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Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
Escola de Contas e Gestão - ECG
Coordenadoria de Estudos e Análises Técnicas - CEA
Controle da Economicidade
Temas
Projetos / Efetividade
- Competitividade
- Planejamento
- Controle
Preço de mercado / Eficiência
Por quê?
- Por que a Administração deseja contratar empresas conhecidas?
- Por que as empresas projetam para a Administração Pública?
- Por que o controle da execução não é rígido?
Confiança no empresário
Falta de recursos humanos
Carência de informações
Corrupção
Eficiência / Eficácia / Efetividade
SISTEMA
CONTROLE
Entrada
Processo
Saída
Efeito
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Níveis de controle
Estratégico
Político
Tático
Operacional
- Aspectos globais- Impactos de médio e curto prazos - Impactos de longo prazo
- Conteúdo genérico e sintético
- Controles de desempenho global (macro)
- Preocupações especificas
- Conteúdo específico e analítico
- Controles de produtividade (localizados)
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
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CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
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Fase da
contratação Planejamento Licitação Execução
Entrega do
objeto Uso
Foco Projetos Competitividade e Isonomia Eficiência Eficácia Efetividade
Elementos de referência para o gerenciamento (exemplos) - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Registro de preços; - Normas do próprio Órgão sobre padronização. - Modalidade; - Propostas de licitantes; - Critério de aceitabilidade de preços; - Regime de execução; - Critério de reajuste. - Processos de pagamentos; - Relatórios de fiscalização; - Registro de ocorrências; - Registro fotográfico. - Memória técnica; - Mapas de consumo; - Contratações anteriores; - Opiniões de usuários.
- Planilhas de preços e quantidades; - Memória de cálculo; - Desenhos; - Especificações; - Memorial descritivo; - Cronograma. Objetivo
principal MONITORAR / CORRIGIR PROCEDIMENTOS
CHECAR RESULTADOS
AVALIAR RESULTADOS
Planejar , Licitar , Executar
INFORMAÇÕES
MACRO
MICRO
Informações para o controle de recursos públicos
Estatuto das Cidades
Geografia
Economia
Sociologia
LEI Nº 10.257 / 01- Infra-estrutura
- Arrecadação
Oferta adequada
de serviços:
INFORMAÇÕES
Habitar
Trabalhar
Recrear
Circular
- Política urbana
de transportes
- Rede Hospitalar
Expansão
urbana:
-Rede de ensino
básico
- Áreas de
lazerExpansão
demográfica:
- Segurança Pública
Informações para o controle de recursos públicos
Panorama do processo de orçamentação
Orçamentação
Planejamento
Licitação
(fase interna)
Estudos
preliminares
Definição
do objeto
(especificações /
projetos)
Orçamento
Instrumento
convocatório
Contratação
Tempo
Elementos fundamentais na determinação do valor estimado
Orçamentação
Planejamento
Licitação (fase interna)
Estudos
preliminares
Definição
do objeto
(especificações /
projetos)
Orçamento
Instrumento
convocatório
Contratação
- Levantamento de necessidades; - Fonte de recursos. - Objeto e especificações; - Quantidade; - Forma de entrega; - Forma de prestação do serviço.- Preço estimado. - Critério de
aceitabilidade de preço; - Critério de julgamento; - Critério de medição. - Contrato; - Aditamento; - Temo de ajuste; - Reequilíbrio financeiro; - Preço contratado.
Atos
Instrumentos para o controle da economicidade
Orçamentação
Planejamento Licitação (fase interna)
Estudos
preliminares Definição do objeto Orçamento convocatórioInstrumento
Contratação - Levantamento de necessidades; - Fonte de recursos. - Objeto e especificações; - Quantidade; - Forma de entrega; - Forma de prestação do serviço.
- Preço estimado. - Critério de
aceitabilidade de preço; - Critério de julgamento; - Critério de medição. - Contrato; - Aditamento; - Temo de ajuste; - Reequilíbrio financeiro; - Preço contratado. Atos
Instrumentos de referência externos
- Plano diretor; - Plano plurianual; - Contexto socioeconômico; - Sazonalidade; - Consultorias. - Critérios técnicos (índices de produtividade para equipamentos e mão-de-obra, de consumo de materiais e energia etc.); - Encargos tributários.- Preço de mercado. - Legislação em geral; LF 8.666/93; - LC 123/06 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) - Legislação em geral, especialmente a - LF 4.320/64; - Preço de mercado.
Instrumentos de referência internos
Instrumentos para o controle da economicidade
Orçamentação
Planejamento Licitação (fase interna)
Estudos
preliminares Definição do objeto Orçamento convocatórioInstrumento
Contratação - Levantamento de necessidades; - Fonte de recursos. - Objeto e especificações; - Quantidade; - Forma de entrega; - Forma de prestação do serviço.
