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Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS) para o domínio Planejamento Integrado em Sinop-MT Index of Sustainable Urban Mobility (IMUS) for Integrated Planning in Sinop (MT)

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Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS) para o domínio Planejamento

Integrado em Sinop-MT

Index of Sustainable Urban Mobility (IMUS) for Integrated Planning in Sinop (MT)

Paulo Ferreira1, João Carlos Machado Sanches².

Resumo: Com base no Índice de Mobilidade Urbana Sustentável – IMUS- desenvolvido por Costa (2008) este trabalho tem por objetivo aferir, através do cálculo dos indicadores, os aspectos positivos e negativos na atual conjuntura de desenvolvimento e mobilidade urbana, relacionado ao domínio Planejamento Integrado, no município de Sinop/MT. Os dados aferidos entre os meses de agosto e outubro de 2015 estão relacionados a um contexto específico no tempo, podendo ser reavaliados em situações futuras. Em função de mudanças, de ordem econômica, social, ambiental ou do próprio sistema de mobilidade urbana. Obteve-se o IMUSs de 0,551 para o município de Sinop, nesta avaliação considera-se que Sinop atingiu uma pontuação mediana de acordo com a escala proposta pelo IMUS. O município tem buscado a viabilização de um desenvolvimento mais sustentável, porém, ainda tem muito que ajustar quanto ao planejamento integrado, a partir de ações integradas e de pessoal qualificado. As ações de reconhecimento e fiscalização estão presentes, ainda assim, o município possui pendências de regularização de novos bairros e condomínios residenciais, faltam escolas e postos de saúde, reflexos do constante e acentuado crescimento do município.

Palavras chave: Índice de Mobilidade Urbana; planejamento Integrado; sustentabilidade

.

Abstract: Base on Index of Sustainable Urban Mobility (I_SUM) developed by Costa (2008), this study aims to measure, through indicators calculation, the positive and negatives aspects in the current situation of development and urban mobility, related to Integrated Planning in Sinop/MT city. The measured data between August and October 2015 are related to a particular context in time and may be revaluated in future situations. In changes function, economic, social, environmental or of the urban mobility system. There was obtained the 0,551 I_SUMs for the Sinop city, in this account is considered that Sinop reached a median score according the score proposed by the I_SUM. The city has sought the viability of a more sustainable development; however, it still has to adjust a lot, as for the integrated planning, from the integrated actions and qualified staff. The recognition actions and inspection are present, thus, the city has pending issue settlement of new neighborhoods and residential condominium, there is a lack of schools and health centers, due to steeply and accented growth of the city.

Keywords: Index of Urban Mobility; Integrated Plannig; Sustainability

1Introdução

De acordo com Costa (2008) entre os anos de 1960 e 1980, época do Regime Militar no Brasil, as principais cidades do país tiveram crescimento acentuado. E, não havendo diretrizes nacionais para sistematizar este crescimento de forma ordenada, cada município construiu sua história. Assim, as cidades se transformaram em aglomerações urbanas com muitos problemas de mobilidade.

Neste sentido, Pereira e Rezende (2013) acentuam que a partir da Constituição de 1988 passou-se a exigir dos governantes, opções de serviços com qualidade. Com isso, as ações governistas passaram a ser mais controladas, a fim de orientar a melhor utilização dos recursos disponíveis, exigindo ações governamentais cada vez mais efetivas.

Desta forma, vários instrumentos para este controle foram importantes neste processo, como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Portanto, obedecer a estes critérios é essencial aos municípios, uma vez que, a execução das ações governamentais está condicionada ao previsto no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Para Carmo e Neto (2010) a base legal na gestão municipal está ligada ao Plano Diretor e à Lei Orgânica Municipal, que regem os interesses econômicos, políticos e sociais de um município, sendo o Plano Diretor o documento que regulamenta essas leis da cidade. Ressalta-se neste contexto, que o Plano Diretor é uma obrigatoriedade para os municípios com mais de vinte mil habitantes desde a Constituição de 1988.

Costa (2008) complementa que embora a Constituição Federal tenha sido importante para este debate, é no Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10.257 de 2001) que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e da criação do Ministério das Cidades em 2003, que a integração entre planejamento urbano e transporte começou a ser discutida de forma mais ampla no Brasil.

Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é a avaliação setorial do sistema de mobilidade urbana sustentável relacionada ao domínio Planejamento Integrado para o município de Sinop/MT. De acordo com a metodologia proposta por Costa (2008). E, a partir desses resultados, contribuir com análises e ações que colaborem para uma gestão estratégica, eficaz e sustentável para o município.

1 Graduando em Engenharia Civil, Unemat Sinop-MT, Brasil, eng.pauloferreira.896@gmail.com

(2)

2 Fundamentação teórica

2.1 Índice de Mobilidade Urbana Sustentável- IMUS

Considera-se a complexidade das questões urbanas, e a existência de múltiplos critérios que, devem ser levados em conta, no processo decisório das ações de planejamento, principalmente quando o enfoque é a sustentabilidade. Desta forma, o uso de ferramentas que possam aferir indicadores que orientem as ações dos gestores e de projetos para o desenvolvimento urbano sustentável e que considere e avalie os aspectos sociais, ambientais, físicos e econômicos contribui para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. Contudo, para que isso aconteça são necessárias novas formas de atuação nos processos de planejamento.

O IMUS desenvolvido por Costa (2008) visa avaliar a sustentabilidade da mobilidade nas cidades brasileiras. Uma ferramenta que observa as características regionais para que possa ser utilizada em todo o país. Apresenta-se dividida em nove domínios, sendo: (i) acessibilidade, (ii) aspectos ambientais, (iii) aspectos sociais, (iv) aspectos políticos, (v) infraestrutura de transportes, (vi) modos não motorizados, (vii) planejamento integrado, (viii) tráfego e circulação urbana e (ix) sistemas de transporte urbano.

Estes domínios foram definidos através da discussão com profissionais ligados a área de mobilidade urbana e construída a partir de uma hierarquia de critérios, definidos a partir de vários workshops realizados em onze cidades brasileiras, dispostos na Figura 1 .

