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Fitossociologia do estrato herbáceo-subarbustivo do Parque Estadual do Mirador, Maranhão, Brasil

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Fitossociologia do estrato herbáceo-subarbustivo do Parque Estadual do

Mirador, Maranhão, Brasil

Phytosociology of the herb-subshrub stratum of the Mirador State Park,

Maranhão, Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n5-192

Recebimento dos originais: 13/04/2020 Aceitação para publicação: 11/05/2020

Mauricio Santos da Silva

Biólogo pela Universidade Estadual do Maranhão e Mestrando em Botânica pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

Instituição: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Programa de Pós-Graduação em Botânica.

Endereço: Av. André Araújo, 2.936, Petrópolis, CEP 69.067-375, Manaus, Amazonas, Brasil. E-mail: mausantosdasilva@gmail.com

Thamires Oliveira Reis

Bióloga pela Universidade Estadual do Maranhão e Mestranda em Botânica pelo Museu Paraense Emílio Goeldi.

Instituição: Museu Paraense Emílio Goeldi, Programa de Pós-Graduação em Botânica. Endereço: Av. Magalhães Barata, 376 - São Braz, CEP: 66040-170, Belém, PA, Brasil.

E-mail: thamiresor@live.com

Laiza Oliveira Silva

Bióloga e mestranda em Recursos Aquáticos e Pesca pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.

Endereço: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Biologia, Av. Lourenço Vieira da Silva, n°1000, Jardim São Cristóvão, 65055-310, São Luís, Maranhão, Brasil.

E-mail: laiza.oliveira@live.com

Arthur Filipe Mendes Couto

Biólogo pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.

Endereço: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Biologia, Av. Lourenço Vieira da Silva, n°1000, Jardim São Cristóvão, 65055-310, São Luís, Maranhão, Brasil.

E-mail: arthurcouto.f@gmail.com

Abilene Espíndola Correia

Bióloga pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.

Endereço: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Biologia, Av. Lourenço Vieira da Silva, n°1000, Jardim São Cristóvão, 65055-310, São Luís, Maranhão, Brasil.

E-mail: espindola.abilene@gmail.com

Ana Maria Maciel Leite

Mestra em Agroecologia pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.

Endereço: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Biologia, Av. Lourenço Vieira da Silva, n°1000, Jardim São Cristóvão, 65055-310, São Luís, Maranhão, Brasil.

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E-mail: macieleite@hotmail.com

Raysa Valéria Carvalho Saraiva

Doutora em Agroecologia pela Universidade Estadual do Maranhão. Instituição: Universidade Federal do Maranhão.

Endereço: Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Humanas, Naturais, Saúde e Tecnologia, Estrada de Pacas, s/n, Enseada, 65200-000, Pinheiro, Maranhão, Brasil.

E-mail: raysaval@hotmail.com

Francisca Helena Muniz

Doutora em Ciências Biológicas-Botânica pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Campus Rio Claro.

Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.

Endereço: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Biologia, Av. Lourenço Vieira da Silva, n°1000, Jardim São Cristóvão, 65055-310, São Luís, Maranhão, Brasil.

E-mail: fhmuniz@yahoo.com

RESUMO

Realizamos estudo fitossociológico no Cerrado stricto sensu do Parque Estadual do Mirador na região centro-sul do estado do Maranhão, com objetivo de conhecer a estrutura da vegetação herbáceo-subarbustiva, descrevendo sua distribuição espacial. Para tanto, realizamos coleta de dados ecológicos através do método de interseção na linha. Foram amostradas 39 espécies de angiospermas e uma espécie de briófita. A família Poaceae apresentou as maiores taxas de cobertura, com destaque para as espécies Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze e Andropongon sp. e as taxas de solo descoberto foram maiores nas coletas realizadas durante a estiagem, as parcelas são mais similares no aspecto florístico do que estrutural.

Palavras-chaves: Cerrado; Ecologia; Stricto sensu.

ABSTRACT

We performed a phytosociological study in the Cerrado strictosensu of Mirador State Park in the south-central region of the State of Maranhão, in order to know the structure of the herb-subshrub vegetation, describing its spatial distribution. For this, we perform ecological data collection through the intersection method in the line. We sampled 39 species of angiosperms and one specie of bryophyta. The Poaceae family showed the highest coverage rates, especially Trachypogon

spicatus (L. f.) Kuntze and Andropongon sp. And the uncovered soil rates were higher in the

collections during drought, the plots are more similar in the floristic than in the structural aspect.