- Preço estimado. - Critério de
aceitabilidade de preço; - Critério de julgamento; - Critério de medição. - Contrato; - Aditamento; - Temo de ajuste; - Reequilíbrio financeiro; - Preço contratado. Atos - Pesquisa em memória técnica. - Memória de cálculo; - Planilha de preços e quantidades; - Desenho; - Registro fotográfico; - Memorial descritivo; - Mapas de consumo; - Cronograma. - Registro de preços; - Contratações anteriores. - Normas do próprio órgão (p.ex. relacionadas à padronização). - Planilha de preços e quantidades; - Processo de pagamento; - Critério de reajuste.
Instrumentos de referência internos
Instrumentos para o controle da economicidade
Orçamentação
Planejamento Licitação (fase interna)
Estudos
preliminares Definição do objeto Orçamento convocatórioInstrumento
Contratação - Levantamento de necessidades; - Fonte de recursos. - Objeto e especificações; - Quantidade; - Forma de entrega; - Forma de prestação do serviço.
- Preço estimado. - Critério de
aceitabilidade de preço; - Critério de julgamento; - Critério de medição. - Contrato; - Aditamento; - Temo de ajuste; - Reequilíbrio financeiro; - Preço contratado. Atos - Pesquisa em memória técnica. - Memória de cálculo; - Planilha de preços e quantidades; - Desenho; - Registro fotográfico; - Memorial descritivo; - Mapas de consumo; - Cronograma. - Registro de preços; - Contratações anteriores. - Normas do próprio órgão (p.ex. relacionadas à padronização). - Planilha de preços e quantidades; - Processo de pagamento; - Critério de reajuste.
Exercício 1
Relacione os números aos itens correspondentes
1- Tipo de Licitação
( ) Menor preço
( ) Melhor técnica
( ) Técnica e preço
2- Critério de julgamento
3- Critério de aceitabilidade de preços
4- Regime de execução
( ) Valor global como
limite das propostas
( ) Empreitada por preço unitário
( ) Empreitada por
preço global
( ) Tarefa
( ) Empreitada integral
Exercício 1
Relacione os números aos itens correspondentes
1- Tipo de Licitação
(
1
) Menor preço
(
1
) Melhor técnica
(
1
) Técnica e preço
2- Critério de julgamento
3- Critério de aceitabilidade de preços
4- Regime de execução
(
3
) Valor global como
limite das propostas
(
4
) Empreitada por preço unitário
(
4
) Empreitada por
preço global
(
4
) Tarefa
(
4
) Empreitada integral
Exercício 2
Ordene os itens de forma cronológica
A- Preço estimado
C- Mapa de consumo
B- Critério de aceitabilidade
de preços
D- Definição do objeto
( ) C – D – B – A
( ) B – A – C – D
( ) A – B – D – C
( ) C – D – A – B
( ) B – C – A – D
Exercício 2
Ordene os itens de forma cronológica
A- Preço estimado
C- Mapa de consumo
B- Critério de aceitabilidade
de preços
D- Definição do objeto
( ) C – D – B – A
( ) B – A – C – D
( ) A – B – D – C
(
X
) C – D – A – B
( ) B – C – A – D
Planejamento
Minimização de custos e maximização de resultados
Caracterização do objeto
Quantidades e pesquisa de preços
Proporciona
Projetos
Orçamento
Planejamento
Projetos
Caracterização do objeto
Projeto Básico: O QUE fazer
Projeto Executivo: COMO fazer
- especificações; - memorial descritivo;
- desenhos; - cronogramas;
- uma boa estimativa de preço
D E T A L H A M E N T O
- elementos necessários à
execução completa do objeto
Equívocos freqüentes
Projetos mal elaborados
% de erro da estimativa % de desenvolvimento do projeto 0 - 40 + 40 + 10 - 10 50 100 + 25 - 25 X Limmer, Carl V., 1996Projetos
Projetos elaborados sem a participação da futura fiscalização
planos de referência teórico-práticos de diferentes agentes
Interpretações distintas
Caso real
Projeto deficiente
A Prefeitura contrata empresa para pavimentar uma avenida
O projeto não contém: especificações técnicas, método de execução e desenho detalhado
Base de pedra graduada = 15 cm
Revestimento = 3 cm
Base de pedra graduada = 15 cm
Revestimento = 3 cm
Desenho anexo ao projeto básico
Caso real
Não há instruções para a compactação do sub-leito;
base
revestimento
sub-base
sub-leito
As camadas do pavimento não são devidamente dimensionadas
em função da resistência do solo e do tráfego a ser suportado;
leito natural
O projeto foi elaborado para atender a legislação (ENFOQUE LEGAL), entretanto, sem propósito prático (ENFOQUE TÉCNICO)
dreno
Faltam localização e dimensionamento de bueiros, drenos e sarjetas;
Caixa de ralo
Caso real
Caso real
Patologias
Falha na drenagem: Carreamento de partículas Descontrole da compactação:
baixa resistência mecânica
Desuniformidade granulométrica: deslocamento de partículas
entre camadas
Agulhamento
Fracionamento do objeto
Fracionar o objeto
é opção ou obrigação?