Figura 1: Hierarquia proposta para o IMUS Fonte: Adaptado de Costa, 2008.

2.2 Aplicação do IMUS em municípios brasileiros

Mancini (2011) ressalta que, por envolver aspectos como política, sociedade, economia, meio ambiente e urbanismo, o IMUS é uma importante ferramenta de avaliação de uma cidade, permite mensurar e delimitar o contexto vigente nas cidades em que é aplicado. Desta forma, o IMUS já foi aplicado como ferramenta de avaliação da mobilidade urbana por diversos pesquisadores em algumas cidades brasileiras, como: São Carlos-SP por Costa (2008), Brasília-DF por Pontes (2010), Curitiba-PR por Miranda (2010), Anápolis-GO por Morais (2012), Uberlândia-MG por Assunção (2012), Fortaleza-CE por Maia (2013), Goiânia-GO por Abdala (2013) e Natal-RN por Costa (2014).

Em Sinop/MT, esta pesquisa pode associar-se às pesquisas realizadas para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos acadêmicos: Cristiano Roberto

Nilsson Soares (Sistema de transporte urbano); Lucas João Boter Ferraz (Aspectos ambientais e modos não motorizados) e Waniel Aparecido Felix Coutinho (Infraestrutura de transporte, tráfego e circulação urbana).

Neste mesmo sentido, Assunção (2012) afirma que o IMUS, desenvolvido por Costa (2008), combina os domínios para o monitoramento da mobilidade urbana, sendo uma importante ferramenta de suporte aos gestores.

3 Metodologia

Os dados estão relacionados a um contexto específico no tempo, podendo ser reavaliados em situações futuras, em função de mudanças, sejam elas de ordem econômica, social, ambiental ou do próprio sistema de mobilidade urbana.

A metodologia tem por procedimento basilar o Guia de Indicadores em anexo à tese de Costa (2008), em que se obtêm as definições, os dados base, as fontes de dados, métodos de pesquisa, bem como as formas de cálculo e avaliação para cada indicador.

Desta forma, os domínios, temas e indicadores recebem um peso associado e são utilizados na definição da pontuação do domínio, tema e indicador. O IMUS ainda permite a avaliação dos domínios mesmo que alguns indicadores sejam retirados, que pode ocorrer quando não é possível o levantamento dos dados necessários (score vazio). Neste caso, o seu peso deve ser redistribuído de forma que a somatória dos pesos dos indicadores de determinado tema seja igual a 1,00.

3.1Domínio: Planejamento Integrado.

3.1.1Tema: Capacitações de gestores.

a) Nível de formação de Técnicos e Gestores.

O levantamento deste indicador foi feito junto às Secretarias Núcleo de Projetos e Desenvolvimento Urbano de Sinop (PRODEURBS) e Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (STU), as quais forneceram através de documentos o quadro de funcionários e, quais possuem qualificação superior. De posse desses dados se analisa o score de acordo com a Tabela 1 abaixo.

Tabela 1. Escala de avaliação: nível de formação de técnicos e gestores.

Score

Valores de referência.

Porcentagens de técnicos e gestores de órgãos de planejamento urbano, transportes e mobilidade, no ano de referência, que possuem

qualificação superior. 1,00

0,75 0,50 0,25 0,00

25% ou mais 20% 15% 10% Até 5% Fonte: Costa, 2008. b) Capacitação de técnicos e gestores.

(3)

arquivados, e que os certificados estão registrados no livro de registro da Escola de Governo, dessa forma, o

score é avaliado de acordo com a Tabela 2 a baixo. Tabela 2. Escala de avaliação: capacitação de técnicos e

gestores.

Score

Valores de referência.

Horas/funcionários/ano de cursos e treinamentos oferecidos a técnicos e gestores das áreas de planejamento urbano, transportes e mobilidade

no ano de .referência 1,00

0,75 0,50 0,25 0,00

40 horas ou mais 32 horas 24 horas 16 horas 8 horas ou menos Fonte: Costa, 2008.

3.1.2Tema: Áreas centrais de interesse histórico. a) Vitalidade do centro

Os dados obtidos para esse indicador foram retirados do site RAIS CAGED, do IBGE município de Sinop e ainda, fez-se necessário, fazer uma estimativa através do arquivo do mapa de solo do município fornecido por Sanches (2015). Bem como,um software de desenho assistido por computador foi importante para se chegar ao número de empregos para o comércio, e ao número de domicílios da área central para o ano base (2010) e o ano de referência (2014). Após estes resultados utiliza-se a equação a baixo para obter o valor do score.

)

E

E

D

D

(

=

I

0 0

(equação 1)

Sendo:

I

Medida da vitalidade da área central.

D

Números de domicílios na área central da cidade no ano de referência.

D

0

Números de domicílios na área central da cidade para o ano base.

E

Números de empregos nos segmentos do comércio na área central da cidade para o ano de referência.

E

0

Números de empregos nos segmentos de comércio na área central da cidade para o ano base. Portanto para a avaliação do Score verifica-se a Tabela 3 a baixo:

Tabela 3. Escala de avaliação: Vitalidade do centro. Score Valores de referência.

1,00

0,75l

0,50

0,25

0,00

l > 1,50 O centro apresenta forte tendência de crescimento do número de domicílios particulares e empregos, nos setores de comércio e serviços, e forte equilíbrio entre as atividades diurnas e noturnas.

I =1,50 O centro apresenta tendência de crescimento do número de domicílios particulares e empregos nos setores de comércio e serviços, e equilíbrio entre as atividades diurnas e noturnas.

l = 1,00O centro apresenta tendência de estabilidade com manutenção do número de domicílios particulares e empregos nos setores de comércio e serviços, e forte equilíbrio entre as atividades diurnas e noturnas.

l = 0,50 O centro apresenta tendência de esvaziamento com declínio do número de domicílios particulares e empregos nos setores de comércio e serviços, e desequilibrio entre as atividades diurnas e noturnas.

