Histórico
• 1881- HenKing: espermatogênese em insetos. Diferença de duas classes de espermatozóides pela presença de um corpúsculo – denominou corpúsculo X
Desenhos de Henking (1891) da espermatogênese em Pyrrhocoris.
Histórico
• 1902 – McClung: confirmou e ampliou :
observou em gafanhotos nºs diferentes de cromossomos. Associou o cromossomo acessório (X) com a determinação do sexo
Histórico
• Alguns pesquisadores não conseguiam
encontrar cromossomos acessórios seriam crs em degeneração???
Histórico
• 1905- E. B. Wilson: observou em pulgões que ambos os sexos possuíam o mesmo nº de
cromossomos. O homólogo do X era menor, chamou-se Y. Usa-se até hoje.
• tipo A Sistema XX (fêmea) / X0 (macho) • tipo B Sistema XX (fêmea) / XY (macho)
Mecanismos de determinação sexual
1. cromossômico: simples e múltiplo (composto)
2. Balanceamento cromossômico
3. Haplodiploidia: determinação depende do número de conjuntos cromossômicos
4. Gênico: genes no crs heteromórfico determinam a sexualidade
1.Cromossômico: simples e múltiplo
(composto)
Origem dos sistemas múltiplos
• Se originam de sistemas pre-existentes mais simples;
• Translocação recíproca (troca entre não-homólogos)
• Ex. Espécie XY quebra no X simultânea com quebra em autossomo
• Uma parte do X vai para um autossomo e
outra parte para outro autossomo. Ambos os autossomos se tornam sexuais.
Sistema múltiplo de determinação
cromossômica do sexo
• Traíra (Hoplias sp.)
As moscas das frutas sabem
fazer contas ...
2. Balanceamento cromossômico
es
Ytj u
?
3. Haplodiploidia
Não envolve cromossomos sexuais.
• É um complexo mecanismo de determinação de sexo descrito para Himenópteros (formigas, abelhas e vespas). • Nas abelhas, o sexo masculino é definido
pela condição haplóide (ou monoplóide) e o sexo feminino, pela condição diplóide do indivíduo.
• As fêmeas, organismos diplóides, dependem da alimentação para adquirir fertilidade.
Melipona scutellaris
Fêmea: 2n= 18 crs, Macho: n= 9crs n n n n 2n4. Determinação gênica do sexo
• Ex. nos humanos, o gene SRY -
Efeitos de deleção ou translocação do gene SRY Segundo Snustad & Simmons, 2003
• 3 X mais testosterona
• Órgaos externos femininos
• Internamente, órgãos masculinos que produzem testosterona
Funções do cromossomos sexuais
• Cromossomo Y : gene que determina o sexo masculino (SRY) !
• Cromossomo X : não tem função na determinação do sexo !
• Os genes responsáveis pelo desenvolvimento sexual primário e secundário estão espalhados no genoma humano
Onde estão os genes que determinam as
Determinação ambiental
Alligator
incubação dos ovos
• ↓ 30ºC: fêmeas • ↑33ºC: machos
Determinação ambiental
Tartarugas marinhas incubação dos ovos
• ↓ ºC: machos • ↑ºC: fêmeas
A determinação do sexo nas garoupas
• Nas garoupas tanto a parte masculina como a feminina estão presentes no indivíduo, mas o dominante (geralmente o mais corpulento) é funcionalmente macho e os dominados são fêmeas. Quando o dominante desaparece, a fêmea mais corpulenta do grupo exterioriza a sua função de macho. Existem outras espécies de peixes em que este sistema é inverso
Reversão sexual em tilápias
• temperatura aliada à utilização de
hormônios na fase larval leva a inversão sexual de tilápias para obtenção de
populações mono sexo macho, que possuem maior ganho de peso.
• Como existe uma variação muito grande de organismos vivos, a
determinação do sexo em muitos deles ainda não é bem
compreendida e a cada momento é descoberta uma nova e inusitada forma para a sua determinação.
No macho
Echdna – mamífero q põe Ovos
Corpúsculo de Barr
• Corpúsculo de Barr é o crs X inativado
• Por que? Se explica por que a quantidade de produto dos genes localizados no crs X deve ser a mesma em machos e fêmeas,
apesar da diferença na dosagem gênica (macho 1X; fêmea 2X)
Macho ou fêmea???
Compensação
de dose
Inativação do crs X- Compensação de
dose
• A inativação ocorre ao acaso, pois a mulher tem 2 crx X, um que veio do pai, e outro da mãe, e qualquer um deles pode
aleatoriamente ser inativado.
fenótipo tortoise shell ou calico em gatas gene para cor está no crs X
Algumas células
outras células Inativação
Aves:♀ZW ♂ZZ
• Não ocorre compensação de dose
• O macho tem o dobro de produto gênico do crs Z
• Síndrome de Turner
monossomia do cromossomo X
Síndrome de Klinifelter têm um cromossomo X adicional (47, XXY)
• Por que a mulher com síndrome de turner tem alterações, sendo que somente um X é
necessário, sendo o outro inativado?