Fracionamento do objeto
Programação pela totalidade (Caput, art. 8º , LF 8.666/93)
“A execução das obras e dos serviços deve programar-se,
sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e
final e considerados os prazos de sua
execução”
Fracionamento do objeto
Ampliação da competitividade (§ 1º , art. 23 , LF 8.666/93)
O fracionamento do objeto é
Obrigação
Porque as
empresas pequenas
têm menores despesas indiretas (ou
administrativas),
mas
não
possuem
capital
para
assumir
contratos
economicamente vultosos e tecnicamente complexos
Quando
o
objeto
referir-se
a
obras,
serviços
e
compras
com
fracionamentos técnica e economicamente viáveis:
Fracionamento do objeto: viabilidade econômica
Ampliação da competitividade (§ 1º , art. 23 , LF 8.666/93)
A manutenção da economia de escala é
Condição
LEMBRAR: A economia de escala ocorre a partir de
determinado patamar de quantidade e tem limite
Fracionamento do objeto: viabilidade técnica
Atenção para parcelas de uma mesma obra, serviço ou compra
de mesma natureza no mesmo local e no mesmo período
(inclusive em etapas seqüenciais)
drenagem
e
pavimentação
Especialidade específica § 5º, art. 23, LF 8.666/93)
Iluminação
Fracionamento do objeto
O valor a ser considerado na escolha das modalidades das licitações
distintas deve corresponder ao total
do objeto contratual fracionado
R$1
R$2
> R$150.000 – Tomada de Preços
Para obras e serviços de engenharia
> R$1.500.000 – Concorrência
O edital deve fixar quantidade
mínima para cada lote
(ECONOMIA DE ESCALA)
Fracionamento interno do objeto
Cotação de quantidade inferior à demandada (§7º, art. 23 , LF 8.666/93)
Empresa
A
Empresa B
Empresa C
É necessário que
haja autorização
expressa no edital.
Na compra de bens de natureza
divisível a partir de uma mesma
licitação
O edital deve fixar quantidade
mínima para cada lote, a fim de
preservar a economia de escala
Fracionamento do objeto
Preservação de modalidade (§7º, art. 23 , LF 8.666/93)
R$
R$
R$
Não pode haver prejuízo para o
conjunto ou complexo
Atenção nos cálculos de frete:
R$
+
R$
+ R$ deve ser menor
que o total de uma só compra
Leitura de texto: 10 min.
Quais devem ser os cuidados do Administrador
na fiscalização de contratos públicos para o
Alguns conceitos da Engenharia de Produção
• Sistema Sociotécnico
• Tarefa (trabalho prescrito)
• Atividade (trabalho real)
• Regulações
Tarefa, Atividade e Regulação
Trabalho Prescrito = Padrão
Trabalho Real
Alguns desafios para o controle de recursos públicos
Adequação às pessoas
Adequação aos processos
Adequação às pessoas
Adequação à tecnologia
Atualização
PESSOAS
TECNOLOGIA
ORGANIZAÇÃO
Capacitação adequada
Quantidade suficiente
Valorização
Contexto sociotécnico
TECNOLOGIA PESSOAS ORGANIZAÇÃO Instrumentos Equipamentos Softwares Competência Regras Procedimentos Horários Cultura ContratosAtividades do fiscal de obras públicas
Analisar projetos Realizar medições
Fazer relatórios, as-built e registros fotográficos Atestar Notas Fiscais
Registrar anotações em diários de obra Atualizar cronogramas
Quase sempre
Raramente
Intermediar Administração e Contratada
Contexto sociotécnico do fiscal de obras públicas
Falta de conhecimento técnico: decisões tomadas pelas empresas Reincidência de problemas anteriores
Ausência de memória técnica: faltam parâmetros para o fiscal
Nível estratégico
Falta de planejamento (físico e financeiro) Alta rotatividade de fiscais
Recursos insuficientes: poucos fiscais e equipamentos Obras sob responsabilidade de diferentes secretarias
Nível político
Contexto sociotécnico do fiscal de obras públicas
Planilhas e cronogramas nem sempre apresentam valores compatíveis
com os projetos
Com poucos recursos humanos muitas Administrações não
conseguem fiscalizar diariamente todas as obras em andamento
Para o fiscal, ocorre a cobrança das medições que darão suporte aos
pagamentos mensais para a contratada
Níveis tático e operacional
Como regulação, técnicos das empresas fiscalizadas confeccionam as
planilhas de medição
Planilhas e cronogramas não são valorizados como instrumentos
fundamentais de controle do empreendimento
Como regulação, a Administração pública faz do Termo Aditivo
Equívocos freqüentes
Projetos mal elaborados
Projetos não são valorizados como instrumento de planejamento e
controle do empreendimento
ENTÃO
Planilhas não apresentam quantidades compatíveis com projetos
Termo Aditivo é regra quando deveria ser exceção
ENTÃO
Qual o objetivo do critério de
aceitabilidade de preços
GLOBAL e UNITÁRIOS
em um edital de licitação?
