica é composto por elementos do meio natural e antrópicos, cujos atributos e as relações estabelecidas entre eles definem as estruturas do sistema. Esse sistema é composto conforme Karmann (1995) por uma área de captação de água de precipitação, demarcada por divisores topográficos, onde toda a água captada converge para um único ponto de saída, o enxutório.

A monitoração dos recursos hídricos levando em consideração a bacia hidrográfica preocupa não só a comunidade inserida nela, mas também é foco dos planos de gerenciamento do governo, tanto que este estabeleceu a Política Nacional dos Recursos Hídricos que conforme o Art. 1º parágrafo V diz:

Art. 1º, parágrafo V – “A bacia hidrográfica é a unidade territorial para a

implementação da Política Nacional dos Recursos Hídricos e atuação do sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos”.

Com relação a utilização da água de uma bacia deve-se considerar seus diversos usos como: o abastecimento público, industrial, atividades agropastoris, preservação da fauna e flora, recreação, geração de energia elétrica, navegação e a diluição e transporte de efluentes.

Para um gerenciamento bem realizado desse recurso devem-se levar em consideração todos esses grupos de utilização, principalmente aqueles que mais podem

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provocar um impacto ao recurso através da poluição, como o uso para a indústria, atividades agropastoris e diluição e transporte de efluentes.

Nesse sentido, para facilitar e adequar a quantidade e qualidade da água ao uso da mesma a esfera federal no Brasil através da resolução 357 do CONAMA, classifica os corpos de água doce em 5 grupos (tabela 1), levando em consideração a quantidade de teores dos parâmetros físicos, químicos e biológicos de qualidade da água e que nesse trabalho serviram de foco principal para a classificação preliminar da bacia em questão.

ÁGUAS DOCES Classe especial- águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento doméstico sem previa ou com simples desinfecção b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas

c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. Classe 1- águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado b) à proteção das unidades aquáticas

c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000

d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película

e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas Classe 2- águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas

c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000

d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto

e) à aqüicultura e à atividade de pesca. Classe 3- águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, apos tratamento convencional ou avançado. b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras

c) à pesca amadora

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e) à dessedentação de animais

Classe 4- águas que podem ser destinadas: a) à navegação

b) à harmonia paisagística

Outro aspecto importante relacionado especificamente com a qualidade da água é a relação de uso que a comunidade de determinada bacia estabelece com a água. Sabe-se que para o abastecimento doméstico a água deve Sabe-ser devidamente tratada. De modo geral o tratamento acontece nas estações de Tratamento de água e Esgoto. A água não tratada pode provocar danos à saúde da população, mesmo que essa população não utilize a água para potabilidade.

Por esses motivos apresentados, conhecer as características físicas da bacia e consequentemente do curso principal da sua drenagem é essencial para o gerenciamento da mesma, pois só assim será possível propor um bom plano de uso destinado tanto para a comunidade, quanto para o poder político local, inserindo nessa discussão até a iniciativa privada que já faz ou que poderá fazer uso dos recursos hídricos de forma adequada.

Sobre a gestão dos recursos hídricos Conte e Leopoldo (2001:33) afirmam que

“a gestão dos recursos hídricos envolve ainda aspectos relacionados ao uso e manejo do solo de bacias hidrográficas e suas implicações no que se refere ao próprio solo e manejo da águas, sejam elas provenientes das precipitações, da irrigação ou águas naturais dos rios dessas bacias”. Assim, podem aparecer sérios problemas quando o

uso do solo estiver sendo realizado de forma inadequada.

Conte e Leopoldo (2001) citam Rebouças (1997) quando este refere-se a essa problemática e diz que “ a maior prioridade nacional em recursos hídricos e

saneamento é a reversão urgente do dramático quadro de desperdício e poluição dos corpos de água, para níveis compatíveis com a sustentabilidade”.

Então, pensando em gerenciamento adequado dos recursos hídricos e planejamento desse recurso conforme os padrões estabelecidos pelo governo federal através do CONAMA2 e CETESB3 e relacionando tudo isso a área de estudo desse

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Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

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projeto, a principal hipótese levantada é de que a qualidade e o uso da água dos cursos que drenam a cidade de Rincão, levando em consideração ocupação das margens e crescimento da cidade, estão comprometidos.