• R: ambos os X funcionam durante as divisões iniciais do zigoto, e a inativação só ocorre na época da implantação do blastocisto na
FIRST CASE OF
61,XYY-TRISOMY IN BULL IN POLAND
Fig. 1. The bull GONT (61,XYY).
Metaphase plate of the bull GONT (61,XYY).
Fenotipicament e, Gont tinha os testículos significativame nte menor que de outros bois
Aneuploidias sexuais em animais
domésticos
cariótipo espécie consequências
55, XXY ovinos Hipoplasia testicular
63, X Equinos Hipoplasia ovariana
37, X Gatos domésticos Morte antes da puberdade
79,XXY Cães domésticos Hipoplasia testicular
37,X suínos intersexualidade
61,XXY bovinos intersexualidade
Quais são os 5 mecanismos de
determinação do sexo?
1. cromossômico: simples e múltiplo 2. Balanceamento cromossômico
3. Haplodiploidia 4. Gênico
5. Ambiental
O que é o corpúsculo de Barr?
Em quais deles o cromossomo Y é
determinante?
Atividade prática: VISUALIZAÇÃO DE CROMATINA SEXUAL EM CÉLULA DE MUCOSA ORAL E NEUTRÓFILOS DE SANGUE PERIFÉRICO
Material:
- lâminas e lamínulas; - Cubetas e provetas;
-Éter , álcool etílico, etanol 70%,
- corante orceína acética a 1% em vidro conta-gotas -Corante Giemsa
-Água destilada -Óleo de imersão
-Espátula, lanceta descartável, algodão -Luvas, pipeta pasteur
Técnica de preparação de Células da mucosa oral
1. Bocheche com água potável a fim de limpar a cavidade bucal;
2. Como auxílio de uma espátula, raspe vigorosamente a face interna (mucosa) da bochecha;
3. Despreze o material mucoso obtido e raspe a novamente, na mesma região; as células superficiais não se encontram em condições citológicas apropriadas para demonstração de cromatina sexual);
4. Espalhar o material colhido sobre uma lâmina limpa. Deixar secar ao ar por 1 minuto;
5. Em seguida, fixar o material com álcool 70% por 2 minutos;
6. Escorrer a lamina; Colocar no horizontal e pingar hematoxilina por 4 minutos; 7. Jogar um pouco de água para lavar o corante;
8. Jogar um pouco de água e colocar a lamínula 9. Visualizar
Identifique citologicamente corpúsculos de Barr, explicando a sua ocorrência apenas em células fêmeas.
Classifique o corpúsculo de Barr quanto ao tipo de cromatina.
Fotomicrografia de células epiteliais pavimentosas descamadas da mucosa oral de uma mulher. A heterocromatina sexual, ou corpúsculo de Barr (seta), nas células da mucosa oral , é
encontrada aderida à carioteca. Corresponde a um dos cromossomos X do par sexual na mulher em sua forma inativa, enquanto o outro cromossomo do par está compondo a eucromatina, e sua transcrição confere o fenótipo feminino. (Azul de metileno, humano)
Técnica do esfregaço periférico:
1. Com uma agulha ou lanceta descartável, perfurara o dedo anelar
previamente lavado com água e sabão e desinfetado com álcool 70%; 2. Recolher uma gota pequena de sangue na extremidade de uma lâmina
e, com o auxílio de uma lamínula ou lamínula, fazer o esfregaço de modo que se tenha uma camada fina de células.
3. Secar o material rapidamente ao ar e proceder a coloração, mergulhando a
lâmina em uma solução de Giemsa diluída (3ml de solução comercial e 97ml de água destilada) por 7 minutos;
4. Lavar a lâmina em água destilada e secar ao ar;
feminino
Fotomicrografia de distensão de sangue humano. Na mulher a heterocromatina sexual, ou
corpúsculo de Barr (seta), pode ser identificada como um pequeno apêndice nuclear em forma
de raquete no núcleo segmentado dos neutrófilos (leucócito granulócito). Corresponde a um dos cromossomos X do par sexual na mulher em sua forma inativa, enquanto o outro cromossomo do par está compondo a eucromatina, e sua transcrição confere o fenótipo feminino. (Giemsa, humano)
Interpretação: Útil na determinação do sexo genético e no diagnóstico de anomalias cromossômicas ligadas ao sexo.
Cromatina Negativa: Ausência de baquetas em 200 neutrófilos e ausência de cromatina de Barr em células epiteliais corresponde ao 46XY (homens normais), 45X0 (S. de Turner) e 47XYY.
Cromatina Positiva: Presença de uma baqueta nos neutrófilos e de cromatina de Barr em células epiteliais corresponde ao 46XX (mulheres normais), 47XXY (S. de Klinefelter) e 48XXYY.
Presença de duas baquetas nos neutrófilos e de
cromatina de Barr em células epiteliais corresponde a mulheres 46XXX.