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Controladoria enquanto pilar fundamental do planejamento estratégico empresarial

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE POS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CONTROLADORIA E FINANÇAS

FELIPE ZIMMER DA ROSA

CONTROLADORIA ENQUANTO PILAR FUNDAMENTAL DO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL

Professor Orientador: ARGEMIRO LUIS BRUM

SANTA ROSA (RS) 2018

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CONTROLADORIA ENQUANTO PILAR FUNDAMENTAL DO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL

Felipe Zimmer da Rosa 1

Argemiro Luis Brum2

RESUMO

As empresas estão inseridas em um ambiente competitivo e precisam garantir seu seguimento e crescimento às exigências que lhes são atribuídas, necessitando de um planejamento estratégico empresarial que permita uma visão do futuro e de suas ações organizacionais. Neste contexto, o presente estudo propõe–se a mostrar a importância da Controladoria enquanto pilar fundamental do planejamento estratégico empresarial. Para desenvolver este trabalho, foram utilizadas pesquisas bibliográficas através de livros e sites, buscando ampliar o conhecimento sobre a Controladoria como ciência do planejamento empresarial, e foi realizada uma pesquisa de campo, de forma a cotejar com dados da realidade àquilo que a literatura descreve. Observou-se a crescente atuação da Controladoria como fundamento decisivo e eficaz para as organizações, gerando informações estratégicas para a elaboração de planos futuros, auxiliando no fortalecimento, posicionamento e crescimento no mercado. Ao mesmo tempo, a pesquisa de campo foi capaz de demonstrar o grande espaço que existe para o desenvolvimento da Controladoria e do próprio Planejamento Estratégico enquanto ciências administrativas, pois como as conclusões do estudo evidenciam, as empresas de âmbito territorial regional não estão dando a devida atenção a estes instrumentos de gestão.

PALAVRAS CHAVE: Controladoria. Planejamento. Controller. Estratégia.

1 INTRODUÇÃO

Pode-se observar que nas últimas décadas ocorreram modificações evolutivas expressivas na economia do país, ocasionando um aumento da concorrência, o que estabelece e requer um elevado grau competitivo para sobrevivência das empresas. Com isso as empresas sentem-se na obrigação de criar mecanismos eficientes dentro dos seus processos administrativos. A Controladoria, por sua vez tem a função de fornecer as informações precisas e oportunas para as

1 B a c ha r e l e m Ad mi n i s t r a ç ã o p ó s - gr a d u a nd o e m C o nt r o l a d o r i a e F i na n ç a s p e l a U ni j uí – R S . 2 P r o fe s s o r d o D A C E C , D o ut o r e m E c o n o mi a I nt e r n a c i o na l e o r i e nt a d o r d e s t e t r a b a l ho .

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organizações, enquanto o planejamento estratégico é o processo contínuo que contempla uma visão do futuro e ajuda o profissional a organizar suas ideias e redirecionar suas atividades facilitando a tomada de decisão.

No pensamento de Beuren, Borgoni e Fernandes (2008) e Cavalcanti (2001) o principal papel da Controladoria é o alcance da eficácia organizacional e a sua relação com o planejamento estratégico empresarial.

Conforme Figueiredo e Caggiano (2006) a Controladoria abrange a busca do vigor organizacional, exercendo um grande papel ao encaminhar as empresas a alcançarem seus objetivos e garantir a realização de suas obrigações.

Segundo Padoveze (2010, p. 27) “o planejamento estratégico é a etapa inicial do processo de gestão, onde a empresa formula e reformula suas estratégias empresariais dentro de uma visão específica do futuro”.

Assim o planejamento estratégico é a ferramenta empregada para determinar os objetivos e a maneira pela qual eles precisarão ser atingidos. Na Controladoria ele precisa ser desenvolvido para produzir um método de manutenção e alcance de excelência na geração de informações, na proteção dos procedimentos legais estabelecidas e no âmbito fiscal e tributário constantemente.

Dentre as investigações que surgiram, enfatizou-se a seguinte pergunta que norteia a pesquisa: Como a Controladoria pode contribuir no planejamento estratégico das organizações?

Portanto, destaca-se a importância desta pesquisa, justificando-se o estudo quanto à contribuição teórica sobre as funções da Controladoria e do controller no planejamento estratégico da empresa.