Métodos, metodologias e técnicas utilizadas

Esse trabalho foi desenvolvido sob a ótica sistêmica, principalmente por se tratar da análise de uma bacia hidrográfica considerada um sistema aberto de acordo com a concepção de Chirstofoletti, que considera sistemas abertos aqueles em que ocorrem trocas constantes de energia e matéria. “Os sistemas abertos são os mais comuns,

podendo ser exemplificados por uma bacia hidrográfica, vertente, homem, cidade...”.

(Christofoletti, 1979:15).

Dentro da ótica sistêmica, o sistema GTP de Bertrand foi a ferramenta de análise escolhida e que está diretamente relacionada com os levantamentos que foram realizados na área de estudo e que envolvem questões interdisciplinares com relação ao meio ambiente. O sistema GTP é formado por um conjunto que leva em consideração a o Geossistema, o Território e a Paisagem.

Segundo Bertrand o meio ambiente é considerado complexo e indefinível demais para ser aprendido a partir de um único conceito ou um único método. “Nós

trabalhamos para tratar o meio ambiente a partir de um sistema conceitual tripolar e interativo: Geossistema, território, paisagem. Resumindo, uma estratégia tridimensional, em três espaços, em três tempos”. (Bertrand, 2002: 313).

Com relação ao G- Geossistema- Bertrand discorre que este é formado pela natureza antropizada. Com relação à bacia hidrográfica, e utilizando o exemplo dado pelo próprio autor, este seria o tempo da fonte, das características físico-químicas e biológicas de sua água e dos ritmos hidrológicos.

O T – Território- seria o agente histórico, econômico e social do tempo. Nessa pesquisa seria o tempo do gerenciamento e planejamento adequado da bacia e dos recursos hídricos do município em questão.

O P- a Paisagem- é o tempo cultural, de patrimônio e de representações. Com relação a pesquisa realizada, considerar a paisagem é considerar todas as transformações ocorridas na bacia hidrográfica como resultado de transformações históricas e culturais 3 Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB): empresa do governo do estado de São Paulo,

Brasil, responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo.

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que ocorreram no município ao longo de sua historia e pensar nas futuras modificações, uma vez que historia e cultura não são estáticas e estão em constante mudança.

Diante do exposto, foram utilizadas várias metodologias com técnicas especificas para cada etapa da pesquisa e para o levantamento dos dados primários e secundários.

A principal metodologia escolhida foi a construção do perfil da bacia do Córrego Nova Rincão. Essa metodologia é sugerida por VIADANA e TROPPMAIR. Os autores citados utilizam o perfil para relacionar os elementos da bacia aos objetivos biogeográficos, justificando que:

“em consonância à precariedade de recursos disponíveis em

instituições científicas de países subdesenvolvidos, a representação cartográfica de perfis hidroecológicos, apresenta-se como técnica eficaz e de custo operacional reduzido. Além disto, constitui subsídio importante na interpretação de hidrobiocenosess que, favorece correlações entre fatores abióticos e as modalidades e intensidade da interferência antrópica. O perfil revela por tanto, utilidade na pesquisa científica, permitindo atingir adequadamente objetivos biogeográficos.” (Viadana e Troppmair: 1989)

Nesse trabalho a construção do perfil será de grande utilidade para relacionar os elementos analisados da bacia hidrográfica em questão e do Córrego Nova Rincão, permitindo focar na ação antrópica, fornecendo assim uma visão sistêmica da bacia.

As outras metodologias utilizadas foram em primeiro lugar foi realizado o levantamento bibliográfico e documental relacionados à área de estudo e em segundo o trabalho de campo e levantamento de dados primários e posteriores analises desses dados.

O levantamento documental, a observação de imagem de satélites, a utilização de GPS e fotografias aéreas que foram utilizadas para delimitação da bacia hidrográfica também serviram de base para a construção dos mapas com o programa Corel PHOTOSHOP e atividades práticas, bem como para selecionar os pontos da bacia escolhidos para a realização das medições necessárias no trabalho de campo.

O “trabalho de campo”, ou seja, a pesquisa prática foi realizada in loco em várias etapas que levaram em consideração principalmente os períodos climáticos de seca e período chuvoso. Para o período chuvoso foram considerados os meses de janeiro, fevereiro e março de 2011. Com relação aos meses de seca serão considerados os meses de agosto e setembro de 2011. Os dias de medição serão citados no capitulo que trata dos pontos de coleta.