Keywords: Cerrado; Ecology; Stricto sensu.

1 INTRODUÇÃO

O Cerrado no Estado do Maranhão, nordeste do Brasil, corresponde a aproximadamente 40% do território maranhense, englobando várias formas de vegetação com diferentes tipos estruturais, relacionados principalmente a um gradiente de biomassa variando desde o campo sujo, campo cerrado, cerrado (stricto sensu), até cerradão, para os quais a interação de fatores climáticos, topográficos e edáficos, além da presença de fogo, são considerados determinantes em sua ocorrência (MUNIZ, 2006).

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Dentre as áreas de cerrado protegidas no Maranhão, o Parque Estadual do Mirador (PEM) é a mais extensa com 766.781,00 ha, e compreende os municípios de Mirador, Formosa da Serra Negra e Fernando Falcão (MARANHÃO, 2009). A área do PEM tem o cerrado sensu lato como vegetação predominante (CONCEIÇÃO; CASTRO 2009), está situada numa zona de transição Cerrado-Amazônia, sendo área relevante para conservação da biodiversidade do bioma (MMA, 2007).

Os padrões quantitativos da vegetação são conhecidos ou determinados por meio de levantamentos fitossociológicos, caracterizando a riqueza, diversidade e similaridade dentro das áreas em questão, com capacidade de comparar as variações estruturais da vegetação e identificar as possíveis diferenças que podem existir entre áreas estudadas (SILVA, 2016).

O estrato herbáceo-subarbustivo apresenta diferentes estratégias de sobrevivência, tais como ciclos de vida anuais a perenes (algumas espécies são capazes de completar seu ciclo de vida em poucos meses, devido as adversidades do ambiente), artifícios fenológicos (TANNUS et al., 2006; MUNHOZ; FELFILI, 2007), e são dotadas de diversas formas de crescimento (ROWE; SPECK, 2005, EUGÊNIO, 2016).

Meirelles et al. (1999) destacaram que há menor quantidade de trabalhos fitossociológicos para o estrato herbáceo-subarbustivo quando comparado com o estrato arbóreo-arbustivo e que os principais problemas para levantamentos do estrato herbáceo estão relacionados à identificação botânica e as dificuldades de técnicas de amostragens. Para o PEM, até o momento não existem publicações sobre o estrato herbáceo, o que dificulta estratégias de manejo e restauração de áreas de Cerrado.

O Cerrado maranhense está compreendido em uma das últimas áreas contínuas do bioma no Brasil. Entretanto, o Maranhão apresentou a maior redução nas áreas naturais de Cerrado entre 2002 e 2013 (MATAVELI et al., 2017), uma vez que se encontra ameaçado pelo avanço da fronteira agrícola (FERNANDES et al., 2016). Portanto, visando contribuir com informações sobre o cerrado maranhense e a distribuição espacial das espécies, o objetivo deste trabalho foi analisar a estrutura da comunidade de espécies herbáceo-subarbustiva em uma área de cerrado do PEM.

2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 ÁREA DE ESTUDO

Os levantamentos fitossociológicos foram realizados no Parque Estadual do Mirador (PEM) (06º10'-06º42 'S e 44º43' - 45º54 'W,425 asl, WGS84 datum), em área próximo ao “Posto do Mel”, no município de Mirador, Maranhão, Brasil (figura 01). O PEM foi criado em 1980 por Decreto Estadual nº. 641 de 20 de junho, está localizado na região centro-meridional, entre as cabeceiras dos

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rios Itapecuru e Alpercatas. O clima é do tipo Aw (tropical sub-úmido seco) com precipitação anual de 1.200-1.400 mm e temperaturas médias variando de 19,5 ° a 33 °C (ALCÂNTARA, 2004; ANDRADE; WELBER; LEITE, 2017). Os latossolos vermelho-amarelos associados a areias de quartzo e solos líticos, pedregosos e rochosos são as classes de solos predominantes na área de estudo (MARANHÃO, 2009). As áreas foram devidamente georreferênciadas. A licença para coleta do material botânico foi emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais nº 194229/2014.