O artigo apresenta primeiramente a revisão bibliográfica do tema seguida da metodologia empregada no desenvolvimento do estudo, fechando o cenário com a análise dos resultados apurados no decorrer da atividade.

2 BASE CONCEITUAL

Existe uma importante literatura que aborda o tema do presente artigo. Nesta parte apresentar-se-á uma síntese das principais ideias nela contidas.

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2 .1 Planejamento Estratégico

O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita entender os acontecimentos, estimar os caminhos, constituir um excelente futuro, que forma e determina as ações a serem aproveitadas pela empresa. Assim sendo, o lado lógico da ação.

Conforme Padoveze (2008, p. 69) o “planejamento estratégico é um processo que prepara a empresa para o que está por vir”. Conforme o mesmo autor, a tática de ação da empresa fundamenta-se nos seus objetivos, nas suas metas alinhadas à missão da organização. Além disso, o planejamento estratégico deve aliar todos os objetivos funcionais e divisionais da empresa em um processo integrado e interativo.

Para Santos (2012, p.10), o planejamento estratégico procura obter os resultados, através de um método sucessivo de adiantar variações futuras, tirando vantagens das oportunidades que surgem, analisando os pontos fortes e fracos da organização, instituindo objetivos e metas em longo prazo.

Morante e Jorge (2008, p. 5), relatam que:

Todo planejamento deve ser amparado por princípios científicos, práticos e éticos. Planejar não é apenas trabalhar com modelos matemáticos e financeiros. É imperioso reconhecer que as pessoas têm fundamental importância no processo e que planejar não é uma atitude absolutamente previsível, resultante da aplicação de algumas fórmulas e modelos matemáticos, bastando modificar as variáveis das diversas equações que configuram o modelo.

Planejamento Estratégico deve surgir desde o início do processo da administração estratégica, já que para uma empresa cuidar de seu desenvolvimento, tanto externo quanto interno, ela deve ter antes tudo planejado.

O planejamento estratégico consiste de um processo de análise das oportunidades e ameaças (ambiente externo) e dos pontos fortes e fracos (ambiente interno) da organização, com vistas a definir diretrizes estratégicas para assegurar o cumprimento da missão da empresa. (SCHMIDT, 2002, p.262)

O planejamento estratégico representa tudo que é essencial para uma organização ou unidades de negócio para conservar sua habilidade competitiva e desenvolver suas vantagens em relação aos concorrentes atuais ou futuros, (OLIVEIRA; PEREZ JÚNIOR; SILVA, 2002).

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Segundo Barros e Oliveira (2004), o planejamento estratégico é uma ferramenta empresarial, que através da mesma é analisado o ambiente da organização e sua consciência sobre o futuro dos negócios. É feita sim, uma apreciação das expectativas da empresa, identificando-se convergências, ameaças, oportunidades, que possam transformar as tendências históricas. E nessas análises, objetivam-se localizar as áreas de negócio que são mais promissoras. Para Pereira (2002), planejamento estratégico é o método de pensar, criar, adaptar e controlar o destino da organização. Ou seja, é a visão entre as metas e estratégias para alcançar os objetivos estabelecidos pela empresa.

Conforme Chiavenato e Sapiro (2003), o planejamento estratégico é a técnica de elaboração de táticas organizacionais que procura a inclusão da organização e de sua missão no ambiente em que ela está operando. Também está associado com os objetivos estratégicos de médio e longo prazo, que comprometem a administração ou a viabilidade da empresa.

O Planejamento Estratégico é a etapa inicial do processo de gestão, em que a empresa formula ou reformula suas estratégias empresariais, dentro de uma visão específica do futuro. É a fase de definição de políticas, diretrizes, e objetivos estratégicos e tem como produto final o equilíbrio dinâmico das interações da empresa com suas variáveis ambientais, (PADOVEZE, 2012, p.28).

Já para Oliveira; Perez Júnior; Silva (2010) cabe à alta administração determinar os objetivos da organização, assim como as ações exigidas para alcançar esses objetivos. Ou seja, cabe a eles decidir o que fazer e quais as ferramentas indispensáveis para a realização das projeções de médio e longo prazo, e isso é planejamento estratégico.