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Para a realização das medições foram escolhidos sete pontos de amostragem da bacia ao longo do Córrego Nova Rincão, curso de água principal que corta a cidade, estabelecidos previamente por meio de observação em campo e material cartográfico e de acordo com os objetivos da pesquisa. Os pontos e sua localização serão demonstrados no capitulo que trata da área de estudo, porém para a definição desses pontos foram levadas em consideração as possíveis fontes poluidoras, locais homogêneos, ponto de controle próximo as nascentes, facilidade de acesso e transporte e distancia longitudinal considerando o percurso do Córrego e tamanho da bacia.

As primeiras medições aconteceram nos meses de junho e setembro de 2010. Entre os meses de janeiro e março de 2011, durante o período de chuva, ocorreram novas pesquisas de campo. Nesses meses foram verificados os dados obtidos em 2010 e levantados novos dados como os de extensão, profundidade, perfil longitudinal e transversal, qualidade de água, vazão e ocupação das margens em um total de 5 visitas.

A primeira visita em 2011 ocorreu nos dias 22 e 23 de janeiro. Nesses dias foram recolhidos dados de distância entre as margens, profundidade, quantidade e velocidade da água de 4 pontos principais, para o futuro cálculo de vazão e construção do perfil transversal do Córrego Nova Rincão..

Para a medição da largura do Córrego, profundidade e extensão, foram utilizadas trena manual, corda e régua graduada. A partir dos dados obtidos foram construídos perfis de cada ponto em papel milimetrado e posteriormente em programa gráfico. A área do perfil foi medida na balança de precisão.

Os dados de vazão e quantidade de água foram obtidos com a régua graduada e com a técnica de bolinha de ping - pong. Para o calculo da vazão primeiro se adotou uma distância paralela a margem do córrego. No ponto inicial dessa distância jogou-se a bolinha, que estava cheia com água e foi amarrada a linha de anzol. Para saber a velocidade da bolinha foi utilizado o cronômetro manual.

Com perfil transversal de cada ponto fez-se a medida da área de cada perfil transversal, considerando a variação da água, utilizando uma balança de precisão e posteriormente foi feito o calculo para os dados de vazão, somando o resultado da área mais a velocidade da água e multiplicando esse resultado pela área da bacia. Para isso foi utilizada a seguinte fórmula:

m2 - . m/s = m3/s onde:

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m/s- velocidade da água em determinada distância m3/s - vazão

A ocupação das margens e do entorno foi feita através de observação in loco, imagens do GOOGLE EARTH e registro fotográfico.

Para a medição de qualidade da água, foram selecionados parâmetros físicos, químicos e biológicos com a utilização de um ECOKIT Sênior produzido pela empresa ALFAKIT, que utiliza para a interpretação dos dados e metodologia principalmente as referências da Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater; 21°ed. 2005.

As primeiras coletas de água para análise e a nova medição da quantidade de água e velocidade da água forma obtidas nos meses de fevereiro e março de 2011. O Ecokit utiliza duas técnicas de qualidade de água: uma volumétrica e outra colorimétrica. O Kit foi escolhido conforme as condições apresentadas no município, os parâmetros estabelecidos pelo CONAMA e as necessidades do projeto.

A coleta das amostras foi realizada obedecendo aos procedimentos sugeridos pela CETESB para coleta e análise de água. Tais procedimentos são:

 Evitar água estagnada nas margens

 Dar preferência a metade do corte transversal do Córrego

 Profundidade da coleta: 10 a 30 cem abaixo da superfície quando possível

 Encher completamente o recipiente  Utilizar equipamentos adequados

 Observar os cuidados para não contaminar a amostra

 Identificar e preservar as amostras, de acordo com os parâmetros a serem analisados.

Com técnica volumétrica foram analisados: cloretos, dureza total e O.D. Com a utilização da técnica colorimétrica foram observados: amônia, cloro livre ou residual, ferro, ortofosfato, ph e turbidez. E por fim com observação in loco foram analisados cor, odor e temperatura da água. Cada parâmetro de qualidade da água foi selecionado pela sua importância na relação da qualidade da água e analisado de maneira especifica.