Figura 01 - Localização do Parque Estadual do Mirador (PEM), Maranhão, Brasil.

Fonte: Silva, M.S. 2018

2.2 AMOSTRAGEM DA VEGETAÇÃO HERBÁCEO-SUBARBUSTIVA

Para amostragem da vegetação herbáceo-subarbustiva, foi construído um módulo de 5 km2 (5 x 1 km) para delimitação de dez parcelas divididas em duas trilhas (T1 e T2), cada parcela distanciada em 1 Km (Figura 2).O módulo foi demarcado conforme protocolo RAPELD

disponibilizado no site do PPBio (documento disponível em:

http://ppbio.inpa.gov.br/Port/instalacao/instalacaogrades/document_view), modelo adotado para a Rede ComCerrado.

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As parcelas tinham 250 m de comprimento, 25 segmentos de 10 m cada, a largura da faixa continha 2 m do lado direito da linha central resultando em 500 m2 (2m x 250m) de área total amostrada por parcela e o critério de inclusão adotado foram indivíduos herbáceos e subarbustivos. Em cada segmento de 10 m esticou-se a trena para delimitar as subunidades (SuA), que foram consideradas no primeiro segmento os comprimentos de 0-1 m, 4-5 m, 8-9 m como as SuAs, no próximo segmento 2-3 m e 6-7 m, nos demais segmentos ocorreu a amostragem intercalando o procedimento de seleção do 1º com o do 2º segmento (PPBio).

2.3 COLETA DO MATERIAL BOTÂNICO E IDENTIFICAÇÃO

A coleta de ramos férteis foi feita nos limites estabelecidos das parcelas e fora deles para amostragem florística. As coletas foram realizadas no período de estiagem, nos meses de agosto de 2016 e 2017 e no período chuvoso, nos meses de fevereiro de 2017 e novembro de 2017, totalizando 18 dias de amostragem em campo. As espécies coletadas foram identificadas utilizando bibliografia especializada, por meio de comparação com exemplares disponíveis no Herbário Rosa Mochel (SLUI) da Universidade Estadual do Maranhão Campus Paulo VI (UEMA) e por meio de consulta a taxonomistas. A confirmação dos nomes científicos foi realizada através de consultas no site Tropicos- Namesearch (Tropicos.org/). As exsicatas foram depositadas no acervo do herbário SLUI.

2.4 COLETA DE DADOS FITOSSOCIOLÓGICOS

A determinação fitossociológica foi realizada através do método de inventário de intersecção na linha proposto por Canfield (1941; 1950). Segundo Munhoz e Felfili (2006), o método consiste em traçar transectos sobre a vegetação e anotar a projeção de cada espécie sob os mesmos. Com auxílio de uma vareta de 1 m, demarcada com uma fita métrica, colocada sobre cada unidade amostral (UA), foi feita observação da projeção horizontal da linha, na qual foram considerados todos os indivíduos com hábito herbáceo e subarbustivo. A ocorrência e o comprimento ocupado de cada espécie, inclusive os locais com solo descoberto foram anotados por UA ao longo das linhas amostradas.

2.5 ANÁLISE DE DADOS FITOSSOCIOLÓGICOS

Os resultados obtidos de valores de cobertura absoluta, relativa e frequência absoluta e relativa foram calculados pelas fórmulas postuladas por Kent e Coker (1922), que sofreram adaptações por Munhoz e Felfili (2006).

-Frequência Absoluta: 𝐹𝐴𝑖 = (𝑛𝑖

𝑛) x 100 - Frequência Relativa: 𝐹𝑅𝑖 = ( 𝐹𝐴𝑖 ∑𝑛𝑖=1𝐹𝐴𝑖

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-Cobertura Absoluta: 𝐶𝐴𝑖 = ∑𝑛𝑖=1𝑃𝑖𝐴 - Cobertura Relativa: 𝐶𝑅𝑖 = ( 𝐶𝐴𝑖 ∑𝑛𝑖=1𝐶𝐴𝑖

) x 100 Onde: 𝑛𝑖 é número de UAs onde a espécie (i) ocorreu; n é número total de UAs; ∑𝑛 𝐹𝐴𝑖

𝑖=1 é

o somatório da frequência absoluta de todas as espécies; ∑𝑛 𝑃𝑖𝐴

𝑖=1 é o somatório da projeção da

espécie (i) em todas as UAs; ∑𝑛 𝐶𝐴𝑖

𝑖=1 é soma da cobertura de todas as espécies em todas as UAs.

