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O SEQÜESTRO DA FALA COMUNITÁRIA

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Academic year: 2020

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O SEQÜESTRO DA FALA COMUNITÁRIA

Raquel

Paiva

e

Muniz

Sodré

*

Resumo ––

O texto propõe-se a traçar um mapeamento em torno da existência e persistência das emissoras de rádio comunitária na atualidade, abordando o porquê da permanência das medidas e atos persecutórios para com os produtores desses veículos, geralmente tratados como criminosos. O entendimento da comunicação comunitária a partir do viés do conceito e comunidade gerativa permite a compreensão da importância da sua existência-resistência na sociedade midiática.

É bem possível que, no instante em que alguém começar a ler este texto, esteja sendo preso, com o devido seqüestro de seus equipamentos de trabalho, um jornalista comunitário. No Brasil, toda semana –– e isto é decididamente estatístico –– a Polícia Federal, certamente sob pressão de forças nem um pouco ocultas, invade uma rádio comunitária, apesar das públicas recomendações em contrário feitas pelo Ministro das Comunicações, Miro Teixeira, e pelo Grupo de Trabalho instituído para avaliar a legitimidade dessas atividades.

Um recorte demonstrativo: apenas no dia 13 de outubro de 2003, foram

*

Raquel Paiva é professora-adjunta da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde exerce atualmente as funções de coordenadora da Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, além da docência em Comunicação Comunitária e Projetos Experimentais de Jornalismo. Livros publicados: O Espírito Comum – comunidade, mídia e globalismo (1ª. Ed. Vozes, 1997; 2ª. Ed. Mauad, 2003); Histeria na Mídia (Mauad, 2000); Ética, Cidadania e Imprensa –– org. (Mauad, 2002); O Império do Grotesco, c/ Muniz Sodré (Mauad, 2002); Muniz Sodré é professor-titular da ECO/UFRJ, onde leciona no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e coordena a disciplina Projetos Experimentais de Publicidade. Livros mais recentes: Antropológica do Espelho –– uma teoria da comunicação linear e em rede (Vozes, 2002);

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fechadas três rádios na Zona Oeste do Rio de Janeiro (Campo Grande e Vila Kennedy). Na semana de 6 a 10, tinham sido invadidas as rádios Castelo, Criativa, Operária e Cristal (Caxias) e a Rádio Jovem (Nova Iguaçu). Na semana anterior (29/9 a 3/10), tinham sido fechadas rádios no Norte do Estado. Ao mesmo tempo, algo idêntico acontecia com diversas emissoras no Maranhão, Acre, Minas Gerais e Espírito Santo.

Em tudo isto, mantém-se invariável o padrão: agentes federais invadem as rádios, exibem um mandado de busca e apreensão (geralmente, não deixam cópias, que são entregues apenas no meio do processo) e levam todo o material. Não raro, esse tipo de procedimento é apoiado por armas pesadas, e pode mesmo ocorrer que os responsáveis saiam dali algemados para a prisão, como ocorreu na invasão da Rádio Bicuda, no meio do ano de 2002, no Rio de Janeiro. Após os fechamentos (quase sempre irregulares), vários processos são arquivados, ou então os jornalistas se deparam com grande dificuldade para obter informação sobre o andamento do processo.

Existem hoje cerca de 20 mil rádios comunitárias em todo o país –– só no Rio são 280, nenhuma autorizada. Como se explica o fato, quando se sabe que há para isto uma legislação específica? Segundo Sebastião Santos, integrante do Grupo de Trabalho do Ministério das Comunicações e coordenador da Rede Viva Favela, tudo isso ocorre para impedir a concorrência com as rádios comerciais, concentradas na maioria das capitais, das quais a rádio comunitária tira audiência. Cerca de dois milhões de ouvintes compõem as audiências AM e FM de rádios comerciais. Na opinião de Sebastião dos Santos, um terço dessa audiência ouve, às vezes, rádios comunitárias, o que acaba fazendo baixar os índices as comerciais e, conseqüentemente, reduzir o lucro publicitário.

