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Educação em saúde com gestantes e mães sobre alimentação saudável: um relato de experiência / Health eating educative action with pregnant women and mothers: na experience report

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761

Educação em saúde com gestantes e mães sobre alimentação saudável: um

relato de experiência

Health eating educative action with pregnant women and mothers: na

experience report

DOI:10.34117/bjdv5n11-119

Recebimento dos originais: 27/10/2019 Aceitação para publicação: 11/11/2019

Jaqueline Patrícia de Santana e Silva

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

Endereço: Rua Severino Clemente de Arruda, 340, Centro, Surubim – PE, Brasil E-mail: jack_patricia@hotmail.com

José Jairo de Santana e Silva

Mestre em Estatística pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Instituição: Universidade Federal de Pernambuco

Endereço: Rua Severino Clemente de Arruda, 340, Centro, Surubim - PE, Brasil. E-mail: silvajjairo@gmail.com

Luiz Felipe da Silva

Enfermeiro pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/Wyden) Instituição: Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco

Endereço: Rua Abílio Floro, 46, Centro, Toritama -PE, Brasil. E-mail: felipepyermont@gmail.com

Érica Diógenes Guerra

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

Endereço: Av. Drº Jerônimo Miranda de Melo, 62, Centro, Surubim-PE, Brasil E-mail: erica_guerra20@hotmail.com

Lorenna Virgínia Barbosa de Andrade

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

Endereço: Rua Sargento Artur Amaro de Araújo, 13, São Sebastião, Surubim-PE, Brasil. E-mail: lorennaloloh@hotmail.com

Jaliane Maria Assunção de Souza

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

Endereço: Rua Manoel Alves de Moura, 21, Cabaceira, Surubim- PE, Brasil. E-mail:jalyassuno@yahoo.com.br

Dorgivânia Silva de Aguiar

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 Endereço: Rua João Bernardino, 155, São Sebastião, Surubim-PE, Brasil.

E-mail: dorgi17@hotmail.com

Ana Gertrudes Freire Sousa Leão

Enfermeira Mestranda em Ciências da Saúde pela Atenas College University Instituição: Atenas College University

Endereço: Rua Imperador Pedro II, 17, Centro, Surubim-PE, Brasil. E-mail: analeao.02@hotmail.com

RESUMO

A educação é um dos instrumentos primordiais para a introdução do indivíduo como cidadão na sociedade. Objetivos: relatar como foi realizada a I Semana do Bebê da Unidade de Saúde da Família do Cruz Alta em Santa Cruz do Capibaribe- Pernambuco, ressaltando a importância do aleitamento materno e da correta introdução alimentar junto à comunidade. Metodologia: a intervenção consistiu em uma roda de conversa na qual foram expostos os pontos mais importantes dos temas escolhidos. A divulgação do evento foi realizada pelos ACS’s e nas consultas de pré-natal e puericultura. Participaram da ação 15 mulheres, sendo 04 gestantes e 11 mães de crianças de 0 a 2 anos de idade. Resultados e discussão: Observou-se que muitas pacientes não tinham conhecimento adequado sobre a amamentação exclusiva e alimentação saudável em crianças. A participação delas retirando dúvidas e expondo experiências foi muito intenso, assim houve bastante aprendizado para o público presente. Conclusão: A intervenção realizada culminou na promoção do bem-estar da população, uma vez que, muitos pacientes avaliaram positivamente e solicitaram mais momentos como este.

Palavras-chave: Educação em saúde. Aleitamento materno. Nutrição da criança. ABSTRACT

Education is one of the primary instruments for introducing the individual as a citizen into society. Objectives: To report how it was performed the 1st Baby Week of the Cruz Alta Family Health Unit in Santa Cruz of Capibaribe - Pernambuco, highlighting the importance of breastfeeding and the correct food introduction to the community. Methods: The intervention comprised a round of conversation in which the participants exposed the most important points of the chosen themes. The event was publicized by the ACS's, and at prenatal and childcare appointments. Fifteen women took part in the action, being four pregnant women and 11 mothers of children from zero to two years old. Results and discussion: We observed that many patients lacked adequate knowledge about exclusive breastfeeding and healthy eating habits in children. Their participation asking questions and exposing experiences was intense, so there was a lot of learning for the audience. Conclusion: The intervention led to the promotion of the well-being of the population, since many patients positively evaluated and requested more moments like that.