I < 0,50 O centro apresenta forte tendência de esvaziamento com declínio acentuado do número de domicílios particulares e empregos nos setores de comércio e serviços, e forte desequilíbrio entre as atividades diurnas e noturnas.

Fonte: Costa, 2008. 3.1.3 Tema: Integração regional.

a) Consórcios intermunicipais.

Os dados para este indicador foram levantados junto às Secretarias de Orçamento e de Contabilidade do município, dados repassados apenas verbalmente, por funcionários adjuntos à secretaria. De posse desses dados analisa-se o score de acordo com a Tabela 4 a baixo:

Tabela 4. Escala de avaliação: Consórcios intermunicipais

Score

Valores de referência.

Foi firmado ou encontra-se em vigor no ano de referência consórcio intermunicipal para 1,00

0,75l

0,50

0,25

0,00

Aquisições de máquinas e equipamentos, execução de obras de manutenção e construção

de infraestrutura e/ou prestação de serviço de transporte urbano e metropolitano. Aquisições de máquinas e equipamentos, execução de obras de manutenção e construção

de infraestrutura e prestação de serviço de transporte.

Aquisições de máquinas e equipamentos, execução de obras de manutenção e construção

de infraestrutura de transporte. Aquisições de máquinas e equipamentos para

provisão, infraestrutura de transporte. Não foram firmados ou encontra-se em vigor nenhum consórcio intermunicipal para provisão

de infraestrutura e prestação de. Fonte: Costa, 2008.

3.1.4 Tema: Transparências do processo de planejamento.

a) Transparência e responsabilidade.

(4)

Tabela 5. Escala de avaliação: Transparência e responsabilidade

Score

Valores de referência.

Existência de publicação formal e periódica Sobre:

1,00

0,75

0,50

0,25

0,00

Contratos e licitações para a execução de obras de infraestrutura e prestação de serviços de transportes público, estágio de desenvolvimento de planos e projetos, aplicação e fonte de recursos, e impactos sociais, econômicos e ambientais de planos e projetos de transportes e mobilidade urbana.

Contratos e licitações para a execução de obras de infraestrutura e prestação de serviços de transportes públicos, estágio de desenvolvimento de planos e projetos, aplicação e fonte de recursos para planos e projetos de transportes e mobilidade urbana.

Contratos e licitações para a execução de obras de infraestrutura e prestação de serviços de transportes públicos, e estágio de desenvolvimento de planos e projetos, de transportes e mobilidade urbana.

Contratos e licitações para a execução de obras de infraestrutura e prestação de serviços de transportes públicos,

Não há publicação formal e periódica sobre assuntos relacionados à infraestrutura, serviços, planos e projetos de transportes e mobilidade urbana.

Fonte: Costa, 2008.

3.1.5Tema: Planejamento e controle do uso e ocupação do solo.

a) Vazios urbanos.

Para a coleta de dados deste indicador foi utilizado um

software de desenho assistido por computador, e o arquivo mapa de solo do município fornecido por Sanches (2015). Que pode ser observado na Figura 2 a baixo

Scala 1:175.000 Vazios urbanos

Figura 2. Mapa de solo do município de Sinop. Fonte. Sanches, 2015.

Assim, obteve-se a área de vazios urbanos. E com estes vazios, todos os lotes e glebas já demarcados para loteamento e/ou que ainda não foram ocupados. Para tanto, desconsiderou-se os residenciais mais afastados como: Camping Clube, Alto da Glória, Jardim Planalto, Adalgisa, Aquarela Brasil, Residencial Carpe Diem, Residecial Portal da Mata, Residencial Mondrian e Residencial Ipanema. Por serem condomínios e estarem localizados muito distantes do centro urbano, e assim verifica-se o valor para o score

de acordo com a Tabela 6 abaixo.

Tabela 6. Escala de avaliação: Vazios urbanos

Score

Valores de referência.

Porcentagem da área urbana do município vazio ou desocupado.

1,00 0,75 0,50 0,25 0,00

Até 10% 20% 30% 40% 50% ou mais Fonte: Costa, 2008. b) Crescimento urbano.

Este indicador foi medido utilizando mapa de uso do solo do município, e por meio de um software de desenho assistido por computador. Neste caso, foi realizado um buffer de 300m nas novas áreas de lotes e glebas. Local, pelo qual, irão passar os veículos de transportes de passageiros. No caso de Sinop, somente para vans, micro-ônibus e ônibus. Descarta-se um buffer de 500m para: metrôs, trens urbanos e bondes, o resultado do score é avaliado de acordo com a Tabela 7 a baixo.

Tabela 7. Escala de avaliação: Crescimento urbano.

Score

Valores de referência.

Razão entre a área total de novos projetos em áreas dotadas de infraestrutura de transportes e

a área total de novos projetos em áreas sem infraestrutura de transportes 1,00

0,75 0,50 0,25 0,00

Igual ou maior que 2 1,50 1,00 0,50 0,00 Fonte: Costa, 2008. c) Densidade populacional urbana.

Os dados para densidade populacional foram obtidos por meio do site do IBGE (IBGE, 2014), que aponta uma estimativa da população do municipio, para o ano de referência, 2014. Também foi utilizado para os resultados o mapa da área efetivamente urbanizada do município e essas áreas apresentadas em Km². Divide-se assim, o total da população urbana com o valor da área efetivamente urbanizada, a partir destes dados analisa-se a Tabela 8 abaixo.

Tabela 8. Escala de avaliação: Densidade populacional.

Score Densidade populacional urbanaValores de referência. 1,00

0,75 0,50 0,25

0,00

45.000 habitantes/km² ou 450habitantes/ha 35.000 habitantes/km² ou 350habitantes/ha 25.000 habitantes/km² ou 250habitantes/ha 15.000 habitantes/km² ou 150habitantes/ha Até 5.000 habitantes/km² ou50habitantes/ha ou

superior a 45.00 habitantes/km² ou 4.50habitantes/ha Fonte: Costa, 2008. d) Índice do uso misto

(5)

Tabela 9. Escala de avaliação: Índice de uso misto.

Score

Valores de referência.