O Planejamento Estratégico é uma ferramenta utilizada pelas empresas para melhorarem seus resultados e atingirem os objetivos estabelecidos para o futuro, através do cumprimento de metas e planos de ações, que fortalecem e direcionam os rumos da organização.

2.2 Controladoria

No estudo da Controladoria observam-se vários significados para o termo dentro da bibliografia, como por exemplo: planejamento, criação e guia de controles internos, avaliação da gestão e do desempenho dos planos operacionais, interpretação dos resultados, interpretação

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sobre o alcance dos objetivos da empresa (incluindo controle interno adequado), auditoria e otimização dos resultados.

Conforme Beuren, Borgoni e Fernandes (2002) a Controladoria surgiu no Brasil com a instalação das multinacionais norte-americanas, que mandavam profissionais para ensinar as teorias e práticas contábeis e a prática de um sistema de informações capaz de atender aos diferentes usuários, além de manter o controle operacional das empresas.

A área de Controladoria tem como uma das suas funções básicas, conforme Nascimento, Reginato (2010, p.22), “a promoção da otimização do resultado da empresa, através do constante apoio ao processo decisório e do monitoramento das consequências econômicas decorrentes das ações que são diuturnamente implementadas a partir desse processo”.

A área de Controladoria tem a função de promover a eficácia dessas decisões, monitorando a execução dos objetivos estabelecidos, investigando e diagnosticando as razões para a ocorrência de eventuais desvios entre os resultados alcançados e os esperados, indicando as correções de rumo, quando necessárias, e, principalmente, suavizando para os gestores as imponderabilidades das variáveis econômicas, através do provimento de informações sobre operações passadas e presentes e de sua adequada comunicação, de forma a sustentar a integridade do processo decisório. (NASCIMENTO, REGINATO, 2010, p.129).

De acordo com Savaris (2010) a Controladoria pode ser representada como uma assessoria interna da organização, que possui responsabilidade de coordenação e implantação de todas as ferramentas contábeis para atingir os objetivos da empresa.

Beuren, Borgoni e Fernandes (2002, p. 21) entende que a Controladoria é: “[...] o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma determinada entidade”.

Controlar um empreendimento não é tarefa fácil. As inúmeras variáveis que o cercam, habilidade de seus gestores e a própria necessidade de apresentar aos sócios e à alta administração elementos que os assegurem estar a organização atuando conforme suas expectativas tornam o controle algo essencial para a continuidade do negócio (NASCIMENTO, REGINATO, 2010, p.127

Conforme Padoveze (2007, p. 33): “Dessa forma, podemos explicitar a missão da Controladoria: dar suporte á gestão de negócios da empresa, de modo a assegurar que esta atinja seus objetivos, cumprindo assim sua missão”.

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A Controladoria é um procedimento sucessivo e periódico que mede os resultados e requer ações corretivas. Para Santos (2005) a Controladoria é distinta como a etapa do processo de gestão, onde qualifica o processo entre o planejamento e execução, por meio dos objetivos estabelecidos através dos resultados obtidos. Busca medir as irregularidades ocorridas, buscando identificar os motivos, “direciona ações corretivas, pelo desenvolvimento de bloqueio às causas dos desvios, além de observar a ocorrência de variáveis no cenário futuro, visando assegurar o alcance dos objetivos propostos”, (SANTOS, 2005, p.47).

Como um instrumento administrativo, o desempenho da Controladoria bem como as demais áreas da empresa, é realizar trabalhos que lhes permite satisfazer os seus clientes internos em suas demandas (NASCIMENTO, REGINATO, 2010). Dentro do contexto de suas atribuições, está a atividade de apoio a todos os gestores internos da organização (PADOVEZE, 2011).

Entre os requisitos necessários para o desempenho da função Controladoria, destaca-se:

Bom conhecimento do ramo de atividade da empresa, assim como das ameaças e oportunidades que podem afetar o setor; o conhecimento da história da empresa e identificação com seus objetivos, metas, políticas, seus problemas e suas possibilidades estratégicas; a habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos e conhecimento de informática suficiente; e habilidade de se expressar oralmente e por escrito e profundo conhecimento dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial. (FIGUEIREDO e CAGGIANO, 2006, p. 29)

Portanto a Controladoria é a área empresarial responsável por verificar se as tarefas estão ocorrendo de maneira correta de acordo com aquilo que foi planejado, e também se as execuções das tarefas aconteceram de forma correta, corrigir erros, tanto no processo de planejamento, como também no processo de execução.