Keywords: Health education. Breastfeeding. Child nutrition. 1. INTRODUÇÃO

A educação é um dos instrumentos primordiais para a introdução do indivíduo como cidadão na sociedade (MONTRONE; FABBRO; BERNASCONI, 2009). A Educação em

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 Saúde (ES) é um método por meio do qual o conhecimento cientificamente elaborado nessa área é mediado pelos profissionais, alcançando o dia-a-dia das pessoas, de modo que a compreensão dos condicionantes no processo saúde-doença proporciona incentivo para o reconhecimento de novos hábitos e modos de se comportar (LEITE et al, 2015).

Introduzir práticas saudáveis e inovadoras que tragam melhorias à população é uma dificuldade compulsória a toda estrutura da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Mudanças eficientes em modificar as práticas educativas para a saúde da comunidade precisam ser executadas a partir de um consenso com os atores responsáveis pelas diversas dimensões da atenção básica (SIQUEIRA et al, 2009).

A Semana do Bebê é um dos artifícios utilizados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para garantir a atenção apropriada para as crianças de até 6 anos de idade. Tem como propósito tornar o direito a sobrevivência e ao desenvolvimento infantil uma prioridade nos compromissos dos municípios do Brasil. A cada ano do evento, são discutidos vários temas, como mortalidade infantil, aleitamento materno, desnutrição, entres outros temas relevantes. Tudo isso através de oficinas, atividades lúdicas e culturais (UNICEFF BRASIL, 2019).

Além disso, outra finalidade da Semana do Bebê é garantir que o município organize e instaure um Plano Municipal pela Primeira Infância, apropriando-se do compromisso de assegurar a melhoria nos serviços de saúde, educação e assistência social. Em muitas cidades, a Semana do Bebê já faz parte do calendário oficial e os Planos Municipais pela Primeira Infância já foram definidos. A 1ª Semana do Bebê aconteceu em Canela (RS) no ano 2000, por iniciativa do Dr. Salvador Célia. Em 2010, com o auxílio do UNICEF, a prática foi organizada e exposta na publicação “Como realizar a Semana do Bebê em seu município”. Com base nessa metodologia, a Semana do Bebê passou a ser difundida para outras regiões do país (PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR,2019).

Os primeiros anos de vida de uma criança são marcados pelo acelerado crescimento e desenvolvimento, obtendo na alimentação um apoio para que se tenha segurança que esses fenômenos aconteçam de maneira apropriada (BHUTTA et al, 2008; WORD HEALTH ORGANIZATION, 2013). A qualidade e a quantidade de alimentos utilizados pela criança são fatores delicados e têm repercussões por toda a vida associando-se ao perfil de saúde e nutrição, uma vez que a infância é uma das etapas da vida biologicamente mais susceptível às deficiências e aos distúrbios nutricionais (VICTORA et al, 2016; WALKER et al, 2007).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno exclusivo (AME) seja mantido até o sexto mês de vida. O AME é uma ação primordial para a saúde das crianças até 6 meses, pois oferece tudo o que elas necessitam para crescer e se desenvolver (LOPES et al, 2018).

Quando a criança completa os 6 meses é necessário introduzir a alimentação complementar, que fornece a criança energia, proteínas, vitaminas e minerais. A adequação nutricional da alimentação complementar é de bastante valor na prevenção de morbimortalidades como a desnutrição e o sobrepeso (OLIVEIRA; AVI, 2017).

As intervenções de alimentação e nutrição no âmbito da atenção básica, em especial na ESF, exprimem papel fundamental, ainda, por demandas crescentes de atenção à saúde resultantes da situação epidemiológica do Brasil na atualidade, determinada por vários fatores: uma programação não completada de combate à infecções; desnutrição e problemas de saúde reprodutiva; o obstáculo das doenças crônicas e seus fatores de risco, como tabagismo, sobrepeso, obesidade, estresse e alimentação inadequada; e o intenso crescimento das causas externas de morbimortalidade (JAIME et al, 2011). Tal perfil demanda uma observação intensa que aponta a necessidade de agentes transformadores na perspectiva da determinação social da saúde e alimentação (RECINE et al, 2012).

Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo relatar como foi realizada a I Semana do Bebê da Unidade de Saúde da Família (UBS) do Cruz Alta em Santa Cruz do Capibaribe- Pernambuco, ressaltando a importância do aleitamento materno e da correta introdução alimentar junto à comunidade.