Porcentagem da área urbana do município onde é permitido o uso misto do solo com atividades compatíveis entre si e com o uso residencial.

1,00 0,75 0,50 0,25

0,00

Mais de75% 75% 50% 25%

A legislação urbanística municipal não permite o uso misto do solo, determinando zonas de uso

exclusivamente institucional, resultando em intensa setorização da área urbana.

Fonte: Costa, 2008. e) Ocupações irregulares.

Os dados para este indicador foram coletados através de entrevista (gravada) com o presidende da Secretaria de Regularização Fundiária Sr. Carlos Hailton Ribeiro Leite. E com a utilização d

e

um

software de desenho assistido por computador foram medidas todas essas áreas em Km². Após, divididi-se pela área efetivamente urbanizada, e por interpolação o score é obtido conforme Tabela 10 abaixo:

Tabela 10. Escala de avaliação: Ocupações irregulares.

Score

Valores de referência.

Porcentagem da área urbana constituída de ocupações irregulares e assentamentos informais.

1,00 0,75 0,50 0,25 0,00

Até 5% 100%

15% 20% Mais de 20% Fonte: Costa, 2008.

3.1.6Tema: Planejamento Estratégico Integrado. a) Planejamento urbano, ambiental e de transporte integrado.

Este indicador ficou sem resultado devido à falta de dados confiáveis. Desta forma, o peso do score é redistribuído nos cálculos dos indicadores e se analiza a Tabela11 abaixo para a obtenção do score.

Tabela 11. Escala de avaliação: Planejamento urbano, ambiental e de transporte integrado.

Score Há cooperação formal entre:Valores de referência.

1,00

0,75l

0,50

0,25

0,00

Orgãos gestores de transportes, meio ambiente e planejamento urbano no desenvolvimento de planos e programas de abrangência municipal para a melhoria das condições de mobilidade urbana, inclusive com a instituição de um orgão

intersecretarialpermanente.

Orgãos gestores de transportes, meio ambiente e planejamento urbano no desenvolvimento de planos e programas de abrangência municipal para a melhoria das condições de mobilidade

urbana.

Orgãos gestores de transportes, meio ambiente e planejamento urbano no desenvolvimento de ações pontuais para a melhoria das condições

de mobilidade urbana.

Orgãos gestores de transportes, meio ambiente e planejamento urbano no desenvolvimento de ações pontuais a melhoria das condições de

mobilidade urbana.

Não há qualquer forma de cooperação entre os orgãos gestores de transportes, meio ambiente e

planejamento urbano no desenvolvimento de planos e ações para a melhoria de condições de

mobilidade urbana. Fonte: Costa, 2008.

b) Efetivação e continuidade das ações.

O levantamento foi feito junto à Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (STU), por meio de entrevista concedida pela funcionária Silvia Cristina V. B. Oliveira que repassou as informações relacionadas ao indicador solicitado. O score é obtido conforme análise da Tabela 12 abaixo

Tabela 12. Escala de avaliação: Efetivação e continuidade das ações.

Score Valores de referência.

1,00

0,75l

0,50

0,25

0,00

Grande parte das ações para transportes emobilidade urbana prevista pela atual gestão foi

efetivada, tendo sido dada a continuidade às mesmas mesmo após mudanças no quadro da

administração municipal.

Algumas ações para transportes e mobilidade urbana prevista pela atual gestão foram efetivadas, tendo sido dada a continuidade às mesmas. Mesmo após mudanças no quadro da

administração municipal. Grande parte das ações para transportes e mobilidade urbana prevista pela atual gestão, foi

efetivada, no entanto grande parte foi abandonadaem função da mudança no quadro

da administração municipal. Algumas das ações para transportes e mobilidade urbana prevista pela atual gestão foram efetivadas, no entanto, grande parte foi abandonadaem função de mudanças no quadro

da administração municipal. Nenhuma ação para transportes e mobilidade

urbana prevista pela atual gestão não foi efetivada.

Fonte: Costa, 2008

3.1.7 Tema: Planejamentos da infraestrutura urbana e equipamentos urbanos

a) Parques e áreas verdes

Para este indicador orienta-se medir o total de parques, praças e áreas verdes da cidade, onde a população tem acesso. Na realização destas medidas foi utilizado o mapa de solo da cidade, com a ajuda d

e

um software de desenho assistido por computador. Em posse desses materiais foi possível medir as áreas correspondentes, expressa em m². Para o resultado divide-se a área coletada pela população da cidade do ano de referência (2014). O score se dá por meio da interpolação, de acordo com a Tabela 13 abaixo:

Tabela 13. Escala de avaliação: Parques e áreas verdes.

Score

Valores de referência.

Áreas verdes por habitante. 1,00

0,75 0,50 0,25 0,00

Igual ou superior a 25m² por habitante 20m² por habitante

15m² por habitante 10m² por habitante Igual ou inferior a 5m² por habitante

Fonte: Costa, 2008. b) Equipamentos urbanos (escola)

(6)

)

P/1000

E

(

=

I

(Equação2)

Sendo

E= significa o número de escolas contabilizadas P= o total da população estimada para o ano de 2014 O score é obtido por interpolação de acordo com a Tabela 14 abaixo.

Tabela 14. Escala de avaliação: Equipamentos urbanos (escolas).

Score

Valores de referência.

Número de escolas por 1000 habitantes no município

1,00 0,75 0,50 0,25 0,00

Igual ou superior a 1,25 1,00

0,75 0,50

Igual ou inferior a 0,25 Fonte: Costa, 2008. c) Equipamentos urbanos (postos de saúde)

A secretaria de saúde possui controle sobre os equipamentos, postos de saúde. Assim, a partir de uma lista cedida pelo secretário de governo Nevaldir Graf, pode-se obter os números desses equipamentos para o ano de referência (2014), contabilizando assim, dados suficientes para os cálculos do indicador, e conforme Equação 3 abaixo, se determina o total de postos de saúde por cem mil habitantes..