Fixação de preço máximo UNITÁRIO para a contratação
Fixação de preço máximo UNITÁRIO para a contratação
Jogo de planilha
Preço unitário
(m
2
)
do plantio
Preço unitário
(m
2
)
do gabião
Termo Aditivo
Menos
plantio
Mais
gabião
Custos diretos : cotação
Alguns cuidados na atividade do orçamentista
- Relacionamento com fornecedores
- A metodologia de cotação
• exigências quanto à qualidade do material;
• número de fornecedores consultados;
• inclusão de seguro e frete (entrega única ou parcelada);
• forma de pagamento;
• economia de escala.
Custos diretos : apropriação
ESCORAMENTO DE VALA ATÉ 4m, C/ PRANCHÕES DE MADEIRA 3 × 9”, REUTILIZADOS 4 VEZES
05.098.002-0 m²
00274 Peroba rosa, peça de 3”×9” m 1,125
00368 Pinho de 3ª, peça de 3”×3” m 0,061
00453 Prego com ou sem cabeça de 12×12 a 18×30 kg 0,1 01114 Escavadeira hidráulica, com motor diesel
de 92CV, capacidade de 0,78m³ (CP) h 0,016 01115 Escavadeira hidráulica, com motor diesel
de 92CV, capacidade de 0,78m³ (CF) h 0,024
01990 Carpinteiro de forma h 0,08 51
Aluguel de equipamentos (hp, hi, hf) : ponderação
hora produtiva (hp) hora em funcionamento (hf) hora improdutiva (hi)EMOP: empilhadeira equipada com rodagem pneumática, capacidade para 2,5t e centro de carga a 60cm, motor a gasolina, inclusive operador.
19.004.090-2 19.004.090-3 19.004.090-4 R$31,72 R$15,89 R$13,99 Dara-base: Agosto / 2007 50% 20% 30% R$15,86 R$3,18 R$4,20 R$ 15,86 R$ 3,18 R$ 4 ,20
R$ 23 ,24 Custo direto por hora de utilização
Custos diretos : apropriação
Estrutura da EMOP para a elaboração de composições
Presidência
Dir. Plan. Proj.
Dep. Preços
Div.
Pesquisas
Div.
Composição
de Preços
Div. Apropriação
e Composição de
Custos
Leitura de texto: 10 min.
Preço de mercado - serviços
Custos Diretos, Despesas Indiretas e Lucro
Preço = CD +
DI + Lucro
Preço de mercado - serviços
Lucro: margem de remuneração que é a parcela destinada a remunerar o custo de
oportunidade do capital aplicado, capacidade administrativa, gerencial e tecnológica
Seguros: gastos com seguros referentes a itens considerados nos Custos Diretos ou Indiretos e aos custos de caução e seguros exigidos nos Editais de licitação;
Despesas Financeiras: compras de editais de licitação, preparação de
propostas de habilitação e técnicas, emolumentos, despesas cartoriais, despesas com visitas técnicas, assessorias técnicas e jurídicas especializadas etc. Também conhecida como Taxa de Comercialização;
Impostos (COFINS, PIS, CPMF, ISS): Tributos federais
Administração Central: despesas incorridas durante um determinado
período com salários de todo o pessoal administrativo e técnico
Preço de mercado - serviços
Custos Diretos, Despesas Indiretas e Lucro ( Bonificação )
Custos diretos
Dependem tipo de objeto,
do porte da empresa, de
custos financeiros etc.
Lucro = ?
Preço = CD +
DI + Lucro
CD
x BDI
Despesas indiretas = ?