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O levantamento realizado até o momento corresponde a coleta de dados durante o período chuvoso. Para a pesquisa completa, ainda falta coletar e analisar os dados do período de seca. Com os novos dados será possível realizar a construção do perfil da bacia em questão. Os novos dados e posteriores análises serão realizados nos meses de agosto e setembro de 2011 em diante.

Caracterização da Área de estudo

Segundo Barbosa e Tavares (2008), em direção ao Rio Mogi-Guaçu, o divisor que separa as águas desta bacia das do Rio Tietê se desdobra em taludes suavizados, escalonados pela existência de diferentes derrames com camadas de arenitos entre eles, e entalhados pela rede de drenagem. No trecho terminal da percée que o rio Mogi-Guaçu escavou para ultrapassar as rochas magmáticas que capeiam a cuesta, no baixo curso do Ribeirão do Rancho Queimado, um dos seus afluentes da margem esquerda oriundos deste interflúvio, junto à confluência com o Córrego da Paciência, está localizado o município de Rincão (fig.01), a 21o35’13’’ de latitude sul e 48o04’15’’ de longitude oeste, (Barbosa e tal, 2008) estado de São Paulo. (fig.02)

O município de Rincão é considerado de pequeno porte, possui uma área de 280 km² divididos em 2,32 km² de área urbana e 277,43 km² de área rural, segundo dados fornecidos pela prefeitura municipal de Rincão em 2011.

A litologia predominante do local advém da Formação Serra Geral 4, que pertence segundo Barbosa (2007) ao grupo São Bento e data da era mesozóica, e é composta de uma camada basáltica disposta a uma altitude de aproximadamente 520 m. Essa camada compõe o solo do Córrego Rancho Queimado, afluente direto do Rio Mogi Guaçu, sendo assim caracterizado por ser um rio de segunda ordem na bacia do Mogi.

A área urbana do município está rodeada de 3 morros testemunhos formando um anfiteatro. Esses morros são sustentados por outra camada de basalto, que aparece em uma altitude de aproximadamente 620 metros.

4 De acordo com o IPT, 1981 p:64 – A formação Serra Geral, pertence ao grupo São Bento. Compreende

um conjunto de derrames basálticos entre os quais intercalam arenitos com as mesmas características pertencentes a formação Botucatu. Associam-lhes corpos intrusivos da mesma composição, constituindo, sobretudo, diques e sills. Os derrames afloram em São Paulo e penetram os vales que drenam o Planalto Ocidental, expondo-se principalmente nos rios Paranapanema, tiete, Moji Guaçu e Grande.

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Entre as camadas de basalto aflora uma camada de arenito da formação Botucatu, recheada de bancos argilosos, com aproximadamente 100 metros de espessura. Graças a essa disposição e composição litológica, a água que infiltra no solo aflora nas mais diversas camadas do terreno, promovendo ao município uma grande abundancia de nascentes, cursos de água e reserva hídrica, dentre elas o Córrego nova rincão, objeto de estudo desse trabalho.

Fig.01- Mapa da Área Urbana de Rincão- Interfluvio Rancho Queimado e Córrego da Paciência.

Fig.02- Mapa da Localização do município de Rincão

Legenda:

Córrego da Paciência

Córrego Rancho Queimado Modificado por: Barbosa, F.D.

Base: Imagem obtida do Google Earth – 2011 Elaborado por Barbosa, F.D. 2007

Com relação às características biogeográficas do município, Rincão está localizado em uma faixa de transição entre Cerrado e Mata atlântica, sendo que a fisionomia predominante é o cerradão. Nas áreas próximas aos cursos de água estão as matas ciliares e a floresta semi-decidua. Porém grande parte dessa vegetação foi substituída pela produção agrícola. Atualmente a cultura agrícola predominante no município é a da cana-de- açúcar.

Quanto a climatologia e segundo a classificação climática de Koeppen temos que Rincão está localizado entre duas zonas climáticas: Cwa e Aw. A primeira zona citada caracteriza-se por apresentar o clima tropical de altitude, com chuvas e

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inverno.A segunda zona climática apresentada (Aw), é caracterizada por ser tropical com verão chuvoso e inverno seco, em temperatura média do mês mais frio superior a 18º.