2.2.1 Controller

A informação de Controladoria como uma ação está concentrada na figura do Controller, que é o profissional responsável pela área de Controladoria e conforme Figueiredo e Caggiano (2006, p. 29) “tem como tarefa manter o executivo principal da companhia informado sobre os rumos que ela deve tomar aonde ir e quais os caminhos que devem ser seguidos”.

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O papel do controller é o de monitoramento do plano de ação da empresa, fazendo avaliação coordenada da atuação de todos os gestores, sempre com foco no desempenho e resultados, global e setorial. É importante ressaltar que ele não é o responsável pelo alcance dos resultados planejados. Os gestores é que o são pela geração dos resultados de cada uma de suas áreas. À Controladoria cabe o monitoramento desses resultados em relação aos números planejados. A sua função é de apoio, mas não da responsabilidade final pela obtenção dos resultados setoriais. Podemos dizer, então, que ela não toma decisões operacionais, exceto as necessárias para condução de sua área de atividades. Segundo Gitman (2002, p. 11), “O controller cuida basicamente das atividades contábeis, incluindo administração tributária, informática, contabilidade de custos e contabilidade financeira”.

Com base em Padoveze (2010, p. 36) o papel do controller “ é o de monitoramento do plano de ação da empresa, fazendo a avaliação coordenada da atuação de todos os gestores, sempre com foco no desempenho e nos resultados, global e setorial”.

Schmidt (2002) acredita que o controller deve ter capacidade técnica para realizar as tarefas que lhe são designadas, bem como gerenciar o pessoal subordinado.

É ao controller, mais do que a qualquer outro profissional, que os gestores se dirigem para obter orientações quanto à direção e ao controle das atividades empresariais, visto ser ele o responsável pelo sistema de informações da empresa. No entanto, não é atribuição sua dirigir a organização, pois essa tarefa é dos gestores, mas é de sua competência mantê-los informados sobre os eventos passados, o desempenho atual e os possíveis rumos da empresa (SCHMIDT, 2002, p.23).

O controller é o profissional estimado por reunir o conhecimento nas ciências financeira, contábil e administrativa e tem como papel planejar, controlar e realizar alguns artifícios contábeis dentro da organização. As responsabilidades e grau de responsabilidade variam de acordo com o perfil de cada empresa. (PADOVEZE, 2011).

2.3 Relações entre o Planejamento Estratégico e a Controladoria

A Controladoria, como base do planejamento estratégico, procura auxiliar os principais responsáveis pela administração do negócio na tomada de decisões sobre qual o melhor conjunto de ferramentas estratégicas que irá conduzir a empresa ao cumprimento de suas obrigações. Assim, a Controladoria deve obter do ambiente externo os dados e informações, a fim de

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proporcionar decisões assertivas para a organização, tais como: projeção de cenários, estudos de pontos fracos e fortes da empresa, entre outros.

Um dos instrumentos da Controladoria, se não um dos mais relevantes, é o planejamento estratégico, que segundo Barbosa e Brondani (2005) é uma ferramenta de auxílio da administração das empresas e fornece, dentro de um plano previamente determinado, metas e estratégias que diminuem a probabilidade de tomada de decisões equivocadas, que poderiam ser um grande risco na atuação das empresas em um mercado cada vez mais competitivo.

Conforme Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.6), “o objeto principal da Controladoria é o estudo e a prática das funções de planejamento, controle, registro e a divulgação dos fenômenos da administração econômica e financeira das empresas em geral”. Por essa razão, compreende-se que a Controladoria tem papel fundamental no planejamento estratégico de uma organização, servindo também de ferramenta para o controle dos resultados econômico e financeiro.

Para Paula (2014) o planejamento estratégico e Controladoria têm como objetivo garantir que a atividade da empresa seja medida e avaliada, e com esse resultado acompanhar e comparar com o desempenho das outras empresas do ramo para mostrar aos gestores como seu resultado poderia ser melhorado, e na sequência, apontar as devidas correções nas atividades.

Segundo Catelli (2001, p.173) “durante o processo de planejamento, a Controladoria tem primordialmente um papel de otimização do resultado, coordenando os orçamentos dos diversos setores da empresa”.

Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.20-21) asseguram que “a Controladoria é vital para o planejamento em longo prazo de qualquer tipo de organização, com ou sem finalidades lucrativas”.

Padoveze (2010, p.83) afirma que:

Podemos definir Controladoria estratégica como da atividade de Controladoria que, através do sistema de informação contábil, abastece os responsáveis pelo planejamento estratégico da companhia com informações tanto financeiras quanto não financeiras, para apoiar o processo de análise, planejamento, implementação e controle da estratégia organizacional.

Scavonia (2011) a Controladoria é uma área importante, que deve participar do processo de elaboração de um planejamento estratégico, pois é uma área operacional da empresa e que

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participa nas demais áreas da mesma, ela deve funcionar como um apoio ao gestor do planejamento estratégico.

Mosimann e Fisch (1999, p. 121) descrevem que “ [...] a Controladoria deve participar ativamente do processo de planejamento da empresa e que esta participação se dá tanto no planejamento estratégico quanto operacional”.

As organizações necessitam adotar como norteador de objetivos o planejamento estratégico, considerando que as variáveis ambientais podem interferir em suas programações de forma favorável ou desfavorável. Neste contexto é que a Controladoria irá atuar, organizando o planejamento estratégico e proporcionando auxílio nas estimativas econômicas expressivas para as áreas do negócio e na análise das variáveis ambientais, quando necessário.

3 METODOLOGIA

A metodologia de um trabalho científico serve como instrumento norteador do estudo, é a partir desta que se desenha todo o suporte teórico que embasa as referências do autor. Não basta somente demostrar que se chegou a uma determinada conclusão sobre o tema, faz-se necessário também explicar os métodos que foram utilizados para chegar a esta finalidade.

Não basta mostrar a cientificidade e aplicabilidade do projeto (o que se consegue na formulação do problema, na apresentação do marco teórico de referência e na Justificação). Se o projeto é de pesquisa, importa explicitar detalhadamente a metodologia que funciona como suporte e diretriz da pesquisa, (SALOMON, 2001, p. 221)

O método utilizado no presente estudo foi a pesquisa bibliográfica e de campo. No que diz respeito à pesquisa bibliográfica, buscou-se identificar o conceito de Controladoria e de planejamento estratégico empresarial através de vários autores. Seguindo estes norteadores centrais, deu-se o desenrolar do tema proposto, pois este trabalho pretende descrever o efeito positivo que a Controladoria pode trazer as organizações.

A pesquisa bibliográfica tem como viés a análise de informações disponíveis em livros, internet, jornais; dados que são aplicados no estudo. Conforme Vergara (2007, p. 48) “pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas...”.

Quanto à pesquisa de campo, a metodologia adotada foi à coleta de dados junto a empresários, através de entrevistas individuais, estando em anexo ao presente trabalho o

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questionário que foi aplicado. Posteriormente foi realizada a análise e interpretação dos dados e estes foram detalhados através de gráficos. Para elaboração das perguntas foram usados como referência trabalhos de acadêmicos que já trataram do assunto, bem como alguns pontos levantados em livros, sugestões de perguntas que autores renomados trazem para definir o objeto deste estudo.

Trata-se ainda de uma pesquisa descritiva, pois este trabalho pretende descrever o efeito da Controladoria no planejamento estratégico empresarial. Segundo Gil (2008), as pesquisas descritivas possuem como objetivo a descrição das características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. Por exemplo, quais as características de um determinado grupo em relação a sexo, faixa etária, renda familiar, nível de escolaridade etc.

Por fim, ainda dentro da análise do método utilizado no trabalho, encontramos características de pesquisa qualitativa, pois de acordo com Vianna (2001, p.95):

Na pesquisa qualitativa você deverá analisar cada situação a partir de dados descritivos, buscando identificar relações, causas, efeitos, consequências, opiniões, significados, categorias e outros aspectos considerados necessários à compreensão da realidade estudada e que, geralmente, envolve múltiplos aspectos.

Seguindo estes norteadores centrais, deu-se o desenrolar do tema proposto.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste ponto do trabalho passamos à análise e descrição dos dados coletados por meio dos questionários aplicados. A análise dos resultados foi feita a partir da revisão dos dados coletados da pesquisa realizada com empresários da cidade de Santa Rosa/RS, compreendendo atividades do ramo industrial, comercial e de prestação de serviços.

