Mensuração e avaliação de impacto social, econômico, cultural e ambiental da pesquisa

(1)

MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTO

SOCIAL, ECONÔMICO, CULTURAL E AMBIENTAL

DA PESQUISA

Fundação Getúlio Vargas

MARCO ANTONIO ZAGO

Presidente

FAPESP

(2)

Avaliação:

Impacto, prestar contas, gestão

Let’s measure

something!

Doesn’t matter!

Measure

(3)

Dispêndios de São Paulo com Pesquisa e

Desenvolvimento em 2018

58,9% 9,4% 9,4% 22,2% 4,6%

(4)

“When a measure becomes a target, it ceases to be a

good

measure”

Marilyn Strathern

When a feature is picked as an indicator of the economy,

then it inexorably ceases to function as that indicator

because people start to game it.

(5)

IF YOU EVALUATE PEOPLE ON

NUMBER

OF NAILS MADE,

THEN YOU MIGHT GET

TOUSANDS OF TINNY NAILS

(6)

IF YOU EVALUATE PEOPLE ON

NUMBER

OF NAILS MADE,

THEN YOU MIGHT GET

TOUSANDS OF TINNY NAILS

IF YOU EVALUATE PEOPLE ON

WEIGH

OF NAILS MADE,

THEN YOU MIGHT GET

A FEW GIANT NAILS

(7)

Mario Biagioli

University of California, Davies

(8)

The Australian Research Council

IMPACT

1. Effect beyond university and academic world

2. Change of behavior, concepts and practice

3. Means to measure and demonstrate change

The demonstrable contribution that research makes to the

economy, society, culture, national security, public policy or

services, health, the environment, or quality of life, beyond

contributions to academia.

(9)

ACADEMIC IMPACT

Contributions to society or economy that benefit individuals, a region or

organization, promoting better quality of life, health, education, reduction of

inequalities, creation of jobs, new forms of leisure, and others.

Long-term impact in the population

Change of understanding, and scientific, methodologic, theoretical and aplied

progress, in different knowledge domains.

Advancement of Knowledge and abilities

SOCIETAL AND ECONOMIC IMPACT

(10)

(11)

Societal and Economic Impact as Funding Criteria

Access and Demonstrate Impact of Research ex-post

(12)

FAPESP: Fomento à Pesquisa

FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Bolsas no país e no exterior: IC, Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado

PESQUISA PARA O AVANÇO DO CONHECIMENTO

Apoio à pesquisa acadêmica, em curto e longo prazo

PESQUISA PARA INOVAÇÃO

PIPE, Centros de Engenharia, PITE, Apoio à Propriedade Intelectual

PESQUISA EM TEMAS ESTRATÉGICOS

Biota, Bioenergia, Mudanças Climáticas, Data Science, Políticas Públicas, Modernização dos Institutos

APOIO À INFRAESTRUTURA

Equipamentos multiusuários, livros, reparo de equipamentos, reserva técnica institucional, acesso à rede internet acadêmica

DIFUSÃO DO CONHECIMENTO

Revista Pesquisa FAPESP, Indicadores de C&T, congressos, simpósios, séries de TV

(13)

Dispêndios da FAPESP em 2018

A FAPESP gasta apenas 5% com administração

C. Exatas, da Terra e Engenharia

R$ 400.977.777 Ciências da Vida R$ 571.025.132 Interdisciplinar R$ 132.507.790 C. Humanas e Sociais R$ 112.239.781 33% 11% 9% 47%

Por estratégia de fomento

Por grande área do conhecimento

A FAPESP desembolsou

R$ 1,22 bilhão

no fomento aos

24.720

projetos de pesquisa vigentes

(14)

Pesquisa para a Inovação

PROGRAMA DESEMBOLSO PIPE 88,9 milhões CPE/A 12,0 milhões PITE 10,1 milhões PAPI 0,45 milhões TOTAL 113,5 milhões PIPE Em 21 anos foram apoiados 2.234 projetos. Em 2018 foram R$ 88,9 milhões para 1.445 pesquisas.

Em 2018 a FAPESP desembolsou

R$ 12 milhões

no financiamento de

10

Centros de Pesquisa

em Engenharia em parceria com

5

empresas e instituições acadêmicas.

Desembolso com Parcerias

em Empresas em 2018

1.368 pequenas empresas

de 139 municípios de São Paulo já tiveram projetos apoiados pelo Programa

(15)

PIPE: Transformando conhecimento em

produto ou serviço

Em 2018,

1.455 pesquisas

receberam

R$ 88,9

milhões

PROGRAMA DE PESQUISA

INOVADORA EM EMPRESAS

O Programa Pesquisa Inovadora em Pequenas Empresas (PIPE) apoia empreendedores que querem

transformar conhecimento

em novos

produtos

ou

serviços

.