DI + Lucro
=
CD
x BDI
DI + Lucro = BDI
CD
Dependem de
- quantidades de projeto; e
- de pesquisa de preços
taxa
Preço de mercado - serviços
Custos Diretos, Despesas Indiretas e Lucro ( Bonificação )
Preço = CD +
DI + Lucro
CD
x BDI
Preço = CD +
CD
x BDI
Preço = CD x (1 + BDI)
=
Para BDI = 20% ou 0,20
Preço = CD x 1,20
Custos diretos - serviços
Custos Unitários dos Serviços
Administração
Local
Canteiro
de
Obras
Mobilização
e
desmobilização
Material Mão-de-obra EquipamentoCustos diretos - serviços
Materiais
envolvidos
Contexto
do serviço
Qualidade e consumo de materiais
Projetos
Produtividade da mão-de-obra
Composições de custo métodos construtivos Preços de mercado de custos unitários Adoção de grua ou de elevador Tipo de bloco para se fazer uma alvenariaPreço de mercado - compras
- Equilíbrio entre oferta e procura
Equilíbrio de mercado
- Produtor ... consumidores
Custos agregados:
-
impostos;-
estoques;-
seguros-
transporte;- Preço praticado por outros órgãos e entidades públicas
- Quantidade comercializada
Economia de escala
Atacado ou varejo
Preço de mercado - compras
Equilíbrio entre oferta e procura
Equilíbrio de mercado
procura
Quantidade
da procura
Preço
Quantidades que os consumidores
estão dispostos a comprar
Preço de mercado - compras
Equilíbrio entre oferta e procura
Equilíbrio de mercado
oferta
Quantidade
da oferta
Preço
Quantidades que os produtores
estão dispostos a vender
Preço de mercado - compras
Equilíbrio entre oferta e procura
Equilíbrio de mercado
oferta
procura
Quantidade
Preço
Transporte: Exercício 4
1-Tratando-se de obras e serviços de engenharia, o BDI absorve os custos com o frete?
2 - O valor do transporte está incluído nas composições que não fazem menção a ele?
3 – Devo calcular o custo com transporte por meio de composição EMOP que utilize tonelada x Km como unidade de medida?
4 – Posso somar 10% ao valor referente à composição que não considera o transporte?
5 – Devo encontrar o valor de frete por meio de memória de cálculo baseada nos custos relativos à logística e condições das vias?
Em Sistemas de Custo que informam se o item inclui ou não o frete do produto
(como EMOP, p. ex.), o que devo considerar como valor do transporte para os
itens que não fazem menção ao frete?
Não
Em alguns casos
Às vezes
Economia de escala
Quantidade
Preço
- 25% para pedra
Quantidade comercializada
Economia de escala
SIASG - COMPRASNET
SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
Catálogo de Materiais (CATMAT) Catálogo de Serviços (CATSER)
Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) Divulgação Eletrônica de Compras (SIDEC)
Preços Praticados (SISPP) Registro de Preços (SISRP)
USAR ALÉM DOS SISTEMAS DE CUSTO USUAIS
Portal de Compras do Governo Federal – Comprasnet Módulo de Cotação Eletrônica (até R$8.000,00)
SIASG – COMPRASNET : SISPP
SIASG – COMPRASNET : SISRP
www.comprasnet.gov.br
Código do Material / Serviço Nome do Material / Serviço UASG Qtde Totaldo Item Val Unit Vigência 267502 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 250042 100.000 0,01 16/04/2008 285055 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 250042 4.000 0,26 16/04/2008 269460 ÁCIDO URSODESOXICÍLICO 250042 2.550 1,70 16/04/2008 267508 ALOPURINOL 250042 10.000 0,06 16/04/2008 268214 ATROPINA SULFATO 250042 60.000 0,17 16/04/2008 270597 BETAMETASONA 250042 2.250 2,89 16/04/2008 269954 BROMOPRIDA 250042 22.500 0,05 16/04/2008 269958 BROMOPRIDA 250042 52.500 0,50 16/04/2008 269572 BUPIVACAÍNA CLORIDRATO 250042 1.100 4,78 16/04/2008 269574 BUPIVACAÍNA CLORIDRATO 250042 2.000 2,95 16/04/2008 270095 BUPIVACAÍNA CLORIDRATO 250042 4.000 1,80 16/04/2008
UASG = Unidade Administrativa de Serviços Gerais 250042 = Hospital Geral de Bonsucesso
Compras Públicas Sustentáveis
Custos em relação ao ciclo de vida dos produtos
Transporte
Operação
Manutenção
Compras Públicas Sustentáveis
- Causam menos impacto sobre o meio-ambiente
Licitações que privilegiam produtos e serviços que:
- Consomem menos matéria-prima e energia
- Podem ser reutilizados ou reciclados após o descarte
Compras Públicas Sustentáveis
Restrições a produtos que destruam a camada de ozônio
Preferência por veículos com combustíveis mais limpos
Prioridade por equipamentos que racionalizem o consumo d`água
Restrições à compra de madeira clandestina da Amazônia
Preço de mercado – mão-de-obra
• Salário (horário e mensal)