A entrevista foi realizada com um total de trinta proprietários de empresas localizadas no município de Santa Rosa/RS, pessoas jurídicas subdivididas em três categorias, sendo o valor de faturamento anual o critério escolhido para esta classificação: dez organizações de pequeno porte (faturamento até R$ 1 milhão/ano), quatorze empresas de médio porte (faturamento entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões/ano) e seis pessoas jurídicas de grande porte (faturamento acima de R$ 2 milhões/ano). Os empresários que responderam o questionário foram distribuídos por sexo masculino e feminino, e com as seguintes faixas etárias: menos de trinta anos, entre trinta e

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sessenta anos e mais de sessenta anos. Os resultados obtidos em relação à idade e o gênero dos entrevistados encontram-se no Gráfico 01: três empresários encontram-se na faixa etária de menos de trinta anos, dois homens e três mulheres. Já entre trinta e sessenta anos encontram-se a maior parte dos entrevistados num total de vinte e uma pessoas, sendo dezessete homens e quatro mulheres. Com mais de sessenta anos o total de entrevistados foi de seis empresários, sendo cinco homens e uma mulher.

GRÁFICO 01 – Idade e Gênero dos Empresários

Fonte: ZIMMER (2018), a partir dos resultados da pesquisa de campo.

Como vimos anteriormente o planejamento é um instrumento administrativo, que permite entender os acontecimentos, traçando objetivos e determinando ações a serem aproveitadas pela empresa para construção do futuro da organização. As empresas precisam elaborar um planejamento estratégico que atenda as necessidades dos clientes, e auxilie a tomada de decisões. Responderam os empresários se as suas empresas possuem um planejamento estratégico definido, e caso possuam, quem é o responsável pela construção deste. Pode-se analisar o resultado no Gráfico 02. Observa-se que no universo pesquisado, dezessete empresas possuem planejamento estratégico definido e treze organizações não utilizam a metodologia da construção do planejamento. Ainda, dentro das dezessete pessoas jurídicas que trabalham com planejamento norteando seus objetivos, oito elaboram as ações no nível da Diretoria; seis fazem a definição reunindo todos os setores da empresa; e, três utilizam consultoria terceirizada para criação do planejamento estratégico.

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GRÁFICO 02 – Planejamento Estratégico e o Responsável pela Construção do Mesmo

Fonte: ZIMMER (2018), a partir dos resultados da pesquisa de campo.

Foi discutido também como é feito o processamento dos dados contábeis da empresa, e se os administradores do negócio recebem os relatórios gerados. O que demonstra o Gráfico 03 é que dezessete das trinta empresas pesquisadas fazem a contabilidade de forma terceirizada, com Escritórios Contábeis, ao passo que treze fazem a contabilidade internamente, em um setor específico dentro da organização, que analisa as informações. Das dezessete organizações que repassam sua parte contábil para confecção de terceiros apenas em sete delas os administrados tem acesso aos relatórios gerados pelo contador externo, ao passo que dez empresas não acessam e habitualmente não usam os dados que Escritório de Contabilidade gerencia.

GRÁFICO 03 – Processamento de Dados da Empresa e Recebimento dos Relatórios Contábeis.

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Outra pergunta efetuada foi se os relatórios contábeis são levados em consideração na construção do planejamento estratégico. Dezessete empresários responderam que levam em conta as informações e treze responderam que os dados não são levados em consideração. No contexto competitivo em que as organizações estão inseridas, com avanço tecnológico constante, a rápida adaptação é fundamental, surgindo como missão a otimização dos processos decisórios, entretanto para que isso ocorra faz-se necessário garantir informações adequadas aos gestores. Com a Controladoria surge a possibilidade de verificar se as tarefas estão ocorrendo de acordo com o que foi planejado e corrigir os erros quando estes acontecem.

Sobre a Controladoria, os empresários foram questionados em relação ao conhecimento do papel que desempenha um setor de Controladoria, e se a empresa possui o setor mencionado. Pode-se observar que a maior parte dos entrevistados conhecem o papel da Controladoria, porém poucos possuem o setor de Controladoria em sua empresa, conforme Gráfico 04. Quatro empresas possuem setor de Controladoria, vinte e seis não possuem. Dez empresários não conhecem o papel de um setor de Controladoria, vinte tem conhecimento das funções deste segmento de atividade.