2. METODOLOGIA

O estudo é um relato de experiência, resultado de uma ação realizada pelos profissionais de saúde da UBS do Cruz Alta, juntamente com a equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB). A UBS conta com uma médica do Programa Mais Médicos, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, uma dentista, uma auxiliar de saúde bucal, 08 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), e uma auxiliar de serviços gerais.

A ação começou a ser planejada em junho/2019, quando a enfermeira da UBS recebeu da Secretaria Municipal de Saúde o planejamento das ações para realização da Semana do Bebê no município. As ações deveriam acontecer entre os dias 15 e 19 de julho de 2019. Assim, na

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 reunião mensal da equipe, ocorrida no dia 27 de junho de 2019, que é destinada a entrega de produção e planejamento das ações do mês seguinte, foi escolhida a data da ação – 18 de julho de 2019, no turno da manhã; traçado o perfil dos participantes e quais atividades seriam desenvolvidas.

Para nortear a intervenção foi escolhida a roda de conversa, pois é um método em que existe uma interação entre os profissionais e os participantes. O público alvo - as gestantes e as mães de crianças de zero a dois anos. E os temas a serem abordados seriam: o AME e a alimentação saudável. Com o objetivo de mostrar a importância dos temas e incentivar a serem realizados da forma correta e preconizada pelos órgãos de saúde.

Inicialmente foi realizada a divulgação pelos ACS’s, convidando as mulheres para participar da atividade, além de convites durante as consultas de Pré-natal e na puericultura. Os assuntos a serem discutidos foram recapitulados pelos profissionais e selecionados os pontos mais importantes (BRASIL, 2010). Foi organizada uma apresentação em slides com o tema, expondo os benefícios para a mãe e o bebê, informações sobre a composição do leite materno, e outros tipos de leite, consequências do uso de outros alimentos antes dos seis meses de idade, mitos e verdades sobre amamentação. A respeito do tema alimentação saudável foi falado sobre a introdução alimentar a partir dos 6 meses, como iniciar, quais alimentos evitar, mitos e verdades. Foi organizado também um jogo interativo, com brindes para as participantes vencedoras; além de um lanche e brindes para as crianças presentes.

No percurso da apresentação foi constatado que a maioria das mães tinham conceitos equivocados a respeito da amamentação e alimentação saudável para as crianças, sendo uma oportunidade valiosa para corrigi-los. Ao final da roda de conversa obteve-se um feedback positivo das participantes, por isso nota-se a importância da ação desenvolvida.

3. RESULTADOS

A roda de conversa foi pensada pois é um método em que é possível uma interação maior com os pacientes. As mulheres presentes tiveram uma participação considerável, sempre realizando perguntas sobre os temas abordados, trocando experiências e demonstrando interesso sobre os temas. Os profissionais, por sua vez, estavam disponíveis para responder a todos os questionamentos.

Participaram da ação 15 mulheres, sendo 4 gestantes e as demais genitoras com crianças de idades diferenciadas de zero até os 2 anos de idade. Além disso os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), composta pelos profissionais citados anteriormente e a equipe do

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 NASF-AB, composta por fisioterapeuta, nutricionista, assistente social, psicólogo e educador físico.

No primeiro momento, foi realizada a explanação dos temas escolhidos pela equipe com o objetivo de esclarecer e orientar as mães quanto ao assunto, com a apresentação dos slides. Neste momento iniciou-se a interação com a as pacientes, elas questionavam sobre suas dúvidas e relatavam as suas experiências. Depois foi realizada uma atividade interativa, o grupo foi dividido em dois para uma “competição”. A atividade consistia em um jogo de adivinhações, eram sorteadas palavras relacionadas aos temas abordados e a representante do grupo deveria desenhar em um quadro para que a equipe descobrisse, com um tempo determinado. Nessa brincadeira foram distribuídos 04 brindes. Após o momento de descontração foi exibido um vídeo ensinando as principais técnicas de amamentação. Por fim o educador físico realizou um momento de alongamento, ensinando exercícios simples que podem ser realizados em casa pelas gestantes e mamães. Depois foi distribuído um lanche e brindes para as crianças presentes.

Foi visto que a maior parte das mulheres que estavam presentes e que já tinham filhos não seguiram a recomendação da OMS de amamentar exclusivamente até os seis meses. A maioria relatou que introduziram outros leites e cereais (cremogema, mucilon, papas, arrozina...). As causas são as mais variadas: relataram que o leite materno é “fraco” e “não sustenta”; o retorno da mãe ao trabalho; falta de conhecimento sobre a importância do leite materno, entre outros. Em relação a introdução alimentar as dificuldades relatadas foram: a não aceitação da criança, a troca do alimento pelo leite, a melhor aceitação por doces e guloseimas do que alimentos saudáveis, entre outros.