)

P/100.000

S

(

=

I

(Equação3)

Sendo

S = número de equipamentos de saúde (postos de saúde) no município

P = População total do município no ano de referência. Obtém-se o score por meio de interpolação de acordo com a Tabela 15 a baixo:

Tabela 15. Escala de avaliação: Equipamentos urbanos (hospitais)

Score

Valores de referência.

Número de postos de saúde por 100.000 habitantes no município. 1,00

0,75 0,50 0,25 0,00

50 ou mais 40 30 20 até 10 Fonte: Costa, 2008

3.1.8 Tema: Plano Diretor e legislação urbanística. a) Plano Diretor.

O plano diretor do município de Sinop encontra-se disponível no site do Portal da Transparência (2015). O score, deste indicador é analisado de acordo com a tabela 16 a baixo:

Tabela 16. Escala de avaliação: Plano diretor.

Score

Valores de referência.

O município dispõe de plano diretor, implantado ou atualizado há:

1,00 0,50 0,00

Menos de 7 anos Mais de 7 anos

O município não dispõe de plano diretor. Fonte: Costa, 2008.

b) Legilação urbanística.

As informações necessárias para este indicador encontram-se no site Portal da Transparência da PMS e o score é avaliado de acordo com a Tabela 17 a baixo.

Tabela 17. Escala de avaliação: Legislação urbanística.

Score

Valores de referência.

o município dispõe dos seguintes instrumentos: 1,00

0,90

0,80

0,70

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20

0.10 0,00

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código de Obras, Código de Posturas, Legislação Sobre

áreas de interesse especial, Legislação de interesse Social, Instrumentos para o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, Outorga onerosa do Direito de Construir, Operaçoes Urbanas Consorciadas ou

outros instrumentos de planejamento urbano. Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código de Obras, Código de Posturas, Legislação Sobre

áreas de interesse especial, Legislação de interesse Social, Instrumentos para o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, Outorga onerosa do Direito de

Construir.

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código de Obras, Código de Posturas, Legislação Sobre

áreas de interesse especial, Legislação de interesse Social, Instrumentos para o Parcelamento, Edificação ou Utilização

Compulsórios.

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código de Obras, Código de Posturas, Legislação Sobre

áreas de interesse especial, Legislação de interesse Social.

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código de Obras, Código de Posturas, Legislação Sobre

áreas de interesse especial.

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código

de Obras, Código de Posturas. Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do solo, Código

de Obras.

Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou equivale, Lei de uso e ocupação do Solo. Lei do perímetro urbano, Lei de zoneamento ou

equivalente. Lei do perímetro urbano.

O município não dispõe de legislação urbanística. Fonte: Costa, 2008.

c) Cumprimento da legislação urbanística

.

(7)

Tabela 18. Escala de avaliação: Cumprimento da legislação urbanística.

Score

Valores de referência. A administração municipal realiza

1,00

0,75

0,50

0,25

0,00

.Operações de fiscalização, notificação e autuação dos responsáveis, incluindo aplicação de sanções mais severas como paralização das

obras ou demolição parcial ou total dos empreendimentos.

Operaçãos de fiscalização, de obras e empreendimentos em desacordo com a legislação urbanística municipal, notificação e autuação dos responsáveis, incluindo aplicação

de multa.

Operação de fiscalização de obras e empreendimentos em desacordo com a legislação urbanística municipal, porém não tem

autuado ou aplicado qualquer sanção aos responsáveis, limitando-se a notificação dos

mesmos.

Operaçãos de fiscalização de obras e empreendimentos em desacordo com a legislação urbanística municipal somente em

casos de denúncias.

A administração municipal não tem realizado operações de fiscalização de obras e empreendimentos em desacordo com a

legislação urbanística municipal. Fonte: Costa, 2008.

3.2 Forma de cálculo do IMUS setorial

IMUS setorial Indica o total de pontos obtido por cada domínio de forma que seja calculado pela Equação 4 abaixo, e o valor obtido se da conforme a soma dos produtos definidos pelos seguintes fatores, conforme Costa (2008): peso do tema relacionado ao indicador i (wi), peso do indicador i (wi); e o score do indicador (Xi)

Wi.Wi.Xi

=

IM US

N

1 i

(Equação4)

Contudo se analisa que os pesos definidos pela dimensão social, econômica e ambiental estão relacionados aos pontos em que cada um deles seja condicionado na pontuação do tema. Para determinar o resultado das dimensões deve-se realizar um cálculo onde se multiplica os resultados dos temas pelas dimensões

Pressupõe que quando obtido os valores agrupados dos temas e indicadores, se indica o desempenho do domínio calculado. Quando não se tem o resultado de alguns indicadores os pesos são redistribuídos entre seus respectivos temas. O quadro abaixo demonstra os valores atribuídos aos pesos das dimensões, temas e indicadores definidos por Costa (2008).

Quadro 1. Pesos das dimensões, temas e indicadores. Domínio: planejamento integrado.

Tema Peso Indicadores Peso

Capacitações de

gestores. 0,12

Nível de formação de Técnicos e

Gestores

0,50

Capacitação de técnicos e

gestores

0,50

0,31 0,37 0,32

Áreas centrais de

interesse histórico. 0,11 Vitalidade do

centro 1,00 0,35 0,30 0,35

Integraçâo regional 0,12 Consórcios

intermunicips 1,00 0,31 0,34 0,31

Transparências do processo de

planejamento. 0,12 responsabilidade. Transparência e 1,00 0,38 0,32 0,31

Planejamento e controle do uso e

ocupação do solo. 0,14

Vazios urbanos 0,20 Crescimento

urbano. 0,20 Densidade

populacional

urbana 0,20 Índice do uso

misto 0,20

Ocupações

irregulares 0,20 0,31 0,32 0,36

Planejamento

Estratégico Integrado. 0,14

Planejamento urbano, ambiental

e de transporte integrado

0,50

Efetivação e continuidade das

ações

0,50 0,32 0,35 0,33

Planejamentos da infraestrutura urbana

e equipamentos

urbanos 013

Parques e áreas

verdes 0,33 Equipamentos

urbanos (escola) 0,33 Equipamentos

urbanos (postos de saúde)

0,33 0,31 0,39 0,30

Plano Diretor e

legislação urbanística 0,12

Plano Diretor 0,33 Legilação

urbanística 0,33 Cumprimento da

legislação urbanística

0,33 0,31 0,35 0,35

Social Econômica Ambiental Fonte: Adaptado de Costa, 2008.