GRÁFICO 04 – Empresa Possui Setor de Controladoria e se tem Conhecimento do Papel do Mesmo

Fonte: ZIMMER (2018), a partir dos resultados da pesquisa de campo.

Nas entrevistas realizadas chama atenção o grau de desconhecimento dos empresários em relação as suas demonstrações contábeis, principalmente nas empresas de pequeno porte, onde as dez organizações pesquisadas sequer acompanham suas escritas. À medida que aumenta o porte da organização, observa-se aumento da análise e utilização dos relatórios emitidos pela contabilidade, visto que as seis organizações de grande porte estudadas levam em conta as

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informações de seus balanços e demais demonstrativos para a gestão do negócio. Isto faz supor que quanto maior o grau de dados disponíveis para a administração, maiores são as chances de obtenção do sucesso buscado, e este nível de geração de informações e controles é o que a Controladoria e o Planejamento Estratégico irão entregar, em tese, para o corpo empresarial.

No fechamento da pesquisa optou-se por uma pergunta aberta, de livre resposta: “Qual a importância que o empresário (a) visualiza na utilização dos relatórios contábeis para a construção do planejamento estratégico da empresa?”. Alguns depoimentos coletados junto aos empresários, expostos a seguir, dão também embasamento para a determinação do estudo, qual seja mostrar o caráter fundamental da Controladoria para construção do Planejamento Estratégico Empresarial. Sr. S. A. M. (35 anos), proprietário de uma empresa de grande porte bem-sucedida nos diz o seguinte: “Há alguns anos não considerávamos os relatórios contábeis para nenhuma finalidade, até que enfrentamos sérias dificuldades financeiras. Graças a atuação de um consultor externo conseguimos nos reestabelecer e desde então procuramos usar adequadamente os relatórios gerados pela contabilidade, tanto para tomada de decisões quanto para construção do Planejamento Estratégico.”. Já Sr. D. K. (45 anos), proprietário de uma empresa de médio porte em boa posição no seu segmento relata: “Minha formação é a contabilidade, sendo assim sei do caráter fundamental das informações que os relatórios contábeis trazem ao negócio, por isso não abro mão de utilizar estes dados em minhas decisões”. Em contraponto, Sr. M. A. H. (57 anos), proprietário de uma pessoa jurídica de médio porte que está buscando processo de Recuperação Judicial trás a seguinte percepção: “Estamos em elevado grau de dificuldades para continuarmos com nosso negócio, muito disso se dá porque nunca levamos em conta as informações geradas pelos setores financeiros e contábeis. Planejamento Estratégico sempre foi construído a nível de Diretoria e sem levar em conta dados dos setores mencionados, talvez por isso objetivos traçados foram poucas vezes atingidos”.

Observa-se como visão geral da pesquisa que pouco se utiliza o planejamento estratégico, bem como a Controladoria (enquanto setor da organização que pode contribuir para a melhor condução do negócio ao atingimento de seus objetivos e mesmo manutenção da organização no mercado). Chega-se a um entendimento de que há muito a ser trabalhado dentro das empresas da região na implementação do conhecimento contábil e de Controladoria para o aperfeiçoamento da gestão organizacional, e neste contexto surgem grandes oportunidades ao desenvolvimento e crescimento dos diversos segmentos de negócio.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que uma empresa obtenha um diferencial de mercado, é recomendável a adoção de uma técnica estruturada para suportar e agilizar a tomada de decisões, e isto é chamado de planejamento estratégico, ele define os caminhos para alcançar os objetivos traçados pela organização.

A Controladoria analisará os dados e as informações fornecidas pelos diversos setores do negócio, e mesmo de fora dele, visando sempre mostrar aos administradores, por meio da figura do controller, os pontos fracos (presentes e futuros) que podem colocar em risco ou reduzirem a rentabilidade da empresa e os pontos fortes que poderão trazer o crescimento sempre desejado.