A pretensão do Grupo de Trabalho é criar procedimentos e regras para a autorização de rádios comunitárias por parte do Ministério das Comunicações. São vários os problemas. Por exemplo, uma rádio não pode ter fins lucrativos se quer ser comunitária, o que termina impedindo a sobrevivência da atividade. Outro exemplo é o

Sociedade, Mídia e Violência (Sulina, PUCRS, 2002); O Império do Grotesco, c/ Raquel Paiva e Mestre Bimba, Corpo de Mandinga (Manati, 2002).

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da igreja, que pode pertencer a uma comunidade específica, mas cuja rádio não é comunitária. Reivindica-se agora a aprovação de um critério pelo qual a entidade seja capaz de acolher todos os grupos da comunidade, sem discriminação. Há ainda o problema da antena de 25W de potência e 30 metros de altura, com alcance indefinido, permitida pela lei 9612, mas contrariada por um decreto recente.

Diante deste quadro, pode-se perceber, em pleno século 21, as conformações de uma luta social pela liberdade de expressão num setor específico dos meios de comunicação. Uma luta com conformações medievais, travada basicamente entre grupos majoritários, hegemônicos, representantes da elite industrial, política e latifundiária brasileira e uma parcela significativa da população, representada principalmente pelas organizações não governamentais e movimentos populares.

O movimento das rádios comunitárias não é recente no Brasil nem na América Latina, e seu surgimento, no ínicio dos anos 70, sempre esteve vinculado ao desejo de mudança social. A proposição em torno da produção de um veículo comunitário sempre esteve ancorada no projeto de produção de mensagens mais inclusivas, menos estigmatizantes e sob as quais se pudesse ter alguma forma de controle. Por esta razão, é impossível se pensar na existência de um veículo comunitário sem que este projeto esteja relacionado a diversos outros.

Com bastante freqüência, um veículo, seja uma emissora de rádio, uma tevê ou mesmo um jornal, pretende que sua fala esteja o mais próxima possível do público a quem se dirige. Na verdade, o público é quem mais importa para um veículo desta natureza. O público é o alvo, o motivo e a razão da existência de um veículo comunitário, e a sua durabilidade está em total sintonia com o tempo de sua necessidade. Isto explica porque muitas vezes os veículos deixam de existir depois de algum tempo –– é que a razão de sua permanência também se conclui.

No Brasil, tem sido, nas últimas décadas, muito ambígua a forma de relacionamento do governo federal com os veículos comunitários, em especial com as emissoras de rádio. Isto porque, se por um lado a perseguição nunca se esmoreceu, por outro alguns ministérios, principalmente os da saúde e da educação, ao fazer suas campanhas utilizam de maneira maciça e freqüente estes veículos. A utilização destes veículos por parte do governo em períodos de campanhas de saúde ou educativas tem

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uma razão bastante clara, porque apesar da política persecutória, o governo não deixa de reconhecer o que é obvio para todos: os veículos de comunicação comunitária são os que reconhecidamente falam mais próximo às comunidades.

O fenômeno comunitário

Diante deste quadro de contradições, uma pergunta parece fazer sentido: afinal o que é mesmo um veículo de comunicação comunitária? Qual o seu papel na sociedade atual? Faz-se importante este questionamento, uma vez que, em meio a um ambiente de densificação da presença da mídia baseada em tecnologia avançada, é necessário justificar socialmente a existência de veículos cuja produção se mostra bastante singela no sentido das técnicas de produção.

Conceitualmente, a produção comunitária parte de um pressuposto político, seja ele um movimento com contornos marcados pela ecologia, seja com viés educacional, de resgate da memória de uma determinada população, seja cultural, enfim o imperativo de produção de um veículo parte de um conjunto de demandas sociais, muitas das quais em já em processo de atendimento. Neste sentido, pode-se conceber que o veículo, qualquer que seja a sua natureza, faz parte de uma política de comunicação comunitária, ainda que esta não esteja formalmente explicitada.

Consolida-se aos pouco entre os ativistas da comunidade o consenso no sentido de que a produção de discursos, a criação de narrativas e montagem de mensagens funcionais engendra um lugar político. Tal é a postura que responde pela sua criação, inserida na compreensão de que a produção midiática, ainda que de qualidade técnica infinitamente superior, não é representativa de todos os segmentos sociais. Ou ainda que a produção da mídia coteja apenas uma forma, uma maneira de percepção específica do real e não a sua totalidade. Desta maneira, pode-se inferir que a presença social dos veículos de comunicação comunitária atesta o reconhecimento coletivo de uma insatisfação.