4 Análise dos resultados e discussões

As análises trazem os valores dos indicadores para uma avaliação indicativa da situação do município de Sinop em relação às outras cidades, pois as pesquisas não foram realizadas simultaneamente. Descarta-se assim a possibilidade de uma escala estatística entre elas.

4.1Resultados para Planejamento integrado

4.1.1Tema: Capacitações de gestores. .

a) Nível de formação de Técnicos e Gestores

(8)

denota que as secretarias aqui mencionadas estão com técnicos e gestores qualificados. Contudo, mesmo que este seja um fator importante, percebe-se que a PMS ainda precisa aproveitar melhor seus profissionais. Pois se verificou que muitos não estão exercendo a função relacionada à sua formação. E de acordo com a Tabela 1 o score foi 1,00.

b) Capacitação de técnicos e gestores.

Os cursos oferecidos às secretarias foram superiores há quarenta horas conforme dados levantados. No entanto, estes dados foram coletados apenas verbalmente o que indica um resultado não muito confiavel, porém decidiu-se não descartar a entrevista. De acordo com a Tabela 2 obteve-se um score 1,00. 4.1.2Tema: Áreas centrais de interesse histórico. a) Vitalidade do centro.

Aferiu-se o número de empregos no comércio da área central para o ano base 2010, tendo 821 comércios, 9174 domicílios e 7463 empregos. E, para o ano de referência 2014, 915 comércios, 11394 domicílios e 8081 empregos. Conforme cálculo pela equação 1, chegou-se a um valor de: 3,42, acima de I > 1.50. Porém deve-se ressaltar que o município tem enfrentado um esvaziamento da área central, com maior diversidade nas áreas afastadas. Como, por exemplo, a construção de um shopping na área industrial e o aumento do número de comércios em regiões periféricas como Avenida André Maggi, e reestruturação da Av.Tarumãs. Percebe-se, neste caso, que as atividades noturnas têm sido deslocadas também neste sentido. De acordo com a Tabela 3 o

score para este indicador atingiu 1,00. 4.1.3Tema: Integração regional.

a) Consórcios intermunicipais.

O município não possui consórcio intermunicipal, conforme as leis que os regulamentam. Alega-se que não há necessidade de fazer esse tipo de consórcio para área de transporte e mobilidade. Observa-se que não há interesse em buscar parcerias com municípios vizinhos para melhor aproveitamento do recurso público, através de consórcio regional, que poderia contribuir para uma melhor infraestrutura de transportes. De acordo com a Tabela 4, este indicador atingiu um score de 0,00.

4.1.4Tema: Transparências do processo de planejamento.

a) Transparência e responsabilidade.

O município disponibiliza as informações necessárias exigidas pela transparência e responsabilidade, como: contratos e licitações, para execução de obras de infraestrutura e prestação de serviço de transporte público. Bem como, é possível acompanhar o estágio de desenvolvimento de planos e projetos de tranporte e mobilidade urbana, aplicação e fonte de recursos para planos e projetos de transportes e mobilidade urbana. Ainda, divulgação de impactos sociais, econômicos e ambientais e planos e projetos de transportes e mobilidade urbana. Mas há de se analisar, porém, que o acesso aos dados no site não é simplificado. Mas está em pleno funcionamento. Com esses dados, de acordo com a Tabela 5 se tem um

score de 1,00.

4.1.5Tema: Planejamento econtrole do uso e ocupação do solo.

a) Vazios urbanos.

Obteve-se uma área de: 8,76 Km², e a área efetivamente urbanizada de 51,92 Km², dividindo a área de vazios pela área efetivamente urbanizada o resultado deste indicador atingiu valor de 16,83%, E por interpolação através do processo de normalização, de acordo com a Tabela 6 o score é de 0,83.

b) Crescimento urbano

O software forneceu uma área de 5,39Km². Área esta, coberta pelo buffer. Os resultados do score da divisão da área coberta pelo buffer com a área não coberta de 1,59 Km² definiu o valor de 3,40. Porém deve-se ressaltar que o município cresce de forma desorganizada com loteamentos e condomínios muito afastados do centro urbano, e que grande parte da população depende do transporte público, e este, não é oferecido com qualidade. Causando assim alguns transtornos a quem utiliza desse meio de transporte. De acordo com a Tabela 7 o score é 1,00.

c) Densidade populacional urbana.

A estimativa da população é de 126.817 habitantes e possui uma área efetivamente urbanizada de 51,92 Km². Dividindo a população pela a área efetivamente urbanizada, temos um valor de 2351,77 habitantes por Km². Resultado que sugere que a população está residindo em bairros afastados do centro. De acordo com a Tabela 8 se tem um score de 0,00.

d) Índice do uso misto

A área de uso misto da cidade atingiu um valor de 47,75 Km² e a mesma se divide pela área urbanizada do município que é de 51,92 Km² e o resultado é extraído em porcentagem. Os valores de referência se da por meio de interpolação, de acordo com a Tabela 9 e obteve-se um score igual a 1,00.

e) Ocupações irregulares.

Não existem moradias em áreas de risco, e também não há terrenos sobre domínio de posseiros. Os loteamentos irregulares correspondem a uma área total de 1,66 Km². A área efetivamente urbanizada é de 51,92 Km², e o resultado em porcentagem é 3.20% e por interpolação de acordo com a Tabela 10 obteve um score de 1,00.

4.1.6Tema: Planejamento Estratégico Integrado. a) Planejamento urbano, ambiental e de transporte integrado.

Devido à falta de dados confiáveis optou-se em deixar sem cálculo este indicador. No entanto o seu peso será redistribuído no respectivo tema e.os valores de referência de acordo com a Tabela 11.

b) Efetivação e continuidade das ações.