De acordo com Eugênio e Franco (2016) o valor de importância das espécies é determinado pela soma da Cobertura relativa (CR) com frequência relativa (FR), porque as espécies, dependendo de seu hábito, apresentam cobertura relativa superior a frequência relativa, ou, a FR maior que CR.

2.6 ANÁLISE DE DIVERSIDADE E SIMILARIDADE

Para análise de similaridade foi utilizado o método de ordenação não métrico (NMDS) no Programa PAST versão 3.18 beta, que dispõe as parcelas em um espaço multidimensional baseado na cobertura e incidência de espécies, com a utilização das medidas de similaridade de Bray-Curtis para análise de cobertura e Jaccard para análise de incidência (MCCUNE; GRACE, 2002).

Para análise de diversidade foram calculados no Programa R 3.5.0 por meio do pacote vegan 2.5-2, os índices de Shannon-Wienner (H’) e Simpson (D) (AMARAL, 2015). O índice H’ é sensível às espécies raras e o índice D é pouco influenciado pelas espécies raras (LIBANO; FELFILI, 2006).

3 RESULTADOS

Um total de 1.467 indivíduos herbáceos-subarbustivos pertencentes a 39 espécies, 32 gêneros e 18 famílias botânicas foram amostrados. Foi inventariada também uma espécie de briófita. A amostragem mostrou-se representativa da comunidade, uma vez que a curva espécie-área apresentou tendência a estabilização. As famílias mais representativas foram Fabaceae, com 10 espécies (25.641%), seguida por Malvaceae com cinco espécies (12.82%), Cyperaceae, Euphorbiaceae e Cyperaceae, com três espécies (7.692%). Treze famílias foram representadas por apenas uma espécie (Tabela1).

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Tabela 01- Frequência Absoluta (%), Frequência Relativa (%), Cobertura Absoluta (m) e Cobertura Relativa (%) do estrato herbáceo-subarbustivo do Parque Estadual do Mirador (PEM), Maranhão, em três parcelas no mês de agosto/2016; 2 no mês de fevereiro/2017; 3 no mês de agosto/2017 e 2 no mês de novembro2017.

ago/16 fev/17 ago/17 Nov/2017

Familia/espécie FR CR FR CR FR CR FR CR

1. AMARANTHACEAE

Gomphrena agrestis Mart. 0.3278 0.0257 0.3209 0.1705 0.8798 0,5223 0,8264 0,1752

2. AMARYLLIDACEAE

Habranthus sylvaticus Herb. - - - 4,1322 1,0513

3. ARECACEAE

Astrocaryum campestre Mart. 10.4918 11.8046 0.6459 0.7673 6.7449 7,6391 16,5289 20,5011

Syagrus comosa (Mart.) Mart. 4.9180 6.0096 3.8699 3.7510 5.2786 5,6803 6,6115 7,1841

4. BROMELIACEAE

Ananas sp 0.9836 1.5453 - - - - 4,1322 4,3805

5. CACTACEAE

Pilosocereus gounellei (F.A.C. Weber) Byles

& G.D. Rowley

6. CARYOPHYLLACEAE Polycarpea corymbosa (L.) Lam.

0.3278 1.3114 0.4242 0.2146 0.3209 - 0.0426 - - 2.0527 - 0,4766 - 2,4793 - 0,8761 7. CONVOLVULACEAE

Bonamia agrostopolis (Vell.) Hallier f. - - 0.6459 0.3410 - - - -

8. CYPERACEAE

Bulbostylis capillaris (L.) Kunth. ex C. B.