São apoiadas startups e empresas com até

250

empregados.

(16)

Pequenas empresas tecnológicas,

empreendedores

Número médio de empregados:

8,5

26%

das empresas criadas após a aprovação do projeto

19%

das empresas são spin-off, a maioria delas derivadas de universidades

Metade do total de empresas estava incubada por ocasião da pesquisa

70%

dos pesquisadores responsáveis pelos

189 projetos são pós-doutores

ou doutores

CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS

APOIADAS PELO PIPE

(17)

Geografia da Inovação

Distribuição das empresas apoiadas pelo PIPE

As 15 cidades com o maior número de empresas apoiadas

1.368 empresas

139 municípios

2.234 projetos

(18)

Avaliações do PIPE

Para cada

R$ 1,00

investido (FAPESP + contrapartida)

R$ 6,00

em imposto DOIS PERÍODOS DE AVALIAÇÃO

2007–2008: 214 projetos, 185 empresas

Inovação:

111

inovações, 59 delas novidade para o país e 17 novidade em âmbito global. Taxa de mortalidade:

8%

(muito abaixo dos 70% apontados na época pelo Sebrae)

2017–em curso: 189 projetos, 180 empresas

Inovação:

80%

dos projetos apoiados se converteram em inovação

Patentes:

483

registros de patentes, marcas ou cultivares, dessas

201 no exterior

(19)

PIPE aumenta o número de empregos de alta qualificação

Impacto no número de empregos

• + 40% no total de empregos

• + 30% em contratos diretos

• + 60% empregados com educação superior • + 90% de pessoal com pós-graduação

Número de empregados

Antes do PIPE: 8,5 Depois do PIPE: 11,1

No _{MÉDIO DE EMPREGADOS POR EMPRESA}

Empregados dedicados à P&D

• Antes: 1,8

(20)

“Amarelinho”, Xyllela fastidiosa (Década de 2000)

A ciência “básica” demora para dar resultados práticos

(21)

São Paulo é o maior produtor de frutas do Brasil

e o maior exportador de suco de laranja do mundo

Caiu de 42,6% para 1,3%

2000 1998

(22)

A FAPESP e o setor agropecuário

AGRONEGÓCIO NO PAÍS 2018 Faturamento Bruto dentro da Propriedade R$ 570 bilhões (

20%

da economia do país)

R$ 383

bi Agricultura

R$ 186

bi Pecuária 1º M. Grosso R$ 82 bilhões 2º S. Paulo R$ 70 bilhões 3º Paraná R$ 69 bilhões PIB 2018 Brasil R$ 6,8 bi S. Paulo R$ 2,2 bi

(32%)

AGRONEGÓCIO EM S. PAULO 13% do PIB paulista

15% dos empregos do Estado Ramo agrícola 82%

(23)

R$ 3,4 bilhões em 30 anos

TIPO DE FINANCIAMENTO TOTAL

EM R$ BILHÃO (base 2013)

PARTICIPAÇÃO NO TOTAL INVESTIDO

NA ÁREA DE AGRICULTURA EM TODOS OS SETORES AUXÍLIOS REGULARES 1,4 41% 13% BOLSAS REGULARES 1,3 37% 27% PROGRAMAS ESPECIAIS 0,4 11% 7% INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 0,3 10% 17% TOTAL GERAL 3,4 100% 15%

VALOR REAL DOS INVESTIMENTOS DA FAPESP NA ÁREA DE AGRICULTURA EM 32 ANOS (1981-2013)

(24)

Impacto dos Investimentos em Pesquisa e

Educação

MODELO INSTITUIÇÕES INVESTIMENTOS ANUAIS RETORNO PARA

CADA R$ INVESTIDO

1 GASTOS EM CAPITAL HUMANO R$ 1.135 12

2 PESQUISA APTA+EMBRAPA R$ 316 20

EXTENSÃO R$ 302 11

FAPESP R$ 100 27

ED. SUPERIOR: USP, UNESP, UNICAMP R$ 415 30

3 APTA R$ 215 29

EXTENSÃO R$ 302 11

FAPESP R$ 100 23

EDUCAÇÃO SUPERIOR R$ 415 35

ESTIMATIVA DE RETORNO 1981-2013

(25)

As mudanças da agropecuária paulista

1994-2014 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

3,28%

AO ANO

“Utilizando a mesma quantidade de insumos que usava nos anos anteriores, o setor agropecuário paulista passou a produzir muito mais em razão de fatores como investimentos em