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Academic year: 2021

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CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: Psicologia SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE DE JAGUARIÚNA - FAJ INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): NICOLE HOFMAN PEREIRA, MONIQUE CORRÊA MAZARINI AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LUCIANA GOMES ALMEIDA DE SOUZA ORIENTADOR(ES):

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz uma reflexão no que se refere a crianças e adolescentes que vivenciam a violência intrafamiliar e a atuação do psicólogo diante do enfrentamento desta situação de risco. Trata-se de atos violentos que acontecem dentro dos lares, onde a percentagem de homicídios é menor, porém, o prejuízo individual, familiar e social é catastrófico.

Segundo DAY at al. 2003, compreende-se por violência intrafamiliar: toda ato ou negligência que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao total desenvolvimento de um integrante do núcleo familiar. Pode ser cometida dentro e fora de casa, por qualquer membro da família que esteja em vinculação de poder com a pessoa agredida, podendo também introduzir as pessoas que estão executando a função de pai ou mãe, mesmo sem ligação de sangue.

(DAY at al. 2003) cita que, no contexto da violência intrafamiliar encontra-se quatro formas comuns de violência, sendo elas: a física, a psicológica, a negligência e a sexual. Dessa forma, entende-se por violência física quando alguém causa ou tenta causar prejuízo utilizando força física, ou de algum tipo de arma/instrumento que possa causar ferimentos internos, externos ou ambos. A violência psicológica compreende toda ação ou omissão que causa ou visa causar prejuízo à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. A negligência é a eliminação de responsabilidade de um ou mais integrantes da família em relação a outro, principalmente àqueles que precisam de ajuda por questões de idade ou alguma condição física, permanente ou temporária. A violência sexual é toda ação na qual um indivíduo, em situação de mando, impõe a outra pessoa à submissão de práticas sexuais, por meio de força física, influência psicológica ou uso de armas ou drogas lícitas/ilícitas.

A hipótese de que o ambiente familiar, pelas ligações afetivas, protegeria seus membros mais vulneráveis, tem se mostrado bastante falha. Desta forma, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente passam a ser os novos paradigmas para o sistema de Justiça, para a sociedade e para o Brasil como um todo. A nova legislação, signatária da Doutrina da Proteção Integral, reconhece direitos à criança e ao adolescente, respeitando seu estágio de desenvolvimento. (DAY at al. p 10, 2003).

“Freud e Dewey cristalizaram o paradigma básico da infância, que vinha sendo formado desde a invenção da prensa tipográfica: a criança como aluno ou aluna, cujo ego e individualidade devem ser preservados por

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cuidados especiais, cuja aptidão para o autocontrole, a satisfação adiada e o pensamento lógico devem ser ampliados, cujo conhecimento da vida deve estar sob controle dos adultos”. (DAY at al. p 11 e 12, 2003 APUD Postman 1999).

DAY at al. 2003, descreve que a violência contra crianças e adolescentes provoca, de um lado, transgressão do poder de proteção do adulto e por outro, reificação da infância, ou seja, recusa do direito que Crianças e Adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição privativa de desenvolvimento.

Pode-se entender que a violência contra crianças e adolescentes pode prejudicar todos os aspectos da vida da criança, como psicológicos, físicos, comportamentais, acadêmicos, sexuais, interpessoais, espirituais, comprometendo a autoestima e a identidade, e despertar a ocorrência de violência posterior. Há uma pré-disposição em desconsiderar os efeitos da violência doméstica contra a criança e o adolescente como menos sérios, considerando que o impacto parece ser temporário e se desfazer no decorrer do desenvolvimento infantil. Porém, o trauma infantil não deve ser menosprezado por seus efeitos à longo prazo não serem comprovados de imediato. Deve ser reconhecido como uma séria dificuldade da infância. Mesmo que crianças vitimizadas sejam removidas de suas casas, os impactos da experiência vivida reproduzirão em toda sua vida. (DAY at al, p 6, 2003).