A historia do município de Rincão está intimamente ligada a questão da abundancia hídrica citada. As primeiras visitas nesse local, segundo Pacheco (1988) devem-se a tropeiros e expedições mineradoras dos séculos XVII e XVIII, que utilizavam as condições de abrigo e abundancia hídrica do município para suas paradas.

Ao longo do século XIX a expansão da agricultura cafeeira chega até Rincão e essa passa ser a produção agrícola predominante. Ainda nesse século e graças ao café, os trilhos da Companhia Paulista chegam ao município, onde era feito o abastecimento de água das locomotivas a vapor.

Conforme cita Barbosa e tal (2009) “a partir de 1915, Rincão passou a abrigar uma das

quatro maiores oficinas da Cia. Paulista de Estradas de Ferro e uma vila ferroviária, que foram edificadas paralelamente aos trilhos”.

Com relação aos aspectos sócio-econômicos, atualmente Rincão é um município que abriga segundo dados do IBGE (2011), uma população absoluta de aproximadamente 10.414 hab. (IBGE: 2011). No município não existe indústrias e a principal receita é obtida dos setores primário e terciário.O setor terciário na cidade é representado por estabelecimentos comerciais e cargos públicos. Já o setor primário está baseado na cultura da cana- de – açúcar que abastece as usinas sucro-alcooleiras Santa Cruz e Maringá principalmente, onde trabalha a maior parte da população ativa do município.

Dentro desse quadro apresentado está localizada a área de estudo dessa pesquisa: a bacia hidrográfica do Córrego Nova Rincão. A respectiva micro-bacia pertence a bacia do Rio Mogi Guaçu e está posicionada de sudoeste a leste da área urbana do município, drenando as águas da maior parte da cidade. Possui aproximadamente 6 km2 e uma variação altimétrica da montante para a jusante de aproximadamente 165 metros de altitude

Na bacia existem apenas dois cursos de água em destaque (fig03). O primeiro é o curso de água principal da micro-bacia e foco dessa pesquisa, o Córrego Nova Rincão (1ª ordem nessa bacia). O segundo curso de água é o Córrego da Carangola (2ª ordem nessa bacia).

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O Córrego da Carangola tem sua área de nascente em uma região de 2 lagos que foram construídos pela prefeitura no ano de 1999, localizada no centro da área urbana e possui a maior parte de seu curso canalizado.

Já o Córrego Nova Rincão possui sua nascente em área rural e seu curso localizado em área urbana, onde recebe o principal afluente, o Córrego da Carangola. Parte de seu curso está canalizado e a jusante da área urbana, próximo a foz, o córrego volta acorrer a céu aberto.

Resultado preliminares

Foram selecionados 7 pontos (fig 03) ao longo da bacia para a coleta de dados em 4 dias de trabalho de campo. Com o resultado obteve-se a média das análises de água (tabela 02) e as observações do uso do solo de cada ponto selecionado, bem com dados para o cálculo de vazão e construção do perfil transversal.

Fig 03. Mapa da área Urbana do Município de Rincão com a localização dos pontos de coleta de dados.

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açúcar e que por conta dessa situação existe uma provável contaminação por fertilizante nessa área segundo a analise dos parâmetros de qualidade da água.

Em seguida, o córrego possui um trecho intermitente que está com alto grau de assoreamento e que somente no final do período chuvoso apresentou seu curso com água.

Após atravessar parte de área urbana, nos pontos 3, 4 e 5 o córrego recebe uma grande quantidade de efluentes domésticos (esgoto), verificadas pela quantidade de coliformes fecais e totais presentes nas análises o que, até aqui, comprova a hipótese desse projeto, de que a área urbana realmente influencia nesse corpo de água, provocando um impacto negativo.

Ficou verificado também que ao longo do percurso longitudinal do córrego, o uso e ocupação das margens estão inadequados e em desacordo com a legislação ambiental para a preservação das áreas de APP, pois todas as construções e culturas estão a menos de 30 m do curso principal.

O córrego também pode estar sofrendo de eutrofização que pode ser verificada pela possível presença de fertilizante, pelo esgoto, por conta da grande quantidade de matéria orgânica e matéria orgânica em decomposição comprovados pela oscilação do O.D em todos os pontos e dias de analise.