Clarke

1.3114 0.6868 0.6459 0.3410 1,7595 0,4244 0,8264 0,1752

Bulbostylis junciformis (Kunth.) C. B. Clarke 3.2787 0.6868 14.1867 14.5950 1.4662 0,8031 1,6528 0,1752

Cyperus sp 0.3278 0.1717 1.6128 0.8099 - - - -

9. EUPHORBIACEAE

Croton mucronifolius Müll. Arg. 4.9180 1.2190 14.8316 11.4919 7.3313 2,9707 7,4380 2,8736

Euphorbia hyssopifolia L. - - - - 0.2932 0,0653 - -

Euphorbia sp - - - - 0.8798 0,3917 - -

10. FABACEAE

Chamaecrista repens (Vogel) H. S. Irwin &

Barneby

- - 0.2109 0.1705 - - - -

Chamaecrista ramosa (Vogel) H. S Trwin &

Barneby

3.9344 2.7472 1.6128 1.1935 4.1056 2,0893 - -

Chamaecrista rotundifolia (Pers.) Greene - - 0.6459 0.4262 - - - -

Chamaecrista sp2 - - 0.3209 0.1705 0.5865 0,5876 - -

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Mimosa pudica L. 0.9836 0.4120 0.3209 0.1705 - - - -

Mimosa sp 0.9836 1.0302 0.3209 0.1705 - - - -

Periandra coccinea (Schrader.) Benth. - - 0.9669 0.2813 - - - -

Stylosanthus gracilis Kunth. 3.2787 1.0044 0.3209 0.0852 0.5865 0,0979 - -

Zornia Latifolia Sm. 1.3114 0.3434 0.9669 0.5541 - - - -

10.ERIOCAULACEAE

Syngonanthus densiflorus (Körn.) Ruhland - - - - 0,2932 0,3264 0,8264 0,8761

11. IRIDACEAE

Trimezia lutea (Klatt) Foster - - 0.3209 0.1705 - - - -

12. KRAMERIACEAE

Krameria tomentosa A.St.-Hil. - - - 0,8264 1,7522

13. LITHRACEAE

Cuphea tenuissima Koehne - - 0.3209 0.2557 - - - -

14. MALVACEAE

Ayenia angustifolia A. St.-Hil. & Naudin 1.6393 0.8155 4.5139 1.3214 4.1056 1,2079 1,6528 1,7872

Helicteres sacarolha A. St.-Hil., A. Juss. &

Cambess. - - 1.2878 1.3640 - - - - Sida sp - - 0.3209 0.1705 1.1730 0,3591 - - Sida sp² - - - - 3.5190 1,7302 - - 15. MALPIGHIACEAE Aspicarpa sp - - - 0,8264 0,3504 16. POACEAE Andropogon sp 12.7868 10.1304 2.2547 2.7280 5.8651 4,8315 0,8264 3,3292

Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze 47.5849 60.7228 32.2526 41.6453 42.5220 58,6315 30,5785 40,0035

17. PORTULACACEAE

Portulaca elatior Mart. Ex Rohrb. - - 0.3209 0.0852 - - - -

18. RUBIACEAE

Borreria verticillata (L.) G.Mey. - - 0.6459 0.1705 - - - -

Hexasepalum teres (Walter) J.H. Kirkbr - - 0.3209 0.0426 - - - -

Mitracarpus hirtus (L.) DC. - - 0.3209 0.1705 - - - -

BRYOPHYTA 1. Bryaceae

Brachymenium exile (Dozy & Molk). Bosch

&Sande-Lacoste

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As espécies da família Poaceae são as que apresentaram maiores valores de cobertura. As espécies com maiores taxas de frequência e cobertura relativa foram T. spicatus, S. comosa, C.

mucronifolius e A. campestre. Além dessas, também tiveram valor de cobertura elevado as espécies B. junciformis e Andropogon sp. nas estações seca e chuvosa, respectivamente (Figura 02). O valor

mais elevado para o índice de importância foi observado para T. spicatus (536,1467) (Tabela 01).

Figura 02– As cinco espécies com maior frequência e Cobertura relativa das dez parcelas de amostragem para vegetação herbáceo-subarbustivo de uma área do Parque Estadual do Mirador (PEM), Maranhão, no cerrado sentido estrito. A: coleta de agosto (2016), parcela 3, 4, e 5 da trilha 1; B: coleta de fevereiro (2017), parcelas 1 e 2 da trilha 1; C: coleta de agosto (2017) parcelas 1, 2 e 3 da trilha 2; D: coleta de novembro (2017) parcelas 4 e 5 da trilha 2.