Como consequências da violência, a manifestação psicológica emerge danos instantâneos como pesadelos repetitivos, ansiedade, fúria, culpa, vergonha, medo do agressor e de pessoa do mesmo sexo, quadros fóbico-ansiosos e depressivos agudos, queixas psicossomáticas, isolamento social e sentimentos de estigmatização. E também, é integrada pelos danos tardios, que são definidos como: aumento intenso na ocorrência de transtornos psiquiátricos, dissociação afetiva, pensamentos agressivos, ideação suicida e fobias mais agudas, níveis excessivos de ansiedade, medo, depressão, isolamento, raiva, hostilidade e culpa, cognição adulterada, tais como noção crônica de perigo e desordem, raciocínio lógico, imagens distorcidas do mundo e dificuldades de captar a realidade, diminuição no entendimento de papéis complexos e dificuldades para solucionar problemas interpessoais. (DAY at al, 2003)

Decorrente da violência física, a pele é o local mais prejudicado no corpo da criança ou adolescente. As lesões podem compreender desde vermelhidão, equimoses ou hematomas, até queimaduras de 1º a 3º grau. É habitual encontrar marcas da ferramenta utilizada para bater em crianças ou adolescentes que podem indicar forma de vara, de fios, de cinto ou até mesmo da mão do indivíduo que comete a agressão. Uma das demonstrações mais agravantes

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da violência física contra a criança é a síndrome do bebê sacudido que é caracteriza por ferimentos de gravidade variável, que sucedem quando uma criança geralmente é violentamente sacudida, podendo causar cegueira ou lesões oftalmológicas, retardo no desenvolvimento, convulsões, dano na espinha, danos cerebrais, atingindo a morte. (DAY at al, 2003).

Em relação as manifestações da negligência, pode acarretar falhas na alimentação correta, falta de auxilio nos cuidados médicos ou em defender a criança ou adolescente de situações de risco, adiamento das vacinas, perder documentos, ausentar-se e deixar as crianças ou adolescentes sozinhos ou se ausentarem frequentemente da escola, ou seja, repudiar todos os cuidados que o indivíduo precisa.

E por fim, em decorrência da violência sexual pode se considerar a curto prazo secularização exagerada, como atividade masturbatória compulsiva, distúrbios do sono, aprendizagem, alimentação e conduta afastada, banhos excessivos e constantes, indício psicóticos, quadros ansiosos, obsessivo-compulsivos, depressão, expressões reforçadas mediante de gestos, sentimentos de abandono e reprovação, confusão, humilhação, vergonha e medo. Quanto a consequências desse tipo de violência a longo prazo, pode se considerar: consumo e abuso excessivo de álcool e outras drogas, promiscuidade, problemas sexuais, coitofobia, problemas menstruais, imagem corporal pobre, sexualização ou abuso de seus filhos, comportamento auto e heterodestrutivo, baixa autoestima e culpa, demonstra sentimentos de vergonha e traição, distúrbios psiquiátricos e homossexualismo. (DAY at al, 2003).

Visualizando a forma e as consequências advindas desses atos hostis para com as crianças e adolescentes, se estabelece que os impactos da violência doméstica contra esses indivíduos chegam a durar a vida inteira e reduzem significativamente a probabilidade de um avanço em seu desenvolvimento integral e saudável. (DAY at al, 2003).

Assim, segundo Day at al (p. 4, 2003)

O tema se torna interessante no momento em que pretendemos explorar o olhar diferenciado do profissional de psicologia diante dos acarretamentos da violência no âmbito familiar e enfatizar as necessidades desses indivíduos frente à situação de risco, e no processo de acolhimento dentro das instituições envolvidas.

Sabemos que, diante das demandas decorrentes do dia a dia, o psicólogo deve ter acima de tudo, empatia diante de outras pessoas, e não deverá envolver aspectos emocionais,

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para não correr o risco de transferência, além, do que, deve estar capacitado para lidar com tais demandas.