• Encargos sociais e trabalhistas
CUSTOS DIRETOS
Preço de mercado – mão-de-obra :
Sistema EMOP
Cód Profissional 1921 Ajudante 1943 Ajudante de soldador 1912 Almoxarife 1947 Apontador 1998 Armador de concreto 1913 Auxiliar de almoxarifado 1952 Auxiliar de cálculo topográfico 1909 Auxiliar de desenhista1946 Auxiliar de desenho topográfico 1900 Auxiliar de escritório
1995 Auxiliar de topografia 1924 Auxiliar técnico 1993 Bombeiro hidráulico 1991 Calceteiro
1967 Carpinteiro de esquadrias de madeira 1990 Carpinteiro de forma 1905 Chefe de escritório 1911 Datilógrafo 1951 Desenhista A 1983 Eletricista 6912 Encarregado de montagem
1904 Encarregado para serviço iluminação pública 1915 Engenheiro ou arquiteto júnior
1945 Engenheiro ou arquiteto ou supervisor de obras 1985 Engenheiro ou arquiteto sênior
1910 Escriturário 1914 Estagiário 1984 Estucador 1986 Feitor 1933 Gesseiro Cód Profissional 6914 Impermeabilizador 1953 Jardineiro 1978 Ladrilheiro 1977 Marceneiro 1922 Marteleteiro
1973 Mecânico de caminhão e trator 1971 Mestre de obras A 1955 Mestre de obras B 1975 Montador A 1974 Montador B 1949 Nivelador 1949 Nivelador
1970 Operador de máquinas (trator, etc.) 1968 Pedreiro 1966 Pintor 1920 Pintor de letras 1948 Seccionista 1906 Secretaria 1965 Serralheiro
6913 Serralheiro da construção civil 1999 Servente 1944 Soldador 1960 Taqueiro 1942 Técnico de edificações 1959 Técnico de sondagem 1950 Topógrafo A 1957 Vidraceiro 1996 Vigia
Preço de mercado – mão-de-obra :
CBO + CAGED
CBO:
CAGED:
Classificação Brasileira de Ocupações
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (LF nº 4923/65)
https://www.caged.gov.br
http://perfildomunicipio.caged.gov.br/index.asp
Base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego que mantém registro permanente de admissões e desligamentos de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que são informados mensalmente pelas empresas ao Ministério do trabalho e Emprego.
Trata do reconhecimento da existência de determinada ocupação no
mercado de trabalho.
Informa:
• Descrição sumária da ocupação (atividades desenvolvidas pelo profissional);
• Condições gerais de exercício nos ramos de atividade econômica;
• Formação e experiência mínima exigida.
Preço de mercado – mão-de-obra :
CBO + CAGED
USAR ALÉM DOS SISTEMAS DE CUSTO USUAIS
Preço de mercado – mão-de-obra : CBO + CAGED
Exemplo de consulta:
R$ 740,15 / mês
Código CBO:
317205
Ocupação:
Operador de computador
Valor médio de salário de admissão
entre SET e NOV de 2004
fornecido pelo CAGED, sem encargos sociais:
(http://perfildomunicipio.caged.gov.br/index.asp)
Exercício 4
Escolha a alternativa INCORRETA a respeito da taxa de BDI
A) PREÇO DE VENDA = CUSTOS DIRETOS x (1 + BDI)
B) BENEFÍCIOS = LUCRO
C) PARA UM BDI = 20%, O PREÇO DE VENDA SERÁ P = CD x 1,20
D) FRETE É DESPESA INDIRETA E ESTÁ INCLUÍDO NO BDI
E) OS CUSTOS DIRETOS SÃO NATURALMENTE RELACIONÁVEIS
COM O PRODUTO FINAL DO SERVIÇO PRESTADO
Exercício 4
Escolha a alternativa INCORRETA a respeito da taxa de BDI
A) PREÇO DE VENDA = CUSTOS DIRETOS x (1 + BDI)
B) BENEFÍCIOS = LUCRO
C) PARA UM BDI = 20%, O PREÇO DE VENDA SERÁ P = CD x 1,20
D) FRETE É DESPESA INDIRETA E ESTÁ INCLUÍDO NO BDI
E) OS CUSTOS DIRETOS SÃO NATURALMENTE RELACIONÁVEIS
COM O PRODUTO FINAL DO SERVIÇO PRESTADO
Preço de mercado – mão-de-obra
Como converter o salário de um
trabalhador horista, remunerado por
hora trabalhada, para o salário
mensal
correspondente
de
um
Preço de mercado – mão-de-obra
Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro - Sinduscon-Rio (01/03/08 a 28/02/09)
O C U P A Ç Ã O POR HORA (R$) POR MÊS (R$)
Mestre de obra 9,10 2.002,00
Encarregado administrativo e de Obra 6,80 1.496,00
Encarregado de turma 5,63 1.238,60
PROFISSIONAIS GRUPO 1: Almoxarife, Apontador, Bombeiro,
Carpinteiro de esquadrias, Eletricista, Ladrilheiro, Montador de
torre de elevador, Operador de grua e Pastilheiro. 4,26 937,20
PROFISSIONAIS GRUPO 2: Armador, Carpinteiro de forma,
Gesseiro, Guincheiro, Pedreiro, Pintor e demais profissionais
qualificados não relacionados. 3,96 871,20
1/2 Oficial e Vigia 3,05 671,00
Servente e Continuo 2,83 622,60
Chefe de pessoal de sede administrativa - 1.342,00
Auxiliares administrativos - 774,40
Preço de mercado – mão-de-obra
A duração do trabalho normal não é superior a oito horas
diárias
e
quarenta
e
quatro
semanais,
facultada