Fonte: Silva, M.S. 2018

A parcela 1 da trilha 1 apresentou maior diversidade (H’=3,178 e D=0,953) e riqueza (26), enquanto a parcela 10 apresentou baixa diversidade (H’=1,948 e D=0,782), embora não tenha apresentado o menor valor de riqueza (Tabela 2). As maiores extensões de solo descoberto foram evidenciadas durante a seca, nas parcelas que sofreram ação do fogo, tais como na parcela 3 (36,45 m) da trilha 1 e nas parcelas 4 (30,08 m) e 5 (38,55 m) da trilha 2. Por outro lado, no período chuvoso, a vegetação herbácea-subarbustiva rebrotou e foram observadas menores extensões de solo descoberto, tais como nas parcelas 1 (2,2 m), 2 (7,55 m) da trilha 1 e nas parcelas 1 (5,05 m) e 3 (7,7 m), da trilha 2.

A ordenação das parcelas com base na matriz de dados ausência e presença (Figura 03A) e na de cobertura (Figura 03B) das espécies apresentou diferenciação no padrão de separação das

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parcelas no espaço multidimensional, mostrando distinção na riqueza e composição de espécies entre as parcelas. Houve a formação de agrupamento com as parcelas 3, 4, 6, 7 e 8 (Figura 03A) e a ordenação por cobertura evidenciou que as parcelas 1 e 3 são menos similares em relação as demais. Na análise de presença e ausência de espécies as parcelas encontram-se mais próximas (Figura 03A), distanciando-se na ordenação pela cobertura das espécies (Figura 03B). Assim, as parcelas são mais similares em relação à presença ou ausência de espécies (composição florística) do que as taxas de cobertura dos indivíduos.

Figura 03- NMDS para ordenar as parcelas em relação à ausência e presença de espécies (A) e à cobertura (B) das espécies herbáceo-arbustivas amostradas no Parque Estadual do Mirador, Maranhão. Valores de stress final calculados para A e B foram, respectivamente, 0,1813 e 0,07228.

Fonte: Silva, M.S. 2018

4 DISCUSSÃO

Cheung et al. (2009) afirmaram que a vegetação herbácea atua como inibidora da vegetação lenhosa, funcionando como uma barreira altamente seletiva. De fato, o sucesso de regeneração da vegetação lenhosa está relacionado com a competição com a vegetação herbácea, assim como o sombreamento ocasionado por espécies lenhosas pode inibir o desenvolvimento de espécies do

A

(11)

pode estar associado a competição com a vegetação arbórea, uma vez que trabalhos realizados em fitofisionomias mais abertas, a riqueza da flora herbáceo-subarbustivo foi maior, como nos levantamentos fitossociológicos realizados por Munhoz e Felfili (2005, 2006, 2007, 2008), Amaral (2015), Silva et al. (2017), Bijos et al. (2017). Teixeira et al. (2016), em estudos no cerrado sensu

stricto, destacaram que a elevada abundância do hábito arbustivo contribuiu para a diminuição do

número de espécies herbácea-subarbustivas.

Paralelamente, Amaral (2015) afirmou que valores baixos de diversidade e riqueza para a vegetação herbáceo-arbustivo no cerrado stricto sensu podem estar relacionados à homogeneidade ambiental e o tipo de solo da área de coleta. Em estudos sobre a flora arbórea de áreas de cerrado sobre areia foi demonstrado que estas áreas apresentam valores mais baixos de riqueza e diversidade quando comparadas com outras áreas de cerrado que ocorrem sobre outros tipos de solo (LINDOSO, 2008; LINDOSO et al., 2009).

Nos trabalhos de Munhoz e Felfili (2006 e 2008), a cobertura relativa de espécies da família Poaceae foi maior que a frequência relativa, o que foi explicado pela forma de crescimento dos indivíduos do táxon, em touceiras ou indivíduos rizomatosos e estoloníferos, que possuem uma área maior de cobertura e espalhamento. No presente trabalho esse resultado foi evidenciado para

Trachypongon spicatus, mas não se repetiu com Andropogon sp. que apresentou a frequência

relativa superior a cobertura relativa em coletas no período seco e chuvoso. Para as famílias nas quais a frequência relativa foi maior que a cobertura relativa, a forma de crescimento predominante é do tipo erva ou subarbustos delgados (MUNHOZ; FELFILI, 2006).