A insatisfação diz respeito à geração de mensagens que possam efetivamente intervir no quotidiano das populações. Desta maneira, a informação comunitária é balizada a curto prazo pela geração de material informativo debruçado sobre aspectos muito próximos da vida quotidiana das pessoas. Como projeto a longo prazo, os veículos dispõem-se a intervir formativamente, possibilitando um novo olhar sobre a

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realidade daqueles que representa.

Estas são, em linhas muito gerais, as razões que norteiam a criação de um veículo de comunicação comunitária. O que norteia a repressão? Em princípio, em países com legislação muito rígida no que tange ao sistema de concessões para a radiodifusão, qualquer produção não reconhecida legalmente, como no caso do Brasil, transforma em criminosos os produtores desses veículos. Este tem sido o quadro delituoso infligido a diversas pessoas há mais de quatro décadas no Brasil, sem que tenha havido, até hoje, qualquer sinal efetivo de suspensão ou alteração desta postura. Como já assinalamos, geralmente a emissora é lacrada, os equipamentos e materiais são apreendidos, os produtores presos e liberados logo após o pagamento de fiança, sem deixar, contudo, de responder a processo.

Comunidade gerativa

A atuação em veículos comunitários pode ser compreendida como uma forma de funcionamento de uma “comunidade gerativa”, na medida em que se atua em consonância com estrutura comunitária em oposição à societária, onde as relações são prioritariamente contratuais e menos marcadas por vínculos, como os que definem os laços comunitários. Por comunidade gerativa, pretende-se designar o conjunto de ações (norteadas pelo propósito do bem comum) passíveis de serem executadas por um grupo e/ou conjunto de cidadãos.

A proposição parte da evidência de que o horizonte negativista que caracteriza a sociedade contemporânea –– a falência da “política de projetos”, a descentralização do poder, a forte tônica individualista e cosmopolita –– leva à busca de alternativas. E, dentre elas, a da atuação de uma política gerativa, ou seja a ênfase nas ações práticas do quotidiano e da localidade. Isto porque o modelo neoliberal produziu um Estado mínimo, praticamente incapaz de atuar no que até então se entendia como âmbito de suas próprias e intransferíveis atuações, como por exemplo as da saúde, educação, habitação, segurança, etc.

Tal perspectiva, entretanto, está longe de definir-se por localista –– de sentido exclusivista e ultra-nacionalista –– mesmo porque se considera necessária a atuação no ambiente do multiculturalismo e da velocidade informacional, que define a atualidade. Por esta razão, sua implementação envolve também uma forma específica

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de atuação nos meios de comunicação – dos tradicionais aos novíssimos ––, bem como uma reformulação do modelo de produção e formação profissional vigentes. É importante, neste contexto, o entendimento de que não se trata de uma panacéia. Fundamental mesmo é procurar compreender, de uma maneira bastante ampla e através de uma vasta gama de disciplinas, que o caráter do Estado mudou inexoravelmente.

A comunidade gerativa propõe-se a agir em resposta ao atomismo social e à razão instrumental que define a política centrada no mercado e no predomínio de um Estado gerencial e burocrático. Trata-se, portanto de uma reinterpretação da conceituação do sociólogo alemão Ferdinand Tönnies, resgatando facetas como a vinculação social e a preocupação territorial –– que engendram a preocupação com o patrimônio cultural. Estão ainda presentes nessa proposta aspectos próprios da sociabilidade que parecem ter perdido o sentido na nova era, mas que passam a ser o enfoque central de ensaístas, pensadores e pesquisadores da atualidade ––como cooperação, solidariedade, tolerância, fraternidade, docilidade, amizade, cooperação, generosidade e caridade.

A discussão em torno de alternativas para o ambiente midiático traz um debate cada vez mais atual, na medida em que se leva em conta o argumento do bios

midiático ou bios virtual como expressões adequadas para o novo tipo de forma de

vida (bios, na terminologia aristotélica) caracterizado por uma realidade imaginarizada, a tecnocultura, feita de fluxos de imagens e dígitos, que reinterpretam continuamente com novos suportes tecnológicos as representações tradicionais do real. Constituída por mercado e meios de comunicação, a tecnocultura implica uma transformação das formas tradicionais de sociabilização, além de uma nova tecnologia perceptiva e mental.