Contudo, pretende-se com o trabalho de pesquisa refletir sobre as consequências enfrentadas por crianças e adolescentes advindas dessas situações de risco, violência e vulnerabilidade dentro do núcleo intrafamiliar, visando os métodos de acolhimento dos profissionais envolvidos nas instituições principalmente com ênfase no olhar diferenciado do profissional de psicologia e os desafios encontrados diante da sua atuação.

METODOLOGIA

Será utilizado como metodologia de pesquisa à revisão bibliográfica por meio de pesquisa em livros e artigos científicos, e bases de dados como: o SCIELO, CAPES, LILACS, entre outros sites. Para serem realizadas as consultas, devem ser utilizadas as palavras chaves “violência intrafamiliar”, “psicólogo social”, “acolhimento”, “consequências da violência”, “abuso”, “violência psicológica”, “violência física”, entre outras, onde possamos identificar como é a atuação do profissional de psicologia e os acarretamentos da violência vivenciada no contexto familiar.

Em um recorte temporal os artigos serão considerados os publicados nos últimos 10 anos. A partir dos resultados obtidos, será realizada a leitura dos títulos para verificar se estão de acordo com o tema da pesquisa. A partir dos trabalhos selecionados, deverá ser feita a leitura dos resumos para identificar a pertinência ao assunto estudado e posteriormente, realizar a leitura na integra do material selecionado. Para o embasamento teórico da pesquisa deve ser utilizado os pressupostos da psicologia social, que tem como objeto de estudo as relações sociais e a interação desses indivíduos, relacionando também com o Estatuto da Criança e do Adolescente. E diante dessas bases de dados, daremos início a um artigo, visando alguns fatores importantes sobre a violência intrafamiliar pouco retratada e a atuação profissional de psicologia frente ao processo de acolhimento.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Segundo Monteiro (2010) a violência é um fenômeno social e histórico de grande relevância na atualidade e apresenta profundas raízes nas estruturas sociais, econômicas e

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políticas, bem como nas consciências individuais, numa relação dinâmica entre os envolvidos. A violência tem uma dimensão multifacetada, o que influencia em vários aspectos do homem e da sociedade, sendo um deles a saúde.

A discussão da violência no Brasil se tornou uma questão de saúde pública diante da tomada de visibilidade na década de 1960, tratando da violência contra crianças e adolescentes, devido as denúncias realizadas pelos profissionais de saúde prezando pelo desenvolvimento biopsicossocial das mesmas. (Monteiro, 2010)

Monteiro cita que (2010), a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes é de difícil detecção, visto que ocorre em um ambiente privado, e é incentivada pela cultura patriarcal e machista em nosso país, onde há uma relação de hierarquia entre pais e filhos e que se estabelece que alguns tipos de violência são as formas de educar.

“Em relação aos tipos de violência, pode-se considerar a violência ou abuso físico a atitude que se caracteriza pela ação intencional, por meio da força cometida por um adulto que ocasione injúrias, dor ou tenha consequências leves ou extremas, como a morte. Já a violência ou o abuso sexual é entendido como ato sexual que ocorre nas relações homo ou heterossexuais com a intenção de utilizar a vítima para obter prazer sexual e práticas eróticas, pornográficas e sexuais, impostas por meio de aliciamento ou de violência física. Diante da violência psicológica, considera-se as agressões verbais e gestuais, com o objetivo de atemorizar, rejeitar, envergonhar a vítima, restringir sua liberdade ou isolá-la do convívio social. Como não deixa marca visíveis, a violência psicológica é a mais difícil de ser observada e identificada. Quanto a negligência inclui-se a ausência ou a negação de cuidados necessários a criança ou adolescente, que deveria receber atenção e cuidados, sendo estes aspectos essenciais ao seu desenvolvimento sadio. (Monteiro, 2010)”

Considerando o objetivo deste trabalho, vale ressaltar a importância de visualizar as crianças e adolescentes como indivíduos que também possuem diretos e deveres. Segundo Calza, Dell’Aglio, & Sarriera (2017), em 1927, foi estabelecido no Brasil o Código de Menores, revisado em 1979, mas que ainda não era reconhecedor dos direitos e deveres da criança e adolescente. Então, a partir da aprovação da Convenção pelos Direitos da Criança – CDC (ONU, 1989), que se obteve uma nova concepção social da infância, envolvendo 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), culminando em uma série de iniciativas na busca dos direitos das crianças e adolescentes. Assim, no Brasil propôs-se o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA amparado sob a Lei Nº 8.069 de 13 de Julho de 1990).