As espécies da família Poaceae apresentaram a maior porcentagem de frequência e cobertura relativa em áreas de campo sujo e campo limpo úmido (MUNHOZ; FELFILI, 2006; 2008), em diferentes fitofisionomias de cerrado em Unidades de Conservação (AMARAL 2015), no cerrado

stricto sensu (RIOS, 2016; TEIXEIRA et al., 2016) e em veredas (SILVA et al., 2017; BIJOS et al.

2017).

Assim como observado no cerrado sensu stricto do PEM, T. spicatus e Andropogon sp. foram espécies com maiores valores de cobertura no cerrado stricto sensu e campo sujo e limpo úmido no Distrito Federal (MUNHOZ; FELFILI 2006; 2008, AMARAL 2015). Em contraste, no campo sujo em Tocantins as taxas de cobertura das duas espécies foram baixas (EUGÊNIO; MUNHOZ; FELFILI, 2011).

Eugênio, Munhoz e Felfili (2011) em estudos no campo limpo úmido destacaram que a espécie T. spicatus foi registrada frequentemente nas regiões mais secas da área de estudo. Além disso, a espécie apresentou elevadas taxas de cobertura em veredas no Tocantins (SILVA, 2016), entretanto apresentou baixos valores de cobertura nessa mesma fisionomia no Distrito Federal

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(EUGÊNIO, 2016). No presente trabalho a espécie apresentou os maiores valores em frequência absoluta e relativa, assim como em cobertura absoluta e relativa, nos períodos seco e chuvoso. Para o estado do Maranhão em estudos no município de Balsas realizado por Meirelles et. al. (1999) foram registrados dados fitossociológicos, com as espécies T. spicatus e Bulbostylis sp, onde os valores de cobertura e frequência relativa apresentaram valores semelhantes a do presente trabalho.

O estrato herbáceo-subarbustivo do PEM mostrou-se mais similar na composição florística do que em relação as taxas de cobertura entre as parcelas, o que também foi verificado por Bijos (2017) em estudos em diferentes áreas do cerrado central em fitofisionomia de Vereda. As diferenças na taxa de cobertura das espécies nas parcelas pode estar associada a distância entre elas, que é de 1 km, assim como a interferência de fatores ambientais, tais como características edáficas e o efeito do fogo. Áreas próximas a demarcação das parcelas e os pontos nas parcelas 1 e 2 sofreram ação do fogo, o que pode ter interferido na ordenação das parcelas quanto a cobertura e composição. O estudo dentro de áreas de Proteção Ambiental Permanente tornam-se principais fundamentos que norteiam as ações de manejo e conservação gerando informações sobre os mecanismos de ecossistemas e comunidades (AMARAL, 2015).

5 CONCLUSÃO

O estudo da estrutura da comunidade vegetal subsidia referências para projetos de restauração ambiental, sabendo que o Cerrado é um dos domínios mais desmatados, pesquisas como essa podem fornecer dados relevantes que não existiam para a vegetação do Maranhão. Assim, esse trabalho contribuiu para o conhecimento da flora e estrutura da vegetação dessa unidade de conservação e pode servir de subsidio no planejamento e gestão das áreas protegidas envolvidas nesta pesquisa.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Amparo a Pesquisa do Maranhão (FAPEMA) e a Rede ComCerrado pelo financiamento do projeto. À Universidade Estadual do Maranhão e o Herbário Rosa Mochel no auxílio do transporte e equipe técnica no desenvolvimento do projeto.

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Figura 01 - Localização do Parque Estadual do Mirador (PEM), Maranhão, Brasil .
Tabela 01- Frequência Absoluta (%), Frequência Relativa (%), Cobertura Absoluta (m) e Cobertura Relativa (%) do estrato herbáceo-subarbustivo do Parque Estadual do Mirador  (PEM), Maranhão, em três parcelas no mês de agosto/2016; 2 no mês de fevereiro/2017
Figura  02–  As  cinco  espécies  com  maior  frequência  e  Cobertura  relativa  das  dez  parcelas  de  amostragem  para  vegetação  herbáceo-subarbustivo  de  uma  área  do  Parque  Estadual  do  Mirador  (PEM),  Maranhão,  no  cerrado  sentido  estrito
Figura  03-  NMDS  para  ordenar  as  parcelas  em  relação  à  ausência  e  presença  de  espécies  (A)  e  à  cobertura  (B)  das  espécies herbáceo-arbustivas amostradas no Parque Estadual do Mirador, Maranhão

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