a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho (CF, art. 7º, XIII)
O empregado normal que trabalha 8 horas de segunda a
sexta e 4 horas no sábado perfaz um total de 44 horas
Preço de mercado – mão-de-obra
Para o mensalista, o número de horas remuneradas no
mês corresponde a 44 (horas semanais de trabalho) ÷ 6
Preço de mercado – mão-de-obra : Encargos
Critério Horista (%) Mensalista (%)
TCU 117,65 85,00
PINI 126,68 76,27
Vilela 131,40 89,40
EMOP 113,97
Preço de mercado – mão-de-obra : Encargos
Horista Mensalista 173 175 177 179 181 183 185 187 189 191 Horas 220 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 3,96 Valor da hora 3,96 685,08 693,00 700,92 708,84 716,76 724,68 732,60 740,52 748,44 756,36 Custo s/ encargos 871,20 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% 117,65% Encargos (TCU) 85,00% 806,00 815,31 824,63 833,95 843,27 852,59 861,90 871,22 880,54 889,86 Encargos 740,52 1.491,08 1.508,31 1.525,55 1.542,79 1.560,03 1.577,27 1.594,50 1.611,74 1.628,98 1.646,22 Custo c/ encargos 1.611,72 1.480,00 1.500,00 1.520,00 1.540,00 1.560,00 1.580,00 1.600,00 1.620,00 1.640,00 1.660,00 173 175 177 179 181 183 185 187 189 191 Horista Mensalista Horas trabalhadas Custo (com encargos)Preço de mercado – mão-de-obra : Encargos
Primeira forma de cálculo (CORRETA)
Item
Unidade Quantidade Valor unit. (R$) Encargos (%) Total (R$)
Mestre de obra
h
7.300
9,10
117,65 144.584,90
Segunda forma de cálculo (CORRETA)
Item
Unidade Quantidade Valor unit. (R$) Encargos (%) Total (R$)
Preço de mercado – mão-de-obra : Encargos
Terceira forma de cálculo (INCORRETA)
Item
Unidade Quantidade Valor unit. (R$) Encargos (%) Total (R$)
Mestre de obra
mês
39
2.002,00
117,65 169.936,77
Limpeza urbana
- Medição por tonelada de resíduos efetivamente coletados;
- Existência de balança calibrada;
- Separação de resíduos recicláveis;
Os sites http://www.sucatas.com e www.cempre.org.br publicam valores para a cotação de preços da tonelada de materiais recicláveis referentes a diversas cidades brasileiras.
- Usina de reciclagem de resíduos de construção civil;
- Previsão de receitas acessórias em caso de concessão de serviços.
- Geração de energia (gás metano);
- Venda de créditos carbono (queima de metano);
- Formalização da responsabilização por um engenheiro
pela confecção do Projeto Básico apresentado no Edital;
Regimes de execução
a) empreitada por preço global:
contratação da execução por preço certo e totalART. 6º, INC. VIII, LF 8.666/93
b) empreitada por preço unitário:
por preço certo de unidades determinadasc) tarefa:
mão-de-obra para pequenos trabalhos (com ou sem material)Regimes de execução
Os quantitativos de materiais empregados são pouco sujeitos a alterações durante a execução da obra
• Na empreitada por preço global
O pagamento deve ser efetuado após a conclusão dos serviços ou etapas definidos em cronograma físico-financeiro
As quantidades a serem licitadas são estimadas com boa precisão, a fim de se evitar distorções na execução dos serviços
Fundações rasas, estrutura, concretagem de laje,
cobertura, revestimento, pintura etc.
Regimes de execução
• Na empreitada por preço unitário
As quantidades dos serviços e materiais relativos às parcelas de maior
relevância NÃO são definidas de forma precisa no ato convocatório (no objeto e no projeto básico / executivo)
Os quantitativos de materiais empregados são sujeitos a alterações durante a execução da obra
O pagamento deve ser efetuado por unidades (m, m2, m3, t )
de serviços executados que podem ser aferidos mais facilmente do que estimadas
Fundações profundas, terraplanagem, dragagem,
coleta de resíduos sólidos, serviços em reformas etc.
Regimes de execução
• Na tarefa
- Mão-de-obra para pequenos trabalhos contratada - Material adquirido de forma direta
Regimes de execução
• Na empreitada integral
O foco está na segurança estrutural e operacional da obra que deve ter as características adequadas às finalidades para as quais o objeto foi
contratado
O contratado assume inteira responsabilidade pela execução do objeto até a sua entrega ao órgão ou entidade da Administração em condições de ser utilizado
Instalações hospitalares, usinas de reciclagem,
estações de tratamento de esgoto etc.
Exercício 5
Qual o regime de execução mais adequado para esta contratação?
Serviço de terraplanagem
Exercício 5
Qual o regime de execução mais adequado para esta contratação?