Ficou comprovado o assoreamento em parte do córrego, devido a grande quantidade de material carreado pela chuva, por conta das áreas descobertas e do solo ocupado pelo cultivo de cana-de-açúcar, além dos dados fornecidos pelos perfis transversais e vazão dos pontos 1 e 4. O assoreamento ficou visível na parte em que o córrego hoje se encontra intermitente ponto 2 de analise, localizado logo após a região de nascente, mesmo no período chuvoso. Com essa observação pode-se constatar também que o Córrego tem regime torrencial, devido a variação do nível de água nesse ponto analisado.

O ponto 1 selecionado para realização do perfil transversal e calculo de vazão, composto pela nascente do córrego, apresentou uma área de perfil transversal de 0,7345 m2 sem água (fig 4). A vazão nesse ponto alterou de 0,0339 m3/s no primeiro dia que estava com 15 cm de quantidade de água, para 0,0827 m3/s, no ultimo dia que estava com 36 cm de água. Ou seja, nesse ponto a vazão aumento por conta do volume de água drenado após um período de chuva o que facilita, pela pouca profundidade como observado no perfil, a remoção do solo do rio e aumento da turbidez.

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Fig. 4. Perfil transversal do ponto 1

O segundo ponto selecionado, que nesse trabalho foi numerado como ponto 4, conforme a facilidade de acesso para a medição de vazão do Córrego Nova Rincão está localizado a jusante da cidade, quando o córrego volta o seu curso a céu aberto. Nesse ponto, na margem esquerda existe a construção de um posto de gasolina e na margem direita o cultivo da cana-de-açúcar de uma pequena propriedade rural, ambos em desacordo com a legislação nº 4.771/65 do Código Florestal para áreas de APP.

Nesse local temos que o perfil transversal mediu 3,5074 m2 (fig 05), sendo a maior profundidade de 1,25 m. No primeiro dia de analise, em 15 cm de água, a vazão de referencia foi de 0,0254 m3/s. No ultimo dia de medição, com a quantidade de água no valor de 30 cm a vazão foi de 0,0662 m3/s, aumentando proporcionalmente ao aumento da quantidade de água medida no perfil transversal e consequentemente aumentando também a erosão ao longo das margens que não possuem mata ciliar.

Fig. 05 Perfil Transversal do Ponto 5

Com relação ao lago, ponto 5, sua água possui características saudáveis ao meio ambiente, sendo que somente alguns parâmetros sofreram pequena alteração. Mesmo assim, ainda não há indicação de que a água é prejudicial aos peixes e por esse motivo, o lago poderia ser revitalizado e novamente utilizado para a prática da pesca esportiva e atividades de lazer que não incluam mergulho.

É relevante acrescentar que a revitalização do lago já está sendo realizada e que seria importante averiguar a forma que está sendo feita, para tomar os cuidados

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O último ponto analisado que corresponde a caixa de água, ponto 7, e foi o que mais esteve de acordo com a legislação nº 4.771/65 do Código Florestal para áreas de APP, principalmente em relação ao uso e ocupação das margens, que nesse ponto preserva a mata ciliar e dificulta o carreamento de substancias tóxicas à água, comprovadas pelas analises realizadas, que não apresentaram nenhuma alteração significativa em nenhum dos parâmetros, mostrando que esse corpo de água está saudável.

Feitas essas observações, a tabela 02 com dito, reúne todas as médias de qualidade de água de cada ponto selecionado, para dessa forma ser feita a classificação de acordo com o CONAMA/Resolução nº 357 de março de 20005, dos corpos de água analisados até o presente momento.

Tabela 02. Médias de qualidade de água dos pontos analisados

Parâmetros/médias dos pontos Ponto 1 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6 Ponto 7

O.D (mg L -1) 14,69 5,434 8,58 8,58 8,0426 7,35 pH 6,75 7 7,875 7,875 7,5 6 Turbidez (N.T.U) +200 50 75 75 66,7 50 Temperatura 22º 24.5º 25.25 25.25 27º 24,4 Cloro (mg L-1Cl2) 0 0,2625 0,1375 0,1375 0,2 0 Amônia (% NH3) 2,883 1,4416 1,077 1,077 1,012 1,66 Ferro (mg L-1Fe) 2,75 0,875 0,4375 0,4375 0,084 0,12 Cloreto (mg L-1 Cl-) 44,375 47,925 30,175 30,175 28,4 35,5 Ortofosfato (mg L-1PO 4) 0,68 0,5 0,875 0,875 0 0,59 Dureza (mg L-1 CaCO3) 108,5 34 44,5 44,5 42 58,7 Coliformes totais (UFC/100mL) 1230 5910 51040 51040 2220 940 Coliformes fecais (UFC/100 mL) 330 3255 27679 27679 260 120