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Monteiro ressalta que, (2010) a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, foi fundamental para que se iniciassem movimentos sociais e de muitos profissionais, sobretudo da área da saúde, prezando pela cidadania da infância e juventude brasileira, trazendo avanços para a promoção da vida das crianças e adolescentes, enxergando-as como sujeitos de direitos em nível legal, o que se diferencia bastante do Código de Menores, que tinha maior fundamento para crianças em situação irregular.

Segundo Cabral e Maia (2012), o ECA trouxe uma nova perspectiva de visão dos direitos da criança e do adolescente, passando a considerar este grupo como sujeitos de direitos e que necessitam de condições para o seu desenvolvimento.

Ainda de acordo com Calza, Dell’Aglio, & Sarriera (2017), com base no ECA, os profissionais e cidadãos são convocados a auxiliarem na proteção da criança e adolescente, através de denúncias e, consequentemente, investigações e medidas de proteção à criança ou ao adolescente em risco. Sendo assim, com a implementação do ECA possibilitou-se que o número de notificações aumentasse, contribuindo com o avanço no combate a violência contra crianças e adolescentes brasileiros.

Porém, mesmo com o apoio do ECA, estudos apontam que a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, ainda é recorrente. De acordo com dados obtidos a partir de análises realizadas por Calza, Dell’Aglio, & Sarriera (2017), o cenário das pesquisas apontam que de forma geral, o tipo de violência contra criança e adolescente notificada que mais prevalece é a negligência, seguida pela violência física e psicológica, que também foram encontradas com bastante frequência nos estudos. Considera-se ainda que, a violência física parece ser mais frequente em meninos, enquanto que a violência sexual em meninas. Referente às idades, a maioria dos casos ocorrem entre 5 e 12 anos.

De acordo com Monteiro (2010), no Brasil, há uma defasagem no que tange a dados fidedignos sobre violência contra crianças e adolescentes, impactando na tentativa de estabelecer medidas para o enfrentamento dessa temática. Assim, se realiza comparações com dados de outros países, para que se tenha uma maior dimensão deste fato.

Um dos fatores que podem corroborar para a divergência de dados pode ser a dificuldade de notificações. Segundo Morais et al.(2016), a notificação é configurada como um primeiro passo para cessar atitudes e o comportamentos violentos, e proporciona grande visibilidade a esse problema. Assim, destaca-se, como uma das dificuldades dos profissionais de saúde envolvidos, a falta de mais notificações e maior investigação dos casos. Isso pode ocorrer devido à falta de capacitação dos profissionais, receio de ofender ou interferir em seu âmbito profissional e carreira, bem como, a falta de apoio dos órgãos competentes.

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Entretanto, um ponto crítico é que os profissionais envolvidos, também possuem dificuldades de realizar notificações de casos de violência contra a criança e o adolescente, o que pode ocorrer, devido a ainda haver pouca orientação e esclarecimento aos profissionais de saúde envolvidos, especialmente se os casos ocorrerem no setor privado, como consultórios particulares. Ou seja, ainda se faz necessária uma rede de proteção mais articulada, na qual as diversas instâncias profissionais envolvidas com a criança ou o adolescente possam estar cientes e preparadas para melhor garantir seus direitos (Calza, Dell’Aglio, & Sarriera, 2017).