Percebeu-se que esses foram os maiores obstáculos para o desenvolvimento da ação, uma vez que o conceito de alimentação dos bebês na região se encontra muito enraizado aos ensinamentos passados de geração em geração, em particular das avós para as mães.

Um ponto negativo foi a dificuldade em captar as usuárias, visto que forma convidadas todas as gestantes acompanhadas pelo pré-natal da unidade e as mães que tem seus filhos acompanhados na puericultura, porém a participação ficou em torno de 30% das pacientes convidadas. Além disso a permanência até o fim, pois algumas mães estavam com seus filhos e por isso muitas desviavam a atenção em prol deles ou expressavam o desejo de se retirar do local antes de terminar a ação.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 A educação em saúde é compreendida como um meio de produção e troca de conhecimentos, de modo que as informações recebidas possuam uma influência transformadora na comunidade, conferindo aos indivíduos a competência de produzir uma visão crítica acerca dos problemas de saúde e trabalhar unido aos profissionais de saúde para curá-los (VILA e VILA, 2007). Há no meio acadêmico muitas evidências que a ES tem uma contribuição vasta para a qualidade de vida de indivíduos ou populações. Da mesma maneira é sabido que vários elementos da vida social colaboram para se viver com qualidade (LEITE, 2015).

Por isso a ação aconteceu em uma ocasião adequada para as mães daquela área. A abordagem direta e mútua foi de extrema importância para o bom resultado da intervenção e foram admiráveis a animação e participação de todas as mulheres presentes (NETO et al, 2017). Foi enfatizada a relevância da AME tanto para o bebê quanto para a mãe, cujos benefícios se distendem desde o desenvolvimento da face até o crescimento adequado do bebê, além da perda de peso e prevenção da osteoporose na mãe (LEITE, 2015).

Ainda foi discutido que a partir dos seis meses de vida, é necessário iniciar a alimentação complementar, pois a quantidade e a composição do leite materno já não são o bastante para nutrir a criança (LOPES,2018). A razão para esta nova introdução de alimentos é que aos 6 meses as crianças já alcançaram uma etapa do desenvolvimento geral e neurológico (mastigação, deglutição, digestão e excreção) que possibilita que elas recebam outros alimentos além do leite materno ou artificial (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2008).

Ainda que a quantidade de participantes tenha sido menor do que o esperado, a ação foi de muito aprendizado. Proporcionou um estreitamento de laços entre a equipe e a comunidade, a habilidade de comunicação e o trabalho em equipe, que foram aperfeiçoados com a experiência, de essencial importância para andamento da atenção básica (NETO et al, 2017).

As práticas educativas em saúde são fundamentais na estruturação de um sistema de saúde mais integral, por unir o foco assistencial, educativo e gerencial relativas a práticas de atenção à saúde (SALUM e MONTEIRO, 2015). A integralidade é um princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como foco o cuidado de pessoas, grupos e coletividade, compreendendo o usuário como indivíduo histórico, social e político, vinculado ao seu contexto familiar, ao meio ambiente e à sociedade na qual está inserido (REIS et al, 2014).

A existência de uma ligação profissional com a comunidade, agradável e aceita pelos usuários indica um grau de responsabilidade da unidade com a população. É esse vínculo de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24315-24323 nov. 2019 ISSN 2525-8761 consideração, compreensão e escuta que faz diferença entre as práticas das ações de saúde (MEDEIROS et al, 2010).

5. CONCLUSÃO

A intervenção realizada culminou na promoção do bem-estar da população, uma vez que, muitos pacientes avaliaram positivamente e solicitaram mais momentos como este. Além disso, através da intervenção foi possível mostrar a importância do aleitamento materno exclusivo e a correta introdução alimentar. Demonstrando para os profissionais o quanto existe fragilidade do tema junto à população, pois foi observado, na maioria, práticas inadequadas da alimentação do bebê quanto ao tempo preconizado como ideal. Assim nota-se a necessidade de mais ações de educação em saúde, com a finalidade de estreitar os laços com a comunidade e promover hábitos adequados de saúde junto à população.

REFERÊNCIAS

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and survival. The Lancet, v. 371, p. 417-440, 2008

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