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De acordo com a resolução 357 do CONAMA para corpos de água doce, são estabelecidos os seguintes critérios para os parâmetros analisados nesse trabalho:

Tabela 03. Padrões e valores. Para águas doces/ relativos aos parâmetros do trabalho

Classes Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe

4

Especial

Parâmetros Valor máximo

O.D (mg L -1) ≥ 6 ≥ 5 ≥ 4 ≥ 2

pH 6 a 9 6 a 9 6 a 9 6 a 9 6 a 9

Turbidez (N.T.U)

Até 40 Até 100 Até 100 - Até 40

Temperatura - - - - - Cloro total (mg L-1Cl2) 0,01 0,01 - - - Amônia (% NH3) Idem 1 Idem 3 Idem 1 Ferro (mg L-1Fe) 0,3 0,3 0,5 - 0,3 Cloreto (mg L-1 Cl-) 250 250 250 250 - Ortofosfato (mg L-1PO4) 0,020 (ambiente lêntico) 0,025(ambiente intermediário) 0,1 (ambiente intermediário) Idem 1 0,05(ambiente lêntico) 0,075(ambiente intermediário) 0,15 (ambiente lótico) - - Dureza (mg L-1 CaCO3) - - - - - Coliformes totais (UFC/100mL) - - - - - Coliformes 200 1000 2500 a 4000 - 200

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(UFC/100 mL) Salmonela (UFC/100 mL) - - - - -

Adaptado por Barbosa, 2011. Fonte: CONAMA/ legislação nº 357.

Com relação aos valores estabelecidos pelo CONAMA, dos parâmetros considerados, chega-se a conclusão preliminar que os pontos analisados não possuem apenas uma classificação, desse modo, os cursos e mananciais da bacia do Córrego Nova Rincão estariam enquadrados em diversas classes.

O Córrego Nova Rincão, partindo das médias estabelecidas e da relação dos parâmetros pedidos pelo CONAMA, estaria classificado como Classe 3 no ponto 1, e no ponto 3 seria classificado como classe 4. Os pontos 4 e 5, a princípio seriam também classificados como classe 4 para navegação e harmonia paisagística levando em consideração os parâmetros físicos e químicos, porém o córrego não possui características para a navegação e em relação a harmonia paisagística, também fica impossibilitada essa classificação por conta da grande quantidade de coliformes presentes na água, o odor desagradável e a cor acinzentada. Levando também em consideração os aspectos da ocupação das margens nesses pontos, mesmo correndo a céu aberto, o Córrego Nova Rincão estaria fora de todas as classificações estabelecidas pelo CONAMA, por possuir graves problemas ambientais, como a poluição por esgotos, alto grau de matéria orgânica em decomposição e ocupação irregular das margens.

Com relação ao lago, este poderia ser classificado de acordo com os parâmetros da resolução 357 do CONAMA como água de Classe 2, propiciando a população a atividade de pesca e lazer, com um pequeno tratamento convencional para contato primário, como o mergulho.

A caixa de água, que está em região de mananciais, de acordo com o CONAMA pode ser classificada como Classe 2. A maior parte dos parâmetros nesse ponto estaria de acordo com a classe 1, porém , o alto índice de ortofosfato, que pode ser resultado de fertilizantes agrícolas, impede essa classificação.

Portanto, os dados preliminares dessa pesquisa, afirmam que os cursos de água da microbacia do Córrego Nova Rincão, não podem ser destinados ao abastecimento

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para consumo humano sem um tratamento, o que ainda é inexistente no município. Por este não possuir nenhuma estão de tratamento de água e esgoto. O contato primário com esses recursos também deve ser reavaliado.

Sendo essa uma conclusão preliminar dos resultados, ela ainda por ser alterada com as novas informações advindas dos dados do período de estiagem que serão levantados nos meses de agosto e setembro de 2011

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Referências

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