O planejamento, em conjunto com a Controladoria, são ciências que ao longo do tempo tem estado presentes maneiras de promover o sucesso de uma empresa. Alinhado a estes institutos, a figura do profissionalismo também tem se manifestado importante, e os gestores necessitam permanecer alerta em relação às mudanças econômicas e políticas que ocorrem no cenário mundial, bem como às oportunidades que aparecem no decorrer da jornada, visto que tudo isso afetará invariavelmente a organização. Assim a Controladoria juntamente com o planejamento buscará garantir que a empresa faça as devidas correções em suas atividades quando for necessário e que obtenha os melhores resultados.

A Controladoria é um pilar fundamental para a estratégia empresarial, já que as duas estão vinculadas ao pensar no desenho do futuro da empresa, e necessitam estrategicamente uma da outra para planejar, organizar e controlar os resultados subsequentes deste planejamento. Ambas garantem a sobrevivência da empresa e o avanço da competitividade.

Sugere-se, por fim, que se busquem novos estudos dentro da temática Controladoria

versus Planejamento Estratégico, para aprofundar o conhecimento aplicado, principalmente

olhando para a realidade das empresas de Santa Rosa/RS e da região Noroeste gaúcha, muito em função do baixo grau de estrutura contábil e gestão de dados relacionados observados na pesquisa realizada. Há um imenso horizonte a ser minuciosamente analisado e melhorado.

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6 REFERÊNCIAS

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ANEXO A – Pesquisa de Campo.

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE POS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CONTROLADORIA E FINANÇAS

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Este questionário tem a finalidade de coletar dados para a elaboração de um Artigo enquanto requisito para conclusão do curso de Pós-graduação em Controladoria e Finanças do acadêmico Felipe Zimmer da Rosa, orientado pelo Prof. Dr. Argemiro Luis Brum.

1.Qual a idade do empresário (a)? ( ) menos de 30 anos

( ) entre 30 e 60 anos ( ) mais de 60 anos

2.Qual é o gênero do empresário (a). ( ) Masculino

( ) Feminino

3.Qual a escolaridade do empresário (a)? ( ) Ensino Fundamental

( ) Ensino Médio ( ) Superior incompleto ( ) Superior completo

4.Qual é o conhecimento em contabilidade do empresário (a)? ( ) Nenhum

( ) Pouco ( ) Razoável ( ) Muito

5. Qual é a área de atuação da empresa? ( ) Indústria

( ) Comércio

( ) Prestação de Serviços ( ) Outros

(20)

6. Qual é o tempo de mercado da empresa? ( ) menos de 5 anos

( ) de 5 e 10 anos ( ) mais de 10 anos

7. Empresa possui planejamento estratégico definido? ( ) sim

( ) não

8. Caso possua planejamento estratégico definido, quem é responsável pela construção deste? ( ) é feito internamente, por decisão da Diretoria da empresa

( ) é feito internamente com participação de todos os setores da empresa ( ) é feito por empresa terceirizada na forma de consultoria

( ) empresa não possui planejamento estratégico definido 9. Empresa possui setor de Controladoria?

( ) Sim ( ) Não

10. Empresário (a) tem conhecimento do papel que desempenha um setor de Controladoria Empresarial?

( ) Sim ( ) Não

11. Como é feito o processamento de dados contábeis na empresa? ( ) escritório de contabilidade terceirizado

( ) na própria empresa

( ) parte na empresa e outra no escritório

12. O empresário (a) recebe os relatórios contábeis processados? ( ) Sim

( ) Não

13. Os relatórios contábeis são levados em consideração na construção do planejamento estratégico da empresa?

( ) Sim ( ) Não

14. Dentre as informações contábeis abaixo e com relação à importância na tomada de decisões da empresa, em uma escala de (1) nada importante; (2) pouco importante; (3) indiferente; (4) importante e a (5) muito importante, marque o grau de relevância:

a) Balanço Patrimonial: ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 )

b) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) c) Demonstração de Lucro ou Prejuízos Acumulados: ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) d) Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos: ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) e) Demonstração de Fluxo de Caixa: ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 )

(21)

15. Qual a importância que o empresário (a) visualiza na utilização dos relatórios contábeis para a construção do planejamento estratégico da empresa?

1) sem importância (2) pouco importante; (3) importante; (4) muito importante;

(5) extremamente importante

16. Em relação a resposta da questão anterior (15) “Qual a importância que o empresário (a) visualiza na utilização dos relatórios contábeis para a construção do planejamento estratégico da empresa”, de acordo com o que foi respondido, justifique o porquê do seu posicionamento?

Referências

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