O município não compartilhou com a efetivação de programas e projetos da gestão anterior, O valor de referência se dá de acordo a Tabela 12 e valor do

(9)

4.1.7 Tema: Planejamentos da infraestrutura urbana e equipamentos urbanos.

a) Parques e áreas verdes.

Aferiu-se uma área de 1.360.530,60 m², nesse sentido, o cálculo do total de áreas medidas sobre o total da população é de 126.817 habitantes, obtendo o valor de 10,71 m²/habitantes, e por interpolação de acordo com a Tabela 13 o score é 0,29.

b) Equipamentos urbanos (escola)

O municipio possui 19 escolas estaduais, 32 escolas municipais e 16 escolas privadas O que dá um total de 67 escolas. Assim avalia-se que a estimativa da população do município para o mesmo ano é de 126.817 pessoas. Fazendo uma relação do total de escolas por população se tem um total de 0,53 escolas/1000habitantes, e o score por interpolação na Tabela14 com valor de 0,28.

c) Equipamentos urbanos (postos de saúde)

A coleta dos dados para este indicador contabilizou vinte postos de saúde e uma população estimada de 126.817 habitantes, por meio de interpolação, de acordo com a Tabela 15 o score atinge valor de 0,13. 4.1.8 Tema: Plano Diretor e legislação urbanística. a) Plano Diretor.

O plano diretor do município existe há mais de cinco anos, e é implantado mesmo havendo alguns códigos de lei desatualizados, os valores de referência na Tabela 16 atinge um score de 0,50.

b) Legilação urbanística

A legislação urbanística não aplica todas as leis exigidas conforme foi elaborado. Portanto atinge um nível considerado baixo. E os valores de referência encontram-se na Tabela 17 eo score de 0,60.

c) Cumprimento da legislação urbanística.

As informações obtidas sugerem que a secretaria PRODEURBS cumpre parcialmente as leis aplicadas em relação à fiscalização de obras, os valores de referência na Tabela18 atingiu score de 0,75.

4.2 Análise e discussão dos indicadores ligados ao Planejamento Integrado

Os resultados obtidos para Sinop e outros municípios brasileiros encontram-se na Tabela 19 abaixo.

Tabela 19. Resultados obtidos para os indicadores

Indicadores São

C ar los (S P ) B ra sí lia (D F) C ur itiba (P R ) U be rlân dia (MG) A ná po lis (GO ) Go iân ia (GO ) N at al

(RN) Sino

p

(MT

)

Nível de formação de técnicos e

gestores Capacitação de técnicos e gestores 0,15 0,25 0,00 0,00 1,00 0,25 1,00 0,25 0,75 Vazio 0,74 1,00 1,00 Vazio 1,00 1,00 Vitalidade do

centro 0,42 Vazio 0,51 1,00 0,25 0,54 Vazio 1,00 Consórcios

intermunicipais 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 1,00 Vazio 0,00 Transparência e

responsabilidade 0,75 0,75 1,00 1,00 0,50 1,00 Vazio 1,00 Vazios urbanos Crescimento urbano Densidade populacional urbana Índice de uso

misto Ocupações irregulares 0,75 0,61 0,00 1,00 1,00 0,20 0,84 ,0,00 0,15 0,00 0,91 0,94 0,00 1,00 1,00 0,85 Vazio 0,00 1,00 1,00 0,30 1,00 0,00 1,00 0,00 0,92 0,30 0,00 1,00 0,90 1,00 0,42 0,095 Vazio 0,72 0,83 1,00 0,00 1,00 1,00 Planejamento urbano ambiental e de transporte

integrado Efetivação e continuidade das ações 0,50 Vazio 0,75 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,75 0,66 1,00 Vazio Vazio Vazio 0,00 Parques e áreas

verdes Equipamentos urbanos (escolas) Equipamentos urbanos(postos de saúde) 0,79 0,16 0,08 1,00 0,40 1,00 0,17 0,10 0,00 0,00 0,25 0,00 0,00 0,25 0,07 1,00 0,54 0,02 1,00 0,16 0,00 0,29 0,28 0,13 Plano diretor Legislação urbanística Cumprimento da legislação urbanística 1,00 0,60 0,75 1,00 0,63 Vazio 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,75

Fonte: Costa (2008), Pontes (2010), Miranda (2010), Assunção (2012), Morais (2012), Abdala (2013), Costa

(2014) e Autoria Própria (2015).

O indicador nível de técnicos e gestores apresentou o

score idêntico ao de Curitiba, Uberlândia, e Natal. Portanto deve a administração, ao longo dos anos, manter o mesmo critério de funcionários conforme o guia de Costa (2008).

Capacitação de técnicos e gestores se mostrou igual ao de Natal. Superior às demais cidades, deve a administração seguir o mesmo parâmetro ao longo do tempo, para não diminuir a pontuação do indicador.

A pontuação alcançada pelo indicador vitalidade do centro é igual ao de Uberlândia, superior às demais, no entanto esta pontuação pode mudar no decorrerdo tempo devido à maioria de outros atrativos estarem sendo implantados fora da área central.

(10)

alternativas para os consórcios regionais e assim, melhorar a pontuação do indicador

.

O score calculado para o indicador transparência e responsabilidade apontou nível superior às cidades de São Carlos, Brasília e Anápolis, e igual às demais cidades. Sugere-se que o poder público mantenha e amplie o nível de informações necessárias aos cidadãos para assim, manter os pontos do indicador. Os pontos alcançados pelo indicador vazios urbanos foram próximos aos das cidades comparadas, porém cabe ao município buscar alternativas, para melhorar ainda mais os vazios existentes na área central urbana.

O score calculado para crescimento urbano ficou igual aos valores da cidade de Anápolis, superior às demais cidades, assim, o município precisa manter e melhorar os pontos de tráfego de transporte público.

Para o indicador densidade populacional somente a cidade de Natal teve boa pontuação, as outras cidades atingiram pontos muito inferior, nesse sentido a cidade de Sinop também atingiu um índice baixo. Cabe ao poder público analisar as formas que a população da cidade esta se expandindo em áreas afastadas do centro urbano. E, de posse dessas análises procurar alternativas para melhorar a pontuação do indicador.