Serviço de terraplanagem
101 / 60
35.000 45.000 55.000 62.000 73.000 85.000 95.000 100.000 102.000 110.000 115.000
Controle do preço inexeqüível
Valor inexeqüível de uma proposta (art. 48, §1
o)
A) Média aritmética das propostas superiores a 50% do orçado
Valor da
proposta
B) Valor orçado
70% do menor valor :
- Valor orçado = R$100.000,00
- Tipo de Licitação: menor preço - Critério de julgamento: menor preço global
- Critério de aceitabilidade de preços: valor global R$100.000,00 como limite
Média aritmética = 78.333,33
102 / 60
35.000 45.000 55.000 62.000 73.000 85.000 95.000 100.000
Controle do preço inexeqüível
Exigência de garantia adicional (art. 48, §2
oc/c art. 56, §1
o)
A) Média aritmética das propostas superiores a 50% do orçado
Valor da
proposta
B) Valor orçado80% do menor valor :
Média aritmética = 78.333,33 80% da Média aritmética = 62.666,67 80.000Caução
Seguro-garantia
Fiança bancária
Garantia adicional = 62.666,67 - 55.000,00 = 7.666,67
Garantia Contratual prevista no Ato convocatório
Limitação (art. 56, §2
o)
Caução
Seguro-garantia
Fiança bancária
Garantia máxima contratual:
- Obras, serviços e fornecimentos = 5%
- Obras, serviços e fornecimentos de grande vulto* envolvendo
alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis = 10%
Em dinheiro (mediante retenção de valor de fatura, segundo o TCU)** ou em títulos da dívida pública O particular contrata com certa instituição seguradora para que essa responda por danos relativos à
inexecução do contrato
O particular contrata com instituição
bancária para que ela garanta o
cumprimento de
obrigações pactuadas
**(TC-600.176/98-3 - TCU, DOU 25.08.98, p. 35) *Vinte e cinco vezes o limite estabelecido para concorrência.
Critério de reajustamento
É comum o edital estipular que o valor do contrato poderá
ser revisto a cada 12 meses com base na variação do
índice IGP-M. No entanto, o índice adequado para a
correção do valor tarifário deve ser calculado em função
das
variações
de
preços
dos
fatores
de
produção
(despesas diretas e indiretas) envolvidos na operação dos
serviços prestados.
“Nada inspira menos interesse do que um objeto
cuja posse é comum a grande número de pessoas;
damos muita importância ao que nos pertence mas
praticamente nada ligamos para as coisas que
possuímos em comum”.
Bibliografia
BAILY, Peter, FAMER, David, JESSOP, David, & JONES, David. Compras: Princípios e
Administração. São Paulo: Atlas, 2000, p. 223-224.
BARROS, Márcio dos Santos. 502 Comentários sobre Licitações e Contratos Administrativos. Rio de Janeiro: NDJ, 2005.
BEZERRA DA SILVA, Mozart. Manual de BDI. São Paulo: PINI, 2006, p. 5.
CLEMENTE, Ademir & WEKERLIN, Jorge Eduardo. O Lado Humano dos Projetos in Projetos
Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 2002, p. 28-39.
CONFEA. Resolução 361/1991.
GOMES, Márcia de Menezes de Assis. Projeto Básico. 2001. Monografia de Especialização em
Contas Públicas– Controles Interno e Externo – UERJ, Rio de janeiro, 2001.
GUIMARÃES, Eduardo, NOVO, Jean, FERREIRA, Márcio, ALMEIDA, Silvia, AZEVEDO, Walter, NUNES, Wanda. O Controle de Contratações Públicas sob a Perspectiva da Economicidade: Alguns Conceitos e Procedimentos. Revista Síntese. Rio de Janeiro:
TCE-RJ, jan/jun, 2007, v.2, p. 86-105.
Bibliografia
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LIMMER, Vicente Carl. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro, LTC, 1997.
NONAKA I., TAKEUCHI H. The knowledge-creating company. Oxford, UK: University Press; 1995. NOVO, Jean M. Faria. Apreciação ergonômica da auditoria de obras públicas. 2003. Tese de
Doutorado em Engenharia de Produção– COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 2003.
SILVA, Fernando A. Nogueira & Farias, Willams Brandão. Metodologia para Estabelecimento de
Preços de Referência para Obras e Serviços de Engenharia in SÁ, Adolfo L. S.,
PEREIRA, Gustavo P. C. (organizadores). Auditoria de Engenharia: Uma contribuição do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Recife: TCE-PE, 2005, p. 363-379.
VERGARA, Sylvia Constant e CORREA, Vera Lucia de Almeida. Organizadoras. Propostas para
uma Gestão Pública Municipal Efetiva. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004.
VIDAL, Mario C.R. Ergonomia na empresa: útil, prática e aplicada. Rio de Janeiro: evc, 2001.