Segundo Cabral e Maia (2012), após efetivação dos princípios e leis instaurados pelo ECA e pelo SUS, os serviços de saúde passaram a ter a obrigatoriedade de atar com políticas envolvendo o acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência. Porém, essas, práticas ainda vem se adaptando-se à obrigatoriedade de ações como o preenchimento da Ficha de notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, tendo por objetivo do atendimento acolhedor à vítima deve ser proteger a criança e adolescente, tentando propor ações que garantam seu bem-estar, sua segurança e a garantia de pertencer a uma família e um lar.

De acordo com Morais et al.(2016) denota-se que as ações realizadas por esses profissionais para a proteção de crianças e adolescentes são focadas na prevenção e no manejo de situações de violência. Tratando-se das ações preventivas, considera-se orientações, palestras, campanhas, divulgação dos direitos da criança e do adolescente, prezando pela conscientização dos pais, responsáveis, familiares e de toda a sociedade para o cuidado e proteção desses indivíduos a fim de garantir seu desenvolvimento. Quanto ao manejo das situações de violência, aponta-se a identificação dos casos pelos profissionais de saúde, considerando as características de seu trabalho, que viabilizam maior contato com crianças e adolescentes nas consultas e visitas domiciliares, proximidade e estabelecimento de vínculos com as famílias, o que favorecem essa identificação.

De acordo com Monteiro (2010) é importante destacar também a relevância de se realizar um trabalho multiprofissional nas unidades de saúde, nos casos de violência contra crianças e adolescentes, viso que este é um fenômeno que afeta o sujeito em várias dimensões, ou seja, aspectos físicos, envolvendo médico e/ou enfermeiro; psíquica, incluindo o psicólogo que trará grandes contribuições e/ou social, em que o assistente social deverá incluir as redes sociais desse indivíduo e atuar na promoção do mesmo como sujeito de direitos.

Segundo Calza, Dell’Aglio, & Sarriera (2017), quanto à intervenção em situações de violências, uma das metas para os próximos anos é um maior enfoque nos tratamentos dos

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casos, a fim de diminuir sequelas e evitar reincidências, garantindo a segurança para crianças e adolescentes. Além disso, enfatizam a importância da implementação de políticas de educação e prevenção, para minimizar a necessidade de intervenções e, em casos necessários, sejam realizadas o mais rápido possível.

Na visão de Morais et al. (2016), é importante capacitar os profissionais para que quebrem ideias preconcebidas sobre a violência e sua notificação, para que possam incorporar essa prática no seu dia a dia de trabalho e contribuir para a minimização deste problema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, C. M., MAIA, E.M. C. O SUS e a rede de garantia de direitos: Estado da Arte sobre as publicações científicas concernentes à implantação de serviços de acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência. Mudanças – Psicologia da Saúde, 20 (1-2), Jan-Dez 2012, 81-88p.

CALZA, T. Z., DELL’AGLIO D. D., SARRIERA J. C. Direitos da criança e do adolescente e maus-tratos. SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo Revista da SPAGESP, 17(1), 14-27 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil, 2107.

CFP - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Serviço de Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas Famílias: referências para a atuação do psicólogo. Conselho Federal de Psicologia, Brasília: CPF, 2009. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2009/10/CREPOP_Servico_Explo racao _Sexual.pdf>. Acesso em 8 de junho de 2018

DAY, Vivian Peres, at al. Violência doméstica e suas diferentes manifestações. 2003. HERCULANO, Lívia Roberta Fogaça; SQUIZATTO, Ediléia Paula dos Santos; ROMERA, Valderês Maria. Violência Intrafamiliar Contra a Mulher. ETIC- Encontro de Iniciação Ciêntifica – Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo. Presidente Prudente,2015

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MORAIS, R.L.G.L., SALES Z.N., RODRIGUES, V.P. et al. Ações de proteção a crianças e adolescentes em situação de violência. Journal of Research Fundamnetal Care Online. Federal University of Rio de Janeiro State, 2016.

MONTEIRO, F. O. Plantão social: espaço privilegiado para identificação/notificação de violência contra crianças e adolescentes. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 103, p. 476-502, jul./set. 2010

Referências

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