Implica, portanto, um novo tipo de relacionamento do individuo com referências concretas ou com o que se tem convencionado designar como verdade, ou seja, uma outra condição antropológica. Trata-se geralmente de um imaginário controlado e sistemático, sem potência imaginativa ou metafórica, mas com uma notável capacidade ilocutória (portanto, um imaginário adaptável à produção), que não deixa de evocar a dinâmica dos espelhamentos elementares ou primais. O

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elementarismo fundador da máquina-espelho reencontra-se, reforçado, no imaginário administrado pelas máquinas eletronicamente inteligentes.

Emerge daí um novo tipo de controle, que incide sobre os costumes, e sobre a apropriação da informação coletiva. Se antes o Estado totalitário pretendia enraizar-se na vida da nação, reunificando (contra o liberalismo) corpo e espírito, agora é a mídia, esse forte dispositivo cinemático, que se enraíza culturalmente na vida social, por meio de uma forma simulativa ou espectral de vida (o bios), mobilizando os corpos da cidadania, instituindo um imaginário que se confunde com a realidade da vida nua, natural, de modo a constituir efetivamente uma nova esfera existencial plenamente afinada com o capital. Nessa operação, reciclam-se num mundo especializado do estético, o bios, todas as velhas e gastas imagens, guardadas nos diferentes arquivos óticos da civilização ocidental.

Do ponto de vista da mídia tradicional — televisão e entretenimento, basicamente —, o poder da tecnocultura é homólogo (e a homologia não se dá por acaso, passa pelo vetor globalizante do chamado “turbocapitalismo” e do mercado) à hegemonia norte-americana no Ocidente, que reside em sua capacidade de formar a agenda política e noticiosa internacional, de produzir em seus laboratórios e indústrias a maior parte dos objetos da economia midiática e de atrair as consciências para uma forma de vida sempre modernizadora, por vias do liberalismo democrático e do consumo.

Na verdade, a lógica dos processos de mídia associa-se, desde fins do século dezenove, à dinâmica da vida norte-americana, assim definida pelo presidente Calvin Coolidge: “O negócio dos Estados Unidos são os negócios”. Mas sob o feitio neoliberal assumido pela globalização no final do milênio, desde quando começou a extraordinária expansão da economia dos Estados Unidos, exacerbou-se a dimensão imperial (em detrimento da dimensão republicana), do poder desse país sobre o mundo, sobrecarregando o agendamento midiático com as molduras neoliberais da homogeneização. Por mais despolitizado que pretenda parecer, o bios midiático implica de fato uma refiguração do mundo pela ideologia norte-americana (portanto, uma espécie de narrativa política), caucionada pelo fascínio da tecnologia e do

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mercado. Nele estão presentes as marcas essenciais de uma “universalidade” americana.

Agenda não significa, porém, doutrinação ou inculcação de idéias em consciências dispostas como tabula rasa. Induz às vezes a esta crença o tipo de crítica dirigido à mídia por militantes políticos ou então autores como Noam Chomsky, quando a caracterizam como “indústria de manipulação das consciências”. Embora seja ponderável o diagnóstico de que a mídia restringe, ao invés de ampliar, a liberdade de expressão, esses autores deixam passar despercebida a dificuldade da categoria “manipulação”, que implica pura linearidade ou instrumentalidade absoluta do medium e a hegemonia de uma consciência sobre a outra.

Na realidade, porém, inexiste esse tipo de linearidade, e a própria mídia, especialmente em sua nova configuração de plena realidade virtual, já é uma nova forma de consciência coletiva, com um modo específico de produzir efeitos. Nas fissuras de seu relacionamento com o real-histórico, trava-se a luta pelo domínio das representações ou pela produção de sentido, onde tem seu lugar a comunicação comunitária. A partir dela, pequenas e precárias rádios, jornais e tevês constituem uma forma de ação política esperançosa frente a um status quo hegemonicamente contábil e financeiro.

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*professores da Escola de Comunicação da Universidade Federal do

Rio de Janeiro e autores do livro `o Império do Grotesco`, editora Mauad,

2002.

Referências

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