O indicador índice de uso misto segue o mesmo nível de pontos das demais cidades, demonstrando que o poder público incentiva o uso misto do solo, portanto deve manter o mesmo critério para manter os pontos do indicador.

Para o indicador ocupações irregulares somente as cidades de Brasília e Anápolis ficaram com pontuação inferior. Sinop, como os outros municípios, atingiu pontos superiores, mostrando que o poder público está cumprindo com a lei de regularização de terrrenos.

Não houve resultado para o indicador Planejamento urbano ambiental e de transporte integrado em virtude da falta de informações, do mesmo modo, a cidade de Natal também ficou sem resultados. Assim, há de serem avaliadas junto aos órgãos municipais, formas precisas para levantamento destes dados, e o município deve assumir compromissos imediatos com o planejamento urbano e de transporte para que o indicador venha pontuar

.

O score atingido no indicador efetivação e continuidade das ações, assim como à cidade de Natal não obteve resultados. Ficando numa escala inferior às demais cidades. Desta forma, a prefeitura precisa rever junto às secretarias, formas de dar continuidade às ações de outras gestões a fim de elevar os pontos do indicador.

Com pontos muito irregulares o score do indicador, parques e áreas verdes, se manteve junto às cidades de Anápolis, Uberlândia e Curitiba, inferior às demais cidades, Destaca-se que o município precisa ao longo do tempo, encontrar formas de implantar locais para áreas de lazer e assim fazer com que o indicador venha atingir pontos relevantes.

O indicador equipamentos (escolas) seguiu no mesmo sentido das outras cidades, de forma que o número de escolas para a população é insuficiente, conforme o guia de Costa (2008). Assim, no decorrer dos anos, é necessário por parte do poder público, buscar alternativas para suprir essa defasagem.

Equipamentos (postos de saúde), somente a cidade de Brasília alcançou pontuação máxima, às outras cidades atingiram pontuação bem irregulares incluindo, nessa situação, a cidade de Sinop. É necessário que o órgão público busque ampliar o número de postos de saúde, para assim, aumentar os pontos do indicador.

Para o indicador Plano Diretor somente a cidade de Sinop ficou a baixo das outras cidades. Precisa o município rever o formato de leis que estão sendo implantadas e atualizá-las.

Legislação Urbanística somente as cidades de São Carlos e Brasília ficaram com pontuação média, enquanto as outras cidades atingiram score máximo. O score para cumprimento da legislação urbanística seguiu o mesmo nível das outras cidades, cabe ao município continuar e melhorar ainda mais o sistema de fiscalização nas construções civis.

4.5 Análise do score dos domínios

Objetiva-se, através da comparação com outras pesquisas publicadas por meio da aplicação desta ferramenta, uma comparação geral entre os valores atingidos para o domínio, planejamento integrado, entre Sinop e as outras cidades pesquisadas.

Conforme evidenciado na figura 3.

Figura 3: Resultados obtidos para o IMUSs Fonte: Costa (2008), Pontes (2010), Miranda (2010), Assunção (2012), Morais (2012), Abdala (2013), Costa

(2014) e Autoria Própria (2015).

Obteve-se, então o IMUSs de 0,551 para o município de Sinop. Nesta avaliação considera-se que Sinop atingiu uma pontuação mediana de acordo com a escala proposta pelo IMUS.

5Conclusão

(11)

Aferiu-se, a partir do cálculo dos indicadores, que a gestão estratégica permeia à prática do planejamento no município. Embora, ainda incorporada de forma gradativa e precária. Porém o município ainda tem muito que ajustar quanto ao planejamento integrado As ações de reconhecimento e fiscalização de obras estão presentes. Ainda assim, o município possui pendências, no que tange à regularização de novos bairros e condomínios residenciais, faltam escolas e postos de saúde e as ações, até o momento, desenvolvidas não acompanham o constante e acentuado crescimento desta cidade.

Referências

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CARMO, Erika Motta. NETTO, Luiz da Rosa Garcia.

Cadastro Territorial Multifinalitário e planejamento urbano, instrumento de domínio e poder. Lll Simpósio de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, Recife, 2010

COSTA, L. P. Análise da mobilidade urbana de Natal/RN a partir do uso de indicadores de sustentabilidade. Natal, RN: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014. 173 p. (Dissertação de mestrado).

COSTA, M. D. S. Um Índice de Mobilidade Urbana Sustentável. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2008. 248 p. FERNANDES, Maíra. Entraves do Planejamento Urbano no Brasil: dos planos de desenvolvimento integrado à fragmentação das políticas urbanas na RMSP. Tese (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2013. INSTITUTIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. População das cidades. Disponível em:

http:www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&o dmun=510790&saerch=matoGrosso/sinop/infográficos :-informacoes-completas.- acesso em 21 agosto de 2015.

MANCINI, Marcelo Tadeu. Planejamento Urbano baseado em cenários de mobilidade sustentável. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia São Carlos da Universidade de São Paulo, 2011.

MIRANDA, H. D. F. Mobilidade urbana sustentável e o caso de Curitiba. São Carlos, SP: Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2010. 160 p. (Dissertação de mestrado). MORAIS, T. C. D. Avaliação e seleção de alternativas para promoção da mobilidade urbana sustentável – o caso de Anápolis, Goiás. São Carlos, SP: Escola de

Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2012. 141 p. (Dissertação de mestrado). PONTES, T. F. Avaliação da mobilidade urbana na área metropolitana de Brasília. Brasília, DF: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, 2010. 250 p. (Dissertação de mestrado).

PREFEITURA MUNICIPAL DE SINOP. Lei

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Imagem

Figura 1: Hierarquia proposta para o IMUS  Fonte: Adaptado de Costa, 2008.
Tabela 3. Escala de avaliação: Vitalidade do centro.
Figura 2. Mapa de solo do município de Sinop.
Tabela 10. Escala de avaliação: Ocupações irregulares.
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